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Conceito e Evolução do Direito Eleitoral no Brasil

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AULA 01
Direito Eleitoral
Aula 1: Conceito e contextualização no ordenamento e sistema jurídico brasileiro
Apresentação
Nesta aula, analisaremos a origem do Direito Eleitoral, que está fundamentado na soberania da atuação do povo em exercer, de forma livre e consciente, o direito de escolher seus representantes governamentais com transparência. Para que você possa compreender a importância da disciplina no nosso ordenamento jurídico e fixar conceitos, voltaremos um pouquinho ao passado na história do Brasil. Este material abordará o conceito do direito eleitoral a partir de sua evolução histórica no Brasil, além da necessidade de se constituir uma legislação eleitoral para organizar as práticas representativas de governantes, garantir direitos e deveres ao povo e coibir possíveis fraudes.
Objetivos
· Definir o conceito e a finalidade do Direito Eleitoral no contexto jurídico brasileiro;
· Identificar os requisitos formais e materiais do Direito Eleitoral como instituto eficaz, balizador de práticas eleitorais e garantidor da soberania do povo;
· Descrever o Direito Eleitoral sob as perspectivas nacional, regional e interna.
Contexto histórico e a evolução das diversas normas eleitorais até a Constituição Federal de 1988
São diversas as normas que regulam o Direito Eleitoral no ordenamento jurídico brasileiro, embasadas no processo de escolha dos representantes do povo.

(Fonte: Wikipedia)
Desde a época do descobrimento, o Brasil editou normas tutelando o direito eleitoral. Os primórdios da votação no Brasil remontam ao século XVI, mais precisamente 1532, quando portugueses residentes em São Vicente, no estado de São Paulo, promoveram a primeira votação indireta, com a finalidade de eleger seis representantes para o Conselho Municipal.
As práticas legislativas portuguesas serviam de parâmetro para as votações realizadas no Brasil, enquanto colônia de Portugal.
Com o fim do período colonial culminado pela independência do Brasil, surge a primeira legislação eleitoral para ser utilizada na eleição da Assembleia Geral Constituinte, no ano de 1824.
Certo é que, nessa época, as fraudes eleitorais ocorriam com mais facilidade, pois não existia o título de eleitor; portanto, contabilizava-se o voto de crianças, o voto de pessoas mortas, o voto por procuração (o eleitor podia autorizar o outro a votar no seu lugar), dentre outros.
Para entender melhor a evolução do direito eleitoral brasileiro, montamos a seguir uma breve cronologia das principais legislações do período do Brasil Império (1822 a 1889).
· 1824
Constituição do Brasil: adotou eleição indireta e censitária, o voto era atribuído àqueles com certo poderio econômico e cabia ao povo eleger seus delegados, que escolhiam os representantes políticos;
· 1828
Lei Eleitoral do Império: criou a exigência da inscrição prévia dos potenciais eleitores;
· 1842
Decreto nº 157: dá instruções sobre a maneira de se proceder às eleições gerais;
· 1855
Decreto nº 842: chamado de Lei dos Círculos, ele cria novas regras, dentre elas a proibição do voto por procuração;
· 1875
Decreto nº 2.675: chamado de Lei do Terço, ele recebeu esse nome porque os eleitores escolhiam dois terços dos que estavam habilitados a ser eleitos. Instituiu o voto secreto, o limite da territorialidade das eleições, dentre outros;
· 1881
Decreto nº 3.209: chamado de Lei Saraiva, teve como marco histórico a reforma na legislação eleitoral, aperfeiçoou e criou várias regras como, por exemplo, o título de eleitor;
· 1887
Lei nº 3.340: promulgada pela Princesa Isabel, promoveu alterações na legislação eleitoral, no fim do período imperial.
Leitura
Conheça este decreto do período do Brasil Império.
Pelo breve histórico, percebem-se as diversas tentativas de evitar fraudes e corrupção, além de regulamentar a forma de garantir ao povo o direito de escolha de seus representantes governamentais.

