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Seminário arboviroses

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Epidemiologia
Arboviroses
Dengue, Zika vírus, febre 
chikungunya e febre amarela
Discentes:
Adriane Mendes  
João Marcelo
Luiz Carlos
Vitória Pinheiro 
Docente:
Ana Paula Gambiragi
O que são arboviroses? 
 O termo pode parecer estranho, 
mas conhecido entre os 
cearenses. Trata-se das doenças 
causadas por artrópodes. Dentre 
eles, o mosquito Aedes aegypti, 
vetor responsável pela 
transmissão da dengue, Zika 
vírus e febre Chikungunya.
SÃO ELAS: 
• Zika virus
• Chikungunya 
• Dengue 
• Febre amarela 
E vocês me perguntam o que essas doenças 
tem em comum? 
Se você disse ou pelo menos pensou 
Aedes aegypti... ACERTOU
MATEI!!
Mas gente, 
era um Aedes 
aegypti
O termo arbovírus deriva da 
expressão inglesa ARthropod 
BOrne VIRUSES
Aedes aegypti 
Algumas ações podem evitar a 
proliferação do mosquito, como manter 
baldes, potes, quartinhas, bacias, 
tambores e caixa d’água limpos e 
vedados corretamente.
Como prevenir
 “O quadro clínico varia, são doenças que 
têm manifestações bem amplas e às 
vezes se confundem porque, em geral, 
são febris. É possível confundir até com 
outras doenças”, explica Robério.
Dengue 
Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico
Agente etiológico causada por um vírus RNA, arbovírus do gênero Flavivirus. Até o ano 
de 2016, são conhecidos quatro sorotipos: DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4.
Modo de transmissão :Transmitida por mosquitos do gênero Aedes, ou de forma mais 
rara pode ocorrer a  transmissão por transfusão sanguínea.
A fsiopatogenia da resposta imunológica à infecção pode ser: primária ou secundária.
Histórico da doença 
Últimos 50 anos aumentou 30 vezes a incidência.
1981-1982 em Boa Vista-RR
1986 -Rio de Janeiro e em algumas capitais da região Nordeste
2002 e 2014 - um dos maiores desafios da Saúde Pública no Brasil.
Manifestações clínicas 
 
Definição de caso 
Suspeito
Caso suspeito de dengue com sinais de alarme
Caso suspeito de dengue grave 
Confirmado
Descartado
Zika vírus
Histórico
• Identificado pela primeira vez em 1952 na África;
• Identificado no Brasil em 2015 na Bahia;
• Simultaneamente ocorria surtos com sintomas similares em estados da 
região Nordeste e no estado do Rio de Janeiro;
• Nordeste foi afetado gravemente, pois especialistas observaram 
associação de malformações congênitas, que até então não haviam sido 
descritas em outros países.
Descrição 
• Agente etiológico: Vírus Zika (ZIKV)
•Conhecidas duas linhagens do vírus: uma africana e outra 
asiática.
•Transmitida por mosquitos do gênero Aedes, ou 
transmissão por transfusão sanguínea, vertical e sexual.
* O impacto epidemiológico da via sexual ainda está sob 
investigação. 
Manifestações clínicas
• Assintomática.
Quadro clínico variável:
• Manifestações brandas e autolimitadas, durando 
aproximadamente de 4 a 7 dias;
Manifestações clínicas 
• Exantema maculopapular • Cefaleia
•  Febre
•  Prurido
Manifestações clínicas
• Artralgia                                                    • Conjuntivite não purulenta• Mialgia
Manifestações clínicas
• Poucos apresentados: icterícia, constipação e hematúria;
• Gestantes infectadas, mesmo as assintomáticas, podem 
transmitir o vírus ao feto. Esta forma de transmissão da 
infecção pode resultar em aborto espontâneo, óbito 
fetal ou anomalias congênitas;
• Os casos de síndrome congênita são graves, assim 
como a presença de manifestações neurológicas.
Definição de caso
Caso suspeito
• Pacientes que apresentem exantema maculopapular  acompanhado 
de dois ou mais dos sinais e sintomas, como febre baixa, hiperemia 
conjuntival sem secreção, poliartralgia, edema periarticular.
Caso confirmado
• Caso suspeito de Zika confirmado laboratorialmente: isolamento viral, 
detecção de RNA viral por reação da transcriptase reversa (RT-PCR) e 
sorologia IgM
Definição de caso
Caso descartado
• Sorologia IgM não reagente ou PCR negativo;
• Diagnóstico de outra enfermidade, cuja investigação clínica e 
epidemiológica seja compatível com outras doenças.
