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Controle interno na gestão pública

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Prévia do material em texto

Prof. Ms. Wagner Dal Medico
➢ Mostrar o papel do controle interno no processo de
gerenciamento;
➢ Mostrar a legislação que regulamenta o sistema de controle
interno na área pública;
➢ Mostrar as características básicas que devem ser observadas
para estruturar um sistema de controle interno;
➢ Mostrar a importância dos indicadores de desempenho para
demonstrar a eficiência, eficácia e efetividade dos processos
de gestão;
➢ Mostrar a função dos indicadores de desempenho no sistema
de controle interno; e
➢ Mostrar as características básicas que devem ser observadas
para construção de indicadores de desempenho.
2
Objetivo
Cronograma
1ª Aula – Elementos conceituais de administração
• Sistema Organizacional.
• Negócio, Missão, Visão, Valores, Objetivos e Metas.
• Elementos envolvidos.
• Dimensões consideradas.
• PDCA.
• Exercício.
2ª Aula – O Controle
• Conceito.
• Objetivos.
• Tipos de Controle: Financeiro, Econômico, Desempenho Gerencial, 
operacional, etc.
• Clima organizacional, das relações humanas e institucionais.
• Exercício
3ª Aula – Controle Externo e Interno – Fundamentação Legal
• Constituição Federal.
• Legislação Federal.
• Lei Orgânica do Município de São Paulo.
• Exercício.
3
Cronograma
4ª aula – O Controle Externo
• Definições.
• Objetivos.
• Tipos de Controle Externo.
• Os Tribunais de Contas no Brasil.
• Exercício.
5ª Aula – O Controle Interno
• Definição
• Objetivos
• Estrutura orgânica e de pessoal
• Normas e procedimentos
• Exercício
6ª Aula – Sistema de Medição
• Indicador de desempenho tendo por base o ciclo PDCA .
• Analise de cenários e avaliação de riscos (SWOT).
• Mapeamento de processos.
• Tipos de indicadores.
• Exercício 4
Cronograma
7ª Aula – Implantação de um Sistema de Medição
• Seleção de Indicadores.
• Fatores críticos na implantação de um Sistema de Medição.
• Avaliação crítica e monitoramento. 
• Tomada de Decisão.
• Exercício
8ª Aula – Exemplos práticos
• Exemplos de macro indicadores, meso indicadores e micro indicadores.
• Exemplo de sistema de controle utilizando o PDCA e 5W 2H
5
6
Bibliografia Consultada
• BLUMEN, Abrão; MONTEIRO, Izabel C.L.; SILVA, Moacir M.; SILVA, Valmir Leôncio; MÉDICO,
Wagner Dal; Guia Municipal de Administração Pública, São Paulo, Editora NDJ, 2006.
• CATELLI, Armando; Controladoria – Uma Abordagem da Gestão Econômica; São Paulo, 8ª ed.,
Editora Atlas, 2001.
• CAMPOS, Vicente Falconi; TQC - Controle da Qualidade Total; Belo Horizonte; 8ª ed.; Editora
Desenvolvimento Gerencial; 1999.
• CHIAVENATTO, Idalberto; Teoria Geral da Administração; Rio de Janeiro; 2ª ed.; Editora Campus;
2000.
• DRUCKER, Peter F.; Introdução à Administração; São Paulo; Pioneira Thomson; 2002.
• MAXIMINIANO, Antonio Cesar Amaru, Teoria Geral da Administração; São Paulo, Editora Atlas,
2009.
• SLOMSKI, Valmor. Manual de Contabilidade Pública: um Enfoque na Contabilidade Municipal, de
acordo com a Lei da Responsabilidade Fiscal. 2ª edição, São Paulo: Atlas, 2003.
• SLOMSKI, Valmor. Controladoria e Governança na Gestão Pública. 1ª edição, São Paulo: Atlas,
2005.
• Constituição Federal de 05 de outubro de 1988.
• http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tre-df-sr-paulo-de-tarso-sousa-indicadores-de-desempenho
• https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10996/A-importancia-do-controle-interno-na-Administracao-
Publica
Avaliação
➢ Participação nas vídeo-aulas – 3
➢ Exercícios - 7
Total – 10 pontos
7
8
1ª aula
Controle 
➢ O controle nasce com o processo de gestão:
• Planejamento (Indicadores de Resultados).
• Execução (Indicadores de verificação).
• Analise dos dados coletados (Indicadores de resultados).
• Ações para manutenção ou correção
➢ Deve possuir um bom sistema de informações para
dar o necessário feedback, com o objetivo de
comparar o executado com as metas planejadas e a
conformidade das atividades com as normas e leis
estabelecidas.
9
10
Gestão - PDCA
A (action) P (plan)
D (do)
C (check)
Dizer os meios
pelos quais serão
atingidos.
Educar e treinar.
Executar
e coletar os
dados. 
Analisar os dados 
coletados.
Adotar as ações 
corretivas e/ou
implementar as
melhorias.
Estabelecer os
Objetivos e as
Metas.
Controle
Subsistema Institucional
Crenças, Valores e Expectativas Modelo de Gestão
Subsistema Social> RH – necessidades, 
motivação,criatividade, liderança, etc.
Subsistema Organizacional>
Deptos, níveis hierárquicos, responsabilidades, 
decisões,delegação de autoridade, etc.
Subsistema de Gestão>
Planejamento, Execução e Controle
Subsistema de Informação e Comunicação
Eficácia Atual
Subsistema Físico-operacional
recursos materiais Eficácia Futura
Sistema Organizacional
11
Definições
✓ Negócio
✓ Missão
✓ Valores
✓ Visão
✓ Objetivos
✓ Metas
13
Estratégico – que considera a posição da organização em relação ao
mercado ou meio em que atua e os fatores externos que influenciam a
sua atividade.
➢ Definições Estratégicas – ambientes, cenários, pontos fortes,
pontos fracos, ameaças e oportunidades;
➢ Definição do público alvo - setor, região, bairro, grupo de pessoas,
pessoa, etc;
➢ Definição dos produtos ou serviços a serem oferecidos pela
organização – aqueles que atenderão as necessidades do público
alvo;
14
Tático – que focaliza as áreas funcionais da organização como produção, marketing,
finanças, recursos humanos, etc, produzindo informações pertinentes ao processo de
tomada de decisões de cada área.
➢ Definição dos meios pelos quais esses produtos ou serviços
serão produzidos: recursos financeiros, materiais, equipamentos, processos de
trabalho;
➢ Definição do perfil, habilidades e conhecimentos necessários de
quem atuará no processo produtivo; e
Operacional - que considera as operações, a produção, as atividades, o consumo
dos insumos, os processos de trabalhos de cada área.
➢ Plano de ação para produzir o produto ou serviço.
15
Processo de Gestão
Elementos :
O Cliente
O Acionista
O Empregado
O Fornecedor
O Vizinho
Dimensões:
Qualidade Intrínseca
Custo
Prazo de Entrega
Moral do servidor
Meio ambiente
16
Exercício
1) De onde vem a necessidade do controle nas
organizações?
2) Qual a abrangência do controle no processo de gestão
da organização?
3) Quais definições gerenciais norteiam as ações do
controle na organização?
4) Qual a importância de se identificar os elementos e as
dimensões da organização no processo de controle?
1
2ª aula
O Controle
Conceito
➢Dicionário de português – Michaelis - con.tro.le
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/controle
(ô) sm (fr contrôle) 1 Ato de dirigir qualquer atividade,
fiscalizando-a e orientando-a do modo mais conveniente.
➢Catelli – controle liga-se diretamente a função de planejamento, já
que as atividades desenvolvidas pela organização devem ser
desempenhadas de acordo com o planejado. Refere-se ao confronto
daquilo que foi planejado com o executado.
➢Maximiniano - controlar tem por finalidade manter um sistema de
atividade com o propósito de atingir um objetivo, usando
informações sobre o próprio sistema e sobre o objetivo a ser
alcançado.
➢Campos - gerenciar um processo de trabalho de modo a garantir o
atingimento da meta.
2
Objetivos
- legal/formal, no sentido de prestar contas e
atestar os resultados que geram consequências
econômicas e financeiras aos interessados (fisco,
acionistas, ligados à cadeia produtiva, controle externo,
etc); e
- gerencial, para garantir que os resultados
planejados pela organização atendam as necessidades do
cliente, consumidor, usuário e demais partes envolvidas.
3
Enfoque gerencial
4
• Estratégico – mercados, tendências sociais, perspectivas e acontecimentos
econômicos, novas tecnologias, análise de riscos, etc.
• Qualidade – sistemas gerenciais, satisfação das partes interessadas, eficiência,
eficácia, efetividade, etc.
• Financeiro – retorno do investimento, despesas correntes, gastos com pessoal,
custos dosserviços, etc.
• Produção – controle dos processos de trabalho e resultados a serem alcançados,
estabelecidos na meta. Falhas e retrabalhos, aprendizado, etc.
• Desenvolvimento e retenção de colaboradores – treinamento e capacitação,
desenvolvimento e evolução na carreira, avaliação de desempenho, etc.
• Comunicação –
o Interna: avisos, ordens, portarias, regulamentos, procedimentos de trabalhos,
comunicados de toda ordem, endomarketing, etc.
o Externa: ofícios, decretos, regulamentos de funcionamento, marketing, etc.
Características 
1ª) Em cada sistema de controle deve-se identificar o que dá
valor e sentido aos acontecimentos para modificar os processos e a
percepção do observador, estabelecendo-se, assim, o que se deve medir.
2ª) Devem concentrar-se nos resultados. Os efeitos devem
demonstrar o grau de eficiência, eficácia e efetividade da organização
e de seus produtos. Os controles devem demonstrar que o cliente está
atendido e satisfeito.
3ª) São necessários para os acontecimentos mensuráveis e
não-mensuráveis. Os mensuráveis estão mais afetos aos acontecimentos
internos e passados e os não-mensuráveis aos externos e futuros.
4ª) Devem basear-se nas definições que a organização dá a ela
mesma. Portanto, ao seu negócio, à sua missão, à sua visão de futuro, os
valores, aos seus objetivos e às suas metas, considerando o meio em que
está inserida.
