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Os efeitos da Acupuntura no Tratamento de pacientes com Lombalgia

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Os efeitos da acupuntura no tratamento de pacientes com lombalgia 
 
 
Jean Carlos Santos da Rocha1 
Jeancarlos.fisio@hotmail.com 
Dayana Priscila Maia Mejia2 
Pós-Graduação em Acupuntura – Instituição do Ensino Superior/FAIPE 
 
 
Resumo 
A dor lombar é um oneroso representante de afecções do aparelho locomotor e uma das 
principais causas de absenteísmo ao trabalho nos países industrializados. A Acupuntura 
surgiu como um método terapêutico inovador, que por sua vez, pelo estímulo do acuponto 
através da inserção de agulha, tem acesso direto ao sistema nervoso central, podendo ser um 
bom aliado no tratamento da Lombalgia. O objetivo deste artigo é estudar os efeitos da 
acupuntura no tratamento de pacientes com dor lombar. Desta forma, reuniram-se evidências 
científicas através de um levantamento bibliográfico em bancos de dados confiáveis e 
bibliotecas virtuais, também em livros de autores reconhecidos, com o propósito de analisar 
os resultados obtidos nas diversas publicações, em termos da eficácia da aplicação desta 
técnica, diante da Lombalgia. Vários estudos demonstraram sua eficácia na redução das 
dores lombares, porém necessita-se de pesquisas mais aprofundadas, para uma melhor 
caracterização da efetividade da Acupuntura no tratamento da Lombalgia, pois os artigos 
analisados apresentam detalhamento insuficiente de procedimentos. 
 
Palavras-chave: Acupuntura; Lombalgia; Medicina Tradicional Chinesa. 
 
 
1. Introdução 
 
Segundo Wen (2006), os conhecimentos da Acupuntura estiveram isolados do mundo 
ocidental por cerca de 5.000 anos, distanciando a forma de raciocínio e linguagem. Além do 
empecilho semântico, a prática dessa técnica se depara com deficiências no ensino e difusão 
científica (CIGNOLINI, 2010). 
O que dificulta o engajamento de cientistas na investigação e desenvolvimento da Acupuntura 
é que a ciência rejeita o princípio energético, linguagem metafísica e sistema aparentemente 
primitivo da Medicina Tradicional Chinesa (KENDALL, 2009). A necessidade de uma 
linguagem comum para facilitar o ensino, pesquisa, prática médica e troca de informações ao 
nível global em Acupuntura, levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a criar uma 
nomenclatura internacional padrão (SILVA et. al, 2004). 
Existe um número bastante reduzido de trabalhos científicos aplicados especificamente ao 
estudo desta forma de abordagem, o que reduz os horizontes para divulgação da técnica e traz 
descrédito aos profissionais que buscam formas alternativas de intervenção terapêutica. 
Porém, nas duas últimas décadas, a Acupuntura tem crescido e tem tido grande aceitação 
como tratamento nos países ocidentais (YAMAMURA, 2004). 
Dentre as várias situações causadoras de dor que recebem além do tratamento convencional, 
tratamento por meio desta técnica chinesa, o presente estudo abrange a dor lombar designada 
por Lombalgia. 
 
1 Pós-Graduando em Acupuntura 
2 Orientadora, Fisioterapeuta. Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestre em Bioética e Direito em 
Saúde. 
A lombalgia é o principal problema de saúde, entre os países ocidentais industrializados, e 
uma das principais causas de despesas médicas, ausência e incapacidade (MORAES e 
SILVA, 2003). 
A Lombalgia constitui uma causa frequente de incapacidade e são várias as circunstâncias que 
contribuem para o desencadeamento desta síndrome dolorosa (MORAES e SILVA, 2003). 
Segundo Kummel (2008), algumas dessas causas possuem uma relação de causa-efeito como 
os fatores psicossociais, estilos de vida, condições profissionais, hábitos posturais e condições 
emocionais que podem levar à dor lombar ou aumentar as reclamações resultantes de outras 
causas orgânicas já existentes. 
Corrigan e Maitland (2005) afirma que as causas podem ser diversas e incluem: postura 
inadequada, sobrecarga local, trauma, alterações degenerativas da coluna, doença 
inflamatória, infecciosa ou neoplásica, sendo que em 80% dos casos, o diagnóstico etiológico 
é praticamente impossível de se determinar. A vida moderna, o trabalho com computadores, o 
descanso insuficiente, acarretam em compensações nocivas ao corpo, sobrecarregando assim, 
a coluna vertebral e consequentemente, os discos intervertebrais. 
Cignolini (2010) e Moraes et. al (2003) acreditam que os tratamentos convencionais, como o 
tratamentos medicamentoso e cirúrgico para a dor lombar, nem sempre conseguem atingir os 
objetivos do paciente de aliviar o desconforto físico e psicológico, o que o mantém limitado 
para desenvolver a prática de suas atividades cotidianas como as atividades de vida diária e 
laborais. 
A abordagem terapêutica do portador desta patologia é essencialmente difícil, devido à 
dificuldade no diagnóstico bem como à multiplicidade de fatores envolvidos, como os 
ambientais, psicológicos e socioeconômicos. Entretanto, novas propostas de tratamento 
devem ser apresentadas pela sociedade científica, proporcionando uma abordagem terapêutica 
satisfatória em sua aplicação (CIGNOLINI, 2010). 
A aplicação de técnicas tradicionais ocidentais associadas às técnicas orientais como a 
Acupuntura é uma tendência que tem se demonstrado bastante usual entre os profissionais 
acupunturistas, durante o tratamento de diversas patologias. Isto ocorre devido à viabilidade e 
eficácia apresentadas na obtenção dos resultados, além da ausência de efeitos colaterais, 
diferente do que ocorre com o tratamento convencional (CIGNOLINI, 2010). 
A temática deste artigo é importante devido à complexidade da dor lombar e as implicações 
impostas por esta, sendo considerada uma das situações mais incômodas e desesperadoras que 
acometem o homem, pois muitas vezes, pode incapacitar o indivíduo em suas atividades, 
limitando sua movimentação, agilidade e o bem-estar, interferindo em sua qualidade de vida, 
merecendo maior atenção da Medicina moderna. 
Deste modo, definiu-se que o problema científico deste trabalho consiste em saber: Qual o 
efeito da acupuntura no tratamento de pacientes com Lombalgia? 
Como hipóteses ao problema proposto tem-se que: 
- É possível investigar as causas da Lombalgia; 
- Existe a possibilidade de estudar os efeitos da acupuntura no tratamento de pacientes com 
dores lombares. 
Partindo do exposto, foi desenvolvida uma pesquisa que teve como objetivo geral relacionar a 
Acupuntura no tratamento da Lombalgia, analisando seus efeitos e a eficácia de sua aplicação 
como uma técnica complementar ao tratamento da Medicina Ocidental. 
Para tal, tem-se como objetivos específicos: 
- Abordar sobre a Lombalgia; 
- Investigar o diagnóstico da Lombalgia na medicina ocidental; 
- Expor o método de acupuntura; 
- Mostrar como ocorre o tratamento da Lombalgia através da acupuntura. 
 
