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TODOS OS ESTADOS - OPERAÇÃO INTERESTADUAL - Venda de bem

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08/12/2016 TODOS OS ESTADOS ­ OPERAÇÃO INTERESTADUAL ­ Venda de bem
http://www.coad.com.br/busca/detalhe_31/225536/Orientacao 1/5
Informativo 3 ­ Página 0 ­ Ano 2016
ORIENTAÇÃO
OPERAÇÃO INTERESTADUAL – Venda a Consumidor Final
Conheça as novas regras para cálculo do ICMS nas vendas interestaduais para consumidor final
Está em vigor desde 1­1­2016 a nova  regra para cálculo do  ICMS nas vendas  interestaduais destinadas a
consumidor  final  não  contribuinte  do  imposto,  com  o  objetivo  de  dividir  o  produto  da  arrecadação  entre  o
Estado  onde  se  localiza  o  remetente  e  o  Estado  de  localização  do  destinatário  da mercadoria,  conforme
estabelece a  Emenda Constitucional 87/2015.
A  regra  vigente  até  31­12­2015,  determinava  a  aplicação  da  alíquota  do  ICMS  prevista  para  a  operação
interna  do  Estado  de  localização  do  remetente  da  mercadoria,  que  ficava  com  todo  o  ICMS  devido  na
operação.
SIMULADOR DE CÁLCULO ELABORADO PELA EQUIPE COAD 
1. INTRODUÇÃO
Os novos procedimentos para cálculo do ICMS devido nas vendas interestaduais destinadas a consumidor
final  não  contribuinte  do  imposto,  inclusive  àquelas  realizadas  de  forma  não  presencial  (internet,
telemarketing ou showroom), estabelecem o seguinte:
– a aplicação das alíquotas  interestaduais  (4%, 7% ou 12%) para apuração do  ICMS atribuído ao Estado
rementente;
– aplicação da alíquota do ICMS interna do Estado de destino da mercadoria, para apuração da parcela do
ICMS correspondente a diferença entre a alíquota  interna e a alíquota  interestadual, que será atribuído ao
Estado de destino da mercadoria.
1.1. RATEIO DA DIFERENÇA ENTRE A ALÍQUOTA INTERNA E A INTERESTADUAL
Até  2018,  parte  do  valor  correspondente  à  diferença  entre  a  alíquota  interna  e  a  interestadual  ainda  será
destinada ao Estado de localização do remetente da mercadoria, conforme analisado no subitem 2.3. deste
Comentário.
1.2. RESPONSABILIDADE DE APURAÇÃO E RECOLHIMENTO
Caberá  ao  remetente  da  mercadoria  a  responsabilidade  de  apurar  e  adotar  os  procedimentos  para
recolhimento do ICMS, inclusive o devido ao Estado de destino da mercadoria.
2. APLICAÇÃO DOS NOVOS PROCEDIMENTOS
Pelo que determina a Emenda Constitucional 87/2015, a partir de 1­1­2016 o ICMS incidente nas operações
e  prestações  interestaduais  destinadas  a  não  contribuintes  do  ICMS  levará  em  consideração  tanto  a
legislação do Estado do vendedor/prestador quanto à legislação do Estado do comprador da mercadoria ou
contratante do serviço.
2.1. VENDEDOR DA MERCADORIA 
Os vendedores precisarão conhecer a tributação do seu produto também no Estado do destinatário, pois é a
alíquota interna do Estado de destino que determinará o valor do ICMS a ser recolhido pelo vendedor.
Importante ressaltar que este TOTAL é que será dividido entre o Estado de remessa e o de destino.
Para  realizar  corretamente  este  cálculo  é  necessário  que  os  realizadores  de  operações/prestações
destinadas a não contribuintes analisem a legislação de cada Estado destinatário.
2.1.1. Alíquotas Internas do ICMS
É primordial para o correto cálculo do  ICMS nas vendas  interestaduais destinadas a consumidor  final não
contribuinte do imposto o conhecimento das alíquotas internas dos Estados de destino da mercadoria. 
