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Aula_3_Tecnicas Construtivas_94-637305756118546453

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UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 1
SUMÁRIO
2UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Objetivo(s): 
• Conhecer o tipo ideal de fundação para cada tipo de obra.
AULA 3
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 2
CONTEXTUALIZANDO A APRENDIZAGEM
Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) a mais uma Aula! 
Na Aula 2, vimos como se desenvolve a preparação do canteiro de obras e todos os 
procedimentos para que o projeto em si se inicie. Após concluída essa etapa, é hora de 
começar a obra. É preciso iniciá-la pelas suas fundações que darão suporte a tudo o que será 
construído.
Você já parou para pensar que, sendo o suporte para tudo que será construído, as fundações 
devem ser muito bem executadas? As fundações devem ser determinadas de acordo com o 
tipo de terreno que será trabalhado. Portanto, é preciso fazer um estudo do solo e saber bem 
o que existe abaixo da superfície. Você sabia que existem diversos tipos de fundação? Após 
o estudo do terreno, é preciso entender como cada tipo de fundação funciona e qual é a 
melhor escolha. Então, de acordo com o resultado encontrado na sondagem e o porte da 
obra, cabe ao engenheiro determinar a fundação que mais se encaixa ao tipo de construção 
que será executada. 
Para isso, veremos, nesta Aula, quais os tipos de fundação mais usuais; e entenderemos um 
pouco de como é feita a sondagem. Vamos começar os estudos? Então, prossiga.
AULA 3 - FUNDAÇÕES
Bons Estudos!
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 3
Para contextualizar e ajudá-lo(a) a obter uma visão panorâmica dos conteúdos que você 
estudará na Aula 3, bem como entender a inter-relação entre eles, é importante que se atente 
para o Mapa Mental, apresentado a seguir:
MAPA MENTAL PANORÂMICO
ESTACAS
TUBULÕES
SAPATA CORRIDA
SAPATA ISOLADA
RADIER
FUNDAÇÕES
SONDAGEM
FUNDAÇÕES DIRETAS
FUNDAÇÕES 
INDIRETAS
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 4
FUNDAÇÕES
1. SONDAGEM
Niyama (1998, p. 5) destaca que “o sucesso de uma fundação (projeto e execução) depende 
do conhecimento do comportamento dos solos”. Portanto, a sondagem é imprescindível ao 
projeto estrutural.
A sondagem de um terreno sempre acontece antes do projeto de fundação ser determinado. 
Fazê-la é imprescindível, pois é necessário reconhecer o subsolo que será trabalhado para 
escolher a fundação adequada.
Se o projetista não souber exatamente o que existe no subsolo, passa a existir a possibilidade de 
a fundação ou a estrutura da obra ser dimensionada de maneira errada.
O reconhecimento do subsolo também acaba por, posteriormente, baratear as fundações, já 
que será feita de maneira adequada sem excessos ou retrabalhos.
Niyama (1998) defende que não se pode aplicar aos solos apenas teorias como se faz com 
as estruturas de uma construção, como o aço ou o concreto, por exemplo. “Não é suficiente 
determinar em laboratório parâmetros de resistência e deformidade em amostras de solo 
e aplicá-los a modelos teóricos adequados àqueles materiais” (NIYAMA, 1998, p. 16). O 
comportamento dos solos não pode ser expresso por parâmetros simples.
A engenharia das fundações se aprimora pela experiência e pelo ato de observar o 
comportamento e as peculiaridades dos solos. “Todo desenvolvimento de técnicas de projeto e 
de execução das fundações depende do entendimento dos mecanismos de comportamento 
dos solos” (NIYAMA, 1998, p. 16).
De acordo com Milito (2020), a sondagem do solo precisa cumprir os seguintes requisitos 
técnicos:
FIQUE ATENTO!!
A sondagem, normalmente, é feita por uma empresa especializada; mas, 
entender como é feita ajuda no trabalho.
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 5
•	 Determinar quais são os tipos de solo que ocorrem da superfície até a profundidade de 
interesse para o projeto.
•	 Determinar o quanto o solo está compacto.
•	 Determinar a espessura de cada camada que constitui o solo.
•	 Informar a ocorrência de água no solo, a quantidade e a localização.
A sondagem é feita com um martelo, uma espécie de aparelho padronizado para a execução 
desse tipo de trabalho. Para tanto, é conferido golpes no solo até a abertura de um furo de 1 
metro enquanto esses golpes são contados. Um amostrador padrão é inserido nessa abertura 
e de lá são retiradas amostras do solo.
