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PERSPECTIVAS PROFISSIONAIS EM SERVIÇO SOCIAL AULA 1 E 2

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PERSPECTIVAS PROFISSIONAIS EM SERVIÇO SOCIAL
prof.(a): Lysia mouta
COMPREENSÃO DA DIMENSÃO PROFISSIONAL
A disciplina Perspectivas Profissionais em Serviço Social baseia-se na compreensão do processo intrínseco às estratégias criadas pelo estado e pelo capital para instituir os mecanismos de controle da classe trabalhista e o refreamento dos conflitos entre trabalhadores e empresariado, o que faz surgir a questão social, que é a matéria-prima do serviço social, bem como seus reflexos.
Buscaremos a compreensão da institucionalização do serviço social; da relação deste com o capitalismo; do surgimento da questão social a partir dos fatores históricos, políticos, sociais e econômicos; da atuação do estado no modo econômico capitalista, bem como busca entender o enfrentamento dos reflexos da questão social, as relações de trabalho e sua construção, sua precarização e o desemprego como a própria “nova questão” e suas manifestações na sociedade brasileira.
COMPREENSÃO DA DIMENSÃO PROFISSIONAL
AS CONTRADIÇÕES COTIDIANAS
As condições de vida e de trabalho no feudalismo não eram boas, todavia, no capitalismo, a situação não melhorou: o trabalhador passou a valer pelo que produzia e pelas condições estabelecidas no mercado Nesse caso o estabelecidas no mercado. Nesse caso, o trabalho se caracteriza pela separação do homem de seus meios de produção, como terras, máquinas e ferramentas.
O TRABALHO NO CAPITALISMO
O modo de produção capitalista marcou o fim do modelo de sociedade baseada no feudalismo. Como sabemos, o regime feudal possuía uma forma de organização econômica, política e social totalmente diferenciada da organização capitalista, sendo que essa forma de organização começou a ruir em fins do século XVI. O capitalismo nasceu com a característica central de compra e venda da mão de obra humana, baseado num sistema de assalariamento; o trabalhador que antes realizava o seu trabalho de maneira artesanal e participava de todo o processo de produção passou a vender a sua mão de obra. 
CAPITAL X TRABALHO
Meksenas (1994, p. 26) nos explica, a: 
 [...] sociedade capitalista é uma organização de trabalho que se caracteriza pela existência de, basicamente, duas classes sociais: os proprietários dos meios de produção e os proprietários apenas de sua capacidade de trabalho. Assim sendo, os trabalhadores trocam com os empresários (...) a sua capacidade de trabalhar por um salário Nessa trabalhar por um salário. Nessa sociedade, o trabalho industrial aparece como uma forma básica de produção de bens de consumo.
INDUSTRIALIZAÇÃO
Com a Revolução Industrial (século XVIII), muitos tinham a esperança de que a vida seria melhor, uma vez que, com o dinheiro fruto da atividade laborativa, poderiam realizar seus desejos, adquirir produtos e serviços Na verdade não produtos e serviços. Na verdade, não passou de um sonho que virou, posteriormente, pesadelo, porque a vida não seria tão simples assim, uma vez que a exploração era uma das principais características desse sistema. características desse sistema.
MARX E O TRABALHO NO CAPITALISMO
A exploração se dá quando o trabalhador começa a vender sua força de trabalho, visto que, para Marx, no sistema capitalista há apenas duas camadas sociais: trabalhadora ou operária (força de trabalho) e a outra a burguesa (força de trabalho), e a outra a burguesa ou empresariado (detém os meios de produção).
Quando esse processo de compra e venda da força de trabalho se inicia, o empresariado a detém pelo “preço” que empresariado a detém pelo “preço” que desejar e o trabalhador, como não possui outra alternativa vende sua força de trabalho (mercadoria).
