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Resumo Crítico ARPE

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O JOGO COMO UMA ESTRATÉGIA DE ENSINO 
REFERÊNCIA: LARA, ISABEL CRISTINA MACHADO DE. Jogando com a matemática na educação infantil e séries iniciais- 1 ed- Catanduva SP: Editora Rêspel: São Paulo: Associação Religiosa Imprensa da Fé, 2011. 
TEXTO: Jogos de Lara.
AUTOR (A): Isabel Cristina Machado de Lara.
PÁGINAS: 15 á 28.
RESUMO CRÍTICO 
	TEMA: Os jogos como uma estratégia de ensino: Cáp.1
	PALAVRA-CHAVES: Jogos, ensino, conhecimento, matemática.
	ASSUNTO EM DISCUSSÃO: O nosso aluno já traz para sala de aula uma bagagem cultural rica em conhecimentos matemáticos. De acordo com D' Ambrósio ( 1993) cada grupo cultural possui um modo diferente de matematizar e cabe ao professor aproveitar-se disso para facilitar o processo de ensino e aprendizagem. Logo, cada indivíduo já traz consigo uma matemática que é sua e que por mais que não saibam, em sua maioria, o algoritmo formal da subtração da divisão, etc; tem seu próprio algoritmo não formal, portanto, todo ser humano é capaz de produzir matematicamente. E, é nessa perspectiva que situo e destaco o uso de jogos. No quais, a pretensão da maioria dos professores com a sua utilização é a de tornar as suas aulas mais agradáveis, com o intuito de fazer com que a aprendizagem se torne algo fascinante! Ou seja, o jogo, como o próprio nome remete, não deve ser um mero passatempo, quando dentro do meio-estudantil. Mas, sim uma ferramenta educacional, que o docente introduzirá em algumas de suas aulas para contextualizar a disciplina em questão, fazendo com que os próprios alunos descubram ou complementem o seu conhecimento através das jogadas. Há resumidamente quatro tipos de jogos : Jogos de construção, nos quais os alunos se virão “obrigados" a procurar novas formas de resoluções e durante este processo acabará por construir a sua própria solução; com o docente desempenhando uma papel de coolaborador da atividade. Há também os jogos de treinamento, que são bem propícios para o professor perceber se tal conhecimento foi bem construído ou não. Outro ganho com os jogos de treinamento é a substituição de aulas desinteressantes, nas quais os alunos ficam o tempo todo repetindo a mesma coisa. Um próximo tipo de jogos são os jogos de aprofundamento. Este, possibilita aos alunos um aprofundamento no assunto em estudo. Assim, este tipo de jogo pode substituir uma aula maçante de exercícios. E, por fim e não menos importante, se tem os jogos estratégicos; este é praticado pela maioria das pessoas, mesmo sem elas se darem conta. São jogos, como: Dominó, Xadrez, Cartas, Dama, entre outros jogos. Logo, pode-se trazer jogos com estratégias semelhantes para dentro da sala de aula; onde ele (aluno) tenha que criar hipóteses e desenvolver um pensamento sistemático podendo pensar múltiplas alternativas para resolver um determinado problema.
	CONCLUSÃO: Estamos no ápice do desenvolvimento científico e tecnológico e, em contrapartida, no ápice do descontentamento e insatisfação dos nossos alunos. Assim, temos a função, como educadores, de resgatar o desejo de aprender e, mais especificamente, o desejo de aprender Matemática. Torna-se inadmissível, que continuemos aceitando que um aluno que consegue, perfeitamente, dar troco, cuidar de sua "mesada" ou comprar um rancho dentro de seu orçamento — refiro-me a crianças, adolescentes e adultos — não consiga resolver problemas envolvendo operações numéricas, por exemplo. A aplicação do jogo trazendo situações do contexto do aluno vem contemplar toda a sua gama de conhecimento que foi construída fora da escola e, muitas vezes, é ignorada em sala de aula.
	ANÁLISE CRÍTICA: Entendo que o texto alerta (ou pelo menos tenta alertar) os professores a não cair no velho erro de tornar a sala de aula algo chato e desestimulante, onde os discentes não sintam a menor vontade de aprender. É necessário estimular e tornar a sala de aula atraente para os alunos e contextualizar o conteúdo a vivência dos mesmos, pois a matemática das definições, axiomas e postulados, á depender da forma como é transmitida, parece ser algo muito distante da realidade de qualquer um. Por isso, a autora relata o uso de jogos no meio-estudantil. Parece ser eles a peça que falta no quebra-cabeça que é o ensino, através de jogos construtivos, estratégicos, de treinamento e de aprofundamento se torna real a chance de temos uma aula dinâmica e que não fuja ao conteúdo matemático. A aplicação de jogos que se encaixem aos citados acima, podem tanto começar um novo assunto quanto finalizar um, ou substituir uma aula repetitiva de exercícios, entre outras coisas mais. Lembrando que: é importante que os jogos contribuam ao conhecimento e não somente os entrertam através da sorte ou azar dos demais; os jogos devem ter haver com o conteúdo escolar e devem ser meramente educativos.

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