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Fontes de energia

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FONTES DE ENERGIA 
 
 
CONTEÚDOS 
 
 Recursos renováveis e não renováveis 
 Matriz energética 
 Principais fontes de energia 
 Questão energética no Brasil 
 
 
AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS 
 
A ideia de energia, e de suas transformações nas atividades cotidianas, é algo que 
acompanha praticamente todas as ações humanas. Somos movidos pela energia; ao 
digerirmos os alimentos, aproveitamos a energia química para a atividade celular. Também 
utilizamos a energia disponível na natureza para desempenharmos nossas tarefas; como o 
aproveitamento da força mecânica dos ventos ou das águas para o funcionamento das 
máquinas. 
Porém, a necessidade de se produzir energia em maior escala fez com que o 
homem utilizasse os seus conhecimentos científicos para buscar fontes mais eficientes de 
produção de energia, sobretudo a energia elétrica. 
Desde a Primeira Revolução Industrial, quando o carvão se tornou o principal 
recurso energético e passou a movimentar as máquinas e as locomotivas inglesas, em 
meados do século 18, o abastecimento de energia passou a ser uma prioridade geopolítica 
da maioria dos países. A busca por recursos energéticos dinamiza as economias, as 
agendas ambientais, as relações diplomáticas e alimenta inúmeros conflitos pelo mundo. 
O grande desafio dos países, quando se discute a busca por recursos energéticos, 
é a manutenção da autossuficiência no abastecimento, isto é, manter a oferta energética 
sempre maior do que a demanda necessária para o consumo interno, seja para abastecer 
as indústrias, as atividades agrícolas e comerciais, os meios de transportes ou fornecer 
eletricidade para a população. Assim, trata-se de uma questão relevante porque 
pouquíssimos países do mundo conseguem manter um saldo positivo nessa relação, 
embora a questão seja fundamental para a dinâmica das sociedades modernas. 
Nesse contexto, apesar de ter iniciado seu processo de industrialização muito 
tardiamente e ter mantido históricas relações de dependência econômica, o Brasil figura 
entre as nações mais importantes do mundo quando se coloca a questão energética em 
pauta, uma vez que é um dos poucos países que consegue manter um equilíbrio (de 
reservas e de consumo) entre as fontes renováveis e não renováveis. 
 
Dica: Para entender as características das fontes de energia predominantes no Brasil e 
no mundo, enfatizando as principais formas de uso, origem, vantagens e desvantagens 
de cada uma delas, ouça no Portal EJ@, na seção Biblioteca Digital do Ensino Médio, ao 
podcast: 
Fontes de Energia 
 
Em seguida, não deixe de fazer a Sequência Didática preparada para esse material! 
 
Recursos renováveis e não renováveis 
Os recursos energéticos disponíveis no mundo dividem-se em dois grupos: as fontes 
renováveis e as fontes não renováveis. 
As fontes de energia renováveis são aquelas que, em um curto período, podem 
ser repostas pela natureza ou por intervenção humana, sem que haja esgotamento de suas 
reservas. São exemplos de fontes renováveis: água, Sol, ventos, biomassa (proveniente de 
resíduos orgânicos animais e vegetais), hidrogênio, ondas, marés e a energia geotérmica 
(proveniente do interior da Terra). 
Alguns desses recursos são gerados naturalmente (sem que haja necessidade do 
homem intervir) e, por isso, também são chamados de fontes inesgotáveis, como é caso da 
energia solar ou da energia eólica, proveniente da ação dos ventos. 
Já as fontes de energia não renováveis são aquelas repostas pela natureza em 
uma escala de tempo incompatível com a vida humana. Dessa forma, são consideradas 
não renováveis, pois estão disponíveis de forma limitada e o seu uso é bem maior em 
comparação ao seu período de renovação. Quer um exemplo? 
O petróleo é um recurso formado pela decomposição de restos animais e vegetais 
soterrados em bacias sedimentares e submetidos a altas condições de temperatura e 
pressão. Se olharmos apenas para a escala geológica, é possível afirmamos que a 
natureza, por ser dinâmica, está em constante processo de transformação da matéria 
orgânica em petróleo. 
http://www.eja.educacao.org.br/bibliotecadigital/cienciashumanas/podcasts/Lists/Podcast/DispForm.aspx?ID=23&Source=http%3A%2F%2Fwww%2Eeja%2Eeducacao%2Eorg%2Ebr%2Fbibliotecadigital%2Fcienciashumanas%2Fpodcasts%2FPaginas%2FPodcastEM%2Easpx
http://www.eja.educacao.org.br/bibliotecadigital/cienciashumanas/podcasts/Lists/Podcast/Attachments/23/Atividade%20Podcast%20-%20CH%20GEO%20-%20Fontes%20de%20Energia.pdf
Todavia, a escala de tempo desse processo equivale a milhares de anos e, por isso, 
as gerações que extraem petróleo hoje, certamente, não viverão tempo suficiente para 
acompanhar a reposição desse recurso pela natureza. 
Assim, o petróleo que é extraído hoje não será renovado em tempo hábil para suprir 
as necessidades de consumo da sociedade. Por isso, dizemos que esse recurso existe em 
quantidade limitada, sendo, portanto, uma fonte de energia não renovável. 
Todos os combustíveis fósseis (provenientes da decomposição da matéria orgânica 
soterrada na crosta terrestre), como o petróleo, o carvão mineral e o gás natural, além dos 
combustíveis nucleares, como o urânio, são considerados fontes de energia não 
renováveis. 
 
Matriz energética 
Para o estudo das fontes de energia, fala-se em matriz energética quando se quer 
analisar a forma como um país utiliza seus recursos. Assim, matriz energética é o conjunto 
dos recursos (produzidos e consumidos) disponíveis em um país, levando em consideração 
a forma como eles são aproveitados e os setores que os utilizam, por exemplo, a indústria, 
a agricultura, os transportes, o uso doméstico etc. 
Nesse cenário, o Brasil tem o privilégio de possuir a matriz energética mais 
equilibrada do mundo. Ou seja, é uma das poucas nações que consegue equilibrar o uso 
de fontes renováveis e não renováveis, o que lhe garante uma posição de destaque dentre 
as nações centrais e semiperiféricas. 
É possível perceber as diferenças entre as matrizes energéticas do Brasil e do 
mundo, a partir da observação dos dados de oferta interna de energia1: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 A oferta interna de energia (OIE) corresponde aos dados da produção de cada recurso energético 
para cada país, portanto, não leva em consideração o consumo. 
Oferta Interna de Energia no Brasil e no Mundo em 2014 (em %) 
 
