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ATIVIDADE SOBRE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO

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ATIVIDADE SOBRE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA PARA 
ABASTECIMENTO PÚBLICO 
 
1. Quais são os tratamentos das águas que as normas definem para efeito 
de potabilização e que são utilizados na Estação de Tratamento de Água 
para abastecimento? 
A primeira dessas etapas é a coagulação, quando a água bruta recebe, 
logo ao entrar na estação de tratamento, uma dosagem de sulfato de alumínio. 
Este elemento faz com que as partículas de sujeira iniciem um processo de 
união. Segue-se a floculação, quando, em tanques de concreto, continua o 
processo de aglutinação das impurezas, na água em movimento. As partículas 
se transformam em flocos de sujeira. A água entra em outros tanques, onde vai 
ocorrer a decantação. As impurezas, que se aglutinaram e formaram flocos, vão 
se separar da água pela ação da gravidade, indo para o fundo dos tanques ou 
ficando presas em suas paredes. 
A próxima etapa é a filtração, quando a água passa por grandes filtros 
com camadas de seixos (pedra de rio) e de areia, com granulações diversas e 
carvão antracitoso (carvão mineral). Aí ficarão retidas as impurezas que 
passaram pelas fases anteriores. A água neste ponto já é potável, mas para 
maior proteção contra o risco de infecções de origem hídrica, é feito o processo 
de desinfecção. É a cloração, para eliminar germes nocivos à saúde e garantir a 
qualidade da água até a torneira do consumidor. Nesse processo pode ser usado 
o hipoclorito de sódio, cloro gasoso ou dióxido de cloro. 
O passo seguinte é a fluoretação, quando será adicionado fluossilicato de 
sódio ou ácido fluorssilícico em dosagens adequadas. A função disso é previnir 
e reduzir a incidência de cárie dentária, especialmente nos consumidores de zero 
a 14 anos de idade, período de formação dos dentes. A última ação nesse 
processo de tratamento da água é a correção de ph, quando é adicionado cal 
hidratado ou barrilha leve (carbonato de sódio) para uma neutralização 
adequada à proteção da tubulação da rede e da residência dos usuários. Entre 
a entrada da água bruta na ETA e sua saída, já potável, decorrem cerca de 30 
minutos. 
 
2. Faça um esquema explicando cada etapa do tratamento selecionado do 
quadro 1. Traga um exemplo aplicado desse tratamento, em qual cidade, 
quantos habitantes, qual é a fonte de água utilizado? (Avançado – adsorção 
e troca iônica) 
A cidade de Natal-RN, abrange uma área de aproximadamente 170 km². 
O aqüífero Dunas Barreiras, o qual é o mais importante reservatório da bacia 
costeira do RN, abastece cerca de 70% da cidade. Devido ao sistema de 
saneamento municipal por fossas e sumidouros, este aquífero apresenta-se em 
grande parte contaminado por nitratos. O trabalho em questão se propõe a 
pesquisar o aproveitamento desta água contaminada desse manancial, assim 
como estimar o custo da água potável através da tecnologia de resinas de troca 
iônica. Essa tecnologia consiste na remoção dos sais minerais pela troca dos 
cátions por um íon de hidrogênio (H+), através da passagem da água por um 
leito de resina catiônica e, secundariamente, pela troca dos ânions por íons 
hidroxila (OH- ), através de um leito de resina aniônica. 
A remoção dos sais minerais dissolvidos na água, através de resina de 
troca iônica, é uma técnica existente há mais de 50 anos. As resinas de troca 
iônica foram desenvolvidas em 1939 e, desde então tem evoluído de maneira a 
produzir água desmineralizada com qualidade cada vez melhor. Os trocadores 
iônicos podem ser de origem naturais, tais como as zeólitas ou artificiais 
chamados sintéticos (copolímeros). A troca iônica é uma tecnologia mais 
eficiente para abrandamento de águas com elevada dureza, ou para purificação 
de águas, também as resinas não acarretam nenhum risco a saúde no processo 
de tratamento da água para fins de potabilidade e atualmente são disponíveis 
em várias configurações e capacidades de produção. São diversos os usos para 
as resinas de troca iônica: remoção de Ferro (II), Manganês (II), Arsênio, Selênio, 
Sílica, Dealcalinização, Fluoretos, Alumina, Fosfatos, Nitratos. 
O sólido (trocador de íons) deve, naturalmente, conter íons próprios e 
contrários aos íons a serem removidos, para que possa efetuar a troca com 
rapidez suficiente, e em extensão que lhe dê um valor prático, o sólido deve ter 
uma estrutura molecular aberta, permeável, de modo que os íons e as moléculas 
do solvente possam mover-se livremente para dentro e para fora. Os requisitos 
fundamentais de uma resina útil são: 1. A resina deve ser suficientemente 
reticulada para ter apenas uma solubilidade desprezível; 2. A resina deve ser 
suficientemente hidrofílica para permitir a difusão de íons através da estrutura, 
numa velocidade finita e utilizável; 3. A resina deve conter um número suficiente 
de grupamentos ativos acessíveis e deve ser quimicamente estável; 4. A resina 
intumescida deve ser mais densa do que a água. A revisão da literatura referente 
aos processos de adsorção, quanto ao uso das resinas sintéticas de troca iônica 
em diversos estudos nos mostram nitidamente, que esta área de aplicação para 
esses materiais está em franco crescimento nestes últimos anos. 
 
