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https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica 
Apologética católica 
 
A apologética católica define-se como qualquer outro tipo de apologética: a defesa a fé, 
no caso, a fé católica, seus dogmas e princípios. Geralmente é feita com base em estudos 
no Catecismo da Igreja Católica. Tem o objetivo de esclarecer a fé da Igreja, expor a verdade 
na doutrina católica, e refutar teses contrárias a fé. A apologética católica desenvolve-se 
principalmente nos âmbitos teológicos. 
 
Índice 
 1Âmbito teológico 
o 1.1Âmbito sociopolítico 
 2Breve histórico 
o 2.1Período Apostólico 
o 2.2Período Patrístico 
o 2.3Idade Média 
o 2.4Do século XVI ao século XVIII 
o 2.5Século XIX 
o 2.6Século XX 
o 2.7Principais apologistas católicos não brasileiros 
 3Histórico no Brasil 
o 3.1Principais apologistas católicos brasileiros 
 4Objetivos 
o 4.1O diálogo com os ateus 
o 4.2O diálogo com as religiões monoteístas 
o 4.3O diálogo com as religiões politeístas 
 5Principais desafios 
 6Referências 
 7Bibliografia 
 8Ver também 
 9Ligações externas 
Âmbito teológico 
A apologética católica no âmbito teológico diz respeito ao testemunho da relação entre 
os dogmas de fé professados pela comunidade e as suas doutrinas com os diversos 
contextos nos quais o Cristianismo se confronta com o variado desafio da tradução e do 
confronto. 
O desafio da apologética é mostrar e renovar a relação entre os dogmas católicos e as fontes 
da experiência cristã: o Novo Testamento em relação normativa com o Tanakh dos judeus - 
chamado pelos cristãos de Antigo Testamento ou Antiga Aliança; a Sagrada 
Tradição Apostólica e a sucessão de tentativas de atualização realizadas na dialética entre 
a Autoridade Eclesiástica (Magistério) e a experiência de fé renovada das comunidades 
cristãs. 
Os apologetas católicos seguem diversas orientações. Entre elas, uma é a que vê como 
missão dos apologistas católicos a de convencer que os ensinamentos do Magistério 
da Igreja Católica não são contrários ao Depósito da Fé que os Santos Apóstolos confiaram 
à Igreja nascente. Seu principal objetivo é convencer que a Igreja dos primeiros séculos é a 
própria Igreja Católica. 
Âmbito sociopolítico 
Aqui a apologética se concentra em combater na sociedade moderna as idéias ou 
movimentos que do ponto de vista da doutrina católica são entendidos como contrários 
ao Evangelho de Cristo. Um exemplo disto está no atual debate sobre a discriminalização 
do aborto, a união civil entre pessoas do mesmo sexo e a eutanásia. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catecismo_da_Igreja_Cat%C3%B3lica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#%C3%82mbito_teol%C3%B3gico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#%C3%82mbito_sociopol%C3%ADtico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#Breve_hist%C3%B3rico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#Per%C3%ADodo_Apost%C3%B3lico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#Per%C3%ADodo_Patr%C3%ADstico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#Idade_M%C3%A9dia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#Do_s%C3%A9culo_XVI_ao_s%C3%A9culo_XVIII
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#S%C3%A9culo_XIX
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#S%C3%A9culo_XX
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#Principais_apologistas_cat%C3%B3licos_n%C3%A3o_brasileiros
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#Hist%C3%B3rico_no_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#Principais_apologistas_cat%C3%B3licos_brasileiros
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#Objetivos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#O_di%C3%A1logo_com_os_ateus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#O_di%C3%A1logo_com_as_religi%C3%B5es_monote%C3%ADstas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#O_di%C3%A1logo_com_as_religi%C3%B5es_polite%C3%ADstas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#Principais_desafios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#Refer%C3%AAncias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#Bibliografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#Ver_tamb%C3%A9m
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#Liga%C3%A7%C3%B5es_externas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dogma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tanakh
https://pt.wikipedia.org/wiki/Judeu
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crist%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Testamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antiga_Alian%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sagrada_Tradi%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sagrada_Tradi%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dial%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Autoridade_Eclesi%C3%A1stica&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Magist%C3%A9rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Dep%C3%B3sito_da_F%C3%A9&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Santo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%B3stolo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aborto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eutan%C3%A1sia
Breve histórico 
Período Apostólico 
Na Igreja Cristã primitiva existiram apóstolos apologetas como São Paulo (cf. 2Coríntios 
10,5), São Pedro (cf. 1Pedro 3,15), São Judas Tadeu (cf. Judas 1,3), entre outros. 