Figura 1 - Oferta Interna de Energia no Brasil e Mundo 
Fonte: Ministério de Minas e Energia 
 
Nenhum outro país do mundo consegue equacionar o uso das fontes renováveis e 
não renováveis como o Brasil. Para se ter uma ideia, na matriz energética mundial, apenas 
13,7% correspondem às fontes de energia renováveis, enquanto 86,3% ainda é composta 
de recursos não renováveis, sendo que 81,6% corresponde aos combustíveis fósseis. 
Ainda assim, o uso de petróleo e derivados se sobressai no Brasil. Para se 
compreender essa distribuição, deve-se atentar para o fato de que, ao longo de sua história, 
o país adotou um modelo em seu sistema de transporte que privilegia o transporte 
rodoviário. Desta forma, fica fácil entender porque ainda usamos tanto petróleo e seus 
derivados, não é mesmo? Para abastecer os milhões de veículos que circulam pelas 
rodovias, ruas e avenidas do país. 
Durante as décadas de expansão das montadoras multinacionais, que ocorreu 
principalmente na década de 1960, o Brasil se tornou dependente da importação de 
petróleo, uma vez que sua produção interna, nesse período, era muito pequena. Para tentar 
eliminar o peso da dependência do petróleo e seus derivados, especialmente na produção 
de combustíveis veiculares, o país desenvolveu um projeto pioneiro, ainda na década de 
1970, que ficou conhecido como Proálcool, ou Programa Nacional do Álcool. 
 
Curiosidade: Criado em 1975, durante o governo militar de Ernesto Geisel, o Proálcool 
surgiu em um contexto histórico bastante específico,em que os países integrantes da 
OPEP, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, elevaram o preço do barril 
de petróleo, em decorrência dos conflitos que ocorriam no Oriente Médio, região que 
abriga mais de 60% das reservas mundiais desse recurso. Assim, o objetivo do programa 
brasileiro era a substituição gradual da gasolina, pelo álcool combustível. 
Com a elevação nos preços, o país passou a incentivar produtores de cana-de-açúcar, 
matéria-prima do etanol, e montadoras a desenvolverem veículos movidos a álcool. A 
princípio, o programa foi satisfatório e, em menos de 15 anos, mais da metade dos 
automóveis brasileiros eram movidos pelo etanol proveniente da cana. Diante dos 
primeiros sinais de esgotamento das reservas de combustíveis fósseis e das discussões 
sobre impactos ambientais, o etanol contava com uma propaganda positiva a seu favor, 
pois era produzido a partir de uma fonte renovável e menos poluente. 
De lá pra cá, o país tornou-se um dos pioneiros na adição de álcool às bombas de 
gasolina e, desde 2003, as montadoras passaram a priorizar a fabricação de automóveis 
com motores bicombustíveis, ou flex fuel (que aceitam tanto a gasolina como o álcool, ou 
os dois combustíveis misturados). Com isso, o etanol proveniente da biomassa passou a 
ser uma das principais alternativas para o setor energético, tendo no Brasil um dos 
protagonistas na expansão dessa fonte alternativa, limpa e renovável. 
Nesse pioneirismo, pesa a histórica tradição de produção de cana-de-açúcar e 
aproveitamento da biomassa em larga escala no país. Basta lembrar que o primeiro 
grande produto a ser comercializado no país foi justamente a cana, ainda durante o 
período colonial. Ademais, as primeiras indústrias instaladas no Brasil utilizavam o carvão 
vegetal, proveniente da lenha, como fonte de energia. 
 
Principais fontes de energia 
 
1) Petróleo: 
Assim como o carvão mineral e o gás natural, o petróleo é um combustível fóssil 
formado por longos processos de decomposição de matéria orgânica, restos animais e 
vegetais soterrados e outras substâncias. 
Os combustíveis fósseis possuem grande quantidade de carbono em sua 
composição, o que garante um alto poder de combustão (queima). Por esse motivo, são 
amplamente utilizados em indústrias e nos motores automotivos. 
O petróleo é uma mistura complexa de carbono e hidrogênio, de origem fóssil, 
formado em bacias sedimentares sob condições especiais de temperatura e pressão. 
Apesar de não poder ser utilizado em sua forma natural, o petróleo é capaz de produzir 
diversos subprodutos. O processo de refino, ou destilação fracionada2, é capaz de extrair 
diversos derivados, dentre eles, a gasolina, o óleo diesel, o GLP (gás liquefeito de petróleo) 
– o gás de cozinha – o nafta, o querosene, o asfalto. Todos esses subprodutos são 
utilizados por diversos ramos industriais e produzem inúmeras mercadorias, como 
plásticos, batons, gomas de mascar, medicamentos, tecidos sintéticos como o náilon e o 
poliéster, agrotóxicos, fertilizantes, etc. 
 
Curiosidade: Apesar de conhecer e utilizar o petróleo desde a Antiguidade, ele só passou 
a ser amplamente utilizado a partir da segunda metade do século 19, na Segunda 
Revolução Industrial, quando as indústrias química e automobilística se desenvolveram. 
Antes desse período, o petróleo era utilizado para acender fogueiras, embalsamar 
corpos, impermeabilizar e vedar construções, construir embarcações. O petróleo também 
era utilizado para fins medicinais, pois acreditava-se que ele possuía propriedades 
cicatrizantes, laxantes e antissépticas. 
 
Além da vantagem de gerar inúmeros derivados, o petróleo tem a vantagem de ser 
facilmente transportado, via oleodutos, o que reduz os custos do produto final. Mesmo 
sendo amplamente explorado nos últimos dois séculos, o petróleo ainda pode ser 
considerado um produto de fácil extração do subsolo, o que também viabiliza seu uso. 
A principal desvantagem do petróleo é que se trata de um recurso não renovável e 
altamente poluente. Por ser uma mistura composta basicamente de carbono, o processo 
de queima do recurso libera grandes quantidades de gases poluentes, como monóxido de 
carbono, óxidos de nitrogênio e dióxido de enxofre. 
 
 
2 Processo de separação de substâncias, de uma mistura homogênea, com pontos de ebulição 
diferentes. Nesse processo, a mistura é aquecida até as substâncias evaporarem, em momentos 
distintos, e, assim, serem separadas. 
 
Figura 2 – Afloramento de petróleo, na Eslováquia 
Fonte: Wikimedia Commons 
 
O petróleo é a principal fonte de energia do planeta, seguido do carvão mineral e do 
gás natural. Esses dados preocupam, pois tratam-se de fontes fósseis, poluentes e não 
renováveis. 
As principais reservas de petróleo se encontram no Oriente Médio, o que faz do 
recurso uma mercadoria alvo de inúmeras disputas econômicas e geopolíticas. 
 
