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Mariana Marques – T29 Lipídeos Características: Insolúveis em água Possuem diferentes funções Ácidos Graxos; Triacilgliceróis; Fosfolipídios, Colesterol, Vitaminas Lipossolúveis Funções: Fonte de energia: Ácidos Graxos Armazenamento de energia: Triacilgliceróis, ceras biológicas Cofatores Enzimáticos: Vitamina E e Vitamina K Transportadores de elétrons: Coenzima Q Pigmentos Fotossensíveis: Vitamina A- cis e trans retinal Âncoras Hidrofóbicas para proteínas: diacilglicerol Agentes Emulsificantes no trato digestivo: ácidos biliares (derivados dos esteróis) Hormônios: Eicosanoides e Esteróides Mensageiros Intracelulares: derivados dos glicerofosfolipídeos e esfingolipídeos Ácidos Graxos: Extremidade polar: um grupo carboxílico Função: Fornecimento de energia ATP não é armazenado em forma de ácido graxo Nomenclatura: só serve para cadeias insaturadas 1. Delta: numeração dos carbonos a partir do carbono da carboxila 2. Ômega: numeração dos carbonos a partir do carbono ômega Ácidos graxos NÃO essenciais: conseguimos sintetizar, não precisam ser obtidos pela dieta Insaturados ômega 3 → ex: ácido alfa linolênico, a partir dele sintetizamos outros ômega 3 Fonte: linhaça, oleaginosas e óleos vegetais (óleo de linhaça, algas) ou peixe de água gelada que se alimentam de plânctons que sintetizam esses ácidos graxos. Aumentam o HDL, diminuem o LDL e evitam agregação plaquetária (anti-inflamatório) Insaturados ômega 6 → ex: ácido alfa linoleico, que pode ser transformado em ácido aracdônico Fonte: oleaginosas e óleos vegetais Não aumentam HDL mas podem provocar inflamações (pró-inflamatório) O excesso de ômega 6 interfere nos benefícios do ômega 3, podendo aumentar o risco de doenças cardiovasculares Ácidos graxos essenciais: não são sintetizados pelo organismo, precisam ser obtidos pela dieta e possuem dois tipos: insaturados (quando encontrados em produtos de origem vegetal) e saturados (quando encontrados em produtos de origem animal ou em alguns óleos vegetais - coco e dendê - esses geralmente sólidos em temperatura ambiente) Insaturados ômega 9 → ex: ácido oleico Fonte: azeite e abacate Aumentam o HDL Mariana Marques – T29 Propriedades físicas dos Ácidos Graxos Cadeia de hidrocarboneto: quanto maior comprimento e menor o número de insaturações → menor solubilidade em água Ponto de fusão: quanto maior no de insaturações e menor o empacotamento entre os ácidos graxos → menor ponto de fusão (líquido em temperatura ambiente) E quanto menor no de insaturações (saturados) e maior empacotamento entre os ácidos graxos → maior ponto de fusão (sólido a temperatura ambiente) Obs: 1. Ácidos Graxos NÃO esterificados (grupo carboxilato livre): transportados na corrente sanguínea pela proteína albumina. 2. Ésteres de Ácidos Graxos (sem grupo carboxilato livre): transportados na corrente sanguínea pelas lipoproteínas – Exemplo: Triacilglicerol Hidrogenação parcial de ácidos graxos: Insaturados trans e saturados: aumentam LDL (alimentos industrializados) Insaturados cis: aumentam HDL (alimentos naturais) Exceções: carne bovina (gordura saturada) e produtos lácteos (insaturados trans) Triacilglicerol 1 glicerol + 3 ácidos graxos Totalmente hidrofóbico: sem grupo polar (grupo carboxila) livre Ligação éster hidrolisada por lipases, uma vez absorvido, ele é remontado para ser transportado com o colesterol e apolipoproteínas nos quilomícrons Funções: armazenamento de energia (gotas de gordura no citosol dos adipócitos) e isolante térmico Ceras Biológicas Ésteres de ácidos graxos saturados e insaturados de cadeia longa com álcool de cadeia longa Sólidos em temperatura ambiente devido ao alto ponto de fusão Funções: reserva energética e impermeabilidade de superfícies (pele, pêlo, penas) Lipídeos de Membrana Membrana biológica: dupla camada de lipídeos, atua como uma barreira à passagem de moléculas e íons Em vertebrados constituídos por 3 tipos de lipídios: glicerofosfolipídeos, esfingolipídeos e esteróis 1. Glicerofosfolipídeos: um tipo de fosfolipídio que possui uma carga negativa em pH neutro Funções: estrutura da membrana, mensageiro (sinalização intracelular) e âncora hidrofóbica para a proteína da membrana As cargas contribuem para as propriedades de superfícies da membrana 2. Esfingolipídeos: Subdivido em: Fosfolipídio e Glicolipídeo Fosfolipídio com esfingosina (sem glicerol, tem fosfato) Glicolipídeo com esfingosina (sem glicerol, sem grupo fosfato) Funções: reconhecimento e diferenciação celular Degradação dos glicerofosfolipídeos e esfingolipídeos ocorrem no lisossomo/peroxissomo Defeito nas enzimas lisossomais/peroxissomais pode levar ao acúmulo de lipídeos causando Doenças graves → Adrenoleucodistrofia: defeito nas enzimas do peroxissomo causando acúmulo de ácidos graxos longos nos tecidos cerebrais e adrenais (ocorre destruição da bainha de mielina, dificultando a transmissão dos impulsos nervosos) Mariana Marques – T29 3. Esteróis: Lipídeos estruturais nas membranas das células eucarióticas (colesterol) Precursores de diversos produtos com atividade biológica específica (ex: hormônios esteróides como testosterona, progesterona e estrógeno ou ácidos biliares que agem como detergentes no intestino) Colesterol: Principal esterol dos tecidos animais Endógeno: produzido no fígado Exógeno: absorvido pela dieta Confere fluidez à membrana Todas as moléculas que possuem anéis esteróides vem do colesterol (Ex: testosterona, estrógeno, progesterona, cortisol, aldosterona) Precursor de produtos com atividades biológicas Célula vegetal não possui colesterol Eicosanóides: Ácidos Graxos de 20C São mediadores inflamatórios (modulam a resposta inflamatória) São de origem lipídica, sintetizados a partir dos ácidos graxos ômega 6 e ômega 3 Fármacos anti-inflamatórios (AINES E AIES) interferem no metabolismo dos eicosanóides
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