Proclamação da República, pintura de Benedito Calixto. (
Mesmo com a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, nem todos tinham acesso ao voto. Entre os que não podiam votar, estavam:
· Mendigos;
· Analfabetos;
· Menores de 21 anos;
· Indígenas;
· Mulheres.
A partir desse período, nota-se a tentativa de adoção de critérios mais justos para a condução das eleições, como, por exemplo, a criação do sufrágio universal (Decreto nº 6/1889) e do sistema presidencialista (Constituição de 1891).
Leitura
Acesse a Constituição de 1891.
Mesmo com as diversas tentativas de regulamentar o direito eleitoral, as eleições seguiam bastante fraudulentas: o voto de cabresto era comum e havia muita manutenção do resultado das urnas. Foi com a Revolução de 1930 que Getúlio Vargas criou uma comissão para reformar a legislação eleitoral e finalmente, em 1932, foi então aprovado o primeiro Código Eleitoral Brasileiro (Decreto nº 21.076).
Principais conquistas do primeiro Código Eleitoral Brasileiro – 1932
A criação da Justiça Eleitoral
O direito ao voto concedido às mulheres
O retorno ao voto secreto
Com a promulgação da Constituição de 1934, a forma de governo é mantida sob o regime representativo, a República Federativa, o que significa que:
1
Os mandatos dos deputados eram de quatro anos;
2
A composição da Câmara dos Deputados era materializada pelo sistema proporcional e pelo sufrágio universal;
3
O mandato dos senadores era de oito anos.
Comentário
Na Carta de 1932, o voto feminino foi constitucionalizado, juntamente com o voto secreto.
Leitura
Verifique a Constituição de 1934.
A Constituição de 1937 entra no nosso ordenamento jurídico, embasada por ideais fascistas e autoritários. Nesse contexto, Getúlio Vargas dá golpe ditatorial e passa a centralizar o poder. O período é marcado por importantes mudanças que impactam em direitos fundamentais: o Congresso Nacional é fechado; o sufrágio torna-se indireto para a eleição dos representantes do povo na Câmara dos Deputados, para o mandato de quatro anos e o Senado Federal deixa de existir.
 
Eleições indiretas
 Clique no botão acima.
Em 1983 e nos anos seguintes, os movimentos por eleições diretas se intensificaram. Você já deve ter ouvido falar no movimento “Diretas Já”?
Diretas Já foi um movimento que propunha, por meio de Proposta de Emenda Constitucional (PEC), eleições diretas para presidente e vice-presidente, mas que acabou rejeitada.
Ainda assim, podemos concluir que o cenário estava mais favorável para uma possível transição do regime militar para uma sociedade democrática e social.
Em 1985, após mais de 20 anos da ditadura militar, Tancredo Neves, um civil, foi eleito presidente pelo voto indireto. O político faleceu antes de tomar posse, mas sua eleição serviu de marco para a nova era democrática.
Comentário
Repare que a evolução dos hábitos e costumes foi conduzindo a sociedade para a defesa e para o desenvolvimento de um processo mais justo e igualitário de eleição dos governantes do povo.
Em 1988, com a Assembleia Nacional Constituinte, a Constituição da República Federativa do Brasil foi promulgada, trazendo importantes avanços para a redemocratização do país.

(Fonte: Wikipedia)
Saiba mais
Pelo voto direto, o povo elegeu, em 1989, Fernando Collor de Mello para ocupar a presidência da República nos quatro anos seguintes. Dois anos depois, porém, ele acabou renunciando ao mandato por conta dos escândalos de corrupção que viraram manchetes de jornais e revistas da época.
A renúncia de Collor foi culminada pela autorização, por parte da Câmara dos Deputados, da abertura do processo de impeachment, que o inabilitou para a vida política por oito anos.
O processo de impeachment encontra respaldo no art. 52, incisos I e II, da Constituição Federal, como também nos temos da Lei 1.079/50.
https ://acervo .estadao .com .br /noticias /topicos ,impeachment -de -collor ,887 ,0.htm
Leitura
Conheça melhor o impeachment.
Após esse panorama histórico dos impactos do direito eleitoral na história do país, vamos agora estudar a essência do direito eleitoral e sua legislação vigente no Brasil.
Conceito de Direito Eleitoral
O Direito Eleitoral é um ramo do Direito Público,que, pela especificidade, pelos princípios e pelas diretrizes próprias, a ele foi destinada uma Justiça própria, a Justiça Eleitoral. Trata-se do chamado microssistema que possui práticas sociais específicas, com vistas à eficácia do objeto regulado.
Trata-se de uma área que se justifica pelo próprio regime democrático, visto que busca resguardar e assegurar a soberania popular, o exercício livre e consciente do voto, além de garantir a transparência nos pleitos, resguardar a legitimidade do acesso e do exercício do poder estatal, a representatividade dos eleitos, a igualdade de oportunidades entre os concorrentes, dentre outros direitos.