A cada metro, o procedimento é repetido e se analisa quantos golpes foram necessários 
para chegar até lá (também chamado de Índice de Resistência à Penetração) e o tipo de 
amostra que foi recolhido. Esse tipo de sondagem é o mais simples e se denomina SPT (Standart 
Penetration Test), que significa Teste Padrão de Penetração. 
Figura 1: Desenho esquemático mostrando como funciona a aparelhagem de escavação para sondagem S.P.T
Fonte disponível em: pág. 23. Acesso em: 18 jun. 2020.
Figura 2: Imagem da sondagem sendo feita
Fonte disponível em: pág. 23. Acesso em: 18 jun. 2020.
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 6
A Tabela 1 a seguir apresenta algumas relações empíricas que nos dão uma estimativa da 
capacidade de resistência aos golpes de determinados tipos de solos.
Tabela 1: Compacidades e consistências segundo a resistência à penetração – S.P.T
Solo Denominação N° de Golpes
Terrenos arenosos
Fofo ≤4
Pouco compacto 5 - 8
Méd. Compacto 9 - 18
Compacto 19 - 41
Muito Compacto >41
Terrenos argilosos
Muito Mole <2
Mole 2 - 5
Médio 6 - 10
Rígido 11 - 19
Duro >19
 Fonte: Adaptado de Milito (2020).
Agora eu pergunto: Como determinar o número de sondagens a serem feitas em determinado 
terreno? Saiba que os pontos onde a sondagem será aplicada devem ser distribuídos 
criteriosamente e ter profundidade suficiente para incluir todas as camadas do subsolo que 
possam interferir no comportamento da fundação.
A norma NBR 8036/1983 (ABNT, 1983) determina o número de pontos de sondagem em função 
da área a ser construída, como podemos ver na Tabela abaixo:
Tabela 2: Número de pontos de sondagem em função da área construída
Área construída N° de sondagens
De 200m² até 1.200m² 1 sondagem para cada 200m².
de 1.220m² até 2.400m² 1 sondagem para cada 400m² que exceder a 1.200m².
Acima de 2.400m² Será fixada a critério, dependendo do plano de construção.
Fonte: ABNT, 1983.
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Os dados retirados da sondagem são explicitados em um gráfico geotécnico que é feito 
individualmente para cada furo. E ele deve vir acompanhado da planta de situação dos solos 
para melhor interpretação. O resultado final da sondagem deve conter:
•	 Planta de situação dos furos.
•	 Perfil de cada sondagem com as cotas de onde foram 
retiradas as amostras.
•	 Classificação de diversas camadas e os ensaios que as 
permitiram classificar.
•	 Níveis dos terrenos e dos diversos lençóis d’água, com a 
indicação das respectivas pressões.
•	 Resistência à penetração do barrilete amostrado, 
indicando as condições em que a mesma foi tomada.
Assim, o especialista é capaz de fazer um gráfico que se 
organiza em colunas que estão organizadas em função da 
profundidade do solo.
Na primeira parte, consta as informações sobre o índice de resistência à penetração; e, 
na segunda, os resultados propriamente ditos: nível do lençol freático, classe geológica, 
perfil geológico, profundidade das diferentes camadas presentes na amostra do terreno e 
classificação do material presente nas camadas. A Figura 3 mostra o exemplo de um perfil 
geotécnico:
As NBRs são um conjunto de normas técnicas que servem para padronizar os serviços e 
os produtos em nosso país. Existem NBRs que tratam de todas as etapas na construção 
civil e nós as veremos muito por aqui. É importante pesquisa-las sempre para saber como 
executar corretamente os procedimentos mais utilizadosnas obras. 
A NBR que determina o método de execução das sondagens, por exemplo, é a NBR6484, 
e pode ser encontrada, clicando aqui!
Sempre vale a pena ter as normas em mãos para pesquisas.
saiba mais!
Tubos que, quando inseridos 
no solo, acomodam e 
projetem os testemunhos (a 
quantidade de solo que será 
analisada).
BARRILETE
GLOSSÁRIO
http://files.ilcoribeiro.webnode.com.br/200000077-b4139b50d4/NBR%208036.pdf
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Figura 3: Exemplo de um perfil geotécnico
Fonte disponível em: pág. 23. Acesso em: 19 jun. 2020.
CONECTANDO
O estudo do solo é chamado de pedologia, originada do grego pedon, que significa 
solo, e logos, que significa estudo. Como o solo é um recurso natural tão importante, 
existem diversos especialistas na área que se dedicam a entender melhor como ele 
se comporta e como podemos preservá-lo, assim como suas características naturais. 
Por isso, a pedologia é muito importante para a área da Agricultura, por exemplo. 
