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exercício geral REVISADO

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exercício geral
1)Apesar de o golpe militar republicano ter acontecido somente em novembro de 1889, suas origens podem ser situadas bem antes. Entre as opções que seguem, assinale aquela que melhor complementa essa sentença.
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 1) Guerra do Paraguai (1864-1870)
 2) Lei Eusébio de Queirós (1850)
 3) A abdicação de D. Pedro I (1831)
 4) Lei do Ventre Livre (1870)
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2)"A monarquia caiu sozinha", disse Joaquim Nabuco, um contemporâneo ao golpe militar republicano, na década de 1890. Entre as opções a seguir, assinale aquela que apresenta um grupo tradicionalmente identificado com a monarquia, mas que não estava disposto a defendê-la no final da década de 1880.
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 1) Os escravos, que estavam insatisfeitos com a manutenção da escravidão.
 2) Os escravos, que estavam insatisfeitos com a abolição da escravidão.
 3) Os proprietários de escravos, que estavam insatisfeitos com a manutenção da escravidão.
 4) Os proprietários de escravos, que estavam insatisfeitos com a abolição da escravidão.
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3)O golpe militar foi marcado pela atuação de setores do Exército, que foram animados à ação política por um sistema de valores que fazia parte do pensamento positivista. Entre as opções que seguem, assinale aquela que melhor apresenta o nome desse sistema.
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 1) Marxismo
 2) Niilismo
 3) Soldado profissional
 4) Soldado cidadão
4)Durante o século XIX, costumava-se dizer que o Brasil tinha uma "vocação agrícola". Houve nos primeiros anos da República a tentativa de modificar essa vocação. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhorapresenta o nome com o qual ficou conhecida essa tentativa.
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 1) Encilhamento
 2) Tarifa Alves Branco
 3) Política do Café com Leite
 4) Voto de Cabresto
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555Durante o governo do Marechal Deodoro da Fonseca, havia quem desconfiasse das convicções políticas do Presidente. Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta o evento que mostrou que essas desconfianças tinham de fato fundamento.
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 1) Revolução Federalista.
 2) Revolta da Chibata.
 3) Golpe Lucena.
 4) Revolta da Vacina.
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66 Apesar de ter sido caracterizada pela desconfiança recíproca, a aliança entre o governo do Marechal Floriano Peixoto e as elites civis foi fundamental para a consolidação das instituições republicanas.
Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta o momento em que essa aliança ficou mais nítida.
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 1) 1891 ― Na ocasião da promulgação da primeira constituição republicana.
 2) 1890 — Quando as oligarquias fecharam voluntariamente o congresso e deram carta branca ao governo do Marechal Floriano para reprimir a ações monarquistas.
 3) 1904 ― Quando as oligarquias se envolveram diretamente na Revolta da Vacina.
 4) 1893 — Quando as oligarquias organizaram o Convênio de Taubaté.
7)Entre as opções a seguir, assinale aquela que melhor traduz a proposta da "política dos governadores":
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 1) Interesse do governo em estimular a participação política dos mais pobres.
 2) Incentivo à produção de café.
 3) Acordo entre os governos centrais e estaduais para controlar o Poder Legislativo.
 4) Incentivo à participação política dos militares.
 5) Incentivo à industrialização do Brasil.
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888Considerando as opções a seguir, assinale aquela que melhor apresenta o principal conflito político travado no período dos governos de Prudente de Morais e Campos Sales:
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 1) Monarquistas x republicanos.
 2) Positivistas x jacobinos.
 3) Militares bacharéis x militares tarimbeiros.
 4) Governo civil x militares jacobinizados.
 5) Exército x Marinha.
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9O maior desafio dos dois primeiros governos civis foi mostrar, para a opinião pública internacional, que o Brasil era governado de forma democrática. Para isso, foi necessário:
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 1) Pacificar a conduta política dos militares, reconduzindo-os aos quartéis.
 2) Estimular o golpe militar continuísta aplicado pelo Marechal Floriano Peixoto.
 3) Diversificar a agenda econômica, incentivando a atividade industrial.
 4) Promover a ampla expansão dos direitos civis para os descendentes de escravos.
 5) Possibilitar a construção de uma ampla base de apoio político para o governo comandado pela Marinha.
10)Entre as opções abaixo, marque a que melhor apresenta a motivação da Guerra de Canudos (1897).
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 1) A ignorância e o fanatismo religioso do povo baiano.
 2) A miséria dos sertanejos e a crítica ao Estado laico republicano.
 3) A manipulação dos sertanejos por membros da família real.
 4) A manipulação dos sertanejos pelos “coronéis monarquistas”.
 5) A liderança socialista de Antônio Conselheiro.
11)Parte inferior do formulário
11Entre as opções abaixo, assinale a que melhor apresenta a motivação da Revolta da Vacina (1904).
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 1) A modernização excludente proposta pelo governo republicano e a decretação da vacinação obrigatória.
 2) A ignorância da população do Rio de Janeiro, que não entendeu o valor científico das propostas do Dr. Oswaldo Cruz.
 3) A manipulação das oligarquias civis, que eram contrárias ao projeto sanitarista idealizado pelo Dr. Oswaldo Cruz.
 4) A manipulação dos alunos da Escola Militar da Praia Vermelha, que eram contrários ao projeto sanitarista idealizado pelo Dr. Oswaldo Cruz.
 5) A adesão da população mais pobre do Rio de Janeiro, que se revoltou contra os alunos da Escola Militar da Praia Vermelha para apoiar o projeto sanitarista idealizado pelo Dr. Oswaldo Cruz.
12)Parte inferior do formulário
1Entre as opções abaixo, assinale a que melhor apresenta a interpretação proposta por José Murilo de Carvalho a respeito da Revolta da Vacina:
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 1) Movimento de inspiração socialista que propôs alinhar o Brasil ao eixo liderado pela União Soviética.
 2) Movimento de inspiração anarquista que propôs transformar o Brasil em uma república associativa.
 3) Movimento popular provocado por um projeto de modernização conservadora e estimulado pelo moralismo conservador a respeito da inviolabilidade do corpo feminino.
 4) Movimento comandado por ignorantes que se recusaram a aceitar as orientações médicas.
 5) Movimento religioso que tinha como proposta combater o ateísmo da República brasileira.
13)Resultado da desilusão dos mineiros com o governo do Marechal Hermes da Fonseca, que, com seu autoritarismo, conseguiu desagradar até mesmo quem antes o havia apoiado:
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 1) O Tratado de Versalhes, que selou a vitória da oligarquia fluminense.
 2) O Acordo de Ouro fino, que marcou a reaproximação entre paulistas e mineiros.
 3) O Acordo de Brasília, que transferiu a capital da República para o Planalto Central.
 4) O Acordo de Taubaté, que efetivou políticas públicas de proteção ao café.
 5) O Acordo de Volta Redonda, que instalou a primeira grande indústria brasileira.
14)Parte inferior do formulário
14Mecanismo de dominação política que deu certa estabilidade ao governo brasileiro entre 1902 e 1922:
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 1) Política dos governadores.
 2) Política dos vereadores.
 3) Política dos senadores.
 4) Política dos deputados.
 5) Política dos sindicatos.
15)Parte inferior do formulário
15Nem sempre o mecanismo oligárquico de dominação política foi plenamente eficiente. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta um exemplo de crise nas relações entre as oligarquias que dominaram a República brasileira entre 1902 e 1922.
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 1) A eleição de Prudente de Morais.
