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MCS - HARDWARE Página 1 
 
 Informática – Línguas – Qualificação Profissional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONTAGEM E 
MANUTENÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
V. 2.10 
 
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MCS - HARDWARE Página 2 
 
 Informática – Línguas – Qualificação Profissional 
 
MONTAGEM E MANUTENÇÃO 
 
Como tudo funciona? 
Para um leigo, um computador pode parecer uma máquina misteriosa, umas “caixas pretas” onde de alguma forma 
místicas são guardadas e processadas informações. 
Porém, de misterioso os computadores não têm nada. Tudo funciona de maneira ordenada, e até certo ponto 
simples. O objetivo deste capítulo inicial é dar uma visão geral sobre os componentes que formam um micro 
computador, e como tudo funciona. Mais para frente, você conhecerá mais a fundo cada componente, aprenderá a 
montar e configurar micros padrão PC e a solucionar problemas de funcionamento, estando pronto para resolver 
seus próprios problemas, ajudar amigos, ou mesmo trabalhar na área de manutenção. 
Como montar um PC 
O que existe dentro do seu PC 
Nem sempre uma expansão de hardware consiste em encaixar uma placa em um slot livre e instalar 
um driver. Poderá ser preciso retirar algumas placas, desfazer algumas conexões, fazer a instalação e colocar 
tudo novamente no lugar. Para fazer as expansões com segurança, é altamente recomendável que o usuário 
entenda a anatomia de um PC. Este é o objetivo. 
A Informática está dividida em 02 partes: 
 Software  É toda parte lógica do micro, são os programas que instalamos no micro 
 Hardware  É toda parte física do micro, são as peças que compõe um microcomputador 
 
SOFTWARE 
 BÁSICO 
 Windows95 
 Windows98 
 Windows Millenium 
 Windows XP 
 Windows NT 
 Windows 2000 
 Windows 2003 
 Linux 
 Etc 
 
 APLICATIVO 
 Word 2000 
 Excel 2000 
 Internet Explorer 
 Jogos 
 Winamp 
 ICQ 
 Scoop 
 Etc 
 
HARDWARE 
 Microfone 
 Scanner 
 Teclado 
 Mouse 
 Câmera Digital 
 Web Cam 
 Joystick 
 Placa- Mãe - Coração 
 Processador - Cérebro 
 Memória 
 
 
Código BINÁRIO (Bit é a menor unidade de medida de informação,(dados), um conjunto de oito bit´s, 
formam um caractere, 1 letra, um numero etc.) 
 BitsSão representados pelos valores 0 e 1 
 BytesÉ o conjunto de 8 bits 
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MCS - HARDWARE Página 3 
 
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 KiloBytesÉ o conjunto de 1024 Bytes 
 MegaBytesÉ o conjunto de 1024 Kbytes 
 GigaByteÉ o conjunto de 1024 Mbytes 
 TeraByteÉ o Conjunto de 1024 Gbytes 
 
Quantos mais bytes mais espaço para armazenamento. 
Dispositivos que usam bytes: 
 Disquete = 1,44 mb 
 Cd-rom = 600 mb 
 DVD-rom = 4,0 gb 
 Pen driver = até 4 gb 
 HD= até 400 gb 
 Mem RAM = até 4 gb 
 
HERTZ 
Hertz é a unidade que utilizamos para medir a “velocidade” (taxa de transferência) de alguns componentes 
do Micro 
 
 1 Hertz 1 ciclo por segundo 
 2 Hertz  2 ciclos por segundo 
 3 Hertz  3 ciclos por segundo 
 133 Megahertz (MHz)133 milhões de ciclos por seg 
 1 GigaHertz (GHz)  1 bilhão e ciclos por segundo 
 3.2 GHz3 bilhões e duzentos milhões de ciclos por seg. 
E assim por diante 
Itens que usam o Hertz 
 PROCESSADOR 
 PLACA-MÃE 
 MEMÓRIA RAM 
 MEMÓRIA CACHE 
 BARRAMENTOS (SLOTS) 
Placa de CPU 
É a placa mais importante do computador, também chamada de Placa mãe, Placa de sistema ou 
Motherboard. Nela estão localizados o processador, a memória e diversas interfaces. 
Nessa placa há disponíveis também slots de expansão, que são conectores para o encaixa de placas 
periféricas, contendo funções indisponíveis. 
A figura 1.1 mostra uma placa de CPU produzida entre 1996 e 1997. As placas de fabricação mais 
recente são quase idênticas, e mais adiante iremos apresentá-las. Em geral as placas de CPU são 
classificadas de acordo com os processadores que suportam. 
Uma placa de CPU Pentium II permite instalar processadores Pentium II, Pentium III e Celeron. 
Uma placa de CPU Pentium permite instalar, a princípio, processadores Pentium, Pentium MMX, 
AMD K5, AMD K6, AMD K6-2, AMD K6-3,. Uma placa de CPU K7 permite instalar o processador AMD 
K7. 
Note que quanto mais recente é uma placa de CPU, maior é o número de processadores que podem 
ser instalados. Por exemplo, uma placa de CPU Pentium produzida em 1996 permite instalar apenas o 
processador Pentium. 
Modelos produzidos em 1997 em geral permitem instalar também o Pentium MMX, o AMD K5 e o 
Cyrix 6x86. Modelos produzidos a partir de 1998 permitem instalar também os processadores AMD K6, 
K6-2, K6-3, o M-II e outros modelos da Cyrix. 
 
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Gabinete 
O gabinete é uma caixa metálica (e/ou com elementos de plástico) vertical ou horizontal, que guarda todos 
os componentes do computador (placas, HD, processador, etc). Geralmente encontrados nas cores bege e 
preta, cada vez mais surgem modelos que possuem algum tipo de arte, que adicionam cores, luzes e outros 
elementos chamativos ao gabinete. Normalmente, são os próprios usuários que fazem esses enfeites no 
computador. É o chamado case modding. 
No gabinete, fica localizada também a fonte de alimentação, que serve para converter corrente alternada em 
corrente contínua para alimentar os componentes do computador. Assim, a placa-mãe, os drives, o HD e o 
cooler, devem ser ligados à fonte. As placas conectadas nos slots da placa-mãe recebem energia por ela, de 
modo que dificilmente precisam de um alimentador exclusivo. Gabinetes, fontes e placas-mãe precisam ser 
de um mesmo padrão, do contrário, acaba sendo praticamente impossível conectá-los. Os padrões em uso 
atualmente são o ATX e AT (este último descontinuado). 
Os gabinetes verticais podem ser encontrados em 3 tipos básicos: 
Mini Tower: pequeno, possui apenas 3 baias (visto na imagem abaixo); 
Mid Tower: médio, possui 4 baias; 
Full Tower: grande, com mais de 4 baias. 
As baias são aquelas "gavetinhas", no português vulgar, localizadas na parte frontal do gabinete. Nos 
espaços das baias é que drives de CD, DVD e outros são encaixados. 
 
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Slots 
Atualmente você poderá encontrar três tipos de slot na placa-mãe: 
ISA – (Industry Standard Achitecture): Utilizando por periféricos lentos, como a placa de som e a 
placa fax modem (16 bits, baixa velocidade). 
PCI – (Peripheral Component Interconnect): Utilizado por periféricos que demandem velocidade, 
como a interfase de vídeo (32 bits, alta velocidade). 
 
AGP – (Accelerated Graphics Port): Utilizado exclusivamente por interface de vídeos 3D, é o tipo de 
slot mais rápido do micro. A maioria das placas-mãe não tem este tipo de slot AGP (32 bits, altíssima 
velocidade). 
Barramentos (Slots de expansão) 
Barramento de uma maneira bem simples é uma via de comunicação, onde o processador comunica-
se com o seu exterior. 
 
 
 
Figura 1.10 - Placas de expansão e slots ISA de 8 e de 16 bits. 
Independentemente do modelo de barramento local empregado, utilizamos diversos modelos de 
barramentos de expansão. Dentre eles, podemos destacar: 
 ISA (Industry Standard Achitecture). 
 EISA (Extended Industry Standard 
Architecture). 
 VLB (Vesa Local Bus). 
 PCI (Peripheral Component 
Interconnect). 
 AGP (Accelerated Graphics Port). 
 USB (Universal Serial Bus). 
 Firewire (também chamado IEEE 
1394). 
 IrDA (Infrared Developes 
Association).
 