Os estudos pedológicos são fundamentais para corrigir a fertilidade natural do solo, 
para identificar solos apropriados para cada cultura, para monitorar teores de matéria 
orgânica, para preservá-los contra os perigos da erosão e, ainda, para ajudar a 
compreender os danos causados em catástrofes ambientais, como em Mariana/MG, 
por exemplo, buscando soluções para recuperar a região.
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 9
As fundações têm como principal função transmitir ao solo os esforços aplicados pelas cargas 
das estruturas que suportam todo o peso do edifício. Portanto, são uma parte crucial da 
construção. Devem ser projetadas como qualquer outra estrutura e, assim, garantir condições 
mínimas de segurança, funcionalidade e durabilidade. Essas três condições irão refletir do 
desempenho da fundação.
Com relação às condições de segurança, devem atender tanto os coeficientes mínimos contra 
ruptura fixados pelas normas técnicas, quanto os seus elementos estruturais e o solo em que ele 
se instala.
Quanto às condições de funcionalidade, devem garantir os deslocamentos compatíveis com 
o tipo e a finalidade a que se destina (ALONSO, 2019). 
E, por fim, as condições mínimas de durabilidade, que se refere à vida útil da fundação. De 
acordo com Alonso (2019, p. 12), “neste aspecto, torna-se necessário um estudo minucioso 
das variações das resistências dos materiais constituintes das fundações, do solo e das cargas 
atuantes, ao longo do tempo”.
Existe ainda o problema de desassociar a estrutura de um prédio de sua fundação. Nesse caso, o 
cálculo da fundação é feito separadamente do cálculo da estrutura, por calculistas diferentes, 
o que leva ao superdimensionamento das estruturas; pois, de acordo com Antoniazzi (2011, 
p. 10), o engenheiro estrutural “calcula o edifício considerando-o sobre base indeslocável, 
enquanto o engenheiro de fundações trata somente da estrutura de fundação e do solo”. É 
preciso haver um trabalho conjunto nessas áreas.
É muito difícil garantir a qualidade das fundações, porque as estruturas, por exemplo, possuem 
todos os seus aspectos definidos somente pelo projetista. Já as fundações trabalham com o 
solo, que é um material de grande influência no sistema e que não é fabricado pelo homem. 
Por isso, se tornam tão importantes as sondagens e o ensaio com o solo.
Quanto ao controle, Alonso (2019) determina um tripé que pode garantir uma boa fundação: 
projeto, execução e controle. Na etapa de projeto, é possível determinar o(s) tipo(s) e 
FIQUE ATENTO!!
Os recalques, que são deslocamentos verticais importantes para a estabilidade 
das fundações, devem ser calculados ainda na fase de projeto, em conjunto 
entre a equipe responsável pelo cálculo das fundações e a equipe responsável 
pelo cálculo das estruturas. Cada equipe deve ajustar os valores até que se 
chegue a um consenso, e esse resultado se chama “interação solo-estrutura”.
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fundação(ões) a empregar “em função das características geotécnicas do local, das 
grandezas das cargas, da responsabilidade da obra e outras” (ALONSO, 2019, p. 15). Portanto, 
ainda nessa fase, o projetista precisa visualizar como o projeto será executado, de acordo com 
os equipamentos disponíveis, e estar em contato direto com a equipe de execução.
Na hora da execução, a equipe deve seguir tudo que foi previsto na fase de projeto. Enquanto 
acontece a fase de execução, é possível fazer uma espécie de controle de qualidade, “que 
deverá aferir as previsões feitas, adaptando a execução às mesmas ou fornecendo subsídios 
ao projeto para reavaliação” (ALONSO, 2019, p. 15).
Como as fundações ficam enterradas, não é fácil inspecioná-las depois de concluídas. E, 
por isso, é muito importante a garantia de eficiência das equipes envolvidas no projeto e na 
execução. 
Para a escolha correta da fundação de determinada obra, o engenheiro deve levar em 
consideração:
• A topografia da área - levantamento planialtimétrico;
• Projeto de arquitetura com plantas de todos os níveis;
• Os dados da estrutura (tipo de estrutura e tipo de obra que será desenvolvida no local);
• A análise da sondagem;
• Dados sobre construções vizinhas (existência de subsolo, por exemplo);
• Aspectos econômicos.
Os critérios mais técnicos são responsáveis por garantir a segurança à ruptura e aos recalques, 
e já elimina algumas possibilidades. Os critérios que dizem respeito ao mercado e à verba 
disponível, além da disponibilidade de equipamentos, materiais e prazos, só se aplicam após a 
escolha da viabilidade técnica.