2. Metodologia 
 
O presente trabalho foi desenvolvido através de uma revisão bibliográfica, onde foram 
realizados levantamentos da literatura científica em busca de artigos científicos nacionais e 
internacionais. 
A busca informatizada para localização destes artigos foi feita através de bancos de dados 
confiáveis e bibliotecas virtuais como Lilacs, Medline, Scielo, Periódicos Capes, referente às 
publicações dos últimos anos empregando termos como: Acupuntura; Lombalgia; Medicina 
Tradicional Chinesa. 
Foram selecionados, entre os artigos encontrados, aqueles que se correlacionavam com a 
aplicação da Acupuntura a respeito das Lombalgias. Também foram utilizados livros 
específicos contendo conceitos básicos sobre o assunto. Todo material colhido foi analisado e 
serviu como base para elaboração deste artigo. 
 
3. Lombalgia 
 
A coluna vertebral (CV) é o pilar ósseo de sustentação do nosso corpo. Ela posui funções 
biomecânicas e é considerada a protetora do neuroeixo, além de conciliar dois princípios 
mecânicos que, aparentemente, se contrapõem: a rígida estabilidade e a móvel flexibilidade 
(KAPANDJI, 2008). 
Segundo Moore e Dalley (2007),a estrutura anatômica da CV compõe-se de 33 vértebras, 
sendo elas distribuídas em cinco regiões: sete vértebras cervicais, doze torácicas, cinco 
lombares, cinco sacrais e quatro coccígeas. Quanto a sua dimensão, cada vértebra é única. A 
maioria, entretanto, possui características capazes de identificar a região a que pertence. 
Cada vértebra possui, basicamente, um corpo, um grande forame (forame vertebral) e um 
processo espinhoso, um prolongamento delgado da vértebra. As vértebras sobrepõem-se umas 
às outras, pelas articulações posteriores entre os corpos vertebrais e os arcos neurais 
conferindo estabilidade e flexibilidade à coluna, condições necessárias para a mobilidade do 
tronco, postura, equilíbrio e suporte de peso (CAILLIET, 2001). 
A boa postura é aquela em que um indivíduo, em posição ortostática, exige pequeno esforço 
da musculatura e dos ligamentos para se manter nesta posição. Se os músculos que sustentam 
a coluna forem fracos pode-se acentuar notavelmente a curvatura em qualquer direção e os 
ligamentos podem ficar sujeitos a tensões agudas ou crônicas (CAILLIET, 2001). 
O principal grupo de afecções na coluna está relacionado com as posturas e movimentos 
corporais inadequados e com as condições de segurança e higiene do trabalho, que 
determinam atividades laborais anti ergonômicas, capazes de produzir danos na coluna 
vertebral (CARAVIELLO et. al, 2005). 
De acordo com Cailliet (2011), os vícios posturais adaptados durante o desenvolvimento das 
atividades ou durante o descanso provocam tensão e contração muscular, rupturas e 
traumatismos leves, provocados por esforços que comprometem os músculos e os ligamentos 
que sustentam a coluna, manifestando-se muitas vezes em primeiro lugar por dor nas costas, 
entre elas na região lombar, havendo assim uma situação de Lombalgia. 
Segundo Caraviello et. al (2005), a dor lombar (Lombalgia) pode ser definida como uma dor 
no terço inferior da coluna, mais especificamente, entre as vértebras L1 e L5 e aparece 
frequentemente associada à lombociatalgia, em que a dor é irradiada para os membros 
inferiores através do nervo ciático, por vezes acompanhada de um espasmo nos músculos da 
região lombar. 
A Lombalgia pode é apresentada como um processo doloroso da coluna lombar de origens 
variadas como distensão muscular, pontos-gatilho miofasciais, alterações nas articulações ou 
discos intervertebrais, além de disfunção das articulações sacroilíacas (HOOKER e 
PRENTICE, 2002). 
Trata-se de uma disfunção que acomete ambos os sexos, podendo variar de uma dor súbita à 
dor intensa e prolongada, geralmente de curta duração, porém com padrão de recorrência da 
dor lombar em 30% a 60% dos casos, quando estes são relacionados ao trabalho (MARRAS, 
2000; SILVA et. al, 2004). 
A principal reclamação relacionada à região lombar é a dor, caracterizada por experiência 
sensorial e emocional suscitada por uma lesão tecidual, real ou potencial. A etiologia da dor 
lombar não está claramente definida, devido aos múltiplos fatores de risco. Citam-se, entre 
eles, o trabalho repetitivo, ações de empurrar e puxar, quedas, postura de trabalho estática e 
sentada, tarefas onde há vibração em todo o corpo, trabalhos que envolvem o agachamento e 
torção ou levantamento repetitivo de objetos pesados, principalmente quando as cargas 
sobrecarregam a força do trabalhador (SILVA et. al, 2004). 
Borenstein (2000) revela que duas de cada três pessoas que procuram o médico apresentam 
dor lombar, e que no Mundo Ocidental 50 milhões de consultas médicas são por Lombalgia. 
Em média 65 a 85% da população mundial desenvolvem Lombalgia, em algum momento de 
sua vida. 
Segundo Pires e Dumas (2008), as dores lombares são modificações músculo-esqueléticas 
mais comuns nas sociedades industrializadas e acometem entre 70% a 80,5% da população 
em ambos os sexos. As algias são decorrentes ao esforço requerido para atividades do 
trabalho e da vida diária, sendo evidenciadas como sinais clínicos, a imobilidade e a 
deformidade antálgica para as quais, qualquer tentativa de movimento ativo ou passivo irá 
produzir a dor (SILVA et. al, 2004). 
A dor lombar representa um dos problemas mais onerosos de afecções do aparelho locomotor 
e uma das principais causas de absenteísmo ao trabalho nos países industrializados, em que 