Para facilitar a aplicação das novas regras, elaboramos uma tabela com as alíquotas do ICMS vigentes em
todas as Unidades da Federação.
 
Veja na seção ICMS/ISS/IPI do menu superior do Portal COAD a relação das alíquotas de ICMS de todas
as Unidades da Federação.
2.1.2. Fundo Estadual de Combate à Pobreza
Diversos Estados possuem em suas legislações um adicional de até 2% na alíquota do ICMS aplicável em
determinadas  operações  e  prestações,  conforme  previsto  no  §  1º  do  artigo  82  do  Ato  das  Disposições
Constitucionais  Transitórias  da  Constituição  Federal  de  1988,  destinado  ao  financiamento  dos  fundos
estaduais e distrital de combate à pobreza.
É  importantíssimo  observar  que  o  acréscimo  para  o  Fundo  Estadual  de  Combate  à  Pobreza,  deve  ser
.
.
.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc87.htm
http://www.coad.com.br/tabelas_praticas
http://www.coad.com.br/tabelas_praticas
http://www.coad.com.br/tributario-contabil
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É  importantíssimo  observar  que  o  acréscimo  para  o  Fundo  Estadual  de  Combate  à  Pobreza,  deve  ser
totalmente recolhido para o Estado de destino, ou seja, na hora da partilha este percentual não será dividido
com o Estado remetente.
Veja na seção  ICMS/ISS/IPI do menu superior do Portal COAD a  relação das mercadorias que  incidem o
adicional, de acordo com as Unidades da Federação de destino.
2.2. SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL
A  exigência  de  pagamento  e  cálculo  da  diferença  relacionada  à  prestação  de  serviço  de  transporte
interestadual  destinado  a  não  contribuinte  somente  ocorrerá  se  for  um  transporte  FOB,  ou  seja,  o
contratante/tomador do serviço é o destinatário da mercadoria e não é contribuinte do ICMS.
2.3. RATEIO DA DIFERENÇA ENTRE A ALÍQUOTA INTERNA E A INTERESTADUAL
A mudança da tributação do ICMS das operações/prestações interestaduais destinadas a não contribuintes
terá uma regra de transição que vai vigorar até 2018.
– No período de 2016 a 2018, o Estado do remetente da mercadoria ou do prestador do serviço, que até 31­
12­2015  ficava  com  todo  o  ICMS,  ficará  com  parcela  relativa  à  aplicação  da  alíquota  interestadual  entre
contribuintes (4%, 7% ou 12%) e ainda com parte da diferença entre estas alíquotas e a alíquota interna que
o estado de destino fixar para o produto;
– No mesmo período, o Estado de  localização do comprador da mercadoria ou do contratante do serviço,
que  até  31­12­2015  não  ficava  com  nenhuma  receita  desta  operação  passara  a  receber  o  ICMS  que
corresponder  a  uma  parte  da  diferença  entre  a  alíquota  interna  que  o  estado  do  comprador  fixar  para  o
produto  e  a  alíquota  interestadual  fixada  para  operações  ou  prestações  entre  contribuintes  (4%,  7%  ou
12%), observado o quadro de que trata o subitem 2.5. deste Comentário.
2.4. REGRA DEFINITIVA A PARTIR DE 2019
A partir de 2019 a partilha do ICMS será feita da seguinte forma: 
O Estado vendedor ficará apenas com o ICMS que corresponder à alíquota interestadual entre contribuintes
(4%,  7% ou  12%)  e  o Estado  do Comprador  ficará  com  todo  o  ICMS que  corresponder  à  diferença  entre
alíquota  interna  que  o  estado  comprador  fixar  para  o  produto  e  as  alíquotas  interestaduais  entre
contribuintes (4%, 7% ou 12%).