MAIS - VALIA
Tomazi (2000, p. 50) assinala que:
(...) o trabalhador, ao assinar um contrato para trabalhar (...) está dizendo ao seu proprietário que se dispõe a trabalhar (...) por determinado salário. O capitalista passa (...) a ter o direito de utilizar essa força de trabalho no interior da fábrica (...) em cinco ou seis horas de trabalho diárias, por exemplo, produz um valor que corresponde ao seu salário total sendo o valor produzido nas horas total, sendo o valor produzido nas horas restantes apropriados pelo capitalista (...) o empregado trabalha duas horas de graça para o dono da empresa (...) duas horas a mais se chama mais-valia.
COMO O TRABALHO SE TRANSFORMA 
EM MERCADORIA
No capitalismo, o trabalhador precisa trabalhar para atender suas necessidades básicas (como alimentação, vestuário e lazer) e, em troca, recebe um salário para atender. 
Ao trabalhador ficar à disposição do mercado para trabalhar em troca de um salário, seu trabalho passa a ser uma mercadoria, pois ele o vende: lembre-se de que o trabalho é um produto de compra e venda no capitalismo Isto vale compra e venda no capitalismo. Isto vale para qualquer tipo de trabalho, seja no campo, na cidade, na indústria, no comércio ou no setor de serviços em geral.
Quando os trabalhadores tomam conhecimento dessa situação, encontram meios e se organizam, passam a lutar por seus direitos. No campo, temos as organizações dos trabalhadores, como já houve no Brasil no século XX as chamadas houve no Brasil no século XX as chamadas Ligas Camponesas, cuja bandeira era a reforma agrária.
Tais movimentos estenderam por vários estados (...) A partir da década de 1980, teve-se o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que se assemelha às Ligas Camponesas por agir em defesa da reforma agrária e de melhores condições de vida e de trabalho para o homem do campo.
COMO O TRABALHO SE TRANSFORMA 
EM MERCADORIA
A IMPORTÂNCIA DA 
CATEGORIA TRABALHO
Refere-se à maneira como os seres humanos realizam atividades, transformando a natureza e desenvolvendo a cultura da sociedade. As diferentes sociedades constituídas ao longo do tempo nos mostram como o trabalho assume características distintas.
Podemos orientar nossa discussão para a compreensão do trabalho, especificamente das contradições inerentes à sociedade capitalista e que se tornam mais perceptíveis analisando-se a categoria trabalho.
É importante saber que o desenvolvimento das sociedades depende da forma como os homens realizam o trabalho, inclusive para que não adotemos uma postura preconceituosa quando nos depararmos com culturas diferentes depararmos com culturas diferentes, principalmente, da nossa.
Cada teoria é fruto de uma concepção de mundo, de uma ideologia.
Se você se remeter apenas a uma concepção como se fosse a única, ficará limitado, mas, a partir das diferentes teorias, terá condições de perceber como se organiza o trabalho na sociedade atual, quais as transformações ocorridas e qual a perspectiva da sociedade futura.
A IMPORTÂNCIA DA 
CATEGORIA TRABALHO
INTERATIVIDADE
O mundo de produção capitalista marcou o fim do modelo de sociedade baseada no ___________. 
Marque a opção que contenha a palavra que preencha corretamente: 
a) Socialismo; 
b) Feudalismo; 
c) Acúmulo; 
d) Indivíduo; 
e) Trabalho.
CONTRADIÇÕES DE INTERESSES
Nessa perspectiva, a sociedade capitalista é estruturada em camadas, as quais, por sua vez, são antagônicas. Enquanto os capitalistas, proprietários dos meios de produção, buscam a todo custo manter custo manter-se na riqueza e na se na riqueza e na opulência (riqueza) à custa da exploração dos trabalhadores, estes, por sua vez, tentam, de todas as formas possíveis, primeiramente, sobreviver, o que os torna, assim, alienados no que os torna, assim, alienados no processo de relações de produção.
OS PROBLEMAS COTIDIANOS
Não somente no Brasil, como na maioria dos países, as contradições do capitalismo se fazem evidentes quando se observa a própria configuração das cidades, nas quais se pode perceber claramente a geografia formada por claramente a geografia formada por setores diferenciados, de modo que se tem, de um lado, áreas nobres, com casas luxuosas e, de outro, os núcleos residenciais, e pessoas vivendo em condições subumanas.
