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2017 Semana 213 ——— 17fevereiro
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escrito. Todos os direitos reservados.
Curso Enem
Bio.
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Semana 2
Rubens Oda
Alexandre Bandeira
(Julio Junior)
07/02
10/02
14/02
08/02
15/02
CRONOGRAMA
Método científico e 
níveis de organizacão 
em Biologia
15:00
Cadeias 
alimentares e teias 
tróficas
13:30
Populações: 
Dinâmica e 
distribuição
15:00
Relações 
Ecológicas
15:00
Exercícios - 
Introdução à 
Ecologia
13:30
17/02 Sucessão ecológica
15:00
21/02 Biociclos
15:00
22/02 Biomas
13:30
24/02 Agrossistemas - 
Tipos e Manejos
15:00
01. Resumo 
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa 
04. Questão Contexto
Relações 
Ecológicas
14
fev
6
Bi
o.
RESUMO
As relações ecológicas são as relações dos se-
res vivos entre si, podendo ser classificadas em: 
Intra-específicas - ocorrem dentro da mesma popu-
lação (isto é, entre indivíduos da mesma espécie).
→ Interespecíficas – ocorrem entre populações 
diferentes (entre indivíduos de espécies diferentes).
→ Harmônicas – relações em que ne-
nhuma das partes têm prejuízo 
→ Desarmônicas – relações em que pelo menos 
uma sai prejudicada
Assim, podemos classificar as relações existentes 
em
 
Harmônicas Intra-específicas
→ Colônia (+;+) – indivíduos são ligados uns aos ou-
tros (ex.: coral, caravela)
→ Sociedade (+;+) – indivíduos separados. Há divi-
são de trabalho (ex.: cupim, formiga)
→ Gregarismo (+;+) – indivíduos separados. Não há 
divisão de trabalho (ex.: cardume)
Harmônicas Interespecíficas
→ Protocooperação (+;+) – relação em que ambos 
saem beneficiados, mas não é obrigatória, pois am-
bos conseguem viver separados (ex.: anu e boi)
→ Mutualismo (+;+) – relação em que ambos saem 
beneficiados e é obrigatória, pois eles não sobrevi-
vem quando estão separados (ex.: bactéria e boi)
→ Comensalismo (0;+) – uma espécie come os 
restos alimentares de outros seres (ex.: tubarão e rê-
mora)
→ Inquilinismo (0;+) – um indivíduos vive dentro ou 
sobre outra espécie, sem prejudicar. O epifitismo é 
considerado um subtipo de inquilinismo (ex.: bromé-
lia e árvore; peixe agulha e pepino-do-mar)
→ Foresia (0;+) – uma espécie, geralmente séssil, usa 
a outra para a locomoção (ex.: carrapicho e o cachorro) 
Desarmônicas Intra-específi-
cas
→ Canibalismo (+;-) – quando o indivíduo come ou-
tro ser da mesma espécie (ex.: louva-deus; aranha 
viúva-negra)
→ Competição (-;-) – quando indivíduos da mesma 
espécie competem por comida, reprodução, terri-
tório, abrigo, etc. A competição sempre é negativa, 
pois traz desgaste a ambos (ex.: leões por parceiras 
sexuais)
Desarmônicas interespecífi-
cas 
 
→ Competição (-;-) – quando indivíduos de espé-
cies diferentes competem por comida, reprodução, 
território, abrigo, etc. A competição sempre é 
negativa, pois traz desgaste a ambos (ex.: leão e 
hiena) 
→ Predação (+;-) – quando um animal se alimenta 
de outro, causando sua morte (ex.: leão e zebra)
 
→ Parasitismo (+;-) – quando um animal se ali-
menta de outro, sem causar sua morte (ex.: lom-
briga e o homem). Pode ser dividido entre holopa-
rasitismo, quando uma planta usa seiva bruta de 
uma planta (ex.: cipó-chumbo e árvore) e hemi-
parasitismo, quando a planta usa seiva elaborada 
de outra planta (ex.: erva-de-passarinho e árvore) 
→ Esclavagismo (+;-) – quando uma espé-
cie escraviza a outra (ex.: formiga e pulgão) 
→ Amensalismo (0;-) – quando uma espécie libera 
toxinas que inibem o crescimento e desenvolvimen-
to de outra (ex.: maré vermelha)
7
Bi
o.
2.
3.
EXERCÍCIOS DE AULA
1. Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se atraírem para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de sua espécie e, atraído 
por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe um tipo de vaga-lume, o Photu-
ris, cuja fêmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus fingindo 
ser desse gênero. Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, 
muito maior que ele, é atacado e devorado por ela.
BERTOLDI, O. G.; VASCONCELLOS, J. R. Ciência & sociedade: a aventura 
da vida, a aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione, 2000 (adaptado).
A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o macho do gê-
nero Photinus, é um exemplo de
a) comensalismo.
b) inquilinismo.
c) cooperação.
d) predatismo.
e) mutualismo.
Os macacos vermelhos do Quênia apresentam tempo de vida em torno de4 a5 
anos no ambiente natural e podem viver até 20 anosem cativeiro. Umapossível 
explicação para este fato poderia ser a ausência, em cativeiro, de uma das rela-
ções ecológicas relacionadas a seguir. Assinale a relação ecológica cuja ausên-
cia em cativeiro pode explicar corretamente este fato:
a) Predatismo.
b) Inquilinismo.
c) Mutualismo.
d) Forésia.
e) Comensalismo.
No Brasil, cerca de 80% da energia elétrica advém de hidrelétricas, cuja 
construção implica o represamento de rios. A formação de um reservatório 
para esse fim, por sua vez, pode modificar a ictiofauna local. Um exemplo é 
o represamento do Rio Paraná, onde se observou o desaparecimento de pei-
xes cascudos quase que simultaneamente ao aumento do número de peixes 
de espécies exóticas introduzidas, como o mapará e a corvina, as três espé-
cies com nichos ecológicos semelhantes.
PETESSE, M. L., PETRERE, JR. M. Ciência Hoje. São Paulo. n.293 v. 49 jun 
2012 (adaptado).
8
Bi
o.
4.
5.
6.
Nessa modificação da ictiofauna, o desaparecimento de cascudos é explicado 
pelo(a)
a) redução do fluxo gênico da espécie nativa.
b) diminuição da competição intraespecífica.
c) aumento da competição interespecífica.
d) isolamento geográfico dos peixes.
e) extinção de nichos ecológicos.
Disponível em http://
veja.abril.com.br/assets/
images/2012/12/115373/
extincao-polinizadores-
20121214-size-620.
jpg?1355527832. Acesso em 
24 set. 2013
Uma preocupação recente em relação à pro dução de alimentos é a grande mor-
tandade de abelhas. Trata-se de um fenômeno em que abelhas abandonam suas 
colmeias, deixan do para trás suas crias e alimento. O colap so das colmeias co-
loca em risco não só as abelhas, mas também as lavouras de grãos e frutas, que 
dependem da polinização de suas flores pelas abelhas. Não ocorrendo isso, há 
uma consequente diminuição da produção de alimentos.
As relações ecológicas que ocorrem entre as abe lhas na colmeia e entre as abe-
lhas e as flores, no processo de polinização são, respectivamente:
a) Sociedade e Mutualismo.
b) Colônia e Protocooperação.
c) Inquilinismo e Comensalismo.
d) Colônia e Mutualismo.
e) Sociedade e Protocooperação.
Num ambiente que concentra várias espécies vegetais, ocorre a predominância 
de uma fanerógama arbórea, cujo tronco serve de suporte para o crescimento e 
desenvolvimento de outros vegetais, como briófitas e pteridófitas. Assinale a al-
ternativa que apresenta a relação ecológica entre a fanerógama e os dois grupos 
de vegetais que vivem sobre seu tronco.
a)Endoparasitismo.
b)Ectoparasitismo.
c)Epifitismo.
d)Sociedade.
e)Mutualismo.
9
Bi
o.
EXERCÍCIOS DE CASA
1.
2.
Quem pratica esportes muitas vezes não avalia os avanços tecnológicos que 
carrega em seu “uniforme de trabalho”. Em calçados como o tênis, há o cui-
dado com o uso de materiais redutores da transpiração. Tudo para prevenir 
as micoses, geralmente causadas por fungos que se aproveitam do calor e 
umidade dos pés para obter abrigo e “saborear” a queratina das unhas, pele 
e pelos.
Revista “Saúde”, Janeiro de 2002, p. 105 (adaptado)
Os fungos causadores de micoses, ao buscar abrigo e alimento nos pés dos atle-
tas, causando danos ao organismo, exercem um tipo de associação conhecido 
por
a) mutualismo.
b) inquilinismo.
c) parasitismo.
d) comensalismo.
e) predatismo.
Um estudo recentefeito no Pantanal dá uma boa ideia de como o equilíbrio entre 
as espécies, na natureza, é um verdadeiro quebra-cabeça. As peças do quebra-
-cabeça são o tucano-toco, a arara-azul e o manduvi. O tucano-toco é o único 
pássaro que consegue abrir o fruto e engolir a semente do manduvi sendo, as-
sim, o principal dispersor de suas sementes. O manduvi, por sua vez, é uma das 
poucas árvores onde as araras-azuis fazem seus ninhos.
Até aqui, tudo parece bem encaixado, mas... é justamente o tucano-toco o maior 
predador de ovos de arara-azul - mais da metade dos ovos das araras são preda-
dos pelos tucanos. Então, ficamos na seguinte encruzilhada: se não há tucanos-
-toco, os manduvis se extinguem, pois não há dispersão de suas sementes e não 
surgem novos manduvinhos, e isso afeta as araras-azuis, que não têm onde fazer 
seus ninhos. Se, por outro lado, há muitos tucanos-toco, eles dispersam as se-
mentes dos manduvis, e as araras-azuis têm muito lugar para fazer seus ninhos, 
mas seus ovos são muito predados.
De acordo com a situação descrita
a) o manduvi depende diretamente tanto do tucano-toco como da arara-azul 
para sua sobrevivência.
b) o tucano-toco, depois de engolir sementes de manduvi, digere-as e torna-as 
inviáveis.
c) a conservação da arara-azul exige a redução da população de manduvis e o 
aumento da população de tucanos-toco.
d) a conservação das araras-azuis depende também da conservação dos tuca-
nos-toco, apesar de estes serem predadores daquelas.
e) a derrubada de manduvis em decorrência do desmatamento diminui a dispo-
nibilidade de locais para os tucanos fazerem seus ninhos.
Internet: <http://oglobo.
globo.com> (com adaptações)
10
Bi
o.
3.
4.
5.