2.5. TABELA DE PARTILHA DO ICMS ENTRE OS ESTADOS
ANO ESTADO DE LOCALIZAÇÃO DO
VENDEDOR/PRESTADOR
ESTADO DO
COMPRADOR/CONTRATANTE
2016
Fica com o ICMS
das alíquotas
interestaduais de
4%, 7% ou 12%
Fica com 60% da diferença
entre a alíquota interna do
comprador e as alíquotas
interestaduais de 4%, 7% ou
12%
Fica com 40% da diferença entre a
alíquota interna do comprador e as
alíquotas interestaduais de 4%, 7%
ou 12%
2017
Fica com o ICMS
das alíquotas
interestaduais de
4%, 7% ou 12%
Fica com 40% da diferença
entre a alíquota interna do
comprador e as alíquotas
interestaduais de 4%, 7% ou
12%
Fica com 60% da diferença entre a
alíquota interna do comprador e as
alíquotas interestaduais de 4%, 7%
ou 12%
2018
Fica com o ICMS
das alíquotas
interestaduais de
4%, 7% ou 12%
Fica com 20% da diferença
entre a alíquota interna do
comprador e as alíquotas
interestaduais de 4%, 7% ou
12%
Fica com 80% da diferença entre a
alíquota interna do comprador e as
alíquotas interestaduais de 4%, 7%
ou 12%
08/12/2016 TODOS OS ESTADOS ­ OPERAÇÃO INTERESTADUAL ­ Venda de bem
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2019
Ficará apenas com o ICMS das alíquotas
interestaduais de 4%,7% ou 12%
Fica com 100% da diferença entre a
alíquota interna do comprador e as
alíquotas interestaduais de 4%, 7%
ou 12%
2.6. EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL – DISPENSA DE RECOLHIMENTO DA DIFERENÇA
Quando o remetente da mercadoria ou prestador do serviço  for optante pelo Simples Nacional este deverá
calcular o ICMS próprio no PGDAS e recolhe no DAS, para o Estado remetente, com as regras do Simples
Nacional, incidente sobre sua receita.
De  acordo  com  a  cláusula  nona  do  Convênio  ICMS  93/2015,  a  partir  de  2016  os  optantes  pelo  Simples
Nacional deveriam  recolher  fora do DAS para o Estado de destino apenas a parte da diferença cabível na
divisão,  o  que  representaria  um  aumento  da  carga  tributária  para  as  empresas  enquadradas  no  Simples
Nacional.
No entanto, de acordo com a Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.464/2016, o Supremo Tribunal Federal
suspendeu a  aplicação  das  novas  regras  de  partilha  do  ICMS nas  operações  e  prestações  interestaduais
destinadas  a  consumidor  final  não  contribuinte  do  imposto,  quando  realizadas  por  optantes  pelo  Simples
Nacional.
De acordo com a decisão, os optantes pelo Simples Nacional são dispensados de calcular e recolher a
parte do ICMS destinada ao Estado de sua localização quanto a parte destinada ao Estado de destino
da mercadoria, a partir de 18­2­2016 até o julgamento final da ação.
2.7. BASE DE CÁLCULO
A base se cálculo para apuração do ICMS devido nas operações e prestações interestaduais destinadas a
consumidor não contribuinte do imposto é a mesma, tanto para a aplicação da alíquota interestadual quanto
para  apuração  da  diferença  entre  a  alíquota  interna  do  Estado  de  destino  e  a  alíquota  interestadual,  e
corresponde ao valor da operação ou o preço do serviço, considerando ainda o valor correspondente a:
a) seguros,  juros e demais  importâncias pagas,  recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos
sob condição;
b) b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado
em separado.
2.7.1. Benefícios Fiscais
Os  benefícios  fiscais  da  redução  da  base  de  cálculo  ou  de  isenção  do  ICMS,  autorizados  por  meio  de
convênios ICMS celebrados até a dezembro/2015 e implementados nas respectivas unidades federadas de
origem ou de destino, serão considerados no cálculo do valor do ICMS devido, correspondente à diferença
entre  a  alíquota  interestadual  e  a  alíquota  interna  da  unidade  federada  de  destino  da  localização  do
consumidor final não contribuinte do ICMS.