CAPITALISMO
Martinelli (2006, p. 53) afirma que o sistema capitalista é um “(...) modo de produção profundamenteantagônico e pleno de contradições que desde o início de sua fase industrial instituiu-se como um divisor de águas na história como um divisor de águas na história da sociedade e das relações entre os homens”. 
Os trabalhadores que se recusavam a vender sua força de trabalho para os capitalistas podiam ser recolhidos em capitalistas podiam ser recolhidos em casas de correção, que ofereciam como penalidade restrição alimentar e trabalhos forçados, entre outras.
A REALIDADE DO TRABALHADOR
Martinelli (2006, p. 59) assevera que: 
(...) as questões sindicais e trabalhistas continuavam, porém, a animar o movimento operário que prosseguia em sua marcha, predominantemente sob o signo da prática sindical. Assim nenhuma das medidas propostas pela legislação trabalhista, ao longo desse período, significou uma concessão do poder público ou dos donos do capital. Todas decorreram de árduas e Todas decorreram de árduas e complexas lutas e negociações dos trabalhadores.
ESTRATÉGIAS DO CAPITALISMO PARA ALCANÇAR SEUS INTERESSES
Quanto as reivindicações dos trabalhadores, “as classes dominantes procuram direcionar as lutas populares, enquadrando-as no âmbito da legislação burguesa, cuja tramitação e controle cabem ao estado” cabem ao estado” (CASTRO, 2003, p. 45).
O objetivo era apaziguar os problemas e continuar aumentando suas riquezas. 
A classe operária teve que se organizar em função da sua condição de assalariada e vendedora de sua única mercadoria (força de trabalho), passando a vida do operário a ser dirigida conforme sua condição de proletário.
Para Martinelli (2006, p. 67), 
(...) O serviço social era, pois, na verdade, um importante instrumento da burguesia, que tratou de imediato de consolidar sua identidade atribuída, afastando-o da trama das relações sociais, do espaço social mais amplo da luta de classes e das contradições que as engendram e são por ela engendradas.
ESTRATÉGIAS DO CAPITALISMO PARA ALCANÇAR SEUS INTERESSES
Iniciada na Inglaterra na segunda metade do século XVIII, a Revolução Industrial imprimiu profundas e duradouras marcas na sociedade, fato que pode ser compreendido a partir de determinados fatores, tais como: a) substituição de ferramentas por máquinas; b) substituição do sistema de trabalho artesanal e doméstico pelo sistema fabril (fábricas); c) novas alternativas energéticas, como o uso do vapor para movimentar o trabalho das máquinas, para a produção de bens e transporte (trens, navios).
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A PRECARIZAÇÃO DA RELAÇÃO CAPITAL/TRABALHO
Esta consolidou duas classes antagônicas: de um lado, o empresariado (dono do capital, fábricas, máquinas, matérias-primas e bens produzidos); do outro, os operários, que vendiam sua força de trabalho aos empresários sem a justa remuneração.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A PRECARIZAÇÃO DA RELAÇÃO CAPITAL/TRABALHO
Provocou o aumento da população nas cidades, concentrando os trabalhadores nas fábricas. Com o objetivo de aumentar a produção, as linhas de montagem, no início do século XX, tornaram a divisão técnica do trabalho cada vez mais específica.
A cidade se apresentava como o símbolo exterior desse mundo industrial que surgia. Foi na cidade que o progresso se manifestou e, nela, consolidaram-se os problemas básicos com que até hoje padecemos, tais como: miséria, fome, desemprego e falta de habitação. 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A PRECARIZAÇÃO DA RELAÇÃO CAPITAL/TRABALHO
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A PRECARIZAÇÃO DA RELAÇÃO CAPITAL/TRABALHO
Hobsbawm (2002, p. 295) afirma que,
(...) para os planejadores de cidades, os pobres eram uma ameaça pública, suas concentrações potencialmente capazes de se desenvolver em distúrbios deveriam ser cortadas por avenidas e bulevares, que levariam os pobres dos bairros populosos a procurar habitações em lugares não especificados, mas presumidamente mais sanitarizados e certamente menos perigosos ( ) Para certamente menos perigosos. (...) Para os construtores e empreendedores, os pobres eram um mercado que não dava lucro, comparado ao dos ricos com seus negócios especializados.