3. Fale sobre a importância da cloração e da fluoretação. 
A importância da cloração e fluoretação da água reside na necessidade 
de criar condições de saúde pública adequadas para a população que consome 
essa água tratada. 
A mistura de cloro na água tem como objetivo tornar essa água um 
ambiente hostil para bactérias, vírus e outros micro-organismos que podem 
causar doenças de vários tipos. 
A fluoretação é um processo de inserir flúor na água, como medida de 
saúde pública para evitar que as pessoas tenham cáries (já que essa substância 
é bem conhecida na literatura médica por possuir essa função). 
 
4. Quais são os parâmetros de controle operacionais para o tratamento de 
água? Explique cada parâmetro e os valores limites de potabilidade 
segundo as legislações. (Principais) 
Parâmetros Definição 
Quantidade 
permitida 
pH 
O potencial hidrogeniônico (pH) da água mede a concentração 
de íons H+ em uma solução. Essa característica indica se a 
água está ácida (pH baixo), neutra (pH = 7,0) ou alcalina (pH 
alto). Alterações nos valores de pH também podem aumentar o 
efeito de substâncias químicas que são tóxicas para os 
organismos aquáticos, tais como os metais pesados. 
6,0 a 9,5 
Cor aparente 
Característica que mede o grau de coloração da água. Quando 
a água apresenta alguma coloração, em geral ela é decorrente 
da existência de substâncias dissolvidas no líquido, já que a 
água potável deve ser incolor a olho nu. 
Quando ela adquire alguma cor, significa que está com uma 
quantidade muito alta de algum elemento, como o ferro ou 
manganês, ou presença de algas. Isso nem sempre significa 
que a água não está potável, mas é importante ficar atento à 
qualidade da água. 
15 mg Pt-Co 
L-1 
Parâmetros Definição 
Quantidade 
permitida 
Cloro 
Indica a quantidade de cloro, na rede de distribuição, adicionado 
no processo de desinfecção da água. O cloro é uma substância 
utilizada para oxidar a matéria orgânica proveniente dos 
mananciais e que possam aparecer na rede de distribuição. Isso 
significa que ele elimina ou impede que bactérias, vírus e 
protozoários causadores de doenças surjam e se multipliquem 
no percurso de distribuição. 
0,2 a 2 mg L-
1 
Turbidez 
Característica que reflete o grau de transparência da água/ 
parâmetro físico que mede a propriedade óptica de absorção e 
reflexão da luz. Funciona como um importante parâmetro das 
condições adequadas para consumo da água. Essa 
característica é avaliada pela quantidade de partículas em 
suspensão, que interferem na propagação da luz pela água. 
A turbidez se traduz na redução da transparência da água 
devido à presença desses materiais sólidos flutuando. 
5 NTU 
Flúor 
a concentração de fluoreto é um parâmetro relevante paraavaliação da qualidade nas águas de consumo, seja pela 
possibilidade de prevenção da cárie dentária, quando presente 
em níveis adequados, seja pelo potencial de provocar fluorose 
dentária, quando em níveis elevados. Estabelecer níveis de 
segurança para o fluoreto em águas de consumo é uma medida 
imprescindível de proteção à saúde humana. Embora haja 
consenso da relação existente entre o uso do Flúor e a redução 
de cárie dentária, pode-se afirmar que o flúor é uma substância 
tóxica quando ingerido em altas doses. Os efeitos 
desencadeiam distúrbios gástricos reversíveis e redução 