Assim, a escolha do tipo de fundação depende de vários fatores 
além da grandeza e magnitude das cargas, das características 
da obra e da natureza do subsolo e das condições dos vizinhos 
(critério técnico). A disponibilidade de materiais e equipamentos, 
as restrições ambientais ou de legislação local, a distância de 
transporte e, ainda, a experiência regional e a metodologia ou 
sequência executiva da obra implicam a adoção de um tipo de 
solução de fundação (NIYAMA, 1998, p. 26).
Para classificar as fundações, iremos adotar os critérios utilizados por Azeredo (1997):
a) Fundações diretas;
b) Fundações indiretas.
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Veja, na Figura 4, a relação das fundações mais usuais em construções, segundo Milito (2020).
Figura 4: Relação das fundações mais usuais em construções 
Fonte: Milito (2020, p. 36).
Com os resultados das sondagens em mãos, é hora de escolher o tipo de fundação 
que melhor se adequa à obra, a melhor técnica e economicamente adequada. 
É sempre melhor tentar, em um primeiro momento, adotar as fundações diretas, 
pois elas são mais simples e baratas, e, enfim, compará-la a indireta.
DICA DO AUTOR
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A seguir, veremos com propriedade cada tipo de fundação.
2. FUNDAÇÕES DIRETAS
Nas fundações diretas, a carga da estrutura é transmitida diretamente ao solo pela fundação. 
Normalmente, as valas são rasas, com profundidade de no máximo 3m, e são feitas através 
de pequenas escavações no solo, não necessitando de grandes equipamentos para serem 
executadas.
Vendruscolo (1996, p. 21) destaca que:
Um solo ideal para o assentamento de fundações superficiais 
(Diretas) deve ter boa capacidade de suporte e baixa 
deformabilidade. É comum, na natureza, a ocorrência de 
materiais que não preencham essas duas condições dificultando 
assim, o uso de fundações superficiais.
Esse tipo de fundação é viável quando “a partir de 1m abaixo da cota de implantação do último 
nível (mais baixo) do empreendimento, encontra-se terreno com resistência e deformabilidade 
compatível com a estrutura do empreendimento” (NIYAMA, 1998, p. 26).
O que caracteriza, principalmente, uma fundação rasa ou direta, é o fatoda distribuição de 
carga do pilar para o solo ocorrer pela base do elemento de fundação; sendo que, a carga, 
aproximadamente pontual, que ocorre no pilar, é transformada em carga distribuída, num 
valor tal, que o solo seja capaz de suportá-la. 
As sapatas são elementos de fundação rasa, feitas em concreto armado. Veremos mais adiante 
os tipos de sapata utilizados na construção. Veja na Figura 5, o cálculo de uma sapata isolada.
Figura 5: Cálculo de uma sapata isolada
Fonte: Milito (2020, p. 58).
As sapatas devem ser feitas sobre um lastro de concreto não 
estrutural de, no mínimo, 5 cm de espessura.VOCÊ SABIA?
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2.1 SAPATA CORRIDA
Uma sapata corrida pode ser classificada em simples e armada. A sapata simples, normalmente, 
é usada em obras de pequeno porte com pouca carga, como: construções sem laje, barraco 
de obras, abrigo, de gás e outros.
É importante sabermos como ela funciona, pois foi uma técnica muito utilizada no passado e 
esse conhecimento pode ser muito útil em reformas. Suas etapas de execução são:
a) Abertura das valas: sua largura e profundidade são definidas de acordo com a carga e a 
sondagem; e o fundo da mesma deve sempre estar em nível, mesmo que o terreno seja 
inclinado (neste caso ela é feita em degraus).
b) Apiloamento: é a técnica de adensar, com um soquete, as camadas de terreno no fundo 
da vala e diminuir os vazios.
c) Lastro de concreto: é aplicada uma camada de concreto de, no mínimo, 5 cm, com a 
finalidade de diminuir a pressão de contato e uniformizar o piso onde o alicerce de alvenaria 
será levantado.
d) Assentamento de tijolos: são embutidos tijolos maciços na abertura feita.
e) Cinta de amarração: é aconselhável que esse sistema seja “amarrado” por ferragem em 
toda a sua extensão.
f) Impermeabilização: deve haver impermeabilização na parte interna da fundação e, depois 
de pronta, em sua face externa.
Quando a parte firme do terreno está mais profunda, é necessária a utilização da sapata 
armada, ao invés da simples. A sapata corrida armada segue basicamente os mesmos passos 
da simples, mas é feita com concreto e ferragens, e não tijolos.
Figura 6: Sapata corrida armada executada em obra
Fonte disponível em: pág. 23. Acesso em: 19 jun. 2020.