Todos esses modelos de barramento são disponibilizadosna placa mãe do micro, através de 
conectores, chamado slots. 
ISA 
 
Slot ISA 16 Bits 
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O barramento ISA (Industry Standard Architecture) é formado pelos slots de 8 e 16 bits existentes 
nas placas de CPU, além de alguns dos seus circuitos internos. Foi originado no IBM PC, na versão de 8 
bits, e posteriormente aperfeiçoado no IBM PC AT, chegando à versão de 16 bits. Possui as seguintes 
características: 
 Transferências em grupos de 8 ou 16 bits 
 Clock de 8 MHz 
Placas de expansão ISA de 16 bits (ex.: placas de som) devem ser conectadas em slots ISA de 16 
bits, mas as placas de expansão ISA de 8 bits (ex.: placas fax/modem) podem ser conectadas, tanto em slots 
de 8 como de 16 bits. A figura 1.10 mostra placas de expansão ISA de 8 e 16 bits, bem como seus slots. 
Apesar de ser considerado lento para os padrões atuais, o barramento ISA ainda é muito utilizado. 
Mesmo as mais modernas placas de CPU Pentium possuem 2, 3 ou 4 slots ISA de 16 bits, nos quais podem 
ser conectados diversos tipos de placa, para os quais a sua velocidade é satisfatória. Podemos citar as placas 
fax/modem, placas de som e placas de rede, entre diversas outras. 
PCI 
 
 
Slot PCI 32 Bits 
 
Ao desenvolver o microprocessador Pentium, a Intel criou também um novo barramento, porém 
muito mais versátil. Trata-se do barramento PCI (Peripheral Component Interconnect). Possui as seguintes 
características: 
 Opera com 32 ou 64 bits 
 Apresenta taxas de transferência de até 132 MB/s, com 32 bits 
 Possui suporte para o padrão PnP (Plug and Play) 
Apesar de poder operar com 32 ou 64 bits (os slots PCI de 64 bits são um pouco maiores que os de 
32), praticamente todas as placas de CPU modernas utilizam a versão de 32 bits. 
Seu clock em geral é de 33 MHz, mas dependendo do processador, pode ter clock de 30 ou 25 MHz. 
As placas de expansão PCI possuem um recurso muito interessante, além da sua elevada velocidade de 
transferência de dados. Trata-se da autoconfiguração obtida com o padrão PnP (Plug and Play). Essas placas 
são reconhecidas e configuradas automaticamente pelo BIOS (todas as placas de CPU equipadas com slots 
PCI possuem um BIOS PnP) e pelo sistema operacional sem necessitarem que o usuário precise posicionar 
Jumpers para realizar manualmente a sua configuração, como ocorria com as placas de expansão até pouco 
tempo atrás. 
A figura 1.11 mostra uma placa Super VGA PCI e uma outra Super VGA AGP. Até pouco tempo, a 
maioria dos PCs equipados com processadores Pentium e superiores utilizavam interface de vídeo PCI. 
Depois da criação do barramento AGP, interface de vídeo AGP têm se tornado cada vez mais comum. 
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Figura 1.11 Interface de vídeo SVGA PCI e AGP 
 
Além da placa SVGA PCI, podemos utilizar outros tipos de placa, como por exemplo: 
 Placa de rede PCI 
 Controladoras SCSI PCI 
 Placas de som PCI 
 Placas de modem PCI 
AGP 
 
Slot AGP 
 
Visando obter maior taxa de transferência entre a placa de CPU e a placa de vídeo (obtendo assim 
gráficos com movimentos mais rápidos), a Intel desenvolveu um novo barramento, próprio para 
comunicação com interface de vídeo especial. Trata-se do AGP (Accelerated Graphics Port). 
PCI-E 
PCI Express (também conhecido como PCIe ou PCI-EX) é o padrão de slots para placas de PCs, 
criada pela Intel. Sucessor do AGP e do PCI. Sua velocidade vai de x1 até x32 (sendo que atualmente só 
existe disponível até x16). Mesmo a versão x1 consegue ser duas vezes mais rápido que o PCI tradicional. 
No caso das placas de vídeo, um slot PCI Express x16 é duas vezes mais rápido que um AGP 8x. 
 
Slot PCI-E 
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Periféricos 
 
Placa de Vídeo 
 
Trata-se do dispositivo responsável por enviar as imagens geradas no computador para a tela do monitor, 
quanto mais memória ela possuir mais quadro de imagens será exibido por segundo, atualmente existem 
placa de vídeo com até 512 MB de memória. 
 
Tipos de slot que suporta: 
 ISA 
 PCI 
 AGP 
 PCI-E 
 
 
Algumas marcas conhecidas: 
 Trident 
 Diamond 
 Sis 
 Intel 
 Nvidia 
 Ati 
 
Placa de som 
 
 
 
Placa de som é um dispositivo de hardware que envia e recebe sinais sonoros entre equipamentos de som e 
um computador 
 
Tipos de slot que suporta: 
 ISA 
 PCI 
 
 
 
 
Algumas marcas conhecidas: 
 
 Cmi 
 Creative 
 Crystal 
 Realtek 
 Ess 
 Yamaha 
 Via 
 
 
 
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Placa de Modem 
 
 
A placa de modem transforma os sinais digitais do micro em sinais analógicos e vice-versa. Permite 
conectar o micro à linha telefônica para utilizar os recursos de fone (som) e fax (texto e imagem) ou para 
conectar o micro à Internet, o que possibilita transmitir e receber e-mails, arquivos, imagens e programas, 
além de compartilhar aplicativos, jogos, sons e imagens simultaneamente. O modem também possui um 
recurso que lhe permite atender chamadas e fazer discagem automática. 
 
Tipos de slot que suporta: 
 ISA 
 PCI 
 AMR 
 CNR On-board 
 
Slot AMR Slot CNR 
 
Algumas marcas conhecidas: 
 
 PC-tel 
 Motorola 
 Intel 
 LG 
 Lucent 
 Usr 
 Genius 
 
Placa de rede 
 
É possível ligar vários computadores e obter uma rede, com um computador principal denominado de 
servidor da rede, que deve possuir uma grande capacidade de memória e de processamento de informações. 
No servidor é instalado um sistema operacional específico (Ex.: Windows NT ou Novell) para o 
gerenciamento do trabalho em rede. Os outros computadores que compõem a rede são denominados de 
estações de trabalho e, em geral, são subordinados ao servidor. 
 
 
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Tipos de slot que suporta: 
 ISA 
 PCI 
 
Algumas marcas conhecidas: 
 
 Intel 
 Amd 
 Realtek 
 3com 
 Dlink 
 Sis 
 
Interfaces presentes na placa de CPU 
Atualmente a placa-mãe tem alguns periféricos integrados (ou seja, “on board”). Toda placa-mãe 
hoje em dia possui pelo menos os seguintes periféricos integrados: 
 Controladora de unidade de disquete, para a conexão de unidades de disquete ao 
micro. 
 Duas portas IDE, para a conexão de discos rígidos IDE e outras unidade IDE, com 
CD-ROM, Zip Driver interno IDE, Super Disk LS-120 interno, etc. 
 Duas portas seriais, para a conexão de dispositivos seriais especialmente o mouse. 
 Portas paralelas, para a conexão do micro com a impressora ou outros dispositivos de 
porta paralela, como o Zip driver externo para porta paralela. 
 Conector USB (Universal Serial Bus), para conexão de periféricos USB. 
 
