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QUESTIONÁRIO DE DIREITO TRIBUTÁRIO

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Brenda Amengol 
 
QUESTIONÁRIO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
1 
 
1. ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS E COMPETÊNCIA 
 
 
1) A competência tributária não se confunde com 
a capacidade tributária ativa. Aquela se traduz na 
aptidão para instituir tributos, enquanto esta é o 
exercício da competência, ou seja, a aptidão para 
cobrar tributos. Nesse sentido, é correto afirmar 
que 
(A) compete à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios instituir impostos, taxas, 
contribuições de melhoria, assim como as 
contribuições para o custeio do serviço de 
iluminação pública. 
(B) em virtude do princípio federativo, que, entre 
outras consequências, delimita entre os entes 
políticos o poder de tributar, ao Distrito Federal 
compete apenas instituir espécies tributárias 
próprias dos Estados-membros da federação 
(C) a União pode instituir, via lei ordinária, 
impostos além dos previstos na Constituição, 
mediante dois requisitos: que eles sejam não 
cumulativos e que não tenham fato gerador 
próprio dos impostos já previstos 
constitucionalmente. 
(D) em Território Federal, os impostos estaduais 
são de competência da União. Caso o Território 
não seja dividido em Municípios, 
cumulativamente, os impostos municipais 
também são de competência da União. 
 
 RESPOSTA: 
a) Errada: A COSIP é de competência exclusiva 
dos Municípios e DF –arts. 149-A da CF. 
b) Errada: dos Estados e DF. 
c) Errada: somente mediante lei complementar, 
no uso da sua competência residual. 
d) Correta: Art. 147 da CF. 
 
 
2) Com base no Sistema Tributário Nacional, 
assinale a alternativa correta. 
(A) A contribuição de melhoria é um tributo de 
competência exclusiva dos Estados federados. 
(B) As taxas podem ser instituídas pela União, 
Estados e Distrito Federal e Municípios. 
(C) O ICMS tem destinação orçamentária 
específica. 
(D) Os impostos têm por finalidade precípua a 
intervenção do Estado na atividade econômica. 
 
RESPOSTA: 
a) Errada: A CF outorgou competência para que, 
simultaneamente, qualquer ente institua 
contribuição de melhoria, desde que realize obra 
pública da qual decorra valorização imobiliária. 
b) Correta: art. 77 e 78 do CTN. O ente que 
prestar serviço público específico e divisível ou 
em razão do poder de polícia. 
c) Errada: o ICMS, como imposto que é, não tem 
destinação específica, servindo para cobrir 
despesas gerais. Vedação constitucional –art. 
167, IV. 
d) Errada: essa é a função da CIDE. 
 
3) Tendo em vista a necessidade de investimento 
público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional, o Estado de Sergipe, 
mediante lei complementar, em 06 de junho de 
2005, instituiu empréstimo compulsório, cujo 
fato gerador era a venda de mercadoria; a base 
de cálculo, o valor da mercadoria importada; e a 
alíquota, 10%. Quanto ao empréstimo 
compulsório descrito acima, é correto afirmar 
que: 
a) Trata-se de uma exigência legítima, porque os 
empréstimos compulsórios podem ter fatos 
geradores próprios de impostos. 
b) O empréstimo compulsório instituído pelo 
Estado de Sergipe, cumpriu com todos os 
requisitos constitucionais para a sua exigência. 
c) Trata-se de uma exigência inconstitucional, 
porque os empréstimos compulsórios são de 
competência privativa da União Federal. 
d) Deve ser declarado inconstitucional, porque a 
Constituição determina que o fato gerador do 
empréstimo compulsório é o investimento público 
de caráter urgente e relevante interesse 
nacional. 
 
 
 RESPOSTA: 
a) Falsa: muito embora possa haver coincidência 
do FG dos impostos, a cobrança não é legítima, 
já que o Estado não é competente para instituir 
tal espécie tributária. A competência é exclusiva 
da União. 
b) Falsa: o Estado não tem competência para a 
instituição do referido tributo. Art. 148, CR/88. 
c) Verdadeira: art. 148, CR/88. 
d) Falsa: O investimento público de caráter 
urgente e relevante interesse nacional não é fato 
gerador do empréstimo compulsório e sim uma 
das situações em que sua criação é possível. O 
fato gerador virá descrito na lei complementar 
criadora do empréstimo compulsório. 
 
Brenda Amengol 
 
QUESTIONÁRIO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
2 
 
4) A União criou um novo imposto não previsto 
na CRFB mediante lei complementar sobre a 
propriedade de veículos de duas rodas não 
motorizados, que adota fato gerador e base de 
cálculo diferente dos demais discriminados na 
Constituição. Nessa situação, a União terá feito 
uso de competência 
A) comum. 
B) residual. 
C) cumulativa. 
D) extraordinária 
 
RESPOSTA: 
a) Errada: competência comum é exercida pela 
União, Estados, DF e Municípios, a fim de 
instituírem taxas e contribuições de melhoria. 
b) Correta: Somente a União terá competência 
para instituir novos impostos não previstos no 
artigo 153, e desde que sejam não cumulativos e 
que não tenham fato gerador ou base de cálculo 
dos impostos previstos na CF – art. 154, I, da 
CF. 
c) Errada: A competência cumulativa é exercida 
pelo DF, com relação aos impostos estaduais e 
municipais – art. 147 da CF. 
d) Errada: A competência extraordinária é 
exercida exclusivamente pela União, para 
instituir imposto extraordinário de guerra, 
obedecido o disposto no art. 154, II da CF. 
 