A apologética que todos eles promoviam era principalmente dirigida contra os judeus e 
cristãos-judaizantes, os quais dificultavam a adesão de novos fiéis cristãos. 
Com efeito, os melhores exemplos da apologética do primeiro século se encontram no Novo 
Testamento. O livro dos Atos dos Apóstolos relata (18,24-25.27-28) que existiu um homem 
chamado Apolo que promoveu a defesa da fé de uma maneira audaz: "Entrementes, um 
judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloqüente e muito versado nas 
Escrituras, chegou a Éfeso. Era instruído no caminho do Senhor, falava com fervor de 
espírito e ensinava com precisão a respeito de Jesus (…) A sua presença foi, pela graça de 
Deus, de muito proveito para os que haviam crido, pois com grande veemência refutava 
publicamente os judeus, provando, pelas Escrituras, que Jesus era o Messias" (BAM). 
Outra corrente religiosa que ampliou a apologética neste período foi o denominado 
"Gnosticismo cristão", o qual foi definitivamente derrotado no período seguinte, com a ajuda 
e intelectualidade de Ireneu de Lião (+202). 
Período Patrístico 
A literatura cristã do século II d.C. é sobretudo apologética, combatendo judeus, pagãos e 
imperadores. Justino Mártir aponta o cumprimento da profecia bíblica no Cristianismo. No 
século III, Tertuliano continua, com coragem, a apologética. Em Alexandria, Clemente 
compõe uma exortação à conversão chamada "O Protréptico". Orígenes sucede Clemente 
de Alexandria e refuta as acusações do pagão Celso em sua obra "Contra Celso". É com 
este autores, em especial, que a apologética alcança o refinamento filosófico. Minúcio 
Félix (século III), Arnóbio de Sica e Lactâncio (século IV) dedicam obras visando a conversão 
dos romanos. Eusébio de Cesareia, em sua "Preparação Evangélica" refuta Porfírio e vê, 
com Atanásio de Alexandria, a queda do Paganismo no Império Romano. No século 
V, Teodoreto de Ciro, redige uma "Suma contra o Paganismo", objetivando eliminar as 
reminiscências pagãs. Jerônimo e Agostinho de Hipona, no Ocidente, fazem brilhar a 
apologética cristã em obras como "Contra Helvídio" e "A Cidadede Deus". Sucedem-lhes 
nesta tarefa Orósio, Salviano, Leão Magno e Gregório Magno. 
Idade Média 
No século VII, a apologética passa a responder aos muçulmanos. João Damasceno escreve 
diálogos entre cristãos e muçulmanos; Isidoro de Sevilha (século VIII), Pedro 
Damiano (século XI), Ruperto de Deutz (século XII) publicam debates. Abelardo redige um 
diálogo entre um filósofo, um judeu e um cristão. No século XIII, Tomás de Aquino escreve 
a monumental Suma Teológica e a "Suma contra os Gentios", abordando questões como 
a existência de Deus, a imortalidade da alma, a Santíssima Trindade e a Encarnação do 
Verbo. Na mesma época, Ramón Martini escreve contra 
os sarracenos; Torquemada e Dionísio Cartuxo escrevem contra os muculmanos. A partir 
do século XIV, as escolas de Scoto e Ockham passam a sustentar que só é possível 
alcançar a fé pela razão. Durante o Renascimento, Ficino elabora uma síntese entre a 
filosofia platônica e a fé cristã, defendendo a imortalidade da alma e a divindade de Cristo. 
