Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 02: TECNOLOGIA DOS MATERIAIS DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS ARQUITETURA E URBANISMO Profº Msc Alexandre Pansani1 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 2 1) Você possui 02 (duas) caixas e necessita calcular a pressão, sabendo: Caixa 01: Área 2 m2 / Altura 2 m. Caixa 02: Área 3 m2 / Altura 1 m. 2) Uma mangueira é conectada em cada caixa do exercício anterior. O tempo gasto para encher totalmente o tanque é de 350 minutos. Calcule a vazão da mangueira em litros/seg. EXERCÍCIOS – FENÔMENOS HIDRÁULICOS (AULA 01) 3 3) Você possui 04 (quatro) caixas e necessita calcular a pressão, sabendo: a) Caixa 01: Área 2 m2 / Altura 2 m. b) Caixa 02: Área 3 m2 / Altura 1 m. c) Caixa 03: Área 1 m2 / Altura 2 m. d) Caixa 04: Área 2 m2 / Altura 3 m. EXERCÍCIOS – FENÔMENOS HIDRÁULICOS (AULA 01) 4 4) Uma mangueira é conectada em uma caixa de área de 5 m2 e altura de 3 m, com uma vazão de 0,625 l/s. Em quanto tempo esta caixa demora para encher plenamente, em minutos? 5) Uma mangueira é conectada em uma caixa com uma vazão de 0,44 l/s e enche plenamente em 450 minutos. Qual o volume, em m3, desta caixa? EXERCÍCIOS – FENÔMENOS HIDRÁULICOS (AULA 01) Os tubos são feitos de materiais apropriados para cada fluido e suas condições no processo, tais como: temperatura de operação, pressão de trabalho, grau de corrosão, etc. Trabalham como condutos forçados, seção plena (por pressão) ou como condutos livres, meia seção (por gravidade). TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 5 Nas linhas hidráulicas e sanitárias existe uma gama completa de tubos e conexões que permite executar instalações de água fria, pluviais e esgoto. Os tubos de PVC são leves (peso específico 1,4g/cm³) o que permite facilidades no transporte e manuseio. Devido as suas paredes espelhadas e livres de corrosão, o PVC proporciona maior vazão e menor perda de carga. E são divididos em quatro tipos: CLORETO DE POLIVINILA (PVC) TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 6 •Tubo PVC Soldável •Tubo PVC Roscável CLORETO DE POLIVINILA (PVC) TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 7 •Tubo PVC Esgoto Serie Normal •Tubo PVC Esgoto Série Reforçada TECNOLOGIA DOS MATERIAIS CLORETO DE POLIVINILA (PVC) 8 A linha soldável e formada por tubos e conexões de PVC na cor marrom, desenvolvida especialmente para a condução de água fria . Características da Linha Soldável: • Cor marrom (tubos e conexões). • Diâmetros (bitolas) de 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85 e 110 (milímetros). • Pressão máxima de serviço é de 7,5 kgf/cm² (75 m.c.a./metros de coluna d’água ou 750 kPa). • Temperatura da água: 20ºC. • Tubos (barras) de 6m ou 3m com ponta e bolsa soldável. • Conexões azuis com bucha de latão (saídas de 1/2" e 3/4") para pontos de consumo onde pretende-se instalar peças metálicas. • As juntas são soldadas a frio por meio do adesivo próprio. • Fabricados conforme a norma NBR-5648 – Sistemas prediais de água fria - Tubos e conexões de PVC 6,3 , PN 750 Kpa com junta soldável. PVC SOLDÁVEL TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 9 PVC SOLDÁVEL TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 10 O sistema de união entre tubos e conexões de PVC soldável é feito por meio de “soldagem a frio”, ou seja, é aplicada apenas a Solução Preparadora, em seguida, o Adesivo Plástico para PVC para efetuar a soldagem do material. A garantia de estanqueidade está justamente no processo de transformação das peças em um único conjunto, através de reação química que funde as superfícies em contato, transformando-as em um único material. PVC SOLDÁVEL 1 3 2 4 TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 11 A linha roscável e formada por tubos e conexões de PVC na cor branca, desenvolvida especialmente para a condução de água fria . Características da Linha Roscável: • Cor branca (tubos e conexões). • Diâmetros (bitolas) de ½´´, ¾´´, 1´´, 1 ¼´´, 1 ½´´, 2´´, 2 ½´´, 3´´ e 4´´ (polegada). • Pressão máxima de serviço é de 7,5 kgf/cm2 (75 m.c.a. /metros de coluna d’água ou 750 