5) Em relação ao imposto sobre a propriedade de 
veículos automotores – IPVA -, assinale a única 
opção INCOMPATÍVEL com o previsto na 
Constituição Federal. 
A) Poderão ser estabelecidas alíquotas 
diferenciadas do IPVA em função da procedência 
do veículo, se nacional ou estrangeira. 
B) O IPVA é um imposto de competência dos 
Estados e do Distrito Federal. 
C) Poderão ser estabelecidas alíquotas 
diferenciadas do IPVA em função do tipo e da 
utilização do veículo. 
D) Pertence aos municípios parte do produto da 
arrecadação do IPVA relativamente aos veículos 
automotores licenciados em seus territórios. 
RESPOSTA: 
a) Errada: art. 152, da CF. 
b) Correta: art. 155, III da CF. 
c) Correta: art. 155, §6º, inc. II, da CF. 
d) Correta: art. 158, III, da CF 
 
 
6) O Município Alfa realizou obras nas praças 
públicas de determinado bairro, incluindo 
iluminação e arborização. Tais obras acarretaram 
a valorização imobiliária de dezenas de 
residências daquela região. Em decorrência disso, 
o município instituiu contribuição de melhoria. 
Sobre a contribuição em questão, segundo o 
CTN, assinale a afirmativa correta. 
A) É inválida, pois deveria ter sido instituída pelo 
Estado Beta, onde está localizado o Município 
Alfa. 
B) É válida, porque foi instituída para fazer face 
ao custo de obra pública da qual decorre a 
valorização imobiliária. 
C) É válida, mas poderia ter sido instituída 
independentemente da valorização dos imóveis 
dos 
contribuintes. 
D) É inválida, porque deveria ter, como limite 
individual, o valor global da despesa realizada 
pelo Poder Público na obra e não a valorização de 
cada imóvel. 
 
RESPOSTA: 
a) Errada: o ente que realiza a obra é que detém 
a competência para instituir a contribuição de 
melhoria. 
b) Correta: artigo 81, CTN. 
c) Errada: artigo 81, CTN. Somente é legítima se 
houver valorização imobiliária. Do contrário, é 
inconstitucional. 
d) Errada: Artigo 81, CTN. O limite individual é o 
valor de valorização de cada propriedade. Já o 
limite total é o custo da obra. A observância dos 
dois limites é indispensável para se tornar 
legítima a exação. 
 
2. LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO 
PODER DE TRIBUTAR (PRINCÍPIOS E 
IMUNIDADES) 
 
1) Quanto às imunidades, isenções ou não 
incidência, é correto afirmar: 
a) A não incidência constitucional refere-se à 
imunidade. 
b) A ausência de lei específica tributando aquele 
fato é hipótese de isenção. 
c) A isenção é uma decisão de não tributação por 
parte da Constituição Federal. 
d) No caso de isenção o ente não tem 
competência tributária. 
 
RESPOSTA: 
a) Verdadeira:a CF não utiliza o vocábulo 
“imunidade”, sendo este um apelido doutrinário. 
Brenda Amengol 
 
QUESTIONÁRIO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
3 
 
Toda vez que a CF retira determinado tributo do 
campo da competência por ela distribuída aos 
entes federados, está-se diante de um caso de 
imunidade. 
b) Falsa: art. 150, §6º, CF. 
c) Falsa: trata-se de imunidade. 
d) Falsa: art. 151, III, CF. Vedação às isenções 
heterônomas. Regra geral: isenções autônomas. 
Excepcionalmente, como é o caso do art. 156, 
§3º, II, CF o ente que concede a isenção não é o 
mesmo que possui competência para instituir o 
tributo. 
 
2) Em determinado Município, foi aprovada lei 
reduzindo o valor das alíquotas do Imposto 
Predial e Territorial Urbano (IPTU) e criando 
determinada taxa pelo exercício do poder de 
polícia. Em relação a estes tributos, é correto 
afirmar que: 
a) Ambos somente poderão ser exigidos no 
exercício seguinte, não sendo necessário, porém, 
aguardar noventa dias da data em que tenha 
sido publicada referida lei. 
b) Ambos somente poderão ser exigidos no 
exercício seguinte, sendo necessário, ainda, 
aguardar noventa dias da data em que tenha 
sido publicada referida lei. 
c) As alterações relativas ao IPTU poderão ser 
aplicadas imediatamente, sendo que a taxa 
somente poderá ser cobrada no exercício 
seguinte, respeitado o prazo de noventa dias da 
data em que tenha sido publicada referida lei. 
d) A taxa poderá ser cobrada no exercício 
financeiro seguinte, sem necessidade de se 
respeitar o prazo de noventa dias contado da 
publicação da lei, mas o IPTU somente poderá 
ser exigido, no exercício seguinte, e após 
transcorrido o referido prazo de noventa dias. 
 
