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Aula 6 - Remuneração e jornada de trabalho-1

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ARA0574 – DIREITO DO TRABALHO 
Aula 06 – Remuneração e Jornada de Trabalho
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Apresentação da Disciplina
Professor: Marcus Pantoja da Silva
E-mail: marcus.pantoja@estacio.br
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Tópicos
3 . REMUNERAÇÃO, JORNADA E SALÁRIO 
3 .1 REMUNERAÇÃO
3 .4 13º SALÁRIO
3 .5 ADICIONAIS
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Situação - Problema
Bruno Costa trabalha como representante de produtos farmacêuticos
de uma grande rede em Brasília, na condição de empregado e por conta da necessidade de deslocamento carregamento grande quantidade de produtos e amostras grátis recebeu da empresa um automóvel que poderia ficar à sua disposição, inclusive aos finais de semana para uso pessoal e familiar. Por mês, a empresa fornece a Bruno a quantia de R$300,00 além do salário de R$5mil a título de ajuda de custo.
Pergunta-problema: é possível afirmar que o automóvel integra a remuneração de Bruno
para todos os fins de direito?.
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário: É a contraprestação paga diretamente pelo empregador, independentemente da forma de pagamento e ainda eventuais adicionais percebidos como horas extras, insalubridade, etc.
Remuneração: É a contraprestação paga diretamente pelo empregador e, ainda, por terceiros, por meio de gorjetas. As gorjetas são pagas de forma espontânea ou obrigatória, não integrando o salário, mas a remuneração do empregado.
Salário e Remuneração
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Gorjetas
A lei 13.419/2017 regulamentou a gorjeta. A lei prevê a obrigação legal de reverter toda a gorjeta aos empregados.
“Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. 
§ 3º  Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados.”
Salário e Remuneração
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Gorjetas (cont.)
Esse valor, calculado sobre a média, reflete nas demais verbas trabalhistas, calculadas com base na remuneração;
Férias + 1/3;
13º salário
FGTS
Não integra:
Aviso-prévio
Adicional noturno
Hora extra
Descanso semanal remunerado
Salário e Remuneração
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Guelta
É o valor recebido pelo empregado, geralmente vendedor, mas pago diretamente pelas empresas fabricantes ou distribuidoras de certos produtos, de determinadas marcas. 
Ex: Empregados de grandes redes de eletrodomésticos, por exemplo, passam a receber “prêmio” de determinada marca de produto, cada vez que sugerem a um cliente a escolha daquele produto em detrimento do produto do concorrente.
Há forte posicionamento doutrinário que essa parcela não tem natureza remuneratória.
Salário e Remuneração
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário mínimo
O salário mínimo tem previsão constitucional, de acordo com o art. 7º, IV, da CF/88.
O salário mínimo deverá ser previsto em lei e será nacionalmente unificado.
No entanto, nada impede que um estado fixe salário mínimo vem valor superior ao mínimo nacional. 
Salário mínimo, salário profissional e salário normativo
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário mínimo (cont.)
É proibido a utilização do salário mínimo como indexador.
Ex: contrato de aluguel que prevê pagamento de 2 salário mínimos.
É o patamar mais baixo que um empregado pode ganhar. No entanto, se o trabalhador for contratado em jornada inferior à duração normal de 8 horas diárias e 44 horas semanais, ele receberá o salário mínimo proporcional.
Salário mínimo, salário profissional e salário normativo
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário profissionais e normativo
Algumas profissões organizadas possuem patamar mínimo fixado em lei. São chamados salários profissionais.
Segundo Maurício Godinho, “o salário normativo é aquele pago aos empregados de determinada categoria profissional.”
Ex: Médicos, Engenheiros etc.
Salário mínimo, salário profissional e salário normativo
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário complessivo
O trabalhador tem direito de saber, exatamente, o que está recebendo, dessa forma é proibido que o pagamento de salário sem que haja especificação, detalhamento das verbas recebidas.
Ex: O contracheque do empregado deverá estar estritamente detalhado.
