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Franchising Gestão Estratégica Giro pelo Franchising Marketing Faixa de Investimento Índice Alfabético Marcas e Lojas Até R$ 20.000 De R$ 20.000 até R$ 50.000 De R$ 50.000 até R$ 100.000 De R$ 100.000 até R$ 250.000 De R$ 250.000 até R$ 500.000 Acima de R$ 500.000 Cadastro Especial Cadastro Grátis Conexão Permanente Passo a Passo para adquirir sua franquia Perguntas mais frequentes Conselho de Franqueados Formatação de Franquias Lei 8.955 - Franquia Empresarial Lei 9.841 - Estatuto da Micro e Pequena Empresa Agropecuária Alimentação Arquitetura, Construção e Engenharia Civil Automotivo Beleza e Estética Copiadoras, Gráficas e Sinalização Decoração Eletro-Eletrônicos Escolas e Cursos Esporte e Lazer Fotografia Gente Infanto Juvenil Informática Limpeza e Conservação Livrarias e Papelarias Meios de Comunicação Moda Negócios e Serviços Especializados Saúde Utilidades, Equip. e Importados Viagens Alimentação Especializada Alimentos Congelados Aves e Frutos do Mar Bares, Boates e Choperias Buffet de Doces e Salgados Cafeterias e Tabacarias Lanchonetes e Grelhados Cestas Comércio de Carnes Distribuidoras Linha Diet Lojas de Conveniência Massas e Pizzas Padarias e Confeitarias Pão de Queijo, Pastéis e Crepes Produtos Naturais Restaurantes e Comidas Típicas Sorveterias Comércio de Máquinas e Equipamentos Materiais de Construção e Acabamentos Comércio de Peças e Produtos Locação de Veículos Oficinas e Reparos Serviços, Combustíveis e Estacionamento Transportadoras Academias de Ginástica Estética Perfumaria e Cosméticos Porta a Porta de Cosméticos e Perfumes Produtos para Perfumarias Salões de Beleza Adornos e Produtos para o lar Cama, Mesa e Banho Iluminação Móveis e Colchões Quadros e Tapetes Utilidades e Presentes Alarmes e Segurança Equip. 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Se este ano se comportar como nos dois últimos, 14 milhões de pessoas iniciarão novos empreendimentos. Aparentemente, este deveria ser um dado de que nos orgulhássemos, ou seja, resultado de um planejamento político econômico, aliado ao “espírito” empreendedor do povo brasileiro. Entretanto, o principal motivo que está por trás dessa performance é justamente conseqüência da ausência desse planejamento, aliado ao fechamento de postos formais de trabalho, assim como, pela desqualificação profissional que o mercado de trabalho moderno exige – 43% são empreendedores por necessidade. Desta forma, por uma falta de lugar ao sol, a população economicamente ativa se vê sem alternativa que não seja o improviso – “o jeitinho brasileiro”, abrindo seu próprio negócio, muitos renegados à informalidade. Diferentemente de outras culturas, que não demonstram tão alta “taxa de empreendedorismo” quanto o nosso. Nesses países seus investimentos são na grande maioria, feitos por oportunidades percebidas ou até mesmo condicionamento para prática de suas carreiras acadêmicas. Assistimos nos últimos dez anos um “boom” de pequenos empreendimentos retratado pela grande disseminação não só de franquias, mas também de marcas independentes - todos negócios de pequeno e médio porte. Deve-se levar em consideração além do sonho do brasileiro em desejar ser seu próprio patrão, assim como a oportunidade de financiamento que houve em função dos Programas de Demissão Voluntária, resultado de downsizings, reengenharias, privatizações etc. Triste não seria, se negócios abertos por necessidade não apresentassem tão alto índice de insucesso em relação aos empreendimentos que se deram por oportunidade de negócio. Aqui, estima-se que durante o primeiro ano, 31% das empresas fecharão suas portas e 60% não completará o quinto ano de atividade, revela-nos o Sebrae-SP. E o pior é que 76% dos que encerram suas empresas esvaíram com todos ou grande parte de seus recursos. Qualquer que seja a causa do empreendimento, este sempre estará baseado em um risco eminente, em tomadas de decisões, nos investimentos financeiros, nas mudanças e na criatividade, que por sua vez, serão amenizados pelo que o brasileiro não tem como característica cultural – planejamento. Historicamente já começamos num improviso, por exemplo: o descobrimento da Ilha de Vera Cruz (Brasil) foi casualidade ou, o Sr. Pedro Cabral junto com sua equipe de navegadores já haviam planejado aportarem no Monte Pascoal em 1500? Teria Dom Pedro