RESPOSTA: 
a) Falsa 
b) Falsa 
c) Verdadeira: para a redução de tributos não há 
que se respeitar o princípio da anterioridade, 
apenas o da legalidade, já que o art. 97 do CTN 
prevê a necessidade de lei para a redução e tal 
artigo foi recepcionado. No entanto, o art. 150, 
III, “b” e “c” da Constituição que versa sobre o 
princípio da anterioridade exige que se troque o 
exercício financeiro e que se aguarde um prazo 
mínimo de 90 dias para a cobrança de novo 
tributo ou de tributo majorado. Já a taxa, sendo 
uma espécie tributária e não sendo exceção ao 
princípio da anterioridade, deve aguardar, além 
de 90 dias da data da publicação da lei, a troca 
do exercício financeiro. 
d) Falsa 
 
3) Quanto ao princípio da igualdade é correto 
afirmar: 
a) O princípio da igualdade exige que todos os 
contribuintes sejam tributados de forma igual, 
devendo-se aplicar uma única alíquota para todas 
as faixas de rendimentos. 
b) A tributação diferenciada em virtude do valor 
do faturamento, prevista na Lei Complementar n. 
123/2006, que institui o Simples Nacional, fere o 
princípio da igualdade. 
c) A sistemática relativa às alíquotas 
progressivas, aplicada ao Imposto de Renda das 
Pessoas Físicas, fere o princípio da igualdade. 
d) A Constituição da República proíbe que sejam 
operadas distinções em razão da ocupação 
profissional ou função exercida. 
 
RESPOSTA: 
a) Falsa: o princípio da igualdade ou da isonomia, 
numa primeira 
visão, impõe tratamento jurídico idêntico a todos 
que se encontrem em situação idêntica ou 
similar. Mas respeitar o princípio da igualdade 
significa não somente tratar igualmente os que 
se encontrem em situações equivalentes, mas 
também tratar de maneira desigual aqueles que 
se encontrem em situações desiguais, na medida 
de suas desigualdades, sendo que, em termos 
tributários, igualdade significa igualdade de 
capacidade contributiva. 
b) Falsa: admite-se tratamento discriminatório 
desde que haja razoabilidade para tanto, a partir 
do enfoque finalístico do instituto estabelecido na 
lei. Respeita-se, portanto, o princípio da isonomia 
ao dispensar tratamento favorecido às empresas 
de pequeno porte e microempresas. 
c) Falsa: a falsa ideia de que todos são iguais, e 
por isso merecem o mesmo tratamento é 
contrária à adequada aplicação do princípio da 
isonomia. As diversidades existentes entre as 
pessoas no tocante à sua capacidade contributiva 
devem ser respeitadas para que a garantia da 
igualdade, mais do que meramente formal, seja 
uma garantia substancial. 
d) Verdadeira: art. 150, II, CR/88. 
 
4) O princípio da irretroatividade, em matéria 
tributária: 
Brenda Amengol 
 
QUESTIONÁRIO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
4 
 
a) impede a concessão de remissão ou anistia 
pelos Estados ou pelos Municípios. 
b) impede a aplicação de normas mais benéficas 
ao sujeito passivo, nos casos de haver edição de 
lei que comine penalidade menos gravosa. 
c) implica na postergação da vigência da lei 
tributária para o exercício seguinte ao de sua 
publicação. 
d) aplica-se às hipóteses de instituição de 
contribuição de intervenção no domínio 
econômico. 
 
RESPOSTA: 
a) Falsa: o princípio da irretroatividade impede 
tão-somente que a lei que tenha criado ou 
majorado tributos alcance fatos geradores 
ocorridos antes do início de sua vigência –art. 
150, III, “a”, CR/88. 
b) Falsa. Art. 106, CTN. 
c) Falsa. Trata-se do princípio da anterioridade e, 
na verdade, não se trata de vigência postergada, 
mas de eficácia da lei. 
d) Verdadeira. Todos os princípios constitucionais 
tributários se aplicam a todas as espécies 
tributárias, a não ser que haja exceção expressa 
na Constituição. 
 
5) Em relação à imunidade tributária, assinale a 
alternativa correta: 
a) A imunidade recíproca é exemplo de 
imunidade condicionada. 
b) A lei complementar pode prever outras 
hipóteses de imunidade, além daquelas já 
previstas na Constituição Federal. 
c) Em razão da imunidade recíproca, os serviços 
cartorários, sendo espécie de serviço público, não 
podem ser tributados. 
d) As pessoas beneficiadas por imunidade podem 
ser obrigadas ao cumprimento de obrigações 
tributárias acessórias. 
 