Salário mínimo, salário profissional e salário normativo
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário complessivo (cont.)
Salário mínimo, salário profissional e salário normativo
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário complessivo (cont.)
Se a empresa não detalhar as parcelas, poderá pagar duas vezes pela mesma quantia (at. 9º da CLT), a menos que demonstre de forma clara, quais foram as quantias pagas ao empregado.
Cabe ressaltar que a não inclusão de verbas como, hora extras e diárias de viagens, no valor a ser pago ao trabalhador, caracteriza salário complessivo.
Salário mínimo, salário profissional e salário normativo
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Diferença das parcelas salarias e as verbas recebidas sem natureza salarial (parcelas indenizatórias)
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.  
§ 1o  Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador.
§ 2o  As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.
Parcelas Salariais
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Diferença das parcelas salarias e as verbas recebidas sem natureza salarial (parcelas indenizatórias) – cont.
Deste modo, apenas as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador integram o salário juntamente com a importância fixa estipulada.
Gratificações legais: são aquelas dispostas na própria CLT como: gratificação de função decorrente de promoção e outros.
Comissões pagas pelo empregador: as comissões estão associadas ao conceito de salário tarefa, que é o salário percebido pelo empregado decorrente de sua produtividade.
Parcelas Salariais
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Comissões e percentagens
O empregado que recebe comissão ou percentagens possui remuneração variável. No entanto, mesmo nos meses que não ocorrerem vendas, por exemplo, ele terá que receber o salário mínimo ou o piso da categoria.
Comissões: parcelas com valores fixos recebidos em razão da venda de determinado produto. Ex: comissão por venda, por faturamento bruto.
Percentagem: determinado percentual que incide sobre o valor da venda do produto.
Parcelas Salariais
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Gratificações
Contraprestação paga pelo serviço prestado em certas condições, ou em ocasiões especiais diferenciadas, como a gratificação por função, a gratificação por tempo etc.
Com a Reforma Trabalhistas vimos que apenas as gratificações legais integram o salário.
Poderão ocorrer de forma expressa ou tácita.
Obs: Devido ao princípio da primazia da realidade, as gratificações habituais, não previstas em lei, devem integrar o salário. 
Parcelas Salariais
DIREITO DOTRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Décimo terceiro salário
O décimo terceiro salário é uma gratificação obrigatória, prevista na CF/88.
O pagamento deverá ocorrer até o dia 20 de dezembro, e corresponderá a 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês trabalhado ou por fração superior a 15 dias.
Entre os meses de fevereiro e novembro, o empregador pagará, de uma só vez, em razão do adiantamento do décimo terceiro salário, metade do salário recebido pelo empregado no mês anterior.
O adiantamento é obrigatório.
Pode ser pago junto com as férias à requerimento do empregado no mês de janeiro do respectivo ano.
Parcelas Salariais
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Décimo terceiro salário (cont.)
Se o empregador adiantar a primeiro parcela do décimo terceiro salário e posteriormente ocorrer o término do contrato de trabalho, há possibilidade de compensação com o valor da segunda parcela do décimo terceiro ou, ainda, com outro crédito trabalhista a ser pago na rescisão.
O décimo terceiro salário é calculado com base na remuneração. 
Parcelas que refletem no décimo terceiro:
Gorjetas
Horas extras
Adicional noturno
Adicional de insalubridade
Adicional de periculosidade
Gratificação semestral
Parcelas Salariais
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Décimo terceiro salário proporcional
Ocorrerá o pagamento proporcional, mesmo que ocorra a extinção do contrato antes do mês de dezembro.
O pagamento do décimo terceiro salário proporcional ocorrerá nas seguintes hipótese:
Empregado dispensando sem justa causa;
Pedido de demissão
Culpa recíproca
Término dos contratos a prazo
Final do período de prestação do serviço no contrato de trabalho intermitente. (at. 452-A,§6, III da CLT)
Distrato (art. 484-A da CLT)
Não terá direito ao décimo terceiro proporcional empregado demitido por justa causa
Parcelas Salariais
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Adicionais salariais
Hora extra
A duração normal de trabalho do empregado é de 8 horas diárias e 44 horas semanais. Se ultrapassado esse período haverá incidência de adicional chamado de hora extraordinária ou suplementar. 