2) Carvão Mineral: 
O carvão mineral é o combustível fóssil mais abundante da natureza e o segundo 
mais utilizado no mundo, atrás apenas do petróleo. Pesquisas estimam que as reservas 
conhecidas de carvão mineral conseguiriam abastecer as indústrias e as usinas 
termelétricas mundiais por mais de 200 anos. Isso o torna, no momento, o substituto 
imediato do petróleo. Outra vantagem em relação ao petróleo é o seu custo. O carvão 
mineral é o combustível fóssil mais barato e, por isso, é amplamente utilizado por países 
de economia emergente, como a Rússia, a China e a Índia. 
O grande problema é que o carvão, por concentrar mais carbono e enxofre em sua 
composição, é ainda mais poluente que os demais combustíveis fósseis. O uso intenso do 
carvão mineral é, portanto, um dos grandes responsáveis pelo aumento dos impactos 
ambientais, como chuva ácida e intensificação do efeito estufa. 
 
 
Figura 3 – O antracito é o carvão mineral com maior teor de carbono 
Fonte: Wikimedia Commons 
 
O carvão mineral é uma rocha metamórfica de origem sedimentar, com alto 
potencial energético, e não deve ser confundido com o carvão de origem vegetal, obtido 
por meio da queima da lenha e da madeira. 
 
3) Gás Natural: 
O gás natural é um combustível fóssil que, geralmente, se forma em associação ao 
petróleo. Por esse motivo, até a década de 1980, a maior parte do gás natural era 
descartada no momento de extração do petróleo. 
Somente com as crises econômicas mundiais que desencadearam em aumentos 
sucessivos do petróleo, é que o gás natural passou também a ser utilizado como 
combustível. Esse recurso é mundialmente utilizado para abastecer usinas termelétricas, 
como também é amplamente utilizado no consumo doméstico (aquecedores) e em carros 
movidos a gás. 
O gás natural é menos poluente que o carvão mineral e o petróleo, mas também 
colabora com a intensificação do efeito estufa. Apesar de ser facilmente transportado e ser 
mais econômico que o petróleo, o custo de implantação dos gasodutos e das termelétricas 
movidas a gás ainda são inviáveis para muitos países, que acabam optando pelo carvão 
mineral. 
 
 
 
4) Urânio: 
A energia atômica ou nuclear, obtida por meio da fissão3 de átomos de urânio no 
interior de um reator, é uma das principais alternativas para obtenção de energia elétrica 
sem a necessidade do uso de combustíveis fósseis (termelétricas). 
 
 
Figura 4 – Minério de urânio em estado 
natural 
Fonte: Wikimedia Commons 
 
Figura 5 – Urânio enriquecido 
Fonte: Wikimedia Commons 
 
As termonucleares, como são chamadas as usinas movidas a energia nuclear, 
produzem grande quantidade de energia limpa, uma vez que não liberam gases poluentes 
no processo de obtenção da eletricidade. Além disso, ao contrário das termelétricas (que 
aquecem a água e movimentam as turbinas por meio da queima de grande quantidade de 
combustíveis fósseis), as termonucleares utilizam uma quantidade reduzida de urânio. 
 
Curiosidade:Para se gerar a mesma quantidade de energia elétrica, uma termelétrica 
convencional precisa queimar aproximadamente 1200 kg de carvão mineral, enquanto 
uma termonuclear utiliza apenas 10 g de urânio enriquecido. 
 
Os países que mais utilizam energia nuclear são Estados Unidos, Coreia do Sul, 
França, Alemanha e Japão, que voltou a utilizar as termonucleares depois do acidente com 
a usina de Fukushima, em 2011. 
 
3 A fissão nuclear é o processo de quebra do núcleo de um átomo, transformando-o em dois átomos 
menores. Esse processo libera enorme quantidade de energia luminosa e calorífica. 
A construção das usinas nucleares é o grande empecilho para a difusão desse tipo 
de tecnologia, uma vez que são poucos países com condições financeiras para desenvolver 
e instalar a infraestrutura necessária, além de promover o enriquecimento do urânio. No 
entanto, em termos comparativos, o custo do quilowatt-hora produzido em uma 
termonuclear é mais barato do obtido em termelétricas que utilizam combustíveis fósseis. 
Em termos ambientais, a energia nuclear é considerada limpa, pois não libera gases 
poluentes no processo de obtenção da eletricidade. No entanto, as usinas são 
potencialmente perigosas por conta dos riscos que o vazamento da radiação pode provocar 
em caso de acidentes. 
O descarte do lixo radioativo, gerado durante o processo de fissão, é outro problema 
para os países que possuem programas nucleares. Por esse motivo e pelos outros riscos 
ambientais, muitos países estudam encerrar as atividades em suas usinas. 
Na contramão desse pensamento, o Brasil planeja intensificar seu programa 
nuclear, iniciado durante os governos militares e que já conta com duas usinas, em Angra 
dos Reis, no Rio de Janeiro. 
 
5) Água: 
A energia hidráulica é aquela obtida a partir da movimentação das águas dos rios. 
O ciclo da água, faz dela um recurso renovável. 
Desde a Antiguidade, a humanidade utiliza a energia hidráulica para a 
movimentação de moinhos e bombas d’água. Para a geração de energia elétrica, a água 
passou a ser utilizada com a construção das usinas hidrelétricas. 
A geração de energia elétrica por meio das hidrelétricas, depende da existência de 
rios volumosos e com consideráveis desníveis no terreno. O Brasil é um dos maiores 
produtores de energia hidrelétrica do mundo, juntamente com China e Canadá. 
A grande vantagem da hidreletricidade é o baixo custo da energia gerada para o 
consumidor, apesar do elevado investimento para construção das usinas e das barragens. 
 