RESPOSTA: 
a) Falsa -A imunidade recíproca não necessita de 
qualquer condição para sua instituição, conforme 
disposto no art. 150, VI, “a”, CR/88. 
b) Falsa -Somente a CR/88 pode regulamentar a 
existência das imunidades, sendo que a lei 
complementar somente poderá regular as 
limitações constitucionais ao poder de tributar, 
conforme disposto no art. 146, II, CR/88. 
c) Falsa –Não há a referida determinação na 
CR/88. 
d) Verdadeira –As obrigações principais e 
acessórias, em Direito tributário, não se 
vinculam. Assim, existindo a obrigação acessória, 
ela é devida, mesmo que a obrigação principal 
seja albergada pela imunidade. 
 
6) Considere a seguinte situação hipotética: lei 
federal fixou alíquotas aplicáveis ao ITR e 
estabeleceu que a alíquota relativa aos imóveis 
rurais situados no Rio de Janeiro seria de 5% e a 
relativa aos demais Estados do Sudeste de 7%. 
Tal enunciado normativo viola o princípio 
constitucional 
a) da uniformidade geográfica da tributação. 
b) da legalidade tributária. 
c) da liberdade de tráfego. 
d) da não diferenciação tributária entre a 
procedência e o destino do produto. 
 
RESPOSTA: 
a) Verdadeira. Artigo 151, I CF. O enunciado é 
claro ao dizer da existência de tributação 
diferenciada segundo a localização do bem 
tributado. Sendo o ITR um tributo federal, a 
tributação deve ser uniforme em todo território 
nacional, ressalvada a possibilidade de criação de 
incentivo fiscal com fins específicos. 
b) Falsa. artigo 150, I CF e artigo 97, inciso CTN. 
c) Falsa. artigo 150, V CF. 
d) Falsa. artigo 152 CF. 
 
7) A imunidade recíproca impede que 
a) o Município cobre a taxa de licenciamento de 
obra da União. 
b) o Estado cobre tarifa de água consumida em 
imóvel da União. 
c) a União cobre Imposto de Renda sobre os 
juros das aplicações financeiras dos Estados e 
dos Municípios. 
d) o Estado cobre contribuição de melhoria em 
relação a bem do Município valorizado em 
decorrência de obra pública.RESPOSTA: 
a) Falsa. Artigo 150, VI, a, CF. 
b) Falsa. Artigo 150, VI, a, CF. 
c) Verdadeira. Artigo 150, VI, a, CF. 
d) Falsa. Artigo 150, VI, a, CF. 
 
8) A Lei X, promulgada em 20 de outubro de 
2008, determinou a majoração do ISS. Já a Lei Y, 
promulgada em 16 de novembro de 2009, 
reduziu o ICMS de serviços de telecomunicação. 
Brenda Amengol 
 
QUESTIONÁRIO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
5 
 
Por fim, o Decreto Z, de 8 de dezembro de 2007, 
elevou o IOF para compras no exterior. Diante 
dessas hipóteses, é correto afirmar que 
A) o ISS poderá ser cobrado somente quando 
decorridos 90 dias da publicação da Lei X, ao 
passo que os novos valores do ICMS e do IOF 
poderão ser cobrados a partir da publicação dos 
diplomas legais que os implementaram. 
B) todos os impostos mencionados no enunciado 
somente poderão ser cobrados no exercício 
financeiro seguinte à publicação do diploma legal 
que os alterou por força do princípio da 
anterioridade. 
C) na hipótese do enunciado, tanto o ISS como o 
ICMS estão sujeitos ao princípio da anterioridade 
nonagesimal, considerada garantia individual do 
contribuinte cuja violação causa o vício da 
inconstitucionalidade. 
D) o IOF, imposto de cunho nitidamente 
extrafiscal, em relação ao princípio da 
anterioridade, está sujeito apenas à anterioridade 
nonagesimal, o que significa que bastam 90 dias 
da publicação do decreto que alterou sua alíquota 
para que possa ser cobrado. 
RESPOSTA: 
a) Correta: o ISS não é exceção ao princípio da 
anterioridade e nem noventena. No caso, a 
anterioridade já estaria automaticamente 
respeitada, já que, aplicando-se os 90 dias,já 
entraria no ano subsequente. 
b) Errado: as alterações do ICMS e do IOF serão 
aplicadas no mesmo exercício financeiro. 
c) Errado: houve redução do ICMS, motivo pelo 
qual não se aplicam os princípios da 
anterioridade e noventena. 
d) Errado: o IOF é exceção tanto à anterioridade 
quanto à noventena. 
 
9) Suponha que determinada Medida Provisória 
editada pela Presidenta da República, em 
29/09/2012, estabeleça, entre outras 
providências, o aumento para as diversas faixas 
de alíquotas previstas na legislação aplicável ao 
imposto de renda das pessoas físicas. Nesse 
caso, com base no sistema tributário nacional, tal 
Medida Provisória 
A) não violaria o princípio da legalidade e 
produzirá efeitos a partir da data de sua 
publicação. 
B) violaria o princípio da legalidade, por ser 
incompatível com o processo legislativo previsto 
na Constituição Federal/88. 
C) não violaria o princípio da legalidade e 
produzirá efeitos a partir de 90 (noventa) dias 
contados a partir da data de sua publicação. 
D) não violaria o princípio da legalidade e só 
produzirá efeitos a partir do primeiro dia do 
exercício financeiro subsequente à data de sua 
conversão em lei. 
RESPOSTA: 
a) Errada: art. 62, §2º da CF. 
b) Errada: art. 62, §2º da CF. 
c) Errada: art. 62, §2º da CF. 
d) Correta: art. 62, §2º da CF. A exceção aplica-
se, tão somente, para alteração do II, IE, IPI, 
IOF e IEG. O restante, somente após a conversão 
em lei. 
 