Do século XVI ao século XVIII 
Nos séculos XVI e XVII verificou-se um grande desenvolvimento dos estudos teológicos, em 
parte proporcionado pela invenção recente da imprensa, pelos estudos humanistas e pela 
necessidade de instrução do povo, mas sobretudo deram ocasião e assunto a muitas obras 
os decretos, atos e estudos do Concílio de Trento:[1] 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%B3stolos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_de_Tarso
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Pedro
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Judas_Tadeu
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Atos_dos_Ap%C3%B3stolos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolo_(B%C3%ADblia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandria
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89feso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Messias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gnosticismo_crist%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ireneu_de_Li%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Judeu
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pag%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Justino_M%C3%A1rtir
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tertuliano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%ADgenes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clemente_de_Alexandria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clemente_de_Alexandria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Min%C3%BAcio_F%C3%A9lix
https://pt.wikipedia.org/wiki/Min%C3%BAcio_F%C3%A9lix
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arn%C3%B3bio_de_Sica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lact%C3%A2ncio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eus%C3%A9bio_de_Cesareia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porf%C3%ADrio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Atan%C3%A1sio_de_Alexandria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paganismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teodoreto_de_Ciro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jer%C3%B4nimo_de_Estrid%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agostinho_de_Hipona
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Cidade_de_Deus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%B3sio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Salviano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%A3o_Magno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Greg%C3%B3rio_Magno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mu%C3%A7ulmano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Damasceno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crist%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Isidoro_de_Sevilha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Damiano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Damiano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ruperto_de_Deutz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Abelardo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Aquino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suma_Teol%C3%B3gica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exist%C3%AAncia_de_Deus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imortalidade_da_alma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sant%C3%ADssima_Trindade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Encarna%C3%A7%C3%A3o_de_Jesus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Encarna%C3%A7%C3%A3o_de_Jesus
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ram%C3%B3n_Martini&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sarracenos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Torquemada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dion%C3%ADsio_Cartuxo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Scoto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ockham
https://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#cite_note-C%C3%A2mara279-1
 
São Roberto Belarmino, cardeal, teólogo e Doutor da Igreja. 
Em razão dos movimentos reformistas protestantes, os católicos do século XVI passam a 
se ocupar das disputas daí oriundas. O zelo apostólico e gênio persuasivo e insofismável de 
São Carlos Borromeu revolucionou a catequese católica. O grande sábio Roberto Belarmino, 
doutor da Igreja, publicou De scriptoribus ecclesiasticis(Roma, 1613) e a 
monumental Disputationes de controversiis christianae fidei(escrita entre 1581–1593). O 
erudito Jacques-Bénigne Bossuet escreve Defesa da Tradição e dos Santos Padres(1693) 
e História de mudanças nas igrejas protestantes(1688). 
 
Jacques-Bénigne Bossuet, Bispo, orador, teólogo e escritor. 
Juan Luis Vives escreve "A Verdade da Fé Cristã", em que aponta a necessidade e os 
fundamentos da religião cristã para a salvação, abordando ainda, ao final, questões 
suscitadas por judeus e muçulmanos. Moyses Amyrant escreve sobre a indiferença religiosa 
e Jacques Abbadie sobre o criticismo bíblico de Spinoza. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Belarmino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doutor_da_Igreja
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cat%C3%B3lico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Borromeu
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Belarmino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques-B%C3%A9nigne_Bossuet
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques-B%C3%A9nigne_Bossuet
https://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Luis_Vives
https://pt.wikipedia.org/wiki/Salva%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Judeu
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mu%C3%A7ulmano
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Moyses_Amyrant&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques_Abbadie
https://pt.wikipedia.org/wiki/Spinoza
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bellarmine_3.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jacques-B%C3%A9nigne_Bossuet_1.PNG
 
SãoCarlos Borromeu, Cardeal, orador, teólogo e escritor. 
Nos estudos dogmáticos destacou-se o dominicano espanhol Melchior Cano com a sua obra 
"De locis theologicis"[2] A apologética católica deste período deve muito também aos gênios 
cruzados de Pedro Canísio, Bartolomeu Carranza, João Maier, Johann Faber de 
Heilbronn, Michael Helding, Hosius e Du Perron. 