5
Características
➢ Os controles devem ser:
5ª) Econômicos – o mínimo de dados relativos ao fenômeno observado,
capaz de fornecer as informações relevantes e seguras para compreendê-lo e dar
condições de prevê-lo com a devida antecedência.
6ª) Expressivos - relacionados aos objetivos básicos e prioridades
estabelecidas às atividades e áreas envolvidas. Assim, pergunta-se: É isto que o
administrador deve considerar importante? É sobre isso que deve concentrar-se a
atenção do administrador?
7ª) Adequados – definição do que é apropriado e realmente deve ser
medido para ser controlado. As atividades ou tarefas que obedecem a um padrão
devem ser objeto de controle com apontamentos periódicos apenas das exceções
que ficam fora do padrão.
8ª) Congruentes – o administrador deve identificar o tipo de mensuração
apropriado ao fenômeno ou acontecimento observado. Ele deve definir quando um
intervalo de valores é mais preciso do que um número aproximado. Muitas vezes
maior ou menor, antes ou depois, para cima ou para baixo são mais exatos do que
qualquer número ou série de números específicos. 6
Características 
➢ Os controles devem ser:
9ª - Oportunos – a dimensão temporal do controle deve corresponder a
duração temporal do fato medido ou observado. Cabe ao administrador avaliar a
natureza do controle em relação as especificidades do fenômeno observado, de
modo a efetuar o controle adequado e de modo a atingir os resultados esperados.
10ª - Simples – controles complicados não funcionam. Muitas vezes
confundem e desviam a atenção daquilo que deve ser controlado. O controle deve
ser facilmente entendido por quem controla para que possa controlar o que deve ser
controlado.
11ª - Operacionais – o controle deve concentrar-se na ação e não na
informação. Devem sempre chegar, como relatórios, estudos ou números, à pessoa
que é capaz de tomar medidas controladoras, aquela que tem condições de tomar
providências ou agir. Assim, as informações devem tomar a forma adequada às
necessidades de quem as recebe e deve agir decisoriamente.
7
Desempenho
➢ Controles dos processos de gestão: verificar a eficiência, eficácia e
efetividade estabelecidas pelo processo de gestão dos recursos. O objetivo
é manter o padrão estabelecido e corrigir as anomalias, verificadas pela não
conformidade com a meta estabelecida. É efetuado por órgão ou órgãos
internos à organização.
➢ Níveis de controles:
❖ estratégico – que considera a posição da organização em relação ao
mercado ou meio em que atua e os fatores externos que influenciam a sua
atividade.
❖ tático – que focaliza as áreas funcionais da organização como produção,
marketing, finanças, recursos humanos, etc, produzindo informações
pertinentes ao processo de tomada de decisões de cada área.
❖ operacional - que considera as operações, a produção, as atividades, o
consumo dos insumos, os processos de trabalhos de cada área.
8
9
Sistema de:
- Crenças
- Valores
- Tradições
- Hábitos
10
Grau de satisfação ou insatisfação dos 
funcionários em relação ao ambiente 
organizacional.
11
EXTERNAS: Técnicas, Choques Econômicos, Tendências
Sociais etc.
INTERNAS:
ORGANIZACIONAIS - Inércia Estrutural, Inércia de Grupo,
Ameaça à Especialidade, Ameaça às Relações de Poder
Estabelecidas, Ameaças às Alocações de Recursos
Estabelecidas etc.
INDIVIDUAIS - Hábitos, Segurança, Fatores Econômicos,
Medo do Desconhecido etc.
12
Hierarquia das necessidades humanas e meios de satisfação.
Necessidades Meio Social Organização
1ª) Necessidades 
fisiológicas.
Alimentação, repouso, abrigo, 
sexo, etc.
Horário de trabalho razoável, 
conforto físico, intervalos de 
descanso, etc.
2ª)Necessidades de 
segurança.
Privação, perigo, fuga, etc. Estabilidade, remuneração e 
benefícios, condição segura de 
trabalho, etc.
3ª) Necessidades Sociais.
Associação, participação, 
aceitação no meio em que vive, 
amizade, afeto, etc.
Gerente amigável, interação com 
os clientes, amizades dos 
colegas, etc.
4ª) Necessidade de Estima.
Autoconfiança, status, 
prestígio, consideração, poder, 
capacidade, utilidade, etc.
Promoções, orgulho e 
reconhecimento, 
responsabilidade por resultados, 
etc.
5ª) Necessidades de 
auto realização.
Desenvolvimento do próprio 
potencial, auto-
desenvolvimento contínuo.
Trabalho criativo, desafios, 
diversidade, autonomia, 
participações nas decisões, etc.
Fonte: Elaborado com base em Abraham Maslow, 1970. https://pt.wikipedia.org/wiki/Abraham_Maslow .
13
Teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg.
Higiênicos (extrínsecos) Motivacionais (intrínsecos)
Condições de trabalho. Trabalho em si.
Administração da empresa. Realização.
Salário. Reconhecimento.
Relações com o supervisor. Progresso profissional.
Benefícios e serviços sociais. Responsabilidade.
Fonte: Elaborado com base em Chiavenato, 2003, pg 334.
14
Chiavenato, 2003, pg337.
Controle 
➢ Percepção:
- As informações fornecidas pelos controles precisam
ser “traduzidas”, antes de justificar qualquer medida dentro do
processo de tomada de decisão. Tal situação é caracterizada
como percepção. (Drucker, pg 504)
➢ Tipos de Controles (âmbito de atuação):
- Controle Interno
- Controle Externo
15
Exercício 
16
1) O que é controle?
2) Quais são os objetivos do controle?
3) Quais são as características que os controles 
devem possuir?
4) Porque o controle é importante no desenvolvimento 
das relações com as partes interessadas do 
organização?
Controle Interno 
➢ Objetivos:
✓ Verificar a eficiência, eficácia e efetividade estabelecidas pelo
processo de gestão dos recursos.
✓ Manter o padrão estabelecido e corrigir as anomalias, verificadas
pela não conformidade com a meta estabelecida.
✓ Verificar o cumprimento das normas e legislação aplicáveis às
atividades.
✓ Auxiliar o controle externo, fornecendo as informações requisitadas
pelo mesmo. É efetuado por órgão ou órgãos internos à organização.
17
Controle Externo 
➢ Objetivos:
✓ Verificar a aderência dos processos de gestão atual às normas e
legislação que disciplinam as atividades.
✓ Verificar os níveis de eficiência, eficácia e efetividade do processo de
gestão.
✓ Verificar a aderência dos processos aos padrões de conformidade
estabelecidos pelo sistema gestão atual.
✓ Apontar as anomalias no processo de gestão pela não
conformidades com as metas estabelecidas pela organização .
✓ Informar sobre suas atividades aos interessados e aos que sofrem
influência das ações da organização.
18
19
Controle Externo
Ambientes
Ambiente Técnico/Jurídico Ambiente Sócio/PolíticoPlano
de Governo
Programa
de Metas
PPA LDO LOA Programas e Ações
4320
8666
TC
Necessidades
Públicas
Opiniões
Públicas
Oposição
Política
Eleições Compromissos
Políticos
LRF
CF
MP
CV
Conselhos
Fonte: Profº Paulo Roberto Galvão
ONG’s
Controle - Enfoque legal / formal
20
• Fairness – equidade, razões da tomada de decisões,
justificativas, equilíbrio das ações gerenciais, etc.
• Disclousure – transparência nas ações gerenciais,
moralidade, impessoalidade, economicidade, etc.
• Accountability – prestação de contas, registros
financeiros, balanço dos gastos e demonstração das
variações patrimoniais, resultado econômico: efetividade,
eficácia e eficiência, etc.
• Compliance – aderência e cumprimento das normas
estabelecidas pela organização e pela lei.
Controle - Características
21
1ª) Em cada sistema de controle deve-se identificar o que dá valor e
sentido aos acontecimentos para modificar os processos e a percepção do
observador, estabelecendo-se, assim, o que se deve medir.
2ª) Devem concentrar-se nos resultados. Os efeitos devem
demonstrar o grau de eficiência, eficácia e efetividade da organização e de
seus produtos. Os controles devem demonstrar que o cliente está atendido e
satisfeito.
3ª) São necessários para os acontecimentos mensuráveis e não-
mensuráveis. Os mensuráveis estão mais afetos aos acontecimentos internos
e passados e os não-mensuráveis aos externos e futuros.
4ª) Devem basear-se nas definições que a organização dá a ela
mesma. Portanto, ao seu negócio, à sua missão, à sua visão de futuro, aos
seus objetivos e às suas metas, considerando o meio em que está inserida.
Controle - Características
22
5ª) Econômicos – o mínimo de dados relativos ao fenômeno observado, capaz
de fornecer as informações relevantes e seguras para compreendê-lo e dar condições de
prevê-lo com a devida antecedência.
6ª) Expressivos - relacionados aos objetivos básicos e prioridades
estabelecidas às atividades e áreas envolvidas. Assim, pergunta-se: É isto que o
administrador deve considerar importante? É sobre isso que deve concentrar-se a atenção do
administrador?
7ª) Adequados – definição do que é apropriado e realmente deve ser medido
para ser controlado. As atividades ou tarefas que obedecem a um padrão devem ser objeto de
controle com apontamentos periódicos apenas das exceções que ficam fora do padrão.
8ª) Congruentes – o administrador deve identificar o tipo de mensuração
apropriado ao fenômeno ou acontecimento observado. Ele deve definir quando um intervalo
de valores é mais preciso do que um número aproximado. Muitas vezes maior ou menor,
antes ou depois, para cima ou para baixo são mais exatos do que qualquer número ou série
de números específicos.
Controle - Características
23
9ª) - Oportunos – a dimensão temporal do controle deve
corresponder a duração temporal do fato medido ou observado. Cabe ao