Figura 6 – Usina Hidrelétrica de Três Gargantas, na China – uma das maiores do mundo 
Fonte: Wikimedia Commons 
 
A hidreletricidade ainda tem a vantagem de utilizar uma fonte renovável e ser menos 
poluente, comparada aos combustíveis fósseis. Contudo, não se trata exatamente de uma 
fonte 100% limpa. 
A construção das usinas hidrelétricas demanda a desocupação e a inundação de 
uma vasta área. Dessa forma, inúmeras cidades ou campos agrícolas podem ser 
inundados, exigindo a retirada da população que vive às margens dos rios – a população 
ribeirinha. Além disso, geralmente, tal estrutura exige a retirada de grandes áreas 
florestadas, impactando nos ecossistemas locais. 
Vale destacar que em muitas usinas construídas no Brasil, por exemplo, não foram 
retiradas as matas nativas antes do represamento da água para geração de energia. Com 
isso, as vegetações inundadas ainda estão em processo de decomposição e liberam gases 
do efeito estufa, como o metano. É o caso das usinas de Itaipu, no Rio Paraná, Tucuruí, no 
Rio Tocantins, e Balbina, no rio Uamatã, afluente do rio Amazonas. 
 
 Os combustíveis fósseis e o urânio são recursos energéticos não renováveis, ou 
seja, possuem a desvantagem de, pela exploração intensa, esgotarem suas reservas antes 
do tempo de reposição natural. Nesse sentido, a humanidade vem buscando, há algum 
tempo, fontes alternativas que possam substituir os recursos não renováveis. 
Assim, as ditas fontes alternativas são renováveis e limpas, pois apresentam 
impacto mínimo para o meio ambiente e para a humanidade. Dentre elas, destacam-se a 
energia solar, a eólica e a biomassa. 
 
6) Sol: 
A energia solar é utilizada para a geração de eletricidade, para aquecimento e como 
fonte de luz e calor. 
É uma fonte inesgotável e sua utilização para geração de energia vem sendo 
amplamente incentivada. O maior contratempo é o alto custo de implementação dos painéis 
solares. 
 
 
Figura 7 – Painel solar 
Fonte: artjazz/Shutterstock.com 
 
Além disso, a disponibilidade e a intensidade dos raios solares são cíclicas e 
dependem de condições naturais como a nebulosidade e também a latitude. 
 
7) Vento: 
A energia eólica é obtida a partir da movimentação do ar, ou seja, do vento. Por 
muito tempo foi utilizada para mover moinhos e bombas d’água, assim como a água. 
Atualmente, com o desenvolvimento das turbinas eólicas, a força dos ventos passou 
a ser aproveitada para a geração de energia elétrica. 
Os ventos também são inesgotáveis e, por isso, trata-se de uma forma renovável de 
obtenção de energia. À exceção da poluição sonora de turbinas mais antigas, a energia 
eólica é considerada uma das mais limpas do planeta. 
 
Figura 8 – Parque eólico, no Piauí 
Fonte: Wikimedia Commons 
 
A posição geográfica do Brasil, especialmente em alguns pontos do Nordeste, 
proporciona um grande aproveitamento dessa fonte de energia. Atualmente, o Brasil está 
entre os dez maiores produtores de energia eólica do mundo. 
 
8) Biomassa: 
Qualquer recurso energético de origem não fóssil, vegetal ou animal, é chamado de 
biomassa. 
A biomassa é a fonte de energia mais antiga, quando o homem passou a queimar a 
lenha e a controlar o fogo para se aquecer e cozinhar alimentos. Muitas sociedades ainda 
utilizam a biomassa para produzir energia. 
Além da lenha, também é possível utilizar carvão vegetal, restos de animais e 
vegetais, resíduos orgânicos (biogás), rejeitos das colheitas e óleos vegetais. 
 
Figura 9 – A palha do arroz pode ser queimada para a obtenção de energia 
Fonte: Wikimedia Commons 
 
A cana-de-açúcar, o milho e beterraba são amplamente utilizados, por países como 
Brasil e Estados Unidos, para a produção de biocombustíveis, como o etanol. 
 
Saiba mais: Além do pioneirismo na produção de etanol proveniente da cana-de-açúcar, 
o Brasil também está à frente do desenvolvimento de outros biocombustíveis, exportando 
tecnologia e matéria-prima para vários países. 
Os biocombustíveis, assim como o etanol, são derivados do aproveitamento da biomassa 
renovável e tendem a substituir, total ou parcialmente, os combustíveis fósseis. 
O biodiesel (que substitui o diesel derivado do petróleo) pode ser produzido a partir do 
óleo extraído do dendê, mamona, girassol, canola, soja, algodão, entre outros, foi lançado 
no país em 2004 e passou a ser misturado ao diesel de petróleo, a fim de reduzir os 
custos e a dependência da importação de petróleo, além de diminuir a emissão de gases 
poluentes. 
O grande potencial agrícola faz do Brasil um dos maiores produtores de biodiesel do 
mundo. 
 
 
 
 
Os biocombustíveis têm a vantagem de ser renováveis, menos poluentes e 
costumam ser mais econômicos para o consumidor. No entanto, a produção deles não está 
livre de problemas ambientais. Muitas vezes, é preciso vastas áreas para se produzir cana 
e milho em escala industrial, o que agrava o problema do desmatamento, por exemplo. 
Além das fontes mencionadas, também existe a possibilidade de que os países 
passem a desenvolver e utilizar outras fontes alternativas como 
 
 a energia geotérmica, que se aproveita do calor resultante do interior da Terra; 
 a energia maremotriz, que gera energia por meio da movimentação das marés; 
 a energia ondomotriz, que se aproveita do movimentação das ondas do mar para 
gerar energia; a energia marinha, que aproveita a movimentação das correntes marítimas. 
 
Questão energética no Brasil 
No Brasil, o desenvolvimento da infraestrutura energética e de transporte 
acompanhou as transformações econômicas do país ao longo dos anos e direcionou 
escolhas quanto ao uso de determinados meios de transporte e recursos energéticos. 
A organização da infraestrutura é responsável direta pelas perspectivas de 
crescimento econômico e desenvolvimento social de um país, uma vez que dinamiza a 
produção, garante a distribuição, a circulação da riqueza e o bem estar da população. 
Mesmo com o desenvolvimento constante de fontes de energia alternativas e 
renováveis, o Brasil e o mundo ainda são bastante dependentes de petróleo e seus 
derivados, tanto para o abastecimento dos meios de transporte, como para o setor 
industrial, em seus diversos ramos. 
Dentro desse cenário, o Brasil ingressou no século 21 com uma condição 
privilegiada dentre as nações. Além de sua posição pioneira na produção de 
biocombustíveis e no desenvolvimento de fontes alternativas, o país descobriu, em 2006, 
uma gigantesca reserva de petróleo e gás natural localizada na plataforma continental, que 
se estende do Espírito Santo a Santa Catarina. 
 
 
 
 
 
Curiosidade: A plataforma continental é a porção de terra submersa dos continentes que 
se estende da costa litorânea (linha de costa) ao talude. O talude é a porção de terra de 
declive acentuado que se localiza no limite da plataforma até o fundo oceânico. 
 