cerca de 75-90% dos custos estão vinculados aos doentes com Lombalgia crônica 
(NACHEMSON, 2004). 
Entre os principais fatores de risco das Lombalgias incluem-se a altura superior a 1,80m no 
homem e 1,70m na mulher, a obesidade, a diminuição da força dos músculos dorsais e 
abdominais, as alterações do equilíbrio estático (hipercifose dorsal, hiperlordose lombar); as 
malformações da coluna vertebral, gravidez; traumatismos; condução de automóvel; 
desportos violentos, entre outros. Alguns destes fatores de risco estão ligados a atividade 
profissional, trabalhos pesados, elevação de cargas, posturas prolongadas em pé, movimentos 
freqüentes de flexão ou de rotação, colocando na origem da Lombalgia os problemas 
mecânicos da coluna vertebral devido às alterações na sua função. A estas causas mecânicas, 
juntam-se as degenerativas, constituindo o grupo das causas orgânicas da Lombalgia 
(BRICOT, 2001; CAILLIET, 2008; QUEIROZ, 1996). 
O principal grupo de afecções na coluna relaciona-se com as posturas e movimentos corporais 
inadequados e com as condições de segurança e higiene do trabalho, que determinam 
atividades laborais anti ergonômicas, capazes de produzir danos na coluna vertebral 
(CARAVIELLO et. al, 2005). 
A dor lombar tem como causas intrínsecas as condições: congênitas, degenerativas, 
inflamatórias, infecciosas, tumorais e mecânicos-posturais. Esta, também denominada 
Lombalgia inespecífica, representa grande parte das algias de coluna referidas pela população 
(BORENSTEIN, 2000). 
As causas extrínsecas, na maioria das vezes, ocorrem de um desequilíbrio entre a carga 
funcional, que seria o esforço requerido para atividades do trabalho e da vida diária, e a 
capacidade funcional, que é o potencial de execução para essas atividades, além do estresse 
postural e lesões agudas que acarretam na deterioração de estruturas (BORENSTEIN, 2000). 
Além dessas, cita-se também tarefas onde há vibração em todo o corpo, como as ações de 
empurrar, puxar, agachamento e torção, ou levantamento repetitivo de objetos pesados, 
principalmente quando as cargas ultrapassam a força do trabalhador (BRICOT, 2001). 
Segundo Trevisani e Atallah (2003), podem ser observados, ainda, sinais que sugerem a 
instalação de doença sistêmica como febre, emagrecimento, trauma, história de neoplasia. 
Dentro das causas mecânicas, podemos destacar as causas musculares que com alguma 
frequência são a causa da Lombalgia em que a dor resulta de um estiramento agudo 
(Lombalgia aguda), provocada por traumatismo, por esforços repetidos, por atividade não 
habitual, posições inadequadas para fazer certos movimentos ou para trabalhar e /ou por erro 
postural, por posições não ergonômicas no trabalho ou por tônus muscular deficiente. Neste 
caso a dor é localizada em áreas circunscritas de músculo ou grupos musculares próximos da 
coluna (QUEIROZ, 2006). 
Dos fatores individuais, destaca-se a idade, enquanto o sexo, o tabagismo e a postura corporal 
são apresentados como fatores prováveis de risco para o desenvolvimento da Lombalgia 
(NACHEMSON, 2004). O autor refere que os fatores ocupacionais estão também associados 
a um risco aumentado de dor lombar, com destaque para o trabalho físico pesado; posturas de 
trabalho estáticas; inclinar-se e girar o tronco frequentemente; levantar, empurrar e puxar, 
trabalho repetitivo; trabalho sujeito a vibrações e os fatores psicológicos, nomeadamente o 
estresse e a ansiedade. 
Vale ressaltar que a obesidade é também considerada como uma das causas da Lombalgia. De 
fato o excesso de peso, associado à flacidez e à distensão da parede abdominal produzmaior 
pressão sobre os discos intervertebrais, as raízes nervosas, as articulações e os ligamentos, 
causando dor por causa mecânica (MARRAS, 2000). 
Não obstante, fatores psicológicos como a ansiedade, depressão, responsabilidade estressante, 
insatisfação e estresse mental no trabalho e imagem corporal negativa também podem levar a 
Lombalgia (CHORATTO e STABILLE, 2003; MOORE e DALLEY, 2007). 
Segundo Marras (2000), o quadro patológico da Lombalgia classifica-se em agudo, subagudo 
ou crônico em função do fator tempo. A Lombalgia é considerada aguda quando tem uma 
duração inferior a seis semanas, sub-aguda quando permanece entre as seis e as 12 semanas e 
crônica quando a sua duração é superior a três meses (CHORATTO e STABILLE, 2003). 
A classificação das Lombalgias é definida com critérios de combinações baseados nas 
sintomatologias do paciente e nos exames complementares. Dessa maneira, podem ser 
categorizadas com certo grau de especificidade no prognóstico (FORD, 2007). 
A Lombalgia aguda (conhecida também como lumbago) pode ser desencadeada por algum 
movimento inesperado, pelo levantamento de peso ou por mudanças climáticas. Apesar do 
surgimento súbito da dor, relacionado com o movimento, ela aumenta gradualmente 
alcançando seu auge após algumas horas (HOOKER e PRENTICE, 2002). O aparecimento 
repentino da dor promoverá a imobilização antálgica da coluna vertebral lombar. Esta posição 
deve-se a contração reflexa da musculatura, na tentativa de colocá-la numa posição mais 
confortável. O sinal mais evidente no exame clínico é a imobilidade e a deformidade 
antálgica. Qualquer tentativa, ativa ou passiva, de movimento, irá produzir a dor. Esta, sendo 
desencadeada por longos períodos numa mesma posição, seja sentada, deitada ou em 
ortostatismo (KAPANDJI, 2008). 