administrador avaliar a natureza do controle em relação as especificidades do
fenômeno observado, de modo a efetuar o controle adequado e de modo a atingir os
resultados esperados.
10ª) - Simples – controles complicados não funcionam. Muitas vezes
confundem e desviam a atenção daquilo que deve ser controlado. O controle deve
ser facilmente entendido por quem controla para que possa controlar o que deve ser
controlado.
.
11ª) - Operacionais – o controle deve concentrar-se na ação e não
na informação. Devem sempre chegar - relatórios, estudos ou números – à pessoa
que é capaz de tomar medidas controladoras, aquela que tem condições de tomar
providências ou agir. Assim, as informações devem tomar a forma adequada às
necessidades de quem as recebe e deve agir decisoriamente.
1
3ª aula
Controle Externo e Interno
Fundamentação Legal
Controle 
2
A (action) P (plan)
D (do)C (check)
Dizer os meios
pelos quais serão
atingidos.
Educar e treinar.
Executar
e coletar os
dados. 
Analisar os dados 
coletados.
Adotar as ações 
corretivas e/ou
implementar as
melhorias.
Estabelecer os
Objetivos e as
Metas.
Lei nº 4320/64, art. 165 da CF,
Lei Federal 10.180/01 e demais
instrumentos de planejamento.
Legislação tributária, 
Lei 4320/64, Lei 8666/93 
e demais instrumentos de 
execução.
Constituição Federal de 1988,
Arts. 70, 74, LRF e demais
instrumentos de controle. 
PDCA
Plano de ação para
recomendações dos controles
interno e externo.
Análise gerencial.
Legislação Federal
3
Lei 4.320/64 – Arts 75 a 80
Art. 75. O controle da execução orçamentária compreende:
Legalidade dos atos de que resultem arrecadação da receita ou
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e
obrigações;
Fidelidade funcional dos agentes da administração responsáveis por
bens e valores públicos;
Cumprimento do programa de trabalho, expresso em termos
monetários e em termos de realização de obras e prestação de
serviços.
Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se
refere o artigo 75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas
ou órgão equivalente.
Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução
orçamentária será prévia, concomitante e subsequente.
4
Lei 4.320/64 – Arts 75 a 80 (continuação)
Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando
instituída em lei, ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo,
levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis
por bens ou valores públicos.
Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária
ou a outro indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no
inciso III do artigo 75.
Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for o caso, em termos
de unidades de medida, previamente estabelecidos para cada atividade.
Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes
verificar a exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas
a cada unidade orçamentária, dentro do sistema que for instituído para
esse fim.
Legislação Federal
5
Lei 4.320/64 – Arts 75 a 80 (continuação)
Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a
permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o
conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos
dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e
a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.
Art. 99. Os serviços públicos industriais, ainda que não organizados
como empresa pública ou autárquica, manterão contabilidade especial
para determinação dos custos, ingressos e resultados, sem prejuízo da
escrituração patrimonial e financeira comum.
Decreto- Lei nº 200/1967
Art. 79. A contabilidade deverá apurar os custos dos serviços de forma a
evidenciar os resultados da gestão.
Legislação Federal
6
Constituição Federal de 1988
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da União e das entidades da administração direta e
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação
das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou
jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou
pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19 de 1998).
Legislação Federal
7
Constituição Federal de 1988 (continuação)
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,
sistema de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos
programas de governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da
gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração
federal, bem como daaplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob
pena de responsabilidade solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para,
na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas
da União.
Legislação Federal
8
Lei Orgânica do Município de 04 de abril de 1990
Art. 47 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município
e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pela Câmara
Municipal, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno dos Poderes
Executivo e Legislativo.
§ 1º - Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, de direito público ou de
direito privado, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores
públicos ou pelas quais o Município responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de
natureza pecuniária.
§ 2º - As contas do Município ficarão disponíveis, inclusive por meios
eletrônicos, durante todo o exercício, na Câmara Municipal e no órgão técnico responsável pela
sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade, os quais
poderão questionar-lhea legitimidade, nos termos da lei. (Alterado pela Emenda 24/01).
Legislação Municipal 
de São Paulo
9
Lei Complementar 101 de 04 de maio de 2000 – LRF
Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos poderes e órgãos
referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo: I – chefe do Poder Executivo;
II – presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente,
conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo; III – presidente de tribunal e
demais membros de conselho de administração ou órgão decisório equivalente, conforme
regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário; IV – chefe do Ministério Público, da
União e dos estados.
Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela
administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato
próprio de cada poder ou órgão referido no art. 20.
Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos tribunais de contas, e o
sistema de controle interno de cada poder e do Ministério Público, fiscalizarão o
cumprimento das normas desta lei complementar, com ênfase no que se refere a:
I – atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias; II – limites e
condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar; III –
medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos
termos dos arts. 22 e 23;
Legislação Federal
10
Lei Complementar 101 de 04 de maio de 2000 – LRF (continuação)
IV – providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das dívidas
consolidada e mobiliária aos respectivos limites; V – destinação de recursos obtidos com a alienação de
ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta lei complementar; VI – cumprimento do
limite de gastos totais dos legislativos municipais, quandohouver.
§ 1º Os tribunais de contas alertarão os poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:
I – a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4º e no art. 9º; II – que o
montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite; III – que os
montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se
encontram acima de 90% (noventa por cento) dos respectivos limites; IV – que os gastos com inativos e
pensionistas se encontram acima do limite definido em lei; V – fatos que comprometam os custos ou os
resultados dos programas ou indícios de irregularidades na gestão orçamentária.
§ 2º Compete ainda aos tribunais de contas verificar os cálculos dos limites da despesa total
com pessoal de cada poder e órgão referido no art. 20.
§ 3º O Tribunal de Contas da União acompanhará o cumprimento do disposto nos §§ 2º, 3º
e 4º do art. 39.
Legislação Federal
11
Lei no 10.180, de 6 de fevereiro de 2001
Art. 1º Serão organizadas sob a forma de sistemas as atividades de
planejamento e de orçamento federal, de administração financeira federal,
de contabilidade federal e de controle interno do Poder Executivo Federal.
......................................................................................................................................
TÍTULO V
DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES
Art. 19. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal visa à
avaliação da ação governamental e da gestão dos administradores públicos
federais, por intermédio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial, e a apoiar o controle externo no exercício de sua
missão institucional.
Legislação Federal
12
Legislação Federal
A Lei nº 12.846/2013, apelidada de Lei Anticorrupção, trouxe
importantes inovações sobre as sanções aplicáveis aos agentes
privados que participem, como beneficiários, de desvios de atuação e
de recursos públicos. Acompanhar e apurar a lisura dos atos
administrativos, principalmente aqueles que importem despesa para
o erário, é função precípua do controle interno da Administração
Pública. É natural, portanto, que as novas atribuições relacionadas
