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Artigo Liciana e Luciene 5ª versão- pronto

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LICIANA PEREIRA SIQUEIRA OLIVEIRA 
LUCIENE ARAÚJO DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: DESAFIOS E 
PERSPECTIVAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goianésia 
2020 
LICIANA PEREIRA SIQUEIRA OLIVEIRA 
LUCIENE ARAÚJO DE LIMA 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: DESAFIOS E 
PERSPECTIVAS 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado a Fundação Antares de Ensino, 
Pesquisa e Extensão – Câmpus Goianésia, como 
requisito para obtenção do título de especialista em 
Psicopedagogia clínico e institucional. Sob orientação 
da professora Ma. Nilda Gonçalves Vieira Santiago. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goianésia 
2020 
LICIANA PEREIRA SIQUEIRA OLIVEIRA 
LUCIENE ARAÚJO DE LIMA 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado a Fundação Antares de Ensino, 
Pesquisa e Extensão – Câmpus Goianésia, como 
requisito para obtenção do título de especialista em 
Psicopedagogia clínico e institucional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aprovada em: / / 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª – Especialista 
Orientadora 
 
 
 
 
 
Prof.ª – Mestre 
Arguidora 
 
 
 
Prof.ª – Especialista 
Arguidora 
3 
 
 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: DESAFIOS E 
PERSPECTIVAS 
 
Liciana Pereira Siqueira OLiveira ¹ Luciene Araújo de Lima 

Resumo: Este trabalho tem como finalidade analisar, entender e contribuir com a educação 
inclusiva. Também refletir a respeito do papel do professor na educação especial, ressaltando 
algumas leis que contribuíram para garantir o direito de alunos com necessidades educacionais 
especiais na rede regular de ensino. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e a 
Declaração de Salamanca iniciaram avanços importantes na legislação da educação inclusiva. 
Evidencia-se também um breve conceito de inclusão social, e integração. Para que haja de fato uma 
educação inclusiva é imprescindível que ocorra formação continuada dos professores, a fim de 
capacitá-los para que possam mediar a aprendizagem dos alunos atendendo as suas 
individualidades, visando um ensino que respeite as diferenças e particularidades de cada indivíduo. 
Para tanto, a metodologia utilizada foi bibliográfica e qualitativa, através do qual se percebe a 
importância da educação inclusiva para os alunos com defeciência e as leis que garantem a sua 
efetiva participação no ensino regular, fazendo com que as escolas busquem novos paradigmas e 
revejam a ampliação de seu Currículo e de seu Projeto Político Pedagógico, apoiando os professores 
no processo de ensino-aprendizagem, valorizando um ensino que leve em conta as diferenças de 
cada um. 
Palavras -chave: formação continuada. Inclusão. Ensino. Aprendizagem. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
É um grande desafio aos professores o processo de inclusão dos alunos com deficiência, pois 
cabe a eles construírem novas propostas de ensino, atuar com um olhar diferente em sala de aula, 
sendo o agente facilitador do processo de ensino-aprendizagem. Muitas vezes os professores 
apresentam resistência quando o assunto é mudança, causando certo desconforto. Quanto mais 
conhecemos determinado fato ou assunto, mais nos sentimos seguros diante dele. O novo gera 
insegurança e instabilidade, exigindo reorganização. 
 
 
 
 
 
1 Graduada em Pedagogia, história e pós-graduanda em Psicopedagogia Institucional e Clínica pela 
FAESPE – Câmpus Goianésia. Atua como coordenadora pedagógica na escola municipal professor José Lopes 
no município de Vila Propício-GO. E-mail: liciane_siqueira@hotmail.com 
2 Graduada em Pedagogia e pós-graduanda em Psicopedagogia Institucional e Clínica pela FAESPE – 
Câmpus Goianésia. Atua como secretária de educação do município de Vila propício-GO. E-mail: 
lucinhavp2010@hottmail.com
4 
 
