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tutoria módulo 3: Biologia Humana: Fundamentos Macro e Microscópicos Exposição: Doação de órgãos Caso 10 – Um sistema “Gari” Coordenadora – Jeniffer Secretário: Danilo 1) termo desconhecido . a) 2) Problema . a) Sistema linfático, sua estrutura e sua função 3) Tempestade de ideia . a) Linfoma, doença relacionada com esse sistema b) Sistema gari, por que? c) Função de: regular o corpo secretando os fluídos d) Linfático por conta das ninfas e) Sistema auxiliar de drenagem f) Liquido na linfa – aquoso g) Ele tem função de defesa? h) Facilita a resposta imunológicas i) Transportando vitaminas lipossolúveis j) Faz parte do sistema circulatório k) Ta incluso no sistema Imunológico l) Limpeza e recolhimento de sub tóxicas m) Corpo estranho leva para o imunológico n) Linfócitos compostos por água e glóbulos brancos o) Quais órgãos? p) Linfas, Linfonodo, vasos linfáticos, ductos e capilares linfáticos, gânglios linfáticos, timo, medula óssea vermelha (?) - q) Íngua – linfonodos infeccionados r) Tonsilas (?) s) Ajuda na regulação corporal? t) Quais as funções? u) Quais os órgãos? REVISAR !! 4) Objetivos . OBJETIVO 1: Explicar a estrutura do sistema linfático (órgão linfáticos, primário e secundário) é um sistema formado por vasos e órgãos linfoides; nele circula linfa. E ́ considerado um anexo do sistema venoso, pois drena linfa dos espaços intercelulares para a corrente venosa por meio de seus vasos linfáticos. Todos os linfócitos se originam na medula óssea, mas os linfócitos T completam sua diferenciação no timo, enquanto os linfócitos B completam esse processo na própria medula. Por esse motivo, a medula óssea e o timo são considerados órgãos linfáticos primários. Após a sua diferenciação, os linfócitos B e T são transportados pelo sangue para os órgãos linfáticos secundários (baço, linfonodos, folículos linfáticos isolados, tonsilas, apêndice, placas de Peyer do íleo e tecido linfoide associado às outras mucosas), onde se estabelecem, completam a sua maturação, proliferam e atuam na resposta imunitária 1) órgãos linfáticos primários: Nestes órgãos ocorre a linfopoese (produção de linfócitos), ou seja, as células se diferenciam das células tronco, proliferam e amadurecem em linfócitos funcionais. Linfócitos T amadurecem no timo Linfócitos B amadurecem no fígado fetal e na medula óssea. Nos órgãos primários os linfócitos adquirem seu repertório de receptores antígeno específicos e são selecionados de acordo com sua resposta aos autoantígenos (antígenos do próprio organismo). a) Timo: Está localizado parte no tórax e parte na porção inferior do pescoço. O timo cresce após o nascimento e atinge seu maior tamanho na puberdade, regredindo depois dessa fase e sendo posteriormente substituído por tecido adiposo e fibroso. As células progenitoras são transportadas do sangue para o timo e formam um conjunto de células em multiplicação localizado no córtex - região periférica e com grande número de linfócitos. Dessa forma, o córtex contém a maioria dos timócitos (linfócitos residentes no timo) imaturos em proliferação; já a medula dos lóbulos 2 possui células maduras. Portanto, há um gradiente de maturação das células do córtex para a medula – região central do timo. Desse modo, constata-se que no timo ocorre um intenso processo de seleção dos timócitos baseado na replicação e morte celular. b) Medula óssea: É um tecido conjuntivo rico em fibras, capaz de originar diversos tipos de células do sangue, tais como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Essas células são renovadas continua- mente pela medula óssea. As células hemopoeticas do fígado fetal e medula óssea dos adultos originam diretamente os linfócitos B. Um microambiente de diferenciação é estabelecido e mantido por células estromais da medula óssea (rede de células epiteliais). A medula óssea contém células T maduras (atuando assim também como órgão linfóide secundário). 2) Órgãos linfóides secundários (periféricos) Os linfócitos diferenciam-se a partir de células tronco, nos órgãos primários, mas migram para os secundários, locais que os linfócitos interagem entre si, com células acessórias e com antígenos. Assim, as respostas imunes celular e humoral ocorrem nos 3 órgãos linfóides periféricos, onde são geradas células efetoras e de memória. Portanto, a função destes órgãos é maximizar o encontro entre linfócitos e substâncias estranhas, permitindo o surgimento das respostas imunológicas. A) Baço: É um órgão linfoide, localizado do lado esquerdo da cavidade abdominal, junto ao diafragma, ao niv́el das 9a, 10a e 11a costelas. Apresentam duas faces distintas, a face diafragmática voltada ao diafragma, e a face visceral, voltada as viśceras abdominais. O baço é considerado um anexo do sistema circulatório, e tem como função: » Destruir os glóbulos vermelhos velhos. » Armazenar o ferro liberado pela distribuicã̧o da hemoglobina. » Armazenar eritrócitos. » Sintetizar substâncias de defesa. » Incorporar e destruir bactérias e resid́uos de células B) Linfonodos: Os linfonodos (antigamente chamados de gânglios linfáticos) são órgãos encapsulados constituídos por tecido linfoide, espalhados pelo corpo sempre no trajeto de vasos linfáticos. São encontrados de modo constante na axila, na virilha, ao longo dos grandes vasos do pescoço e, em grande quantidade, nas cavidades torácica e abdominal, no hilo pulmonar e em torno de vasos