As rêmoras alimentam-se de fragmentos de comida deixados pelo seu tubarão 
hospedeiro, bem como de invertebrados pelágicos e pequenos peixes. Esses pei-
xes, então, ficam com as “migalhas” que sobram quando o tubarão captura sua 
presa (1º caso). Porém, agora, sabe-se que algumas rêmoras também se alimen-
tam de ectoparasitas de tubarões. O tubarão hospedeiro, portanto, pode benefi-
ciar-se da situação quando os ectoparasitas que vivem presos à sua pele são re-
movidos pela rêmora (2º caso). Esse texto descreve duas interações ecológicas 
entre seres de diferentes espécies. Assinale a alternativa que apresenta, correta 
e respectivamente, as interações que ocorrem no 1º e 2º casos.
a) Competição e comensalismo.
b) Mutualismo e comensalismo.
c) Comensalismo e mutualismo.
d) Inquilinismo e parasitismo.
e) Parasitismo e inquilinismo.
O fungo Penicillium, por causar apodrecimento de laranjas, acarreta prejuízos 
pós-colheita. Nesse caso, o controle biológico pode ser feito utilizando-se a le-
vedura Saccharomycopsis, que mata esse fungo, após perfurar sua parede e ab-
sorver seus nutrientes. É correto afirmar que esse tipo de interação é conhecido 
como:
a) Comensalismo.
b) Mutualismo.
c) Parasitismo.
d) Predatismo.
Tudo começa com os cupins alados, conhecidos como aleluias ou siriris. 
Você já deve ter visto uma revoada deles na primavera. São atraídos por 
luz e calor, e quando caem no solo perdem suas asas. Machos e fêmeas se 
encontram formando casais e partem em busca de um local onde vão cons-
truir os ninhos. São os reis e as rainhas. Dos ovos nascem as ninfas, que se 
diferenciam em soldados e operários. Estes últimos alimentam toda a popu-
lação, passando a comida de boca em boca. Mas, como o alimento não é 
digerido, dependem de protozoários intestinais que transformam a celulose 
em glicose, para de ela obter a energia. Mas do que se alimentam? Do tron-
co da árvore de seu jardim, ou da madeira dos móveis e portas da sua casa.
Segundo os especialistas, existem dois tipos de residência: as que têm cupim e 
as que ainda terão.
(Texto extraído de um 
panfleto publicitário de 
uma empresa dedetizadora. 
Adaptado.)
11
Bi
o.
No texto, além da relação que os cupins estabelecem com os seres humanos, 
podem ser identificadas três outras relações ecológicas. A sequência em que 
aparecem no texto é:
a) sociedade, mutualismo e parasitismo.
b) sociedade, comensalismo e predatismo.
c) sociedade, protocooperação e inquilinismo.
d) colônia, mutualismo e inquilinismo.
e) colônia, parasitismo e predatismo.
6.
7.
8.
Um peixe que se alimenta de larvas (Gambusia affinis) foi utilizado por pes-
quisadores no combate às larvas do mosquito anófeles que transmite a ma-
lária. Esse animal teve papel de destaque nas regiões infestadas e contri-
buiu muito para diminuir o número de pessoas acometidas pela doença.
Disponível em: http://www.gambusia.net/ACmosquito.html. Acesso em: 
22 set. 2013 (texto adaptado).
A relação do Gambusia affinis com as larvas dos anofelinos é considerada um 
caso de:
a) Canibalismo.
b) Predatismo.
c) Comensalismo.
d) Amensalismo.
e) Mutualismo.
O “espírito de união” entre as formigas é identificado como uma relação harmô-
nica denominada:
a) Sociedade.
b) Mutualismo.
c) Protocooperação.
d) Colônia.
e) Comensalismo.
O cupim vive associado a protozoários capazes de digerir a celulose, tornando 
o alimento acessível a ambos os animais. Esse tipo de associação é conhecido 
como:
a) Parasitismo.
b) Predatismo.
c) Mutualismo.
d) Canibalismo.
e) Esclavagismo.
12
Bi
o.
8.
9.
) Se duas populações de animais de espécies diferentes, que pertencem ao mes-
mo gênero e ocupam o mesmo nicho ecológico, forem colocadas num mesmo 
meio, espera-se que
a) ocorra competição entre elas e ambas desapareçam.
b) adaptem-se ao meio, reduzindo, cada uma, sua população à metade.
c) uma delas vença a competição, determinando a eliminação da outra.
d) ocorra mutualismo e ambas aumentem suas populações.
e) ambas continuem com o mesmo número populacional.
O controle biológico, técnica empregada no combate a espécies que causam 
danos e prejuízos aos seres humanos, é utilizado no combate à lagarta que se ali-
menta de folhas de algodoeiro. Algumas espécies de borboleta depositam seus 
ovos nessa cultura. A microvespa Trichogramma sp. introduz seus ovos nos ovos 
de outros insetos, incluindo os das borboletas em questão. Os embriões da ves-
pa se alimentam do conteúdo desses ovos e impedem que as larvas de borboleta 
se desenvolvam. Assim, é possível reduzir a densidade populacional das borbo-
letas até níveis que não prejudiquem a cultura. A técnica de controle biológico 
realizado pela microvespa Trichogramma sp. consiste na
a) introdução de um parasita no ambiente da espécie que se deseja combater.
b) introdução de um gene letal nas borboletas para diminuir o número de indi-
víduos.
c) competição entre a borboleta e a microvespa para a obtenção de recursos.
d) modificação do ambiente para selecionar indivíduos melhor adaptados.
e) aplicação de inseticidas a fim de diminuir o número de indivíduos que se de-
seja combater.
QUESTÃO CONTEXTO
A fidelidade de um cão com o homem tem sido muito proveitosa para ambas as 
espécies, sendo muitos desses animais utilizados como bichos de estimação. Sa-
bendo que a domesticação de animais é causada pelo homem desde a pré-histó-
ria, que provável relação ecológica existia naquela época?
13
Bi
o.
01.
Exercício de aula
1. d
2. a
3. c
4. a
5. c
02.
Exercício de casa
1- c
2- d
3- c
4- d 
5- d
6- b
7- a 
8- c
9- c
10- a
03. 
Questão Contexto
Protocooperação, pois o homem fornecia alimento 
e abrigo, enquanto que os cães ajudavam na caça e 
na guarda do local. Esta ajuda facilitou o desenvol-
vimento de ambas as espécies ao longo do tempo, 
porém, nunca foi uma relação obrigatória.
GABARITO
01. Resumo 
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa 
04. Questão Contexto
Introdução 
a Ecologia
15
fev
15
Bi
o.
RESUMO
A Ecologia é o estuda do ambiente e as relações dos 
seres vivos com ele e com outros seres vivos. Ela é 
dividida em:
→ Ecobiose: como os seres vivos se relacionam com 
o meio abiótico
→ Alelobiose: como os seres vivos se relacionamuns com os outros (meio biótico)
Níveis de Organização 
Para entendermos melhor, devemos saber quais são as 
classificações em relação aos níveis de organização: 
Célula → Tecido → Órgão → Sistema → Indivíduo 
→ População → Comunidade → Ecossistema → 
Biosfera
→ Célula: unidade estrutural da vida
→ Tecido: conjunto de células com funções seme-
lhantes
→ Órgão: conjunto de tecidos com diversas fun-
ções
→ Sistema: conjunto de órgãos interconectados em 
benefício do metabolismo do indivíduo
→ Indivíduo: conjunto de sistemas para a formação 
de um ser vivo
→ População: conjunto de indivíduos de uma mes-
ma espécie
→ Comunidade ou Biocenose: conjunto de popula-
ções de espécies diferentes em um mesmo ambien-
te
→ Ecossistema: conjunto de fatores bióticos (ex.: 
comunidades diferentes) e abióticos (ex.: salinidade, 
luminosidade, temperatura) em um mesmo ambien-
te
→ Biosfera: conjunto de ecossistemas diferentes 
encontrados na Terra
Habitat x Nicho 
Para entendermos melhor as relações existentes en-
tre os indivíduos existentes em comunidades dife-
rentes, devemos entender dois conceitos.
→Habitat: local onde uma espécie existe
→ Nicho ecológico: conjunto de funções que uma 
espécie desempenha no ecossistema.
Autotrófico x Heterotrófico 
Visto isso, devemos saber como os seres vi-
vos são classificados em relação a alimentação: 
→ Autotrófico: seres que produzem seu próprio 
alimento através da fotossíntese ou quimiossíntese 
→ Heterotrófico: seres que buscam seu próprio ali-
mento e já utilizam ele pronto. Podem ser por absor-
ção (absorve a matéria orgânica do meio. Ex.: bacté-
ria e fungos) ou ingestão (buscam um alimento que 
está no meio. Ex.: animais)
Biodiversidade 
É a diversidade biológica e consiste na variedade 
de formas de vida existentes em um dado local. Ela 
pode ser classificada em:
→ Biodiversidade genética
→ Biodiversidade de espécies (riqueza)
→ Biodiversidade taxonômica
→ Biodiversidade interações
→ Biodiversidade de paisagem
16
Bi
o.
2.
3.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
“É no crepúsculo ou à noite que eles atacam. Ou melhor, elas. O pernilongo ma-
cho vive principalmente de néctar ou seivas vegetais. Mas a fêmea precisa de 
um complemento de proteínas em sua dieta, para produção de ovos. Para isso, 
o sangue de mamíferos (inclusive o homem) ou de aves e até de anfíbios é uma 
fonte ideal.“ E, então, as fêmeas atacam como vampiras.” Nesse contexto, ape-
sar de serem da mesma espécie, é possível afirmar que machos e fêmeas de per-
nilongos ocupam diferentes:
a) Nichos ecológicos.
b) Habitats
c) Ecótonos.
d) Populações.
Recentemente, o corte de uma velha figueira na cidade de Dourados gerou bas-
tante polêmica, como observado na publicação do Jornal Douradosnews, em 
26/09/2011:
“Com autorização do Conselho do Meio Ambiente, uma árvore da espécie 
Figueira começou a ser cortada domingo (25) em Dourados. Uma manifes-
tação de estudantes e ambientalistas interrompeu os trabalhos e a árvore 
ainda resiste”.
(Disponível em: <www.douranews.com.br>. Acesso em: nov. 2011).
Os manifestantes alegam que, além de ser centenária e patrimônio da cidade, a 
figueira abriga uma grande diversidade de organismos como epífitas, ninhos de 
passarinhos, trepadeiras, pequenos roedores, insetos, além de fungos e bacté-
rias. Essa árvore representa, em termos de ecologia:
a) População.
b) Espécie.
c) Nicho ecológico.
d) Comunidade.
e) Biótopo.