kPa). • Temperatura da água: 20ºC. • Tubos (barras) de 6m ou 3m com pontas roscadas. • Conexões azuis com bucha de latão (saídas de 1/2" e 3/4") para pontos de consumo onde pretende-se instalar peças metálicas. • O sistema roscável facilita a desmontagem e o remanejamento das instalações nos casos de redes provisórias. PVC ROSCÁVEL TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 12 TECNOLOGIA DOS MATERIAIS PVC ROSCÁVEL 13 A ligação entre tubos e conexões e feita através da confecção de roscas nas extremidades dos tubos, estes são rosqueados nas bolsas das conexões onde existem roscas pré-fabricadas, a vedação entre as duas peças e garantida através do usos de materiais vedantes, como o veda rosca. PVC ROSCÁVEL TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 14 Linha de tubos e conexões fabricados de PVC rígido, para condução dos efluentes dos aparelhos sanitários, inclusive das bacias sanitárias e mictórios, em instalações prediais de esgoto e ventilação. Características da Linha Esgoto Série Normal: • Cor branca. • Diâmetros (bitolas) 40, 50, 75, 100 e 150mm (milímetros). • Diâmetro DN40 – junta soldável. • Diâmetro DN50 a DN150 – junta soldável ou elástica (com anel de borracha). • Tubos (barras de 3 e 6 metros). • Projetados para trabalhar como conduto livre (sem pressão). • Temperatura máxima de trabalho: 45º C em regime não contínuo. • São fabricados conforme a norma NBR 5688 - Sistemas Prediais de Água Pluvial, Esgoto Sanitário e Ventilação. PVC ESGOTO SÉRIE NORMAL TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 15 PVC ESGOTO SÉRIE NORMAL TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 16 Linha de tubos e conexões de PVC rígido, fabricados com espessura de parede maior que a linha Série Normal, para serem utilizados na condução de efluentes em trechos que sofrem maiores impactos internos ou externos, como: tubos de queda, subcoletores, ramais de despejo de máquinas de lavar louças residenciais e também condutores verticais de água da chuva, em obras com mais de 3 pavimentos. Características da Linha Esgoto Série Reforçada: • Cor cinza. • Diâmetros (bitolas) 40, 50, 75, 100 e 150mm (milímetros). • Junta soldável ou elástica (com anel de borracha). • Tubos (barras de 3 e 6 metros). • Projetados para trabalhar como conduto livre (sem pressão). • Temperatura máxima de trabalho: 75º C em regime não contínuo. • São fabricados conforme a norma NBR 5688 - Sistemas Prediais de Água Pluvial, Esgoto Sanitário e Ventilação. PVC ESGOTO SÉRIE REFORÇADA TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 17 PVC ESGOTO SÉRIE REFORÇADA TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 18 EXECUÇÃO DAS JUNTAS ELÁSTICAS Passo 1: Limpe a ponta e a bolsa do tubo e acomode o anel de borracha na virola da bolsa. Passo 2: Marque a profundidade da bolsa na ponta do tubo. Passo 3: Aplique a Pasta Lubrificante no anel e na ponta do tubo. Não use óleo ou graxa, que poderão atacar o anel de borracha. Faça um chanfro na ponta do tubo para facilitar o encaixe. Passo 4: Encaixe a ponta chanfrada do tubo no fundo da bolsa, recue 5mm no caso de tubulações expostas e 2mm para tubulações embutidas, tendo como referência a marca previamente feita na ponta do tubo. Esta folga se faz necessária para a dilatação da junta. 1 2 3 4 TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 19 POLICLORETO DE VINILA CLORADO (CPVC) O CPVC (policroreto de vinila clorado), é um material com todas as propriedades inerentes ao PVC, somando-se a resistência à condução de líquidos sob pressões a altas temperaturas. A obtenção do CPVC é feita de maneira semelhante à do PVC. Sua principal diferença é o aumento da participação percentual de cloro no composto das matérias-primas, e seu desenvolvimento resultou da necessidade de obter-se um termoplástico que pudesse ser usado, também, para condução de água quente. Características dos Tubos e conexões de CPVC: • Cor bege (tubos e conexões). • Diâmetros (bitolas) de 15, 22, 28, 35, 42, 54, 73, 89 e 114 (milímetros). • Pressão máxima de serviço é de 6 kgf/cm² (60 m.c.a.) conduzindo água à 80ºC, e 24 Kgf/cm² (240 