Geralmente, tem uma resolução espontânea, no entanto pode representar o início de um 
processo degenerativo do disco intervertebral, que mais tarde se traduzirá na dor lombar 
crônica. Esta persiste após três meses, no caso, do segmento lombossacral e ocorre devido à 
perda da elasticidade e do volume do disco intervertebral, como consequência do 
envolvimento das articulações intervertebrais e dos músculos (HOOKER e PRENTICE, 
2002). 
Silva et. al (2004) afirma que as causas da Lombalgia crônica podem ser muitas como, por 
exemplo, doenças inflamatórias, degenerativas, neoplásicas, defeitos congênitos, debilidade 
muscular, predisposição reumática, sinais de degeneração da coluna ou dos discos 
intervertebrais entre outras. Geralmente a dor lombar crônica não decorre de doenças 
especificas, mas de um conjunto de causas como fatores sócio demográficos, 
comportamentais, ergonômicos e nutricionais. 
As dores lombares crônicas devem ser tratadas como um problema de saúde pública, pois 
atinge principalmente a população em idade economicamente ativa, podendo ser altamente 
incapacitante e é uma das importantes causas de absenteísmo. Este tipo de dor contínua e por 
longo tempo pode afetar muitos outros aspectos da vida, como distúrbios do sono, depressão e 
irritabilidade (SILVA et. al, 2004). 
A dor crônica não tem uma relação tão estreita com a sobrevivência e pela sua intensidade e 
frequência pode gerar desconforto físico e psicológico devido às limitações e dificuldades que 
impedem a pessoa de desenvolver as suas atividades quotidianas (PIRES e DUMAS, 2008), 
conduzindo à grandes alterações quer ao nível da qualidade de vida individual e familiar, quer 
nos relacionamentos sociais. 
Para formular um diagnóstico correto de Lombalgia é fundamental prestar atenção ao motivo 
da consulta. Há doentes que quando consultam o médico referem emoções fortes como o 
medo, zanga, ódio, remorsos, culpa, etc. e o desconforto gerado por estes sentimentos não 
expressos, pode produzir sintomas como fadiga, cefaléias e Lombalgias (QUEIROZ, 2006). 
Na consulta é fundamental o exame físico que contempla a inspeção, a palpação, a irradiação 
da dor, a intensidade, os fatores de agravamento ou de melhora da dor e a sua evolução desde 
que apareceu. É necessário ter em atenção que os sintomas variam de pessoa para pessoa 
considerando a natureza e a lesão do disco intervertebral envolvido (KUMMEL, 2008). 
O diagnóstico diferencial das doenças da coluna vertebral é bastante amplo, mas sabe-se que 
boa parte das afecções está relacionada com a postura e movimentos corporais inadequados 
(CARAVIELLO et al., 2005). Na maioria das vezes, em uma fase inicial (aguda) os doentes 
queixam-se duma dor que vai e vem e que se agrava com alguns movimentos, como os 
movimentos de flexão ou de carga, enquanto num estado mais avançado as queixas 
relacionam-se com dor na posição sentada ou de pé por longos períodos de tempo e melhoram 
com a hiperextensão da coluna lombar (CAILLIET, 2001). 
As manifestações clínicas gerais da dor lombar podem ser acompanhadas de outros sintomas, 
como rigidez, limitação de movimentos e deformidades. Em relação aos tipos de dor lombar, 
verifica-se: a dor local ou irradiada, esta última podendo ser causada por qualquer processo 
patológico que comprima as terminações sensoriais (CAILLIET, 2001). 
Na maioria das vezes, a dor local é descrita como constante e persistente, podendo ser 
intermitente e aguda, sendo sempre sentida na parte da coluna acometida ou em suas 
proximidades (CAILLIET, 2001). Em geral, há imobilização involuntária protetora dos 
segmentos espinhais correspondentes, por atividade reflexa nos músculos paravertebrais, e 
certos movimentos ou posturas que compensam o espasmo e modificam a posição dos tecidos 
lesados tendem a agravar a dor. Os músculos em espasmo reflexo contínuo também podem 
tornar-se doloridos e sensíveis à compressão profunda (CHORATTO e STABILLE, 2003). 
A dor referida se projeta da coluna para as vísceras e outras estruturas situadas no território 
dos dermátomos lombar e sacral superior, e outro que se projeta das vísceras pélvicas e 
abdominais para a coluna. A dor causada por doença da região superior da coluna lombar é, 
com frequência, referida para o flanco, a parte lateral do quadril, a virilha e a parte anterior da 
coxa. Isto tem sido atribuído à irritação dos nervos clúnios superiores, derivados das divisões 
posteriores dos três primeiros nervos espinhais lombares e que inervam as partes superiores 
das nádegas. A dor proveniente da região superior da coluna lombar, em geral, é referida para 
a parte inferior das nádegas e posterior das coxas (FORD, 2007). 
Ressalta-se, ainda, a importância dos exames complementares de diagnóstico: o raio X à 
coluna, de perfil, anterior ou posterior é muito importante no diagnóstico da doença da 
coluna, nomeadamente na patologia discal e degenerativa. Existem ainda outros exames 
complementares, nomeadamente a tomografia axial computadorizada e a ressonância 
eletromagnética que, não sendo exames de primeira linha na avaliação da coluna lombar, são 
muito importantes na avaliação da Lombalgia, quando esta não é possível apenas com os raios 
X. Todos os exames referidos são de extrema importância e é muito importante “estar atento e 
procurar os sinais radiológicos das patologias menos frequentes, tais como lesões osteofíticas 
ou osteocondensações do corpo vertebral, bem como sinais de osteoporose” (QUEIROZ, 
2006). 
 
