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Estrutura e Função Humana

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ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA – I UNIDADE
1. Mecanismo Homeostático
A homeostase é a capacidade que o organismo tem de se adaptar às mudanças no ambiente e mudanças internas e isso faz com que as funções do nosso corpo funcionem de maneira eficiente, independente das situações, ou seja, toda vez que algo perturba o seu funcionamento de maneira adequada por meio dos mecanismos homeostáticos. O nosso corpo busca se ajustar em busca do “equilíbrio” e, para que isso aconteça, é necessário que haja uma comunicação entre os sistemas que compõem o nosso organismo. Os principais sistemas são o sistema nervoso (emite informações sobre problemas no organismo) e o sistema endócrino (produz mensageiros químicos). Essa íntima relação entre os sistemas recebe o nome de feedback (positivo e negativo) ou retroalimentação. Trata-se de uma conversa entre receptores, centro integrador e efetores a fim de garantir a homeostase momento a momento.
O feedback positivo ocorre em menor quantidade quando comparado ao negativo, ele é responsável por garantir o aumento do estímulo que causa o desequilíbrio, podendo desencadear efeitos prejudiciais ao organismo. Exemplo de feedback positivo: o parto (ocorre um estiramento do colo do útero e ele estimula a ocitocina, o hormônio responsável pelo aumento da contração do útero, que aumenta o estiramento do útero, que libera mais ocitocina) e a perda excessiva de sangue (compromete os batimentos cardíacos, que por sua vez diminui a pressão e reduz a quantidade de sangue que chega ao coração, enfraquecendo-o e podendo gerar a morte do indivíduo)
O feedback negativo é um dos mecanismos mais importantes para a manutenção da homeostase do nosso corpo, ou seja, esse mecanismo garante uma mudança contrária em relação ao estimulo inicial, ou seja, produz respostas que reduzem a alteração inicial. Exemplo: regulação dos níveis de açúcar no nosso sangue (quando os níveis de açúcar em nosso corpo sobem, como quando nos alimentamos, observa-se o aumento da liberação de insulina. Essa insulina inibirá a liberação de glicose no fígado e estimulará o acúmulo de glicogênio).
	A membrana plasmática é responsável pelo controle do que sai e do que entra na célula. O sistema de membranas (que são as membranas que envolvem as organelas celulares) também tem a função de selecionar substâncias que entram e saem e, assim, manter a homeostasia. A função de transporte entre o meio extra e intracelular é então muito importante para as células. Tanto para entrar (influxo) como para sair (efluxo), todas as substâncias químicas atravessam a membrana plasmática. O transporte pode ser ativo ou passivo.
Transporte ativo: há gasto de energia (ATP) durante o processo.
Transporte passivo: não há gasto de energia (ATP) durante o processo.
Sobre a diabetes: é uma doença das células. A glicose consumida da alimentação é a principal matéria prima para a produção de energia (ATP), porém, ele só será produzido a partir do momento que a glicose for transportada do sangue para dentro das células. A insulina (hormônio produzido pelo pâncreas) atua facilitando a entrada da glicose nas células. Existem diversos tipos de diabetes, as mais comuns são a “tipo 1” e a “tipo 2”. Na diabetes tipo 1, a pessoa não produz insulina (é uma doença autoimune, em que o próprio corpo destrói as células pancreáticas produtoras de insulina). Já na diabetes tipo 2, a pessoa tem deficiência nas proteínas celulares que se ligam à insulina. Seja a 1 ou a 2, a pessoa tem dificuldades em fazer essa glicose sanguínea entrar no meio intracelular e, por isso, ela se acumula no sangue.

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