 2) A eleição de Campos Sales.
 3) A eleição de Rodrigues Alves.
 4) A eleição de Hermes da Fonseca.
 5) A eleição de Rui Barbosa.
16)Entre as opções abaixo, assinale aquela que sintetiza com mais precisão a política externa desenvolvidapelo Barão do Rio Branco nos primeiros anos de vida da República brasileira:
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 1) Doutrina Monroe
 2) Pan-americanismo
 3) Doutrina do Big Stick
 4) Aliança para o progresso
 5) Europeísmo
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17Podemos relacionar a política externa desenvolvida pelo Ministério das Relações Exteriores chefiado pelo Barão do Rio Branco à(ao):
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 1) Política do Big Stick
 2) Guerra Fria
 3) Sul-americanismo
 4) Europeísmo
 5) Doutrina Monroe
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18Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta o título e o autor do primeiro livro a ser censurado pela República brasileira:
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 1) A ilusão americana, de Caio Prado Jr.
 2) O guarani, de José de Alencar
 3) Ensaio sobre o direito administrativo, do Visconde do Uruguai
 4) Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
 5) A ilusão americana, de Eduardo Prado
19)A partir da década de 1870, é possível observar o aumento da entrada de imigrantes no Brasil pelo seguinte motivo:
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 1) O Brasil se tornou mais receptivo aos estrangeiros.
 2) As elites proprietárias temiam o apagão produtivo em virtude da abolição da escravidão.
 3) A Europa estava atravessando a Primeira Guerra Mundial, o que serviu como estímulo para a imigração.
 4) A Ásia estava atravessando a unificação da China, o que serviu como estímulo para a imigração.
 5) Os proprietários pretendiam promover o contato sexual entre escravos e imigrantes, visando estimular a formação de uma classe trabalhadora mestiça.
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20)Tipo de relação entre o fazendeiro e o proprietário em que existia a divisão dos lucros do café:
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 1) Colonato
 2) Escravidão
 3) Parceria
 4) Colonização
 5) Sociedade
21)Parte inferior do formulário
21)Tipo de relação de trabalho em que o emigrante se sentia mais livre e não dependia do sucesso da safra:
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 1) Parceria
 2) Escravidão
 3) Sociedade
 4) Colonato
 5) Colonização
22)Parte inferior do formulário
22O presidente republicano que primeiro tentou enfrentar de forma mais contundente o problema da dívida externa foi:
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 1) Prudente de Morais
 2) Deodoro da Fonseca
 3) Rui Barbosa
 4) Rodrigues Alves
 5) Campos Sales
23)Parte inferior do formulário
23Acordo no qual os governos estaduais do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais se comprometeram a proteger os preços do café:
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 1) Conferência de Potsdam
 2) Tratado de Versalhes
 3) Encilhamento
 4) Convênio de Taubaté
 5) Fundingloan
24)Parte inferior do formulário
24Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta o evento que foi fundamental para a industrialização brasileira na medida em que estimulou a substituição das importações de bens de produção por equipamentos nacionais.
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 1) Primeira Guerra Mundial
 2) Crise mundial de 1929
 3) Revolução Industrial
 4) Revolução Francesa
 5) Segunda Guerra Mundial
25)Uma análise histórica mais cuidadosa é capaz de associar a crise da República Oligárquica brasileira na década de 1920 ao seguinte acontecimento internacional:
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 1) Revolução Francesa
 2) Primeira Guerra Mundial
 3) Unificação da Alemanha
 4) Guerra da Crimeia
 5) Revolução Industrial
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26)Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta a eleição que, pela primeira vez, deixou clara a gravidade da crise da República Oligárquica.
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 1) A eleição de 1894, marcada pela disputa entre Prudente de Morais e Campos Sales.
 2) A eleição de 1889, marcada pela disputa entre Floriano Peixoto e Deodoro da Fonseca.
 3) A eleição de 1910, marcada pela disputa entre Rui Barbosa e Hermes da Fonseca.
 4) A eleição de 1922, marcada pela disputa entre Nilo Peçanha e Arthur Bernardes.
 5) A eleição de 1919, marcada pela disputa entre Rui Barbosa e Epitácio Pessoa.
27)Parte inferior do formulário
2Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta a oligarquia regional que se opôs de forma mais clara à hegemonia do eixo São Paulo-Minas Gerais.
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 1) Rio de Janeiro
 2) Bahia
 3) Pernambuco
 4) Paraíba
 5) Rio Grande do Sul
28)Parte inferior do formulário
28Entre as opções abaixo, assinale a que melhor apresenta o movimento militar que foi um dos principais elementos de crise da política brasileira na década de 1920.
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 1) Coronelismo
 2) Parlamentarismo
 3) Oligarquismo
 4) Revolta dos Sargentos
 5) Tenentismo
29)Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a principal causa da Revolta da Chibata:
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 1) A recusa dos marujos em participar da Guerra do Paraguai.
 2) A permanência de práticas escravocratas nas punições aos atos de indisciplina.
 3) A recusa dos marujos em aceitar o governo do Marechal Floriano Peixoto.
 4) A recusa dos marujos em aceitar o governo de Campos Sales.
 5) A recusa dos marujos em aceitar a proclamação da República.
30)Parte inferior do formulário
30)30Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta o principal motor da Guerra do Contestado:
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 1) A Proclamação da República
 2) A Guerra do Paraguai
 3) O messianismo popular
 4) A Revolta de Canudos
 5) A Revolta da Chibata
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31)O exercício da história comparada pode ser uma importante ferramenta analítica para a compreensão dos fenômenos históricos. Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta o fenômeno histórico que pode perfeitamente ser comparado em suas semelhanças com a Guerra do Contestado.
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 1) A Primeira Guerra Mundial
 2) A Revolução Russa
 3) A Revolução Francesa
 4) A Guerra de Canudos
 5) A Revolta da Armada
32)Parte inferior do formulário
32)É correto dizer que a formação do operariado brasileiro está diretamente relacionada à:
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 1) Proclamação da República
 2) Independência do Brasil
 3) Formação dos primeiros estabelecimentos industriais.
 4) Extinção da escravidão.
 5) Promulgação da Lei do Ventre Livre.
33)Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresente o plano de fundo no qual podemos inserir a Revolução de 1930.
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 1) A proclamação da República.
 2) A crise econômica provocada pelo encilhamento.
 3) A abolição do trabalho escravo.
 4) A Guerra do Paraguai.
 5) A crise dos anos 1920.
34)Parte inferior do formulário
3Podemos relacionar a grave crise econômica que caracterizou o governo de Arthur Bernardes:
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 1) Aos gastos militares com a Guerra do Contestado.
 2) Aos investimentos na produção industrial de bens de consumo.
 3) Às tentativas de proteção do preço do café.
 4) Aos investimentos nos serviços públicos considerados prioritários, como, por exemplo, Saúde e Educação.
 5) Às tentativas de restabelecer o cultivo de açúcar no Nordeste.
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35)Marque entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta uma das principais características do governo de Arthur Bernardes:
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 1) A defesa incondicional do café.
 2) O investimento no cultivo de açúcar.
 3) O investimento na indústria têxtil.
 4) O investimento na indústria pesada.
 5) A transferência da defesa do café para o Estado de São Paulo.
	36)A respeito das principais características da Constituição de 1891 podemos citar:
	