O Cardeal Belarmino S.J. foi o mais célebre pelas suas obras contra as heresias da época, 
que demonstrou conhecer muito bem, o que lhe granjeou não poucos inimigos dentre os 
hereges[1]. Também teve de suportar a sanha dos Bourbons, porque discorreu em seus 
escritos, de modo claro, sobre a reta doutrina sobre os direitos e deveres nas relações entre 
a Igreja e o Estado. Já Bossuet escreveu sobre "Histoire des variations des églises 
protestantes" em que faz a crítica das posições dos protestantes.[1] 
 
No campo da Teologia Moral surgiram, nesta época, muitos tratados sistemáticos, destes 
destacam-se os dos jesuítas Luís de Molina, Francisco Suárez, Leonardo Lessius, as obras 
dos irmãos de Lugo, João e Francisco e dos dominicanos Domingo de Soto e Bartolomeu 
de Medina. Entre os casuístas figuram os jesuítas Manuel de Sá, Tomás Sánchez, Paulo 
Laymann e Hermann Busenbaum; os franciscanos Patrício Sporer e Benjamin Elbel e os 
rigoristas Concina e Giovanni Vincenzo Patuzzi O. P. Sobre todos avulta a figura de 
Santo Afonso de Ligório, fundador dos Redentoristas, que, admitindo o probabilismo, livra-
se de muitas dificuldades em que se encontravam então os teólogos e os moralistas.[1]Na mística destacaram-se os incontáveis tratados de Santa Teresa de Ávila e São João da 
Cruz, as obras de Frei Luís de Granada, de São João de Ávila[3], de Bartolomeu Fernandes, 
de Braga, de São Francisco de Sales e os famosos Exercícios Espirituais de Santo Inácio 
de Loyola, também, dentre outros, escreveram obras ascéticas no mesmo período Luís de 
Ponte S. J. e Afonso Rodrigues S. J. que escreveu O Tratado de perfeição e virtudes 
cristãs e o Beato Lourenço Scupoli, teatino, redigiu O Combate Espiritual.[1] 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Borromeu
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Pregadores
https://pt.wikipedia.org/wiki/Melchior_Cano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#cite_note-:33-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Can%C3%ADsio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bartolomeu_Carranza
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Maier
https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Faber_de_Heilbronn
https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Faber_de_Heilbronn
https://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Helding
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cardeal_Hosius
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques_Davy_Du_Perron
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Belarmino
https://pt.wikipedia.org/wiki/S.J.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#cite_note-C%C3%A2mara279-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bossuet
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#cite_note-C%C3%A2mara279-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_moral_cat%C3%B3lica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Molina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Su%C3%A1rez
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_Lessius
https://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_de_Lugo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Lugo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Domingo_de_Soto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bartolomeu_de_Medina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bartolomeu_de_Medina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_de_S%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_S%C3%A1nchez
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Laymann
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Laymann
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hermann_Busenbaum_S._J.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Franciscanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Patr%C3%ADcio_Sporer
https://pt.wikipedia.org/wiki/Benjamin_Elbel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Concina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_de_Lig%C3%B3rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Redentoristas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#cite_note-C%C3%A2mara279-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teresa_de_%C3%81vila
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_da_Cruz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_da_Cruz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Granada
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_de_%C3%81vila
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_de_%C3%81vila
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bartolomeu_Fernandes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Braga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Sales
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exerc%C3%ADcios_Espirituais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_In%C3%A1cio_de_Loyola
https://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_In%C3%A1cio_de_Loyola
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Ponte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Ponte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_Rodrigues
https://pt.wikipedia.org/wiki/Louren%C3%A7o_Scupoli
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apolog%C3%A9tica_cat%C3%B3lica#cite_note-C%C3%A2mara279-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Carlo_Borromeo.jpg
 
Padre Antônio Vieira S. J. célebre escritor e orador sacro do Séc.XVII 
Para além dos pregadores franceses como Bossuet, Bourdaloue e Fénelon é grande o 
número de oradores sacros, como Paolo Segneri S. J., Padre Antônio Vieira S. J., João 
Faber, Abraham a Sancta Clara, Leonard Goffiné, este premonstratense, 
o capuchinho Martim de Cochem e o oratoriano Jean Lejeune dentre outros. 
Muitos escritores católicos nos séculos XVI e XVII se ocuparam do direito e do direito 
canônico. Dentre eles ficaram conhecidos Schmalzgrueber S. 