INTERATIVIDADE
A Revolução Industrial iniciou-se em qual país? 
a) Alemanha; 
b) França; 
c) Estados Unidos;
d) Inglaterra; 
e) Japão.
FORÇA DE TRABALHO EM AÇÃO
Iamamoto e Carvalho (2005, p. 40) dizem que a força de trabalho em ação 
(...) é uma função pessoal do trabalhador, enquanto gasto de sua força vital, realização de suas capacidades produtivas. Porém, enquanto criador de valores, pertence ao capitalista que comprou a força de trabalho para empregá-la, produtivamente, durante um certo período de tempo. A força de trabalho é uma potência que só se trabalho é uma potência que só se exterioriza em contato com os meios de produção; só sendo consumida, ela cria valor.
QUESTÃO SOCIAL
Iamamoto (2004, p. 27) explicita: 
Questão social apreendida como o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que tem uma raiz comum: a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos mantém-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade.
Percebemos que a dinâmica social do sistema capitalista fundado em um regime de acumulação traz em seu bojo intensas e profundas contradições, as quais demandam o surgimento do serviço social enquanto profissão que desempenhará o papel de mediador dos conflitos sociais advindos da exploração capitalista. 
QUESTÃO SOCIAL
A trajetória histórica do serviço social é reveladora dos avanços ocorridos no seio dessa profissão, a qual, com o intuito de intervir nos problemas sociais, paulatinamente abandona ações de cunho caritativas e bondosas, optando por realizar atividades organizadas e sistematizadas, fato que imprime base científica e técnica às atividades caridosas
TRAJETÓRIA HISTÓRICA
ATÉ A PRÓXIMA!
PERSPECTIVAS PROFISSIONAIS EM SERVIÇO SOCIAL
prof.(a): Lysia mouta
TRANSIÇÃO DOS MODELOS DE PRODUÇÃO
O keynesianismo, nos termos de Behring e Boschetti (2010), surgiu após a 2ª Guerra Mundial e propunha alternativas ao papel do Estado, dentre os quais recomendava a intervenção desse órgão junto aos problemas sociais e às junto aos problemas sociais e às expressões da questão social, através da constituição dos serviços públicos(políticas sociais). 
O Estado colaborava ainda no sentido de criar mecanismos para estimular o consumo, e estimular o pleno emprego. Essa forma de governança começou a entrar em declínio visto que argumenta de forma contrária aos gastos sociais empreendidos com tal “objetivo”.
NEOLIBERALISMO
Política econômica que envolve aspectos, como: privatizações de empresas estatais, desresponsabilização da área social com redução de gastos e cortes nas políticas públicas, flexibilização das relações trabalhistas flexibilização das relações trabalhistas, ocasionando a precarização do trabalho, denominada de reestruturação produtiva. 
É um retrocesso no campo social para os diversos segmentos minoritários da sociedade pois fortalece a exploração a sociedade, pois fortalece a exploração, a acumulação capitalista e acirra as expressões da questão social com uma expansão constante da desigualdade e do desemprego estrutural.
NEOLIBERALISMO
Reforça a competitividade entre as pessoas e as empresas, na busca de maior espaço para seus produtos no mercado, com menor custo possível, o que expõe os trabalhadores a condições de maior exploração de sua mão de obra de maior exploração de sua mão de obra, a uma maior produção de mais-valia e à precarização das relações de trabalho.