	O federalismo, o voto do analfabeto e a exgência de partidos políticos nacionais.
	O Estado laico, o voto feminino e a legislação social
	O federalismo, a exigência de partidos políticos nacionais e o padroado
	O federalismo, a democracia e o Estado laico
	O padroado, a centralização política e a naturalização dos imigrantes
	37)Leia com atenção o trecho a seguir: "No plano social percebe-se, com a república, presença maior do "elemento popular". Nas articulações políticas do período houve referênciasa greves e forças populares, chegando a haver, em contados casos, a efetivação dessa presença popular. Mas, politicamente, as articulações davam-se nos quartéis, nos palácios ou nas casas aburguesadas. E a luta política distinguia-se das travadas no Império pela ausência de canais institucionalizados para resolver desacordos entre as elites e pela presença mais constante da espada como argumento." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 46)
A reflexão apresentada pelo autor nos permite questionar o seguinte lugar comum a respeito da história política brasileira:
As elites políticas brasileiras jamais estiveram preocupadas com o bem estar do povo.
O povo brasileiro sempre participou de forma mais ativa da política.
A política brasileira foi sempre guiada pela ética e pela probidade nos assuntos públicos.
As elites políticas brasileiras sempre estiveram preocupadas com o bem estar do povo.
O povo brasileiro jamais participou de forma mais efetivamente da política.
38)Leia com atenção o trecho a seguir: "No governo provisório a única força capaz de exercer o poder político (e repressivo) era o Exército. Enquanto Deodoro simbolizava o exército e, mais que isso, a unidade das forças armadas, a oposição, tanto imperial como a dos burgueses agrários republicanos, teve de restringir-se à retórica. Mesmo assim, chama a atenção que o núcleo dessa oposição "Prudente, Campos Sales, Bernadino e outros" manteve-e ativo o tempo todo." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 45)A despeito do governo militar, marque a opção correta:
	
	
	a burguesia industrial comandava os rumos da política econômica.
	
	A Igreja Católica jamais aceitou a institucionalização total do Estado Laico.
	
	a oligarquia cafeeira paulista jamais esteve completamente deslocada do poder.
	
	os militares de baixa patente influenciavam amplamente as decisões do governo
	
	os latifundiários do nordeste mantiveram a posição de hegemonia política
39)(UFF 2010/Adaptação) A nação brasileira foi construída no século XIX por ideias que se associavam a teorias ou a interpretações variadas, conforme as referências do texto de Marta Abreu. Essa variação criou um clima de debate que se alongou de 1870 até 1920, transformando tal período num dos mais férteis da História do Brasil. Observando esse período, pode-se afirmar:
origina-se com a Confederação dos Tamoios de Gonçalves de Magalhães, dinamiza-se com a produção da Escola baiana de Nina Rodrigues; completa-se com as teorias desenvolvimentistas, apresentadas pelo ISEB, mantendo como marca a ideia de um Brasil europeu sem singularidades
	
	
	
	
	apresenta-se sob a forma das Inconfidências, com a produção das ideias nativistas; adquire sentido com a ideia de que nação e estado possuíam o mesmo sentido; se institucionaliza com os movimentos da Abolição e da República, estabelecendo como referência para a organização do Estado o direito constitucional inglês.
	