CF/88: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;
Parcelas Salariais
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Adicionais salariais (cont.)
Hora extra
No mesmo sentido aduz a CLT:
Art. 59.  A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
§ 1o  A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.
O cálculo desse adicional deve ser realizado sobre a globalidade salarial, ou seja, as horas extras são calculadas com base na hora normal, acrescida de adicional noturno, de insalubridade, de periculosidade etc.
Parcelas Salariais
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Adicionais salariais (cont.)
Hora extra
Ex:
Hora normal: R$ 10,00
Adicional noturno (20%): R$ 12,00
Valor da hora extra: R$ 18,00
Horas extras pagas com habitualidade, refletem nas demais verbas trabalhistas.
É possível que cesse o pagamento do adicional de horas extras quando o empregado deixa de trabalhar em regime extraordinário. 
Parcelas Salariais
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Adicionais salariais 
Hora extra 
Súmula n° 291 do TST:
A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.
Parcelas Salariais
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Adicionais salariais 
Horas extras para trabalhadores de tempo parcial
Trabalhadores em tempo parcial que laborem jornada de 26 horas semanais tem direito a hora extra.
Art. 58-A.  Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.
Parcelas Salariais
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Adicionais salariais 
Adicional noturno
O trabalho prestado em período noturno será remunerado em valor superior ao trabalho diurno.
Empregado urbano: jornada inicia-se às 22 e termina às 5 h0. Adicional de, no mínimo, 20% sobre a hora diurna. Hora será reduzida para 52 minutos e 30 segundos
Empregado rural: Pecuária: 20 h e termina às 4 h. Lavoura: 21 h e termina 5 h. Adicional de, no mínimo, 25% sobre a hora diurna.
Parcelas Salariais
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Adicionais salariais 
Adicional noturno (cont.)
Possui natureza salarial, portanto, reflete nas demais verbas trabalhistas.
Décimo terceiro salário
Férias + 1/3
FGTS
Descanso Semanal Remunerado
Aviso-prévio
Parcelas Salariais
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Adicionais salariais 
Adicional de transferência
Adicional pago em razão da transferência provisória do empregado. O valor é de no mínimo 25% do salário que o empregado recebia no local anterior.
§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.
Parcelas Salariais
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Adicionais salariais
Adicional de transferência (cont.)
O adicional de transferência possui natureza salarial, refletindo nas demais verbas trabalhistas:
Décimo terceiro salário
Férias + 1/3
FGTS
Descanso Semanal Remunerado
Aviso-prévio
Parcelas Salariais
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
PARCELAS SEM NATUREZA SALARIAL
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Participação nos Lucros e Resultados – PLR
Há previsão expressa da PLR na CF/88, inclusive prevendo a natureza indenizatória dessa parcela.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
Nesse caso, ela não integra ou reflete a remuneração para qualquer efeito trabalhista.
Parcelas sem natureza salarial
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Participação nos Lucros e Resultados – PLR (cont.)
Com a Reforma Trabalhista, a convenção e o acordo coletivo que tratarem sobre PLR terão prevalência sobre a lei.
Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:
(...)
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa. 
Nem todos os empregados tem direito a PLR. Há necessidade de negociação entre a empresa e seus empregados para que seja fixada a PLR.
Parcelas sem natureza salarial
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Ajuda de custo
A ajuda de custo é uma parcela de natureza indenizatória. 
Sua finalidade é reembolsardespesas efetuadas pelo empregado.
Diárias para viagem
Compreende parcela recebida em razão das despesas gastas pelo empregado em viagens.
Parcelas sem natureza salarial
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Diárias para viagem (cont.)
Compreende parcela recebida em razão das despesas gastas pelo empregado em viagens.
