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Papiloscopia Forense

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Papiloscopia Forense
· 
· Processo de Identificação:
· É aquele que dá a certeza sobre a identidade de alguém. Ao longo dos tempos, o homem se preocupou muito com isso pois como falaria que determinada coisa ou animal pertencia a alguém. Nos animais, a exemplo dos bois, usava muito o ferrete para marcar a boiada e nos objetos pessoais escrevia-se seu nome, era comum ver relógios, anéis, lenços bordados com o nome de seu dono gravado para mostrar que pertencia a tal pessoa.
· Da mesma maneira funcionava com o ser humano, passou-se um tempo utilizando a tatuagem para afirmar que tal pessoa era realmente era. Além de já se ter utilizado métodos científicos e não científicos, como a análise antropométrica que é a que faz a análise com a medição dos ossos para afirmação de que determinado cadáver é homem, mulher, idoso, jovem ou criança.
· Porém em meados de 1800, alguns cientistas começaram a perceber que o desenho na ponta dos dedos era único, não se repetia nem em gêmeos univitelinos e que aquelas pontas dos dedos poderiam ser classificadas e não mudavam ao longo da vida. Dentre esses cientistas estava Juan Vucetich que foi o que mais contribuiu e, até os dias atuais, utiliza-se o que ele afirmou sobre as impressões digitais.
· Papiloscopia:
· “Papilo” vem de papilas, as papilas dérmicas e “copia” vem de estudo, exame, portanto, a Papiloscopia é o estudo das papilas dérmicas que são os desenhos das pontas dos dedos, na região da Terceira Falange ou falange digital. Esses Desenhos são formados por áreas mais elevadas e por áreas menos elevadas, respectivamente chamadas de Cristas e Sucos Interpapilares.
· Ao tocar algo com a pontas dos dedos, por causa das secreções glandulares existentes na região, os desenhos digitais vão ficar marcados num determinado anteparo e, a partir desse momento, passa-se a ter a Impressão Digital. Desenho Digital é o que se tem na pontas dos dedos e após transferir esse Desenho em um anteparo é que se tem a Impressão Digital, a diferença sendo que a Impressão Digital terá uma conformação inversa a do Desenho Digital.
· Datiloscopia:
· Os Desenhos Digitais atendem ao postulado chamado de Imutabilidade- eles se conservam ao longo da vida-, Postulado da Perenidade- são perenes-, Postulado da Unicidade- são únicos e não se repetem jamais de um indivíduo para o outro- e Postulado da Classificabilidade- são passíveis de classificação. São esses postulados que demonstram que a técnica é completamente eficaz para determinação sobre a identidade de uma pessoa, não sendo esses modificados desde o séc. 19. 
· As impressões digitais começam a se formar na ponta dos nossos dedos ainda na nossa vida intrauterina, a partir do sexto mês gestacional, o feto já começa a formar esses desenhos que vão sofrendo todas as manobras do líquido amniótico, da pressão intrauterina, compressão dos vasos sanguíneos, o que leva a formação dos Desenhos Digitais- devido a isso, os desenhos não se repetem. Mesmo que haja dois fetos no mesmo útero, todos esses elementos irão atingi-los de forma distinta, formando aquele desenho, por isso são únicos e é uma ferramenta muito poderosa, não alterando-se ao longo da vida.
· Se o indivíduo se queimar, não houve uma modificação do desenho, e sim um fato exógeno que levou a não determinação daquele Desenho Digital, sendo coisas totalmente opostas.
· Divisão da Papiloscopia:
· Além da capacidade de identificar pelas impressões digitais, há também a Podoscopia que é a capacidade de identificar alguém através das impressões papilares do seu pé, a nível plantar, por isso a denominação de Impressões Plantares. Há também a capacidade de determinação de alguém pela palma das mãos, através das Impressões Palmares, que é estudado pela Poroscopia. Para complementação da divisão, ao estudar o desenho da pontas dos dedos, tem os desenhos digitais, as impressões digitais, que são estudados pela Datiloscopia. “Datilo” vem de dedo e 	“scop” é examinar, estudar, logo, é a análise das impressões digitais para identificação de um indivíduo.
· Tipos Fundamentais:
· Pode-se ter impressões digitais de quatro tipos, todas elas baseadas no encontro do Delta (Δ) que é um símbolo em formato de triângulo que aparecerá ou não na impressão, o encontro do Delta é a base dessa identificação. A determinação do tipo fundamental é feita pela impressão digital, não pelo desenho digita.
· O único tipo de Impressão Digital que não tem o Delta, não possui tipo fundamental, é o chamado Arco. Quando tem o Delta, pode ser classificado em 3 tipos: Presília Interna, Presília Externa ou Verticilo.
· A Presília Interna tem a presença do Delta à direita de quem observa, não é à direita do desenho digital, mas sim da impressão digital. A Presília Externa é aquela em que o Delta está à esquerda de quem está observando. Em caso de haver dois Deltas, será um tipo Verticilo.
· Utiliza-se como parâmetro a presença do Núcleo que são as linhas digitais que dobram-se sobre si mesmo, quando o Delta está à direita, o Núcleo estará à esquerda de quem observa aquela impressão e quando o Delta estiver à esquerda, o Núcleo estará à Direita.
· Por isso que, por mais que o Delta esteja deslocado até a região central da impressão, tenta-se localizar o Delta para determinar se for Presília Interna ou Externa. Caso enxergue de cara dois Deltas será o Verticilo e não havendo nenhum Delta, só pode ser Arco.
· Ponto Característico:
· Os Pontos Característicos são desenhos dessas linhas, dessas cristas papilares que vão ter aspectos específicos, sempre estudando a digital percorrendo-a no sentido horário e demarcando os pontos característicos.
· Confronto Papiloscópico:
· Quando se quer dizer se uma pessoa, a ela pertence àquela digital que foi obtida no local de crime, se faz o Confronto Papiloscópico. Estuda-se o tipo fundamental da impressão digital quando dá e os pontos característicos daquela impressão, se consegue encontrar similaridades em 12 pontos característicos em ambas as impressões que estão sendo estudadas, pode-se afirmar que aquela digital pertence a pessoa estudada. 
· Se achar uma quantidade inferior à 12 pontos característicos, não se pode atribuir a identidade. Se achar além de 12 pontos, atribui-se a identidade.
· O perito pode coletar essas impressões digitais no local de crime, da arma de fogo no local de crime- que estava ao lado da vítima e se nela houver impressões digitais. Se tiver, chama-se de impressão digital questionada- aquela que não se sabe a quem pertence-, mas caso haja uma dúvida, um suspeito, ou o delegado ou o promotor encaminham o sujeito à perícia para que ele forneça as impressões digitais tendo o chamado padrão que é o que será confrontado papiloscópicamente com questionado.
· Em caso de não haver nenhum suspeito físico, essa busca pode ser feita no Banco de Dados de Impressão Digital. Aqui no Brasil existe a Lei da Carteira de Identidade, se quiser tirar o RG ou passaporte, terá de, obrigatoriamente, fornecer sua digital não sendo apenas uma e sim as dez, é o chamado Arquivo Decadactilar- que ficará armazenado no arquivo de identificação civil dentro da polícia científica, seja federal, civil ou estadual.
· Uma vez que precisar confrontar uma impressão digital coletada em um local de crime, pode-se usar esse comparativo. Entretanto, uma impressão digital não precisa ser provinda apenas de um local de crime, em casos que uma pessoa falece sem estar em posse de seus documentos pessoais, o perito irá realizar a chamada Necropapiloscopia- coleta aquela impressão digital questionada e compara ao Banco de Dados de Impressões Digitais de que vai estar os padrões, aquelas pessoas que sabe a quem pertence. Se conseguir encontrar em uma análise de uma delas, no mínimo 12 pontos característicos.
· Tem que ser no exto dedo essa análise, se coletou-se o dedo indicador, compara-se no Arquivo Decadactilar com o dedo indicador da mão esquerda ou direita, sempre igual, pois cada dedo tem uma impressão digital diferente, nem entre os dedos de uma pessoa se coincide as impressões. 
· Entretanto, se o cadáverque adentrar no IML estiver em estágio de putrefação avançada, a impressão digital já não vai mais poder dizer nada, porque não irá mais existir. Ela está bem na camada superficial da derme, então, quando começa a decomposição cadavérica, a medida que vai avançando, compromete toda a hipoderme- camada superficial da epiderme- e a impressão digital deixa de existir.
Papiloscopia Forense
 