Com as duas interfaces IDE, podemos instalar até 4 dispositivos IDE, como discos rígidos, unidades 
de fita IDE e drivers de CD-ROM IDE. Na interface para drivers podemos instalar até dois drivers de 
disquetes. As interfaces seriais permitem a conexão de qualquer tipo de dispositivo serial. Na maioria dos 
casos, o mouse é ligado em uma delas, ficando a segunda livre. A interface paralela em geral é usada para a 
conexão da impressora. 
As interfaces USB servem para conectar teclado, mouse, joystick, scanner, impressora, câmera 
digital e outros dispositivos, todos no padrãoUSB. Note que o uso do USB ainda não foi popularizado, por 
isso é mais comum o uso desses dispositivos ligados em interfaces tradicionais, como a serial e a paralela. 
Muitas placas de CPU não possuem interfaces USB, ou então possuem os circuitos embutidos no chipset, 
mas não utilizam os conectores que lhe dão acesso. A maioria das placas de CPU modernas possui ainda 
uma interface para mouse padrão PS/2. Usando este tipo de mouse, deixamos ambas as interfaces seriais 
(COM1 e COM2) livres para outras conexões. 
 
Conector IDE 40 pinos 
 
 
 
Conector FDC (disquete) 34 pinos 
 
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Conector para o teclado 
O teclado é conectado na placa de CPU, pois nela está a sua interface. As placas de CPU 
tradicionalmente possuem um conector para teclado do tipo DIN de 5 pinos. Mais recentemente as placas de 
CPU passaram a utilizar um conector de teclado padrão PS/2. 
Ambos estão mostrados na figura 1.4. 
 
 
Também contribui para a redução do número de cabos, a presença de várias interfaces na parte 
traseira da placa, mostradas na figura 1.9: 
 Interfaces seriais 
 Interface paralela 
 Interface para teclado 
 Interfaces USB 
 Interface para mouse padrão PS/2 
 
 
Figura 1.9 Conectores existentes na parte traseira de uma placa de CPU padrão ATX. 
 
A placa de CPU da figura 1.8 mostra ainda uma característica nova, que não é típica nem do padrão 
ATX, nem do processador, e sim do chipset utilizado. Trata-se do slot AGP. Este slot é usado para a 
conexão de interface de vídeo de alto desempenho, dotadas de recursos de geração de gráficos 3D. Este tipo 
de slot foi introduzido com o chipset i440LX, e depois no i440BX (próprios para o Pentium II). Existem, 
entretanto Chipsets próprios para o Pentium (e equivalentes da AMD e Cyrix) que também suportam o 
barramento AGP. Desta forma, placas de CPU modernas para processadores que usam o Socket 7 também 
apresentam um slot AGP. 
USB 
O USB é um barramento para periféricos onde, através de um único plug na placa mãe, todos os 
periféricos externos podem ser encaixados. Podemos conectar até 127 dispositivos diferentes ao barramento 
USB. 
O barramento USB acaba de vez com inúmeros problemas de falta de padronizações do PC moderno. 
Para cada periférico, normalmente há a necessidade de uma porta no micro e, dependendo do periférico 
(como alguns modelos de scanner de mão, por exemplo), há a necessidade de instalação de uma placa 
periférica dentro do micro, que ainda por cima dever ser configurada. Uma das grandes vantagens do USB é 
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que o próprio usuário pode instalar um novo periférico, sem a menor possibilidade de gerar algum tipo de 
conflito ou, então, queimar alguma placa. 
O barramento USB utiliza basicamente duas taxas de transferência: 12 Mbps, usada por periféricos 
que exigem mais velocidade (como câmeras digitais, modems, impressoras e scanners,) e 1,5 Mbps para 
periféricos mais lentos (como teclados, joysticks e mouse). A utilização do barramento USB depende, 
sobretudo da placa-mãe: seu chipset deverá ter o controlador USB. 
Firewire 
A idéia do barramento Firewire é bastante parecida com a do USB. A grande diferença é o seu foco. 
Enquanto o USB é voltado basicamente para periféricos normais que todo PC apresenta externamente, o 
Firewire vai mais além: prende simplesmente substituir o padrão SCSI (Small Computer System Interface) 
não é apenas um padrão de discos rígidos. É um padrão de ligação de periféricos em geral. 
Atualmente a taxa de transferência do barramento Firewire é de 200 Mbps, atingir até 400 Mbps em 
sua segunda versão. Devido à complexidade na construção de circuitos mais rápidos, a tecnologia Firewire é 
mais cara do que a USB. 
O Firewire apresenta as demais idéias e características do barramento USB. Podemos conectar até 63 
periféricos ao barramento, como câmeras de vídeo, scanners de mesa, videocassetes, fitas DAT, aparelhos 
de som, etc. 
Interfaces seriais 
As interfaces seriais servem para a conexão dos chamados dispositivos seriais. De todos eles, o mais 
comum é o mouse, mas podemos citar outros: 
 Impressora serial 
 Plotter 
 Modem externo 
 Tablet 
 Câmeras digitais 
As placas de CPU modernas possuem duas interfaces seriais, normalmente chamadas de COM1 e 
COM2. Na verdade essas portas podem ser reconfiguradas pelo CMOS Setup para utilizar endereços da 
COM1, COM2, COM3 ou COM4. 
 
Figura 1.21 Conectores auxiliares para as interface seriais. 
As placas de CPU padrão AT são acompanhadas de cabos como os da figura 1.21. Em cada um 
deles, uma extremidade deve ser ligada à conexão da porta serial existente na placa de CPU (COM1 ou 
COM2). Na outra extremidade existe um conector DB-9 ou DB-25 que deve ser fixado na parte traseira do 
gabinete do PC. 
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Figura 1.22 Conectores existentes na parte traseira de uma placa de CPU ATX. 
Placas de CPU padrão ATX não possuem conectores como os da figura 1.21. Ao invés disso, a parte 
traseira dessas placas possui diversos conectores fixos, entre os quais os usados pelas portas seriais (figura 
1.22). 
Convém apresentar um detalhe importante a respeito dos conectores como o da figura 1.21. 
Apesar de todos serem parecidos, existem diferenças na ordem das ligações na interface. 
Em outras palavras, os conectores auxiliares que acompanham uma placa (relativos à COM1, COM2 
e à porta paralela) não funcionarão necessariamente com outras placas. Ao instalar uma placa de CPU, use 
os cabos seriais e paralelo com ela fornecidos. Se você utilizar os cabos que faziam parte de outro PC, 
poderão não funcionar ao serem ligados na nova placa de CPU. 
Interfaces paralelas 
As interfaces paralelas são em geral usadas para a conexão de impressoras, mas existem outras 
aplicações de uso razoavelmente freqüente, como a conexão entre dois PCs pela interface paralela, ZIP 
Driver paralelo, câmeras digitais, câmeras para videoconferência, scanners paralelos e unidades de fita 
magnética. 
Nas placas de CPU padrão AT, assim como ocorre com as interfaces seriais, o acesso à porta paralela 
é feito através de um cabo, com um conector que deve ser ligado à placa de CPU e outro que deve ser fixado 
na parte traseira do gabinete. As placas de CPU padrão ATX possuem o conector da interface paralela fixo 
na sua parte traseira, como mostra a figura 1.22. 
 
 
Ligação de cabos flat 
Todos os cabos flat realizam a ligação entre uma interface e um ou mais dispositivos. 
Estamos então nos referindo à forma correta de realizar as seguintes ligações: 
 Cabo flat IDE na interface IDE da placa de CPU 
 Cabo flat para drivers na interface de drivers da placa de CPU 
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 Cabo flat da impressora na interface paralela da placa de CPU 
 Cabos flat seriais nas interfaces seriais da placa de CPU 
 
Figura 2.4 Cabos flat que dão acesso à interface paralela e às interfaces seriais. 
 