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.   
§ 2o  As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.
Parcelas sem natureza salarial
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Vale-transporte
O vale-transporte é pago ao empregado de forma antecipada e tem como objetivo cobrir as despesas de deslocamento da residência para o trabalho, por meio do sistema de transporte público coletivo.
Trabalhadores que fazem uso de seu transporte próprio não têm direito ao vale transporte.
Essa parcela não possui natureza salarial nem se incorpora à remuneração.
Parcelas sem natureza salarial
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário-família
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
(...)
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;  
Salário-família é um benefício previdenciário concedido aos segurados de baixa renda, em razão dos filhos menores de 14 anos ou inválidos de qualquer idade.
Parcelas sem natureza salarial
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário-família (cont.)
Esse benefício é pago pelo empregador que posteriormente é ressarcido pelo INSS.
O trabalhador avulso recebe diretamente pelo INSS.
O valor do benefício:
Até R$ 877,67, receberá R$ 45,00
De R$ 877,67 até R$ 1292,43, receberá R$ 31,71
Parcelas sem natureza salarial
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
PIS/PASEP
PASEP: Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público.
PIS: Programa de Integração Social. Calculado sobre o faturamento da empresa. 
Parcelas sem natureza salarial
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
PIS/PASEP (cont.)
O abono do PIS, no valor de 1 salário mínimo por ano, é devido aos trabalhadores, urbanos, rurais e trabalhadores avulsos, cadastrados há 5 anos no fundo de participação PIS/PASEP ou no Cadastro Nacional de Trabalho e tenham ganhado até 2 salários mínimos mensais.
O pagamento é calculado proporcionalmente ao número de meses trabalhados no ano anterior.
MP 946/2020 extingue o Fundo PIS/PASEP a partir de 31 de maio de 2020.
Parcelas sem natureza salarial
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Abonos
Abonos são parcelas pagas em decorrência de ato de liberalidade do empregado, correspondente a um acréscimo efetuado em parcela única sem a necessidade de um motivo específico para o seu recebimento.
Parcelas sem natureza salarial
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Prêmios
Decorrem da produtividade do trabalhador, dizendo respeito a fatores de ordem pessoal dele, como a produção, a assiduidade, a qualidade.
São parcelas sem natureza salarial por expressa previsão do art. 457, §2º da CLT.
Parcelas sem natureza salarial
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Auxílio alimentação
O auxílio-alimentação é parcela de natureza indenizatória. No entanto, não pode ser paga em dinheiro.
Não haverá integração ao salario.
Parcelas sem natureza salarial
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário-utilidade ou salário in natura
O salário do empregado pode ser pago em dinheiro e parte em utilidades. No salário-utilidade ou in natura ocorre substituição de parte paga em dinheiro por utilidades que seriam adquiridas pelo empregado. Ex: moradia e alimentação.
É proibido o o pagamento do salário somente em utilidades.
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário-utilidade ou salário in natura (cont.)
Limites
Em relação ao empregado urbano: alimentação limitada à 20%, e moradia, a 25% do salario contratual do empregado.
Em relação ao empregado rural: limitados à 25% para alimentação e a 20% para moradia.
Não podem ser pagos como utilidade cigarros, bebidas e drogas afins.
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário-utilidade ou salário in natura (cont.)
Requisitos para configuração de salário-utilidade
A utilidade deverá ser fornecida habitualmente.
A utilidade fornecida terá caráter de contraprestação, ou seja, é paga pelo trabalho desemprenho pelo empregado.
Salário utilidade é salário, logo integra demais parcelas trabalhistas.
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário-utilidade ou salário in natura (cont.)
Utilidades que em regra não possuem natureza salarial quando fornecidas pelo empregador
Art. 458.  Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a habitação, o vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado, e, em nenhuma hipótese, será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. 
§ 1º Os valôres atribuídos às prestações "in natura" deverão ser justos e razoáveis, não podendo exceder, em cada caso, os dos percentuais das parcelas componentes do salário-mínimo (arts. 81 e 82). 
