Buscar

Tribunais de Justiça

Prévia do material em texto

Tribunais de Justiça
● Com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, em 1808, a Relação do Rio de
Janeiro passou a ser a Casa da Suplicação do Brasil, pois tornou-se inviável a remessa
dos agravos ordinários e das apelações para a Casa da Suplicação de Lisboa,
funcionando então o novo órgão como um tribunal de terceira e última instância.
● No ano de 1828, seis anos após a proclamação da independência, em cumprimento ao
no artigo 163 da Constituição de 1824, foi extinta a Casa da Suplicação devido à criação
do Supremo Tribunal de Justiça, retornando então à condição de tribunal local. Com o
decorrer dos anos, foram criados novos Tribunais da Relação nas províncias dos
Império.
● Somente com a proclamação da República, em 1889, foi então criada, distintamente, a
Justiça em cada unidade da federação no Brasil. Naquela época, cada estado tinha a
prerrogativa de nomear seus tribunais como bem entendessem.
● Em 1934, com a promulgação da nova constituição, os tribunais estaduais passaram a
chamar-se, obrigatoriamente, Corte de Apelação e, em 1937, Tribunal de apelação.
● Com a promulgação da Constituição de 1946, foi dada uma nova nomenclatura aos
tribunais estaduais, que, finalmente, passaram a denominar-se Tribunais de Justiça, o
que foi mantido pela atual Carta Magna.
● O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras
regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as
fases do processo, e competente para julgar os recursos das decisões de primeira
instância e as causas originárias que lhe são reservadas por lei.
● Os tribunais, pela maioria dos seus membros efetivos, por votação secreta, elegerão
dentre seus juízes mais antigos, os titulares dos cargos de direção, com mandato por
dois anos, proibida a reeleição.
● O número dos membros do Tribunal de Justiça será majorado somente se o total de
processos distribuídos e julgados, durante o ano anterior, superar o índice de trezentos
feitos por Juiz e dependerá de proposta do Tribunal de Justiça, ou de seu órgão
especial, a alteração numérica dos membros do próprio tribunal ou dos tribunais
inferiores de segunda instância e dos juízes de Direito de primeira instância.
● Art. 17 – O Tribunal de Justiça compõe-se de 180 (cento e oitenta) desembargadores e
tem como Órgãos Julgadores as Câmaras Isoladas, a Seção Criminal, o Conselho da
Magistratura, o Órgão Especial, a que alude o item XI do art. 93, da Constituição da
República e, como integrante de sua estrutura administrativa, a Escola da Magistratura
do Estado do Rio de Janeiro. (NR)
● Nova redação dada pela Lei nº 5165/2007.
● Era necessário um sistema de governo mais participativo, em que os três poderes da
União fossem independentes, mas se fiscalizassem uns aos outros em prol dos
interesses do Estado. Sob o ideal democrático, nasce a Constituição Federal de 1988.
● Quando ao Poder Judiciário, este é chamado a assumir seu papel de poder político, ou
seja, agente transformador da sociedade, influenciando nas decisões do governo e no
destino da nação. A estrutura do Poder Judiciário foi alterada pela Constituição Federal,
haja vista a criação de cinco Tribunais Regionais Federais, órgãos de segunda instância
da justiça federal, bem como a criação do Superior Tribunal de Justiça, encarregado de
várias competências originárias ou recursais antes atribuídas ao Tribunal Federal de
Recursos ou ao Supremo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transfer%C3%AAncia_da_corte_portuguesa_para_o_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/1808
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Casa_da_Suplica%C3%A7%C3%A3o_do_Brasil&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Casa_da_Suplica%C3%A7%C3%A3o_de_Lisboa&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/1828
https://pt.wikipedia.org/wiki/1824
https://pt.wikipedia.org/wiki/Supremo_Tribunal_de_Justi%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/1889
https://pt.wikipedia.org/wiki/1934
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Corte_de_Apela%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/1937
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_de_apela%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/1946
https://pt.wikipedia.org/wiki/Recurso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei
● o. Assim, a Constituição de 1988 acabou por trazer à tona a importância do Poder
Judiciário para a sociedade, passando a exigir deste Poder, como Poder da União,