No tubo digestório humano, sobretudo no intestino, existem várias espécies de 
bactérias. Elas utilizam muitas substâncias ingeridas e podem produzir vitami-
nas, como a K e a B12, que são usadas no metabolismo humano. Alterações no 
pH do tubo digestório ou a ingestão de certas substâncias podem alterar a quan-
tidade dessa “flora bacteriana”. O conceito ecológico apresentado nesse trecho 
é denominado:
a) Organismo.
b) Biosfera.
c) Comunidade.
d) População.
e) Ecossistema.
17
Bi
o.
4.
5.
A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) define diversidade biológica 
como “a variabilidade entre os organismos vivos de todas as origens, incluindo 
os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos, e os com-
plexos ecológicos dos quais são parte; isto inclui a diversidade dentro das espé-
cies, entre as espécies e de ecossistemas. Analise as proposições em relação à 
diversidade biológica.
I. A diversidade dos sistemas ecológicos existe como parte de um “continuum” 
que inclui biomas, biorregiões, relevo, ecossistemas, habitats, populações e co-
munidades.
II. A diversidade genética depende da evolução e adaptação dos organismos, 
ocorre entre espécies e dentro das espécies.
III. A abundância de espécies em um determinado habitat depende exclusiva-
mente dos recursos disponíveis.
IV. As comunidades não diferem em termos de riqueza e abundância de espé-
cies.
V. A biodiversidade inclui o habitat, as espécies e os componentes genéticos e 
está sob a ameaça das ações antrópicas no planeta.
Assinale a alternativa correta
a) Somente as afirmativas I, III, IV e V são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I, II e V são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.
Em um ribeirão foram pescados dois peixes muito semelhantes, exceto pela co-
loração das nadadeiras. Um biólogo informou que pertenciam ao mesmo gênero; 
eram, porém, de espécies diferentes e apresentavam dietas distintas. O peixe 
com as nadadeiras claras alimentava-se de moluscos e crustáceos que viviam no 
fundo do ribeirão, e o outro, cujas nadadeiras eram avermelhadas, comia folhas 
de plantas e insetos aquáticos. Com base nessas informações, é correto afirmar:
a) Os dois peixes viviam em hábitats diferentes, mas ocupavam o mesmo nicho.
b) Os dois peixes viviam no mesmo hábitat e ocupavam o mesmo nicho.
c) Os dois peixes viviam em hábitats diferentes e ocupavam nichos diferentes.
d) Os dois peixes viviam no mesmo hábitat, mas ocupavam nichos diferentes.
e) Os dois peixes viviam no mesmo nicho, mas ocupavam hábitats diferentes.
18
Bi
o.
EXERCÍCIOS DE CASA
1.
2.
O menor tamanduá do mundo é solitário e tem hábitos noturnos, passa o dia 
repousando, geralmente em um emaranhado de cipós, com o corpo curvado 
de tal maneira que forma uma bola. Quando em atividade, se locomove va-
garosamente e emite som semelhante a um assobio. A cada gestação, gera 
um único filhote. A cria é deixada em uma árvore à noite e é amamentada 
pela mãe até que tenha idade para procurar alimento. As fêmeas adultas 
têm territórios grandes e o território de um macho inclui o de várias fêmeas, 
o que significa que ele tem sempre diversas pretendentes à disposição para 
namorar!
Ciência Hoje das Crianças, ano 19, n.o 174, nov. 2006 (adaptado).
Essa descrição sobre o tamanduá diz respeito ao seu
a) hábitat.
b) biótopo.
c) nível trópico.
d) nicho ecológico.
e) potencial biótico.
Ecossistema é um local delimitado que apresenta fatores bióticos e abióticos 
que trocam matéria e energia entre si. Com relação ao ecossistema, é correto 
afirmar que:
a) Os decompositores são microrganismos que decompõem os restos de outros 
seres, restituindo somente compostos orgânicos ao meio ambiente.
b) Os animais carnívoros ou herbívoros são decompositores porque, alimentan-
do-se de outros seres, os destroem.
c) Os consumidores são heterotróficos, isto é, produzem matéria orgânica a par-
tir de substâncias inorgânicas obtidas de outros organismos.
d) Os produtores são autotróficos, isto é, produzem matéria orgânica necessária 
a sua manutenção a partir de substâncias inorgânicas.
3. Os pássaros abaixo são de espécies diferentes e co-existem na mesma floresta. Cada um deles se alimenta de insetos de espécies diversas que vivem em dife-
rentes locais da mesma árvore.
Isto é possível porque:
 
COX, C. Barry e MOORE, 
Peter D. Biogeography 
London: Blackwell Science 
1993
19
Bio.
4.
5.
a) apresentam protocooperação.
b) competem entre si.
c) ocupam nichos ecológicos diferentes.
d) ocupam diferentes habitats.
e) apresentam parasitismo.
A Verdadeira Solidão.
[…] A grande novidade é que há pouco tempo foi descoberto um ser que vive 
absolutamente sozinho em seu ecossistema. Nenhum outro ser vivo é capaz 
de sobreviver onde ele vive. É o primeiro ecossistema conhecido constituído 
por uma única espécie.
(Fernando Reinach. O Estado de S. Paulo, 20.11.2008.)
O autor se refere à bactéria Desulforudis audaxviator, descoberta em amostras 
de água obtida 2,8 km abaixo do solo, na África do Sul. Considerando-se as infor-
mações do texto e os conceitos de ecologia, pode-se afirmar corretamente que:
a) Não se trata de um ecossistema, uma vez que não se caracteriza pela transfe-
rência de matéria e energia entre os elementos abióticos e os elementos bióticos 
do meio.
b) O elemento biótico do meio está bem caracterizado em seus três componen-
tes: produtores, consumidores e decompositores.
c) Os organismos ali encontrados ocupam um único ecossistema, mas não um 
único hábitat ou um único nicho ecológico.
d) Trata-se de um típico exemplo de sucessão ecológica primária, com o estabe-
lecimento de uma comunidade clímax.
e) Os elementos bióticos ali encontrados compõem uma população ecológica, 
mas não se pode dizer que compõem uma comunidade.
Observe esta sequência de ambientes numerados de I a IV:
20
Bi
o.
6.
7.
Considerando-se as características desses ambientes, é correto afirmar que o 
parâmetro que aumenta na sequência indicada é a:
a) Concentração de CO2 atmosférico.
b) Diversidade de nichos ecológicos.
c) Temperatura média anual.
d) Velocidade de evaporação da água de chuva.
Correlacione conceitos e termos. Em seguida assinale a alternativa que contém 
a sequência correta.
 
1. Processo gradativo de colonização de um ambiente, com alterações na com-
posição das comunidades ao longo do tempo.
2. Conjunto de populações de diferentes espécies que vivem numa mesma re-
gião.
3. Conjunto de relações e de atividades características da espécie, no local onde 
ela vive.
4. Todos os indivíduos de uma mesma espécie que habitam um determinado lo-
cal num determinado momento.
5. Ambiente em que vive determinada espécie, caracterizado por suas proprie-
dades físicas e bióticas.
a) 1E, 2D, 3B, 4C, 5A.
b) 1A, 2B, 3C, 4E, 5D.
c) 1E, 2B, 3D, 4C, 5A.
d) 1B, 2D, 3C, 4E, 5D.
e) 1E, 2D, 3A, 4C, 5B.
Certa espécie de anfíbio consegue sobreviver emlocais entre 18°C e 30°C de 
temperatura ambiente (1).A temperatura média variando entre 20°C e 30°Cpre-
sente em algumas matas litorâneas do Sudestebrasileiro torna o ambiente ide-
al para essa espécieviver (2). Esse anfíbio alimenta-se de pequenos invertebra-
dos,principalmente insetos, que se reproduzemnas pequenas lagoas e poças de 
água abundantes nointerior dessas matas (3).No texto, as informações 1, 2 e 3, 
referentes a essa espécie, relacionam-se, respectivamente, a:
a) Hábitat, hábitat, nicho ecológico.
b) Hábitat, nicho ecológico, nicho ecológico.
c) Hábitat, nicho ecológico, hábitat.
d) Nicho ecológico, hábitat, hábitat.
e) Nicho ecológico, hábitat, nicho ecológico.
21
Bi
o.
Utilizando-se de conceitos ecológicos, o diagrama abaixo ilustra resumidamente 
interações que constituem:
 
a) Um ecossistema.
b) Uma população.
c) A biosfera.
d) O meio ambiente.
e) Uma comunidade.
8.
9.
10.
O termo ecologia designa o estudo das relações entre os seres vivos e o ambien-
te em que vivem. É uma ciência ampla com grandes aplicações para o entendi-
mento da manutenção das espécies nos diversos ecossistemas. Com relação às 
teorias e conceitos em ecologia, assinale o que for correto.
01. Por biosfera entende-se a região do ambiente terrestre onde há seres vivos. 
A biosfera estende-se desde a profundeza dos oceanos até o topo das mais altas 
montanhas.
02. O conjunto de populações de diferentes espécies que vivem em uma mes-
ma região constitui uma comunidade, também chamada de biota, ou biocenose.
04. O princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva relata que a co-
existência de duas ou mais espécies em um mesmo hábitat requer que seus ni-
chos sejam suficientemente diferentes.
08. O ambiente em que vive determinada espécie ou comunidade, caracterizado 
por suas propriedades físicas e bióticas, é o seu hábitat.
16. Os fatores físicos que atuam em determinada região da superfície terrestre 
constituem o clima.
Soma das alternativas corretas:
Em um lago, foram coletados dois peixes morfologicamente muito semelhantes. 
A análise do conteúdo estomacal revelou que eles apresentavam dietas distin-
tas. Um deles se alimentava de moluscos e crustáceos que viviam no fundo, e 
o outro comia folhas de plantas e insetos aquáticos. Com base nessas informa-
ções, é correto afirmar que:
a) Os dois peixes viviam no mesmo hábitat, mas ocupavam nichos diferentes.
b) Os dois peixes viviam no mesmo hábitat e ocupavam o mesmo nicho.
c) Os dois peixes viviam em hábitats diferentes e ocupavam nichos diferentes.
d) Os dois peixes viviam no mesmo nicho, mas ocupavam hábitats diferentes.
e) Não existem comunidades aquáticas com as circunstâncias citadas no enun-
ciado.
22
Bi
o.
01.
Exercício de aula
1. a
2. d
3. e
4. b
5. d
02.
Exercício de casa
1- d
2- d
3- c
4- e 
5- b
6- a
7- e 
8- 01+02+04+08+16=31
9- a
10- a
03. 
Questão Contexto
Habitat – Gotham
Nicho ecológico – combater os vilões
Nível de organização - população
GABARITO
QUESTÃO CONTEXTO
Batman é um super herói que combate os diversos vilões existentes na cidade 
de Gotham em prol dos cidadãos deste local. Baseado nesta afirmação, qual o 
habitat e nicho ecológico que possui o Batman? Que nível de organização existe 
entre os habitantes de Gotham?