I, levado em consideração as ameaças e as oportunidades quando resolveu à margem ribeirinha do Ipiranga, “no grito” proclamar a independência do Brasil de Portugal ou foi um improviso imposto por uma necessidade eminente? A transição do regime monárquico para o republicano não se diferencia em forma dos outros fatos históricos, haja vista que a proclamação da república se deu em meio de tal desorganização que a população sem ser consultada, só tomou conhecimento que não havia mais império quando perceberam que a bandeira havia sido trocada – diga-se de passagem, que a bandeira também foi feita às pressas, improvisaram uma que mais se parecia à americana com listas verdes e amarelas, até que finalmente, semanas depois chegaram ao modelo que temos hoje, quando então substituíram o brasão do império pelo círculo com estrelas e a faixa escrita Ordem e Progresso - por que não Planejamento e Progresso? O fato de termos sidos educados sob a idéia ilusiva de que “o futuro a Deus pertence” e que “ele sabe o que faz”, gerou uma inércia aos projetos. Subliminarmente existe a sensação de que não há necessidade de despender-se tanto tempo em planejamento, pois “se Deus quiser, tudo vai dar certo”. Da mesma forma, que o nosso sistema colonial desenvolveu o paternalismo, em que se garantia a todos os membros desde a casa grande até a senzala proventos que lhe garantiam uma estabilidade permanente não se justificando desenvolver planos que buscassem outros objetivos. Nosso cenário econômico inflacionário dos últimos cinqüenta anos também colaborou para que nós brasileiros não usássemos da prática de planejar. Até 1994 com a adoção do real (R$), quem conseguiria montar um plano orçamentário para dois anos que não sofresse correções quase que mensalmente? Por poucas vezes nos vimos diante de situações de escassez, como por exemplo, a do petróleo nas décadas de 1970 e 1980 e a de energia elétrica em 2001. Estes fatos exigiram de toda a população um racionamento e consequentemente, uma mobilização para se manter por um determinado período sob a rigidez de metas de consumo. Se houvessem investimentos e planejamentos antecipados, não teriam o proalcool e as usinas termoelétricas sido implementados há mais tempo? Inúmeros são os exemplos que provam nossa falta de planejamento, as conseqüências poderiam ter sido piores. Quem sabe? Porém, graças a atributos como a intuição, flexibilidade, entusiasmo e principalmente a criatividade, mesmo que estes tenham sido procrastinados - afinal “o brasileiro deixa tudo para última hora”, conseguimos atenuar a gravidade de muitos problemas, até mesmo com certa maestria superar paradigmas, mas que de maneira nenhuma foram menos onerosas. Quando pensamos em negócio, mais cedo ou mais tarde estaremos tratando da parte mais sensível do ser humano - “o bolso”. Portanto, não dá mais para eternamente continuarmos agindo como “bombeiros”, afinal o dinheiro queimado não tem volta. O hibridismo no qual compõe nossa cultura nos tornou um povo também empreendedor, mas nem por isso, bem sucedido, salvos exceções. Sem sombra de dúvida que políticas públicas de educação e crédito, redução dos encargos e da burocracia são elementares para nos qualificar enquanto “pequenos” grandes empreendedores desse país. Entretanto, esperar por decisões exógenas é balela. Devemos nos antecipar, e usar nossas peculiares aptidões e inverter esse estigma de insucesso. O fato de termos a consciência de que grande parte de nossas ações é impulsiva, ou que “dançamos conforme a música” já é o suficiente para tomarmos as devidas precauções e agir com mais cautela - planejar é o único caminho. Para ser empreendedor não basta ter uma boa idéia, dinheiro e gostar do ramo. É fundamental usar da nossa flexibilidade, racionalidade e criatividade durante o processo de planejamento. Pesquisar mercado, concorrentes, orçar e então ponderar: será que vale a pena? *Pós-graduado em Comunicação Empresarial, Economista e Gestor de Marketing. Consultor e Administrador de Franchising, facilitador em treinamentos para Atendimento ao Cliente, Liderança de Equipe e Venda Consultiva. Professor voluntário da Junior Achievement. Os artigos divulgados no site correspondem às opiniões de seus autores. Os esclarecimentos que se fizerem necessários serão obtidos através dos e-mails deles.
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