com a aplicação prática da Lei Anticorrupção recaiam sobre os
servidores públicos responsáveis por tal atividade, uma vez que atos
lesivos previstos no art. 5º da mencionada lei podem e devem ser
todos objeto de auditoria interna.
13
NBC T 16.8 – CONTROLE INTERNO
DISPOSIÇÕES GERAIS
1. Esta Norma estabelece referenciais para o controle interno como suporte
do sistema de informação contábil, no sentido de minimizar riscos e dar
efetividade às informações da contabilidade, visando contribuir para o
alcance dos objetivos da entidade do setor público.
ABRANGÊNCIA
2. Controle interno sob o enfoque contábil compreende o conjunto de
recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pela entidade do setor
público, com a finalidade de: (a) salvaguardar os ativos e assegurar a
veracidade dos componentes patrimoniais; (b) dar conformidade ao registro
contábil em relação ao ato correspondente; (c) propiciar a obtenção de
informação oportuna e adequada; (d) estimular adesão às normas e às
diretrizes fixadas; (e) contribuir para a promoção da eficiência operacional da
entidade; (f) auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas,
erros, fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações.
NBC T 16 – Normas Brasileiras de 
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
14
3. O controle interno deve ser exercido em todos os níveis da entidade do
setor público, compreendendo: (a) a preservação do patrimônio público; (b)
o controle da execução das ações que integram os programas; (c) a
observância às leis, aos regulamentos e às diretrizes estabelecidas.
CLASSIFICAÇÃO
4. O controle interno é classificado nas seguintes categorias:
(a) operacional – relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos
da entidade;
(b) contábil – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das
demonstrações contábeis;
(c) normativo – relacionado à observância da regulamentação pertinente.
NBC T 16 – Normas Brasileiras de 
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
15
NBC T 16.11 – SUBSISTEMA DE INFORMAÇÃO DE CUSTOS DO SETOR PÚBLICO
Objetivo
1. EstaNorma estabelece a conceituação, o objeto, os objetivos e as regras básicas para mensuração e
evidenciação dos custos no setor público e apresentado, nesta Norma, como Subsistema de Informação de
Custos do Setor Público (SICSP). (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.437/13)
2. O SICSP registra, processa e evidencia os custos de bens e serviços e outros
objetos de custos, produzidos e oferecidos à sociedade pela entidade pública.
3. O SICSP de bens e serviços e outros objetos de custos públicos têm por objetivo: (a) mensurar,
registrar e evidenciar os custos dos produtos, serviços, programas, projetos,
atividades, ações, órgãos e outros objetos de custos da entidade; (b) apoiar a avaliação de
resultados e desempenhos, permitindo a comparação entre os custos da entidade com os custos de outras
entidades públicas, estimulando a melhoria do desempenho dessas entidades; (c) apoiar a tomada de
decisão em processos, tais como comprar ou alugar, produzir internamente ou terceirizar determinado bem
ou serviço; (d) apoiar as funções de planejamento e orçamento, fornecendo informações que permitam
projeções mais aderentes à realidade com base em custos incorridos e projetados; (e) apoiar programas de
controle de custos e de melhoria da qualidade do gasto. (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.437/13)
NBC T 16 – Normas Brasileiras de 
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
16
NBC T 16.11 – SUBSISTEMA DE INFORMAÇÃO DE CUSTOS DO SETOR PÚBLICO
4. A evidenciação dos objetos de custos pode ser efetuada sob a ótica institucional, funcional e
programática, com atuação interdependente dos órgãos centrais de planejamento, orçamento,
contabilidadee finanças.
5. Para atingir seus objetivos, o SICSP deve ter tratamento conceitual adequado, abordagem
tecnológica apropriada que propicie atuar com as múltiplas dimensões (temporais, numéricas e
organizacionais, etc.), permitindo a análise de séries históricas de custos sob a ótica das atividades -
fins ou administrativasdo setor público.
6. É recomendável o uso de ferramentas que permitem acesso rápido aos dados, conjugado com
tecnologias de banco de dados de forma a facilitar a criação de relatórios e a análise dos dados.
7. O SICSP é obrigatório em todas as entidades do setor público.
8. Vários dispositivos legais determinam a apuração de custos no setor público como requisito de
transparência e prestação de contas, seja para controle interno, externo ou controle social. Além dos
aspectos legais, esta Norma também destaca o valor da informação de custos para fins gerenciais.
Sua relevância para o interesse público pode ser entendida pelo seu impacto sobre a gestão pública,
seja do ponto de vista legal ou de sua utilidade. (Alcance)
NBC T 16 – Normas Brasileiras de 
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
17
Exercício
1) Em qual artigo da Lei 4320/64 existe a previsão da existência dos
controles interno e externo?
2) A quem compete a realização do controle interno previsto na
Constituição Federal de 1988? E o controle externo, na mesma
carta magna?
3) Quais as atribuições dos controles interno e externo previstas nos
artigos 54 e 59 da Lei de Responsabilidade Fiscal?
4) Qual a finalidade do sistema de controle interno prevista no artigo
19 da Lei 10.180/2001?
5) Quais atribuições são dadas ao controle interno, previstas na lei
anticorrupção?
18
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Qualquer dúvida ou dificuldade fale com o professor.
1
4ª aula
Controle Externo
2
Controle Externo
Ambientes
Ambiente Técnico/Jurídico Ambiente Sócio/Político
Plano
de Governo
Programa
de Metas
PPA LDO LOA Programas e Ações
4320
8666
TC
Necessidades
Públicas
Opiniões
Públicas
Oposição
Política
Eleições Compromissos
Políticos
LRF
CF
MP
CV
Conselhos
Fonte: Profº Paulo Roberto Galvão
ONG’s
3
Definição
A Lei nº 4.320/1964
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder
Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a
guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de
Orçamento.
Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder
Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas
dos Municípios. 1º As contas do Poder Executivo serão
submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer prévio do
Tribunal de Contas ou órgão equivalente. 2º Quando, no
Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente,
a Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para
verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem parecer.
A partir desses preceitos tornou-se necessária a instituição do
Tribunal de Contas, com a responsabilidade de auxiliar o Poder
Legislativo a avaliar, apreciar, acompanhar e julgar os atos do Poder
Executivo.
4
Constituição Federal de 1988:
Controle Externo
Tribunal de Contas
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com 
o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, 
mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por 
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as 
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, 
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de 
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações 
instituídas e mantidas pelo poder público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das 
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento 
legal do ato concessório; 
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado 
Federal, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de 
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas 
unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II; 
5
Constituição Federal de 1988 – (continuação)
V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo 
capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo; 
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, 
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por 
qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas comissões, sobre 
a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções 
realizadas;
VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras 
cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; 
VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por 
qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas comissões, sobre 
a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções 
realizadas;
VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras 
cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; 
Controle ExternoTribunal de Contas
6
Constituição Federal de 1988 – (continuação)
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos
apurados.
§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso
Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não
efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.
§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de
título executivo.
§ 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e
anualmente, relatório de suas atividades.
Controle Externo
Tribunal de Contas
7
Lei Orgânica do Município de São Paulo
Art. 48 - O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com
o auxílio do Tribunal de Contas do Município de São
Paulo, ao qual compete:
I - apreciar contas prestadas anualmente pelo Prefeito, pela Mesa da