4. Acupuntura 
 
A Acupuntura é uma técnica que tem demonstrado ser eficiente para tratamentos de dores em 
geral, ganhando espaço e aceitação no meio científico. A Acupuntura é uma das formas mais 
antigas de terapia e tem suas raízes na antiga filosofia Chinesa. Na teoria clássica da 
Acupuntura, acredita-se que todas as desordens são refletidas em pontos específicos, ou na 
superfície da pele ou exatamente abaixo. Comumente inclui estimulação manual das agulhas, 
mas vários adjuntos são freqüentemente usados, incluindo Acupuntura elétrica (na qual um 
estimulador elétrico é conectado à agulha da Acupuntura) e Acupuntura commoxabustão (a 
erva moxa, Artemísia vulgaris) (FURLAN, 2005). 
Os antigos chineses estabeleceram uma série de considerações sobre a Natureza e a origem da 
Vida, procurando transpor os princípios e as leis que regem a Natureza para a fisiologia do 
Homem. Por exemplo, a presença do Calor, do Frio, do Vento, bem como os Processos de 
Geração e de Dominância presentes na Natureza, teriam correspondentes análogos dentro do 
corpo humano, norteando o seu funcionamento e também o seu processo de adoecimento. 
Através da elaboração de diversas teorias baseadas em leis naturais, tais como do Yang e Yin, 
dos 5 Movimentos, dos Zang Fu (Órgãos e Vísceras) e dos Jing Luo (Canais e Colaterais), os 
chineses desenvolveram, de maneira intuitiva, toda uma fisiologia, fisiopatologia e 
diagnóstico das doenças humanas, bem como recursos terapêuticos correspondentes, que 
sobreviveram através dos milênios até os dias atuais (YAMAMURA, 2004). 
A medicina chinesa como um todo, sua fisiologia, patologia, diagnóstico e tratamento, pode 
ser reduzida à teoria básica e fundamental do Yin e Yang. Todo processo fisiológico e todo 
sintoma ou sinal pode ser analisado sob a ótica da teoria Yin-Yang. O conceito de Yin-Yang 
tem permeado a filosofia chinesa há séculos, Yin e Yang representam qualidades opostas, mas 
complementares (MACIOCIA, 2007). 
A energia vital circula por todo o corpo ao longo dos tão chamados meridianos, os quais têm 
as características ou do Yin ou do Yang. Acredita-se que uma escolha apropriada dos pontos 
clássicos de Acupuntura localizados nestes meridianos, restauram o equilíbrio corporal. Estes 
Canais de Energia e Colaterais teriam a função de promover ligações das estruturas 
intracavitárias, tais como os órgãos internos, a medula espinhal e o encéfalo, com a parte 
"exterior" do corpo, por exemplo, com a pele, músculos, os ossos e as articulações. Teriam 
também a função de levar os estímulos externos para o interior do corpo, como ocorre com o 
Calor ou o Frio, que vão aquecer ou esfriar as suas estruturas (WEN, 2006). A comunicação 
do meio ambiente com o corpo humano seria feita especificamente através dos pontos de 
Acupuntura situados nos canais de energia, os quais constituiriam a via ou acesso do exterior 
para o interior (YAMAMURA, 2004). 
Cada parte do corpo humano apresenta-se preponderantemente Yin ou Yang, sendo tal fato 
importante na prática clínica. As costas são o local em que todos os canais Yang fluem, eles 
carregam energia Yang e apresentam a função de proteger o organismo de fatores patogênicos 
exteriores. A natureza do Yang é exterior e protege, a natureza do Yin é interior e nutre. 
Assim os canais localizados nas costas pertencem ao Yang e podem ser utilizados tanto para 
revigorá-los como para fortalecer a resistência, a fatores patogênicos exteriores, e também 
para eliminar os fatores patogênicos que invadem o organismo (MACIOCIA, 2007). 
Os desequilíbrios (Yin ou Yang) podem determinar uma constituição física debilitada 
(estresse), deixando um organismo mais susceptível a agentes externos (Frio, Calor, Umidade, 
Vento), que, por sua vez, acabam por gerar afecções. Assim, uma deficiência ou excesso de 
“QI” (energia) ou “XUE” (sangue) irá proporcionar os mais diversos tipos de dor 
(YAMAMURA, 2004). 
A teoria tradicional chinesa não tem equivalente direto na ciência ocidental, seu conceito 
básico atribui ao Qi, energia vital presente em todo o corpo, equilíbrio e harmonia ou 
desequilíbrio e doença. Manifesta na pele, nos órgãos e permeando todo o corpo acumula-se 
nos órgãos e flui, principalmente, nos Canais de Energia Principais “meridianos”, os quais 
têm funções importantes de defesa e proteção do corpo. O Qi pode se manifestar como 
essência (Jing) nascida com o indivíduo e transformada. Sendo responsável por funções de 
crescimento, reprodução, desenvolvimento e forças constitucionais básicas (Qi Pré-Celestial). 
E ao longo da vida o indivíduo pode ser nutrido pelos alimentos (Qi dos Alimentos) e pela 
respiração (Qi Torácico), que em conjunto com o Qi nascido com o ser (Qi Original) e o Qi 
adquirido (Qi Pós-Celestial), ao longo de sua formação, vai ser responsável pelo 
funcionamento, nutrição e defesas do organismo. Isto aconteceria através do sangue, fluidos 
corpóreos e através do próprio Qi circulante. A ciência da MTC atribui à Acupuntura, o poder 
de influenciar o fluxo de Qi dentro dos meridianos e alterar o equilíbrio dos órgãos (SILVA et 
al., 2005). 
Quando as agulhas são bem posicionadas, o paciente deve experimentar uma sensação 
conhecida como Teh Chi. O Teh Chi tem sido definido como uma sensação subjetiva de 
totalidade, entorpecimento, formigamento e calor, com alguns locais doloridos e um 
sentimento de distensão ao redor do ponto de Acupuntura. Os estímulos são conduzidos para 
o Sistema Nervoso Central, desencadeando uma resposta, com melhora na doença e/ou sua 
sintomatologia. O ato de introduzir a agulha na pele gera uma freqüência de 2 a 3 Hz, 
estimulando fibras nervosas que conduzem à dor e provocando uma seqüência de reações para 
o seu alívio. Estas reações estimulam a liberação de substâncias analgésicas (opióides 
endógenos), que atuam no cérebro e também reforçam o controle da dor segundo a teoria do 
portal. Os opióides mais importantes são β-endorfina, metencefalina, encefalina e dimorfina, 
responsáveis por proporcionar um relaxamento mais efetivo e, em alguns casos, causar 
sonolência e aliviar tensões proporcionadas pelo estresse. Entretanto outro mecanismo para 
explicar a analgesia por Acupuntura é a liberação de substâncias vasoativas por processo 
inflamatório, que decorre da inserção da agulha, melhorando a oxigenação celular, trocas 