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 14
2.2 SAPATA ISOLADA
A sapata isolada é um jeito relativamente simples de se construir uma fundação, e está presente 
na maioria das obras. Tem a finalidade de suportar a carga de determinado pilar e pode ser 
feita no formato retangular, quadrado ou circular. É, normalmente, construída em concreto 
armado; e as armaduras de ferro são responsáveis por suportar esforços de tração e flexão.
Veja, na Figura 7, um desenho esquemático que mostra uma sapata isolada em comparação 
com uma sapata contínua. E, na Figura 8, podemos ver uma sapata isolada mostrada em 
planta e em vista.
Figura 7: Sapata isolada x sapata contínua
Fonte disponível em: pág. 23. Acesso em: 19 jun. 2020.
FIQUE ATENTO!!
Sabe quais as vantagens e desvantagens das sapatas corridas? A vantagem é 
que são mais baratas e de fácil execução, muito utilizadas para a construção 
de muros. E a desvantagem é que não podem ser utilizadas para obras 
grandes, que geram muita carga na fundação.
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 15
Figura 8: Sapata isolada mostrada em planta e em vista
Fonte disponível em: pág. 23. Acesso em: 19 jun. 2020.
E por fim, agora na Figura 9, podemos ver várias sapatas isoladas executadas em uma obra.
Figura 9: Sapatas isoladas executadas em uma obra
Fonte disponível em: pág. 23. Acesso em: 19 jun. 2020.
2.3 RADIER
O radier é um recurso usado quando o solo tem baixa resistência e a camada mais resistente 
está a uma profundidade que não permite a cravação de estacas. Essa técnica consiste, 
segundo Azeredo (1997, p. 34), em:
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 16
[...] formar uma placa contínua em toda a área da construção 
com o objetivo de distribuir a carga em toda a superfície, o mais 
uniforme possível, para tanto constrói-se em concreto armado 
com armadura cruzada na parte superior e na parte inferior.
O radier, na verdade, é como se fosse uma grande laje feita sobre o terreno nivelado e 
compactado, como podemos ver na Figura 10.
Figura 10: Imagem esquemática de um radier
Fonte disponível em: pág. 23. Acesso em: 19 jun. 2020.
3. FUNDAÇÕES INDIRETAS
As fundações indiretas possuem grande comprimento em relação a sua base e também são 
as fundações que possuem maior profundidade, normalmente superior a 3m. Essa fundação é 
muito utilizada para construções de prédios de muitos pavimentos onde as cargas são enormes.
Nesse tipo de fundação, são usados dois elementos: as estacas e as tubulões.
FIQUE ATENTO!!
As tubulações hidrossanitárias ou elétricas devem ser pensadas previamente 
e assentadas no solo abaixo do radier com saída através da laje. Assim, são 
evitados cortes na laje já executada, retrabalhos e aumento de custo.
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 17
3.1 ESTACAS
As estacas são elementos usados em fundações profundas cravadas no solo por máquinas, 
chamadas de bate-estacas, não necessitando da descida de operários. Elas transmitem as 
cargas da edificação pelas suas laterais (resistência de fuste) e pela ponta.
As estacas podem ser cravadas por golpes de martelo, por prensagem (macaco hidráulico) 
ou por vibração. Esse modo de execução torna a obra mais rápida, permite maior controle 
de qualidade e mantém o canteiro de obras mais limpo; porém, gera mais custo, produz mais 
ruído e pode danificar o entorno do terreno. A outra opção é escavar o terreno tirando material 
para o colocamento da estaca com uma hélice ou estaca raiz para, enfim, enterrar a estaca. 
As fundações profundas devem ser utilizadas quando o solo apresenta muita resistência em 
suas camadas iniciais ou quando ocorre o contrário: o solo é mole e possui resistência apenas 
a 3m da superfície. As estacas cravadas não são muito indicadas para solos mais resistentes, 
duros, sendo mais usadas em solos moles de boa estabilidade. Lembre-se de que, além do tipo 
de solo, as especificidades da obra e quantidade de carga também influenciam na escolha 
da fundação.
As estacas ou bate-estaca podem ser feitas de diversas maneiras, como:
•	 Bate-estacas de gravidade
De acordo com Azeredo (1997, p. 45) “a energia para cravação da estaca é transmitida 
à mesma pela queda livre de um peso, de uma determinada altura”. Esse peso se chama 
macaco, ou martelo, e é orientado por guias laterais. Esse tipo de bate-estaca tem a eficiência 
de no máximo 10 pancadas por minuto.