 
 É comum sermos resistentes ao que nos desestabiliza. Sem dúvida, as ideias inclusivas 
causaram muita desestabilidade e resistência (MINETTO, 2008). Sendo assim, cabe aos professores 
procurar novas posturas e habilidades que permitam analisar, compreender e contribuir nas diferentes 
situações que se deparam, além de auxiliarem na construção de uma proposta inclusiva, fazendo com 
que haja mudanças significativas pautadas nas possibilidades e com uma visão positiva das pessoas 
com deficiência. 
A formação continuada é uma possibilidade de construção da nova proposta inclusiva, pois 
dá aos profissionais a possibilidade de (re) pensar o ato educativo e analisar a prática docente, com o 
intuito de criarem espaços para reflexão coletiva e atender ao princípio de aceitação das diferenças, 
valorizando o outro. Para que os objetivos do processo de inclusão sejam alcançados, deve haver 
mudanças nesse processo dentro do contexto escolar, que são realizadas através da reflexão 
comprometida e responsável pelos envolvidos referente à realidade inclusiva. 
Considerando a importância do professor como agente principal no ensino educativo e 
inclusivo, os objetivos deste trabalho é analisar, entender e contribuir com o papel do professor , sua 
qualificação, atitudes e habilidades sociais frente à inclusão dos alunos com deficiência. e o processo 
de aprendizagem adotado a tais alunos, a fim de viabilizar a educação inclusiva destes sujeitos de 
maneira eficaz e satisfatória. 
O presente trabalho se caracterizou por ser bibliográfico, desenvolvido a partir de materiais 
elaborados e publicados por inúmeros autores escolhidos para ajudar na elaboração deste trabalho 
para partir da questão que objetivou suscitar reflexões sobre o tema. As técnicas abordadas foram 
através da leitura de obras de autores como Mantoan (2005), entre outros, as quais objetivaram 
encontrar as respostas e soluções para os problemas no processo de inclusão e a importância do 
professor nesse processo. 
 
A atividade científica é um atributo de todos aqueles que queiram de verdade se dedicar à 
atividade de descobertas de novos conhecimentos, procurar novas relações onde elas 
aparentemente são impossíveis, descortinar pensamentos e teorias e colocá-las a serviço do 
que se pretende entender (Demo,1987, p.39). 
 
Dessa forma, é de grande relevância obter uma leitura teórica e metodológica para que o tema 
escolhido possa ser contextualizado, fazendo com que o professor/pesquisador aprenda a 
contextualizar seu modelo de pesquisa em um modelo teórico de grande amplitude e possa sustentar 
as análises adquiridas através da pesquisa. 
5 
 
 
2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA, CONCEPÇÕES E PERSPECTIVAS 
 
 
Quando falamos em alfabetização em crianças com deficiência, analisando o viés da educação 
inclusiva, percebemos que não é mais a pessoa deficiente que terá que se adequar aos ambientes 
escolares, como acontecia. Atualmente, as instituições que tendem a propor adaptação ao receber 
pessoas com deficiência, os espaços terão que oferecer segurança e organização. Nesse sentido quem 
oferece igualdade, equidade, oportunidades para as pessoas de inclusão é a própria sociedade, e a 
instituição de ensino tem que se atentar a isso. 
A inclusão resulta numa mudança do sistema educacional, derrubando um paradigma nas 
práticas escolares, gerando uma reorganização nas políticas institucionais, isso implica nos currículos 
de ensino, nos planejamentos, na didática do professor, no projeto político pedagógico (PPP), nas 
avaliações, no espaço físico, nas formações de professores. Contextualizando o processo educacional, 
e a necessidade de se implantar uma integração é interessante ressaltar a constituição de 1988, onde 
foram discutidos os direitos das pessoas deficientes garantidos por lei, sendo inseridos na 
constituição federal, propondo a igualdade, e respeito as suas particularidades/necessidades. No ano 
de 1996 com a reforma da lei Nº 9.394/96 (LDB) Lei Diretrizes e Bases da educação, o Brasilobteve 
avanços expressivos na educação inclusiva, e a partir daí foram necessárias as implementações e 
aperfeiçoamentos dos profissionais e espaços físicos das instituições para desenvolver um ensino 
aprendizado significativo a essa realidade. Ora, a escola terá que se organizar pedagogicamente para 
receber e manter a permanência dos alunos com deficiência a rede de ensino. Por fim, foi 
estabelecida, em 2008, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação 
Inclusiva, que tem como objetivos. 
 
Assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para 
garantir: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos 
níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde 
a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional 
especializado; formação de professores para os atendimentos educacionais especializados e 
demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; 
acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e 
informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas. (BRASIL, 
2008, p.14) 
 
E com isso, a política educacional torna-se instrumento fundamental no papel social e dever 
do estado. Leão (2005) destaca que: 
 
O governo brasileiro durante quase três séculos não desenvolvia ações para a escolarização 
do povo e só na terceira década do século XIX surgirá algum empenho neste sentido. De 
6 
 
 
1834 a 1934, assiste-se no Brasil a uma lenta, mas contínua democratização do acesso à 
escola pública básica nas redes estaduais e nas municipais (LEÃO, 2005, p.2). 
 