metabólicas, aumento do aporte sangüíneo e linfático (FURLAN, 2005). 
No tratamento com Acupuntura, normalmente ocorrem reflexos desencadeados pela 
introdução da agulha em tecidos subcutâneos, que são: o reflexo curto que atinge o axônio e 
causa vasodilatação em torno da agulha; o reflexo medular cujo estímulo se direciona à 
medula, penetrando pela coluna posterior (via sensitiva) e saindo pela anterior (via motora) na 
forma de reação motora e secretória; e o reflexo vasomotriz, em que o estímulo ascende até os 
centros subcorticais, ocorrendo uma resposta mais elaborada da dor (LORENZETTI, 2006). 
Os estímulos de natureza YANG, que se caracterizam por dor aguda, superficial e violenta 
com sensação de pontada e agulhada, tendem a aumentar a polaridade positiva na parte 
externa das terminações nervosas livres, concentrando uma maior quantidade de íons Na+ 
(sódio). Esta maior concentração iônica faz com que os íons Na+ penetrem no interior das 
terminações nervosas livres, forçando a saída de íons K+ (potássio). Essa troca iônica vai 
ocorrendo ao longo do trajeto do nervo, constituindo a condução do estímulo doloroso, que 
vai para a medula espinal e para a área somestésica correspondente, onde a sensação dolorosa 
é percebida. Os estímulos de natureza YIN tendem a aumentar a polaridade negativa da região 
e da parede interna das terminações nervosas livres, de tal maneira que invertem a polaridade 
das mesmas, originando o estímulo, que é conduzido pelas fibras do tipo C, fibras de 
condução mais lenta, excitados pelos estímulos de natureza YANG, e resultando em dor do 
tipo insidiosa, profunda, com sensação de frio, de peso e de incômodo. Ainda não é claro 
quais mecanismos exatos fundamentam a ação da Acupuntura ou da terapia com agulhas em 
trigger points (MACIOCIA, 2007). 
A pesquisa científica ocidental propôs mecanismos para o efeito da Acupuntura no alívio da 
dor. Foi sugerido que a Acupuntura pode agir por princípios da teoria das comportas de 
controle da dor. Um tipo de estímulo sensório (dor lombar) poderia ser inibido no sistema 
nervoso central por outro tipo de estímulo (agulhagem). Outra teoria, o controle inibitório 
nocivo difuso (CIND), sugere que a estimulaçãonociva de áreas corporais heterotópicas 
modula a sensação de dor originada em áreas onde um sujeito sente dor. Também há alguma 
evidência que a Acupuntura pode estimular a produção de endorfinas, serotonina e 
acetilcolina dentro do sistema nervoso central, aumentando a analgesia. Atualmente, a 
Acupuntura vem sendo mais utilizada no Ocidente. Aproximadamente 20% da população 
européia já foi submetida a Acupuntura como meio de tratamento para os mais diversos tipos 
de doenças. Segundo o Instituto Nacional de Saúde da Suécia, a Acupuntura é considerada 
alternativa útil para o tratamento de processos álgicos na gestação, por não apresentar efeitos 
adversos (FURLAN, 2005). 
Segundo Lorenzetti (2006), acredita-se que a irritação da agulha em um ponto cutâneo levaria 
à vasoconstrição dos vasos nutrientes dos nervos, por estimulação simpática, e tal isquemia 
bloquearia a condução nervosa. As fibras mais sensíveis (as que precocemente perdem a 
função condutora) são as fibras dolorosas e táteis. As fibras mais resistentes são as motoras, 
daí o motivo de o paciente, sob analgesia por Acupuntura, manter a consciência e os 
movimentos, enquanto a dor e o tato ficam anestesiados (MACIOCIA, 2007). No sistema 
nervoso autônomo, o componente eferente do sistema nervoso vegetativo controla a atividade 
das vísceras, órgãos, glândulas, vasos e músculos, pela atuação sinérgica do sistema nervoso 
simpático e parassimpático. As fibras aferentes que carregam informação ao SNC, que 
provém de vísceras e estruturas internas, encontram-se em gânglios da raiz dorsal que se 
dirigem à medula, na qual fazem sinapse com neurônios de conexão na coluna posterior. 
Como os neurônios aferentes somáticos e autônomos fazem sinapse nesta região, há uma 
possibilidade de eles interagirem, sendo esta uma das bases do resultado terapêutico da 
Acupuntura e a explicação do fenômeno da dor referida (LORENZETTI, 2006). 
A Acupuntura foi o primeiro método analgésico eficaz no tratamento da dor na história da 
Medicina. Utilizada há mais de 3.000 anos na MTC para o tratamento de várias doenças, 
surgiu da observação serendíptica (o ato da criatividade acidental, cuja necessidade inicial do 
resultado é casual e não intencional) de que os ferimentos à flecha nos guerreiros cicatrizavam 
mais rápido do que os de espada ou porretes. Relatório da Organização Mundial de Saúde 
(1978) reconhece o método de agulhamento como uma prática médica eficaz. A 
hiperestimulação das agulhas (eletricidade, manipulação e moxibustão) modularia 
neuroquimicamente os impulsos dolorosos na medula espinal e no encéfalo, ou então, 
desobstruiria canais (meridianos) de energia “Qi” que percorrem o corpo, tornando-os 
condutores de energia entre o cosmos Yang e a terra Ying, segundo a teoria clássica chinesa. 
A Acupuntura influencia na atividade encefálica regional através de pontos maiores, como o 
Zusanli (E.36) e o Hegu (IG.4) que ativam o hipotálamo (aumento de endorfina), núcleo 
accumbens (via antinoceptiva descendente) e desativam o giro cingulatum, amígdala e 
hipocampo (sistema límbico), inclusive influenciando no consumo de analgésicos e 
anestésicos. Similar aos opióides, o uso continuado leva ao desenvolvimento de tolerância e 
seu efeito analgésico é antagonizado pela colecistoquinina (YAMAMURA, 2004). 
A medicina chinesa considera a função do corpo e da mente como o resultado da interação de 
determinadas substâncias vitais, que se manifestam em vários níveis de “substancialidade”, 
sendo algumas delas rarefeitas e outras totalmente imateriais. Para o pensamento chinês o 
corpo e a mente não são vistos como um mecanismo complexo, mas como um círculo de 
energia e substâncias vitais interagindo uns com os outros para formar o organismo. A base de 
tudo é o Qi, e todas as outras substâncias vitais são manifestações do Qi em vários graus de 
materialidade. Essas substâncias variam do completamente material, como o sangue e os 
fluidos corpóreos, para o totalmente imaterial, tal como o espírito (SILVA et. al, 2005). 
 