01. Resumo 
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa 
04. Questão Contexto
Sucessão 
Ecológica
17
fev
24
Bi
o.
RESUMO
A sucessão ecológica é um processo de instalação 
e desenvolvimento de uma comunidade ao longo do 
tempo, estabelecendo no local uma comunidade es-
tável.
Elas são divididas em:
→ Sucessão primária: ocorre quando é estabele-
cida uma comunidade ao longo do tempo em uma 
região desabitada ou estéril.
→ Sucessão Secundária: é quando ocorre um 
evento negativo em uma comunidade já estabeleci-
da, fazendo com que ao longo do tempo esta comu-
nidade possa se reestabelecer.
A sucessão pode ocorrer da seguinte forma:
Líquens e cianobactérias → musgos → gramíneas e 
samambaias → floresta
Assim, as comunidades podem ser divididas da se-
guinte forma:
→ Líquens e cianobactérias: comunidade pioneira 
ou ecese
→ Musgos, gramíneas e samambaias: comunida-
des seres ou serais
→ Floresta: comunidade clímax
Assim, em relação a sucessão, ela varia em relação a 
alguns fatores no início e no final do estabelecimen-
to das comunidades, conforme abaixo.
A produtividade em uma comunidade é medida da 
seguinte forma:
→ Produtividade primária bruta (PPB): é tudo que 
é produzido pela comunidade (fotossíntese)
→ Produtividade primária líquida (PPL): é o saldo 
da produção menos o consumo (respiração (R)), ou 
seja PPL = PPB – R
Assim:
→ PPL > 0 - produtividade supera o consumo, au-
mentando a biomassa. Isto ocorre na comunidade 
pioneira 
→ PPL < 0 - o consumo supera a produtividade, di-
minuindo a biomassa. Isto pode ocorrer em alguma 
alteração climática drástica
→ PPL = 0 - a produtividade e o consumo são iguais, 
mantendo a biomassa constante. Isto ocorre na co-
munidade clímax
EXERCÍCIOS DE AULA
1. Uma preá que vivia à beira de um charco, alimentando-se de capim, foi captu-rada por uma cobra que, mais tarde, foi apanhada por um gavião. Mas a história 
poderia ser outra, e o gavião poderia ter caçado um rato ou outra ave. Por sua 
vez, a cobra poderia ter capturado um passarinho que havia comido um inseto. 
Suponhamos que um charco onde vivia a preá e os outros seres vivos da nossahistória, com o decorrer dos tempos, vá lentamente se modificando. O espelho 
d’água diminua, pela progressiva invasão de novas plantas, assoreamento e a 
instalação de plantas mais duradouras; pelo surgimento de novos animais e de-
saparecimento de outros. O cenário se modifica. Este fenômeno denomina-se:
a) Comunidade clímax.
b) Comunidade em equilíbrio dinâmico.
c) Comunidade em equilíbrio estático.
d) Sucessão ecótona.
e) Sucessão ecológica.
25
Bi
o.
2.
3.
A análise de esporos de samambaias e de pólen fossilizados contidos em sedi-
mentos pode fornecer pistas sobre as formações vegetais de outras épocas. No 
esquema a seguir, que ilustra a análise de uma amostra de camadas contínuas de 
sedimentos, as camadas mais antigas encontram-se mais distantes da superfície.
 
Essa análise permite supor-se que o local em que foi colhida a amostra deve ter 
sido ocupado, sucessivamente, por
a) floresta úmida, campos cerrados e caatinga.
b) floresta úmida, floresta temperada e campos cerrados.
c) campos cerrados, caatinga e floresta úmida.
d) caatinga, floresta úmida e campos cerrados.
e) campos cerrados, caatinga e floresta temperada.
Acerca das sucessões ecológicas, marque V para as afirmativas verdadeiras e F 
para as falsas.
( ) Os conjuntos populacionais passam constantemente por alterações abruptas 
e descontínuas com o passar do tempo.
( ) O fim da sucessão secundária sempre resulta em uma comunidade clímax 
composta pelas mesmas populações que existiam antes da derrubada.
( ) A relação entre a produção e o consumo em um ecossistema em sucessão e 
maior que um.
( ) A presença das espécies pioneiras facilita a retenção da umidade, diminui a 
temperatura da superfície e a protege contra a ação do vento.
( ) A sucessão primaria tem inicio em ambientes cujas comunidades sofreram 
grandes perturbações, comprometendo a estabilidade do estagio clímax da su-
cessão.
A sequência esta correta em:
a) F, F, F, V, V.
b) F, F, V, V, F.
c) V, F, F, V, F.
d) V, V, V, V, V.
26
Bi
o.
4.
5.
Em uma estrada construída entre os municípios de Parnaíba e Buriti dos Lopes, 
uma rocha foi explodida e, com o passar do tempo, pesquisadores observaram a 
colonização por liquens, depois por musgos e finalmente por pteridófitas. Uma 
sucessão ecológica primária, como a descrita no exemplo acima, pode ser re-
presentada por:
a) Produtores, consumidores, decompositores.
b) Espécie pioneira, série, clímax.
c) Espécie pioneira, disclímax, série.
d) Série, espécie pioneira, biocenose.
e) Espécie pioneira, ecótono, clímax.
Durante o processo de evolução de uma comunidade ou sucessão ecológica, 
não se observa:
a) Aumento de produtividade primária.
b) Aumento de taxa respiratória.
c) Aumento de complexidade de a cadeia alimentar.
d) Diminuição do fluxo de energia.
e) Diminuição da biomassa.
EXERCÍCIOS DE CASA
1. Em uma sucessão ecológica, uma comunidade pode se desenvolver gradual-mente até atingir a maturidade, isto é, um equilíbrio relativo com as condições 
ambientais. Esse processo se inicia com a instalação de uma população pioneira 
que pode ser representada pelos líquens. Sobre esses seres vivos, é incorreto 
afirmar que:
a) São associações de mutualismo entre fungo e alga.
b) São bons indicadores de poluição ambiental.
c) Nessa relação a alga absorve água e sais minerais do solo, fornecendo-os aos 
fungos.
d) Na sucessão ecológica são capazes de modificar o ambiente e são substituí-
dos por outras espécies de plantas e animais.
2. Uma preá que vivia à beira de um charco, alimentando-se de capim, foi captu-rada por uma cobra que, mais tarde, foi apanhada por um gavião. Mas a história 
poderia ser outra, e o gavião poderia ter caçado um rato ou outra ave. Por sua 
vez, a cobra poderia ter capturado um passarinho que havia comido um inseto. 
Suponhamos que um charco onde vivia a preá e os outros seres vivos da nossa 
história, com o decorrer dos tempos, vá lentamente se modificando. O espelho 
d’água diminua, pela progressiva invasão de novas plantas, assoreamento e a 
instalação de plantas mais duradouras; pelo surgimento de novos animais e de-
saparecimento de outros. O cenário se modifica. Este fenômeno denomina-se:
27
Bi
o.
3.
4.
Durante o processo de evolução de uma comunidade ou sucessão ecológica, 
não se observa:
a) Aumento de produtividade primária.
b) Aumento de taxa respiratória.
c) Aumento de complexidade de a cadeia alimentar.
d) Diminuição do fluxo de energia.
e) Diminuição da biomassa.
5.
A sucessão ecológica compreende uma série de alterações no ecossistema, re-
sultantes da ação contínua dos fatores ambientais sobre os organismos e da re-
ação dos organismos sobre o ambiente em que vivem. Dessa forma, a comuni-
dade pioneira evolui passo a passo, até que a velocidade do processo começa a 
diminuir gradativamente, chegando a um ponto de equilíbrio, quando a comuni-
dade passa a ser denominada clímax. alimentares.
a) Comunidade clímax.
b) Comunidade em equilíbrio dinâmico.
c) Comunidade em equilíbrio estático.
d) Sucessão ecótona.
e) Sucessão ecológica.
Nesse contexto, pode-se afirmar corretamente que a estabilidade das comuni-
dades clímax ocorre devido à(ao):
a) Aumento da variedade de espécies e da complexidade das relações alimen-
tares.
b) Diminuição do número de espécies e à simplificação das relações alimentares.
c) Manutenção do número de espécies e, consequentemente, à estabilidade das 
relações alimentares.
d) Introdução de novas espécies e ao incremento da complexidade das relações
Considere os itens abaixo:
I. Biomassa.
II. Biodiversidade.
III. Tipos de relações ecológicas.
Ao longo do processo de sucessão ecológica constata-se:
a) Aumento de I, II e III.
b) Aumento de I e II e diminuição de III.
c) Aumento de I e III e diminuição de II.
d) Aumento de I e diminuição de II e III.
e) Diminuição de I, II e III.
28
Bi
o.
7.
8.
As colônias de liquens rupestres, ao se inserirem nas fendas das rochas, cons-
tituem:
a) Uma sucessão secundária.
b) Fase intermediária da sucessão secundária.
c) Fase clímax da sucessão primária.
d) fase inicial de uma sucessão primária.
e) Uma comunidade final de sucessão secundária.
9.
Considere as seguintes afirmações sobre sucessão ecológica.
I. Quando uma comunidade atinge o estágio clímax, a teia alimentar torna-se 
mais complexa.
II. A composição das espécies tende a permanecer constante ao longo da su-
cessão.
III. Os diferentes organismos dos estágios serais ocasionam modificações nas 
condições ambientais locais.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
6.
Ao ocupar um ambiente, as espécies pioneiras acabam por modificá-lo e propi-
ciar condições para que outras espécies possam se estabelecer. Podem ser con-
sideradas espécies pioneiras, em superfícies formadas por rochas vulcânicas:
a) Fungos e samambaias.
b) Gramíneas e samambaias.
c) Liquens e certos musgos.
d) Algas e gramíneas.
e) Cianobactérias e samambaias.
As queimadas, comuns na estação seca em diversas regiões brasileiras, podem 
provocar a destruição da vegetação natural. Após a ocorrência de queimadas 
em uma floresta, é correto afirmar que?
a) Com o passar do tempo, ocorrerá uma sucessão primária.
b) Após o estabelecimento de liquens, ocorrerá a instalação de novas espécies.
c) A comunidade clímax será a primeira a se estabelecer.
d) Somente após o retorno dos animais é que as plantas voltarão a se instalar nas 
áreas queimadas.
e) A colonização por espécies pioneiras facilitará o estabelecimento de outras 
espécies.
29
Bi
o.
10. No início de um processo de sucessão em uma rocha nua, é fundamental o papel de organismos que produzem ácidos e que, gradualmente, abrem fendas nas su-
perfícies das rochas. Por acúmulo de poeiras carregadas pelos ventos, forma-se, 
então, solo simples, que favorecerá a colonização por outros seres vivos. Os or-
ganismos que favorecem a aberturadas fendas são:
a) Algas verdes.
b) Capins.
c) Liquens.
d) Musgos.
e) Samambaias.