Câmara e pelo próprio Tribunal, que serão apresentadas obrigatoriamente
até 31 de março de cada exercício, mediante parecer prévio informativo, que deverá ser elaborado
e enviado à Câmara Municipal no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data de seu recebimento, já
incluídos nesse prazo eventuais diligências e apreciação definitiva de recursos administrativos. (Alterado pela Emenda
29/07)
II - apreciar, através de parecer, as contas dos administradores e demais
responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos, da administração
direta, autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista,
incluídas as fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público Municipal, e as contas daqueles que
derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário;
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias e pensões,
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
Controle Externo
Tribunal de Contas
8
Lei Orgânica do Município de São Paulo (continuação)
IV - realizar, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo e
Executivo e nas demais entidades referidas no inciso II, inspeções e
auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial, por iniciativa própria e, ainda, quando forem solicitadas; a) pela Câmara Municipal, por qualquer de
suas Comissões; b) por cidadãos que subscreverem requerimento de pelo menos 1% (um por cento) do eleitorado do
Município;
V - fiscalizar a aplicação de recursos de qualquer natureza, repassados
ao Município, pela União, pelo Estado, ou qualquer outra entidade, mediante
convênio, acordo, ajuste e outros instrumentos congêneres;
VI - manifestar-se, no prazo de 30 (trinta) dias, sobre os empréstimos a
serem contraídos pelo Município quando for solicitado pela Câmara Municipal;
VII - prestar informações solicitadas pela Câmara Municipal por suas
Comissões ou lideranças partidárias, sobre a fiscalização contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre os resultados de auditorias e
inspeções que tenham sido realizadas;
Controle Externo
Tribunal de Contas
9
Lei Orgânica do Município de São Paulo (continuação)
VIII - aplicar aos responsáveis as sanções previstas em lei, em caso de
ilegalidade de procedimento no que tange às receitas, despesas ou irregularidades das contas;
IX - assinalar prazo para que o órgão ou entidade adote as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sob pena de incidir nas sanções legais cabíveis pela
desobediência.
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado,
comunicando a decisão à Câmara Municipal, em prazo não superior a 15 (quinze)
dias, ressalvado o disposto no § 1º, deste artigo;
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou
abusos apurados;
XII - encaminhar ao legislativo sugestão de criação,
transformação e extinção de cargos, empregos e funções do
Quadro de Pessoal do Tribunal, bem como a fixação da respectiva
remuneração, observados os níveis de remuneração dos servidores da Câmara Municipal. (Ação Direta
de Inconstitucionalidade 11.754-0/6 - O Tribunal de Justiça julgou procedente em parte a demanda para o fim de
declarar a inconstitucionalidade dos incisos II e XII do art. 48.)
Controle Externo
Tribunal de Contas
10
Lei Orgânica do Município de São Paulo (continuação)
Controles na Gestão Pública
Exemplo – TCMSP - LOM
§ 1º - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pela Câmara Municipal que 
solicitará, de imediato, ao Poder Executivo, as medidas cabíveis.
§ 2º - Para efeito da apreciação prevista no inciso II, as entidades nele referidas deverão encaminhar 
ao Tribunal os seus balanços e demais demonstrativos até 5 (cinco) meses seguintes ao término do exercício 
financeiro.
§ 3º - Para os fins previstos no inciso III, os órgãos e entidades nele referidos encaminharão ao 
Tribunal de Contas, semestralmente, seus quadros gerais de pessoal, bem como as alterações havidas, no prazo máximo de 30 (trinta) 
dias a contar da data em que as mesmas ocorrerem. 
§ 4º - As decisões do Tribunal de que resultem imputação de débito ou multa terão eficácia de título 
executivo. 
§ 5º - O Tribunal encaminhará à Câmara Municipal relatório de suas atividades , trimestralmente e, anualmente, 
as suas contas para julgamento. 
§ 6º - Decorrido o prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data do recebimento do parecer 
prévio do Tribunal, sem que tenha havido deliberação, as contas referidas no inciso I serão incluídas 
na Ordem do Dia, sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos, até que se ultime a votação. (Alterado pela Emenda 29/07)
11
Tribunal de Contas Número de 
Conselheiros
dos Municípios do Estado da Bahia 7
dos Municípios do Estado de Goiás 7
dos Municípios do Estado do Pará 7
Total 3
do Município do Rio de Janeiro 7
Do Município de São Paulo 5
Total 2
Tribunal de Contas Número de 
Conselheiros
da União 9
Total 1
do Estado do Acre 7
do Estado do Alagoas 7
do Estado do Amapá 7
do Estado do Amazonas 7
do Estado da Bahia 7
do Estado do Ceará 7
do Estado do Espírito Santo 7
do Estado do Goiás 7
do Estado do Maranhão 7
do Estado do Mato Grosso 7
do Estado do Mato Grosso do Sul 7
do Estado do de Minas Gerais 7
do Estado do Pará 7
do Estado da Paraíba 7
do Estado do Paraná 7
do Estado de Pernambuco 7
do Estado do Piauí 7
do Estado do Rio de Janeiro 7
do Estado do Rio Grande do Norte 7
do Estado do Rio Grande do Sul 7
do Estado do Rondônia 7
do Estado do Roraima 7
do Estado de Santa Catarina 7
do Estado de São Paulo 7
do Estado de Sergipe 7
do Estado do Tocantins 7
do Distrito Federal 7
Total 27
Tribunais de Contas
União – 1 
Estados – 27
Dos Munícipios – 3
Do Município - 2
Controle Externo
Tribunal de Contas
12
Conselheiros: art. 73 da Constituição Federal de 1988
§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros
que satisfaçam os seguintes requisitos:
I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
II - idoneidade moral e reputação ilibada;
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de
administração pública;
IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija
os conhecimentos mencionados no inciso anterior.
§ 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:
I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal,sendo
dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao
Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e
merecimento;
II - dois terços pelo Congresso Nacional.
§ 3º Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias,
prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior
Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas
constantes do art. 40. (Parágrafo com redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de
1998);
Controle Externo
Tribunal de Contas
13
Ministério Público de Contas ou Especial: art. 130 da Constituição Federal de 1988
(Tribunal de Contas da União)
Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas
aplicam-se as disposições desta Seção pertinentes a direitos, vedações e forma de
investidura.
Ministério Público de Contas ou Ministério Público Especial : formado por Procuradores
de Contas, admitidos por concurso público, incumbindo-lhe a defesa, fiscalização e
controle externo contábil, financeiro, orçamentário, operacional e patrimonial do Estado.
Auditores ou Agentes de Fiscalização: legislação própria no âmbito de sua atuação
com provimento dos cargos mediante concurso público.
Pessoal de apoio (Administrativo):
➢ Chefes de Gabinetes, Secretários e Assessores – em geral, cargos de livre
provimento.
➢ Assistentes/Auxiliares dos Serviços de Fiscalização : provimento mediante
concurso público. Os cargos de Coordenadores ou Chefias da área técnica e de apoio
são de livre provimento, dentre os integrantes das carreiras.
➢ Operacionais: tendência geral de terceirização dessas atividades (copa, telefonia,
limpeza, transporte, etc).
Controle Externo
Tribunal de Contas
14
Rede de Controle é um centro decisório formado pela união dos órgãos participantes
de acordo, que objetiva aprimorar a efetividade da função de controle do Estado
sobre a gestão pública. Com o objetivo de unir esforços e ser mais célere no combate
à corrupção, o Tribunal de Contas da União lançou, em 2009, uma proposta para a
formação de uma rede entre os órgãos governamentais, com o objetivo de conferir maior
eficiência, efetividade e eficácia à gestão pública. Essa união foi denominada Rede de
Controle da Gestão Pública, oficializada por meio de documento intitulado
“Protocolo de Intenções”. Assinaram o Protocolo de Intenções, inicialmente, os
seguintes órgãos/entidades: 1. Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do
Brasil (ATRICON) 2. Associação Nacional do Ministério Público de Contas (AMPCON) 3.
Banco Central do Brasil (BACEN) 4. Câmara dos Deputados (CD) 5. Conselho da Justiça
Federal (CFJ) 6. Conselho Nacional de Justiça (CNJ) 7. Controladoria-Geral da União
(CGU) 8. Ministério da Fazenda (MF) 9. Ministério da Justiça (MJ) 10. Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) 11. Ministério da Previdência Social (MPS) 12.
Ministério Público Federal (MPF) 13. Senado Federal (SF) 14. Tribunal de Contas da
União (TCU) 15. Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 16. Advocacia Geral da União (AGU)
17. Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (ABRACOM). Em