m.c.a) conduzindo água à 20ºC. • Temperatura máxima de trabalho:80ºC. • As juntas são soldadas a frio por meio do adesivo próprio. • Fabricados comforme as normas: ASTM (American Society for Testing and Materials) D- 2846 ; ASTM (American Society for Testing and Materials) F-439 (para os diâmetros de 73 a 114) - para conexões ; ASTM (American Society for Testing and Materials) F-442 (para os diâmetros de 73 a 114) - para tubos ; NBR 7198 - Projeto e execução de instalações prediais de água quente. TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 20 POLICLORETO DE VINILA CLORADO (CPVC) TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 21 EXECUÇAÕ DAS JUNTAS SOLDÁVEIS Passo 1: Com o auxílio de um pincel, aplique o Adesivo na conexão e em seguida na ponta do tubo. Passo 2: Encaixe de uma vez as extremidades a serem soldadas, dê ¼ de volta e mantenha a junta sob pressão manual por aproximadamente 30 segundos, até que o adesivo adquira resistência. 1 2 3 4 TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 22 POLIETILENO RETICULADO (PEX) Fabricado de polietileno reticulado, as tubulações de PEX é a opção mais moderna para instalação de água fria e quente. Sua flexibilidade permite a redução de número de conexões, reduzindo não apenas o custo mas também o tempo de instalação. Características dos Tubos de PEX: • Diâmetros (bitolas) de 16, 20, 25, 32 (milímetros). • Pressão máxima de serviço é de 6 kgf/cm² (60 m.c.a.) conduzindo água à 80ºC. • Temperatura máxima de trabalho: 80ºC. TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 23 POLIETILENO RETICULADO (PEX) TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 24 25 POLIPROPILENO COPOLÍMERO RANDOM (PPR) Os Tubos e Conexões PPR são uma solução para condução de água quente e fria em instalações hidráulicas. São fabricados com um material inovador e de última geração, o Polipropileno Copolímero Random. Características dos Tubos de PPR: • Diâmetros (bitolas) de 20, 25, 32, 40, 50, 63, 75, 90, 110 (milímetros). • Pressão máxima de serviço é de 6 kgf/cm² (60 m.c.a.) conduzindo água à 80ºC. • Temperatura máxima de trabalho: 80ºC. • Não existe união entre tubos e conexões. Com a tecnologia de termofusão, a 260 ºC, ambos os materiais fundem-se molecularmente formando uma tubulação contínua para a segurança total do sistema. TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 26 POLIPROPILENO COPOLÍMERO RANDOM (PPR) TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 27 PROCESSO DE EXECUÇÃO DAS JUNTAS Marque na extremidade do tubo a profundidade da bolsa da conexão, para certificar-se que a ponta do tubo não ultrapassará o final da bolsa da conexão. Introduza simultaneamente o tubo e a conexão em seus respectivos lados do bocal, já conectado ao Termofusor. A termofusão deve ser realizada com a temperatura de 2600 ºC. A conexão deve cobrir toda face macho do bocal e o tubo não deve ultrapassar a marcação feita anteriormente. TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 28 PROCESSO DE EXECUÇÃO DAS JUNTAS Retire o tubo e a conexão do termofusor quando decorrido o tempo mínimo de aquecimento, conforme tabela apresentada a seguir. Após retirar o tubo e a conexão do Termofusor, introduza imediatamente a ponta do tubo na bolsa da conexão até o anel da conexão formado pelo aquecimento do Termofusor. Após a termofusão da conexão com o tubo, segure firme durante 20 a 30 segundos; durante um intervalo de 3 segundos, existe a possibilidade de alinhar a conexão em até 150º (não gire). TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 29 PROCESSO DE EXECUÇÃO DAS JUNTAS Tabela para intervalo de tempo de aquecimento entre a fusão: TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 30 COBRE Os tubos de cobre são condutos de formato cilíndrico, de vários diâmetros, fabricados em liga com outros metais, como zinco, estanho, incluindo cobre comercialmente puro, etc. Esses tubos têm excelente resistência à oxidação e ao ataque da atmosfera, da água (inclusive água salgada), dos álcalis, de muitos compostos orgânicos e de numerosos outros fluidos corrosivos. Esse material pode ser empregado