 
Figura 10 – Esquema do fundo oceânico 
Fonte: Fundação Bradesco 
 
Do ponto de vista jurídico, a plataforma continental é a porção do fundo oceânico em que 
o país exerce soberania. 
 
O Pré-Sal, como ficou conhecido, possui mais de 800 quilômetros de extensão e 
está localizado em uma área do leito oceânico abaixo de uma camada de sal em regiões 
profundas da plataforma continental. Assim que foi descoberto, estimava-se que o petróleo 
encontrado, localizava-se a 8 mil quilômetros de profundidade. Em 2008, a Petrobras (a 
maior empresa do Brasil e uma das maiores do mundo no setor), com tecnologia própria, 
deu início à extração do recurso. 
Vale destacar que, por estar localizada em grande profundidade, a retirada desse 
petróleo exige um processo bastante oneroso para o país. Todavia, também é importante 
ressaltar que a Petrobras é uma das empresas mais importantes no ramo petrolífero em 
águas profundas, e a maior parte da extração de petróleo em território nacional, há mais de 
40 anos, já ocorre nos oceanos. 
 
Figura 11 – Área de exploração do Pré-Sal 
Fonte: Fundação Bradesco 
 
Na época da descoberta do Pré-Sal, previa-se que a camada poderia fornecer de 
40 a 80 bilhões de barris de petróleo. Alguns pesquisadores mais otimistas estimam que a 
reserva possa ser ainda maior, chegando ao litoral nordestino e multiplicando a oferta de 
petróleo produzido em território nacional. 
 
 
Figura 12 – Camada do Pré-Sal 
Fonte: Fundação Bradesco 
Em 2015, os campos do Pré-Sal forneceram, diariamente, 800 mil barris desse 
recurso. 
Com esses números, somados aos campos de extração já existentes, o Brasil 
espera alcançar a autossuficiência do recurso (produzir mais do que importar), tornando-se 
um dos maiores produtores mundiais de petróleo. Assim, a maior expectativa do país é, 
efetivamente, elevar seu potencial petrolífero e se transformar em uma potência energética. 
Nos três anos seguintes ao início da exploração, e graças a incentivos do governo 
federal, tanto a venda de automóveis, como a quantidade de gasolina vendida nos postos 
cresceram no Brasil. Além disso, o país também presenciou um aumento na venda de gás 
doméstico, querosene, nafta e óleos combustíveis para a indústria, todas essas substâncias 
derivadas do petróleo. 
Além do abastecimento dos motores automotivos, a questão energética também 
envolve a necessidade constante de aumento na oferta de eletricidade para abastecimento 
da população e para movimentar a economia do país. 
No Brasil, cerca de 75% da energia elétrica gerada é resultante do aproveitamento 
da energia proveniente da força dos rios. A extensão territorial do país, a variação de climas 
equatoriais e tropicais, com elevados índices pluviométricos, e a grande quantidade de rios 
de planalto (com grandes desníveis e quedas d’água) viabilizam a construção de inúmeras 
hidrelétricas nas bacias hidrográficas do território. 
Seguindo o modelo econômico que privilegiou o desenvolvimento e concentrou a 
produção da riqueza nas regiões Sul e Sudeste, a infraestrutura de geração de energia 
elétrica concentrou-se nessas regiões, assim como as maiores hidrelétricas do país. O 
Sudeste é a região com o maior potencial hidrelétrico aproveitado e instalado, enquanto a 
região Norte possui o maior potencial para gerar energia hidrelétrica, em decorrência da 
presença da bacia hidrográfica do rio Amazonas, a maior do mundo. 
A bacia hidrográfica do rio Amazonas possui o maior potencial energético do Brasil 
e do mundo. No entanto, aproximadamente 1% é de fato utilizado para geração de energia. 
Em contrapartida, a Bacia do rio Paraná possui um aproveitamento de mais de 70% de todo 
o seu potencial. 
É justamente na bacia do rio Paraná que se encontra a maior usina hidrelétrica do 
Brasil e uma das maiores hidrelétrica do mundo. Itaipu, que foi construída na década de 
1970, é uma usina binacional e gera energia para o Brasil e Paraguai. 
 
Figura 13 – Usina Hidrelétrica de Itaipu 
Fonte: Wikimedia Commons 
 
Para ampliar a oferta de energia elétrica e modernizar a infraestrutura de outras 
regiões e, com isso, atrair investimentos, o governo brasileiro previu, nos últimos anos, a 
construção de novas hidrelétricas, termelétricas e usinas eólicas. 
Dentre esses projetos, a construção da usina de Belo Monte, no rio Xingu (afluente 
do rio Amazonas) é, sem dúvidas, o projeto mais polêmico e alvo das maiores críticas. 
Projetada para ser a maior usina inteiramente brasileira e a terceira maior do mundo 
(perdendo apenas para a binacional Itaipu e para Três Gargantas, na China), Belo Monte 
começou a ser construída em 2011, após inúmeros protestos, embargos e atrasos. 
Aqueles que eram contrários ao projeto questionavam o grande impacto que a 
inundação de 640 km2 acarretaria às populações indígenas, ribeirinhas, fauna e flora locais. 
Apontavam ainda que a economia local seria prejudicada, sobretudo, por conta da 
diminuição da vazão de alguns trechos do rio, que inviabilizaria a pesca, uma das principais 
atividades da região. 
 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b8/ItaipuAerea2AAL.jpg
 