Os cabos flat da interface paralela e das interfaces seriais possuem uma extremidade para ser ligada 
na placa de CPU e outra extremidade contendo um conector que deve ser aparafusado no painel traseiro do 
gabinete. A figura 2.4 mostra esses cabos, que são fornecidos juntamente com as placas de CPU AT (os 
modelos ATX não usam esses cabos, pois já possuem seus conectores embutidos).Existem ainda os cabos 
flat IDE e o para conexão de drivers de disquete. A regra para conexão de cabos flat é simples: O fio 
vermelho do cabo flat deve estar próximo ao pino 1 do conector da interface. 
Os cabos flat possuem um de seus fios pintado de vermelho. Este é o fio número 1 do cabo. 
No conector da interface na qual o respectivo cabo flat deve ser encaixado, sempre existirá uma 
indicação da localização do pino 1. Quando não estiver indicado o pino 1, estará indicado o pino 2, que fica 
ao seu lado. 
Mesmo quando não é possível visualizar os números próximos ao conector, é possível descobrir a 
orientação do pino 1 através de uma consulta ao manual da placa de CPU (ou da placa de interface 
apropriada, como é o caso da IDEPLUS). Nos manuais, sempre existirá o desenho de um diagrama, 
mostrando os conectores e os respectivos pinos "1". 
Eletricidade 
 Corrente contínua (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de corrente 
galvânica é o fluxo constante e ordenado de elétrons sempre em uma direção. Esse tipo de corrente é 
gerado por baterias de automóveis ou de motos (6, 12 ou 24V), pequenas baterias (geralmente 9V), 
pilhas (1,2V e 1,5V). Este tipo de circuito possui um pólo negativo e outro positivo (é polarizado), 
cuja intensidade é mantida. É uma corrente elétrica que não muda de sentido. As cargas elétricas 
deslocam-se sempre no mesmo sentido. 
 A corrente alternada, ou CA (em inglês AC - alternating current) é uma corrente elétrica cuja 
magnitude e direção da corrente varia ciclicamente, ao contrário da corrente contínua cuja direção 
permanece constante e que possui pólos positivo e negativo definidos. A forma de onda usual em um 
circuito de potência CA é senoidal por ser a forma de transmissão de energia mais eficiente. 
Corrente alternada é aquela que varia com o tempo, geralmente de forma senoidal, repetindo 60 
ciclos/s ou 60 Hz (motores, geradores, transformadores, retificadores, instalações elétricas industriais 
e prediais. 
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Sistemas de Proteção 
 
 
 
 
Filtros de linha 
Os filtros e protetores de linha Power Line, são dispositivos de segurança que filtram e protegem 
equipamentos eletro-eletrônicos contra surtos de energia, ruídos de rede provenientes de descargas 
atmosféricas e picos de tensão, proporcionando um melhor funcionamento em equipamentos ligados a 
ele, preservando e aumentando a vida útil dos mesmos. 
Estabilizadores 
O estabilizador estabiliza a rede de energia na qual a máquina está ligada à voltagem indicada no aparelho. 
Quando a tensão de energia elétrica cai ou aumenta bruscamente, ele estabiliza a tensão, impedindo que ela 
seja danificada, mas não salva arquivos em uso. 
No-break 
Já o No-break, além de realizar a função de adaptar a tensão à necessidade do computador, 
também permite que o PC continue ligado, mesmo sem fornecimento de energia. Isso é possível porque No-
breaks têm baterias internas que suprem essa demanda. 
Multímetro 
MEDINDO TENSÕES 
Inicialmente, devemos lembrar que os multímetros podem medir tensões contínuas (DC ou CC) e 
tensões alternadas (AC ou CA). Essas tensões aparecem em pontos diferentes dos circuitos e 
são usadas com finalidades diferentes. 
Pilhas, baterias e circuitos eletrônicos fornecem tensões contínuas, enquanto que nas tomadas 
de energia e secundários de transformadores de alimentação encontramos tensões alternadas. 
Os multímetros devem ser utilizados de forma diferente com os dois tipos de tensão, havendo 
para isso a chave de ajuste no painel, conforme mostra a figura abaixo. 
 
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MULTITESTER DIGITAL 
Possui um visor de cristal líquido o qual já indica o valor medido diretamente. Abaixo temos um 
exemplo deste tipo com as funções indicadas na chave seletora. É só clicar em cada função para 
saber como usá-la: 
 
MULTITESTER DIGITAL NA MEDIDA DE TENSÕES ALTERNADAS 
Coloque a chave na escala ACV mais próxima acima da tensão a ser medida. A maioria dos 
multímetros digitais só têm duas escalas ACV: até 200 V e até 750 V. Meça a tensão não se 
importando com a polaridade das pontas. A tensão alternada nos circuitos eletrônicos costuma 
ser medida na entrada da rede ou nos secundários do transformador de alimentação do mesmo. 
Abaixo vemos como é feito este tipo de teste: 
 
MULTITESTER DIGITAL NA MEDIDA DE TENSÃO CONTÍNUA (DCV) 
Coloque a chave na escala DCV mais próxima acima da tensão a ser medida. Ponha a ponta 
preta no terra ou qualquer outro ponto com potencial mais baixo e a vermelha no ponto de tensão 
mais alta. A leitura será próxima ao valor indicado.Isto dependerá da precisão mo muiltitester. 
Veja abaixo: 
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Medindo o aterramento 
 
Você coloca o multimetro na posição ~Vca? 
1- Coloque uma ponta na fase e outra no neutro (conforme figura postada acima) 
-tem que dar 220V ou 110V, depende da sua rede de alimentação. 
 
2- Coloque uma ponta na fase e outra no terra. 
-também tem que dar 220 ou 110V 
 
3- Coloque uma ponta no neutro e outra no terra. 
- tem que dar proximo de zero, mas não zero. De 1 a 3 volts no máximo 
 
Se por acaso você fizer o procedimento 2 e 3 e der invertido: 
fase-terra: 1~3V 
neutro-terra: 220V ou 110V 
Então é porque a tomada tá com polaridade invertida, chame um eletricista para fazer a mudança. 
 
 
TABELA DE VOLTAGEM DA FONTE AT - 
 
COR DO FIO VALOR (EM VOLTS) 
Vermelho +5 
Amarelo +12 
Azul -12 
Branco -5 
Laranja 
(Realimentação) +5 
Preto Terra 
 
TABELA DE VOLTAGEM DA FONTE ATX - 
 
 
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Conector para a fonte de alimentação 
As placas de CPU possuem um conector, normalmente localizados na parte superior direita, próprio 
para a conexão com a fonte de alimentação. Tradicionalmente as placas utilizam um conector de 12 vias, 
padrão AT. Placas de CPU mais modernas passaram a utilizar o padrão ATX, e possuem um conector para 
fonte deste tipo. Existem ainda as placas universais, que possuem dois conectores de fonte, sendo um do tipo 
AT e outro ATX. 
A fonte de alimentação tem dois conectores a serem ligados na placa-mãe, que deverão ser ligados 
lado a lado. Repare que os fios pretos ficam posicionados ao centro do conector. 
 
Figura 1.5 Conectores de fonte padrão AT e ATX 
Gabinete e fonte de alimentação 
O gabinete é a caixa metálica na qual são instaladas as peças que forma o computador: placas, 
drivers, disco rígido, etc. Nele também está localizada a fonte de alimentação, responsável pela geração da 
corrente elétrica que faz os circuitos do computador funcionar. Todos os gabinetes já vêm acompanhados da 
fonte de alimentação. 
Os verticais, também chamados de "torre", apresentam os tamanhos: 
 Pequeno (mini tower) 
 Médio (midi tower) 
 Grande (full tower) 
Também é comum encontrar gabinetes horizontais. Os gabinetes possuem em seu painel frontal 
diversos Leds indicadorese chaves de controle: 
 Botão RESET 
 Botão ou chave para ligar o 
computador 
 LED de POWER ON 
 LED indicador de acesso ao 
disco rígido 
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A fonte de alimentação recebe corrente alternada da rede elétrica (que pode ser de 110 ou 220 volts) 
e a transforma em corrente contínua para a alimentação dos circuitos internos do computador. Existem 
fontes com potências de 150 a 350 watts. 
A fonte de 200 W é mais que suficiente para a maioria dos computadores normais, de uso pessoal. 
Com uma fonte de 200 W podemos alimentar uma placa de CPU, placas de expansão, drivers, disco rígido e 
driver de CD-ROM. 
Normalmente este é o tipo de fonte que acompanha os gabinetes mini torre. As fontes com potência 
superior a 200 watts são necessárias em alguns computadores especiais, como servidores de arquivos de uma 
rede local de computadores. Neste tipo de aplicação o computador normalmente possui vários discos rígidos, 
unidades de fita magnética, e discos óticos. 
 
Figura 1.24 Exemplo de fonte de alimentação de um PC. 
 