J., Anacletus e Thomassin. Ferrari escreveu Prompta Bibliotheca canonica, juridica, moralis, 
theologica, necnon ascetica, polemica, rubricistica, historica e o 
dominicano Rocabertí a Biblioteca Maxima Pontificia..[4] Francisco de Vitória O. P. lançou as 
bases do direito internacional moderno, é conhecido como um dos pais do direito 
internacional,[5] defendeu a doutrina de que todos os homens são igualmente livres e com 
base na liberdade natural sustentou que todos têm direito à vida, à cultura e à 
propriedade.[6] Frei Bartolomé de las Casas defendeu os indígenas do Novo 
Mundo sugerindo que fossem "tratados com toda suavidade, de acordo com a doutrina de 
Cristo". Os seus argumentos "deram forças a todos aqueles que, no seu tempo e nos século 
seguintes, trabalharam persuadidos de que todas as pessoas do mundo são seres humanos, 
com as capacidades e as responsabilidades próprias dos homens".[7] 
No âmbito da história eclesiástica, arqueologia, crítica e biografias, despontaram, no período 
da Reforma Católica o Cardeal César Barônio, historiador, os Bolandistas, muito críticos 
nas Acta Santorum, os Maurinenses ou Mauristas com as suas edições dos Padres da 
Igreja; Na arqueologia surge Ludovico Antonio Muratori, bibliotecário em Milão e mais tarde 
em Módena, com o seu catálogo. Estudos especiais se fizeram então nas catacumbas de 
Roma.[4] 
Os católicos do século XVII acusam os protestantes de enfatizar demais a razão; Pascal, 
em seus "Pensamentos" aposta no coração. Influenciados pelo Racionalismo, alguns 
católicos tentam demonstrar o fato da Revelação quase que matematicamente. S. Clarke 
defende a Teologia Natural e que no Novo Testamento concorda com a razão. Em fins do 
século XVIII, W. Paley reúne os argumentos contra os céticos e deístas. Apologistas 
alemães defendem a historicidade dos Evangelhos. Na França, Rousseau e Voltaire são 
rebatidos pelos católicos. 
Século XIX 
No final do século XVIII ocorre a reação contra o Racionalismo ilustracionista. 
Na Alemanha é introduzida uma nova defesa da fé: o instinto religioso dá origem à fé. 
Defende-se o monoteísmo como modelo de religião. Na França, renasce o catolicismo 
romântico: o papado é essencial contra a anarquia religiosa e para aderir à fé é necessário 
aceitar a Revelação. Na Espanha, destacam-se Jaime Balmes e Juan Donoso Cortés. Na 
Alemanha, G. Hermes sustenta que a razão prática demonstra que a aceitação da fé é 
essencial para o imperativo moral. Na Itália, G. Perrone se centra na religião revelada, 
replicando aos críticos racionalistas dos Evangelhos. Na Inglaterra, John Henry 
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Newman investiga o caminho pessoal para a fé: o Cristianismo seria a única religião que 
responde à fé natural. Nos Estados Unidos, dois ex-protestantes, O. Brownson e I. Hecker 
reavivam a apologética católica no país. O Concílio Vaticano I (1870), que definiu 
a infalibilidade do Papa nos assuntos de fé e moral, pronunciados ex cathedra, aumenta o 
alcance da apologética, apoiando dois estilos: um bíblico e histórico e outro experimental e 
eclesial. Enquanto isto, a apologética protestante se divide em duas escolas principais, uma 
conservadora, que rejeita os avanços científicos, e outra liberal, que os aceita. 
Século XX 
M. Blondel estuda o dinamismo da vontade, que apenas se satisfaz com o dom sobrenatural. 
Assim, a apologética deverá demonstrar que o Cristianismo satisfaz o desejo sobrenatural 
inerente (método da imanência). Na Alemanha, a apologética recorre à fenomenologia. Nos 
anos 1930 e 40 se verificam muitíssimos testemunhos de conversão: T. Merton, E. 
Gilson, Jacques Maritain, entre outros. T. Cardin tenta uma síntese entre ciência e fé. 
Enquanto isto, neo-ortodoxos como K. Barth e R. Bultmann rejeitam a apologética. P. Teillich 
refuta Barth, afirmando que a apologética encontra-se onipresente na Teologia Sistemática. 