Figura 14 – População ribeirinha no Pará 
Fonte: A. Cruz In: Wikimedia Commons 
 
Os favoráveis à construção contrapunham esse argumento, mostrando que essa 
área era pequena em relação ao tamanho da Floresta Amazônica. Além disso, 
argumentavam que a usina forneceria energia elétrica para mais de 18 milhões de pessoas. 
Apontavam também, a geração de empregos, durante a construção da usina, como uma 
vantagem do projeto. 
Contraditoriamente, sabe-se que as cidades nos arredores da usina não estão 
preparadas para receber o crescente fluxo migratório de pessoas que trabalham nessa 
obra, tampouco é garantido que essas pessoas permanecerão empregadas após o 
encerramento da construção da usina. Com isso, ainda teme-se que as cidades cresçam 
de forma desordenada, ampliando os problemas sociais e de infraestrutura urbana. 
As potencialidades energéticas existentes no território brasileiro permitiram o 
domínio e a configuração de uma matriz bastante equilibrada. Além do constante 
desenvolvimento de fontes alternativas e renováveis, as recentes descobertas de novas 
reservas de petróleo e gás natural garantem ao nosso país uma condição razoavelmente 
privilegiada. Internamente, o país tem a chance de investir em pesquisa e tecnologia e 
ampliar aindamais sua importância no setor energético mundial, tanto para o 
desenvolvimento de fontes alternativas e renováveis, quanto na extração e refino de 
petróleo e gás natural. 
Nessa lógica, o desenvolvimento da infraestrutura energética é fundamental para a 
redução de custos de produção e de consumo, para a manutenção do abastecimento de 
diversos setores da economia, além de ser prioritário para redução da dependência de 
exportações. 
 Com isso, priorizar os investimentos no setor, diante de uma demanda constante e 
crescente, permeia o próprio desenvolvimento econômico e social do país e possibilita o 
fortalecimento do Brasil enquanto uma potência energética do século 21, garantindo-lhe 
vantagens operacionais e eficiência em pesquisa e desenvolvimento de novas técnicas de 
obtenção de energia. 
 
 
ATIVIDADES 
 
1. (ENEM – 2013) Empresa vai fornecer 230 turbinas para o segundo complexo de energia 
à base de ventos, no sudeste da Bahia. O Complexo Eólico Alto Sertão, em 2014, terá 
capacidade para gerar 375 MW (megawatts), total suficiente para abastecer uma cidade de 
3 milhões de habitantes. 
MATOS, C. GE busca bons ventos e fecha contrato de R$ 820 mi na Bahia. 
Folha de S. Paulo, 2 dez. 2012. 
 
A opção tecnológica retratada na notícia proporciona a seguinte consequência para o 
sistema energético brasileiro: 
 
a) Redução da utilização elétrica. 
b) Ampliação do uso bioenergético. 
c) Expansão das fontes renováveis. 
d) Contenção da demanda urbano-industrial. 
e) Intensificação da dependência geotérmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. (ENEM – 2011) Segundo dados do Balanço Energético Nacional de 2008, do Ministério 
das Minas e Energia, a matriz energética brasileira é composta por hidrelétrica (80%), 
termelétrica (19,9%) e eólica (0,1%). Nas termelétricas, esse percentual é dividido conforme 
o combustível usado, sendo: gás natural (6,6%), biomassa (5,3%), derivados de petróleo 
(3,3%), energia nuclear (3,1%) e carvão mineral (1,6%). Com a geração de eletricidade da 
biomassa, pode-se considerar que ocorre uma compensação do carbono liberado na 
queima do material vegetal pela absorção desse elemento no crescimento das plantas. 
Entretanto, estudos indicam que as emissões de metano (CH4) das hidrelétricas podem ser 
comparáveis às emissões de CO2 das termelétricas. 
MORET, A. S.; FERREIRA, I. A. As hidrelétricas do Rio Madeira e os impactos socioambientais da 
eletrificação no Brasil. Revista Ciência Hoje. V. 45, nº 265, 2009 (adaptado). 
 
No Brasil, em termos do impacto das fontes de energia no crescimento do efeito estufa, 
quanto à emissão de gases, as hidrelétricas seriam consideradas como uma fonte 
 
a) limpa de energia, contribuindo para minimizar os efeitos deste fenômeno. 
b) eficaz de energia, tomando-se o percentual de oferta e os benefícios verificados. 
c) limpa de energia, não afetando ou alterando os níveis dos gases do efeito estufa. 
d) poluidora, colaborando com níveis altos de gases de efeito estufa em função de seu 
potencial de oferta. 
e) alternativa, tomando-se por referência a grande emissão de gases de efeito estufa das 
demais fontes geradoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. (FUVEST – 2014) O gráfico abaixo exibe a distribuição percentual do consumo de energia 
mundial por tipo de fonte. 
 
 
 
Com base no gráfico e em seus conhecimentos, identifique, na escala mundial, a afirmação 
correta. 
 
a) A queda no consumo de petróleo, após a década de 1970, é devida à acentuada 
diminuição de sua utilização no setor aeroviário e, também, à sua substituição pela energia 
das marés. 
b) O aumento relativo do consumo de carvão mineral, a partir da década de 2000, está 
relacionado ao fato de China e Índia estarem entre os grandes produtores e consumidores 
de carvão mineral, produto que esses países utilizam em sua crescente industrialização. 
c) A participação da hidreletricidade se manteve constante, em todo o período, em função 
da regulamentação ambiental proposta pela ONU, que proíbe a implantação de novas 
usinas. 
d) O aumento da participação das fontes renováveis de energia, após a década de 1980, 
explica-se pelo crescente aproveitamento de energia solar, proposto nos planos 
governamentais, em países desenvolvidos de alta latitude. 
e) O aumento do consumo do gás natural, ao longo de todo o período coberto pelo gráfico, 
é explicado por sua utilização crescente nos meios de transporte, conforme estabelecido 
no Protocolo de Cartagena. 
 
4. Associe as fontes de energia listadas a seguir a suas respectivas características: 
 
(1) Petróleo 
 
(2) Carvão 
 Mineral 
 
(3) Urânio 
 
(4) Gás natural 
 
(5) Biomassa 
 
(6) Vento 
 
(7) Sol 
 
(8) Água 
(__) 
 
 
 
 
(__) 
 
 
 
 
(__) 
 
 
 
 
(__) 
 
 
 
 
(__) 
 
 
(__) 
 
 
 
 
 
(__) 
 
 
 
 
(__) 
Fonte de energia mais aproveitada para a geração de 
eletricidade no Brasil. Apesar de ser renovável não pode ser 
considerada inteiramente limpa, uma vez que a construção das 
usinas provoca inúmeros impactos ambientais. 
 
Combustível fóssil formado em associação ao petróleo. Até a 
década de 1980, era pouco usado. Somente com as crises 
geradas pelo aumento do preço do petróleo, é que ele passou 
a ser utilizado como recurso energético. 
 
Primeira fonte de energia utilizada pelo homem. Qualquer fonte 
não fóssil, formada a partir de restos vegetais e animais. Os 
principais processos de obtenção de energia a partir dessa 
fonte são: combustão, gaseificação e fermentação. 
 
Combustível fóssil mais abundante e barato do planeta. Possui 
um alto teor energético, em contrapartida, é a fonte de energia 
que mais contribui com a emissão de gases poluentes na 
atmosfera. 
 
Fonte de energia limpa e inesgotável, porém pouco explorada, 
devido ao elevado custo de implementação da infraestrutura. 
 