A fonte de alimentação possui diversos conectores para alimentação de placas, drivers de disquete, 
discos rígidos e drivers de CD-ROM e discos óticos em geral. Os conectores para alimentação de drivers 
(incluindo aqui todos os tipos) têm o aspecto indicado na figura 1.25. 
“Nessa figura, o conector de tamanho menor é usado para alimentar drivers para disquetes de 3½”, 
enquanto o maior é usado para alimentar discos rígidos e drivers de CD-ROM. 
Nas fontes padrão AT existe um par de conectores de 6 vias, utilizados para alimentar a placa de 
CPU. A figura 1.26 mostra o aspecto desse conector. 
 
Figura 1.25 Conectores para alimentar drivers de disquetes, discos rígidos e drivers de CD-ROM. 
 
O conector maior apresentado na figura 1.25, devido ao seu formato geometricamente assimétrico, só 
pode ser encaixado de uma forma e não oferece perigo de ligação errada. 
Além disso, todos eles são idênticos e intercambiáveis, ou seja, qualquer um dos conectores de 
tamanho maior pode alimentar qualquer dispositivo que possua ligação para esses conectores. 
Os conectores para alimentação da placa de CPU padrão AT merecem um cuidado especial. 
O usuário desavisado pode ligar esses conectores de forma invertida e isso acarreta o dano 
permanente a todas as placas do computador. 
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Observe o código de cores da figura 1.26 para a ligação de forma correta. No posicionamento dos 
conectores de alimentação da placa de CPU, siga a seguinte regra: Os quatro fios pretos ficam na parte 
central do conector 
Quase todas as fontes possuem uma chave seletora de voltagem (110 ou 220 volts), e também um 
ventilador interno que retira o ar quente do interior do computador e da própria fonte. 
O ar entra no computador por diversos orifícios e frestas existentes no gabinete e sai pela parte 
traseira da fonte. Em certos modelos de fonte, o percurso do ar é o inverso, ou seja, entra pela parte traseira, 
passa pela fonte e é empurrado para dentro do gabinete, expulsando o ar quente. 
 
Figura 1.26 Conector de alimentação para a placa de CPU. 
 
Os conectores para alimentar a placa de CPU mostrados na figura 1.31 são os encontrados nas fontes 
padrão AT. Já as fontes padrão ATX utilizam um conector diferente, com 20 vias, mostrado na figura 1.27. 
Este conector não oferece perigo de inversão, já que só permite o encaixe em uma posição. 
 
Figura 1.27 Conector de uma fonte de alimentação ATX. 
A conexão das partes 
Eletronicamente, a forma de interligação dos componentes aqui apresentados é muito simples. 
Podemos ver essas conexões na figura 1.28. Nesta figura estamos representando um PC completo, com 
exceção do gabinete. 
Algumas conexões elétricas 
Durante as expansões, muitas vezes precisamos desmontar parcialmente o computador, para depois 
montar novamente as peças retiradas. Para fazer isto precisamos conhecer as conexões envolvidas, caso 
contrário teremos dificuldades em remontar o equipamento. 
Vejamos como essas conexões são realizadas, o que certamente poupará bastante tempo e evitará 
sérios problemas. 
 
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Conectores da fonte atx 20 pinos 
 
 
 
 
 
 cabo do disquete 
 
 cabo dos drivers (hd, cd, dvd) 
Ligação da fonte de alimentação na placa de CPU 
Esta é uma ligação importantíssima, e danifica todas as placas e memórias caso seja feita de forma 
errada. As fontes de alimentação padrão AT possuem diversos conectores. Dois deles (figura 2.1) destinam-
se à placa de CPU. 
Todas as placas de CPU padrão AT possuem próximo ao conector do teclado, um conector de 12 
vias para a conexão na fonte de alimentação. A regra para a correta conexão é muito simples. Cada um dos 
dois conectores de 6 fios possui 2 fios pretos. Ao juntar esses dois conectores, devemos fazer com que os 4 
fios pretos fiquem juntos, como mostram as figuras 1 e 2. Esses dois conectores possuem guias plásticas que 
ajudam a conectar na orientação correta. Veja a posição relativa dessas guias e do conector da placa de CPU. 
Faça o encaixe exatamente como mostra a figura 2.2. Verifique se todos os pinos foram encaixados 
corretamente. 
 
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Figura 2.1 Conector da fonte que deve ser ligado na placa de CPU 
 
Figura 2.2 Conectando uma fonte de alimentação em uma placa de CPU AT 
 
A ligação da fonte de alimentação ATX em uma placa de CPU padrão ATX é ainda mais simples de 
ser feita, já que o conector de 20 vias utilizado só permite o encaixe em uma posição. Não há risco de 
conexão invertida. 
 
Ligação da fonte de alimentação nos drivers e no disco rígido 
 
A fonte de alimentação possui conectores como os da figura 2.3, para alimentar HDs e drivers 
(drivers de disquetes, drivers de CD-ROM, unidades de fita, etc.). 
 
Figura 2.3 Conectores da fonte e forma correta de encaixar o menor conector. 
 
O maior desses conectores é próprio para alimentar discos rígidos, drivers de CD-ROM e unidades 
de fita. Este conector não oferece perigo de inversão, pois devido ao seu formato, só permite o encaixe em 
uma posição. “O conector menor destina-se aos drivers de 3½” e outros tipos especiais, como por exemplo, 
drivers LS-120. 
Drivers de disquete 
A unidade de disquete é o elemento responsável pela leitura/gravação em um disquete. 
Como existem diversos tipos de disquete com capacidades de formatação diferentes. 
“Haverá unidade de disquete diferentes para cada tipo de disquete, figura 1.16 mostra um driver de 
disquetes de 3½”. 
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“Figura 1.16 Driver de disquetes de 3½”. 
O driver de disquete são conectados nas suas interfaces através de cabos flat, como o mostrado na 
figura 1.17. Este cabo possui um conector para ligação na interface, além de dois conectores para ligação no 
driver. Na prática, usamos apenas um driver, ligado no conector indicado como "1" na figura. Podemos, 
entretanto ligar um segundo driver, usando o conector do meio, indicado como "2". 
Interface para drivers 
Esta interface, também localizada na placa de CPU, permite controlar um ou dois drivers de disquete. 
“Ligaçãodo cabo flat no driver de 3½” 
Nesta conexão, o fio 1 do cabo flat deve ficar próximo ao pino 1 do conector. “Ao examinar a parte 
traseira de um driver de 3½”, poderemos encontrar números próximos ao conector. 
Normalmente encontramos a indicação do pino 1, ou então do pino 2, que é vizinho do 1. 
Algumas vezes encontramos também as indicações dos pinos 33 e 34, localizados no lado oposto do 
conector (figura 2.5). Esta conexão é um pouco difícil de ser realizada, principalmente quando usamos um 
gabinete mini-torre. Corremos o risco de realizar o encaixe errado. A forma mais fácil de realizar esta 
conexão é fazê-la com o driver ainda fora do gabinete. 
 
 
 
Figura 1.17 Cabo flat para drivers de disquetes. 
Disco rígido 
O disco rígido possui uma grande capacidade de armazenamento e uma elevada taxa de transferência 
de dados. A maioria dos discos rígidos modernos utilizam o padrão IDE (Integrated Driver Electronics). Nos 
PCs modernos, o disco rígido é conectado em uma das interfaces IDE existentes na placa de CPU. 
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Figura 1.18 Disco rígido IDE. 
 
 
Figura 1.19 Cabo flat IDE 
 
A figura 1.18 mostra um disco rígido IDE e a figura 1.19 mostra o cabo utilizado para sua conexão. 
Chama-se cabo flat IDE. Podemos observar que neste cabo existem três conexões. Uma delas deve ser 
ligada à interface IDE existente na placa de CPU. As outras duas permitem a conexão de até dois 
dispositivos IDE. Placas de CPU modernas são fornecidas juntamente com o cabo flat IDE. 
A figura 1.20 mostra a parte traseira de um disco rígido IDE. Observe que existem dois conectores. 
Um deles é ligado à fonte de alimentação, e o outro deve ser ligado à interface IDE, através do cabo flat 
IDE. 
Você encontrará ainda alguns Jumpers. Serão usados caso você pretenda instalar dois dispositivos 
IDE ligados na mesma interface. Caso não deseje fazer este tipo de instalação, pode deixar os Jumpers 
configurados como vieram de fábrica. 
 