O anglicanismo dá à luz ótimos apologistas leigos como G. K. Chesterton (que mais tarde 
se converterá ao Catolicismo) e C. S. Lewis (o qual possui uma visão muito próxima 
do Catolicismo). Com o Concílio Vaticano II, passa-se a insistir mais no diálogo com os não 
católicos o que, aliado com uma duvidosa interpretação promovida por grupos liberais, faz 
com que a apologética católica entre em declínio e praticamente desapareça. Mas o avanço 
vertiginoso dos novos movimentos religiosos cristãos e não cristãos (alguns professando 
doutrinas explicitamente condenadas pela Igreja primitiva) e a expansão da Internet fazem 
ressurgir a tradicional apologética católica, inseparável da fé e da Teologia. 
Principais apologistas católicos não brasileiros 
 Alex Grandet 
 Bob Stanley 
 Bruce Sullivan 
 Carlos Caso-
Rosendi 
 Dave Armstrong 
 Egionor Cunha 
 Fulton Sheen 
 G. K. Chesterton 
 Greg Oatis 
 Jimmy Akin 
 John Henry 
Newman 
 John Salza 
 José Miguel Arráiz 
 Joseph Gallegos 
 Luís Fernando 
Pérez 
 Karl Keating 
 Marcellino 
d'Ambrosio 
 Marcus Grodi 
 Martín Zavala 
 Miguel Jordá 
 Paul Flanagan 
 Paulo Diercky 
 Phil Porvaznik 
 Robert Schihl 
 Robert 
Sungenis 
 Scott Hahn 
 Steve Ray 
Histórico no Brasil 
No Brasil, acredita-se que a apologética católica começou com a Evangelização promovida 
pelos missionários Jesuítas. 
A guerra contra a invasão holandesa em Pernambuco e a invasão francesa no Rio de 
Janeiro (cujos invasores professavam o Calvinismo), nos séculos XVI e XVII, também pode 
ser considerado um movimento apologético católico. 
Grandes missionários e pregadores católicos entre o século XVI e XIX são os padres 
São José de Anchieta, Manuel da Nóbrega, João de Azpilcueta Navarro, Antônio Vieira e os 
bispos Dom Antônio de Macedo Costa, Dom Vital Maria Gonçalves de Oliveira, dentre 
outros. 
Em 1958, o monge beneditino D. Estêvão Bettencourt funda a primeira revista apologética 
católica intitulada "Pergunte e Responderemos", a qual continua sendo editada até os dias 
de hoje, não obstante o falecimento do autor aos 14 de março de 2008. 
No século XX grande nomes católicos ilustraram a apologética no Brasil: Dom Sebastião 
Leme da Silveira Cintra, Jackson de Figueiredo, Alceu Amoroso Lima, padre Leonel Franca 
(principal obra: A Igreja, a Reforma e a Civilização), padre Júlio Maria de Lombaerde, Lúcio 
Navarro (Legitima Interpretação da Bíblia), dom Antônio de Castro Mayer, Dr. Plinio Corrêa 
de Oliveira, Dr. Júlio Fleichman (revista Permanência), Dr. Orlando Fedeli, da Associação 
Cultural Montfort entre outros. 
Com o advento e popularização da Internet, a apologética católica ganha nova força e um 
novo campo. Em 1997, Carlos Martins Nabeto funda o primeiro sítio apologético católico da 
Internet Brasileira: o Portal do Agnus Dei. Referido sítio, ganhou destaques por seus artigos 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_Leme_da_Silveira_Cintra
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https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Carlos_Martins_Nabeto&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Portal_do_Agnus_Dei&action=edit&redlink=1
em defesa da Fé católica, e também pelas primeiras publicações integrais das obras dos 
primitivos Padres da Igreja em língua portuguesa, várias delas traduzidas pelo próprio autor 
do sítio. 