10) O Município X instituiu taxa a ser cobrada, 
exclusivamente, sobre o serviço público de 
coleta, remoção e tratamento de lixo e resíduos 
provenientes de imóveis. A igreja ABC, com sede 
no Município X, foi notificada da cobrança da 
referida taxa. Sobre a hipótese apresentada, 
assinale a afirmativa correta. 
A) As Igrejas são imunes; portanto, não devem 
pagar a taxa instituída pelo Município X. 
B) A taxa é inconstitucional, pois não é específica 
e divisível. 
C) A taxa é inconstitucional, uma vez que os 
Municípios não são competentes para a 
instituição de taxas de serviço público. 
D) A taxa é constitucional e as Igrejas não são 
imunes. 
 
RESPOSTA: 
a) Errada: Artigo 150, VI, b da CF. A imunidade 
das entidades religiosas abrange, tão somente, 
os impostos. Aliás, a imunidade prevista neste 
artigo aplica-se somente no que tange aos 
impostos. Logo, as taxas são devidas. 
b) Errada: o STF já decidiu que a coleta de lixo 
se enquadra nos requisitos indispensáveis para a 
cobrança de taxa: específico e divisível. 
c) Errada: Artigo 145, CF. A competência é 
comum, ou seja, União, Estados, DF e 
Municípios, desde que prestem o serviço público 
específico e divisível, possuem legitimidade para 
instituir taxas. 
d) Correta: Artigo 150, VI, b da CF. Como 
afirmado anteriormente, a imunidade se aplica 
aos impostos, e não às taxas. Logo, as taxas são 
devidas. 
 
11) Por meio da Lei Ordinária nº 123, a União 
instituiu contribuição não cumulativa destinada a 
Brenda Amengol 
 
QUESTIONÁRIO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
6 
 
garantir a expansão da seguridade social, 
utilizando, para tanto, fato gerador e base de 
cálculo distintos dos discriminados na 
Constituição da República. A referida lei foi 
publicada em 1º de setembro de 2015, com 
entrada em vigor em 2 de janeiro de 2016, 
determinando o dia 1º de fevereiro do mesmo 
ano como data de pagamento. Por considerar 
indevida a contribuição criada pela União, a 
pessoa jurídica A, atuante no ramo de 
supermercados, não realizou o seu pagamento, 
razão pela qual, em 5 de julho de 2016, foi 
lavrado auto de infração para a sua cobrança. 
Considerando a situação em comento, assinale a 
opção que indica o argumento que poderá ser 
alegado pela contribuinte para impugnar a 
referida cobrança. 
A) A nova contribuição viola o princípio da 
anterioridade nonagesimal. 
B) A nova contribuição viola o princípio da 
anterioridade anual. 
C) A nova contribuição somente poderia ser 
instituída por meio de lei complementar. 
D) A Constituição da República veda a instituição 
de contribuições não cumulativas 
 
RESPOSTA: 
a) Errada: não violou o princípio da anterioridade 
nonagesimal, pois transcorreu o prazo de 90 
(noventa) dias entre a publicação da lei e a 
entrada em vigor. 
b) Errada: não violou, pois houve a troca do 
exercício financeiro, o que demonstra o 
cumprimento o cumprimento deste princípio. 
c) Correta: de acordo com o artigo 195, 
parágrafo 4º, cumulado com o artigo 154, I, 
ambos da CF, as novas contribuições somente 
poderão ser instituídas por meio de lei 
complementar. 
d) Errada: a CF não veda; pelo contrário. No 
artigo 195 há previsão de sua criação. 
 
3. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA (VIGÊNCIA, 
APLICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO) 
 
1) No ano de 2001, certo contribuinte deixou de 
recolher um imposto cuja alíquota, à época, era 
de 10%. A lei então em vigor previa multa de 
20% do valor devido, em caso de inadimplência. 
No decorrer do ano de 2002, a legislação foi 
alterada, para majorar a alíquota desse imposto 
para 15% e reduzir a multa por inadimplência 
para 10% do valor devido. Eventual auto de 
infração a ser lavrado em 2003 contra esse 
contribuinte, pelo não-pagamento do imposto 
referente ao fato gerador ocorrido em 2001, deve 
levar em conta: 
a) Alíquota de 10% e multa de 20% 
b) Alíquota de 10% e multa de 10% 
c) Alíquota de 15% e multa de 20% 
d) Alíquota de 15% e multa de 10% 
 
RESPOSTA: 
a) Falsa 
b) Verdadeira: art. 144, CTN e art. 106, II, “c”, 
CTN. A alíquota não muda, permanece a mesma 
da época da ocorrência do FG. Já a lei mais 
benéfica em matéria de infração tributária pode 
retroagir. 
c) Falsa 
d) Falsa 
 
2) De acordo com o Código Tributário Nacional, 
aplica-se retroativamente a lei tributária na 
hipótese de: 
a) analogia, quando esta favorecer o 
contribuinte. 
b) extinção do tributo, ainda não definitivamente 
constituído. 
c) graduação quanto à natureza de tributo 
aplicável, desde que não seja hipótese de crime. 
d) ato não definitivamente julgado, quando a lei 
nova lhe comine penalidade menos severa que a 
prevista na lei vigente ao tempo de sua prática. 
 
