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CLASSIFICAÇÃO DE BOSNIAKClassificação de Bosniak Surgiu na década de 1980 por Morton Bosniak Objetivo: tentar padronizar a descrição e condutas em relação as lesões renais císticas complexas Sofreu alterações na década de 1990 e depois em 2005 Atualmente são definidas em 5 categorias INTRODUÇÃOIntrodução MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, CLASSIFICAÇÃO TIPO I: Cisto simples Lesão benigna Não é necessário acompanhamento do cisto TIPO IIF: Cisto minimamente complicado que requerem acompanhamento Probabilidade de malignidade 5% Classificação TIPO II: Cisto minimamente complicados Baixa probabilidade de malignidade TIPO III: Cisto Indeterminado Probabilidade de malignidade 45% a 60% TIPO IV: Neoplasia Cística Probabilidade de malignidade 90% a 100% MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, CLASSIFICAÇÃO Conteúdo Anecóide Contornos regulares Sem presença de septo Sem calcificações Lesão Benigna Sem necessidade de acompanhamento Classificação CISTOS SIMPLES 1 (I): cisto de parede lisa e imperceptível MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, CLASSIFICAÇÃO Septações finas Pequenas calcificações parietais ou septais Cisto com conteúdo hipoecóico <3cm Baixa probabilidade de malignidade (~0%) Classificação CISTOS MINIMAMENTE COMPLICADOS 2 (II): finas calcificações em suas paredes (seta) MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, CLASSIFICAÇÃO Maior número de septações finas Septos ou parede minimamente espessados, mas regulares Calcificações nodulares ou espessas Cisto com conteúdo hipoecóico ≥ 3cm Necessita de acompanhamento ou prosseguimento da investigação Classificação CISTOS MINIMAMENTE COMPLICADOS IIF II-F: TC após meio de contraste intravenoso mostrando cisto parcialmente exofítico, com fino septo em seu interior e discreta nodulação no septo, que se reforça após meio de contraste MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, CLASSIFICAÇÃO Espessamento parietal Septos espessos e irregulares Calcificações grosseiras e irregulares Probabilidade maior de malignidade Necessário prosseguimento da investigação Classificação CISTOS INDETERMINADO III: Corte tomográfico no plano axial, após meio de contraste, mostrando cisto de parede lisa, com septo espesso e realce perceptível e mensurável após meio de contraste intravenoso (seta) MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, CLASSIFICAÇÃOClassificação NEOPLASIA CÍSTICA Espessamento parietal ou septal grosseiro e nodular Tecido sólido junto às paredes ou septos Alta probabilidade de malignidade IV: Corte tomográfico axial após meio de contraste mostrando lesão mista, cístico-sólida, com parede espessa e componente sólido na parede posterior (asterisco), com realce homogêneo após meio de contraste intravenoso. MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, CLASSIFICAÇÃOClassificação (GOOGLE IMAGENS) MÉTODOS DIAGNÓSTICOSMétodos Diagnósticos PRINCIPAL Tomografia computadorizada (TC) OUTROS MÉTODOS Ressonância Magnética Ultrassonografia MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, Demonstra melhor os septos Identificação de realce por meio de contraste de septos internos, quando presentes em cistos hiperdensos, de conteúdo hemorrágico RESSONÂNCIA MAGNÉTICARessonância Magnética VANTAGENS MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, Septos das lesões císticas renais podem parecer mais espessos do que na TC Maior número de exploração cirúrgica de lesões benignas. RESSONÂNCIA MAGNÉTICARessonância Magnética DESVANTAGENS MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, Mais eficiente para demonstrar septos internos do que a TC e mesmo a RM Acompanhamento de cistos simples e minimamente complicados Define a natureza cística ou sólida da lesão Método para avaliação inicial de pacientes com lesões císticas renais ULTRASSONOGRAFIAUltrassonografia VANTAGENS MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, Impossibilita de categorização das lesões císticas renais pelos critérios de Bosniak ULTRASSONOGRAFIAUltrassonografia DEVANTAGENS MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, . A,B: Cortes tomográficos axiais mostrando lesão hipodensa, circunscrita, exofítica (asteriscos) no terço médio do rim direito, homogênea, com mínimo realce após meio de contraste intravenoso (18 UH), deixando dúvidas quanto à natureza da lesão, se cística ou sólida. C: Corte ultrassonográfico transversal do rim mostrando claramente lesão sólida (asterisco), com atenuação do feixe sonoro em alguns pontos. Carcinoma papilífero confirmado após ressecção cirúrgica. Cisto renal simples cortical no terço médio do rim direito, medindo 1,2 x 1,1 cm e exofítico no terço médio do rim esquerdo, medindo 1,5 x 1,6 cm MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, Limitações da US. A: Corte ultrassonográfico do rim esquerdo mostrando lesão cística, com múltiplos septos em seu interior, um deles com sinal ao estudo color Doppler (seta). B: Corte axial de TC multidetectores, após meio de contraste, mostrando realce de septos, de aspecto irregular. Apesar de a classificação de Bosniak não considerar achados ultrassonográficos, o achado de vascularização em septo reforçou a necessidade de investigação da lesão, posteriormente confirmada com carcinoma de células claras. MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, Cisto simples Cistos minimamente complicados Neoplasia cística (GOOGLE IMAGENS) Classificação de Bosniak permitiu uma padronização de descrição e conduta das lesões císticas renais Inicialmente descrita para a TC, tem sido usada também com RM Categoria II-F reduziu a abordagem cirúrgica de lesões benignas US, apesar de não utilizada para a classificação, segue como método para detecção e definição da complexidade das lesões císticas CONSIDERAÇÕES FINAISConsiderações Finais MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, REFERÊNCIAS Referências MIRANDA, Christiana Maia Nobre Rocha de et al. Classificação de Bosniak das lesões císticas renais segundo achados na tomografia computadorizada multidetectores. RadiologiaBrasileira, v. 47, n. 2, p. 115-121, 2014. MUGLIA, Valdair F.; WESTPHALEN, Antonio Carlos. Classificação de Bosniak para cistos renais complexos: histórico e análise crítica. Radiologia Brasileira, v. 47, n. 6, p. 368-373, 2014.
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