5. Resultados e Discussão 
 
Os resultados terapêuticos e preventivos da Acupuntura são obtidos através da promoção da 
circulação livre de Qi e do Sangue estimulando os pontos e meridianos (YAMAMURA, 
2004). A Acupuntura trata o paciente através de seu equilíbrio energético, propiciando o 
retorno da normalidade em todo organismo, não apenas energeticamente, mas também 
químico-biológico, pois esta energia do corpo que manipulamos, através dos estímulos de 
pontos específicos, comanda toda a fisiologia do nosso organismo (MACIOCIA, 2007). 
Buscou-se através da Acupuntura uma alternativa para o tratamento da dor lombar, a qual 
valoriza não apenas os sintomas, mas, principalmente a origem da mesma, podendo constituir 
em um tratamento mais efetivo (MACIOCIA, 2007). 
De acordo com Maciocia (2007), o tratamento da dor nas costas é baseado na distinção entre 
casos agudos e crônicos, em lugar de uma diferenciação entre os padrões. Sob a perspectiva 
da Acupuntura, o sucesso de um tratamento não se constitui em uma diferenciação de 
padrões, mas na identificação adequada dos canais envolvidos, na escolha adequada de pontos 
distais e locais acompanhada da correta manipulação e irradiação da sensação da inserção da 
agulha. A escolha dos pontos não é orientada pela identificação de padrões, mas pela 
localização e natureza da dor. No tratamento de dor nas costas, estes fatores são mais 
importantes que o tratamento de acordo com a identificação de padrões (vital no tratamento 
dos Órgãos Internos). 
O tratamento da Lombalgia crônica é prescrito de acordo com os sintomas, meridianos 
afetados e a etiologia da dor. A Acupuntura mostrou ser eficaz no tratamento da dor lombar 
(PATEL et. al, 2009) e na Lombalgia crônica em particular (WEN, 2006). A Acupuntura pode 
ou não ser associada à eletroestimulação com vista à melhores resultados e este tratamento 
pode ser um importante suplemento ao tratamento ortopédico conservador para a manutenção 
do tratamento de Lombalgia crônica (PATEL et. al, 2009). 
Maciocia (2004) divide os tratamentos de acordo com os quadros agudos e crônicos. 
Segundo Wen (2006), os quadros agudos são provenientes de Umidade-Frio ou de Estagnação 
de Qi e Sangue na região afetada. 
Pontos distais: a escolha depende da localização da dor. Aplicação por aproximadamente 15 
minutos 
B40- Dor localizada na parte inferior das costas acima das nádegas. 
VG26- Dor localizada ou iniciada na linha média espalhando-se para fora. 
B10- Dor localizada ou iniciada na linha média espalhando-se para fora. 
ID3- Dor unilateral e ligeiramente mais alta, aproximadamente no nível do umbigo. 
Yaotongxue- Dor unilateral e localizada na porção média das costas, acima do umbigo. 
B58- Dor na perna entre Meridianos da Bexiga e Vesícula Biliar. 
B62- Dor unilateral e irradiando para baixo na direção das pernas. 
B59- Paciente com dificuldade para caminhar. 
Pontos Locais: são selecionados de acordo com a sensibilidade mediante a pressão (pontos 
Ashi). Aplicação por aproximadamente 20 minutos. Além dos pontos Ashi, há pontos locais 
que podem ser aplicados independentemente da sensibilidade. 
VG3- Fortalece as costas e as pernas. Utilizado caso a dor se irradie para a perna. 
VG4- Tonifica o Yang Rim e fortalece as costas. 
VG8- Relaxa os tendões e alivia a rigidez e a contração. 
B32- Utilizado caso a dor seja localizada sobre o sacro. 
Os quadros crônicos são sempre provenientes da Deficiência do Rim, que pode ser combinada 
com retenção de Umidade-Frio ou Estagnação de Qi e Sangue, ou com ambas. 
Pontos distais: os mesmos dos casos agudos, com acréscimo de alguns. 
ID3 e B62- Abre o VG, fortalecem a espinha e tonificam os Rins. 
Homens: ID3 (E) / B62 (D) 
Mulheres: ID3 (D) / B62 (E) / P7 (E) / R6 (D) (Vaso Governador e Vaso Concepção). 
B62 e ID3- Abrem o Yang Qiao Mai. Utilizados se a dor irradia na direção do quadril. 
Homens:B62 (E) / ID3 (D) 
Mulheres: B62 (D) / ID3 (E) 
B60- Dor crônica nas costas. Também afeta a parte superior das costas e o pescoço. 
R4- Tonifica os Rins e o Canal de Energia Principal da Bexiga, pelo fato de ser ponto de 
Conexão. 
BP3- Influencia a espinha. 
VG20- Dor localizada na parte inferior da espinha lombar. 
C7- Alivia a dor nas costas acalmando a mente e aliviando o espasmo. 
Pontos locais: são selecionados de acordo com a sensibilidade mediante a pressão (pontos 
Ashi). 
B23- (Shenshu) deve ser utilizado em todos os casos. 
B26- Ponto de Transporte Dorsal do Portão Original 
B54- Dor irradiando para as nádegas (MACIOCIA, 2010, p. 869-897). 
De acordo com Ribas (2002) no tratamento da Lombalgia utilizam-se os seguintes pontos: 
pontos locais B23, VG4, B52, B22, tonificando Rim e para fortalecer a parte posterior das 
costas; R7 e R10 para fortalecer o Shu do Rim; VG2, B40, R2 e B27 para contratura muscular 
em região lombar. 
Segundo o Wen (2006), a dor nas costas proveniente do canal da Bexiga envolve pescoço, 
coluna vertebral e quadril. O paciente sente como se carregasse pesos pesados nas costas; 
inserir agulha no ponto B40 (Weizhong). Na dor nas costas proveniente do canal da Vesícula 
Biliar, o paciente sente como se estivesse sendo agulhado na pele, não podendo curvar e 
levantar a cabeça nem girar o corpo. Inserir agulha no ponto VB34 (Yanglingquan). Na dor 
nas costas proveniente do canal do Estômago, o paciente sente dificuldade em virar. Inserir 
agulha no ponto E36 (Zusanli). A dor nas costas proveniente do canal do Rim envolve a parte 