QUESTÃO CONTEXTO
O degelo dos últimos anos tem sido agravado pelo aquecimento global confor-
me mostra foto tirada de satélite na Groenlândia.
Se o degelo continuasse ao longo dos anos, que tipo de sucessão ecológica po-
deria acontecer?
http://g1.globo.com/
natureza/noticia/2012/07/
satelites-registram-degelo-
recorde-na-superficie-da-
groenlandia.html
30
Bi
o.
01.
Exercício de aula
1. e
2. a
3. b
4. b
5. d
02.
Exercício de casa
1- c
2- a
3- e
4- a 
5- a
6- d
7- c 
8- c
9- e
10- c
03. 
Questão Contexto
Sucessão primária, tendo em vista que o gelo cobria 
o solo da região e tendo a rocha nua com o dege-
lo, se estabeleceriam comunidades pioneiras, pas-
sando por todo o processo sucessional ao longo dos 
anos até a comunidade clímax.
GABARITO
Fís. Semana 2Leonardo Gomes(Arthur Vieira)
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escrito. Todos os direitos reservados.
06/02
08/02
13/02
15/02
Introdução à 
Cinemática
13:30 
Movimento 
retilíneo e uniforme 
(MU)
15:00
Gráficos do 
Movimento 
retilíneo e uniforme 
(MU) 
13:30
Movimento 
retilíneo 
uniformemente 
variado (MUV) 
15:00
CRONOGRAMA
20/02
22/02
Gráficos do 
Movimento 
retilíneo 
uniformemente 
variado (MUV) 
13:30 
Exercícios de MUV
15:00 
Gráficos do 
movimento re-
tilíneo e unifor-
me
13
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
35
Fí
s.
RESUMO
Se um carro percorre distâncias iguais em interva-
los de tempo iguais, o seu movimento é chamado de 
movimento uniforme (M.U.) Se um movimento é uni-
forme, então v = vm = cte. 
A função que relaciona a posição s com o tempo t 
é denominada função horária da posição dada por: 
S = S0 + vt
Onde S = posição no instante t, S0 = posição inicial, 
v = velocidade. 
Gráficos 
Os gráficos dos movimentos são muito importantes, 
pois uma das habilidades da prova do ENEM consis-
te em analisar e interpretar gráficos (em várias disci-
plinas, não só na Física). 
A análise do gráfico pode ir desde uma simples ob-
servação até uma compreensão mais profunda. 
Os gráficos de grandezas lineares são retas. Então o 
gráfico de S x t para o movimento retilíneo e unifor-
me (equação anterior) é: 
Se o corpo estivesse se aproximando da origem, S 
= S0 – vt, e o gráfico seria uma reta decrescente. 
Agora, como a velocidade no M.U. é constante, seu 
gráfico v x t tem a forma (supondo uma velocidade 
positiva: se afastando da origem): 
Note que a divisão dos de Δy/Δx entre dois pontos 
da reta cria uma grandeza que é expressa pela tan-
gente do ângulo de inclinação da reta (coeficiente 
angular). 
E no gráfico v x t, a área sob o gráfico é igual a varia-
ção de posição. 
EXERCÍCIOS DE AULA
1. Consideremos os gráficos do espaço (s) em função do tempo (t) para dois corpos A e B que se movem na mesma trajetória orientada: 
a) Em que sentido se movem A e B em relação à orientação da trajetória? 
b) O que acontece no instante t1? 
c) Qual a posição de B no instante t2? 
2. (Mackenzie) Um observador registra, a partir do instante zero, as posições (x) as-sumidas por uma partícula em função do tempo (t). A trajetória descrita é retilí-
nea e o gráfico obtido está ilustrado a seguir. A posição assumida pela partícula 
no instante 19s é:
36
Fí
s.
5.
Trace o gráfico da velocidade escalar em função do tempo, de t0 = 0 até t = 10 s. 
3.
a) - 10,0 m 
b) - 8,75 m 
c) - 15,0 m 
d) - 27,5 m 
e) - 37,5 m
4.
Determine: 
a) as funções horárias dos espaços de A e de B; 
b) o instante e a posição correspondentes ao encontro dos móveis (por leitura 
direta nos gráficos e usando as funções horárias obtidas). 
Uma formiga move-se sobre uma fita métrica esticada e suas posições são da-
das, em função do tempo, pelo gráfico abaixo: 
A posição de um ponto material em função do tempo está representada grafica-
mente a seguir: 
Dois móveis, A e B, ao percorrerem a mesma trajetória, tiveram seus espaços va-
riando com o tempo, conforme as representações gráficas a seguir: 
37
Fí
s.
8.
7. (ITA-SP) Um estudante observou o movimento de um móvel durante certo tem-po. Verificou que o móvel descrevia um movimento retilíneo e anotou os valores 
de espaço (e) e de tempo (t) correspondentes, construindo o gráfico da figura a 
seguir. 
(Ufpe 2000) O gráfico a seguir representa a posição de uma partícula em fun-
ção do tempo. Qual a velocidade média da partícula, em m/s, entre os instantes 
t=2,0 min e t=6,0 min? 
Determine: 
a) a distância percorrida pela formiga, de t0 = 0 a t = 220 s; 
b) a velocidade escalar da formiga no instante t = 190 s; 
c) a velocidade escalar média da formiga entre t0 = 0 e t = 160 s. 
6. Dois tratores, I e II, percorrem a mesma rodovia e suas posições variam com o tempo, conforme o gráfico a seguir: 
Determine o instante do encontro desses veículos. 
Pode-se afirmar que: 
a) a velocidade do móvel é constante e vale 1,0 m/s, tendo em vista que o ângulo 
que a reta faz com o eixo dos tempos é de 45°. 
b) a velocidade do móvel é constante e vale 1/√2 m/s. 
c) a velocidade do móvel é constante e vale aproximadamente 1,4 m/s. 
d) faltam dados para calcular a velocidade do móvel. 
e) a aceleração e a velocidade do móvel estão indeterminadas. 
38
Fí
s.
1.
a) 1,5 
b) 2,5 
c) 3,5 
d) 4,5 
e) 5,5 
EXERCÍCIOS PARA CASA
9. (UERJ-RJ) Os gráficos 1 e 2 representam a posição S de dois corpos em função do tempo t.
No gráfico 1, a função horária é definida pela equação S = 2+(1/2)t 
Assim, a equação que define o movimento representado pelo gráfico 2 corres-
ponde a: 
a) S = 2 + t 
b) S = 2 + 2t 
c) S = 2+(4/3)t 
d) S = 2+(6/5)t 
10. Em uma corrida de 400m, as posições dos dois primeiros colocados são, aproxi-madamente, funções lineares do tempo, como indicadas no gráfico abaixo. Sa-
bendo-se que a velocidade escalar do primeiro colocado é 2% maior do que a 
velocidade do segundo, qual a velocidade escalar do vencedor? do tempo t.
a) 2 m/s 
b) 3 m/s 
c) 6 m/s 
d) 8m/s 
Um móvel se desloca sobre uma reta conforme o diagrama a seguir. 
39
Fí
s.
(Ufsm) No gráfico, representam-se as posições ocupadas por um corpo que se 
desloca numa trajetória retilínea, em função do tempo. 
O instante em que a posição do móvel é definida por x = 20 m, é: 
a) 6,0 s 
b) 8,0 s 
c) 10 s 
d) 12 s 
(Ufmg 2010) Ângela e Tânia iniciam, juntas, um passeio de bicicleta em torno de 
uma lagoa. Neste gráfico, está registrada a distância que cada uma delas percor-
re, em função do tempo: 
2.
Pode-se, então, afirmar que o módulo da velocidade do corpo 
a) aumenta no intervalo de 0s a 10s. 
b) diminui no intervalo de 20s a 40s. 
c) tem o mesmo valor em todos os diferentes intervalos de tempo. 
d) é constante e diferente de zero no intervalo de 10s a 20s. 
e) é maior no intervalo de 0s a 10s. 
3.
Após 30 minutos do início do percurso, Tânia avisa a ngela, por telefone, que 
acaba de passar pela igreja. Com base nessas informações, são feitas duas ob-
servações: 
I - Ângela passa pela igreja 10 minutos após o telefonema de Tânia. 
II - Quando ngela passa pela igreja, Tânia está 4 km à sua frente. 
Considerando-se a situação descrita, é CORRETO afirmar que 
a) apenas a observação I está certa. 
b) apenas a observação II está certa. 
c) ambas as observações estão certas. 
d) nenhuma das duas observações está certa. 
40
Fí
s.
4. (Pucpr 2005) O gráfico mostra a variação da posição de uma partícula em fun-ção do tempo. 
5. (UNESP-SP) Duas carretas, A e B, cada uma com 25 m de comprimento, transi-tam em uma rodovia, no mesmo sentido e com velocidades constantes. Estando 
a carreta A atrás de B, porém movendo-se com velocidade maior que a de B, A 
inicia uma ultrapassagem sobre B. O gráficomostra o deslocamento de ambas 
as carretas em função do tempo. 
Analisando o gráfico, é correto afirmar: 
a) É nulo o deslocamento da partícula de 0 a 15 s. 
b) A velocidade da partícula é negativa entre 0 e 10 segundos. 
c) A aceleração da partícula vale 20 m/s2. 
d) A velocidade da partícula é nula no instante 10 s. 
e) A velocidade da partícula é constante e vale 20 m/s. 
Considere que a ultrapassagem começa em t = 0, quando frente da carreta A es-
teja alinhada com a traseira de B, e termina quando a traseira da carreta A esteja 
alinhada com a frente de B. 
O instante em que A completa a ultrapassagem sobre B é: 
a) 2,0 s. 
b) 4,0 s. 
c) 6,0 s. 
d) 8,0 s. 
e) 10,0 s. 
41
Fí
s.
GABARITO
01.
Exercícios para aula
1. a) A move-se no sentido da trajetória, en- 
 quanto B se move em sentido contrário; b) 
 A e B encontram-se; c) B está na origem 
 dos espaços. 
2. d
3. 
4. a) sA = –6 + 3 t (SI); sB = 1,5 t (SI); b) 4 s e 
 6 m
5. a) 175 cm; b) –1,5 cm/s; c) 0,41 cm/s 
6. 10h
7. d
8. b
9. c
10. d
02.
Exercícios para casa
1. c
2. e
3. c
4. e
5. d
Movimento 
retilíneo unifor-
memente varia-
do
15
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
43
Fí
s.
RESUMO
A aceleração (média) é a razão entre a variação de 
velocidade e o intervalo de tempo necessário para 
esta variação e seu módulo é dado por 
e sua unidade é o metro por segundo ao quadrado 
(m/s2). 