Figura 1.20 Parte traseira de um disco rígido IDE. 
Interfaces 
Quando usarmos o termo interface, estamos nos referindo, não necessariamente a uma placa, mas ao 
circuito capaz de controlar um determinado dispositivo. Este circuito pode estar sozinho em uma única 
placa, ou acompanhado de outras interfaces, em uma placa de expansão ou na placa de CPU. 
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Interface IDE 
Todas as placas de CPU modernas possuem duas interfaces IDE. Na maioria delas, a transferência de 
dados pode ser feita na máxima velocidade de 16,6 MB/s, no chamado PIO Mode 4. Nas placas que usam 
chipsets mais recentes, a transferência pode ser também feita no modo Ultra DMA, a 33 MB/s, desde que o 
dispositivo IDE (os discos rígidos e drivers de CD-ROM mais modernos suportam esta modalidade) o 
suporte, bem como o sistema operacional (o Windows 98 suporta o modo Ultra DMA, e mesmo no 
Windows 95 podemos usá-lo, mediante a instalação de um driver do fabricante, fornecido em um CD-ROM 
que acompanha a placa de CPU). 
Interface SATA (Serial-Ata) 
Serial ATA 
Este novo padrão têm tudo para substituir as interfaces IDE atuais como meio de conexão de HDs de CD-
ROMs. O Serial ATA é um barramento serial que utiliza cabos de 4 vias, com conectores minúsculos, ao 
contrário dos cabos de 80 vias utilizados pelas interfaces ATA 66 ou ATA 100 atuais. A primeira geração de 
interfaces serial ATA é capaz de transmitir dados a 150 MB/s, mas em breve devem surgir padrões ainda 
mais rápidos. 
 
Cabo Serial Ata (SATA) Cabo de força Conector Serial –Ata (SATA) 
 
Chipsets 
Chipset é o nome dado ao conjunto de chips (set significa “conjunto”, daí o seu nome) usado na placa-mãe. 
Nos primeiros PCs, a placa-mãe usava circuitos integrados discretos. Com isso, vários chips eram 
necessários para criar todos os circuitos necessários para fazer um computador funcionar. 
Após algum tempo os fabricantes de chips começaram a integrar vários chips dentro de chips maiores. 
Como isso, em vez de usar uma dúzia de pequenos chips, uma placa-mãe poderia ser construída usando 
apenas meia dúzia de chips maiores. 
O processo de integração continuou e em meado dos anos 90 as placa-mãe eram construídas usando apenas 
dois ou até mesmo um único chip grande. Na Figura 2 você pode ver uma placa-mãe para 486 (lançada por 
volta de 1995) usando apenas dois chips grandes com todas as funções necessárias para fazer a placa-mãe 
funcionar. 
Com o lançamento do barramento PCI, um novo conceito, que ainda hoje em dia é utilizado, pôde ser 
empregado pela primeira vez: a utilização de pontes. Geralmente as placas-mães possuem dois chips 
grandes: um chamado ponte norte e outro chamado ponte sul. Às vezes, alguns fabricantes de chip podem 
integrar a ponte norte e a ponte sul em um único chip; neste caso a placa-mãe terá apenas um circuito 
integrado grande! 
Com o uso da arquitetura em pontes os chipsets puderam ser padronizados. Falaremos mais sobre isso na 
próxima página. 
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Os chipsets podem ser fabricados por várias empresas, como ULi (novo nome da ALi), Intel, VIA, SiS, ATI 
e NVIDIA. No passado havia outros fabricantes no mercado, como era o caso da UMC e OPTi. 
A maioria das pessoas confunde o fabricante do chipset com o fabricante da placa-mãe. Por exemplo, se 
uma placa-mãe usa um chipset fabricado pela Intel não significa necessariamente que a Intel também é a 
fabricante da placa. ASUS, ECS, Gigabyte, MSI, DFI, Chaintech, PCChips, Shuttle e também a Intel são 
alguns dos vários fabricantes de placas-mães presentes no mercado. Os fabricantes de placas-mães compram 
dos fabricantes de chipsets os chipsets para serem integrados em suas placas. Na verdade, existe um aspecto 
muito interessante nessa relação. Para construir uma placa-mãe, o fabricante da placa pode seguir o projeto 
padrão do fabricante do chipset, também conhecido como “modelo de referência”, ou pode criar seu próprio 
projeto, fazendo modificações no circuito para oferecer maior desempenho e mais funcionalidades. 
Ponte Norte 
O chip ponte norte, também chamado de MCH (Memory Controller Hub, Hub Controlador de Memória) é 
conectado diretamente ao processador e possui basicamente as seguintes funções: 
 Controlador de Memória (*) 
 Controlador do barramento AGP (se disponível) 
 Controlador do barramento PCI Express x16 (se disponível) 
 Interface para transferência de dados com a ponte sul 
(*) Exceto para processadores soquete 754, soquete 939 e soquete 940 (processadores da AMD, como é o 
caso do Athlon 64), já que nesses processadores o controlador de memória está localizado no próprio 
processador, e não na ponte norte. 
Alguns chips ponte norte também controlam o barramento PCI Express x1. Em alguns outros é a ponte sul 
quem controla o barramento PCI Express x1. Em nossas explicações assumiremos que a ponte sul é o 
responsável por controlar as pistas PCI Express x1, mas tenha em mente que isso pode variar de acordo com 
o modelo do chipset. 
Na Figura 3 você pode ver um diagrama que mostra a função da ponte norte no computador. 
 