 
Processo de Identificação:
 
Z
 
É aquele que dá a certeza sobre a identidade 
de alguém. Ao longo dos tempos, o homem 
se preocu
pou muito com isso pois como falaria 
que determinada coisa ou animal 
pertencia a 
alguém. Nos animais, a exemplo dos bois, 
usava muito o ferrete para marcar a boiada e 
nos objetos pessoais escrevia
-
se seu nome
, era 
comum ver relógios, anéis, lenços bordados 
com o nome de seu dono gravado para 
mostrar que pertencia a tal pess
oa.
 
Z
 
Da mesma maneira funcionava com o ser 
humano, passou
-
se um tempo utilizando a 
tatuagem para afirmar que tal pessoa era 
realmente era. Além de já se ter utilizado 
métodos científicos e não científicos, como a 
análise antropométrica que é a que faz a 
aná
lise
 
com a medição dos ossos para 
afirmação de que determinado cadáver é 
homem, mulher, idoso
, jovem
 
ou criança
.
 
Z
 
Porém em meados de 1800, alguns cientistas 
começaram a perceber que o desenho na ponta 
dos dedos era único, não se repetia nem em 
gêmeos univit
elinos
 
e que aquelas pontas dos 
dedos poderiam ser classificadas e não 
mudavam ao longo da vida.
 
Dentre esses 
cientistas estava 
Juan Vucetich
 
que foi o que 
mais contribuiu e, até os dias atuais, utiliza
-
se 
o que ele afirmou sobre as impressões digitais.
 
 
Papiloscopia:
 
Z
 
“Papilo” vem de papilas, as papilas dérmicas 
e “copia” vem de estudo, exame, portanto, a 
Papiloscopia é o estudo das 
papilas dérm
icas 
que são os desenhos das pontas dos dedos, 
na região da 
Terceira Falange 
ou falange 
digital. Esses 
Desenho
s são formados por áreas 
mais elevadas e por áreas menos elevadas
, 
respectivamente chamadas de Cristas e Sucos 
Interpapilares.
 
Z
 
Ao tocar algo com a
 
pontas dos dedos, por 
causa das secreções glandulares existentes na 
região, os desenhos digitais 
vão ficar marcados 
num determinado anteparo
 
e,
 
a partir desse 
momento
,
 
passa
-
se a ter a 
Impressão Digital
.
 
Desenho 
Digital
 
é o que se tem na pontas dos 
dedos e após transferir esse 
Desenho 
em um 
anteparo é que se tem 
a 
Impressão Digital
, a 
diferença sendo que a 
Impressão Digital 
terá 
uma conformação inversa a do 
Desenho 
Digital.
 
 
Datiloscopia:
 
Z
 
Os 
Desenhos Digitais 
atendem ao p
ostulado 
chamado de 
Imutabilidade
-
 
eles se conservam 
ao longo da vida
-
, 
Postulado
 
da 
Perenidade
-
 
são perenes
-
, 
Postulado
 
da 
Unicidade
-
 
são 
únicos e não se repetem jamais de um 
indivíduo para o outro
-
 
e 
Postulado
 
da 
Classificabilidade
-
 
são passíveis de clas
sificação.
 
São esses postulados que demonstram que a 
técnica é completamente eficaz para 
determinação sobre a identidade de uma 
pessoa, não sendo esses modificados desde o 
séc. 19
. 
 