	
	
	inaugura-se com o movimento da Independência, com destaque da figura de José Bonifácio, tem seu auge na incorporação do positivismo como teoria do Estado republicano; assume contornos de conclusão, quando da Revolução de 1930, considerando o Brasil um país industrial e moderno.
	
	constitui-se a partir da chegada de D. João e da Missão Artística Francesa, estabelecendo uma nação civilizada, amplia-se com o debate em torno da Abolição, com a expressiva presença de Joaquim Nabuco; ganha relevo com a vitória brasileira na Guerra do Paraguai, definindo a literatura como expressão mais forte da nacionalidade.
	 
	inicia-se com a segunda fase do Romantismo, pontificada por José de Alencar, ganha força no final do século XIX com Euclides da Cunha e Silvio Romero; completa-se com a produção de Mário de Andrade e Oswald de Andrade, tendo como uma de suas marcas o debate sobre a identidade brasileira.
	40)(UFF 2011/ Adaptação) Um dos elementos decisivos no tocante à simbologia do regime republicano que foi inaugurado no Brasil em 1889 foi a definição de sua bandeira, de adoção obrigatória e legalmente estabelecida. Segundo alguns autores, essa foi uma batalha decisiva, que revelou clivagens entre os próprios republicanos, apesar de a vitória ter pertencido a um grupo: os positivistas. Sua vitória, nesse caso, pode ser explicada pelo fato de:
	os positivistas constituírem a base de apoio ao regime republicano, sobretudo devido a seu prestígio junto aos antigos setores aristocratas e conservadores da população.
	
	
	
	os positivistas ortodoxos considerarem que apenas sob o regime monárquico estariam assegurados a ordem e o progresso, tal como o pregara Comte.
	 
	a bandeira ter incorporado o lema dos positivistas ortodoxos, "Ordem e Progresso", e elementos da antiga bandeira imperial, combinando passado e futuro, além de valores como a fraternidade universal e a conciliação entre extremismos.
	