 O Paradigma educacional contemporâneo tem princípio de oferecer a classe “excluída” da 
sociedade, um sistema de oportunidades educacional igualitário, bem como o direito de exercer 
profissões e frequentar ambientes públicos e privados. É preciso repensar a acessibilidade de pessoas 
com deficiência e adequação aos sistemas educacionais tornando possível o alcance a educação 
regular. O autor Romeu Kazumi Sassaki (2003) em sua obra afirma que: 
 
Educação inclusiva é o conjunto de princípios e procedimentos implementados pelos 
sistemas de ensino para adequar a realidade das escolas à realidade do alunado que, por sua 
vez, deve representar toda a diversidade humana. Nenhum tipo de aluno poderá ser rejeitado 
pelas escolas. As escolas passam a ser chamadas inclusivas no momento em que decidem 
aprender com os alunos o que deve ser eliminado, modificado, substituído ou acrescentado 
nas seis áreas de acessibilidade, a fim de que cada aluno possa aprender pelo seu estilo de 
aprendizagem e com o uso de todas as suas múltiplas inteligências (SASSAKI, 2003, p.15). 
 
A educação inclusiva na visão de Mantoan (2004), 
 
É fruto de uma educação plural, democrática e transgressora, haja vista que a mesma gera 
uma crise escolar, ou seja, uma crise de identidade institucional, que, por sua vez, abala a 
identidade dos professores e faz com que seja redefinida a identidade do aluno. Deste modo, 
a educação para todos tem como objetivo desempenhar seu dever de abranger todas as 
crianças na escola e defender valores como ética, justiça e direito de acesso ao saber e à 
formação. (MANTOAN, 2004, p. 45) 
 
Nos conceitos de Mantoan, Silse Leão, podemos fazer uma analogia em nossa realidade, e 
entendermos como política, uma estratégia necessária para arquitetar, planejar, desenvolver o 
trabalho do pedagógico com o professor psicopedagogo e também com os responsáveis dos alunos 
para identificar o desafio dessa criança ao ser alfabetizada. Nesse contexto o profissional de (AEE) 
terá um papel fundamental nesse processo de ensino aprendizagem, pois será dele o Atendimento 
Educacional Especializado, visto que: 
 
Identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as 
barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades 
específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado 
diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à 
escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com 
vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. (BRASIL, 2008, p. 16). 
 
Portanto, o profissional de AEE trará á tona as possíveis informações e estratégias do aluno 
alvo, para a elaboração de um plano de ação pedagógico, juntamente com o professor regente para o 
desenvolvimento da alfabetização dessa criança, flexibilizando as expectativas de aprendizagens para 
os alunos de inclusão e para os demais. Cabe ao professor regular inserir essa metodologia em seu 
7 
 
 
planejamento com objetivo de incluir, ou seja, oferecendo a oportunidade de participação igualmente 
entre os membros da classe. 
Para assegurar a igualdade da inclusão na sala de aula, será necessária a implantação de ações 
no projeto político pedagógico, visto que a educação é direito de todos, e a inclusão é 
responsabilidade de todos. Com isso, a escola terá que adequar seu PPP atentando para essas 
questões, que garantam o aluno com deficiência, a um documento curricular flexibilizado, onde 
ofereçam ainda recursos que facilitam o desenvolvimento do mesmo a escola, tais como: materiais 
adaptados, tecnologia assistida, a avaliações diferenciadas. Dessa maneira é de extrema necessidade a 
parceria de toda equipe escolar e familiares nesse processo de alfabetização, para que de fato a 
inclusão e aprendizagem seja efetiva. 
A perspectivas sobre a educação especial no processo de alfabetização, é a mesma perspectiva 
do professor para atuar na educação inclusiva. Ao analisar esse contexto nos deparamos com uma 
triste realidade que nos faz voltar ao princípio zero. Como alcançar um avanço significativo de uma 
problemática dessas, se até mesmo os profissionais de educação em sua maioria nem receberam uma 
formação de qualidade, onde ainda existe a importância de uma formação continuada que na prática 
não acontece, há ainda a desvalorização salarial do professor, fatores esses que compromete o avanço 
cognitivo dos alunos em comum. 
A inclusão desafia, desacomoda os gestores, pois ela exige de cada profissional em diferentes 
funções, exercer e criar práticas diferenciadas e um amplo conhecimentos sobre essa temática a que 
muitos professores não tiveram acesso ao longo de sua formação inicial. Pois esse cuidado em 
atender essas especialidades não era cobrado e nem exercido de fato. 
Conforme as exigências e conhecimento na sociedade sobre o direito do aluno de inclusão, e 
sobre o papel do psicopedagogo, isso têm movimentado o cenário educacional brasileiro, criando 
possibilidades de formação para que esses professores tenham capacidade de atender o público da 
Educação inclusiva. 
 