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário-utilidade ou salário in natura (cont.)
Utilidades que em regra não possuem natureza salarial quando fornecidas pelo empregador (cont.)
§ 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:
I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; 
II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;
III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público;  
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário-utilidade ou salário in natura (cont.)
Utilidades que em regra não possuem natureza salarial quando fornecidas pelo empregador (cont.)
IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;
V – seguros de vida e de acidentes pessoais; 
VI – previdência privada;
VIII - o valor correspondente ao vale-cultura. 
§ 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual.  
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Salário-utilidade ou salário in natura (cont.)
Utilidades que em regra não possuem natureza salarial quando fornecidas pelo empregador (cont.)
§ 5o  O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário do empregado para qualquer efeito nem o salário de contribuição, para efeitos do previsto na alínea q do § 9o do art. 28 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991. 
DIREITODO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Da Forma, do Tempo e do Local de Pagamento
O salário poderá ser fixado de três formas:
a) Salário por unidade de tempo: O empregado receberá por minutos e horas que estiver à disposição do empregado, aguardando ou executando ordens. Nesse caso o salário independe as produtividade do trabalhador.
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Da Forma, do Tempo e do Local de Pagamento
b) Salário por unidade de obra ou salário por produção: empregado receberá de acordo com a quantidade produzida, salário estará ligado ao seu desempenho individual:
Ex: Empregado que costura sapatos e recebe por pares, cortador de cana que recebe por tonelada cortada.
Obs: Independente da produtividade do trabalhador, é garantido a ele receber pelo menos um salário mínimo.
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Da Forma, do Tempo e do Local de Pagamento
c) Salário por tarefa: Forma mista de pagamento. Receberá conforme o serviço prestado (produção) e em período previamente fixado (tempo).
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Periodicidade do pagamento
A periodicidade do pagamento deverá ocorrer em intervalos não superiores a um mês, exceto o pagamento das gratificações, comissões e percentagens.
O salário poderá ser pago por dia, semana, quinzena ou mês.
Se fixado por mês, o pagamento deverá ser feito até o 5º dia útil.	
DIREITO DO TRABALHO 
AULA 06 – REMUNERAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO
Periodicidade do pagamento
Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.
§ 1º   Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido.
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Periodicidade do pagamento
O pagamento do salário pago em dinheiro deverá se realizado em moeda corrente do país.
O local de pagamento, em regra, é o local de trabalho, em dia útil, dentro do horário de trabalho ou imediatamente após o seu encerramento, exceto se for realizado depósito em conta bacária do empregado.
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Periodicidade do pagamento
A prova do pagamento será feita mediante recibo. Também tem força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária.
Art. 463 - A prestação, em espécie, do salário será paga em moeda corrente do País.
Parágrafo único - O pagamento do salário realizado com inobservância deste artigo considera-se como não feito.
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Dentre as características dos salário, se destaca sua natureza alimentar.
IRREDUTIBILIDADE - CF, ART 7º, VI C/C CLT, ART 611-A, §3º
PERIDIOCIDADE E TEMPESTIVIDADE – NÃO SUPERIOR A 1 MÊS, CLT, ART 459 / 5º DIA ÚTIL - CLT, ART 459, §1º
COMISSÃO
INALTERABILIDADE – FORMAS E MEIO DE PAGAMENTO – CLT, ART 468, CAPUT
INTEGRALIDADE OU INTANGIBILIDADE – VEDAÇÃO DE DESCONTOS – CLT, ART 462, CAPUT C/C OJ, TST, SDC 18 ( 30%)
LEI 10.820/2003 – HIPÓTESES DE DESCONTOS
PROIBIÇÃO AO TRUCK SYSTEM – PAGAMENTO MEDIANTE FORNECIMENTO DE VALES, FICHAS E BÔNUS
PAGAMENTO AO PRÓPRIO EMPREGADO – PAGO AO PRÓPRIO EMPREGADO – CLT, ART 439 C/C ART 464, CAPUT, parágrafo único
Garantias de Proteção do Salário
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Dentre as características dos salário, se destaca sua natureza alimentar.