RELAÇÕES TRABALHISTAS
Segundo Antunes (1999), há uma precarização das mesmas. Assim, o autor nos coloca que há uma redução considerável do proletariado fabril em decorrência dos processos de inovação tecnológica nos quais há uma economia tecnológica nos quais há uma economia do trabalho vivo pelo trabalho morto, ou tecnológico. O trabalho formal declina e aumenta, substancialmente, o setor da prestação de serviços. O trabalho feminino nesse momento também feminino nesse momento tambémaumenta, apesar dos baixos salários em relação ao trabalho masculino, e há uma exclusão de jovens e idosos do mercado de trabalho.
RELAÇÕES TRABALHISTAS
O trabalho não deixará de existir, mas está sofrendo transformações profundas. Antunes assim resume esse período:
Essas consequências no interior do mundo do trabalho evidenciam que, sob o capitalismo, não se constata o fim do trabalho como medida de valor, mas uma mudança qualitativa, dada, por um lado, pelo peso crescente da sua dimensão mais qualificada, do trabalho multifuncional do operário apto a operar multifuncional, do operário apto a operar máquinas informatizadas, da objetivação de atividades cerebrais. (ANTUNES, 1999, p. 233).
A POBREZA
Faz parte de uma conjuntura estrutural e social e tem suas bases históricas, mas não pode ser aceita como fenômeno natural, e seus degraus se referem a contextos específicos. Remete a 2 formas de enfrentamento dessa questão formas de enfrentamento dessa questão social;
Uma teórica, restrita ao campo das ideias e fomentadora de referenciais teóricos, pode servir de suporte para a tomada de decisões.
A POBREZA
Prisma político, tornando-se indispensável nesse espaço a luta para erradicar as causas mais conhecidas e minorar os efeitos mais perversos de sua existência. Daí também a necessidade de políticas públicas realmente efetivas que políticas públicas realmente efetivas, que endossem as formas de enfrentamento da questão social.
INTERATIVIDADE
A sociedade é dividida em 2 camadas sociais, quais são elas? 
a) Estudiosos e capitalistas; 
b) Subcidadãos e socialistas; 
c) Empresariado e trabalhador; 
d) Proletariado e estudiosos; 
e) Pobres e patrões.
EXCLUSÃO
Sawaia (2006, p. 9) conceitua como:
Processo complexo e multifacetado, uma configuração de dimensões materiais, políticas, relacionais e subjetivas. É um processo sutil e dialético, pois só existe em relação à inclusão como parte constitutiva dela. Não é uma coisa ou um estado, é um processo que envolve o homem por inteiro e suas relações com os outros. Não tem uma única forma e não é uma falha do sistema devendo ser não é uma falha do sistema, devendo ser combatido como algo que perturba a ordem social, ao contrário, ele é produto do funcionamento do sistema.
INCLUSÃO SOCIAL
Para Sassaki (2002, p. 42) 
(...) é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios, mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas (...).
ASSISTENTE SOCIAL COMO TRABALHADOR
O/a AS na condição de trabalhador/a assalariado, “também sofre todas as injunções decorrentes da divisão social do trabalho, da reestruturação produtiva e das reformas por que vem passando o estado” (ABESS/CEDEPESS 1996 p estado” (ABESS/CEDEPESS, 1996, p. 163-164). 
O processo de exercício do serviço social vê-se sufocado tanto pelas transformações societárias como pela globalização cujas repercussões sociais globalização, cujas repercussões sociais destacamos em outras disciplinas, como também pelo retraimento do estado em relação às políticas sociais e aos cortes nos gastos sociais..
ASSISTENTE SOCIAL COMO TRABALHADOR
O trabalho do assistente social aporta perspectivas diferentes na empresa e no estado. Na empresa, o profissional é partícipe na reprodução da força de trabalho. No estado, pode participar na prestação de serviços sociais na prestação de serviços sociais, na redistribuição de riquezas, via políticas públicas, na defesa de direitos sociais, na gestão de serviços públicos, em especial políticas públicas – programas, projetos, pode reforçar estruturas e projetos, pode reforçar estruturas e relações de poder, pode contribuir para o partilhamento do poder e sua democratização. 