3 EDUCAÇÃO INCLUSIVAS E FORMAÇÃO DE PROFESSORES 
 
 
A educação especial (inclusiva) vem sendo um programa de políticas públicas, buscando 
assegurar os alunos de inclusão, assim como os alunos típicos, (ditos “normais”) que todas as 
crianças sejam alfabetizadas até os oito anos de idade. Assim sendo, cada instituição compreenderá 
as dificuldades e suas práticas pedagógicas. Se necessário um plano de ação com projetos que 
atendam essa realidade com implantações de formação continuada para os professores, adaptações, 
distribuição de materiais didáticos, avaliações de aprendizagens flexibilizadas, como elaborar um 
8 
 
 
currículo inclusivo, planejamento adequado, ludicidade, afeto. A visão da sociedade atual sobre o 
professor, muitas vezes, é considerada como responsável e a garantia para a melhoria da educação 
brasileira. “É no início dos anos 1990, com a aceleração da era tecnológica e a evolução da 
sociedade, que a formaçãocontinuada tomou força. Então, começou-se a compreender que o 
professor deveria atualizar suas metodologias de ensino, pois seus alunos estavam mudando de perfil. 
(IMBERMÓN, 2010, p.22)”. 
Nesse sentido, a formação continuada foi uma saída encontrada para que os professores 
pudessem, com um olhar crítico e reflexivo sobre suas práticas, (re) significá-las. IMBERNÓN 
(2010, P.96) afirma que “a formação continuada deve levar em conta que, mais do que atualizar o 
professor e ensiná-lo, cria as condições, elabora e propicia ambientes para que os docentes 
aprendam”, devendo ser um espaço de reflexões significativas aqueles que nele estão. 
Os professores, família, comunidade e instituição, refletir sobre o valor dessa formação 
continuada e sobre o agrega mento para a sua profissão, e para o desenvolvimento do ensino 
aprendizagem dos alunos de inclusão. “O que se tem colocado em discussão, principalmente, é a 
ausência de formação dos educadores para trabalhar com essa clientela, e isso certamente se constitui 
em um sério problema na implantação de políticas desse tipo. (NASCIMENTO,2009, p.6)”. Percebe-
se também que muitas vezes nós professores, temos insegurança e um descrédito no potencial do 
aluno com deficiência, e com isso deixamos de explorar e estimular o crescimento cognitivo do aluno 
de inclusão, então diante tais situações presentes, será necessário que sejam modificadas. Por 
exemplo, o método de ensino, o método avaliativo, pois isso deverá estar em nível da aprendizagem 
desses alunos. Perante isso, é interessante e necessário o envolvimento os professores em formação 
continuada, para que sintam se encaminhados, e consigam flexibilizar e oferecer possibilidades ao 
aluno diante a sua realidade inclusiva. 
 
O professor, na educação inclusiva, precisa ser preparado para lidar com as diferenças, com a 
singularidade e a diversidade de todas as crianças e não com um modelo de pensamento 
comum a todas elas”. No entanto, infelizmente, essas práticas ainda são muito comuns nas 
escolas que se dizem inclusivas. É preciso acreditar que a inclusão é uma política séria, que 
envolve não só o acesso à escola, mas também as condições de permanência nela do aluno 
com deficiência. (NASCIMENTO 2009, p.6). 
 
A escola garantir a permanência do aluno regularmente é necessário. Mas isso não é suficiente 
é imprescindível assegurar firmamento, estabilidade e condições de aprendizagem para os alunos. 
Entretanto é essencial que os professores estejam preparados para atender essa clientela. Carvalho 
(2006) a proposta da educação inclusiva é derrubar obstáculos, barreiras que impeçam o 
desenvolvimento e crescimento na aprendizagem do aluno, sejam desafios físicos no ambiente 
9 
 
 
Escolar ou em desafios do ensino aprendizagem. Dando seguimento a formação de professores, 
diante a realidade da inclusão dos alunos com deficiência, enfatizamos a extrema necessidade dos 
cursos de formação continuada, com principal objetivos em estudar sobre a melhoria na 
aprendizagem, e consequentemente nas metodologias de trabalho, seja emocional e cognitiva 
acreditando no avanço e valorizando a capacidade individual de cada um, independente das suas 
particularidades. 
 