•	 Bate-estacas de simples efeito 
“Neste tipo o martelo desloca-se ao longo de um embalo fixo à estrutura do bate-estacas e é 
levantado pela ação de gases sob pressão, caindo só pelo próprio peso” (AZEREDO, 1997, p. 
46). Sua altura de queda depende da quantidade de gases da câmara. Sua eficiência é de 40 
a 50 pancadas por minuto.
•	 Bate-estacas de duplo efeito
Consiste em uma versão melhorada do tipo anterior. “Os gases sob pressão são injetados no 
cilindro, tanto para a operação de levantamento como para a operação de queda. Neste 
caso não há queda livre [...]” (AZEREDO, 1997, p. 46). A frequência de cravação é alta, de 250 
a 300 pancadas por minuto.
Um Desenho esquemático mostrando como é feita a distribuição de cargas pode ser visto na 
Figura 11.
UNIARAXÁ - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 18
Figura 11: Distribuição de cargas
Fonte disponível em: pág. 23. Acesso em: 10 jun. 2020.
Existem vários tipos de estacas, classificadas segundo a maneira como são inseridas no solo, ou 
seja, se vão ser cravada ou escavada. As Estacas Escavadas podem ser:
•	 Estaca Straus: 
Abre-seum furo com soquete onde é inserido um tubo metálico. Pelo tubo, é inserida uma 
sonda que retira a terra.
•	 Estaca Raiz: 
Escavação por perfuração rotativa, sendo usado um tubo metálico que protege a escavação. 
O elemento que realiza a escavação é chamado perfuratriz. Quando finalizada a escavação, 
é colocada a armação metálica e feita a concretagem de baixo para cima.
•	 Estaca Hélice contínua: 
É introduzida uma hélice no terreno que retira a terra até a profundidade almejada. A hélice é 
retirada ao mesmo tempo que o concreto é injetado através de um tubo central.
•	 Estaca broca: 
É uma técnica mais rudimentar, com a qual o solo é escavado manualmente por meio de um 
trado, e, quando a profundidade desejada é atingida, a concretagem é feita através de um 
funil.
•	 Estaca Franki: 
Um tubo metálico é cravado no solo por percussão através de uma máquina. Com as batidas 
do pilão, o conjunto vai afundando e, depois que o tubo é cravado, uma pequena quantidade 
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de concreto é depositada no seu interior, e o bate-estaca será usado para socar esse material. 
Esse processo vai sendo repetido e, posteriormente, é feita a concretagem até o topo.
Figura 12: Desenho esquemático que mostra como é feita a colocação da estaca Franki
Fonte disponível em: pág. 23. Acesso em: 19 jun. 2020.
Já os tipos de Estacas Cravadas possuem algumas vantagens e desvantagens. Vejamos, no 
Quadro 1, os diferentes tipos de estaca cravadas, bem como suas vantagens e desvantagens:
Quadro 1: Tipos de estacadas cravadas
Tipo de estacas cravadas Vantagens Desvantagens
Concreto: Podem ser de 
concreto protendido ou 
armado. São cravadas 
no solo por vibração, 
percussão ou prensagem e 
possuem maior controle de 
qualidade.
Boa capacidade de 
carga e resistência de 
esforços de flexão e 
cisalhamento.
Geram grande vibração 
no solo durante 
sua cravação, não 
ultrapassa as camadas 
mais resistentes do solo 
e têm alto peso próprio, 
limitando as seções 
e comprimentos em 
função do transporte e 
cortes.
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Madeira: Não são muito 
usadas atualmente, e, 
quando são usadas, 
geralmente, em obras 
provisórias. São mais 
indicadas para fundações 
submersas. Geralmente, 
são constituídas de troncos 
de árvore cravadas por um 
bate-estaca.
Longa duração 
quando submersas.
Geram grande vibração 
durante sua cravação. 
Deve ser protegida 
quando exposta à 
flutuação do nível da 
água, pois podem surgir 
fungos e bactérias. 
Comprimento limitado a 
12 metros.
Aço: Podem ser feitas a 
partir de perfis laminados ou 
soldados, tubos de chapas 
dobradas, tubo sem costura 
e trilhos. São cravadas por 
bate-estaca e não podem 
ser usadas em terrenos com 
muitas rochas.
Podem ser 
emendadas, possuem 
pouca vibração 
durante a escavação, 
conseguem atravessar 
camadas resistentes do 
solo e atingem grandes 
profundidades.
Elevado custo e 
apresenta grande 
risco de corrosão ou 
oxidação se não forem 
bem tratadas.
Fonte: Elaborado pela Autora.