Irredutibilidade (CF, art 7º, VI C/C CLT, art 611-A, §3º): 
Há possibilidade de redução salarial, excepcionalmente, via negociação coletiva (acordo ou convenção)
“Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:
§ 3o  Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. ”
Garantias de Proteção do Salário
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Irredutibilidade (cont.)
 A MP 936 permite a redução de carga horária e dos salários dos empregados em 25%, 50% e 70% por até 90 dias.
No caso da redução de 25%, o acordo pode ser realizado diretamente com o empregado de forma individual.
Também permite a suspensão do contrato de trabalho (recebe 100% do seguro-desemprego).
Outros benefícios deverão ser mantidos.
Garantias de Proteção do Salário
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Intangibilidade
 
Proíbe que descontos ilegais e abusivos sejam efetuados pelo empregador no salário.
Exceções:
Descontos em razão do salário utilidade.
Descontos no salário em razão de dano causado pelo empregado.
Adiantamentos salariais.
Descontos legais (Pensão alimentícia) e convencionais (contribuição assistencial).
Percepção de plano de assistência odontológica
Multa por descumprimento do acordo no trabalho intermitente
Garantias de Proteção do Salário
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Truck system
 
Pagamento do salário por meio de vales ou bônus para compra de produtos em armazém mantido pelo empregador.
Proteção em face dos credores do empregador
Riscos do empreendimento são exclusivos do empregador. Na falência, o salário constitui crédito privilegiado, em razão do seu caráter alimentar.
Garantias de Proteção do Salário
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Proteção em face dos credores do próprio empregado
O salário do empregado é impenhorável, mesmo quando depositado em conta corrente.
Exceção: Pagamento de pensão alimentícia.
Também são impenhoráveis os valores depositados em contas vinculados do FGTS.
 
Garantias de Proteção do Salário
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É vedado o tratamento diferenciado para trabalhadores que exerçam a mesma função. (Ler art. 461 da CLT).
Requisitos para equiparação salarial
Identidade de empregadores
Trabalho no mesmo estabelecimento empresarial
Empregados devem possuir a mesma função
Trabalhos de igual valor
Tempo de serviço não poderá ser superior a 4 anos
Tempo na função não poderá ser superior a 2 anos
Inexistência de quadro de carreira ou de planos de cargos e salários.
Equiparação salarial
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Trabalhador readaptado
O empregado com deficiência física ou mental pode ser readaptado em outra função exercida quando for atestado por órgão previdenciário e participar de programa de reabilitação profissional.
Todo trabalhador tem direito de pedir equiparação, mas o trabalhador readaptado não pode servir de paradigma, em razão das peculiaridades de suas condições pessoais.
Ex: Professor de inglês, que após doença mental, foi readaptado em nova função na biblioteca, ele terá salário maior que os demais empregados do setor.
Equiparação salarial
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Salário-substituição
O empregado substituto terá direito ao salario contratual do substituído, como ocorre nas férias e outros afastamentos.
Se a substituição for parcial, o empregado deve receber de forma proporcional as atividades que irá realizar.
Equiparação salarial
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Uma vez implementado o quadro de carreiras, ele deverá ser respeitado pelo empregador.
Se o empregador descumprir as regras do regulamento, estará configurado o desvio de função.
Ocorre o desvio de função quando o empregado que deveria estar desempenhando determinada função está prestando serviços esporádicos em outra, com salário mais elevado.
Desvio e acúmulo de função
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Uma vez comprovado o desvio, será devido ao empregado remuneração mais elevadaenquanto estiver desempenhando aquela atividade que não era sua originalmente.
Não confundir com o acúmulo de função, que compreende o exercício de outras atividades além da qual foi contratada.
Importante salientar que a CLT permite que o empregado seja designado para outras funções diferentes da exercida originalmente.
Desvio e acúmulo de função
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AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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