4 CONCLUSÃO 
 
 
 A presente pesquisa teve como propósito a análise, entendimento e contribuição diante a 
atuação do professor com a educação especial(“inclusão”). No presente trabalho declaramos a 
importância da formação continuada, e como essa formação interfere direta e indiretamente a ensino 
aprendizagens dos alunos. Contudo notamos o interesse social e institucional para o avanço do ensino 
dos alunos com deficiência, possibilitando a necessidades dos professores em buscar novos 
paradigmas e novas formas de ensinar, a fim de garantir a inclusão de todos no ensino aprendizagem, 
com finalidade em melhorar a autonomia e independência desses alunos. 
Todavia cabe aos professores, executar sua prática se atentando ao direito da igualdade e 
equidade oportunizada a todos. Assim sendo, é nítido que não existe somente um modo de 
educar/ensinar, mas que é visível o desenvolvimento indivualizado de cada indivíduo de acordo com 
suas necessidades frente às suas características, interesses e habilidades. 
 A inclusão resulta numa transformação das políticas educacionais e isso é necessário, pois 
essas mudanças pedagógicas são essenciais para o crescimento curricular do profissional e para o 
aluno alvo. Neste trabalho apresentamos fundamentos de pesquisadores que enfatizam a necessidade 
do professor em se qualificar, pois isso define até sobre em quais circunstâncias o aluno não aprende, 
percebendo as dificuldades de aprendizagem, a fim de intervir nos problemas detectados por aluno. 
 Entendemos que a perspectivas para a educação inclusiva é um longo caminho a percorrer, 
os desafios educacionais são gigantes, portanto, a formação continuada, a intervenção 
psicopedagógica, a família, a sociedade, o aluno, a instituição têm um papel primordial nessa jornada. 
É imprescindível para a educação essa busca em amenizar esse desafio, cabe a nós enquanto 
professores visar o desempenho do aluno e garantir sua permanência na escola, e acima de tudo 
promover significativamente a aprendizagem dos alunos deficiência. 
 No entanto entende-se que os professores das escolas públicas atuais apresentam necessidade 
de formação continuada, que possa assegurar o avanço da educação especial. Portanto, esse é um dos 
10 
 
 
desafios da educação inclusiva e, a partir disso, torna-se necessário contribuirmos com o processo de 
ensino aprendizagem e garantir a qualidade do mesmo. 
 
5 REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 
1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. 
 
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva 
da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. 
 
CARVALHO, R. E. Correntes teóricas e sua influência no processo educacional. In: CARVALHO, 
R. E. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre: Mediação, 2006. p. 19-32 
DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. 2º ed. São Paulo: Atlas,1987. 
 
IMBERNÓN, F. Formação continuada de professores. Tradução de Juliana dos Santos Padilha. 
Porto Alegre: Artmed, 2010. 
 
LEÃO, TEIXEIRA DE Freitas Lemos silse. Breve análise sócio-historica da política educacional 
brasileira: ensino fundamental. II Jornada Internacional de Políticas Públicas.São Luis – MA, 23 a 
26 de agosto de 2005. 
 
MANTOAN, M. T. E. A hora da virada. Inclusão: Revista da Educação Especial, Brasília, v. 1, n. 1, 
p. 24-28. 2005. 
 
MINETTO, M. F. O currículo na educação inclusiva: entendendo esse desafio. 2ª ed. Curitiba: 
IBPEX, 2008. 
 
NASCIMENTO, R. P. do. Preparando professores para promover a inclusão de alunos com 
necessidades educacionais especiais. 2009. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao. 
pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2496-8.pdf>. Acesso em: 27 jan. 2015. 
 
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 5.ed. Rio de 
Janeiro: WVA, 2003. 
 
UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Declaração de 
Salamanca: sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. 
Salamanca, Espanha, 1994 
	EDUCAÇÃO INCLUSIVA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
	EDUCAÇÃO INCLUSIVA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: DESAFIOS E PERSPECTIVAS (1)
	EDUCAÇÃO INCLUSIVA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: DESAFIOS E PERSPECTIVAS (2)
	1 INTRODUÇÃO
	2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA, CONCEPÇÕES E PERSPECTIVAS
	3 EDUCAÇÃO INCLUSIVAS E FORMAÇÃO DE PROFESSORES
	4 CONCLUSÃO
	5 REFERÊNCIAS

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