Z
 
As impressões digitais começam a se formar 
na ponta dos nossos dedos
 
ainda
 
na nossa 
vida intrauterina
, a partir d
o 
sexto mês 
gestacional, o feto já começa a formar esses 
desenhos
 
que vão sofrendo todas as manobras 
do líquido amniótico, da pressão intrauterina, 
compressão dos vasos sanguíneos, o que leva 
a formação dos Desenhos Digitais
-
 
devido a 
isso, os desenhos não se repetem.
 
Mesmo que 
haja dois fetos no mesmo útero,
 
todos esse
s 
elementos irão atingi
-
los de forma distinta, 
formando aquele desenho, por isso são únicos 
Papiloscopia Forense 
 Processo de Identificação: 
 É aquele que dá a certeza sobre a identidade 
de alguém. Ao longo dos tempos, o homem 
se preocupou muito com isso pois como falaria 
que determinada coisa ou animal pertencia a 
alguém. Nos animais, a exemplo dos bois, 
usava muito o ferrete para marcar a boiada e 
nos objetos pessoais escrevia-se seu nome, era 
comum ver relógios, anéis, lenços bordados 
com o nome de seu dono gravado para 
mostrar que pertencia a tal pessoa. 
 Da mesma maneira funcionava com o ser 
humano, passou-se um tempo utilizando a 
tatuagem para afirmar que tal pessoa era 
realmente era. Além de já se ter utilizado 
métodos científicos e não científicos, como a 
análise antropométrica que é a que faz a 
análise com a medição dos ossos para 
afirmação de que determinado cadáver é 
homem, mulher, idoso, jovem ou criança. 
 Porém em meados de 1800, alguns cientistas 
começaram a perceber que o desenho na ponta 
dos dedos era único, não se repetia nem em 
gêmeos univitelinos e que aquelas pontas dos 
dedos poderiam ser classificadas e não 
mudavam ao longo da vida. Dentre esses 
cientistas estava Juan Vucetich que foi o que 
mais contribuiu e, até os dias atuais, utiliza-se 
o que ele afirmou sobre as impressões digitais. 
 Papiloscopia: 
 “Papilo” vem de papilas, as papilas dérmicas 
e “copia” vem de estudo, exame, portanto, a 
Papiloscopia é o estudo das papilas dérmicas 
que são os desenhos das pontas dos dedos, 
na região da Terceira Falange ou falange 
digital. Esses Desenhos são formados por áreas 
mais elevadas e por áreas menos elevadas, 
respectivamente chamadas de Cristas e Sucos 
Interpapilares. 
 Ao tocar algo com a pontas dos dedos, por 
causa das secreções glandulares existentes na 
região, os desenhos digitais vão ficar marcados 
num determinado anteparo e, a partir desse 
momento, passa-se a ter a Impressão Digital. 
Desenho Digital é o que se tem na pontas dos 
dedos e após transferir esse Desenho em um 
anteparo é que se tem a Impressão Digital, a 
diferença sendo que a Impressão Digital terá 
uma conformação inversa a do Desenho 
Digital. 
 Datiloscopia: 
 Os Desenhos Digitais atendem ao postulado 
chamado de Imutabilidade- eles se conservam 
ao longo da vida-, Postulado da Perenidade- 
são perenes-, Postulado da Unicidade- são 
únicos e não se repetem jamais de um 
indivíduo para o outro- e Postulado da 
Classificabilidade- são passíveis de classificação. 
São esses postulados que demonstram que a 
técnica é completamente eficaz para 
determinação sobre a identidade de uma 
pessoa, não sendo esses modificados desde o 
séc. 19. 
 As impressões digitais começam a se formar 
na ponta dos nossos dedos ainda na nossa 
vida intrauterina, a partir do sexto mês 
gestacional, o feto já começa a formar esses 
desenhos que vão sofrendo todas as manobras 
do líquido amniótico, da pressão intrauterina, 
compressão dos vasos sanguíneos, o que leva 
a formação dos Desenhos Digitais- devido a 
isso, os desenhos não se repetem. Mesmo que 
haja dois fetos no mesmo útero, todos esses 
elementos irão atingi-los de forma distinta, 
formando aquele desenho, por isso são únicos

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