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A volta de doenças erradicadas no Brasil
 Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo, no entanto, dois anos depois, o país registrou um surto da doença com mais de 10 mil casos confirmados. Diante desse cenário, a reemergência de doenças erradicadas no Brasil mostra-se como um óbice para a saúde pública, e acontece devido aos baixos índices de vacinação. Desse modo, é papel do Estado investir em pesquisas e campanhas de vacinação em massa, outrossim, a participação da população é imprescindível para a resolução da problemática.
 Nesse viés, o preocupante retorno de patologias como febre amarela, poliomielite e sarampo evidencia a necessidade de imunizar a população, uma vez que a vacina é a principal aliada na proteção contra essas doenças. Conforme o artigo 196 da Constituição Federal, a saúde é direito de todos e dever do Estado, nesse sentido, é sua função não apenas disponibilizar a vacinação, como também incentivar as pesquisas científicas acerca das doenças potencialmente reincidentes, para o acompanhamento das mutações dos micro-organismos. Além disso, o movimento antivacina, ameaça à saúde pública, contribui para o reaparecimento das enfermidades, pois estimula os indivíduos a não se imunizarem. Dessa forma, propagandas que demonstrem a importância da vacinação são essenciais para que casos como o retorno do surto de sarampo não voltem a ocorrer.
 Ademais, vale postular que a participação da população no combate às doenças é fundamental. No a Brasil, o regresso de doenças erradicadas é um imbróglio persistente, haja vista que fatores como desequilíbrio ecológico e ausência de saneamento básico contribuem para tal. Por consequência, é basilar que uma sociedade consciente atue combatendo ambientes propícios ao desenvolvimento de vetores e hospedeiros, além de realizar outras profilaxias recomendadas. Não obstante, também é necessário que a população mantenha a carteira de vacinação em dia, visto que sem a colaboração do povo, as medidas estatais não são efetivadas.
 Portanto, é fulcral que a volta de doenças erradicadas no Brasil seja contida. Para tal, cabe ao Estado, em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do investimento de verbas públicas, promover a vacinação em massa — que deve contar com campanhas que estimulem a população a vacinar-se — e a realização de projetos e pesquisas em universidades federais, com a finalidade de conter o retorno dessas doenças ou até mesmo erradicá-las definitivamente. Por conseguinte, será possível aproximar-se de um dos principais direitos constitucionais: a saúde.
Wilkaren Madeiro

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