(Fonte: 
Conhecida a história do Direito Eleitoral no Brasil, você pode agora compreender melhor o porquê da promulgação das diversas leis. A maioria tem por objetivo garantir o exercício da soberania popular, de forma que sejam aceitas e sejam eficazes, proporcionando respostas claras, efetivas e seguras para demandas e conflitos sociopolíticos.
A base jurídica do Direito Eleitoral foi amparada originariamente na CF/88, quando foram previstos, em seus dispositivos, conceitos e princípios que servem de fonte para a matéria. Por isso, podemos dizer que:
A Constituição Federal é a principal fonte do Direito Eleitoral.
Vale destacar alguns fundamentos a seguir, previstas na Constituição Federal de 1988 (CF/88):
Soberania popular
Previsto no art. 1º, I e caput do art.14
Sufrágio e voto
Previsto no art. 14
Elegibilidade
Art. 14§ 3º
Inelegibilidade
Art. 14, § 6º e § 7º
Ação de impugnação de mandato eletivo
Art. 14 §10º e §11
A soberania popular ocupa papel principal na existência das sociedades democráticas. É por meio dos direitos políticos que essa soberania se manifesta, nas prerrogativas e nos deveres inerentes à cidadania garantidos pela Constituição Federal de 1988.
A Carta Maior contempla, em seu art. 1º, o seguinte:
"Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem com o fundamentos: 
I - a soberania; 
II - a cidadania. [...] Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição."
- BRASIL, 1988
Pode-se dizer que o objeto do Direito Eleitoral é assegurar que a manifestação da vontade do povo seja respeitada e garantida por meio do sufrágio universal na escolha de seus representantes. Diz-se universal porque não está ligado a nenhuma condição discriminatória, como por exemplo, sexo, cor, raça e ordem econômica. Atualmente, no Brasil, o voto não é censitário.
"Cidadania tem por pressuposto a nacionalidade (que é mais ampla que a cidadania), caracterizando-se como a titularidade de direitos políticos de votar e ser votado. O cidadão, portanto, nada mais é que o nacional que goza de direitos políticos."
- LENZA, 2015
Leia o artigo 14, incisos I, II e III da CF/88:
"Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 
I - plebiscito; 
II - referendo; 
III - iniciativa popular."
- BRASIL, 1988
Atenção
Você sabe o que é sufrágio, plebiscito e referendo?
Sufrágio é o processo de escolha por votação, é a eleição. A soberania popular é exercida pelo sufrágio universal, que é a manifestação da vontade do povo para a escolha de seus representantes políticos. A participação do povo na vida política da sociedade em que vive se configura a partir do momento em que uma pessoa se torna eleitor (tira o título de eleitor e o mantém válido) e se materializa por meio do voto. Você provavelmente faz parte desse cenário.
Plebiscito é a consulta feita ao povo sobre questão específica, como a votação “sim” ou “não” para a criação de uma norma. Como exemplo, temos o previsto no art. 2º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Em 1993, foi realizado o primeiro plebiscito após a CF/88, para que o povo decidisse a forma e o sistema de governo que deveriam vigorar no país. Como já sabemos, o povo optou pela manutenção da república constitucional e do sistema presidencialista de governo.
Referendo também é uma consulta popular para que o povo ratifique, ou não, uma norma já criada. Assim, em 1963, foi realizado no Brasil plebiscito para decidir entre parlamentarismo e presidencialismo, que venceu com 82% dos votos. Em 2005, foi realizado o referendo para manifestação sobre manutenção ou rejeição da proibição de comercializar armas de fogo e munição em todo o Brasil. A população optou pelo desarmamento, com cerca de 64% dos votos.
Conforme o art. 14 §§ 1º e 2º da CF/88, o direito ao voto é reconhecido a brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 16 anos, que não estejam no período de alistamento militar obrigatório.
Atenção
Observa-se que, mesmo aquela parcela da população brasileira excluída no aspecto econômico-social, é detentora de direitos políticos.
Comentário
Repare que é por meio do voto que se exercita o direito de votar e ser votado (sufrágio), que é caracterizado pela capacidade eleitoral, tanto ativa quanto passiva.
 