Mineral utilizado com matéria-prima para a geração de energia 
nuclear. A fissão dos átomos desse elemento produz uma 
quantidade muito grande de energia considerada limpa. O maior 
problema é a questão da segurança, devido aos riscos de 
acidente. 
 
Fonte de energia limpa e inesgotável que vem, gradativamente, 
ganhando espaço na matriz elétrica mundial. Atualmente, o 
Brasil é um dos dez maiores produtores de energia proveniente 
dessa fonte. 
 
Combustível fóssil mais utilizado. Formado a partir da 
decomposição da matéria orgânica. Tem a vantagem de gerar 
inúmeros derivados. 
LEITURA COMPLEMENTAR 
 
Biogás 
Biogás é um tipo de gás inflamável produzido a partir da mistura de dióxido de 
carbono e metano, por meio da ação de bactérias fermentadoras em matérias orgânicas. A 
fermentação acontece em determinados patamares de temperatura, umidade e acidez. 
Artificialmente esse processo ocorre através de um equipamento, o biodigestor 
anaeróbico. O próprio metano não possui cheiro, cor ou sabor, mas os outros gases 
apresentam odor desagradável. O biogás é uma fonte energética renovável, por essa razão 
é considerado um biocombustível. 
A matéria-prima usada na produção do biogás é de origem orgânica, são 
aproveitados materiais como esterco (humano e de animais), palhas, bagaço de vegetais e 
lixo. Essa fonte energética pode ser utilizada como combustível para fogões, motores e na 
geração de energia elétrica. 
No entanto, devido à alta concentração de metano (cerca de 50%) e de dióxido de 
carbono (acima de 30%), o biogás é um dos principais poluentes do meio ambiente, pois 
contribui diretamente para o aumento do efeito estufa. Pode ser considerado até 21 vezes 
mais poluente que o gás carbônico. 
A instalação de biodigestores para produção de biogás é recomendada para áreas 
rurais e determinados espaços urbanos. Países como China e Índia contam com um grande 
número desse equipamento em pequenas cidades e propriedades rurais. No Brasil, os 
biodigestores são instalados, majoritariamente, na zona rural. Há intençãode implantá-los 
em grandes cidades brasileiras, no entanto, a capacidade de processamento do 
equipamento não acompanha a quantidade de lixo, para superar essa dificuldade seria 
preciso milhares de biodigestores. 
A utilização desse tipo de fonte energética é favorável para a contribuir para a 
questão do lixo, uma vez que os resíduos orgânicos são as matérias-primas. 
Este tipo de energia nos leva à questão tão importante de buscar novas fontes de 
energia alternativa, porque o mundo precisa encontrar fontes energéticas para substituir as 
tradicionais, como petróleo, carvão e usinas hidrelétricas, que provocam grande poluição e 
impactos ambientais. 
FREITAS, Eduardo de. Biogás. Brasil Escola. 
Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/biogas.htm>. 
Acesso em: 16 mar. 2016. 16h10min. 
 
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/biogas.htm
INDICAÇÃO 
 
FUNDAÇÃO BRADESCO. Podcast: Fontes de energia. Disponível em: 
<http://www.eja.educacao.org.br/bibliotecadigital/cienciashumanas/podcasts/Lists/Podcast
/DispForm.aspx?ID=23&Source=http%3A%2F%2Fwww%2Eeja%2Eeducacao%2Eorg%2
Ebr%2Fbibliotecadigital%2Fcienciashumanas%2Fpodcasts%2FPaginas%2FPodcastEM%
2Easpx>. Acesso em: 15 mar. 2016. 11h40min. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ARTJAZZ In: SHUTTERSTOCK. Solar panels against city view on sunset. Disponível 
em: <https://www.shutterstock.com/pic-206243002.html>. Acesso em: 21 mar. 2016. 
15h20min. 
 
CRUZ, A. In: WIKIMEDIA COMMONS, 2016. População ribeirinha no Pará. Disponível 
em:<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Workshop_jornalistas_desmatamento_na_A
mazonia_7846.jpg>. Acesso em: 15 mar. 2016. 15h20min. 
 
FREITAS, Eduardo de. Biogás. Brasil Escola. Disponível em: 
<http://brasilescola.uol.com.br/geografia/biogas.htm>. Acesso em: 16 mar. 2016. 
16h10min. 
 
FUVEST. Vestibular 2014 – 1ª Fase. Prova de Conhecimentos Gerais. Disponível em: 
<http://www.fuvest.br/vest2014/provas/prova_fuv2014_1fase.pdf>. Acesso em: 15 mar. 
2016. 16h10min. 
 
INEP. Prova azul do ENEM de 2011. Disponível em: 
<http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2011/01_AZUL_GAB.pdf>. 
Acesso em: 15 mar. 2016. 16h10min. 
 
INEP. Prova azul do ENEM de 2013. Disponível em: 
<http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2013/caderno_enem2013_sa
b_azul.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2016. 16h10min. 
http://www.eja.educacao.org.br/bibliotecadigital/cienciashumanas/podcasts/Lists/Podcast/DispForm.aspx?ID=23&Source=http%3A%2F%2Fwww%2Eeja%2Eeducacao%2Eorg%2Ebr%2Fbibliotecadigital%2Fcienciashumanas%2Fpodcasts%2FPaginas%2FPodcastEM%2Easpx
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http://www.eja.educacao.org.br/bibliotecadigital/cienciashumanas/podcasts/Lists/Podcast/DispForm.aspx?ID=23&Source=http%3A%2F%2Fwww%2Eeja%2Eeducacao%2Eorg%2Ebr%2Fbibliotecadigital%2Fcienciashumanas%2Fpodcasts%2FPaginas%2FPodcastEM%2Easpx
https://www.shutterstock.com/pic-206243002.html
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Workshop_jornalistas_desmatamento_na_Amazonia_7846.jpg
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http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2011/01_AZUL_GAB.pdf
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2013/caderno_enem2013_sab_azul.pdf
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/provas/2013/caderno_enem2013_sab_azul.pdf
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Resenha Energética Brasileira (2014). Disponível 
em: 
<http://www.mme.gov.br/documents/1138787/1732840/Resenha+Energ%C3%A9tica+-
+Brasil+2015.pdf/4e6b9a34-6b2e-48fa-9ef8-dc7008470bf2>. Acesso em: 16 mar. 2016. 
9h10min. 
 
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M. de; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. (Orgs.) Decifrando a 
Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2009. 2ª edição. 
 
WIKIMEDIA COMMONS. A palha do arroz pode ser queimada para a obtenção de 
energia. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rice_chaffs.jpg>. 
Acesso em: 16 mar. 2016. 15h45min. 
 