3.2 TUBULÕES
Os tubulões representam as fundações profundas e são constituídos de uma espécie de poço. 
Eles se dividem em dois tipos: a céu aberto e pneumático. 
Os tubulões a céu aberto são mais simples e podem ser descritos como um poço perfurado 
manual ou mecanicamente e a céu aberto, usado em solos acima do nível da água, que 
só recebem esforços verticais. Na construção de um tubulão, pelo menos na etapa final, há 
descida de pessoal. Possui um fuste com no mínimo 70 cm de diâmetro e uma base alargada. 
Figura 13: Execução de um tubulão a céu aberto
Fonte disponível em: pág. 23. Acesso em: 19 jun. 2020.
Ocorre quando duas seções 
de uma peça tendem a se 
deslocar paralelamente em 
sentido oposto.
CISALHAMENTO
GLOSSÁRIO
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Já os tubulões pneumáticos são executados abaixo do nível da água e utilizam uma câmara e 
um compressor que, através de ar comprimido injetado, mantêm a água afastada do interior.
Figura 14: Desenho esquemático mostrando um tubulão pneumático
Fonte disponível em: pág. 23. Acesso em: 19 jun. 2020.
Após esta Aula, você consegue dizer por que a sondagem é tão importante 
como procedimento a ser feito antes do projeto de fundações? Você 
consegue diferenciar as fundações diretas (rasas) das fundações indiretas 
(profundas)? Qual escolher em cada caso? Qual seria melhor para a 
construção de um edifício com muitos pavimentos? Qual seria melhor para 
uma construção provisória em um canteiro de obras? Qual fundação você 
escolheria para uma obra submersa? Qual usar quando o solo é mais rígido? 
E quando ele é pantanoso ou arenoso? Consegue diferenciar os tipos de 
estacas? Caso você consiga responder essas questões, parabéns! Você 
atingiu os objetivos específicos da Aula 3! Caso você tenha dificuldades em 
responder algumas delas, aproveite para reler o conteúdo da aula, acessar 
o UNIARAXÁ Virtual e interagir com seus colegas, tutor(a) professor(a). Você 
não está sozinho nessa caminhada! Conte conosco!
aUTOaVALIAÇÃO
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RECAPITULANDO
Nesta Aula, vimos que, antes de escolher a fundação mais apropriada, é de grande importância 
fazer a sondagem do solo para saber exatamente como ele se comporta e suas características 
em todas as camadas.
Entendemos que as fundações na engenharia civil podem ser consideradas como elementos 
que fazem a transmissão dos esforços da estrutura para o terreno; devem ser escolhidas 
baseadas nas características da estrutura que será usada e do subsolo, adotando critérios que 
garantam segurança e economia à obra.
Como verificamos pelos tipos de fundações apresentados, as principais diferenças entre elas 
são, principalmente, a natureza da obra, os recursos financeiros, o tipo de solo do terreno e o 
nível tecnológico empregado.
E, por fim, compreendemos que as fundações rasas geralmente são utilizadas em obras 
relativamente mais simples — como a construção de residências. Já as fundações profundas 
são utilizadas em obras mais complexas, como na construção de grandes pontes e edifícios, 
por exemplo.
Na próxima Aula, iremos estudar a estrutura da edificação que fica acima do solo: os pilares, 
as vigas e as lajes. Além de entender sobre esses elementos, iremos estudar o concreto, os 
elementos químicos que compõem o cimento, os elementos necessários para a preparação 
do concreto, como é feita sua dosagem e a aplicação. Preparado(a) para conhecer todos 
esses assuntos? Te aguardo na Aula 4. Até lá!
VIDEOAULA
Após a leitura e o estudo do seu livro-texto, chegou o momento de 
complementar seu conhecimento. Vá até seu Ambiente Virtual 
de Aprendizagem e acesse a Videoaula referente à Aula.
https://arcos.eng.br/linha-de-producao-conheca-solucoes-de-fundacoes-para-obras-de-dificil-acesso/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
https://arcos.eng.br/seguranca-para-a-concepcao-de-um-projeto/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
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CRÉDITOS
Figura 1: Desenho esquemático mostrando como funciona a aparelhagem de escavação para 
sondagem S.P.T - Fonte disponível em: <https://www.guiadaengenharia.com/wp-content/
uploads/2018/01/esquema-ensaio-spt-1.jpeg>. Acesso em: 18 jun. 2020.
Figura 2: Imagem da sondagem sendo feita - Fonte disponível em: <https://www.
guiadaengenharia.com/wp-content/uploads/2018/01/ensaio-spt.jpg>. Acesso em: 18 jun. 
2020. 
