Mapa mental - Atuação Profissional

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Graduação em Nutrição
Docente
Mércia Ferreira Barreto
Discentes
Clenilce Souza
Julianna Lopes
Laiane Barbosa
MINHA FUTURA ATUAÇÃO PROFISSIONAL 
Ensino, Pesquisa e Extensão
COMPETÊNCIAS
2.1
Atenção à saúde: ações 
de prevenção, promoção, 
proteção e reabilitação 
da saúde, tanto em nível 
individual quanto 
coletivo
Tomada de decisões: visando o 
uso apropriado, eficácia e custo-
efetividade, da força de 
trabalho, de medicamentos, de 
equipamentos, de 
procedimentos e de práticas
Comunicação: manter a 
confidencialidade das informações 
a eles confiadas, na interação com 
outros profissionais de saúde e o 
público em geral.
Liderança: no trabalho em 
equipe multiprofissional –
estarem aptos a assumirem 
posições de liderança, sempre 
tendo em vista o bem estar da 
comunidade
Administração e gerenciamento: 
aptidão a fazer o gerenciamento e 
administração tanto da força de 
trabalho, dos recursos físicos e 
materiais e de informação, quanto a 
serem gestores, empregadores ou 
lideranças na equipe de saúde
Educação permanente: 
capacidade de aprender 
continuamente, tanto 
na sua formação, 
quanto na sua prática
2.1
Aplicar conhecimentos, desenvolver 
e aplicar métodos e técnicas de 
ensino em sua área de atuação
HABILIDADES
Contribuir para promover, manter e 
ou recuperar o estado nutricional de 
indivíduos e grupos populacionais
Atuar em políticas e programas de 
educação, segurança e vigilância 
nutricional, alimentar e sanitária
Atuar na formulação e execução de 
programas de educação nutricional; 
de vigilância nutricional, alimentar e 
sanitária
Atuar em equipes multiprofissionais 
de saúde e terapia nutricional
Planejar, gerenciar e avaliar unidades 
de alimentação e nutrição
Realizar diagnósticos e intervenções 
na área de alimentação e nutrição 
considerando a influência 
sociocultural e econômica do 
indivíduo
Atuar em marketing em alimentação 
e nutrição
ATRIBUIÇÕES 
OBRIGATÓRIAS
Coordenação/
Direção
Atividades voltadas 
para os cursos de nível 
superior, ou técnicos
Responsável por 
dirigir, dando apoio 
aos docentes e 
discentes
Planejam, 
coordenam e 
avaliam diversas 
atividades
Docência 
(Graduação)
Transcrevem seu 
conhecimento de 
nutrição em disciplinas 
sobre a área
Objetivo é lecionar em 
Universidades, em cursos 
técnicos, ministrando aulas, 
orientando nos estágios e em 
trabalhos de conclusão de 
cursos, iniciação científica
Pesquisa
Faz parte de grupos de 
pesquisas na Universidade, 
ou em outras áreas que estão 
conectadas com a nutrição
Atua como pesquisador, 
fazendo experimentos, 
estudos de campo, trabalhos 
em determinadas áreas
2.2
ATRIBUIÇÕES 
COMPLEMENTARES
Ensino, na 
Pesquisa e na 
Extensão
Coordenação/
Direção
Docência 
(Graduação)
Pesquisa
Realizar estudos 
e trabalhos 
experimentais 
em alimentação 
e nutrição
Promove reuniões 
periódicas com o 
Colegiado, e com 
professores com 
intuito de sempre 
melhorar o curso
Avaliam e 
acompanham 
periodicamente as 
atividades dos 
discentes, elabora 
relatórios para a 
coordenação 
Auxilia outros 
nutricionistas e 
estudantes a 
desenvolver algum 
tipo de pesquisa ou 
projetos de extensão
2.2
Limites da atuação
Avanços e desafios
O exercício da Nutrição no Ensino, na 
Pesquisa e na Extensão transita entre os 
maiores meios de comunicação atuais
criação de um aplicativo para 
celular, cujo intuito é promover 
escolhas alimentares adequadas
estudos sobre o impacto do treinamento de 
manipuladores de alimentos sobre as condições 
ambientais, pessoais e microbiológicas em um 
setor de salgados de um buffet
Os limites da atuação são não exercer 
atividades privativas de outros profissionais, 
porém tornam-se pequenos perto da 
criatividade de um nutricionista pesquisador, 
professor e multiplicador de práticas e 
conhecimentos
O maior desafio do profissional da Nutrição pode ser trazer 
para a prática todos os estudos bem-sucedidos, para que a 
sociedade possa usufruir e se beneficiar disso
2.3
Perfil salarial
Última atualização 02/2021: 
dados de Março de 2020 a 
Fevereiro de 2021 segundo 
pesquisa Salario.com.br junto ao 
Novo CAGED, eSocial e 
Empregador Web
Salários de 114 profissionais no 
cargo e dados oficiais do 
mercado de trabalho para a 
profissão
23h é a carga horária de trabalho 
semanal média de 114 
profissionais no cargo de acordo 
com o levantamento
Média salarial: R$ 8.694,02 bruto 
mensal de acordo com 
informações salariais de 
admitidos e desligados pelo 
mercado de trabalho
Projetos de cargos
Mestrado Acadêmico 
(Stricto sensu)
Mestrado Profissional 
(Lato sensu)
Doutorado
(Stricto sensu)
Salários
Faixa salarial (mediana da 
pesquisa): R$ 2.220,07
Teto salarial de R$ 29.877,48, 
sendo que R$ 7.934,94 é a média 
do piso salarial 2021 de acordos 
coletivos levando em conta 
profissionais em regime CLT de 
todo o Brasil
Na grande maioria dos casos, 
esse cálculo se aproxima muito 
do salário base da categoria para 
o cargo CBO 2344-45.