Figura 3: Ponte norte. 
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Como você pode ver, o processador não acessa diretamente a memória RAM ou a placa de vídeo. É a ponte 
norte que funcionacomo intermediário no acesso do processador a estes dispositivos. Por causa disso, a 
ponte norte tem influência direta no desempenho do micro. Se um chip de ponte norte tem um controlador 
de memória melhor do que outro, o desempenho geral do micro será melhor. Isto explica o motivo pelo qual 
você pode ter duas placas-mães voltadas para a mesma classe de processadores e que obtêm desempenhos 
diferentes. 
Como comentamos anteriormente, nos processadores Athlon 64 o controlador de memória está integrado no 
próprio processador e é por isso que praticamente não existe diferença de desempenho entre placas-mães 
para esta plataforma. 
Como o controlador de memória está na ponte norte, é este chip que limita o tipo e a quantidade máxima de 
memória que você pode instalar no micro (no caso do Athlon 64, quem é o responsável por tais limites é o 
próprio processador, já que o controlador de memória está embutido nele). 
A conexão entre a ponte norte e a ponte sul é feita através de um barramento. No início, o barramento 
utilizado para conectar a ponte norte à ponte sul era o barramento PCI. Atualmente, o barramento PCI não é 
mais usado para esse tipo de conexão e foi substituído por um barramento dedicado. Falaremos mais sobre 
isso adiante, já que o tipo de barramento utilizado nesta conexão pode afetar o desempenho do micro. 
Ponte Sul 
O chip ponte sul, também chamado ICH (I/O Controller Hub, Hub Controlador de Entrada e Saída) é 
conectado à ponte norte e sua função é basicamente controlar os dispositivos on-board e de entrada e saída 
tais como: 
 Discos Rígidos (Paralelo e Serial ATA) 
 Portas USB 
 Som on-board (*) 
 Rede on-board (**) 
 Barramento PCI 
 Barramento PCI Express (se disponível) 
 Barramento ISA (se disponível) 
 Relógio de Tempo Real (RTC) 
 Memória de configuração (CMOS) 
 Dispositivos antigos, como controladores de interrupção e de DMA 
(*) Se a ponte sul tiver controlador de som on-board, será necessário a utilização de um chip externo 
chamado de codec (abreviação de codificador/decodificador) para funcionar. 
(**) Se a ponte sul tiver controlador de rede on-board, será necessário a utilização de um chip chamado phy 
(pronuncia-se “fái”, abreviação de physical, camada física, em português) para funcionar. 
A ponte sul é também conectada a dois outros chips disponíveis na placa-mãe: o chip de memória ROM, 
mais conhecido como BIOS, e o chip Super I/O, que é o responsável por controlar dispositivos antigos como 
portas seriais, porta paralela e unidade de disquete. 
Na Figura 4 você pode ver um diagrama que mostra a função da ponte sul no computador. 
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Figura 4: Ponte sul. 
Como você pode ver, enquanto que a ponte sul pode ter alguma influência no desempenho do disco rígido, 
este componente não é tão crucial no que se refere ao desempenho geral do micro quanto à ponte norte. Na 
verdade, a ponte sul tem mais a ver com as funcionalidades da sua placa-mãe do que com o desempenho. É a 
ponte sul que determina a quantidade (e velocidade) das portas USB e a quantidade e tipo (ATA ou Serial 
ATA) das portas do disco rígido que sua placa-mãe possui, por exemplo. 
TIPOS MEMÓRIA 
No que se refere ao hardware dos computadores, entendemos como memória os dispositivos que armazenam 
os dados com os quais o processador trabalha. Há, essencialmente, duas categorias de memórias: ROM 
(Read-Only Memory), que permite apenas a leitura dos dados e não perde informação na ausência de 
energia; e RAM (Random-Access Memory), que permite ao processador tanto a leitura quanto a gravação de 
dados e perde informação quando não há alimentação elétrica. Neste artigo, o InfoWester apresenta os 
principais tipos de memórias ROM e RAM, assim como mostra as características mais importantes desses 
dispositivos, como frequência, latência, encapsulamento, tecnologia, entre outros. 
ROM BIOS 
Nas placas de CPU encontramos um chip de memória ROM no qual está armazenado um programa 
conhecido como BIOS (Basic Input/Output System, ou Sistema Básico de Entrada e Saída). 
Nesta mesma memória ROM encontramos o programa CMOS Setup, que é uma espécie de programa 
de configuração para o funcionamento do BIOS. O BIOS é responsável por executar um teste de hardware 
quando o PC é ligado (POST, ou Power on Self Test), inicializar os circuitos da placa de CPU e dar início ao 
processo de boot. O BIOS também executa funções de acesso ao hardware mediante comandos solicitados 
pelos programas e pelo sistema operacional. 
As memórias ROM (Read-Only Memory - Memória Somente de Leitura) recebem esse nome 
porque os dados são gravados nelas apenas uma vez. Depois disso, essas informações não podem ser 
apagadas ou alteradas, apenas lidas pelo computador, exceto por meio de procedimentos especiais. Outra 
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característica das memórias ROM é que elas são do tipo não voláteis, isto é, os dados gravados não são 
perdidos na ausência de energia elétrica ao dispositivo. 
Memória RAM 
As memórias RAM (Random-Access Memory - Memória de Acesso Aleatório) constituem uma das partes 
mais importantes dos computadores, pois são nelas que o processador armazena os dados com os quais está 
lidando. Esse tipo de memória tem um processo de gravação de dados extremamente rápido, se comparado 
aos vários tipos de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem quando não há mais 
energia elétrica, isto é, quando o computador é desligado, sendo, portanto, um tipo de memória volátil. 
Memória Cache 
A memória cache surgiu quando percebeu-se que as memórias não eram mais capazes de acompanhar o 
processador em velocidade, fazendo com que muitas vezes ele tivesse que ficar "esperando" os dados serem 
liberados pela memória RAM para poder concluir suas tarefas, perdendo muito em desempenho. Se na 
época do 386 a velocidade das memórias já era um fator limitante, imagine o quanto este problema não 
atrapalharia o desempenho dos processadores que temos atualmente. Para solucionar este problema, 
começou a ser usada a memória cache, um tipo ultra-rápido de memória que serve para armazenar os dados 
mais frequentemente usados pelo processador, evitando na maioria das vezes que ele tenha que recorrer à 
comparativamente lenta memória RAM. Sem ela, o desempenho do sistema ficará limitado à velocidade da 
memória, podendo cair em até 95%!. São usados dois tipos de cache, chamados de cache primário, ou cache 
L1 (level 1), e cache secundário, ou cache L2 (level 2). O cache primário é embutido no próprio processador 
e é rápido o bastante para acompanhá-lo em velocidade. Sempre que um novo processador é desenvolvido, é 
preciso desenvolver também um tipo mais rápido de memória cache para acompanhá-lo. Como este tipo de 
memória é extremamente caro (chega a ser algumas centenas de vezes mais cara que a memória RAM 
convencional) usamos apenas uma pequena quantidade dela. Para complementar, usamos também um tipo 
um pouco mais lento de memória cache na forma do cache secundário, que por ser muito mais barato, 
permite que seja usada uma quantidade muito maior. 
Aspectos do funcionamento das memórias RAM 
As memórias DRAM são formadas por chips que contém uma quantidade elevadíssima de capacitores e 
transistores. Basicamente, um capacitor e um transistor, juntos, formam uma célula de memória. O primeiro 
tem a função de armazenar corrente elétrica por um certo tempo, enquanto que o segundo controla a 
passagem dessa corrente. 
Se o capacitor estiver armazenamento corrente, tem-se um bit 1. Se não estiver, tem-se um bit 0. O problema 
é que a informação é mantida por um curto de período de tempo e, para quenão haja perda de dados da 
memória, um componente do controlador de memória é responsável pela função de refresh (ou 
refrescamento), que consiste em regravar o conteúdo da célula de tempos em tempos. Note que esse 
processo é realizado milhares de vezes por segundo. 
O refresh é uma solução, porém acompanhada de "feitos colaterais": esse processo aumenta o consumo de 
energia e, por consequência, aumenta o calor gerado. Além disso, a velocidade de acesso à memória acaba 
sendo reduzida. 
A memória SRAM, por sua vez, é bastante diferente da DRAM e o principal motivo para isso é o fato de 
que utiliza seis transistores (ou quatro transistores e dois resistores) para formar uma célula de memória. Na 
verdade, dois transistores ficam responsáveis pela tarefa de controle, enquanto que os demais ficam 
responsáveis pelo armazenamento elétrico, isto é, pela formação do bit. 
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A vantagem desse esquema é que o refresh acaba não sendo necessário, fazendo com que a memória SRAM 
seja mais rápida e consuma menos energia. Por outro lado, como sua fabricação é mais complexa e requer 
mais componentes, o seu custo acaba sendo extremamente elevado, encarecendo por demais a construção de 
um computador baseado somente nesse tipo. É por isso que sua utilização mais comum é como cache, pois 
para isso são necessárias pequenas quantidades de memória. 
Processador (CPU) 
O processador, é um circuito integrado de controle das funções de cálculos e tomadas de decisões de um 
computador, por isso é considerado o cérebro do mesmo. Ele faz parte de um importante elemento do 
computador, a Unidade Central de Processamento (em inglês CPU: Central Processing Unit). Hoje todos os 
circuitos e chips dispostos em diversas placas que compunham a Unidade Central de Processamento estão 
integrados no microprocessador. 
 
Segundo o Computer History Museum, o primeiro "computador pessoal" foi o Kenbak-1, lançado em 1971. 
Tinha 256 bytes de memória e foi anunciado na revista Scientific American por US$ 750; todavia, não 
possuía CPU e era, como outros sistemas desta época, projetado para uso educativo (ou seja, demonstrar 
como um "computador de verdade" funcionava). Em 1975, surge o Altair 8800, um computador pessoal 
baseado na CPU Intel 8080. Vendido originalmente como um kit de montar através da revista norte-
americana Popular Electronics, os projetistas pretendiam vender apenas algumas centenas de unidades, 
tendo ficado surpresos quando venderam 10 vezes mais que o previsto para o primeiro mês. Custava cerca 
de 400 doláres e se comunicava com o usuário através de luzes que piscavam. Entre os primeiros usuários 
estavam o calouro da Universidade de Harvard, Bill Gates, e o jovem programador, Paul Allen, que juntos 
desenvolveram uma versão da linguagem "Basic" para o Altair. Pouco tempo depois, a dupla resolveu 
mudar o rumo de suas carreiras e criar uma empresa chamada Microsoft. 
 