interna da coluna vertebral. Inserir agulha no ponto R7 (Fuliu). A dor nas costas proveniente 
do canal do Fígado deixa a cintura rígida como um arco esticado. Inserir agulha no ponto F5 
(Ligou) (MACIOCIA, 2004). 
Se a dor lombar é causada por Frio e Umidade, que penetrou ao nível da região lombar e está 
a obstruir os meridianos, impedindo que a circulação do Qi e do Sangue circule, o doente vai 
apresentar uma dor lombar acompanhada de uma sensação de frio, a dor não melhora com o 
repouso e pode mesmo agravar-se, mas que se atenua com a atividade, piora com a chuva e 
melhora com o calor. Nesta situação, o princípio terapêutico é expulsar a Umidade, aquecer os 
meridianos e desobstruir as ramificações (WEN, 2006). Deve-se aplicar método de sedação 
nos casos agudos e método neutro nos casos crônicos, a moxa deve ser utilizada 
(MACIOCIA, 2004). 
Na Lombalgia causada por Vento e Frio em que a dor lombar se acompanha de uma sensação 
de frio com irradiação para a região cervical, uma dor móvel que tanto dói à direita como à 
esquerda, alivia com o calor e com a palpação, o paciente tem receio do frio, o princípio do 
tratamento é relaxar os músculos, aquecer o corpo e dispersar o Vento-Frio (WEN, 2006). 
Na Lombalgia causada por Estase de Sangue em que o doente refere uma dor fixa, que se 
agrava à pressão, não tolerando que se toque, tumefação e distensão local, dor que se agrava 
pelo movimento, nomeadamente nos movimentos ventilatórios, agrava-se de noite e atenua 
durante o dia, flexão e extensão do tronco difícil e rotação impossível de realizar, o princípio 
do tratamento é ativar a circulação sanguínea, dissolver a Estase e regularizar o Qi 
(YAMAMURA, 2004), deve-se aplicar método de sedação nos casos agudos e método neutro 
nos casos crônicos; a menos que haja sinais de Calor, a moxa deve ser utilizada. 
A Lombalgia causada por Deficiência da energia dos Rins, muito freqüente na Lombalgia 
crônica, é manifestada por uma dor “surda”, difusa, acompanhada de astenia nos membros 
inferiores. Esta dor é aliviada com o repouso, com a palpação ou com a massagem e agrava-se 
com a fadiga; o princípio terapêutico consiste em nutrir a energia dos Rins. Aplicar método de 
tonificação; caso haja Deficiência de Yang do Rim, a moxa deve ser utilizada (MACIOCIA, 
2004). 
Na Lombalgia causada por Umidade Calor, cujos sintomas são: dor na região lombar e nas 
fossas ilíacas, podendo irradiar para a região cervical, sensação de calor no local da dor, 
agravamento no tempo chuvoso e úmido, tumefação, dor e calor nas vértebras lombares, o 
princípio do tratamento é refrescar o Calor, eliminar a Umidade e relaxar os músculos para 
cessar a dor (MACIOCIA, 2004; YAMAMURA, 2004). 
Na Lombalgia, devido a uma obstrução dos meridianos por Mucosidade, o paciente vai referir 
uma dor fixa, com sensação de frio e tumefação no local da dor. Esta dor é insensível às 
alterações climáticas e o paciente refere ainda a presença de expectoração. Nesta situação, o 
princípio terapêutico é favorecer a circulação do Qi e evacuar a Mucosidade (MACIOCIA, 
2004). 
Na Lombalgia devida às perturbações emocionais, é referida uma dor lombar com irradiação 
para o abdômen e flancos, associada a uma ansiedade constante, edema nos membros e na 
face e entorpecimento da área dolorosa; o princípio terapêutico é regularizar a circulação 
energética (Qi), libertar a Estagnação, reforçar o órgão afetado (Baço ou Fígado), acalmar o 
espírito e nutrir o Coração (WEN, 2006). 
Conforme Senna (2003), no tratamento da Lombalgia por Acupuntura, são usados alguns 
pontos sensíveis locais no meridiano da Bexiga com o objetivo de fortalecer o Shu do Rim. A 
dor também pode ser decorrente da Estagnação do Qi e Sangue. A ciência oriental tem o 
objetivo de restabelecer a circulação de Qi e Sangue, regulando o Yin e o Yang, eliminando a 
dor, removendo a Estase e relaxando o espasmo muscular. 
Segundo Sherman et. al, (2004), são aconselhados de acordo com o diagnóstico padrão da 
Lombalgia crônica, utilizar entre 9-11 pontos no caso de Umidade-Frio; 10-11 pontos no caso 
de Vazio da energia de Rim; e 11-12 pontos no caso de Lombalgia por Umidade-Mucosidade. 
 
6. Conclusão 
 
Com base no que foi exposto, há evidências de que a Acupuntura no tratamento das 
Lombalgias crônicas, independente da técnica utilizada, é significativamente eficaz na 
redução da intensidade da dor e nas limitações funcionais em relação ao tratamento 
convencional isolado. Estudos apontam que a Acupuntura é uma alternativa terapêutica 
promissora e efetiva com poucos efeitos adversos e contra-indicações. Os conhecimentos 
milenares da Medicina Tradicional Chinesa, associados ao conhecimento da Medicina 
Ocidental podem contribuir para um grande avanço na medicina de forma geral, seja no 
entendimento da Lombalgia, na obtenção de resultados satisfatórios ou no benefício gerado ao 
bem estar físico-psíquico-social do ser humano. Novas pesquisas são necessárias para elucidar 
os mecanismos dos efeitos associados ao tratamento com Acupuntura, a relação custo-
benefício, as técnicas que apresentam melhor eficácia e a melhor coerência na seleção de 
pontos específicos para dor lombar. Por isso, novas propostas de tratamento da Lombalgia 
crônica pela Acupuntura devem ser apresentadas pela sociedade científica, objetivando uma 
abordagem plenamente satisfatória em sua aplicação. 
 
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