	os positivistas ortodoxos constituírem-se numa seita religiosa que pregava o fim do estágio fetichista
	41)Segundo José Murilo de Carvalho, em Os Bestializados, a proclamação da República no Brasil (1889) não teve o mesmo significado para todos. Entre os republicanos, podemos apontar, pelo menos, a disputa entre três projetos de República:
O jacobinismo francês defendido pela população urbana, pequenos proprietários rurais e, profissionais liberais; o modelo revolucionário defendido pelos setores operários urbanos e pequenos camponeses; e o modelo positivista, defendido principalmente por militares e republicanos gaúchos.
O modelo liberal e federalista norte-americano, defendido principalmente por proprietários rurais, especialmente de São Paulo; o modelo positivista, defendido principalmente por militares e republicanos gaúchos; e o jacobinismo francês, defendido pela população urbana, pequenos proprietários rurais, e profissionais liberais.
O modelo revolucionário defendido pelos setores operários urbanos e pequenos camponeses; o modelo positivista, defendido principalmente por militares e republicanos gaúchos; e o modelo liberal e federalista norte-americano, defendido principalmente por proprietários rurais, especialmente de São Paulo.
O modelo liberal e federalista norte-americano, defendido principalmente por proprietários rurais, especialmente de São Paulo; o modelo positivista, defendido principalmente por militares e republicanos gaúchos; e o modelo clientelista, defendido pela burguesia cafeeira.
O modelo positivista, defendido principalmente por militares e republicanos gaúchos; o modelo clientelista, defendido pela burguesia cafeeira; e o modelo revolucionário defendido pelos setores operários urbanos e pequenos camponeses.
42)Renato Lessa, em "A invenção republicana" investigou a gênese e a implementação da ordem republicana. A carta de 1891 não estabelecia condições de funcionamento harmônico entre os poderes e favoreceu a ação política dos militares e disputa pelo controle dos estados. Desta forma, a Política dos Governadores (1898) tornou-se importante fator de estabilidade da ordem oligárquica, pois:
Possibilitou a centralização do poder no Executivo, através do fim das guardas estaduais e fortalecimento do Exército. Os coronéis locais passaram a responder diretamente ao presidente da República.
Possibilitou a formulação de um acordo entre os estados e União, minimizando as hostilidades entre o Executivo e o Legislativo e controlando a escolha dos deputados. Esta relação se repetia entre os governadores e os chefes políticos locais.
Possibilitou um acordo entre Executivo e Legislativo com a finalidade de ampliar o controle dos coronéis sobre as populações rurais e, assim, garantir maior independência política para os partidos.
Possibilitou a ampliação do coronelismo e a centralização do poderpor parte do Executivo. Os governadores aliavam-se às lideranças locais para ampliar o controle sobre a população rural.
Criou a divisão e a independência entre os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Permitindo, assim, o controle direto dos coronéis sobre a população local.
43)Leia com atenção o trecho abaixo:
"Floriano, no período seguinte (23/11/1891 a 15/11/1894), vai representar, em contraposição ao impasse político de Deodoro, a verdadeira cesura no sistema e, ao mesmo tempo, a resolução deste impasse."
(CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57.p. 47).
A partir da leitura do trecho pode-se afirmar que a principal característica do governo de Floriano Peixoto foi:
O conflito entre os militares do Exército e os estancieiros do Rio Grande do Sul, que possuíam um projeto político separatista.
O conflito entre os militares do Exército e a oligarquia cafeicultora paulista, que tinha um projeto político restaurador.
O conflito entre os militares do Exército e o alto clero da Igreja Católica, que se recusava a aceitar a implantação do Estado Laico.
O conflito entre os militares do Exército e os setores monarquistas que, liderados pelo Visconde de Ouro Preto e Eduardo Prado, tentavam restabelecer as instituições derrubadas pelo golpe de 1889.
A tranquilidade política, já que a República estava plenamente consolidada.
tinha um projeto político restaurador.
44)A desagregação do império brasileiro foi marcada por inúmeros acontecimentos que foram, paulatina e concomitantemente, enfraquecendo a imagem do imperador frente à população brasileira. Explique a organização da primeira República Brasileira
Criou a divisão e a independência entre os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Permitindo, assim, o controle direto dos coronéis sobre a população local. Criou a divisão e a independência entre os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Permitindo, assim, o controle direto dos coronéis sobre a população local.
45)Leia com atenção o trecho abaixo:
"Especialmente neste último episódio, a "união nacional" dos republicanos, ou seja, a capacidade de conter o jacobinismo nos limites (quase sempre arranhados) da lei no que se refere à presidência e a tolerância dos paulistas que conciliam o tempo todo, salvou o início de rotinização do poder civil republicano. Depois disso, o desgaste interno das forças armadas e a incapacidade de organização do Partido Republicano Federal como peça básica da estrutura republicana de poder começaram a desenhar os contornos que a Primeira República iria ter em forma permanente." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 51).
Discuta a noção de "rotinização do poder" que o autor aplica aos primeiros governos civis da República brasileira.
Resposta: A estabilidade política esteve fundamentada no arranjo político que permitiu a manutenção dessas oligarquias no poder. Para isso, foi fundamental a desmilitarização da política brasileira, ou seja, a pacificação da conduta política dos militares. O estudante deve saber também que essa desmilitarização não aconteceu de forma pacífica, sendo alcançada através de violentos conflitos entre o governo civil e a mocidade militar, representada pelos alunos da Escola Militar da Praia Vermelha.
46)Estudos mais recentes a respeito da Primeira República propõem uma analise ampliada da Política dos Governadores. De acordo com Marieta de Moraes Ferreira a Política dos Governadores aliada ao coronelismo não eliminou os conflitos, mas os minimizaram, desta forma as eleições presidenciais foram marcadas por disputas controladas. De acordo com esta interpretação:
Foi formado um federalismo desigual marcado pela preponderância de SP, MG e RS sobre as demais unidades da federação. No início da década de 1920 este sistema apresentaria esgotamento.
As oligarquias rurais paulista e mineira impediam qualquer processo de industrialização, pois, controlavam o governo Executivo e Legislativo. Durante a década de 1920 este arranjo seria questionado pelas demais oligarquias.
Ao longo da Primeira República se formou um eixo alternativo de poder que se contrapunha à aliança entre São Paulo e Minas Gerais, concentrava as oligarquias da região sudeste.
Durante a República Federalista houve predominância das oligarquias de Minas Gerais e São Paulo, submetendo os demais estados aos interesses econômicos da produção cafeeira e de gado.