Diagnóstico diferencial
Dengue Chikungunya Parvovírus
Rubéola Sarampo Riquetsioses
Malária Leptospirose
Óbitos
Recomenda-se que os óbitos suspeitos ou confirmados por esses 
arbovírus sejam investigados utilizando-se o roteiro de 
investigação (prontuário) e posteriormente, revisados por uma 
comissão interdisciplinar. Os óbitos necessitam de exames 
laboratoriais específicos para confirmação, se possível também 
após o óbito (imuno-histoquímica ou PCR em vísceras)
Notificação
• Conforme descreve a Portaria n° 204, de 17 de fevereiro de 2016, dengue, chikungunya e 
Zika são doenças de notificação compulsória, ou seja, todo caso suspeito e/ou confirmado 
deve ser comunicado ao Serviço de Vigilância Epidemiológica;
• Os óbitos são de notificação compulsória imediata, a ser realizada em até 24 (vinte e 
quatro) horas a partir do conhecimento da ocorrência de doença.
• A notificação deve ser registrada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação 
(Sinan online), através da Ficha de notificação/conclusão.
• Os casos de manifestações neurológicas suspeitos de infecção prévia devem ser informados 
por meio de instrumento específico, o ‘Manual de Vigilância Sentinela de casos das 
Arbovirores Neuroinvasivas’.
Chikungunya (CHIKV)
•Histórico da doença
O nome Chikungunya é derivado de uma palavra do idioma Makonde que 
significa “aqueles que se dobram”. 
O primeiro surto documentado causado pelo CHIKV foi em 1952-1953 na 
Tanzânia. 
• No Brasil, os primeiros casos foram identificados em 2010 (Importados) e 
em 2014 os primeiros casos autóctones. 
Explicando o CHIKV
• Possui genoma RNA positivo. 
• Pertencente ao gênero Alphavirus da família Togaviridae.
• Tranmitido, principalmente, pelas fêmeas do mosquito Aedes Aegypti e 
Aedes albopictus
• Transmissão vertical
• O período de incubação é, em média, de 3 a 7 dias
(podendo variar de 1 a 12 dias)
Figura: representação esquemática do vírus Chikungunya
Sintomatologia 
• Fase febril aguda: O principal sintoma dessa fase é a febre súbita, em 
seguida mialgias, cefaléia, dor intensa nas articulações (geralmente 
acompanhada de dor nas costas)
• Em recém nascido o que pode ocorrer é presença de febre, síndrome 
álgica, recusa da mamada, exantemas, descamação, hiperpigmentação 
cutânea e edema de extremidades. 
• Dor retro-ocular, calafrios, conjuntivite sem secreção, 
faringite, náusea, vômitos, diarreia, dor abdominal e neurite. 
O vírus faz um curso que passa por 3 fases
Sintomatologia
• Fase subaguda: a febre irá desaparecer, mas já houveram relatos 
recorrência. 
• Persistência ou agravamento da artralgia, incluindo poliartrite distal, 
exacerbação da dor articular nas regiões previamente acometidas na 
primeira fase e tenossinovite hipertrófica subaguda nas mãos, mais 
frequentemente nas falanges e punhos, e nos tornozelos. 
Sintomatologia
• Fase crônica: vai ocorrer caso os sintomas da fase subaguda permaneçam 
por mais de 3 meses.
• Os sintomas irão persistir, principalmente dor articular, musculoesquelética 
e neuropática, sendo esta última muito frequente nessa fase.
Fatores de risco:
• Idade acima de 45 anos
• Sexo feminino
• Desordem articular preexistente 
• Maior intensidade das lesões articulares na fase 
aguda.
Diferenças entre CHIKV e dengue 
Chikungunya Dengue
Causador Vírus do grupo dos alfavivírus, 
apenas um subtipo que causa a 
doença.
Vírus do grupo do flavivírus, há 
quatro tipos de subtipos que causam 
a doença.
Transmissor Aedes aegypti e Aedes albopictus. Aedes aegypti
Febre Mais intensa Menos intensa
Dores musculares Menos intensa Mais intensa 
Dores nas articulações Mais intensa Mais ou menos intensa
Erupções na pele Mais frequente Menos frequente
Diminuição do n° de plaquetas Maneira branda Maneira mais brusca 
Fonte: arquivo pessoal
Exames
• Exames específicos
• Pesquisa do vírus.
• Pesquisa de genoma do vírus.
• Pesquisa de anticorpos igM por testes sorológicos.
Figura: teste rápidopara identificar igM
Fonte: https://ecodiagnostica.com.br
Figura: teste ELISA 
Fonte: https://ibapcursos.com.br
Definição de casos
• Suspeito: Quando o paciente apresenta os sintomas sem 
nenhuma motivação, subitamente.
• Observar se o paciente esteve ou reside 
em áreas endêmicas.
Definição de casos
• Descartado: Deve apresentar algum dos seguintes critérios:
1. Diagnóstico laboratorial específico negativo.
Diagnóstico laboratorial de outra enfermidade.
2. Caso suspeito, mas sem exame laboratorial, onde a investigação do 
mesmo seja compatível com outra doença.
Definição de casos 
• Confirmado: É todo caso que, por análise laboratorial (já mencionados 
anteriormente), confirmado. 
• Após a confirmação realizar o isola-
mento do paciente
Tratamento
• Até o momento não se conhece 
um tratamento específico para a 
febre causada pelo vírus
• A terapia utilizada é a analgesia, 
que compensa as 
descompensações causadas pela 
doença.