Por gênero
110 profissionais
76 são mulheres com 
vencimentos médios de
R$ 3.630,26 para uma jornada 
semanal de 24 horas
Um total de 15 são homens com 
remuneração salarial média 
de R$ 3.387,26 e jornada de 
trabalho de 17h por seman
2.4
Resolução CFN 
599/2018
Conduta
As atividades relacionadas a 
estudos e pesquisas teóricas, 
práticas ou científicas 
realizadas pelo nutricionista 
devem obedecer a
Direito: realizar estudo ou pesquisa, com 
vistas ao benefício à saúde de indivíduos 
ou coletividades, à qualificação de 
processos de trabalho e à produção de 
novos conhecimentos para o campo de 
alimentação e nutrição
Pesquisa
Ensino
Extensão A pesquisa ou estudo deve ser 
autorizado pela instituição e, 
quando cabível, pelo Comitê 
de Ética e Pesquisa
Dever: na realização de pesquisa, 
respeitar o meio ambiente, os seres 
humanos e animais envolvidos, de 
acordo com as normas da legislação 
vigente
PARÁGRAFO ÚNICO
Dever: ao publicar ou divulgar 
resultados de estudos financiados ou 
apoiados por indústrias ou empresas 
ligadas à área de alimentação e nutrição, 
assegurar a imparcialidade, garantir a 
divulgação da fonte de financiamento ou 
apoio e declarar o conflito de interesses
Dever: quando utilizar informações não 
divulgadas publicamente, obter 
autorização do responsável e a ele fazer 
referência
É vedado ao nutricionista omitir 
citação de terceiros que tiveram 
participação na elaboração de 
produções técnico-científicas
É vedado ao nutricionista declarar autoria à 
produção científica, método de trabalho ou 
produto do qual não tenha participado 
efetivamente da produção ou construção
Entrevista com Nutricionista e Coordenador do curso de Graduação em Nutrição da UNIRUY, Anderson Carvalho
Em relação à área de nutrição do Ensino, Pesquisa e Extensão, o que você tem a falar sobre as habilidades e competências ?
Quando a gente fala desta área, estamos falando de uma área que normalmente é desenvolvida dentro das universidades, das
faculdades, na área acadêmica. É claro que a gente tem condição de que empresas ou institutos que trabalham com Pesquisa e
Extensão se enquadrem nessa perspectiva, mas normalmente, no Brasil, isso é uma característica da academia. Quais são suas
habilidades e competências? A habilidade tem a ver com o perfil pra o ensino, basicamente, que é a didática, é a questão
relacionada a metodologia científica, conhecimento e aplicação do método científico para a abordagem profissional, o
conhecimento da realidade através de métodos de mensuração qualitativo e quantitativo que possam dar de fato uma abrangência
no que diz respeito a analise da realidade e analise da transformação dessa realidade e, obviamente, uma habilidade importante é
o domínio da língua ou das línguas para que isso possa ser vinculado de uma maneira que todos entendam. Então, a capacidade de
escrita, de fala e de inscrita tem que ser muito bem dominado por essa pessoa. Em relação a competência,a pessoa que começar
tem que ser competente para executar os protocolos estabelecidos para cada abordagem na área do ensino especial, e ser
competente para mostrar os conteúdos a partir das abordagens pedagógicas disponíveis em articulações dos projetos pedagógicos
dos cursos. E quando pensa em Extensão, o conhecimento da área e a possibilidade de articulação com o público alvo daquela
atividade são competências imprescindíveis para que a gente possa caminhar nos exercícios de três coisinhas que são importantes:
que é a autonomia pedagógica, tem que ter sempre; criticidade, que é fundamental para que a gente possa caminhar; e a
reprodutibilidade do conhecimento, para que esse conhecimento possa ser acumulado e disponibilizado pra todos que desejam
caminhar com ele.