Houve a predominância da oligarquia de São Paulo, subestimando os demais Estados. Esse fenômeno político tendeu a se fortalecer ao longo da Primeira República.
47)Leia com atenção o trecho abaixo:
"Vê-se assim que, mesmo sob a 'ditadura' de Deodoro ou sob o férreo controle de Floriano, o jogo de interesses regionais foi mantido. Estes sempre se fizeram representar junto ao governo central, detendo pastas importantes nos ministérios e, enquanto a energia republicana jacobina voltou-se contra setores (real ou supostamente) ligados à ordem imperial-escravocrata, o ¿democratismo agrário-regional¿ dos grandes Estados não teve por que opor-se à conduta militar. Simultaneamente, em nível de organização política real, o desmantelamento das instituições imperiais deixava um vazio que, de imediato, só poderia ter sido preenchido, como foi, pela grande estrutura burocrática nacional que se descolava do Estado Imperial: as forças armadas." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 43)O autor afirma que mesmo durante os governos militares os interesses hegemônicos na jovem República brasileira eram:
os da oligarquia cafeicultora paulista, que jamais esteve completamente alijada do poder.
os dos militares de baixa patente, que desejavam a reformulação nos mecanismos de promoção que até então caracterizavam o Exército brasileiro.
os das classes médias urbanas, que reivindicavam um governo mais representativo e menos autoritários.
os dos comerciantes portugueses, que pressionavam o governo para a redução nas taxas de juros.
os dos comerciantes do nordeste, que haviam se transformado no grupo mais influente no Brasil e reivindicavam proteção governamental para a cana de açúcar.
48)Leia com atenção o trecho abaixo:
"Em suma, a constituição instituía um sistema representativo, de divisão e independência entre os poderes, cabendo ao presidente designar livremente os Ministros ao Congresso (bem como ao supremo), controlar e inclusive julgar, sendo o caso, o Presidente, bem como legislar sobre o orçamento, os impostos, o efetivo das forças armadas, etc. Na prática, o arcabouço democrático-representativo da constituinte vai confrontar-se com uma situação bem diversa da que o mundo das normas abstratas supunha. Entretanto, havia um princípio, consagrado pela constituição, que coincidia com os interesses e o perfil das realidades impostas pelos vencedores de 89: o federalismo." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 42)
O autor defende a hipótese de que o princípio do federalismo, resguardado na carta constitucional de 1891, era compatível com os interesses dos "vitoriosos" de 1889 porque:
Os vitoriosos eram os representantes da oligarquia cafeicultora, que desejavam o federalismo para terem mais autonomia na utilização da máquina do Estado para a defesa dos preços do café no mercado internacional.
 Os vitoriosos eram os estancieiros gaúchos, que desejavam o federalismo para terem mais autonomia na negociação do preço do charque.
 Os vitoriosos eram os próprios militares,que desejavam a extinção do exército regular a are-estruturação da guarda nacional, criada ainda no período regencial.
 Os vitoriosos eram os representantes da burguesia industrial, que desejavam um governo forte, centralizado e capaz de estimular o avanço industrial.
 Os vitoriosos eram os próprios militares, que desejavam a transformação das forças armadas em polícias estaduais fragmentadas e independentes entre si.
49)Leia com atenção o trecho abaixo:
"Embora a informação censal não permita, de fato, isolar os grupos de profissão por classe social, nem separá-los entre as que se exerciam nas cidades e as exercidas na área rural, a concentração tão grande de profissões liberais, de comerciários e de militares no município neutro mostra que no terceiro quartel do século passado havia uma população urbana diferenciada, letrada e burocrática que deveria pesar na "opinião pública" da época." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 20)
A partir da leitura do trecho acima e dos seus conhecimentos sobre o tema é possível dizer que:
A população urbana não teve rigorosamente nenhuma importância nos primeiros anos da República brasileira.
 Não havia população urbana no Brasil até a década de 1950. Por isso, podemos dizer que todas as articulações políticas características da Primeira República brasileira foram feitas no campo.
 A república brasileira foi resultado, apenas, da conspiração dos militares.
A república brasileira foi resultado de uma conjuntura ampla, caracterizada, entre outras coisas, pelo fortalecimento de novos grupos sociais, que desejavam mudanças na estrutura política-administrativa do Brasil.
A história da Primeira República brasileira pode ser explicada única e exclusivamente pela pressão dos EUA, que desejava formar um bloco de união aduaneira na América.
50)Leia com atenção o trecho abaixo:
"A constituição de 91 deixa ver que seus artífices tinham bom sentido de interesses de classes, e a política econômica dos governos militares revela também que essa terra tinha donos e que estes nem sempre foram os que ostensivamente apareciam como os donos do poder, os militares." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 36)
Apesar dos primeiros governos da República brasileira terem sido chefiados por militares, o autor afirma que:
Os donos do poder eram, de fato, os políticos monárquicos, que mesmo com a mudança nas instituições políticas continuavam a controlar a economia brasileira.
 As classes médias urbanas, que frequentemente ocupavam os espaços públicos da capital federal afim de pressionar o governo federal.
 O oficialato da Marinha, que mesmo sem participar diretamente das conspirações do golpe militar republicano, tinha uma maior maturidade política e, por isso, assumiu a direção das novas instituições.
A oligarquia cafeeira, que mesmo ausente do poder executivo, influenciava a organização das novas instituições.
 Os militares de baixa patente, chamados popularmente de "Jacobinos", que pressionavam o oficialato para a formação de uma república mais democrática.
51)A Reação Republicana de 1920 deve ser interpretada como:
Uma proposta de construção de um eixo alternativo de poder pelos estados de segunda grandeza, como Pernambuco e Rio Grande do Sul, insatisfeitos as distorção do federalismo.
 Uma tentativa de reforçar o pacto político entre as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais para controlar o poder Executivo e o poder Legislativo.
 Uma proposta das oligarquias de São Paulo e Minas Gerais para extinguir o sistema federalista e, conseqüentemente, centralizar o poder Executivo.
Uma reação da oligarquia do Rio de Janeiro contra o predomínio político de São Paulo e Minas Gerais nos poderes Executivo e Legislativo.
Uma tentativa extinção do modelo oligárquico que excluía os interesses das oligarquias de segunda grandeza.
52)Leia com atenção o trecho abaixo: "Em síntese, Floriano sobe articulado com o PRP e são suas figuras exponenciais que exercem a presidência da Câmara (Bernardino de Campos) e do Senado (Prudente de Morais), bem como ser um homem estreitamente ligado à política de São Paulo quem irá para a Pasta de Finanças (o conselheiro Rodrigues Alves)." CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 47).