Capacidade eleitoral
 Clique no botão acima.
Como vimos nesta aula, a legislação eleitoral vem passando por diversas inovações ao longo da história do país, principalmente após o Código Eleitoral de 1932, a promulgação da Constituição Federal de 1988, a Lei Complementar nº 64/90, a alteração feita pela Lei Complementar nº 135/10, a Lei nº 9.096/95 e a Lei nº 9.504/97.
Os casos de corrupção eleitoral, de captação ilícita de sufrágio e abuso de poder ainda são frequentes em nossa sociedade, sempre noticiados na mídia. Portanto, ainda é um grande desafio manter a efetividade da matéria eleitoral.
Atividade
1. (Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2018 - Ministério Público Estadual - PB (MPE/PB) - Promotor de Justiça Substituto)
A candidatura de Tício a Prefeito Municipal foi impugnada e essa impugnação foi acolhida pelo Juiz Eleitoral. Tício interpôs recurso para o Tribunal Regional Eleitoral. Nesse caso, Tício:
a) Poderá participar da eleição e, se eleito, ser diplomado e empossado.
b) Não poderá participar da eleição, pois os recursos eleitorais não têm efeito suspensivo.
c) Poderá fazer campanha, mas não poderá figurar como candidato na urna eletrônica.
d) Poderá participar da eleição, mas, se eleito, não poderá ser diplomado.
e) Poderá participar da eleição e, se eleito, ser diplomado, mas não poderá tomar posse.
Gabarito
2. (Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2018 - Tribunal de Justiça - SP (TJSP/SP) (3ª edição) - Juiz Substituto)
É incorreto afirmar que, no caso de haver homonímia entre candidatos, cumprirá à Justiça Eleitoral:
a) Deferir o uso do nome ao candidato que, pela sua vida política, social ou profissional, seja identificado por um dado nome que tenha indicado.
b) Ainda que não haja dúvida, exigir do candidato prova de que é conhecido por dada opção de nome, indicada no pedido de registro.
c) Deferir o uso do nome ao candidato que, até o limite para o registro, esteja no exercício de mandato eletivo, que o tenha exercido nos últimos quatro (quatro) anos ou que, no mesmo prazo, tenha se candidatado com o nome em questão.
d) Não sendo possível resolver a questão pelas soluções indicadas nas alternativas “b” e “c”, notificar os candidatos para que cheguem a um acordo sobre os respectivos nomes a serem usados.
e) Nenhuma das respostas acima.
Gabarito
3. Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2018 - Tribunal de Justiça - SP (TJSP/SP) (3ª edição) - Juiz Substituto)
Em relação à imposição de sanções aos partidos, é correto afirmar que:
a) Se o partido receber recursos de origem vedada, a agremiação deixará de ter participação no fundo partidário até que os valores sejam restituídos e satisfeita a multa que tiver sido imposta.
b) No caso de o partido receber recursos de origem não mencionada ou esclarecida, será imposta multa equivalente ao dobro dos valores recebidos.c) No caso de recebimento de doações acima do limite legal, fica suspensa por um ano a participação no fundo partidário e será aplicada ao partido multa correspondente ao dobro do valor que exceder os limites fixados.
d) A desaprovação das contas do partido implicará exclusivamente a sanção de devolução da importância apontada como irregular, acrescida de multa de até 20% (vinte por cento).
e) Nenhuma das respostas acima.
Gabarito
4. (Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2018 - Tribunal de Justiça - SP (TJSP/SP) (3ª edição) - Juiz Substituto)
Relativamente ao direito de resposta no curso do processo eleitoral, assinale a alternativa correta:
a) Tratando-se de ofensa veiculada no horário eleitoral gratuito, se o candidato ofendido usar o tempo concedido sem que se dê resposta aos fatos veiculados na ofensa, a sanção consiste na imposição de multa.
b) Se a ofensa for veiculada no horário eleitoral gratuito, o ofendido usará, para a resposta, tempo igual ao da ofensa, nunca superior a um minuto.
c) Se a ofensa ocorrer em dia e hora que inviabilizem sua reparação dentro do prazo legal, a resposta será divulgada ainda que nas 48 (quarenta e oito) horas anteriores ao pleito, de modo a não ensejar tréplica.
d) Tratando-se de propaganda eleitoral na internet, a resposta ficará disponível para acesso pelos usuários por tempo igual àquele em que esteve disponível a mensagem considerada ofensiva.
e) Nenhuma das respostas acima.
Gabarito
5. (Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2018 - Polícia Civil - SP (PC/SP) (4ª edição) - Delegado de Polícia)
Considere o seguinte caso hipotético: “X”, administrador financeiro da campanha de “Y” à Prefeitura Municipal, apropria-se de recursos ou valores destinados ao financiamento eleitoral, em proveito próprio. É correto afirmar que “X”:
a) Não cometeu crime eleitoral, pois sua conduta tipifica crime previsto no Código Penal.
b) Cometeu um crime eleitoral apenado com reclusão e de ação penal pública.
c) Não cometeu qualquer crime, pois exerce a função de administrador financeiro, cabendo apenas responsabilidade civil.
d) Cometeu um crime eleitoral apenado com detenção e de ação penal pública.
e) Cometeu um crime eleitoral apenado com detenção e de ação penal privada.
Gabarito
6. (Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2018 - Polícia Civil - BA - Investigador de Polícia)
A respeito das disposições penais do Código Eleitoral, assinale a alternativa correta:
a) Constitui crime dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, desde que a oferta seja aceita.
b) Constitui crime rubricar e fornecer a cédula oficial em outra oportunidade que não a de entrega desta ao eleitor.
c) Constitui crime diminuir os preços de utilidades e serviços necessários à realização de eleições, tais como transporte e alimentação de eleitores, impressão, publicidade e divulgação de matéria eleitoral.
d) Constitui crime observar a ordem em que os eleitores devem ser chamados a votar.
e) Constitui contravenção penal perturbar ou impedir de qualquer forma o alistamento.

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