sanguíneos, e no interior dos folhetos que formam o mesentério. Possuem estruturas dilatadas por causa da junção dos vasos linfáticos, apresentam aspecto de “caroços” e servem de barreira contra os processos infecciosos c) tecido linfoide associado às outras mucosas: No corpo, há vários aglomerados de tecido linfático, situados no tecido conjuntivo das paredes dos sistemas digestivo, respiratório e geniturinário, assim como na pele. São locais sujeitos a invasões microbianas frequentes, porque estão expostos ao meio externo; portanto, a localização do tecido linfoide nesses locais é estratégica para detectar antígenos rapidamente, em especial microrganismos, e proteger o organismo contra patógenos do meio ambiente. Em alguns locais, estes acúmulos de tecido linfático formam órgãos permanentes e bem estruturados, como as tonsilas e as placas de Peyer da região do íleo do intestino delgado. As ínguas, conhecidas popularmente, surge quando há acúmulos temporários de tecido linfático podem ocorrer em qualquer local de tecido conjuntivo, se houver inflamação ou infecção local, ou a introdução de antígenos, mas desaparecem após se resolver a causa inicial. d) tonsilas: As tonsilas são órgãos constituídos por aglomerados de tecido linfático incompletamente encapsulados, colocados abaixo do epitélio de revestimento de porções iniciais dos sistemas digestório e respiratório. De acordo com sua localização na boca e na faringe, distinguem-se a tonsila faringiana, as tonsilas palatinas e as tonsilas linguais. Estão localizadas em posição estratégica para reconhecer antígenos transportados pelo ar e pelos alimentos, desencadeando uma resposta imunitária. As tonsilas, diferentemente dos linfonodos e dobaço, não são órgãos de passagem de linfa ou sangue. Possuem vasos linfáticos eferentes, mas não vasos linfáticos aferentes. Fontes: Imunologia Médica. Stites,D. Ed. Guanabara Koogan, 9º edição. Imunologia Básica. Roitt, I. Histologia Básica. Junqueira e Carneiro. Ed. Guanabara Koogan. ntri.tamuk.edu/immunology/cells.html www.geocities.com/CapeCanaveral/Hangar/1962/art- notes.html contra.biology.und.ac.za/immulec/2b.htm http://www.medicina.ufba.br/imuno/roteiros_imuno/org aos_linfoides_01_2.pdf http://www.medicina.ufba.br/imuno/roteiros_imuno/orgaos_linfoides_01_2.pdf http://www.medicina.ufba.br/imuno/roteiros_imuno/orgaos_linfoides_01_2.pdf OBJETIVO 2: Entender as funções do sistema e como há a regulação do corpo (homeostase) Funções: a) Ser uma via acessória para o liquido intersticial fluir para o sangue; b) Transportar substâncias dos espaços intercelulares que não podem ser removidas pelos capilares sanguińeos, como as proteińas e partićulas grandes; c) Ser uma barreira à disseminação de bactérias, viŕus e células canceriǵena Expor antígenos a um grande número de linfócitos num microambiente adequado dos órgãos linfóides secundários. Isso é importante já que as células linfóides são monoespecíficas e existe apenas um número finito de linfócitos capazes de reconhecer um determinado antígeno. Quando um antígeno adentra num animal já sensibilizado, há diminuição do fluxo linfocitário, permitindo que estes leucócitos antígeno-específicos fiquem retidos nos linfonodos drenando a fonte de antígenos. A regulação corporal por esse sistema se dá por que ele é responsável por drenar o excesso do líquido intersticial – composto por aminoácidos, açúcares, ácidos graxos, coenzimas, neurotransmissores, sais, produtos residuais das células e também por hormônios. E quando há excesso desse líquido nos espaços entre as células corpóreas – intersticial, é o sistema linfático que transporta esse líquido pelos vasos linfáticos, passam a ser nomeados de linfa, até o pescoço, local em que ele vai ser reintroduzido na corrente sanguínea através da veia subclávia esquerda. Fonte: Histologia Básica. Junqueira e Carneiro. Ed. Guanabara Koogan. Anatomia e fisiologia humana – SANTOS, Nivea Cristina Moreira OBJETIVO 3: compreender a composição da linfa e como ela atua no sistema linfático Linfa formada no interstício dos tecidos e órgãos, de constituição semelhante à do sangue, diferindo apenas por não conter hemácias. 2/3 da composição da linfa deriva do fígado e do intestino. Ela é composta também por leucócitos (glóbulos brancos), sendo que 90% são linfócitos. circula através dos linfonodos, e sua circulação é unidirecional: ela penetra pelos vasos linfáticos (vasos linfáticos aferentes), que alcançam a cápsula da face convexa do órgão. A linfa penetra nos linfonodos através de pequenas perfurações, cai em um espaço chamado de seio subcapsular e espalha-se pelo órgão, saindo pelos linfáticos do hilo (vasos linfáticos eferentes) A passagem da linfa pelo linfonodo remove, por fagocitose pelos macrófagos, grande parte das moléculas, dos microrganismos e das células estranhas. Infecções e estímulos antigênicos provocam a divisão mitótica de linfócitos, responsáveis pelo aparecimento de áreas menos coradas no centro dos folículos linfáticos, denominadas centros germinativos. Nos linfonodos não estimulados, os plasmócitos constituem apenas 1 a 3% da população celular, mas essa porcentagem aumenta muito nos linfonodos estimulados por algum processo infeccioso. Nessa situação, os linfonodos se tornam inchados e dolorosos, e são chamados vulgarmente de íngua. Fonte: Histologia Básica. Junqueira e Carneiro. Ed. Guanabara Koogan
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