ASSISTENTE SOCIAL
O conhecimento, instigado por estudos, reflexões, debates, pesquisas, como o que estamos fazendo agora, não pode ser pensado isoladamente da prática profissional. O conhecimento tem que ser um meio pelo qual seja possível ser um meio pelo qual seja possível decifrar a realidade e iluminar o processo de trabalho a ser realizado. 
Segundo Iamamoto (2004, p. 63) “as bases teórico-metodológicas são recursos ( ) que o assistente social recursos (...) que o assistente social aciona para exercer seu trabalho: contribuem para iluminar a leitura da realidade e imprimir rumos à ação, ao mesmo tempo em que a moldam”.
SERVIÇO SOCIAL
Iamamoto (2004, p. 63) 
Embora regulamentado como uma profissão liberal na sociedade, o Serviço Social não se realiza como tal. Isso significa que o assistente social não detém todos os meios necessários para a efetivação de seu trabalho: financeiros, técnicos e humanos, necessários ao exercício profissional autônomo.
INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
Se constrói, nesse processo de produção e reprodução da vida social, na articulação do poder dos usuários e protagonistas da ação profissional, no enfrentamento de questões cotidianas. Nesse processo são construídas Nesse processo, são construídas estratégias para dispor de recursos, poder, agilidade, criatividade, acesso, organização, informação, mobilização, sensibilização, entre outras.
PROFISSIONAL CRÍTICO
A crítica de que aqui se fala é o diálogo com as teorias sociais, que estão permeando sua formação profissional. Ser crítico não é sair por aí criticando tudo e todo mundo. Ser crítico é ser “leitor da realidade” com ética respeito “leitor da realidade” com ética, respeito à diversidade, com conhecimento teórico-metodológico (teoria, habilidades, valores); analisar as expressões da questão social com os devidos aportes que citamos para que se devidos aportes que citamos para que se possa intervir de forma crítica e propositiva. Que parâmetros utilizarei para minha prática profissional?
INTERATIVIDADE
A matéria-prima do trabalho do/a assistente social é: 
a) A concentração do poder; 
b) O Código de Ética; 
c) A Lei de Regulamentação da Profissão; 
d) Capitalista; 
e) A questão social e seus reflexos.
ATÉ A PRÓXIMA!
PERSPECTIVAS PROFISSIONAIS EM SERVIÇO SOCIAL
prof.(a): Lysia mouta
Para dar continuidade aos conteúdos tratados até então, sobre a nossa prática e as perspectivas de intervenção profissional, realizaremos inflexões sobre as demandas profissionais postas aos assistentes sociais no âmbito das relações firmadas entre o estado e a sociedade civil.
projetos societários
são projetos de determinada classe social. Assim, recorrendo mais uma vez à teoria marxista, constatamos que na atualidade identificamos duas classes sociais, sendo essas a classe burguesa e a classe operária, tal como elencamos na unidade I, logo no início de nossas considerações. Bem, o fato é que cada classe social possui um projeto societário, um projeto de sociedade, de uma sociedade que se espera construir. Assim, o que a autora pretende colocar é que nós, como assistentes sociais, estaremos sempre na mediação dessas relações entre as classes sociais. No caso, ela ainda destaca o fato de que, em nosso fazer profissional, estaremos em contato com os diferentes projetos societários que são defendidos por cada uma delas.
As demandas profissionais no âmbito das relações entre o estado e a sociedade
Em relação a essa questão, Iamamoto diz que, para compreendê-la, precisamos compreender três premissas básicas:  desvelar a prática profissional;  considerar o primado da produção social; considerar o primado da produção social;  privilégio da história.
Segundo Iamamoto, além de compreender as classes sociais, é fundamental também entender o papel do estado, que figura, no ponto de vista da autora, como um representante da classe burguesa classe burguesa, mas que é um ator mas que é um ator fundamental na compreensão de nossa prática profissional, das demandas de nossa profissão.
Consideração do primado da produção social
No que concerne à consideração do primado da produção social, Iamamoto coloca que precisamos entender a relevânciaque possui o trabalho nessa sociedade.

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