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cartilagem CARACTERÍSTICAS células: condrócitos – ocupam as lacunas dentro da MEC MEC bem mais densa (semi rígida – célula não pode se movimentar pela matriz) não tem vasos sanguíneos, linfáticos ou nervos · Recebem nutrientes a partir de vasos sanguíneos presentes nos tecidos conjuntivos que a envolvem flexibilidade e resistência à compressão · Amortecedor · Torna possível movimento nas articulaçõesCondroblastos (imaturo) CARTILAGEM HIALINA pericôndrio (tecido conjuntivo): nutrição CÉLULAS DE CARTILAGEM CÉLULAS CONDRÔGENICAS CONDROBLASTOS CONDRÓCITOS origem: células mesenquimais origem: células mesenquimais ou de células condrogênicas condroblastos circundados por MEC (enrijecida – presos na lacuna) fusiformes células arredondadas periferia: ovoides (condroblastos, mas que podem ser chamados de condrócitos periféricos) núcleo ovoide organelas para síntese proteica centro: arredondados (condrócito propriamente dito) citoplasma escasso REG núcleo grande pequeno C.G C.G bem desenvolvido organelas para síntese proteica poucas mitocôndrias muitas mitocôndrias metabolismo reduzido algumas cisternas de REG muitas vesículas de secreção muitos ribossomos livres sem lacunas podem diferenciar-se em condroblastos ou osteoprogenitoras produz matriz *grupo isogênico (divisão tardia – condrócitos): um agrupamento de condrócitos (2 ou mais) vivendo em uma mesma lacuna Matriz territorial Lacuna (menos fibras colágenas, mais fluida) – mais clara MEC ácido hialurônico proteoglicanos grande conteúdo de água (70 – 80% do peso) – nutrição feita por difusão fibras colágenas – 40% do peso seco as fibrilas podem estar orientadas conforme as forças aplicadas sobre a cartilagem matriz territorial: pobre em colágeno e rica em condroitino-sulfato (glicosaminoglicano) – envolta das células (mais escura) matriz interterritorial: rica em colágeno do tipo II e pobre em proteoglicanos (mais clara) cápsula (matriz) pericelular: delicada rede de fibrilas de colágeno PERICÔNDRIO camada fibrocelular continua e se mistura ao tecido conjuntivo (gradativo – não tem um limite) duas camadas · Camada fibrosa externa: feixes de colágeno do tipo I e elastina (mais perto ao tecido conjuntivo adjacente) · Camada interna: camada condrogênica segundo as fibras presentes na matriz · Cartilagem hialina · Cartilagem elástica · Fibrocartilagem CARTILAGEM HIALINA contém colágeno do tipo II em sua matriz é a mais abundante no corpo exerce diversas funções mais resistência CARTILAGEM ELÁSTICA contém colágeno do tipo II muitas fibras elásticas dispersas na matriz maior flexibilidade FIBROCARTILAGEM transitório entre cartilagem e tendão possui densas e espessas fibras de colágeno tipo I na matriz resiste a grandes forças de tensão não possui pericôndrio Cartilagem hialina matriz com aspecto claro cartilagem mais abundante do corpo molde para ossificação endocondral (forma a maior parte do esqueleto do embrião) localização: nariz, laringe, extremidade articulares dos ossos longos, traqueia e brônquios, extremidades anteriores das costelas resistência a compressão e a tração · Essencial para sua função nas superfícies articulares avascular (nutrientes e O2 por difusão pela MEC) limite de espessura, já que a cartilagem é nutrida pelo pericôndrio das extremidades hormônios e vitaminas podem influenciar o crescimento de cartilagem curiosidade CORRELAÇÕES CLÍNICAS – degeneração e regeneração *Degeneração natural (cartilagem hialina dá origem ao osso) DEGENERAÇÃO *tanto faz se vai ser uma degeneração natural ou patológica, o processo será o mesmo Calcificação da matriz diminui a quantidade de água difusão é dificultada condrócitos não receberão nutrientes adequadamente condrócitos destroem a matriz hipertrofia (nutrição), aumento da lacuna oxigênio não chega condrócitos morrem processo natural de envelhecimento (redução na mobilidade e dor nas articulações) regeneração ruim (exceto em crianças ou quando a lesão é muito pequena) células condrogênicas penetram na lesão e formam uma nova cartilagem tecido conjuntivo denso (quando a lesão é grande o tecido conjuntivo denso invade, perdendo o formato, função da cartilagem) REGENERAÇÃO condrogênese (surgimento da cartilagem): · crescimento intersticial (de dentro para fora): células se dividem dentro da cartilagem, formando grupos isogênicos (comum durante a ossificação endocondral) · crescimento aposicional (de fora para dentro): células do pericôndrio se diferenciam em condroblastos condrócitos Cartilagem elástica semelhante à cartilagem hialina possui fibras elásticas na matriz e no pericôndrio localização: pavilhão auricular, peças da laringe, tuba auditiva mais amarelada e opaca que a cartilagem hialina (presença de fibras elásticas) delicadas, grosseiras, ramificadas, interpostas com fibras colágenas do tipo II maior flexibilidade que a cartilagem hialina condrócitos mais abundantes e maiores matriz reduzida em relação a cartilagem hialina feixes de fibras elásticas da matriz territorial maiores lacuna Matriz territorial Matriz interterritorial Fibrocartilagem *característica de cartilagem e organização de denso modelado não possui pericôndrio (menos capacidade de regeneração) matriz com colágeno do tipo I associado à cartilagem hialina e ao t.c denso modelado (tendão) substância fundamental é escassa (porque tem muitas fibras de colágeno) condrócitos em fileiras paralelas alternadas com feixes espessos e grosseiros de colágeno · Forças de tração (resistência longitudinal) localizações: meniscos, sínfise púbica, discos intervertebrais, inserção de tendões e ligamentos os condrócitos podem se originar de fibroblastos (porque não tem células condrogênica) · Fibroblastos sintetizam proteoglicanos · Considerada a transição entre t.c denso e cartilagem hialina discos intervertebrais: · Núcleo pulposo · Anel fibroso (camadas de fibrocartilagem) CORRELAÇÕES CLINICAS – hérnia de disco extrusão do núcleo pulposo pelo rompimento do anel fibroso mais comum na região lombar Comprime nervos espinais
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