RESPOSTA: 
a) Falsa. Artigo 108, inciso I, CTN 
b) Falsa. Artigo 108, CTN. 
c) Falsa. Artigo 112, IVc/c artigo 108 CTN. 
d) Verdadeira. Artigo 106, II, CTN. 
 
3) O emprego da analogia, em matéria tributária, 
resultará na 
a) majoração de tributo. 
b) instituição de tributo. 
c) exclusão do crédito tributário. 
d) impossibilidade de exigência de tributo não 
previsto em lei. 
 
RESPOSTA: 
a) Falsa. Artigo 108 CTN 
b) Falsa. Artigo 108 CTN 
c) Falsa. Artigo 108 CTN 
d) Verdadeira. Artigo 108, § 1º CTN. Se a criação 
de tributos reclama a edição de lei, não é 
razoável que, na ausência de lei, integrando-se a 
Brenda Amengol 
 
QUESTIONÁRIO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
7 
 
norma tributária através da analogia, se possa 
exigir tributo sem a respectiva lei criadora. 
 
4. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA (FATO 
GERADOR, SUJEITO ATIVO, SUJEITO 
PASSIVO, CAPACIDADE, SOLIDARIEDADE E 
DOMICÍLIO) 
 
1) Uma pessoa jurídica que não se encontre 
regularmente constituída, configurando apenas 
uma unidade econômica, devidamente 
organizada do ponto de vista operacional, mas 
sem qualquer registro na Junta Comercial ou na 
Secretaria da Receita Federal: 
a) não está obrigada ao pagamento de imposto, 
visto que não pode ser fiscalizada. 
b) está fora da área de incidência tributária. 
c) está beneficiada pela isenção. 
d) possui capacidade tributária passiva. 
 
RESPOSTA: 
a) Falsa 
b) Falsa 
c) Falsa 
d) Verdadeira: art. 126, III, CTN. 
 
2) Assinale a alternativa correta: 
a) Tratando-se de obrigação tributária solidária, 
não se pode exigir o pagamento do IPTU 
(Imposto Predial e Territorial Urbano) de José e 
João, proprietários de um imóvel residencial, 
visto que João é portador de AIDS (síndrome da 
imunodeficiência adquirida), e a lei municipal 
concede a isenção do IPTU aos proprietários 
portadores de AIDS. 
b) Em nenhuma hipótese as convenções 
particulares, relativas à responsabilidade pelo 
pagamento de tributos, podem ser opostas à 
Fazenda Pública, para modificar a definição legal 
do sujeito passivo das obrigações tributárias 
correspondentes. 
c) O domicílio tributário é definido pelo sujeito 
passivo, podendo o local da escolha ser recusado 
pela autoridade administrativa quando dificultar a 
fiscalização do tributo. 
d) O pagamento de taxa é considerado obrigação 
tributária acessória, porque este pagamento é 
requisito para a obtenção de prestação de serviço 
público específico e divisível. 
 
RESPOSTA: 
a) Falsa: art. 125, II, CTN. 
b) Falsa: a letra B estaria correta se não 
contivesse a expressão “em nenhuma hipótese”, 
já que o art. 123 do CTN prevê a possibilidade de 
lei dispor de forma diversa. 
c) Verdadeira: art. 127, §2º, CTN 
d) Falsa: art. 113, §1º, CTN. 
 
3) Caso determinado município venha a atualizar 
o valor monetário da base de cálculo do IPTU, tal 
hipótese 
a) deve vir regulada por lei. 
b) deve vir regulada por lei complementar. 
c) enquadra-se como majoração de tributo. 
d) poderá ser disciplinada mediante decreto. 
 
RESPOSTA: 
a) Falsa. Artigo 150, I, CF c/c artigo 97, I e § 2º 
do CTN. 
b) Falsa. Artigo 146 CF 
c) Falsa. Artigo 97, § 2º CTN. 
d) Verdadeira. Artigo 150, I, CF c/c artigo 97, I e 
§ 2º do CTN. A atualização monetária de base de 
cálculo não caracteriza majoração tributária. 
Assim sendo, tal manobra não requer a edição de 
lei em sentido estrito. 
 
4) A obrigação tributária principal tem por 
objeto: 
a)o pagamento de tributo ou penalidade 
pecuniária. 
b)a inscrição da pessoa jurídica junto ao 
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica –CNPJ. 
c)a prestação de informações tributárias perante 
a autoridade fiscal competente. 
d)a escrituração de livros contábeis. 
RESPOSTA: 
a) Verdadeiro. Art. 113, §1º, CTN. 
b) Falso: Trata-se de obrigação acessória. 
c) Falso: Trata-se de obrigação acessória. 
d) Falso: Trata-se de obrigação acessória. 
 