em serviço contínuo desde 180ºC até 200°C. São fornecidos em 3 classes, com espessuras de parede, pesos e pressões de serviço diferenciadas em cada classe: TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 31 CLASSE E : Instalações de água fria e água quente, instalações de combate a incêndio por hidrante e sprinklers. Identificados por tampões plásticos na cor verde. CLASSE A : Todas as instalações indicadas para o tudo classe E e instalações de gás. Identificados por tampões de plástico na cor Amarela. CLASSE I : Todas as instalações indicadas para tubo classe A e instalações industriais de alta pressão e vapor. Identificados por tampões plásticos na cor Azul. COBRE TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 32 AÇO GALVANIZADO Os tubos de aço galvanizado são produzidas em ferro maleável preto, e recebem uma proteção superficial em acabamento preto (óleo não tóxico) ou galvanizado a fogo (zincagem por imersão a quente), são empregados em tubulações para água, ar comprimido, gás e rede de combate a incêndio. TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 33 AÇO GALVANIZADO A ligação entre tubos e conexões e feita através da confecção de roscas nas extremidades dos tubos, estes são rosqueados nas bolsas das conexões onde existem roscas pré-fabricadas, a vedação entre as duas peças e garantida através do usos de materiais vedantes, como o veda rosca. TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 34 AÇO GALVANIZADO Existem 2 tipos diferentes de roscas: • NPT (National Pipe Taper) Alta pressão • BSP (Britsh Standard Pipe) Baixa Pressão TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 35 REGISTROS (VÁLVULAS) REGISTRO DE PRESSÃO É indicada para fechamento e regulagem do fluxo. Pode trabalhar em qualquer posição de fechamento. Usado em chuveiros, filtros e banheiras, pela facilidade de manuseio (com apenas uma volta consegue-se abrir ou fechar o registro) pelo sistema de vedação, e por ser de fácil substituição. TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 36 REGISTROS (VÁLVULAS) REGISTRO DE GAVETA É o tipo de registro mais usado nas instalações hidráulicas. Geralmente, depois de colocado é pouco usado, pois raramente há necessidade de fechar um ramal ou uma coluna de água para reparação. Por esse motivo é fabricado com material de boa qualidade, como o latão ou similar, que não se oxida facilmente. Deve trabalhar totalmente aberto ou totalmente fechado. TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 37 REGISTROS (VÁLVULAS) REGISTRO DE ESFERA É raramente empregado nas instalações hidráulicas. É usado, às vezes, na cisternas, para fechar a entrada da água, estando o êmbolo ligado à haste de uma bóia que serva como punho do registro. Seu principal emprego ainda é nas instalações de gás. TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 38 REGISTROS (VÁLVULAS) VÁLVULA DE RETENÇÃO É um acessório colocado na tubulação, que permite a passagem de água em um só sentido. TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 39 REGISTROS (VÁLVULAS) VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO São aplicadas sempre que se quer manter ou reduzir a pressão de uma tubulação e, desta maneira, manter controle sobre pressão, vazão, níveis de água, sistemas de bombeamento e outras aplicações em sistemas industriais e de condução e distribuição de água. TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 40 REGISTROS (VÁLVULAS) TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 41 VÁLVULA DE DESCARGA São válvula instaladas nos sub-ramais de alimentação dos vasos sanitários ou mictórios, destinadas a promover a limpeza destas peças de utilização. Ao especificar uma válvula de descarga deve-se observar a pressão que garanta seu bom funcionamento. As válvulas devem fornecer um volume útil de descarga compatível com o tipo de aparelho sanitário escolhido. São fabricados segundo a NBR 7252. Algumas válvulas de descarga são fabricadas de forma a ter um fechamento lento para controlar o golpe de aríete. REGISTROS (VÁLVULAS) TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 42
Compartilhar