A aceleração constante produz um movimento cha-
mado de uniformemente variado (MUV). Para este 
tipo de movimento, a velocidade média também 
pode ser calculada como a média das velocidades. 
em que vf é a velocidade final e v0 a velocidade ini-
cial. 
Pode-se demonstrar que as equações responsáveis 
pelo MUV são: 
Obs.: Para um movimento ser considerado acele-
rado é preciso que o módulo de sua velocidade au-
mente. E para ser considerado como retardado ou 
desacelerado é preciso que o módulo de sua veloci-
dade diminua. O sinal negativo vai indicar seu sen-
tido. Assim uma aceleração negativa não significa 
que o movimento é retardado. 
O movimento será acelerado quando velocidade e 
aceleração tiverem mesmo sentido e será retarda-
do quando velocidade e aceleração tiverem sentidos 
opostos. 
O movimento ainda pode ser classificado como pro-
gressivo (quando ocorre no sentido positivo do eixo) 
e retrógrado (quando ocorre no sentido negativo do 
eixo). 
EXERCÍCIOS DE AULA
1. (Enem PPL 2013) O trem de passageiros da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM), que circula diariamente entre a cidade de Cariacica, na Grande Vitória, 
e a capital mineira Belo Horizonte, está utilizando uma nova tecnologia de frena-
gem eletrônica. Com a tecnologia anterior, era preciso iniciar a frenagem cerca 
de 400 metros antes da estação. Atualmente, essa distância caiu para 250 me-
tros, o que proporciona redução no tempo de viagem. Considerando uma veloci-
dade de 72 km/h, qual o módulo da diferença entre as acelerações de frenagem 
depois e antes da adoção dessa tecnologia? 
a) 0,08 m/s2 
b) 0,30 m/s2 
c) 1,10 m/s2 
d) 1,60 m/s2 
e) 3,90 m/s2 
2. (Enem 2012) Para melhorar a mobilidade urbana na rede metroviária é necessário minimizar o tempo entre estações. Para isso a administração do metrô de uma 
grande cidade adotou o seguinte procedimento entre duas estações: a locomoti-
va parte do repouso em aceleração constante por um terço do tempo de percur-
so, mantém a velocidade constante por outro terço e reduz sua velocidade com 
44
Fí
s.
5.
3.
4. (UFRJ) Numa competição automobilística, um carro se aproxima de uma curva em grande velocidade. O piloto, então, pisa o freio durante 4 s e consegue redu-
zir a velocidade do carro para 30 m/s. Durante a freada o carro percorre 160 m. 
Supondo que os freios imprimam ao carro uma aceleração retardadora constan-
te, calcule a velocidade do carro no instante em que o piloto pisou o freio. 
(UFRJ) Nas provas de atletismo de curta distância (até 200 m) observa-se um au-
mento muito rápido da velocidade nos primeiros segundos da prova, e depois um 
intervalo de tempo relativamente longo, em que a velocidade do atleta permane-
ce praticamente constante, para em seguida diminuir lentamente. Para simplifi-
car a discussão, suponha que a velocidade do velocista em função do tempo seja 
dada pelo gráfico a seguir. 
(VUNESP-SP) Um motorista, dirigindo seu veículo à velocidade constante de 72 
Km/h, numa avenida retilínea, vê a luz vermelha do semáforo acender quando 
está a 35 metros do cruzamento. Suponha que entre o instante em que ele vê a 
luz vermelha e o instante em que aciona os freios decorra um intervalo de tem-
po de 0,5 segundo. Admitindo-se que a aceleração produzida pelos freios seja 
constante, para que o carro pare exatamente no cruzamento, o módulo dessa 
aceleração deve ser , em m/s², de: 
 
a) 2 
b) 4 
c) 6 
d) 8 
e) 10 
desaceleração constante no trecho final, até parar. Qual é o gráfico de posição 
(eixo vertical) em função do tempo (eixo horizontal) que representa o movimento 
desse trem? 
a) 
b) 
c) 
d) 
e) 
45
Fí
s.
7. (Olimpíada Brasileira de Física) Em uma estrada de pista única, uma moto de 2,0 m de comprimento, cuja velocidade tem módulo igual a 22,0 m/s, quer ultrapas-
sar um caminhão longo de 30,0 m, que está com velocidade constante de módu-
lo igual a 10,0 m/s. Supondo-se que a moto faça a ultrapassagem com uma ace-
leração de módulo igual a 4,0 m/s2, calcule o tempo que ela leva para ultrapassar 
o caminhão e a distância percorrida durante a ultrapassagem. 
Calcule: 
a) as acelerações nos dois primeiros segundos da prova e no movimento subse-
quente. 
b) a velocidade média nos primeiros 10 s de prova. 
6. Os espaços de um móvel variam com o tempo, conforme a seguinte função ho-rária: 
s = 20 – 12t + 3t2 
em que os espaços (s) são medidos em metros e os tempos (t), em segundos. 
Determine : 
a) o(s) instante(s) em que o móvel passa pela origem dos espaços; 
b) o instante e a posição do móvel quando ocorre a inversão do sentido do mo-
vimento. 
EXERCÍCIOS PARA CASA
1. O espaço (s) em função do tempo (t) para um objeto em movimento uniforme-mente variado é dado pela expressão: 
s = 25 – 10t + t2 (SI) 
Determine: 
a) o instante em que a velocidade se anula; 
b) os gráficos do espaço, da velocidade escalar e da aceleração escalar em fun-
ção do tempo. 
2. (Cesgranrio-RJ) A velocidade de uma partícula varia com o passar do tempo con-forme o gráfico abaixo. 
46
Fí
s.
(Enem 2ª aplicação 2010) Rua da Passagem 
Os automóveis atrapalham o trânsito. 
Gentileza é fundamental. 
Não adianta esquentar a cabeça. 
Menos peso do pé no pedal. 
O trecho da música, de Lenine e Arnaldo Antunes (1999), ilustra a preocupa-
ção com o trânsito nas cidades, motivo de uma campanha publicitária de uma 
seguradora brasileira. Considere dois automóveis, A e B, respectivamente con-
duzidos por um motorista imprudente e por um motorista consciente e adepto 
da campanha citada. Ambos se encontram lado a lado no instante inicial t = 0 s, 
quando avistam um semáforo amarelo (que indica atenção, parada obrigatória 
ao se tornar vermelho). O movimento de A e B pode ser analisado por meio do 
gráfico, que representa a velocidade de cada automóvel em função do tempo. 
O seu deslocamento do instante 0 s até o instante 1 s foi de 1,5 m. Por meio da 
observação do gráfico, diga qual é o deslocamento entre os instantes 2 s e 3 s. 
As velocidades dos veículos variam com o tempo em dois intervalos: (I) entre os 
instantes 10s e 20s; (II) entre os instantes 30s e 40s. De acordo com o gráfico, 
quais são os módulos das taxas de variação da velocidade do veículo conduzido 
pelo motorista imprudente, em m/s2, nos intervalos (I) e (II), respectivamente? 
a) 1,0 e 3,0 
b) 2,0 e 1,0 
c) 2,0 e 1,5 
d) 2,0 e 3,0 
e) 10,0 e 30,0 
3.
4.(Fuvest-SP) Na figura, estão representadas as velocidades, em função do tem-po, desenvolvidas por um atleta, em dois treinos A e B, para uma corrida de 100 
m rasos. 
Com relação aos tempos gastos pelo atleta para percorrer os 100 m, podemos 
afirmar que, aproximadamente: 
47
Fí
s.
a) no B levou 0,4 s a menos que no A. 
b) no A levou 0,4 s a menos que no B. 
c) no B levou 1,0 s a menos que no A. 
d) no A levou 1,0 s a menos que no B. 
e) no A e no B levou o mesmo tempo.
5. (Unicamp-SP) Um automóvel trafega com velocidade constante de 12 m/s por uma avenida e se aproxima de um cruzamento onde há um semáforo com fisca-
lização eletrônica. Quando o automóvel se encontra a uma distância de 30 m do 
cruzamento, o sinal muda de verde para amarelo. O motorista deve decidir entre 
parar o carro antes de chegar ao cruzamento ou acelerar o carro e passar pelo 
cruzamento antes do sinal mudar para vermelho. Este sinal permanece amarelo 
por 2,2 s. O tempo de reação do motorista (tempo decorrido entre o momento 
em que o motorista vê a mudança de sinal e o momento em que realiza alguma 
ação) é 0,5 s. 
a) Determine a mínima aceleração constante que o carro deve ter para parar an-
tes de atingir o cruzamento e não ser multado. 
b) Calcule a menor aceleração constante que o carro deve ter para passar pelo 
cruzamento sem ser multado. Aproxime 1,72 ≈ 3,0. 
6. (Mack-SP – mod.) Em certo instante passam pela origem de uma trajetória retilí-nea os móveis A, em movimento uniforme, e B, em movimento uniformemente 
variado. A partir desse instante, constrói-se o diagrama abaixo. Em que instante 
o móvel B está 32 m à frente de A? 
O tempo de reação de um motorista é de aproximadamente 0,7 s (intervalo de 
tempo decorrido entre a percepção de um sinal para parar e a efetiva aplicação 
dos freios). Se os freios de um automóvel podem garantir um retardamento de 
5 m/s2, calcule a distância percorrida por ele até parar, supondo que sua velo-
cidade era de 72 km/h ao perceber o sinal para parar (faça o cálculo utilizando 
equações). 
7.
8. (UERJ) A distância entre duas estações de metrô é igual a 2,52 km. Partindo do repouso na primeira estação, um trem deve chegar à segunda estação em um 
intervalo de tempo de três minutos. O trem acelera com uma taxa constante até 
atingir sua velocidade máxima no trajeto, igual a 16 m/s. Permanece com essa 
velocidade por um certo tempo. Em seguida, desacelera com a mesma taxa an-
terior até parar na segunda estação. 
a) Calcule a velocidade média do trem, em metros por segundo. 
b) Esboce o gráfico velocidade tempo e calcule o tempo gasto para alcançar a 
velocidade máxima, em segundos. 
48
Fí
s.
GABARITO
01.
Exercícios para aula
1. b
2. c
3. d
4. 50 m/s
5. a) 6 m/s² e –0,25 m/s² b) 10 m/s 
6. a) O móvel não passa pela origem dos es- 
 paços; b) 2 s e 8 m respectivamente
7. a) 2,0 s; b) 52,0 m
02.
Exercícios para casa
1. a) 5 s
 b) 
2. Δs = 3,5 m
3. d
4. b
5. a) 3 m/s2 b) a 2,4 m/s2
6. 8 s
7. Δstotal = 54 m
8. a) 14 m/s
 b) 
03.