A aliança entre Floriano Peixoto e o PRP teve como consequência:
A manutenção da ditadura militar, já que o Exército permaneceu no poder após 1894.
O fracasso das instituições republicanas, já que a Monarquia foi restaurada em 1894.
A impossibilidade da manutenção da ditadura militar, já que Floriano Peixoto foi impelido a entregar o poder ao civil Campos Sales em 1894.
 A impossibilidade da manutenção da ditadura militar, já que Floriano Peixoto foi impelido a entregar o poder ao civil Rodrigues Alves em 1894.
A impossibilidade da manutenção da ditadura militar, já que Floriano foi impelido a entregar o poder ao civil Prudente de Morais em 1894.
REVISÃO
· Aula 6: A Reorientação na Política Externa do Estado brasileiro: a guinada americanista.
OBJETIVOS INICIAIS DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA
· Resolver o problema de fronteiras;
· Promover uma aproximação com os Estados Unidos da América do Norte;
· Maior aproximação com nossos vizinhos inserindo o Brasil na geopolítica continental;
· Essa aproximação era necessária devido à desconfiança causada pelo fato de termos sido a única monarquia do continente;
O PAN-AMERICANISMO DE RIO BRANCO (1/3)
· No plano interno, os primeiros anos da República foram de instabilidade mas no plano externo ocorreu certa continuidade no planejamento da nossa política;
· Há divergências quanto ao fato de Rio Branco ter defendido um alinhamento automático à política norte-americana;
· Rio Branco e Joaquim Nabuco foram artífices do “adesismo”.
· O PAN-AMERICANISMO DE RIO BRANCO (2/3)
· Rio Branco e Joaquim Nabuco foram artífices do “adesismo”;
· Para eles, a associação direta com os EUA representava um recurso de poder simbólico para ampliar o capital diplomático do Brasil, assegurando a defesa dos interesses nacionais; 
O PAN-AMERICANISMO DE RIO BRANCO (3/3)
Os interesses nacionais que se buscavam a partir da aproximação com os EUA eram:
· A hegemonia brasileira na América do Sul;
· Defesa da unidade nacional pela consolidação de fronteiras;
· Defesa da soberania nacional, principalmente em relação à Europa (Rio Branco era defensor da Doutrina Monroe);
· Ampliação do prestígio internacional do Brasil;
OPOSIÇÃO À RIO BRANCO (1/2)
· Eduardo Prado foi uma liderança monarquista e, também, foi um dos principais críticos à aproximação dos primeiros governos republicanos aos EUA;
· Escreveu o livro A ilusão americana no qual defendia que a Repúblicaera a interrupção da marcha nacional rumo à civilização, até então, representada na América pela Monarquia católica
OPOSIÇÃO À RIO BRANCO (2/2)
· Para ele, a idéia da competição, presente na sociedade norte-americana, que tentou ser seguida pela República brasileira, resultou num dos piores erros do novo regime;
· Perseguido pelo governo Floriano Peixoto, consegue fugir para a Europa de onde retornaria em 1895, já no governo de Prudente de Morais;
· Aula 7: Entre a indústria e a vocação agrícola: a agenda econômica da Primeira República Brasileira.
REPÚBLICA: PERMANÊNCIAS E RUPTURAS
· A economia cafeeira sofreu modificações: os setores agroexportadores mais poderosos estavam, agora, em São Paulo e não mais no Rio de Janeiro;
· Embora em outras mãos, esse setor agroexportador era aquele que continuava detendo o poder do Estado. 
A IMIGRAÇÃO (1/2)
· EUA, Brasil e Argentina foram os principais países a receber imigrantesitalianos e japoneses que buscavam melhores condições de vida;
· Para alguns analistas, a imigração em massa foi um dos fatores responsáveis pelas transformações sociais e econômicas dos primeiros anos da República;
A IMIGRAÇÃO (2/2)
· O grande número de imigrantes se explica pela necessidade de mão-de-obra para a lavoura do café;
· Durante a I Guerra Mundial esse fluxo caiu bastante. Mas uma nova corrente migratória acontece a partir do fim do conflito, perdurando até 1930;
· As regiões sul-sudeste concentraram o maior número de imigrantes. Em 1920, 93,4% de imigrantes viviam nessas regiões;
ESTRUTURA ECONÔMICA NA PRIMEIRA REPÚBLICA (1/4 )
· A República herdou grave crise econômica que já minava as contas do Estado brasileiro desde 1870;
· Os gastos militares com a Revolta da Armada, a Revolução Federalista e a Revolta de Canudos contribuíram para o agravamento da situação;
· Os governos republicanos seguiram a estratégia do governo imperial: tomar empréstimos externos para financiar os investimentos do Estado e pagar juros.
ESTRUTURA ECONÔMICA NA PRIMEIRA REPÚBLICA (2/4)
· Diante da quase insolvência do Estado brasileiro, o presidente Campos Sales assinou um acordo com os credores brasileiros em 1898 – o fundingloan.
· Por esse acordo, o governo se comprometia a adotar um rígido programa de austeridade econômica: controle dos gastos públicos e elevação de impostos, o que tornou o governo muito impopular. 
ESTRUTURA ECONÔMICA NA PRIMEIRA REPÚBLICA (3/4)
· Os governos republicanos não eram contrários à industrialização mas até 1930 o Brasil foi um país agrícola;
· Em 1897, o café representava 67,6% das exportações brasileiras, segundo Celso Furtado;
· De acordo com o censo de 1920, 69,7% das pessoas economicamente ativas estavam envolvidas em atividades agrícolas. 
ESTRUTURA ECONÔMICA NA PRIMEIRA REPÚBLICA (4/4)
· O café estava sujeito a crises devido à queda das cotações, determinadas pelo mercado internacional;
· A partir de Campos Sales, os governos republicanos passam a agir com austeridade com relação aos assuntos econômicos contrariando os interesses dos grandes fazendeiros de café;
· Até então, as crises que causavam a diminuição da renda dos fazendeiros era resolvida por desvalorizações cambiais;
CONVÊNIO DE TAUBATÉ (1/2)
· Os governadores de SP, MG e RJ se reuniram na cidade de Taubaté, em fevereiro/1906 para discutir alternativas para o café;
· Dessa reunião saiu o Convênio de Taubaté com as medidas que deveriam ser tomadas e que ficaram conhecidas como “Política de Valorização do Café”.
A INDUSTRIALIZAÇÃO(1/2)
· A discussão sobre o início da industrialização do Brasil ainda é polêmica devido, principalmente, à condição de país agroexportador do país;
· Se observarmos o perfil da indústria no Brasil de antes e depois da I Guerra Mundial, veremos que tal perfil se modifica sensivelmente.
· Por isso a I Guerra Mundial torna-se um marco para a industrialização brasileira pela necessidade de substituição de importações
A INDUSTRIALIZAÇÃO(2/2)
· Sempre que, por motivos diversos, havia uma desvalorização cambial com o encarecimento das importações, a indústria procurava suprir internamente os bens normalmente importados;
· Da mesma forma, sempre que havia uma valorização cambial, que permitia importações mais baratas, era o momento dos industriais investirem na compra de maquinário para suas fábricas. 
Aula 8: 1922: Questionamentos e projetos de modernidade
SOCIEDADE E PODER OLIGÁRQUICO
· O desenvolvimento industrial é responsável por mudanças da sociedade brasileira na medida em que os centros urbanos passam por um sensível desenvolvimento;
· Setores da sociedade sem ligações com as estruturas de poder oligárquico começam a pressionar por mudanças;
· Fala-se em reformas sociais, educação do povo, voto secreto e, devido às fraudes eleitorais, numa Justiça Eleitoral autônoma.