WIKIMEDIA COMMONS. Afloramento de petróleo, na Eslováquia. Disponível em: < 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Kor%C5%88ansk%C3%BD_ropn%C3%BD_pram
e%C5%88.JPG>. Acesso em: 16 mar. 2016. 9h50min. 
 
WIKIMEDIA COMMONS. Bloco de antracito. Disponível em: < 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Coal_anthracite.jpg>. Acesso em: 16 mar. 2016. 
10h15min. 
 
WIKIMEDIA COMMONS. Minério de urânio em estado natural. Disponível em: 
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Uranium2.jpg>. Acesso em: 16 mar. 2016. 
11h20min. 
 
WIKIMEDIA COMMONS. Parque eólico, no Piauí. Disponível em: 
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Energia_Eolica.jpg>. Acesso em: 16 mar. 2016. 
12h50min. 
 
WIKIMEDIA COMMONS. Urânio enriquecido. Disponível em: 
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:LEUPowder.jpg>. Acesso em: 16 mar. 2016. 
11h20min. 
 
http://www.mme.gov.br/documents/1138787/1732840/Resenha+Energ%C3%A9tica+-+Brasil+2015.pdf/4e6b9a34-6b2e-48fa-9ef8-dc7008470bf2
http://www.mme.gov.br/documents/1138787/1732840/Resenha+Energ%C3%A9tica+-+Brasil+2015.pdf/4e6b9a34-6b2e-48fa-9ef8-dc7008470bf2
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rice_chaffs.jpg
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Kor%C5%88ansk%C3%BD_ropn%C3%BD_prame%C5%88.JPG
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Kor%C5%88ansk%C3%BD_ropn%C3%BD_prame%C5%88.JPG
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Coal_anthracite.jpg
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Uranium2.jpg
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Energia_Eolica.jpg
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:LEUPowder.jpg
WIKIMEDIA COMMONS. Usina Hidrelétrica de Itaipu. Disponível em: 
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:ItaipuAerea2AAL.jpg>. Acesso em: 15 mar. 2016. 
15h20min. 
 
WIKIMEDIA COMMONS. Usina Hidrelétrica de Três Gargantas, na China. Disponível 
em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:ThreeGorgesDam-China2009.jpg>. Acesso 
em: 16 mar. 2016. 12h10min. 
 
 
GABARITO 
 
1. Alternativa C. 
Comentário: A energia eólica, produzida a partir da movimentação dos ventos, é uma fonte 
de energia limpa e renovável. Com a instalação de parques eólicos, o Brasil pretende 
intensificar esse setor e diversificar sua matriz energética, ampliando o fornecimento de 
eletricidade por meio de fontes renováveis. Vale destacar que o Nordeste brasileiro possui 
uma vocação natural para gerar esse tipo de energia, por conta do regime de ventos e da 
dinâmica atmosférica local. 
 
2. Alternativa D. 
Comentário: De acordo com o texto, as emissões de gases poluentes (o metano, 
principalmente) no processo de geração de hidreletricidade se equivalem às emissões das 
termelétricas. Como, no Brasil, as hidrelétricas respondem pela maior parte da geração de 
eletricidade (alto potencial de oferta), elas podem ser consideradas uma fonte poluidora, 
que colabora com os elevados níveis emissão de gases poluentes na atmosfera. 
 
3. Alternativa B. 
Comentário: O carvão mineral é o combustível fóssil mais poluente presente no planeta, 
pois possui alta concentração de carbono em sua composição. No entanto, é abundante e 
relativamente barato (comparado aos demais combustíveis fósseis, por exemplo) e, por 
isso, bastante utilizado por países emergentes, com alto grau de industrialização nas 
últimas décadas, como Índia e China. 
Vale destacar que, o Protocolo de Cartagena, segundo o Ministério do Meio Ambiente, tem 
o objetivo de garantir um nível adequado de proteção no campo da transferência,da 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:ItaipuAerea2AAL.jpg
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:ThreeGorgesDam-China2009.jpg
manipulação e do uso seguros dos organismos vivos modificados (OVMs) resultantes da 
biotecnologia moderna que possam ter efeitos adversos na conservação e no uso 
sustentável da diversidade biológica, levando em conta os riscos para a saúde humana, 
decorrentes do movimento transfronteiriço. Por esse motivo, não diz respeito à utilização 
de gás natural. 
 
4. 
(1) Petróleo 
 
(2) Carvão 
 Mineral 
 
(3) Urânio 
 
(4) Gás natural 
 
(5) Biomassa 
 
(6) Vento 
 
(7) Sol 
 
(8) Água 
(8) 
 
 
 
 
(4) 
 
 
 
 
(5) 
 
 
 
 
(2) 
 
 
 
 
(7) 
 
(3) 
 
 
 
 
 
(6) 
 
 
Fonte de energia mais aproveitada para a geração de 
eletricidade no Brasil. Apesar de ser renovável não pode ser 
considerada inteiramente limpa, uma vez que a construção das 
usinas provoca inúmeros impactos ambientais. 
 
Combustível fóssil formado em associação ao petróleo. Até a 
década de 1980, era pouco usado. Somente com as crises 
geradas pelo aumento do preço do petróleo, é que ele passou 
a ser utilizado como recurso energético. 
 
Primeira fonte de energia utilizada pelo homem. Qualquer fonte 
não fóssil, formada a partir de restos vegetais e animais. Os 
principais processos de obtenção de energia a partir dessa 
fonte são: combustão, gaseificação e fermentação. 
 
Combustível fóssil mais abundante e barato do planeta. Possui 
um alto teor energético, em contrapartida, é a fonte de energia 
que mais contribui com a emissão de gases poluentes na 
atmosfera. 
 
Fonte de energia limpa e inesgotável, porém pouco explorada, 
devido ao elevado custo de implementação da infraestrutura. 
Mineral utilizado com matéria-prima para a geração de energia 
nuclear. A fissão dos átomos desse elemento produz uma 
quantidade muito grande de energia considerada limpa. O maior 
problema é a questão da segurança, devido aos riscos de 
acidente. 
 
Fonte de energia limpa e inesgotável que vem, gradativamente, 
ganhando espaço na matriz elétrica mundial. Atualmente, o 
(1) Brasil é um dos dez maiores produtores de energia proveniente 
dessa fonte. 
 
Combustível fóssil mais utilizado. Formado a partir da 
decomposição da matéria orgânica. Tem a vantagem de gerar 
inúmeros derivados.

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