Questão contexto
vmín = 16 m/s
QUESTÃO CONTEXTO
Um móvel parte de certo ponto com um movimento que obedece à lei horária 
S = 4t2, válida no SI. S é a abscissa do móvel e t é o tempo. Um segundo depois, 
parte outro móvel do mesmo ponto do primeiro, com movimento uniforme e se-
guindo a mesma trajetória. 
Qual a menor velocidade que deverá ter esse segundo móvel a fim de encontrar 
o primeiro?
Geo. Semana 2Claudio Hansen(Rhanna Leon-cio)
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07/02
09/02
14/02
16/02
Formação 
do espaço e 
revoluções 
industriais 
09:15 
Formação 
do espaço e 
revoluções 
industriais 
19:15
Fordismo e o 
surgimento do 
Keynesianismo 
09:15
Fordismo e o 
surgimento do 
Keynesianismo 
19:15
CRONOGRAMA
21/02
23/02
Toyotismo e a 
Terceira Revolução 
Industrial 
09:15 
Toyotismo e a 
Terceira Revolução 
Industrial 
19:15 
Fordismo e o 
surgimento do 
Keynesianismo 
14|16
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
53
G
eo
.
RESUMO
O Fordismo, também chamado de Fordismo-Taylo-
rismo ou modelo rígido, é o modelo produtivo, ou 
seja, o pensamento de execução produtiva, a forma 
de organização industrial, que caracterizou a Segun-
da Revolução Industrial.
Para desenvolver sua indústria automobilística, Ford 
se inspirou nas ideias de Frederick Taylor, ou seja, 
Taylor elaborou as teorias que visavam uma maior 
produtividade industrial baseada em uma racionali-
dade, enquanto Ford colocou essas teorias em prá-
tica em sua indústria.
Este modelo não se restringiu às indústrias automo-
bilísticas ou apenas às fábricas Ford, mas se expan-
diu para outras fábricas e ainda hoje algumas se-
guem esse modelo. Vale destacar que o Fordismo se 
estendeu ainda para o pensamento, serviços, obras 
literárias e outros.
Destacam-se dentre as características do Fordismo:
 ✓ A hierarquização da produção e a concentração 
industrial que correspondem, respectivamente, à 
posição de cada trabalhador na organização indus-
trial, seja de comando ou não, e a localização espa-
cial de todas as etapas da produção industrial em 
um mesmo espaço. 
 ✓ A linha de montagem que ditava o tempo de pro-
dução fazendo com que as peças chegassem aos 
trabalhadores sem que estes se deslocassem pela 
fábrica e reduzindo assim o tempo da produção.
 ✓ A mão de obra especializada, ou alienada, que 
refere-se ao exercício de apenas uma função repeti-
tiva pelo trabalhador, o que o tornava um especialis-
ta naquela função, contudo o trabalhador era aliena-
do, ou seja, não sabia desenvolver outras atividades 
da cadeia produtiva. 
 ✓ A padronização da produção, ou seja, a produ-
ção em série sem alteração do produto a exemplo 
dos carros modelo Ford T.
 ✓ Produção em massa que consistia na produção 
máxima visando maximizar os lucros.
O Fordismo se relaciona ainda com a urbanização 
(crescimento populacional das cidades maior do que 
o crescimento populacional no campo), isso porque 
as oportunidades de emprego cresciam nas cidades 
e no campo diminuiam (cercamento dos campos).
Em dado momento a produção em massa e a es-
tagnação dos salários, aspectos que visavam um 
aumento do lucro, geraram excesso de produtos e 
bens em estoque que não eram vendidos no mesmo 
ritmo em que eram produzidos levando à um quadro 
de estoques lotados culminando na Crise de 29 ou 
crise de superprodução.
A solução encontrada para esta crise foi apresen-
tada por Keynes, um banqueiro, que deu origem ao 
Keynesianismo. Surge aí o Estado Keynesiano ou Es-
tado de Bem Estar Social (Welfare State) que tinha 
por características o aumento dos salários, estabili-
dade no emprego e menos horas de trabalho para a 
população poder consumir.
EXERCÍCIO DE AULA
1. “…Um operário desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para 
fazer a cabeça do alfinete requerem-se 3 ou 4 operações diferentes;…”
Smith, Adam. A riqueza das nações. Investigação sobre a sua natureza e 
suas causas. Vol. I. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
54
G
eo
.
1. Andy Warhol (1928-1987) é um artista conhecido por criações que abordaram valores da sociedade de consumo; em especial, o uso e o abuso da repetição. 
Esses traços estão presentes, por exemplo, na obra que retrata as latas de sopa 
Campbell’s, de 1962.
EXERCÍCIOS PARA CASA
A respeito do texto e do quadrinho são feitas as seguintes afirmações: 
I – Ambos retratam a intensa divisão do trabalho, à qual são submetidos os ope-
rários. 
II – O texto refere-se à produção informatizada, e o quadrinho, à produção ar-
tesanal. 
III – Ambos contêm a idéia de que o produto da atividade industrial não depende 
do conhecimento de todo o processo por parte do operário. 
Dentre essas afirmações, apenas:a) I está correta. 
b) II está correta. 
c) III está correta. 
d) I e II estão corretas. 
e) I e III estão corretas.
www.moma.org
O modelo de desenvolvimento do capitalismo e o correspondente elemento da 
organização da produção industrial representados neste trabalho de Warhol es-
tão apontados em: 
a) taylorismo - produção flexível 
b) fordismo - produção em série 
c) toyotismo - fragmentação da produção 
d) neofordismo - terceirização da produção
55
G
eo
.
Considere o texto abaixo e as afirmativas seguintes. 
O lançamento do automóvel Ford modelo T, em 1908, nos Estados Unidos da 
América, assinala o futuro da produção industrial como fruto da estandarti-
zação e do consumo de massa. Henry Ford, seu idealizador, pretendia criar 
um automóvel barato e, por isso, apoiou-se nos princípios do taylorismo que 
visava otimizar a cadência e os gestos do trabalho, unidos aos princípios da 
padronização de peças intercambiáveis. O modelo T foi um sucesso: em 1910 
vinte mil automóveis foram fabricados ao preço unitário de U$ 850,00 e, em 
1916, seiscentos mil ao preço unitário de U$ 360,00. Até que a produção se 
encerrasse em 1927, aproximadamente quinze milhões de exemplares saí-
ram da linha de montagem. 
I - O sistema de produção do Ford T baseava-se na utilização de máquinas-fer-
ramentas, na diminuição do uso de mão-de-obra qualificada, no fluxo contínuo 
de produção, na fixação da jornada de trabalho de oito horas, no aumento dos 
salários. 
II - A introdução do Ford T no mercado ajudou a gerar não apenas um novo mo-
delo de produção, mas também, novos padrões de operários capazes de adquirir 
o produto do próprio trabalho, tornando-se modelos para a sociedade america-
na. 
III - O sucesso do Ford T marca um momento de prosperidade e crescimento 
para uma sociedade que aceitou as normas impostas pelos interesses da indús-
tria: consumo restrito e seletivo, trabalho cadenciado e em ritmo leve, com des-
locamento do operário no interior da fábrica. 
IV - O Ford T foi um símbolo da transformação no trabalho industrial. Os traba-
lhadores facilmente adaptaram-se ao seu novo ritmo e natureza. Esse carro foi, 
também, símbolo dos produtos industriais baseados em uma produção seletiva e 
padronizada que visava atender uma única parcela da sociedade. 
Dentre as alternativas abaixo: 
a) apenas I e II são corretas. 
b) apenas I e III são corretas. 
c) apenas II e IV são corretas. 
d) apenas III e IV são corretas.
Fordismo é um termo que se generalizou a partir da concepção de Antonio 
Gramsci, que o utiliza para caracterizar o sistema de produção e gestão em-
pregado por Henry Ford, em sua fábrica, a Ford Motor Co., em Highland Park, 
Detroit, em 1913. O método fordista de organização do trabalho produziu surpre-
endente crescimento da produtividade, garantindo, assim, produção em larga 
escala para consumo de massa. O papel desempenhado pelo fordismo, enquan-
to sistema produtivo, despertou, por exemplo, a atenção de Charles Chaplin, 
que o retratou com ironia no filme Os Tempos Modernos. 
Assinale a alternativa que apresenta características desse método de gestão e 
de organização técnica da produção de mercadorias.
2.
3.
56
G
eo
.
a) Unidade entre concepção e execução, instaurando um trabalho de conteúdo 
enriquecido, preservando-se, assim, as qualificações dos trabalhadores.
b) Substituição do trabalho fragmentado e simplificado, típico da Revolução In-
dustrial, pelas “ilhas de produção”, onde o trabalho é realizado em equipes.
c) Supressão progressiva do trabalhador taylorizado e, conseqüentemente, com-
bate ao “homem boi”, realizador de trabalhos desqualificados, restituindo-se, em 
seu lugar, o trabalhador polivalente.
d) Controle dos tempos e movimentos do trabalho, com a introdução da esteira 
rolante, e de salários mais elevados em relação à média paga nas demais empre-
sas.
e) Redução das distâncias hierárquicas no interior da empresa, como forma de 
estimular o trabalho em grupos, resultando em menos defeitos de fabricação e 
maior produção.
5.
Na imagem do início do século XX, identifica-se um modelo produtivo cuja forma 
de organização fabril baseava-se na
a) autonomia do produtor direto.
b) adoção da divisão sexual do trabalho.
c) exploração do trabalho repetitivo.
d) utilização de empregados qualificados.
e) incentivo à criatividade dos funcionários.
4.
Leia os textos que seguem. O primeiro é de autoria do pensador alemão Karl 
Marx (1818-1883) e foi publicado pela primeira vez em 1867. O segundo integra 
um caderno especial sobre trabalho infantil, do jornal Folha de S. Paulo, publi-
cado em 1997.
“(...) Tornando supérflua a força muscular, a maquinaria permite o emprego 
de trabalhadores sem força muscular ou com desenvolvimento físico incom-
pleto, mas com membros mais flexíveis. Por isso, a primeira preocupação do 
capitalista, ao empregar a maquinaria, foi a de utilizar o trabalho das mu-
lheres e das crianças. (...) [Entretanto,] a queda surpreendente e vertical no 
número de meninos [empregados nas fábricas] com menos de 13 anos [de 
idade], que freqüentemente aparece nas estatísticas inglesas dos últimos 20 
anos, foi, em grande parte, segundo o depoimento dos inspetores de fábri-
ca, resultante de atestados médicos que aumentavam a idade das crianças 
para satisfazer a ânsia de exploração do capitalista e a necessidade de tra-
ficância dos pais.” 
(MARX, K. O Capital: crítica da economia política. 19. ed. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 2002. Livro I, v. 1, p. 451 e 454).