2010, o Ministério da Saúde integrou a Rede de Controle da Gestão Pública, assinando o
Protocolo de Intenções.
Controle Externo
Rede de Controle da Gestão Pública
15
Exercício
1) O que é e quem exerce o controle externo?
2) Qual o papel dos tribunais de contas no controle
externo?
3) Quem deve prestar contas dos atos de gestão aos
tribunais de contas?
4) Quem faz o julgamento dos atos de gestão dos
órgãos públicos?
Enviar respostas para:
wagner.dalmedico@tcm.sp.gov.br
Colocar no assunto: T 538-007 – Exercício 4 – Nome do Aluno
Prof. Ms. Wagner Dal Medico
2
Quatro aspectos importantes para o estabelecimento de um
bom processo de governança:
➢ equidade (fairness),
➢ conformidade legal (compliance),
➢ prestação de contas (accountability), e Controle Interno
➢ transparência (disclousure).
(Fonte: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC).
Tornar a gestão mais transparente em relação a tomada
de decisão e os atos praticados por seus administradores.
3
Gestão - PDCA
A (action) P (plan)
D (do)
C (check)
Dizer os meios
pelos quais serão
atingidos.
Educar e treinar.
Executar
e coletar os
dados. 
Analisar os dados 
coletados.
Adotar as ações 
corretivas e/ou
implementar as
melhorias.
Estabelecer os
Objetivos e as
Metas.
Controle Interno 
➢ Objetivos:
- legal/formal, no sentido de prestar contas e atestar os
resultados que geram consequências econômicas e financeiras aos
interessados (fisco, acionistas, ligados à cadeia produtiva, controle
externo, etc); e
- gerencial, para garantir que os resultados planejados
pela organização atendam as necessidades do cliente/
consumidor/usuário.
4
5
Estratégico
➢ Definições Estratégicas – ambientes, cenários, pontos fortes, pontos
fracos, ameaças e oportunidades;
➢ Definição do público alvo - setor, região, bairro, grupo de pessoas,
pessoa, etc;
➢ Definição dos produtos ou serviços a serem oferecidos pela
organização – aqueles que atenderão as necessidades do público alvo;
Tático
➢ Definição dos meios pelos quais esses produtos ou serviços serão
produzidos: recursos financeiros, materiais, equipamentos, processos de
trabalho;
➢ Definição do perfil, habilidades e conhecimentos necessários de quem
atuará no processo produtivo; e
Operacional
➢ Plano de ação para produzir o produto ou serviço.
Objetivos
✓ Verificar a eficiência, eficácia e efetividade estabelecidas
pelo processo de gestão dos recursos.
✓ Manter o padrão estabelecido e corrigir as anomalias,
verificadas pela não conformidade com a meta estabelecida.
✓ Verificar o cumprimento das normas e legislação aplicáveis
às atividades.
✓ Auxiliar o controle externo, fornecendo as informações
requisitadas pelo mesmo. É efetuado por órgão ou órgãos
internos à organização.
6
7
a) Auditoria Governamental – examinar a legalidade, legitimidade e
avaliar os resultados da gestão contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial quanto à economicidade, eficiência,
eficácia e efetividade, bem como da aplicação de recursos públicos
por pessoas físicas ou jurídicas.
b) Controladoria – orientar e acompanhar a gestão governamental,
para subsidiar a tomada de decisões a partir da geração de
informações, de maneira a garantir a melhoria contínua da qualidade
do gasto público.
c) Corregedoria – apurar os indícios de ilícitos praticados no âmbito
da Administração Pública e promover a responsabilização dos
envolvidos por meio da instauração de processos e adoção de
procedimentos.
8
d) Ouvidoria – fomentar o controle social e a participação popular, por
meio do recebimento, registro e tratamento de denúncias e
manifestações do cidadão sobre os serviços prestados à sociedade e a
adequada aplicação de recursos públicos, visando à melhoria da sua
qualidade, eficiência, resolubilidade, tempestividade e equidade.
e) Combate à corrupção – construir mecanismos de combate à
malversação de recursos públicos e de garantia da impessoalidade e
do interesse público na aplicação de recursos públicos.
f) Transparência - tem por finalidade fomentar o controle social,
definindo mecanismos que contribuam para a acessibilidade, clareza e
integridade das informações e dados disponibilizados à sociedade.
(continuação)
9
O sistema de controle interno é um instrumento de mudança que
apoia os governantes a prestarem contas dos resultados obtidos, em
função da responsabilidade a eles conferida.
Como o controle interno é um setor que participa de forma efetiva do
planejamento orçamentário e faz avaliação periódica da sua execução,
torna-se um dispositivo de grande relevância para que os recursos públicos
sejam aplicados de forma eficaz.
Estrutura de controle interno compreende ambiente de controle,
mapeamento e avaliação de riscos, procedimentos de controle,informação,
comunicação e monitoramento.
O ambiente de controle deve demonstrar o grau de comprometimento em
todos os níveis da administração com a qualidade do controle interno em seu
conjunto.
10
➢ Estrutura organizacional: posição na estrutura organizacional, subordinação e
autonomia.
➢ Atribuições e responsabilidades: definição do negócio, missão, visão,
objetivos a serem alcançados e funções que serão exercidas.
➢ Projetos e atividades: definição dos projetos e atividades que serão
implementados, com a descrição dos procedimentos e instruções de trabalho de cada um
deles. Identificação do perfil desejado do profissional que atuará em tais projetos e
atividades.
➢ Sistema de comunicação e informações: procedimentos e instruções de
trabalho por escrito; de preferência sob a forma de manual. Deve possuir um sistema de
informações e coleta de dados seguro, confiável, tempestivo, de fácil entendimento e de
baixo custo.
➢ Processo de gestão: deve auxiliar a gestão no processo de tomada de decisões
com enfoque na eficiência, eficácia e efetividade.
➢ Leis e normas externas e internas: demonstrar de maneira clara e objetiva a
observância das leis e normas que regulamentam as atividades.
Estrutura e Funcionamento
11
➢ Delegação de poderes e definição de responsabilidades;
➢ Qualificação profissional;
➢ Relação Custo x Benefício;
➢ Segregação de funções;
➢ Instruções devidamente formalizadas;
➢ Controles sobre as transações;
➢ Aderência a diretrizes e normas legais (compliance).
Estrutura e Funcionamento
12
O sistema de informação e comunicação da
entidade do setor público deve identificar,
armazenar e comunicar toda informação
relevante, na forma e no período determinados,
a fim de permitir a realização dos procedimentos
estabelecidos e outras responsabilidades,
orientar a tomada de decisão, permitir o
monitoramento de ações e contribuir para a
realização de todos os objetivos de controle
interno.
13
O controle interno deve pautar-se em boas práticas de gestão capazes de 
prevenir riscos e corrigir desvios. O responsável pela controladoria 
governamental é o controlador geral a quem compete tomar as decisões 
importantes que orientaram toda a atividade do sistema de controle interno.
1. Por que controlar? Porque na gestão pública há riscos de uso 
ineficiente ou irregular dos recursos e devemos buscar controlá-los para 
garantir que o interesse público seja alcançado.
2. O que controlar? Porque é preciso escolher entre as diversas 
alternativas possíveis quais serão os objetos de controle. Em outras 
palavras, deve-se definir quais os processos de trabalho receberão atenção 
do controle interno, sejam relativos a arrecadação de receitas ou a 
realização de despesas.
3. Quando controlar? Porque a oportunidade de exercer o controle faz 
muita diferença na gestão de riscos, a qual pode ser prévia à realização do 
ato de gestão, concomitante a sua execução, ou subsequente a ele.
4. Como controlar? Porque deve-se estabelecer a metodologia de controle 
a ser usada em cada momento, ou seja, é definir como serão executadas 
as atividades de controle.
14
Mapeamento de riscos é a identificação dos eventos ou das
condições que podem afetar a qualidade da dos resultados de
gestão, refletidos na informação contábil.
Avaliação de riscos corresponde à análise da relevância dos riscos
identificados, incluindo:
a) a avaliação da probabilidade de sua ocorrência;
b) a forma como serão gerenciados;
c) a definição das ações a serem implementadas para prevenir a sua
ocorrência ou minimizar seu potencial; e
d) a resposta ao risco, indicando a decisão gerencial para mitigar os
riscos, a partir de uma abordagem geral e estratégica,
considerando as hipóteses de eliminação, redução, aceitação ou
compartilhamento.
15
1) Qual é o objetivo do controle interno?
2) Que posição o controle interno deve ocupar na
organização?
3) Como deve funcionar um controle interno em uma
organização?
4) Como deve funcionar o sistema de informação do
controle interno em uma organização?
Enviar respostas para:
wagner.dalmedico@tcm.sp.gov.br
Colocar no assunto: T 538-007 – Exercício 5 – Nome do Aluno
1
6ª aula
Indicadores de Desempenho
2
Os indicadores de desempenho são medidas ou métricas, que em
geral aplicam conceitos matemáticos e estatísticos, construídas a
partir da observação do processo de gestão.
Com eles, pretende-se demonstrar de maneira objetiva os acertos
das decisões do planejamento, a eficiência, a eficácia e a
efetividade dos processos de trabalho e dos resultados
alcançados em relação as metas estabelecidas.
Sem indicadores não há como aferir o processo de gestão.
Sem aferir o processo de gestão não há como garantir a