Entrevista com Nutricionista e Coordenador do curso de Graduação em Nutrição da UNIRUY, Anderson Carvalho
Depende do Instituto onde a pessoa esteja inseridoa, quando se fala “atribuições obrigatórias”, pensando na docência da
universidade, as questões, atribuições que são conduzir e ministrar disciplinas, capacidade de desenvolver projeto, projeto de
extensão, orientar alunos, fazer parte de Banca de TCC, dissertação de mestrado, tese de doutorado, ter a competência de
acompanhar alunos em atividades teórico-práticos, são as obrigatórias. E as complementares tem aquelas que são referentes:
gestão acadêmica, por exemplo, o professor tem que de certa forma transitar por esse ambiente da gestão educacional e
desempenhar suas funções, algumas pessoas também enxergam Pesquisa e Extensão como algo complementar no ensino e em
outras visões, isso teria o mesmo grau de importância do Ensino, Pesquisa e Extensão. Depende muito da abordagem da instituição
que você está escolhendo.
Quais são as atribuições obrigatórias e complementares no Ensino, Pesquisa e Extensão?
Qual principal avanço na área de docência?
O principal avanço na área de docência tem a ver com a possibilidade de você trabalhar de maneira interdisciplinar e o avanço no
que diz respeito a universidade de abordagens técnico-científicas para os problemas que a gente tem na atualidade. Hoje é muito
comum a utilização de uma série de referências científicas que estão disponíveis, e que essa circulação seja possível para
desempenhar o papel acadêmico, que é justamente ajudar a comunidade, ser guardiã do conhecimento. Em relação aos desafios,
fica a questão relacionada a precarização do trabalho docente em todo o Brasil, onde o docente passa a ser considerado cada vez
mais um profissional ‘’menos dotado de garantias’’, desde a questão salarial até a questão de estabilidade financeira. Também tem
a questão da pulverização de especialidade, as áreas de saúde em especial, e isso coloca impossibilidades, pois o professor pode
correr atrás das especializações e ministrar sempre novos conteúdos, ter novos alunos, novos cursos, mas essa grande
especialidade tem um certo problema, porque não se consegue, a partir do trabalho docente, desenvolver as técnicas de forma
articulada. Então, quanto mais especialistas temos, menos elas conversam entre si.
Entrevista com Nutricionista e Coordenador do curso de Graduação em Nutrição da UNIRUY, Anderson Carvalho
Varia bastante, muito mesmo, depende da carreira docente. Eu diria que, na área pública, a média salarial varia de R$2.900,00 até
R$24.000,00, dependendo da titulação do professor e de como ele se insere nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. A
versão de carreira na área de ensino privado no Brasil já é diferente, porque os contratos muitas das vezes variam bastante, tem
contratos de professores que recebem somente aquela hora aula, são professores horistas, não são professores dessa grade, então
esse valor varia pra menos, pra mais digamos assim débito pra o professor privado seria de 15 mil reais, na área pública a
remuneração é melhor que a área privada.
Qual a média salarial do nutricionista em Pesquisa, Ensino e Extensão?
Qual dica você dá para quem quer seguir na área da nutrição carreira acadêmica?
Viver intensamente a carreira acadêmica, fazer iniciação científica, se articular com projeto de extensão, cumprir os desígnios das
disciplinas, cumprir com rigor e afinco a aproximação dos conteúdos, participar bastante de eventos, ser ativo em relação às
decisões das sua faculdade, ser representante de turma, de colegiado, de estudantes, participar dos movimentos sociais, fazer
projeto de pesquisa com orientadores renomados, buscar sempre a expansão desses conhecimentos para quando chegar o
momento de se preparar para a carreira docente, que isso seja de uma forma mais natural possível. Então, quem não tem vivência
acadêmica durante a Graduação sente muito mais dificuldade de se tornar um docente porque o trabalho docente é a vida
acadêmica, então se a pessoa não vive a vida acadêmica, vai apenas assistir aula, isso realmente tem um problema. Você vai ter que
correr contra o que ela nunca se jogou para aprender.
Referências
• http://www.crn2.org.br/crn2/portal/busca.php?palavra=atribui%E7%F5es+obrigat%F3rias+e+complementares+
• https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_599_2018.html
• https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_600_2018.htm
• https://www.salario.com.br/profissao/nutricionista-cbo-223710/
• Avanços e desafios da nutrição no Brasil [recurso eletrônico] / Organizador Alexandre Rodrigues Lobo. – Ponta Grossa 
(PR): Atena Editora, 2018. – (Avanços e Desafios da Nutrição no Brasil; v. 1). DOI 10.22533/at.ed.9321802121
http://www.crn2.org.br/crn2/portal/busca.php?palavra=atribui%E7%F5es+obrigat%F3rias+e+complementares
https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_599_2018.html
https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_600_2018.htm
https://www.salario.com.br/profissao/nutricionista-cbo-223710/