5) Três irmãos são donos de um imóvel, em 
proporções iguais. Em relação ao IPTU, cada 
irmão 
A) só pode ser cobrado pelo fisco na razão de 
33,33% do imposto. 
B) é devedor solidário em relação ao todo do 
imposto. 
C) é devedor na razão de 33,3% do imposto e 
responsável subsidiário pelo restante. 
D) não pode ser cobrado judicialmente pela parte 
de outro irmão que tenha recursos para pagá-la. 
RESPOSTA: 
Brenda Amengol 
 
QUESTIONÁRIO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
8 
 
a) Errada: art. 124, I, do CTN. 
b) Correta: art. 124, I, do CTN. 
c) Errada: art. 124, I, do CTN. 
d) Errada: art. 124, I, do CTN. 
 
6) João e Pedro são, por lei, 
contribuintes obrigados solidariamente a 
pagar determinado tributo. Foi publicada lei 
que isenta os ex-combatentes do pagamento 
de tal tributo, sendo este o caso pessoal 
somente de João. Tendo em vista essa situação, 
assinale a afirmativa correta. 
A) Sendo um caso de isenção pessoal, a lei 
não exonera Pedro, que permanece obrigado 
a pagar o saldo remanescente, descontada 
a parcela isenta em favor de João. 
B) Pedro ficará totalmente exonerado do 
pagamento, aproveitando-se da isenção em favor 
de João. 
C) O imposto poderá ser cobrado de Pedro ou de 
João, pois a solidariedade afasta a isenção em 
favor deste. 
D) Pedro permanece obrigado a pagar 
integralmente o imposto, nada obstante a 
isenção em favor de João 
 
RESPOSTA: 
a) Correta: Artigo 125, II do CTN. 
b) Errada: Pedro não se beneficia com 
exoneração total. 
c) Errada: se João foi beneficiado pela isenção, o 
tributo não pode ser cobrado dele. 
d) Errada: de acordo com o artigo 125, II do 
CTN, Pedro é continua obrigado somente ao 
saldo remanescente, ou seja, o valor total menos 
a parcela a deduzir de João. 
 
5. CRÉDITO TRIBUTÁRIO E LANÇAMENTO 
 
1) Quanto ao lançamento é correto afirmar: 
a) O Imposto de Renda é um tributo sujeito ao 
lançamento por declaração. 
b) Tem por objetivo verificar a ocorrência do fato 
gerador, determinar a matéria tributável, calcular 
o montante do tributo devido, identificar o sujeito 
passivo e propor a aplicação da penalidade 
cabível. 
c) São espécies de lançamento: a) de ofício; b) 
por declaração; c) por homologação; d) execução 
fiscal. 
d) No caso de lançamento de ofício, o 
contribuinte calcula o montante do tributo devido 
e efetua o pagamento, independente de 
notificação da administração pública nesse 
sentido. 
 
RESPOSTA: 
a) Falsa: lançamento por homologação. 
b) Verdadeira: art. 142, CTN. 
c) Falsa: execução fiscal não é modalidade de 
lançamento. As modalidades estão previstas nos 
artigos 147, 149, 150, CTN (por declaração, de 
ofício e por homologação, respectivamente). 
d) Falsa: art. 150, CTN. Lançamento por 
homologação. 
 
2) A expiração do prazo legal para lançamento de 
um tributo, 
sem que a autoridade administrativa fiscal 
competente o 
tenha constituído, caracteriza hipótese de 
A) remissão. 
B) prescrição. 
C) decadência. 
D) transação. 
RESPOSTA: 
a)Errada: remissão é perdão do crédito tributário 
–tributo mais multa. 
b) Errada: prescrição é a perda do direito do fisco 
em ajuizar a execução fiscal, de um crédito 
tributário já constituído definitivamente. 
c) Correta: prazo para que o fisco constitua o 
crédito tributário, através do lançamento. 
d) Errada: transação é um acordo que as partes 
celebram, visando por fim ao litígio. 
 
6. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA 
 
1) Acerca da responsabilidade tributária, nos 
termos definidos pelo Código Tributário Nacional, 
marque a opção incorreta: 
a) a empresa incorporadora sucede a incorporada 
em relação aos tributos não quitados por esta. 
b) o adquirente de bem imóvel responde pelos 
tributos incidentes sobre este, originalmente 
devidos pelo alienante, salvo quando conste do 
título a prova de sua quitação. 
c) é pessoalmente responsável o espólio pelos 
tributos devidos pelo de cujus até a data da 
abertura da sucessão. 
d) os pais são pessoalmente responsáveis pelostributos devidos por seus filhos menores. 
 