temporária da capacidade urinária, fluorose dentária ou 
esquelética 
1,5 mg L-1 
Coliformes 
totais 
Indica presença de bactérias que não são necessariamente 
prejudiciais à saúde. Os coliformes totais são micro-organismos 
presentes naturalmente na água, no solo e na vegetação. A 
presença deles na água não significa risco imediato à saúde, 
porém é um sinal de contaminação. 
Ausente 
Coliformes 
termotolerant
es 
Indica a possibilidade de presença de organismos causadores 
de doenças. As bactérias coliformes termotolerantes ocorrem 
no trato intestinal de animais de sangue quente e são 
indicadoras de poluição por esgotos domésticos. Elas não são 
patogênicas (não causam doenças) mas sua presença em 
grandes números indicam a possibilidade da existência de 
microorganismos patogênicos que são responsáveis pela 
transmissão de doenças de veiculação hídrica. 
A bactéria Escherichia coli (E. coli) na água representa um 
ponto de atenção para presença de micro-organismos 
patogênicos, indicando que a água não está própria para 
consumo. 
Ausente 
Parâmetros Definição 
Quantidade 
permitida 
Bactérias 
heterotróficas 
O termo ''bactérias heterotróficas'' inclui todas as bactérias que 
usam nutrientes orgânicos para o crescimento. 
Essas bactérias estão presentes em diversos tipos de 
ambientes, inclusive na água. A contagem de bactérias 
heterotróficas fornece informações sobre a qualidade 
bacteriológica da água de uma forma ampla. O teste realiza a 
detecção inespecífica de bactérias que utilizam nutrientes 
orgânicos, sejam de origem fecal, componentes naturais da 
água ou resultantes da formação de biofilmes no sistema de 
armazenamento e distribuição. 
500 UFC/mL 
Odor e gosto 
Características organolépticas, como gosto e odor, possuem 
grande importância para avaliação da qualidade da água, pois 
os consumidores podem não conhecer o que seja pH, 
alcalinidade ou sólidos totais dissolvidos, mas sabem muito 
bem quando uma água está com gosto e/ou odor desagradáveis 
ou diferentes dos conhecidos habitualmente. Como problemas 
com gosto e odor são de natureza estética, e não tipicamente 
de saúde pública ou regulatória, a motivação para resolvê-los 
costuma ser lenta e insuficiente (BOOTH et al, 2011). 
A remoção de gosto e odor das águas para abastecimento 
público é de grande importância, pois sua presença pode fazer 
com que o consumidor questione sua adequação para 
consumo, embora não possa ser diretamente relacionado com 
a segurança da água. 
6 intensidade 
 
5. Explique como é feita a confiabilidade dos sistemas de abastecimento 
de água? 
A água deve ser constantemente monitorada com parâmetros e 
frequências estabelecidos na Portaria N°888/2021 do Ministério da Saúde, para 
garantir as características próprias ao consumo. O monitoramento é feito desde 
a captação de água no manancial, passa pelas etapas do tratamento e segue 
até os pontos de consumo. 
Além da quantidade mínima de amostras e parâmetros previstas pela 
Portaria de nº 888/2021, são realizadas análises extras por cautela e para 
garantir a segurança na qualidade da água distribuída. Um sistema de gestão da 
qualidade laboratorial também garante a confiabilidade dos resultados das 
análises. 
https://blog.brkambiental.com.br/qualidade-da-agua/

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