57
G
eo
.
“A Constituição brasileira de 1988 proíbe qualquer tipo de trabalho para me-
nores de 14 anos. (...) Apesar da proibição constitucional, não existe até hoje 
uma punição criminal para quem desobedece à legislação. O empregador 
que contrata menores de 14 anos está sujeito apenas a multas. ‘As multas 
são, na maioria das vezes, irrisórias, permanecendo na casa dos R$ 500’, 
afirmou o Procurador do Trabalho Lélio Bentes Corrêa. Além de não sofrer 
sanção penal, os empregadores muitas vezes se livram das multas trabalhis-
tas devido a uma brecha da própria Constituição. O artigo 7º, inciso XXXIII, 
proíbe ‘qualquer trabalho’ a menores de 14 anos, mas abre uma exceção – 
‘salvo na condição de aprendiz’.” 
(Folha de S. Paulo, 1 maio 1997. Caderno Especial Infância Roubada – Tra-
balho Infantil.)
Com base nos textos, é correto afirmar:
a) Graças às críticas e aos embates questionando o trabalho infantil durante o 
século XIX, na Inglaterra, o Brasil pôde, no final do século XX, comemorar a er-
radicação do trabalho infantil.
b) Em decorrência do desenvolvimento da maquinaria, foi possível diminuir a 
quantidade de trabalho humano, dificultando o emprego do trabalho infantil nas 
indústrias desde o século XIX, na Inglaterra, e nos dias atuais, no Brasil.
c) A legislação proibindo o trabalho infantil na Inglaterra do século XIX e a legis-
lação atual brasileira são instrumentos suficientes para proteger as crianças con-
tra a ambição de lucro do capitalista.
d) O trabalho infantil foi erradicado na Inglaterra, no século XIX, através das 
ações de fiscalização dos inspetores nas fábricas, exemplo que foi seguido no 
Brasil do século XX.
e) O desenvolvimento da maquinaria na produção capitalista potencializou, no 
século XIX, o emprego do trabalho infantil. Naquele contexto, a legislação de 
proteção à criança pôde ser burlada, o que ainda se verifica, de certa maneira, 
no Brasil do final do século XX.
“Segundo Braverman: O mais antigo princípio inovador do modo capitalista 
de produção foi a divisão manufatureira do trabalho [...] A divisão do traba-
lho na indústria capitalista não é de modo algum idêntica ao fenômeno da 
distribuição de tarefas, ofícios ou especialidades da produção [...].”
(BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista. Tradução Nathanael C. 
Caixeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. p. 70.)
O que difere a divisão do trabalho na indústria capitalistadas formas de distribui-
ção anteriores do trabalho?
a) A formação de associações de ofício que criaram o trabalho assalariado e a 
padronização de processos industriais.
b) A realização de atividades produtivas sob a forma de unidades de famílias e 
mestres, o que aumenta a produtividade do trabalho e a independência individu-
al de cada trabalhador.
c) O exercício de atividades produtivas por meio da divisão do trabalho por idade 
e gênero, o que leva à exclusão das mulheres do mercado de trabalho.
d) O controle do ritmo e da distribuição da produção pelo trabalhador, o que re-
sulta em mais riqueza para essa parcela da sociedade.
e) A subdivisão do trabalho de cada especialidade produtiva em operações limi-
tadas, o que conduz ao aumento da produtividade e à alienação do trabalhador.
6.
58
G
eo
.
7. No início do século XX, o desenvolvimento industrial das cidades criou as con-dições necessárias para aquilo que Thomas Gounet denominou “civilização do 
automóvel”. Nesse contexto, um nome se destacou, o de Henri Ford, cujas in-
dústrias aglutinavam contingentes de trabalhadores maiores que o de pequenas 
cidades com menos de 10.000 habitantes. O nome de Ford ficou marcado pela 
forma de organização de trabalho que propôs para a indústria.
Com base nos conhecimentos sobre a organização do trabalho nos princípios 
propostos por Ford, assinale a alternativa correta.
a) A organização dos sindicatos de trabalhadores dentro da fábrica transformou-
-os em colaboradores da empresa.
b) A implantação da produção flexível de automóveis garantiu uma variedade de 
modelos para o consumidor.
c) A produção em massa foi substituída pela de pequenos lotes de mercadorias, 
a fim de evitar estoques de produtos.
d) O método de Ford potencializou o parcelamento de tarefas, largamente utili-
zado por Taylor.
e) Para obter ganhos elevados, a organização fordista implicava uma drástica re-
dução dos salários dos trabalhadores.
Tendo como base de análise a figura e os aspectos que definiram a Primeira Re-
volução Industrial, considere as afirmativas a seguir:
I. Inicia-se nas últimas décadas do século XVIII e estende-se até meados do sé-
culo XIX. A invenção da máquina a vapor e o uso do carvão como fonte de ener-
gia primária marcam o início das mudanças nos processos produtivos.
II. O Reino Unido foi o primeiro país a reunir condições básicas para o início da 
industrialização devido à intensa acumulação de capitais no decor rer do Capi-
talismo Comercial.
III. Os mais destacados segmentos fabris desta fase foram o têxtil, o metalúrgico 
e o de mineração.
IV. As transformações produtivas desta fase atingiram rapidamente outros paí-
ses como a Alemanha, França e Estados Unidos ainda no Século XVIII recrutan-
do operários com salários atrativos promovendo, assim, um intenso êxodo rural. 
Estão corretas,
a) apenas I, II e III.
b) apenas I, II e IV.
c) apenas II, III e IV.
d) apenas I, III e IV.
e) I, II, III e IV.
8.
59
G
eo
.
9. “Em 1905, a Ford tinha 33 fábricas nos Estados Unidos e 19 no estrangeiro. Todas produziam o mesmo carro negro, o Ford ‘T’ – o carro de ‘todo o mun-
do’ –, fabricando quinze milhões de exemplares de maneira Padronizada”.
“A Nissan inventa o automóvel à la carte” “O sistema [...] já está operando 
em todas as concessionárias da Nissan desde agosto de 1991. [...] é um siste-
ma de informação de ponta que coordena a produção e a venda, e [...] que 
permite dar ao cliente o prazo exato. [...] a fabricação se aproxima de uma 
produção segundo a demanda”.
(BECKOUCHE, Pierre. Indústria um só mundo. São Paulo: Ática, 1995. p. 
28 e 31.)
Os dois fragmentos de texto acima exemplificam as transformações dos méto-
dos de produção e de trabalho, com conseqüentes mudanças na forma de con-
sumo da população mundial. Eles falam respectivamente
a) da produção flexível e do pós-fordismo.
b) do fordismo e do taylorismo.
c) do socialismo e do capitalismo.
d) do fordismo e do método Just-in-time.
e) da indústria planificada e do toyotismo.
10.
Nela, evidencia-se que a introdução da cronometragem no interior da produção 
vai se tornar um ponto de atrito constante entre a direção e os operários e suas 
organizações. Esse princípio foi introduzido na organização do trabalho pelo pa-
radigma de produção:
a) flexível.
b) marxista.
c) pós-fordista.
d) taylorista.
e) toyotista.
60
G
eo
.
QUESTÃO CONTEXTO
Uma das característica do Fordismo-Taylorismo é a produção em massa e esta 
deu início ao processo de formação da chamada sociedade de consumo. Após a 
leitura do texto abaixo, discorra sobre a associação que pode ser feita entre so-
ciedade de consumo e o modelo rígido e dê exemplo de setores industriais que 
ainda hoje poderiam se utilizar desse modelo sem prejuízos econômicos que cul-
minem em uma nova crise.
“A sociedade de consumo é um termo bastante utilizado para representar os 
avanços de produção do sistema capitalista (...) Nesse sentido, o desenvolvi-
mento econômico e social é pautado pelo aumento do consumo, que resulta 
em lucro ao comércio e às grandes empresas, gerando mais empregos, au-
mentando a renda, o que acarreta ainda mais consumo. Uma ruptura nesse 
modelo representaria uma crise, pois a renda diminuiria, o desemprego ele-
var-se-ia e o acesso a elementos básicos seria mais dificultado. (...) Suas ra-
ízes estão vinculadas ao processo de Revolução Industrial (...) A consequên-
cia foi uma crise de superprodução das fábricas, que ficaram com grandes 
estoques de produtos sem um mercado consumidor capaz de absorvê-los, 
gerando a crise de 1929.”
Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/o-capi-
talismo-sociedade-consumo.htm> Acesso em: 16 de Jan de 2017.
01.
Exercícios para aula
1. e
02.
Exercícios para casa
1. b
2. a
3. d
4. c
5. e
6. e
7. d
8. a
9. d
10. d
03.
Questão contexto
Uma das principais características do Fordismo é a 
produção em larga escala o que levou à um quadro 
de estoque cheio. Para solucionar esta questão ha-
via a necessidade da ampliação do mercado consu-
midor, o consumo foi assim estimulado através da 
adoção do pleno emprego e diminuição da carga ho-
rária de trabalho para que os trabalhadores-consu-
midores pudessem consumir. Destaca-se ainda so-
bre o Fordismo que a sua característica de produção 
em massa ainda funciona para os setores industriais 
que produzem bens que são consumidos largamen-
te, tais como, o setor alimentício, calçadista, entre 
outros.
GABARITO
61
H
is
.
His. Semana 2William Gabriel(Karenn Correa)
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escrito. Todos os direitos reservados.
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08/02
15/02
22/02
Do Império Romano 
ao Feudalismo
09:15
19:15
Formação do 
Mundo Moderno
09:15 
19:15
Expansão Marítima 
e a conquista do 
Novo Mundo
09:15
19:15
CRONOGRAMA
Formação do 
Mundo Moder-
no: Formação 
dos Estados, 
Absolutismo, 
Renascimento e 
Reforma
15
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
64
H
is
.
RESUMO
Estados Nacionais Modernos 
e Absolutismo
Portugal foi pioneiro em seu processo de unifica-
ção, que se consolidou a partir da Revolução de 
Avis. Os espanhóis, por outro lado, se consolida-
ram como Estados Nacionais posteriormente, por 
meio do casamento entre os reis católicos Fernan-
do de Bragança e Isabel de Aragão. Ambos os pa-
íses ibéricos formaram suas monarquias após a 
expulsão dos mouros de seus territórios, nas cha-
madas Guerras de Reconquista.
A maioria dos Estados Nacionais que foram se 
construindo ao longo da Idade Moderna adotaram 
como forma de organização política o absolutismo 
monárquico. Esse sistema de governo se caracte-
riza pela concentração excessiva de poderes nas 
mãos do rei. No entanto, esse poder não era ilimi-
tado e se pautava, dentre outros, na manutenção 
de um exército forte e no apoio da nobreza e de

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