• É necessário estimular a hidratação 
oral dos pacientes. 
Recomenda-se a indicação de 
tratamento não farmacológico, 
concomitante ao tratamento 
farmacológico, por meio de 
!sioterapia e/ou de exercícios de 
intensidade leve ou moderada, e de 
crioterapia.
Febre amarela 
Histórico da doença 
• É uma doença endêmica das florestas da América 
do Sul e África
• Causada por um arbovírus da família Flaviviridae, 
gênero Flavivirus
• Apresentando-se em dois ciclos distintos: 
silvestre, em que macacos atuam como 
hospedeiros amplificadores de mosquitos dos 
gêneros Haemagogus e Sabethes (América) e 
Aedes (África) como transmissores
Sapajus flavius- macaco-prego-galego 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sapajus_libi
dinosus
• Urbano, em que a transmissão se processa 
por meio da picada do mosquito Aedes 
aegypti infectado, tendo o homem como 
hospedeiro.
• No Brasil não há registro de FA urbana desde 
1942, entretanto a forma silvestre (FAS) 
continua sendo um problema de saúde 
pública, dado o seu potencial epidêmico e as 
elevadas taxas de letalidade.
Aedes egypti – mosquito da dengue
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Aedes_aegypt
i
Descrição
• Agente etiológico no ciclo silvestre: os 
macacos atuam como hospedeiros 
amplificadores e mosquitos do gênero 
Haemagogus e Sabethes nas Américas, e 
Aedes na Africa.
•   No Ciclo urbano: a doença é transmitida 
pela picado do mosquito Aedes aegypti 
infectado, tendo o homem como hospedeiro 
• Periodo de incubação pode ir de 3 a 6 dias.
Aedes egypti – mosquito da dengue
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Aedes_aegypti
Manifestações clínicas
• início súbito de febre;
• calafrios;
• dor de cabeça intensa;
• dores nas costas;
• dores no corpo em geral;
• náuseas e vômitos;
• fadiga e fraqueza.
• Virulência humana de no maximo 7 dias 
Definição de caso
Suspeito
• Paciente com quadro febril 
agudo (até sete dias) de início 
súbito, acompanhado de 
icterícia e manifestações 
hemorrágicas, independente 
do estado vacinal para febre 
amarela.
• Paciente com quadro febril 
agudo (até sete dias), 
residente ou que esteve 
em área com transmissão viral 
(ocorrência de casos 
humanos, epizootias ou 
de isolamento viral em 
mosquitos) nos últimos 15 
dias, não vacinado contra 
febre amarela ou com estado 
vacinal ignorado.
Definição de caso
Descartado
• Caso suspeito com diagnóstico 
laboratorial negativo, desde que se 
comprove que as amostras foram    
coletadas e transportadas adequadamen
te; ou, caso suspeito com diagnóstico 
confirmado de outra doença.
Definição de caso
Critério clínico laboratorial: todo caso suspeito que 
apresente pelo menos uma das seguintes condições:
•  Isolamento do vírus da FA;
•  Detecção de anticorpos do tipo IgM pela técnica de 
Mac-Elisa em indivíduos não vacinados ou com aumento 
de 4 vezes ou mais nos títulos de anticorpos do tipo 
IgG, pela técnica e inibição da hemaglutinação (IH) ou 
IgG-ELISA;
•  Achados histopatológicos compatíveis;
•  Detecção de genoma viral.
Confirmado 
Primeiras medidas a serem tomadas
1. Hospitalização dos pacientes
2. Garantir a qualidade da 
assistência
3. Proteção individual para evitar 
circulação do vírus
4. Confirmação diagnóstica
5. Proteção popular
6. Investigação
Notificação
• A ocorrência de casos suspeitos de 
febre amarela requer imediata 
notificação e investigação por se tratar 
de doença grave.
FEBRE 
AMARELA 
CONFIRMADA, 
NEGADAAAA
• Serviço de Vigilância Epidemiológica Municipal
• Regional de Saúde
• Setor de Antropozoonoses/Centro Estadual de 
Vigilância em Saúde (CEVS)
Instrumentos disponíveis para o controle
1. IMUNIZAÇÃO
2. Controle do vetor
3. Ações de educação em saúde
4. Estratégias de prevenção da 
urbanização da FA
Referências
• SÁ, G. R. DA S. E; FLAUZINO, R. F. Vigilância epidemiológica. [s.l: s.n.]. v. I 
• ELKHOURY, A. N. S. et al. Boletim eletrônico epidemiológico - Situação epidemiológica das 
zoonoses de interesse à saúde pública. Secretaria de Vigilância em Saúde, v. 1, n. 6, p. 1–17, 2009
• BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Febre Maculosa Brasileira e Outras 
Riquetsioses. [s.l: s.n.]. v. 2 
• SAÚDE, E. M. Guia de vigilância em saúde. [s.l: s.n.]. v. 3 
• . 
Muito obrigado pela atenção
 Se proteja contra covid-19, fiquem em 
casa se for possível e pro bem do país, 
não escute o presidente.

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