eficiência, eficácia e efetividade dos produtos e serviços
oferecidos à população.
3
➢ Negócio, Missão, Visão de Futuro, Objetivos e Metas.
➢ Cliente, Acionista, Colaborador, Fornecedor e Vizinho.
➢ Qualidade Intrínseca, Custo, Prazo de Entrega, Moral do
Colaborador e Meio Ambiente.
▪ Definições estratégicas - mercados, tendências econômicas,
políticas públicas, tendências sociais, etc.
▪ Análise de cenários e riscos.
▪ Cultura e clima organizacional.
4
Pontos Fortes:
O que você (organização/equipe/pessoa) faz
bem?
Que recursos especiais você possui e pode
aproveitar?
O que outros (organizações/equipes/pessoas)
acham que você faz bem?
Pontos Fracos:
No que você pode melhorar?
Onde você tem menos recursos que os outros?
O que outros acham das suas fraquezas?
Oportunidades:
Quais são as oportunidades externas que você
pode identificar?
Que tendências você pode aproveitar em seu
favor?
Ameaças:
Que ameaças (estrutura/pessoal/serviços
inadequados, concorrentes) podem lhe
prejudicar ?
O que seu concorrente anda fazendo?
(Strengths)
(Weaknesses)
(Opportunities)
(Threats)
5
➢ Macroindicadores gerenciais - que mostram os resultados
alcançados com os programas de governo, políticas públicas, metas
estabelecidas no PPA-LDO-LOA, prestação de serviços públicos, etc.
➢ Mesoindicadores gerenciais – que mostram os resultados alcançados
por uma Secretaria, Subprefeitura, Departamento, etc.
➢ Microindicadores gerenciais - que demonstram o resultado do
processo de trabalho. Neste nível o controle ocorre com a observação de
dois tipos básicos de indicadores:
- Itens de verificação do processo de trabalho,
onde cada etapa do processo de trabalho é identificada e são identificados os
pontos críticos do processo de trabalho para verificação.
- Indicador de resultado, onde será observado se o
produto ou serviço atende as especificações planejadas e oferece os
resultados esperados que atendem as necessidades de quem consome o
bem ou serviço.
Indicadores de Desempenho
Níveis
6
Legalidade: estrita obediência à lei; nenhum resultado poderá ser
considerado bom, nenhuma gestão poderá ser reconhecida como de
excelência à revelia da lei.
Impessoalidade: não fazer acepção de pessoas. O tratamento
diferenciado restringe-se apenas aos casos previstos em lei. A cortesia, a
rapidez no atendimento, a confiabilidade e o conforto são requisitos de um
serviço público de qualidade e devem ser agregados a todos os usuários
indistintamente. Em se tratando de organização pública, todos os seus
usuários são preferenciais, são pessoas muito importantes.
Moralidade: exige respeito a padrões éticos, de boa-fé, decoro,
lealdade, honestidade e probidade, incorporados pela prática diária ao
conceito de boa administração.
Publicidade: ser transparente, dar publicidade aos fatos e dados. Essa é
uma forma eficaz de indução do controle social.
7
Eficiência = É a obtenção de um produto ou
serviço utilizando a menor quantidade possível de
recursos.
Eficácia = É o atendimento das necessidades de
quem consome o produto ou serviço.
Efetividade = É o resultado (real) em confronto 
com o planejado (meta estabelecida).
8
Indicadores de Desempenho
Gestão Operacional
▪ Boa parte do tempo do trabalhorealizado em
uma organização é consumido no exercício de
funções operacionais.
▪ A eficácia gerencial está ligada ao bom
desempenho das funções operacionais.
▪ Gerenciar o trabalho diário envolve:
➢ Definição de autoridade e responsabilidade de cada pessoa;
➢ Padronização de processos e do trabalho;
➢ Monitorar os resultados comparando-os com as metas
estabelecidas;
9
Indicadores de Desempenho
Qualidade de um Produto ou Serviço
Qualidade Intrínseca: conjunto de utilidades apresentadas
pelo produto ou serviço que satisfazem as necessidades do
consumidor.
Norma Técnica: conjunto de normas que garantem, em
especial, as características de eficácia e de segurança para o uso
de um produto ou serviço. Exemplo: Normas da ABNT entre
outras.
Norma Legal: conjunto de leis que regulam a criação de
órgãos públicos, a arrecadação e as aquisições na área pública.
10
Indicadores de Desempenho
Fluxo da Produção – Produto ou Serviço
Entradas Processo Saída
Materiais
Mão de Obra
Software
etc.
Especificações,
Padrão de qualidade,
Perfil,
Habilidades,
Etc.
Mapeamento 
dos processos 
de trabalho.
Definições das etapas 
e tarefas a serem 
executadas em cada 
etapa.
Produto 
ou 
serviço.
Atende as 
necessidades 
do consumidor.
11
Indicadores de Desempenho
Fluxo da Produção
Insumos Processo Produto
Fornecedores Colaborador
Cliente/Usuário
Vizinho
Produtividade
Itens de Verificação
Qualidade
Itens de Controle
Eficiência e Eficácia Eficiência. Eficácia e Efetividade
Acionista
12
Indicadores de Desempenho
Mapeamento de Processos
Principais objetivos:
1º) Garantir a Qualidade.
2º) Aumentar a Produtividade.
➢ Mapear os processos é dar o primeiro passo 
para padronizar as atividades. 
13
➢ Definição do produto ou serviço que será ofertado: descrever as 
características e a função ou necessidades que atenderá.
Indicadores de Desempenho
Mapeamento de Processos
➢ Mapeamento do processo:
* descrição da sequência de atividades; 
* materiais (especificação) e equipamentos (especificação) 
utilizados; 
* profissionais (perfil e habilidades desejáveis) envolvidos;
* fluxo de informações e documentos (fontes);
* tempo de execução;
* relações ou interações com outras atividades durante ou no 
final do processo; e
* custos – disponibilidade orçamentária.
14
Indicadores de Desempenho
Mapeamento de processo
Planejamento operacional – identificação dos tipos de
processos
➢Processos-chave (ou críticos) : são os diretos, aqueles
afetos à atividade ou ao propósito fim do produto,
serviço ou atividade oferecido.
➢Processos-suporte ou acessórios: são os que servem
de apoio à atividade fim.
15
Indicadores de Desempenho
Mapeamento de processo
➢ Foco no processo-chave: cada etapa é analisada com o fim de
verificar se agrega valor ao processo, eliminando aquelas
desnecessárias e diminuindo o tempo de execução.
➢ Definir responsabilidades: pelo processo ou por etapas do
processo.
➢ Definir os indicadores: itens de verificação (itens de verificação) e
itens performance (por etapa e por resultado).
➢ Normas e procedimento: escreva o que você faz; faça o que você
escreveu.
➢ Avaliação de riscos e correção dos desvios: reduz erros, evita
retrabalhos, economiza tempo e recursos.
➢ Melhoria do processo: facilita a identificação de oportunidades de
melhorias do processo.
16
Indicadores de Desempenho
Mapeamento de processo
Nível de detalhamento:
1.Processos Primários: são também chamados de processos
essenciais ou processos finalísticos e estão diretamente ligados à
entrega de valor para o cliente.
2.Processos de Apoio: são também chamados de processos
de suporte e entregam valor para os processos primários ou para os
processos de gerenciamento.
3.Processos de Gerenciamento: são também chamados de
processos de gestão e entregam valor para os processos primários
ou para os processos de apoio.
17
Indicadores de Desempenho
Mapeamento de processo
A importância do Mapeamento de Processos:
Identificar gargalos
Um gargalo é uma restrição de capacidade no fluxo normal do trabalho ou tarefa,
conforme conceito do BPM CBOK. Refere-se a algum ponto do processo que não flui
bem e, consequentemente, atrapalha o andamento do restante do trabalho. Com o
mapeamento de processos, fica mais fácil identificar onde acontecem esses gargalos e
de remodelar o processo para que ele atinja um nível de performance superior.
Delimitar funções e papéis
O mapeamento de processos não estrutura apenas as atividades que precisam ser
executadas. Ele também traz uma relação das pessoas que fazem parte do processo,
seja como responsável ou participante. Assim, as funções e papéis dentro do processo
ficam mais claros, trazendo transparência ao processo, o que é fundamental para que
todos entendam como o seu trabalho impacta no trabalho das demais pessoas.
18
Indicadores de Desempenho
Mapeamento de processo
Prever recursos
Com um detalhamento maior do processo fica mais fácil controlar os recursos humanos,
financeiros e materiais necessários para que o processo consiga cumprir seu objetivo.
Dessa forma, você garante que não faltará insumo dentro da cadeia produtiva do processo.
Os recursos podem ser maquinário, softwares e até mesmo os próprios profissionais.
Estimar custos
Todo processo gera um custo: isso é fato. O mapeamento de processos traz visibilidade
para as entradas e saídas do processo, garantindo que não haja um desequilíbrio no
custo-benefício. Afinal, sabemos que existem processos tão caros que não compensam ser
executados. Cabe à organização verificar quanto será gasto com a execução do processo
e, caso a conta não feche, trabalhar em melhorias para otimizá-lo.
Mensurar o desempenho do processo
O mapeamento de processos permite medir como está a saúde do processo, porque
possibilita a padronização das atividades. Ora, se cada um executar o processo do seu
jeito, os indicadores sofrerão distorções e não refletirão a realidade. Logo, comparações
com meses anteriores seriam equivocadas.
19
Questões
1- O que são os indicadores de desempenho?
2- Qual é a base para a construção de
indicadores de desempenho?
3- Defina o que é qualidade?
4- O que é fluxo da produção?
5- Qual a importância de fazer o mapeamento de
processos de um produto ou serviço?
 