transparência, eficiência, celeridade, participação, dentre outras qualidades; mas o
Judiciário ainda não estava totalmente otimizado para assumir a demanda que rápido se
avolumou. A crise institucional deste Poder é fato real; entretanto, vislumbra-se a sua
busca para adaptar-se ao novo contexto histórico
● As prerrogativas dos membros do Poder Judiciário, conquistadas ao longo da história,
bem como as necessárias modificações neste Poder, não devem ser incompatibilidade
com o regime democrático. Diante dos obstáculos enfrentados pelo Poder Judiciário,
fala-se da necessidade de reforma que o torne mais acessível ao povo e célere na
aplicação da justiça e da lei em prol da sociedade brasileira.
● As prerrogativas dos membros do Poder Judiciário, conquistadas ao longo da história,
bem como as necessárias modificações neste Poder, não devem ser incompatibilidade
com o regime democrático. Diante dos obstáculos enfrentados pelo Poder Judiciário,
fala-se da necessidade de reforma que o torne mais acessível ao povo e célere na
aplicação da justiça e da lei em prol da sociedade brasileira.
● Por último, o Conselho Nacional de Justiça, como órgão de controle do Poder Judiciário,
de acordo com as atribuições que lhe foram concedidas, representa uma forma de
democratização interna do Judiciário e, apesar da resistência e das críticas, deve
resgatar a imagem e credibilidade do Judiciário perante a sociedade.
● Estes foram os aspectos tratados neste trabalho, concluindo-se que a principal das
reformas a ser feita no Judiciário é a mudança de mentalidade dos magistrados, para
que apresentem soluções justas e viáveis, em face da realidade social, a despeito das
carências materiais, das imperfeições da legislação, dos vícios da sua estrutura e dos
demais obs1táculos que impeçam a realização da justiça segundo o espírito democrático
da Constitucional Federal.
● O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) aderiu a uma solução digital de
mediação das partes nos processos de conciliação, para que os acordos
sejam realizados dentro do próprio portal de peticionamento e reduza o
tempo para a definição das ações. Batizado de SAJ Concilie, a tecnologia foi
desenvolvida pela Softplan, e pela Justto, startup especializada em soluções
de conciliação.
● O TJAM é o primeiro a utilizar essa tecnologia no Brasil e inaugura uma nova
era no papel desempenhado pelos Tribunais de Justiça. "O novo recurso no
e-SAJ (solução de gestão de informações para a Justiça da Softplan)
possibilitará que as partes negociem diretamente, por um canal provido pelo
Tribunal, fomentando relações menos conflituosas e mais ágeis", argumenta
Thiago Facundo, diretor de Tecnologia da Informação do TJAM.
● O lançamento do SAJ Concilie coincide com a mobilização do TJAM para a
semana nacional de conciliação, que ocorre de 4 a 8 de novembro.
● Antes da tecnologia, o Tribunal que intermediava a comunicação entre as
partes. Agora, com o novo recurso, o acordo poderá ser realizado dentro do
próprio portal de peticionamento, reduzindo o tempo para a definição do
processo e eliminando burocracias processuais.
● A nova tecnologia visa desonerar uma série de custos para o Tribunal
relacionados à estrutura física para a realização de audiências e os trâmites
judiciais usuais de uma unidade judicial. Também reduzirá o tempo de análise
dos processos, rotinas de publicação, envolvimento de peritos e citação das
partes (Correios e Oficiais de Justiça), entre outros.
● Em 2018, de acordo com o Relatório Justiça em Números (CNJ), o índice de
conciliação nos TribunaisEstaduais foi de 11,5%, equivalente a mais de 2,6
milhões de casos em que a decisão do magistrado simplesmente homologou
um acordo entre as partes.
● Em vistas disso, a tutela jurisdicional não representa o único meio de
conduzir as pessoas à ordem jurídica justa, eliminando conflitos e
satisfazendo pretensões justas. Outrossim, a incapacidade latente do Poder
Estatal em solucionar as insatisfações, em solucionar os litígios judiciais com
celeridade, com eficiência, com dinamismo jurisdicional, evidencia a
necessidade de se desvencilhar do modelo posto em tempos modernos
através da adoção de novas formas de apaziguamento social.
● O atual sistema jurídico brasileiro não consegue mais dar uma resposta
satisfativa aos conflitos que lhes são postos para solução por dois motivos:
primeiramente pela demora na finalização dos processos através de
sentença judicial transitada em julgado e em segundo porque na maioria das
vezes a sentença traz insatisfação para ambas as partes envolvidas.
●

Continue navegando