No  cálculo  do  valor  do  ICMS  correspondente  à  diferença  entre  as  alíquotas  interestadual  e  interna  será
considerado o benefício fiscal de redução da base de cálculo de ICMS ou de isenção de ICMS concedido na
operação  ou  prestação  interna,  sem  prejuízo  da  aplicação  da  alíquota  interna  prevista  na  legislação  da
unidade federada de destino.
É  devido  à  unidade  federada  de  destino  o  ICMS  correspondente  à  diferença  entre  a  alíquota  interna  da
unidade federada de destino e a alíquota  interestadual estabelecida pelo Senado Federal para a respectiva
operação  ou  prestação,  ainda  que  a  unidade  federada  de  origem  tenha  concedido  redução  da  base  de
cálculo do imposto ou isenção na operação interestadual.
2.7.2. Fórmulas para Cálculo do Imposto
O  ICMS devido às unidades  federadas de origem e destino deverão ser calculados por meio da aplicação
das seguintes fórmulas:
ICMS origem = BC x ALQ inter
ICMS destino = (BC x ALQ intra) ­ ICMS origem
Onde:
BC = base de cálculo do imposto;
ALQ inter = alíquota interestadual aplicável à operação ou prestação;
ALQ intra = alíquota interna aplicável à operação ou prestação no Estado de destino.
Separação do Fundo Estadual de Combate à Pobreza
No cálculo do imposto devido à unidade federada de destino, o remetente deve calcular, separadamente, o
imposto  correspondente  ao  diferencial  de  alíquotas,  por  meio  da  aplicação  sobre  a  respectiva  base  de
cálculo de percentual correspondente:
a) à alíquota interna da unidade federada de destino sem considerar o adicional de até 2%;
b) ao adicional de até 2%.
2.8. EXEMPLO PRÁTICO PARA 2016
Venda realizada por contribuinte não optante pelo Simples Nacional localizado em São Paulo com destino a
consumidor final não contribuinte do imposto localizado no Estado do Rio de Janeiro, de mercadoria no valor
de R$ 10.000,00, com alíquota de 12% nas operações interestaduais, alíquota interna no RJ de 18%, com a
incidência do adicional do Fundo de Combate a Pobreza de 1%.
Aplicação das fórmulas previstas no subitem 2.7.2:
http://www.coad.com.br/busca/detalhe_31/226467/Atos_Legais
08/12/2016 TODOS OS ESTADOS ­ OPERAÇÃO INTERESTADUAL ­ Venda de bem
http://www.coad.com.br/busca/detalhe_31/225536/Orientacao 4/5
ICMS origem = R$ 10.000,000 x 12% = R$ 1.200,00
ICMS destino = (R$ 10.000,00 x 18%) – R$ 1.200,00 = R$ 600,00
Fundo Estadual de Combate à Pobreza do Estado de destino:
R$ 10.000,00 x 1% = R$ 100,00.
Total do ICMS incidente na operação: R$ 1.900,00 (19% de carga tributária).
Recolhimento das parcelas apuradas:
ICMS  Origem,  no  valor  de  R$  1.200,00  será  devido  integralmente  para  SP,  junto  com  o  ICMS  apurado
mensalmente;
ICMS destino, no valor de R$ 600,00 será partilhado da seguinte forma:
– R$ 360,00 para São Paulo (60% para o Estado de origem); 
– R$ 240,00 para o Rio de Janeiro (40% para o Estado de destino).
Fundo Estadual de Combate à Pobreza no valor de R$ 100,00 será recolhido para o RJ.