Logo depois, em 1998, Frederico Viotti cria o sítio da Frente Universitária Lepanto, um 
movimento de estudantes católicos com foco nos ambientes universitários e estudantis, 
incluindo difusão de boletins impressos distribuídos nas universidades e colégios, sobretudo 
em Brasília.[carece de fontes] 
Cris Macabeus, pseudônimo de um estudioso católico, desenvolve um site específico para 
tentar desmascarar as verdades do apocalipse protestante. [8] Fernando Nascimento lança 
o projeto Cai a Farsa que pretende catalogar verdades absolutas contra a Igreja católica 
veiculadas em sites protestantes. [9] 
Outros projetos apologéticos se espalham por todo o território nacional. Os apostolados já 
não focam apenas na defesa da fé diante dos protestantes e infiéis, mas também dentro da 
própria Igreja católica, cuja ala modernista, progressista, liberal e relativista é 
constantemente combatida por todos os apologistas. 
O delegado gaúcho Rafael Brodbeck lança, com outros estudiosos católicos, o site Salvem 
a Liturgia!, que exalta, serena e firmemente, todos os abusos e erros litúrgicos que infestam 
as Missas Brasil afora, e reafirmam as Diretrizes Litúrgicas, sendo coligados ao Magistério 
Eclesiástico. É considerado hoje o principal site de formação litúrgica católica em língua 
portuguesa, obedecendo estritamente as orientações e resoluções oficiais romanas. Pelo 
caráter formativo e combativo, tem o apoio oficial de vários bispos católicos do mundo: 
Dom Fernando Arêas Rifan, Dom Osvino José Both, Dom Abade José Palmeiro Mendes, 
OSB, abade emérito territorial do Mosteiro de São Bento (Rio de Janeiro), Dom Athanasius 
Schneider, ORC, Dom Fernando José Monteiro Guimarães, CSSR, Dom José Francisco 
Falcão de Barros, Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida, Dom Antônio Carlos Rossi 
Keller, Dom Adair José Guimarães, Dom Carmo João Rhoden, SCJ, Dom Francisco Barroso 
Filho e Pe. Jean-Pierre Herman, ICRSS (Instituto de Cristo Rei e Sumo Sacerdote).[10] 
A Associação Cultural Montfort fundada por Orlando Fedeli em 1983, em meados da década 
de 90 inaugura um site na internet, com uma postura ácida e intolerante, famosos por "verem 
gnose em tudo", se tornando sinônimo de ortodoxia, reacionarismo beligerante e polemista 
católico. 
Em 2000 surgiu o Apostolado Veritatis Splendor (fruto da união entre os sítios Agnus Dei, 
Apologética Católica, Firmes na Fé, Ictis, JesusCristoKitNet, Servi Dei e Sou Católico) 
fundado por Alessandro Ricardo Lima e Carlos Martins Nabeto. 
Com a morte do Prof. Dr. Orlando Fedeli, em 2010, o Padre Paulo Ricardo lança o site 
Christo Nihil Praeponere que assume uma defesa firme, fundamentada e clara da fé católica. 
As Jornadas de junho foram um importante movimento de ressurgimento 
do Conservadorismo no Brasil nas massas humanas o que culminou com o Impeachment 
de Dilma Rousseff e a eleição de Jair Bolsonaro. Como a ampla maioria do episcopado e 
presbiterado católico no Brasil era filo-comunista, bispos como dom José Francisco Falcão 
de Barros, dom Henrique Soares da Costa, dom Antônio Carlos Rossi Keller e 
dom Athanasius Schneider passaram a ter uma elevada audiência nacional. No entanto, em 
virtude das políticas de ecumenismo uma defesa da fé iria de encontro as novas orientações 
irenistas do Papa Francisco, que não está disposto a polemizar a fé com ninguém e tem 
combatido com muito rigor toda sorte de proselitismo[11] Portanto a nível eclesiástico 
desde 2010 se tem a defesa da fé pelo padre Paulo Ricardo a nível nacional. 
No rádio e na televisão surgiram também programas dedicados exclusivamente à promoção 
da defesa da fé católica, como "A Hora de São Jerônimo", apresentado pelo 
apologista Carlos Ramalhete, e "Escola da Fé", apresentado pelo professor Felipe 
Aquino na TV Canção Nova. 
Por volta de 2015 o movimento conservador no Brasil ganha mais um nome de grande 
destaque: o do filósofo Carlos Nougué. Por seus esforços acabam surgindo por todo o Brasil 
centros católicos tradicionais para pesquisa e estudo da fé e da filosofia escolástica. 