A CRISE DA REPÚBLICA OLIGÁRQUICA (1/4)
· Na década de 1920 essas reivindicações se tornam mais fortes e mais presentes. Movimentos militares começam a acontecer;
· Os mecanismos de dominação política responsáveis pela estabilidade do sistema oligárquico se enfraquecem – é a crise da República Oligárquica;
· A Política dos Governadores sofre o seu primeiro abalo em 1910, quando SP e MG não chegam a um acordo sobre a sucessão de Afonso Pena
A CRISE DA REPÚBLICA OLIGÁRQUICA (2/4)
· O mesmo se repete em 1922, na eleição de Artur Bernardes, quando há a Reação Republicana;
· Durante a campanha, ocorreu o chamado episódio das “cartas falsas”;
· Pouco antes da posse de Bernardes, Epitácio Pessoa, interveio na sucessão de Pernambuco sendo criticado pelo Mal.Hermes;
· Epitácio Pessoa manda prender Hermes e fecha o Clube Militar;
A CRISE DA REPÚBLICA OLIGÁRQUICA (3/4)
· Na madrugada de 5 de julho houve uma série de levantes militares por todo o país; 
· O Forte de Copacabana, rebelado, usou seus canhões contra vários objetivos militares da cidade;
· As forças militares fiéis ao governo revidaram, e o Forte sofreu severo bombardeio;
· No dia seguinte, vendo que era impossível prosseguir com o Movimento, os revoltosos abandonam o forte e vão ao encontro das tropas legalistas pela Avenida Atlântica; 
A CRISE DA REPÚBLICA OLIGÁRQUICA (4/4)
· Do tiroteio entre revoltosos e forças do governo houve apenas 2 sobreviventes: os tenentes Siqueira Campos e Eduardo Gomes;
· O episódio ficou conhecido como “Os 18 do Forte”;
· Durante o governo de Artur Bernardes outros movimentos militares “tenentistas” iriam se verificar;
SEMANA DE ARTE MODERNA
· A Semana de Arte Moderna foi o início de um movimento artístico-cultural que quis mudar as bases da arte e da cultura no Brasil;
· A Semana de Arte Moderna vinha de encontro àquele movimento de ebulição política que vivia o Brasil;
· A palavra de ordem era inovar, ousar, criar o novo;
· Antropofagia cultural: abrir-se a todas as tendências e experiências estrangeiras, assimilá-las, sintetizá-las e, a partir daí, criar algo novo, local, brasileiro.
CONCLUSÃO
· As oligarquias secundárias estavam insatisfeitas com a falta de participação política imposta pelas oligarquias cafeeiras;
· As classes médias urbanas estavam insatisfeitas com o modelo de governo e de administração seguido pelas oligarquias de São Paulo e Minas;
· Os militares (tenentes) defendiam um outro modelo de governo que permitisse a “refundação” da República.
Aula 9: Segregação racial e rebeldia nas décadas de 1910 e 1920: da revolta dos marujos às manifestações dos trabalhadores urbanos
A REVOLTA DA CHIBATA (1/4)
· Essa revolta deve ser entendida como resultado de uma insatisfação acumulada havia anos;
· A Revolta da Chibata tem lugar no navio Minas Gerais, ancorado no porto do Rio de Janeiro, e se propaga para o navio São Paulo, também ancorado, e tem a adesão dos demais marujos em terra;
· Dois oficiais são mortos na ocasião; 
A REVOLTA DA CHIBATA (2/4)
· A notícia se espalha causando pânico na cidade, pois os marinheiros ameaçavam bombardear a cidade;
· O presidente, Mal. Hermes da Fonseca, aceitou todas as exigências dos revoltosos o que causou o fim da revolta;
· Os revoltosos queriam o fim dos castigos físicos, melhorias nas condições de trabalho e aumento nos soldos; 
A REVOLTA DA CHIBATA (3/4)
· Com o fim do movimento, uma forte campanha oposicionista, relacionando a anistia à fraqueza do governo, inicia uma pressão refletida pela imprensa contra essa atitude do governo;
· Nova revolta irrompe, em 9 de dezembro, agora na Ilha das Cobras;
· Para o historiador Marcos Silva, essa nova revolta teria existido apenas no discurso do governo;
A REVOLTA DA CHIBATA (4/4)
· Essa segunda revolta foi muito conveniente para o governo permitindo que voltasse atrás na anistia, prendesse todos os revoltosos e instalasse o Estado de Sítio, permitindo que também opositores do governo fossem presos;
A GUERRA DO CONTESTADO (1/3)
· Vimos que há diversas explicações historiográficas para esse tipo de messianismo nas áreas rurais do Brasil;
· A Guerra acontece numa área limítrofe e em disputa entre os estados do Paraná e Santa Catarina;
· Nessa região,além desses problemas, há a construção de uma estrada de ferro e a ação de uma companhia de colonização;
· Muitos moradores da região são expulsos de suas terras; 
A GUERRA DO CONTESTADO (2/3)
· Esses moradores se junta ao monge José Maria que há(SC) onde misturava preparativos militares e religiosos;
· Em seus sermões atacava a República e pregava a volta da Monarquia;
· O prefeito do local pede ajuda da polícia para expulsá-lo;
· O grupo foge para Palmas, no Paraná;
· O governo do PR pensa tratar-se de nova invasão de SC e esse grupo é recebido a barra. José Maria morre;
A GUERRA DO CONTESTADO (3/3)
· O grupo se reagrupa e continua reagindo, recebendo reforços e ajuda dos moradores da região;
· O último líder do grupo, Aldeodato, é preso em 1915;
· O julgamento dos demais presos atravessou o ano de 1916.
OS MOVIMENTOS OPERÁRIOS
· O crescimento das cidades trouxe o fenômeno dos movimentos operários;
· O período de 1917 – 1919 é marcado por várias greves operárias no RJ e SP;
· Até 1930 não há qualquer regulamentação trabalhista no Brasil: jornadas de trabalho desumanas assim como desumanas eram as condições de trabalho;
· Os trabalhadores se organizam exigindo seus direitos seguindo idéias comunistas, socialistas e anarquistas;
CONCLUINDO
· As tensões que contribuíram para o enfraquecimento da república oligárquica;
· A Revolta da Chibata;
· A Guerra do Contestado;
· Os movimentos operários urbanos.
Aula 10: A Revolução de 1930.
· Vimos que a Revolução de 1930 é resultado da complexidade da sociedade brasileira e de suas demandas e insatisfações com relação à oligarquia cafeeira no poder;
· A superprodução de café, a instabilidade das cotações, as pressões dos bancos estrangeiros sobre o governo brasileiro tornavam cada vez mais difícil a realização de operações para a valorização do café; 
Quando o presidente Washington Luís decide indicar um outro paulista para substituí-lo, abre uma dissidência na oligarquia mineira que se une ao RGS e à PB formando a Aliança Liberal;
Dessa Aliança forma-se a chapa de Getúlio Vargas e João Pessoa;
· Apesar do entusiasmo despertado nos centros urbanos, a chapa aliancista é derrotada pela chapa da situação, sendo eleito para presidente da República o paulista Júlio Prestes
· Porém, desta vez, não há a habitual sujeição aos vencedores;
· Jovens quadros aliancistas, mineiros e gaúchos, achavam que era hora de chegar ao poder, mesmo que pelas armas;
Esses jovens quadros políticos da Aliança Liberal começam a confabular com os membros do tenentismo;
Apesar do clima revolucionário, não há, ainda, uma determinação para que a Revolução deslanche;
O assassinato de João Pessoa, presidente da Paraíba, vai ser o pretexto para a Revolução;
· Alguns altos oficiais do Exército, como Góis Monteiro e Eurico Dutra apoiam os revolucionários;
· No Rio de Janeiro, um grupo de militares depõe Washington Luís e entregam o poder a Getúlio Vargas.
		
	
	
	 
	
	
	
	
	
	 
	
	
	
	 
	
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
		
	
	
	 
	
	
	
	 
	
	
	
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