RESPOSTA: 
a) Verdadeira: art. 132, CTN. 
b) Verdadeira: art. 130, CTN. 
Brenda Amengol 
 
QUESTIONÁRIO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
9 
 
c) Verdadeira: art. 131, III, CTN. 
d) Falsa: art. 134, CTN -a responsabilidade não é 
pessoal. Na impossibilidade fática de se exigir o 
tributo do menor (não se trata de impossibilidade 
financeira) os pais serão responsáveis pelo 
recolhimento do tributo aos cofres públicos, 
entretanto podem se utilizar do patrimônio do 
menor para pagar ou tributo ou, quando este se 
tornar maior, exigir dele o valor pago com o 
patrimônio dos pais. 
 
2) Com relação à responsabilidade tributária, nos 
termos do CTN, é correto afirmar: 
a) é subsidiariamente responsável o adquirente 
ou remitente pelos tributos relativos aos bens 
adquiridos e remidos. 
b) o espólio responde pelos tributos devidos pelo 
de cujus até a datada finalização do inventário. 
c) os sócios, via de regra, respondem na 
proporção de sua participação pelas dívidas 
tributárias da empresa. 
d) é pessoalmente responsável o adquirente de 
bens imóveis pelos tributos relativos a impostos 
cujo fato gerador seja a propriedade imobiliária, 
salvo quando conste do título a prova de sua 
quitação. 
 
RESPOSTA: 
a) Falsa: art. 131, I, CTN. 
b) Falsa: art. 131, III, CTN. 
c) Falsa: os sócios só respondem nas hipóteses 
do art. 135, CTN. 
d) Verdadeira: art. 130, CTN. 
 
3) Determinada pessoa, havendo arrematado 
imóvel em leilão judicial ocorrido em processo de 
execução fiscal para a cobrança de Imposto 
Predial Urbano, vem a sofrer a exigência pelo 
saldo devedor da execução não coberto pelo 
preço da arrematação. Essa exigência é 
a) legal, pois o valor pago pelo arrematante não 
foi suficiente para a cobertura da execução. 
b) legal, pois a arrematação não pode causar 
prejuízo ao Fisco. 
c) ilegal, pois o crédito do exequente se sub-roga 
sobre o preço da arrematação, exonerando o 
arrematante quanto ao saldo devedor. 
d) legal, pois o arrematante é sucessor do 
executado em relação ao imóvel, e em sua 
pessoa fiscal ficam sub-rogados os créditos dos 
tributos incidentes sobre o mesmo imóvel. 
 
RESPOSTA: 
a) Falsa. Artigo 130, p.u., CTN. 
b) Falsa. Artigo 130, p.u., CTN. 
c) Verdadeira. Artigo 130, p.u., CTN. 
d) Falsa. Artigo 130, p.u., CTN. 
 
7. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE, 
EXTINÇÃO E EXCLUSÃO DO CRÉDITO 
TRIBUTÁRIO/ REPETIÇÃO DE INDÉBITO 
 
1) Considerando-se as normas gerais de Direito 
Tributário, é correto afirmar que: 
a) Por representar um benefício para o 
contribuinte, o parcelamento pode ser concedido 
por ato discricionário da autoridade 
administrativa. 
b) Se o contribuinte impugnar o auto de infração 
administrativamente, o Fisco poderá exigir o 
crédito tributário, por meio do ajuizamento da 
execução fiscal, ainda que o recurso 
administrativo não tenha sido julgado. 
c) A transação suspende a exigibilidade do 
crédito tributário. 
d) O parcelamento suspende a exigibilidade do 
crédito tributário. 
RESPOSTA: 
a) Falsa: art. 156, VI, CTN. 
b) Falsa: art. 151, IV e V, CTN. 
c) Falsa: art. 135, CTN. 
d) Verdadeira: art. 151, III, CTN e art. 206, CTN. 
 
2) O mandado de segurança em matéria 
tributária: 
a) não impede o lançamento tributário. 
b) não se presta para o reconhecimento de 
isenção tributária. 
c) implica na suspensão da exigibilidade do 
crédito tributário. 
d) permite a concessão de liminar, desde que 
haja o depósito do montante integral. 
 
RESPOSTA: 
a) Verdadeira –a Fazenda pode lançar para evitar 
a decadência desse direito. Ainda que houvesse a 
suspensão da exigibilidade do crédito (liminar em 
mandado de segurança, no caso), haveria o 
direito de lançar, porém não o direito de exigir o 
crédito constituído. 
b) Falsa 
c) Falsa –art. 151, CTN -a hipótese consiste na 
concessão da liminar e não na impetração do 
mandado de segurança. 
d) Falsa –o depósito do montante integral é outra 
causa de suspensão da exigibilidade do crédito, 
Brenda Amengol 
 
QUESTIONÁRIO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
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não sendo pressuposto para a concessão da 
liminar em mandado de segurança. 
 
3) Determinada lei prevê que certo grupo de 
eletrodomésticos não ficará sujeito à tributação 
do IPI, durante o exercício financeiro seguinte. O 
benefício fiscal em questão configura 
A) imunidade. 
B) remissão. 
C) isenção. 
D) anistia. 
RESPOSTA: 
a) Errada: imunidade é falta de competência 
tributária. 
b) Errada: remissão é perdão do crédito 
tributário. 
c) Correta: não há tributação por previsão legal. 
d) Errada: perdão das multas.

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