Figura 3: Exemplo de um perfil geotécnico - Fonte disponível em: <https://www.guiadaengenharia.
com/wp-content/uploads/2018/01/Sondagemm.jpg>. Acesso em: 19 jun. 2020.
Figura 6: Sapata corrida armada executada em obra - Fonte disponível em: <https://
s3.amazonaws.com/mapa-da-obra-producao/wp-content/uploads/2014/02/sapata-corrida.
jpg>. Acessoem: 19 jun. 2020.
Figura 7: Sapata isolada x sapata contínua - Fonte disponível em: <http://www.acharimoveis.
com/blog_imobiliario/wp-content/uploads/2011/03/image012.png>. Acesso em: 19 jun. 
2020. 
Figura 8: Sapata isolada mostrada em planta e em vista - Fonte disponível em: <https://1.
bp.blogspot.com/-dI-Xa54bhuo/Th8wbt3fcRI/AAAAAAAAB_s/G5BEKsCjlnU/s400/15.gif>. Acesso 
em: 19 jun. 2020.
Figura 9: Sapatas isoladas executadas em uma obra - Fonte disponível em: <https://cdn.
escolaengenharia.com.br/wp-content/uploads/2016/07/sapatas-isoladas.jpg>. Acesso em: 19 
jun. 2020.
Figura 10: Imagem esquemática de um radier - Fonte disponível em: <https://image.slidesharecdn.
com/dinamicadesuelos4-160227034046/95/dinamica-de-suelos4-44-638.jpg?cb=1456544627>. 
Acesso em: 19 jun. 2020.
Figura 11: Distribuição de cargas - Fonte disponível em: <https://www.cliquearquitetura.com.
br/ckfinder/userfiles/images/art_Arquitetura%20e%20Urbanismo/tipos_de_estacas_1.png>. 
Acesso em: 10 jun. 2020.
Figura 12: Desenho esquemático que mostra como é feita a colocação da estaca Franki - 
Fonte disponível em: <https://www.cliquearquitetura.com.br/ckfinder/userfiles/images/art_
Arquitetura%20e%20Urbanismo/tipos_de_estacas_8.jpg>. Acesso em: 19 jun. 2020.
LISTA DE FIGURAS
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Figura 13: Execução de um tubulão a céu aberto - Fonte disponível em: <https://imagens-revista-
pro.vivadecora.com.br/uploads/2020/05/tipos-de-funda%C3%A7%C3%A3o-tubul%C3%A3o-
foto-Total-Constru%C3%A7%C3%A3o.jpg>. Acesso em: 19 jun. 2020.
Figura 14: Desenho esquemático mostrando um tubulão pneumático - Fonte disponível em: 
<https://i.pinimg.com/474x/ca/8a/69/ca8a696477a2aa2e02193af936cfff3f.jpg>. Acesso em: 19 
jun. 2020. 
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REFERÊNCIAS
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: Projeto e execução de 
fundações. Rio de Janeiro, 2010.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8036: Programação de sondagens 
de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios. Rio de Janeiro, 1983.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6484: Solo – Sondagens de simples 
reconhecimento com STP – Método de ensaio. Rio de Janeiro, 2001.
ALONSO, Urbano Rodrigues. Previsão e controle das fundações: uma introdução ao controle 
da qualidade em fundações. São Paulo: Edgar Blucher, 2019, 142 p.
ANTONIAZZI, Juliana Pippi. Interações solo-estrutura de edifícios com fundações superficiais. 
Dissertação de mestrado. Santa Maria, RS, 2011.
AZEREDO, Hélio Alves. O edifício até sua cobertura. São Paulo: Edgar Blucher. 2014. 192p.
MILITO, José Antônio de. Técnicas de construção civil e construção de edifícios. Apostila 
da disciplina de Técnicas Construtivas das Construções Civis e Construções de Edifícios da 
Faculdade de Ciências e Tecnológicas da PUC Campinas e Faculdade de Engenharia de 
Sorocaba. Disponível em: https://document.onl/documents/tecnicas-de-construcao-civil-
profjose-antonio-milito.html. Acesso em: 23 jun. 2020.
NIYAMA, Sussumu. Fundações: teoria e prática. 2 ed. São Paulo: PINI, 1998, 751p.
VENDRUSCOLO, M. Estudo do comportamento de fundações superficiais em solo melhorado 
mediante ensaios de placa. Porto Alegre, 1996. 141p. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – 
CPGEC/UFRGS.
https://document.onl/documents/tecnicas-de-construcao-civil-profjose-antonio-milito.html
https://document.onl/documents/tecnicas-de-construcao-civil-profjose-antonio-milito.html
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