Registro das Informações:
Cabe  esclarecer  que  as  citadas  operações  devem  ser  acobertadas  por  Nota  Fiscal  Eletrônica,  e  que  no
campo  Destaque  do  ICMS  do  Danfe,  o  imposto  a  ser  destacado  será  o  calculado  com  a  aplicação  da
alíquota interestadual de 12%, ou seja, R$, 1.200,00, devendo os valores destinados ao Estado de destino,
parcela do  rateio do  ICMS e o Fundo (R$ 240,00 + R$ 100,00), serem  informados no campo “Informações
Complementares”.
Outras informações serão abordadas nos itens que tratam sobre o cumprimento de obrigações acessórias.
 
3. APURAÇÃO, ESCRITURAÇÃO E RECOLHIMENTO 
O  ICMS  devido  ao  estado  remetente  e  o  devido  ao  estado  destinatário  serão  objeto  de  recolhimentos  e
apurações separadas: 
Para  o  “ICMS  origem”,  será  permitido  o  aproveitamento  de  créditos,  pois  essa  parcela  fará  parte  da
apuração mensal do imposto.
Para o  “ICMS destino”,  considerando unicamente o  valor  da diferença devida para o  estado de destino,  o
qual, como regra geral, não terá nenhum valor a ser abatido, pois não cabe aproveitamento de crédito para o
seu  cálculo,  tanto  na  parcela  que  cabe  ao Estado  de Origem,  quanto  na  parcela  que  cabe  ao Estado  de
destino.
4. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Nos  subitens  a  seguir  abordaremos  os  procedimentos  para  cumprimento  das  obrigações  acessórias
relacionadas às vendas interestaduais para consumidor final não contribuinte do imposto.
4.1. SPED FISCAL
O  Sped  Fiscal  sofreu  alterações  estabelecidas  pelo  Ato  Cotepe/ICMS  44,  de  19­10­2015,  onde  foram
criados  diversos  novos  registros  unicamente  para    controle  do  ICMS  a  ser  recolhido  para  o  estado  de
destino. 
Dentre as modificações, foram criados os seguintes registros:
–  C101  –  Informação  complementar  dos  documentos  fiscais  quando  das  operações  interestaduais
destinadas a consumidor final não contribuinte ­ EC 87/15;
–  D101  ­    Informação  complementar  dos  documentos  fiscais  quando  das  prestações      interestaduais
destinadas  a   consumidor final não contribuinte ­ EC 87/15;
– E300 ­ Período de Apuração do ICMS Diferencial de Alíquota – UF Origem/Destino EC 87/15;
– E310 ­ Apuração do ICMS Diferencial de Alíquota – UF Origem/Destino EC 87/15;
– E311 ­ Ajuste/Benefício/Incentivo da Apuração do ICMS Diferencial de Alíquota – UF Origem/Destino EC
87/15;
–  E312  ­  Informações  Adicionais  dos  Ajustes  da  Apuraçãodo  ICMS  Diferencial  de  Alíquota  –  UF
Origem/Destino EC 87/15;
–  E313  ­  Informações  Adicionais  da  Apuração  do  ICMS Diferencial  de  Alíquota  – UF Origem/Destino  EC
87/15 Identificação dos Documentos Fiscais;
– E316  ­ Obrigações  do  ICMS  recolhido  ou  a  recolher  – Diferencial  de Alíquota  – UF Origem/Destino EC
87/15.
4.2. CÓDIGOS PARA RECOLHIMENTO POR GNRE
Nos  pagamentos  através  de GNRE  nas  situações  descritas  neste  trabalho  foram  criados  novos  códigos,
relacionados a seguir:
– 10010­2 ­ ICMS Consumidor Final não contribuinte outra UF por Operação;
– 10011­0 ­ ICMS Consumidor Final não contribuinte outra UF por Apuração;
– 10012­9 ­  Fundo Estadual de Combate à Pobreza por Operação;
– 10013­7 ­ Fundo Estadual de Combate à Pobreza por Apuração.  