Em 2016, Bernardo Küster, ganha proeminência no cenário nacional ao fazer um trabalho 
de apologia da Igreja defendendo-a dos próprios religiosos e autoridades eclesiásticas 
identificadas com Karl Marx e o comunismo, mormente os adeptos da teologia da libertação. 
 
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Principais apologistas católicos brasileiros 
 Boaventura Kloppenburg 
 Estêvão Tavares Bettencourt 
 Orlando Fedeli 
 Carlos Nougué 
 Felipe Aquino 
Objetivos 
O diálogo com os ateus 
A apologética católica, no diálogo com ateus, pretende convencer-lhes principalmente da 
existência de Deus. Acreditam que tudo o que existe deve-se ao ato criador de Deus; por 
isso, afirmam que nada surgiu por acaso. Alguns apologistas que trabalham nesta linha 
questionam a Teoria da Evolução, que é o principal argumento dos ateus contra 
o Criacionismo. 
O diálogo com as religiões monoteístas 
As grandes religiões monoteístas são: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. 
No diálogo com judeus e muçulmanos, a apologética católica quer convencer que o 
Cristianismo é o cumprimento das promessas e profecias messiânicas anunciadas pelos 
Patriarcas e Profetas, segundo as quais Jesus Cristo é o Messias prometido não somente 
a Israel mas a todas as nações. 
Com o protestantismo, o diálogo pretende demonstrar a continuidade da doutrina católica 
com a Fé dos primeiros séculos e a concordância com as Sagradas Escrituras, além de 
defender a existência da sucessão dos apóstolos, o primado do Papa e a impossibilidade 
da doutrina protestante da Sola Scriptura. 
O diálogo com as religiões politeístas 
O esforço na conversa com as religiões politeístas se propõe em defender a ordem da 
criação como resultado da inteligência de Deus e a ordem no Céu. Segundo esta 
proposição, todo bem vem e se orienta para Deus, que no dizer de São Tomás de Aquino é 
a Causa das Causas. 
Principais desafios 
A grande maioria dos católicos reconhece que nada ou pouco sabem sobre a Doutrina 
Católica e isto, segundo os apologistas católicos, favorece a ação proselitista e 
expansionista de outras religiões. 
Por outro lado, embora o crescimento das denominações protestantes seja um grande 
entrave, não é o principal, uma vez que cada uma delas possui doutrinas diversas entre si 
(algumas coincidentes com a doutrina católica, outras parcialmente coincidentes e outras 
ainda diametralmente divergentes), aumentando consideravelmente o trabalho de defesa 
dos apologistas católicos ante a confusão religiosa daí oriunda. 
Por outro lado, a quantidade de igrejas orientais ortodoxas na América não é expressiva, 
não constituindo, portanto, em preocupação para os apologistas católicos de línguas 
portuguesa, espanhola e inglesa. 
Referências 
1. ↑ Ir para:a b c d e CÂMARA, Jaime de Barros. Op. cit. p. 279 
2. ↑ CABARELLO, Vida del illustr. fray M. Cano. Madri, 1871, cit. por CÂMARA, Jaime de 
Barros. Op. cit. p.280, nota 4. 
3. ↑ RUIZ, Martin. Vida y obras de Juan de Avila. Madrid: 1618; citado por CÂMARA, J. B. Op. 
cit. p.280. 
4. ↑ Ir para:a b CÂMARA, Jaime de Barros. Op. cit. p. 280 
5. ↑ NOVAK, Michael. The Universal Hunger for Liberty. Basic Books, N. York, 2004, pg. 24. 
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6. ↑ WOODS JR., Thomas E. Como a Igreja Católica construiu a Civilização Ocidental. Trad. 
Èlcio Carillo; rev. Emérico da Gama. - São Paulo: Quadrante, 2008, pg. 131. ISBN 978-85-
7465-125-5 
7. ↑ WOODS JR., Thomas E. Como a Igreja Católica construiu a Civilização Ocidental. Trad. 
Èlcio Carillo; rev. Emérico da Gama. - São Paulo: Quadrante, 2008, pg. 140. ISBN 978-85- 
 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Especial:Fontes_de_livros/9788574651255
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