MINISTÉRIO DA FAZENDA 
SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO 
 
 
 
 
INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 01, DE 06 DE ABRIL DE 2001 
 
 
 
 
Define diretrizes, princípios, conceitos e aprova normas 
técnicas para a atuação do Sistema de Controle Interno do 
Poder Executivo Federal. 
 
 
 
 
 O SECRETÁRIO FEDERAL DE CONTROLE INTERNO, no uso de suas atribuições e 
tendo em vista o disposto no artigo 24, da Lei n.º 10.180, de 6 de fevereiro de 2001, no artigo 11 do 
Decreto n.º 3.782, de 5 de abril de 2001 e no Decreto n.º 3.591, de 6 de setembro 2000; e 
 
 Considerando as inovações introduzidas na estrutura organizacional e operacional do órgão 
central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, com vistas a adequar sua missão 
institucional às finalidades dispostas na Constituição Federal; 
 
Considerando a necessidade de atualizar os aspectos conceituais e práticos da ação de controle 
no setor público federal, no que diz respeito à atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo 
Federal, ante as crescentes inovações introduzidas no cenário nacional, especificamente a reforma do 
aparelho do Estado e os seus impactos relevantes; e 
 
Considerando, ainda, a necessidade de atualizar normativos técnicos que norteiam as ações de 
controle a cargo dos órgãos integrantes do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal; 
 
 
RESOLVE: 
 
Art. 1º. Definir diretrizes, princípios, conceitos e aprovar as normas técnicas relativas à ação de 
controle aplicáveis ao Serviço Público Federal, a fim de disciplinar e padronizar a atuação do Sistema de 
Controle Interno do Poder Executivo Federal. 
 
Art. 2º. Aprovar o Manual do Sistema de Controle Internodo Poder Executivo Federal, 
consubstanciado no disposto no artigo 1º, constituído do Anexo a esta Instrução Normativa, bem como 
dos atos complementares supervenientes. 
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal 2 
 
Art. 3º. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Art. 4º. Ficam revogadas as Instruções Normativas MEFP/DTN/COAUD n.º 16, de 20 de dezembro de 
1991, SFC/MF n.º 03, de 15 de agosto de 1996 e SFC/MF n.º 01, de 05 de março de 1999. 
 
 
 
 
 
 
DOMINGOS POUBEL DE CASTRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal 3 
 
MINISTÉRIO DA FAZENDA 
SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AANNEEXXOO 
 
MMaannuuaall ddoo SSiisstteemmaa ddee 
CCoonnttrroollee IInntteerrnnoo 
ddoo PPooddeerr EExxeeccuuttiivvoo FFeeddeerraall 
 
 
 
 
 
Brasília, DF, 06 de abril de 2001 
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal 4 
ÍNDICE GERAL 
 
APRESENTAÇÃO 6 
 
CAPÍTULO I – FINALIDADES, ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIAS DO SISTEMA DE 
CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL 
 
Seção I Finalidades e Atividades do Sistema de Controle Interno 7 
Seção II Atividades Complementares do Sistema de Controle Interno 9 
Seção III Organização e Estrutura 11 
Seção IV Competências 12 
 
 CAPÍTULO II – OBJETOS E ABRANGÊNCIA DA ATUAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE 
INTERNO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL 
 
Seção I Objetos sujeitos à atuação do Sistema de Controle Interno 17 
Seção II Abrangência de atuação do Sistema de Controle Interno 18 
Seção III Tipos de unidades e entidades 19 
Seção IV Recursos 20 
 
CAPÍTULO III – PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO 
DO PODER EXECUTIVO FEDERAL 
 
Seção I Aspectos Gerais 21 
Seção II Detalhamento do Planejamento 23 
Seção III Levantamento de Informações 27 
Seção IV Dados e informações utilizados como indicativos e indicadores de gestão 28 
 
CAPÍTULO IV – ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DAS TÉCNICAS DE CONTROLE 
 
Seção I Técnicas de Controle 30 
Seção II Auditoria 31 
Seção III Fiscalização 36 
 
CAPITULO V – OPERACIONALIDADE DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO PODER 
EXECUTIVO FEDERAL 
 
Seção I Dispositivos, Definições e Fluxo de Informações Básicas 39 
Seção II Plano das atividades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal 45 
Seção III Instrumental de Trabalho 46 
 
 
CAPITULO VI – MÉTODO DA AMOSTRAGEM 
 
Seção I Amostragem 49 
Seção II Materialidade, Relevância e Criticidade 51 
 
 
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal 5 
 
 
CAPÍTULO VII – NORMAS FUNDAMENTAIS DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO 
PODER EXECUTIVO FEDERAL 
 
Seção I Considerações Preliminares 52 
Seção II Normas Relativas aos Servidores do Sistema de Controle Interno 53 
Seção III Normas Relativas à Execução do Trabalho no Sistema de Controle Interno 55 
Seção IV Normas Relativas à Opinião do Sistema de Controle Interno 59 
Seção V Normas Relativas à Audiência do Auditado 61 
Seção VI Normas Relativas à Forma de Comunicação 63 
Seção VII Normas Relativas às Auditorias de Recursos Externos 65 
Seção VIII Normas Relativas ao controle interno administrativo 67 
 
CAPITULO VIII – RECURSOS DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO PODER 
EXECUTIVO FEDERAL 
 
Seção I Recursos Humanos, Materiais e Tecnológicos 70 
 
CAPITULO IX – CONTROLE DE QUALIDADE DAS ATIVIDADES DO SISTEMA DE 
CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL 
 
Seção I Controle de Qualidade 72 
Seção II Monitoramento 73 
 
CAPITULO X – UNIDADES DE AUDITORIA INTERNA DAS ENTIDADES DA 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 
Seção I Definição e Funcionamento 74 
Seção II Normas Relativas à Avaliação das Unidades de Auditoria Interna 77 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 Este trabalho consiste na atualização da Instrução Normativa MEFP/DTN/COAUD/N.º 16, de 20 
de dezembro de 1991, consoante as atribuições constitucionais, principalmente o disposto nos artigos 70 e 
74 e as redefinições das competências do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, após a 
edição da Lei n.º 10.180, de 6 de fevereiro de 2001, o Decreto n.º 3.782, de 5 de abril de 2001, e o Decreto 
n.º 3.591, de 6 de setembro de 2000. A presente Instrução considera, ainda, o contido na Lei n.º 8.443, de 
16 de julho de 1992 e nas instruções normativas expedidas pelo Tribunal de Contas da União, bem como 
nos dispositivos da Lei Complementar n.º 101, de 4 de maio de 2000, denominada Lei de 
Responsabilidade Fiscal. 
 
 A finalidade básica desta Instrução Normativa é a definição de conceitos, diretrizes gerais e o 
estabelecimento de normas e procedimentos aplicáveis ao Sistema de Controle Interno do Poder 
Executivo Federal, particularmente quanto à definição das finalidades, organização, competências, tipo de 
atividades, objetivos, forma de planejamento e de execução das ações de controle e relacionamento com 
as unidades de auditoria interna das entidades da Administração Indireta Federal, visando principalmente 
alcançar uniformidade de entendimentos e disciplinar as atividades no âmbito do Sistema de Controle 
Interno do Poder Executivo Federal. 
 
 O Anexo a esta Instrução Normativa está dividido em capítulos, e deverá sofrer incrementos e 
aperfeiçoamentos à medida que as atividades forem sendo devidamente testadas. Assim, os procedimentos 
de cunho operativo serão objeto de construção analítica, via processo de normatização e manualização 
técnica interna de forma individualizada, sendo que, o conjunto desses normativos compõe o Manual do 
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. 
 
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal 7 
CAPÍTULO I - FINALIDADES, ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIAS DO SISTEMA DE 
CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL 
 
Seção I – Finalidades e Atividades do Sistema de Controle Interno 
 
1. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal visa à avaliação da ação governamental, 
da gestão dos administradores públicos federais e da aplicação de recursos públicos por entidades de 
Direito Privado, por intermédio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial. 
 
2. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, para atingir as 
finalidades constitucionais, consubstancia-se nas técnicas de trabalho desenvolvidas no âmbito do Sistema 
de Controle Interno do Poder Executivo Federal, denominadas nesta Instrução Normativa de auditoria e 
fiscalização. 
 
 
Finalidades 
 
3. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem como finalidades: 
 
a) avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de 
governo e dos orçamentos da União; 
b) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão 
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, bem 
como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; 
 
c) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da 
União; e 
 
d) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
 
 
Atividades Precípuas 
 
4. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal para atingir as finalidades básicas 
compreende o seguinte conjunto de atividades essenciais: 
 
a) a avaliação do cumprimento das metas do Plano Plurianual que visa a comprovar a conformidade da 
sua execução; 
 
b) a avaliação da execução dos programas de governo que visa a comprovar o nível de execução das 
metas, o alcance dos objetivos e a adequação do gerenciamento; 
 
c) a avaliação da execução dos orçamentos da União que visa a comprovar a conformidade da execução 
com os limites e as destinações estabelecidas na legislação pertinente; 
 
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo

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