4.3. DECLARAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA E ANTECIPAÇÃO –
DESTDA
A partir de 2016 os contribuintes optantes pelo Simples Nacional deverão utilizar a DESTDA para declarar,
mensalmente:
– o ICMS retido como Substituto Tributário (operações antecedentes, concomitantes e subsequentes); 
–  o  ICMS  devido  em  operações  com  bens  ou  mercadorias  sujeitas  ao  regime  de  antecipação  do
recolhimento do imposto, nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal; 
–  o  ICMS  devido  em  aquisições  em  outros  Estados  e  no  Distrito  Federal  de  bens  ou  mercadorias,  não
sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e
a interestadual; 
08/12/2016 TODOS OS ESTADOS ­ OPERAÇÃO INTERESTADUAL ­ Venda de bem
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– o  ICMS devido nas operações e prestações  interestaduais que destinem bens e  serviços a  consumidor
final não contribuinte do imposto.
Atenção!!! Em virtude da Medida Cautelar, deferida na Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.464/2016, que
suspende,  a  partir  de  18­2­2016,  a  aplicação  das  regras  de  partilha  do  ICMS  nas  vendas  interestaduais
destinadas a consumidor final não contribuinte do ICMS realizadas por optantes pelo Simples Nacional, tais
informações  serão  inseridas na DeSTDA  relativamente aos  fatos geradores ocorridos no período de 1­1 a
17­2­2016.
Cabe  esclarecer  que  a  referida  declaração  ainda  não  permite  informar  valores  relativos  ao  adicional  do
Fundo Estadual de Combate à Pobreza.
O  arquivo  digital  da  DeSTDA  deverá  ser  enviado  até  o  dia  20  do mês  subseqüente  ao  encerramento  do
período de apuração, ou quando for o caso, até o primeiro dia útil imediatamente seguinte.
O Manual  oficial  com as  orientações  de  preenchimento  da  referida  declaração  pode  ser  obtido  no  site  da
Secretaria de Fazenda de cada Estado.
4.3.1. PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE ENTREGA
O Ajuste Sinief  7/2016 prorrogou,  para até 20­8­2016,  o prazo para entrega das declarações  relativas aos
meses de janeiro a junho/2016.
4.4.  EMISSÃO DA NOTA FISCAL 
A Nota Técnica 2015.003 – v 1.60 estabelece as normas que devem ser observadas para emissão da NF­e,
modelo 55 considerando a nova partilha do ICMS.
Não  haverá  alteração  no  leiaute  do DANFE, mas  as  empresas  remetentes  devem  informar,  no  campo de
“Informações Complementares”, os valores descritos no grupo de tributação do ICMS para a UF de destino.
No XML aconteceram as seguintes mudanças:
– Foi criado um novo grupo de informações no item, para identificar o ICMS Interestadual nas operações de
venda para consumidor final, atendendo ao disposto na Emenda Constitucional 87 de 2015;
– Foram criados novos campos no grupo de  totais da Nota Fiscal,  para  identificar a distribuição do  ICMS
Interestadual  para  a  UF  de  destino  na  operação  interestadual  de  venda  para  consumidor  final  não
contribuinte, atendendo ao disposto Emenda Constitucional 87 de 2015.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
– Emenda Constitucional 87, de 16­4­2015;
– Convênio ICMS 93, de 17­9­2015;
– Convênio ICMS 152, de 11­12­2015;
– Convênio ICMS 153, de 11­12­2015;
– Ajuste Sinief 12, de 4­12­2015;
– Ato Cotepe/ICMS 44, de 19­10­2015;
– Nota Técnica 2015.003 – v. 1.70.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc87.htm
https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/convenio-icms/2015/convenio-icms-93-15
https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/convenio-icms/2015/convenio-icms-152-15
https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/convenio-icms/2015/convenio-icms-153-15
https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/ajustes/2015/ajuste-sinief-12-15
https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/atos/atos_cotepe/2015/ato-cotepe-icms-44-15
http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/exibirArquivo.aspx?conteudo=OnnNf1HgIeI=
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