Em 1980, a IBM estava convencida de que precisava entrar no mercado da microinformática e o uso 
profissional dos micros só deslanchou quando ela entrou nesse mercado. A empresa dominava (e domina até 
hoje) o mercado de computadores de grande porte e, desde a primeira metade do século XX, máquinas de 
escrever com sua marca estavam presentes nos escritórios de todo mundo. Como não estava acostumada à 
agilidade do novo mercado, criado e dominado por jovens dinâmicos e entusiasmados, a gigantesca 
corporação decidiu que o PC não podia ser criado na mesma velocidade na qual ela estava acostumada a 
desenvolver novos produtos. 
A Parceria IBM - Microsoft 
Bill Gates é um dos homens mais ricos do mundo graças a parceria com a IBM. 
Como todo computador, o IBM PC precisava de um Sistema Operacional para poder ser utilizado. Durante o 
processo de desenvolvimento do IBM PC, houve uma tentativa sem sucesso de contratar a Digital Research, 
uma empresa experiente na criação de Sistemas Operacionais, para o desenvolvimento do Sistema 
Operacinal da IBM. 
Sem outra alternativa, a IBM recorreu a Microsoft que ofereceu um Sistema Operacional para a IBM, mas 
na verdade eles não tinham nada pronto. Ao assinar o contrato de licenciamento do DOS (Disk Operating 
System - Sistema Operacional de Disco) para a IBM, Bill Gates e Paul Allen foram atrás da Seatlle 
Computer, uma pequena empresa que desenvolvia o Sistema Operacional QDOS e que o vendeu para a 
Microsoft por US$ 50 mil sem imaginar o fim que esse sistema teria. 
1º Processador fabricado para PC: Era o modelo IBM 5150. O pc tinha uma CPU com processador Intel 
8088 de 4,77 Mhz (uma versão econômica do processador 8086), 64 KB RAM, 40 KB ROM, duas unidades 
de disquetes de 5,25 (5 e ¼") polegadas (com capacidade para 160 KBs) e não tinha disco rígido. 
 
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Outras Tecnologias 
 MMX é um conjunto de 57 instruções, desenvolvidas pela Intel para acelerar cálculos comuns 
de áudio, de gráficos 2D e 3D, vídeo e algoritmos de comunicações. A tecnologia MMX tem 
como base a tecnologia Single Instruction, Multiple data (SIMD). 
 A AMD também projetou uma maneira de agilizar gráficos 3D e operações multimídia, para isto 
desenvolveu a tecnologia 3D Now que tem 21 instruções a mais que a tecnologia MMX. O chip 
K6-2 traz esta tecnologia. 
 Hyper-Threading ou hiperprocessamento é uma tecnologia usada em processadores que o faz 
simular dois processadores tornando o sistema mais rápido quando se usa vários programas ao 
mesmo tempo. Esse processo todo rende um acréscimo de até 20% na velocidade dos programas 
desde que estejam sendo executados simultaneamente. É uma tecnologia desenvolvida pela Intel e 
foi primeiramente empregada no processador Pentium 4 de núcleo northwood, 64 e 32 bit, e no 
futuro devera se estender aos processadores da nova geração, de 64 bit´s e núcleo duplo como o 
Pentium D. 
 A tecnologia HyperTransport é uma conexão ponto-a-ponto de alta velocidade e baixa latência, 
projetada para aumentar a velocidade da comunicação entre os circuitos integrados em computadores, 
servidores e sistemas embutidos, e equipamentos de redes e telecomunicações até 48 vezes mais do que 
algumas tecnologias existentes. 
 A tecnologia HyperTransport ajuda a reduzir a quantidade de barramentos em um sistema, o que pode 
diminuir os gargalos e possibilitar que os microprocessadores mais rápidos da atualidade utilizem a memória 
de forma mais eficiente em sistemas mais sofisticados com vários processadores. 
 A tecnologia HyperTransport foi desenvolvida para: 
 Proporcionar largura de banda significativamente maior do que as tecnologias atuais 
 Usar respostas de baixa latência e baixa contagem de pinos 
 Manter a compatibilidade com barramentos de PC legados, permitindo ao mesmo tempo a extensão 
para os novos barramentos SNA (Systems Network Architecture). 
 Aparecer de forma transparente para os sistemas operacionais e oferecer pouco impacto sobre os 
drivers dos periféricos. 
 Front Side Bus e é o barramento que faz a intercomunicação entre o processador e a memória. 
 
Um resumo sobre os soquetes e encaixes 
Até o 386, os processadores eram soldados ou encaixados em soquetes de pressão. Como a frequência das 
placas-mãe era fixa e não se usava ainda a multiplicação de clock, não existiam muitos motivos para 
atualizar o processador. 
As coisas mudaram a partir do 486, que marcou a introdução dos soquetes ZIF (Zero Insertion Force), 
destinados a facilitar os upgrades de processador. Eles utilizam um sistema de trava por alavanca, que 
permite inserir e remover o processador facilmente, sem precisar fazer força, evitando o risco de danos: 
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Com exceção do slot 1 usado no Pentium II e do slot A usado no Athlon original, todos os processadores daí 
em diante adotaram o uso de soquetes ZIF, muito embora os encaixes tenham mudado conforme foram 
sendo lançadas novas plataformas. De uma maneira geral a Intel é a mais afoita por lançar novos encaixes, já 
que as mudanças ajudam a popularizar novas tecnologias e, principalmente, ajudam a vender mais placas e 
chipsets, que são a segunda maior fonte de renda da empresa. 
A AMD por outro lado é tradicionalmente mais conservadora, estendendo o uso das plataformas antigas para 
aproveitar as oportunidades deixadas pelas mudanças abruptadas da Intel. Foi assim como a transição do 
Pentium MMX para o Pentium II (quando a AMD vendeu zilhões de processadores K6-2 para placas 
soquete 7), na malfadada introdução do Pentium 4 com memórias Rambus (quando o Athlon soquete A 
ganhou espaço), na transição para as placas soquete 775 e, mais recentemente, na transição para o Core 
i5/i7, quando muitos têm optado pelos modelos de baixo custo do Phenom II e Athlon II, que continuam 
compatíveis com as placas AM2+ usadas pela geração anterior. 
Vamos então a um rápido resumo dos soquetes usados até aqui: 
Soquete 3: Sucessor dos soquetes 1 e 2 usados nas primeiras placas para 486. A diferença fica por conta dos 
processadores suportados: o soquete 3 suporta todos os 486, além dos AMD 5x86, Cyrix 5x86 e Pentium 
Overdrive, enquanto as placas soquete 1 e 2 suportam apenas até o DX-2 66. 
Soquete 4 e 5: Usados nas primeiras placas para processadores Pentium 1 (o soquete 4 suporta apenas os 
modelos de 60 e 66 MHz e o soquete 5 suporta até o 133), mas foram rapidamente substituídos pelo soquete 
7. Existiu também um "soquete 6", que seria destinado a placas para 486, como uma atualização do soquete 
3, mas ele não chegou a ser usado. 
Soquete 7: Teve uma vida útil surpreendentemente longa, oferecendo suporte ao Pentium, MMX, K5, K6 e 
ao 6x86 da Cyrix. Mais tarde foram lançadas placas soquete 7 atualizadas com suporte a bus de 100 MHz, 
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que foram usadas ao longo da era K6-2, servindo como uma opção de baixo custo às placas slot 1 e ao 
Pentium II. 
Soquete 8: É o soquete retangular, que foi usado pelo Pentium Pro (150, 166 e 200 MHz). A sinalização é 
muito similar à usada pelo slot 1, mas o formato é diferente. 
Slot 1: Usado pelo Pentium II, versão inicial do Celeron (os modelos sem cache) e pelas primeiras versões 
do Pentium III. Ele marcou o fim da compatibilidade de placas entre processadores da Intel e da AMD. 
Slot A: Foi usado pela AMD nas primeiras versões do Athlon. Assim como no caso do Pentium II, elas 
usavam o formato de cartucho, com chips externos de memória cache. Teve uma vida útil curta, sendo logo 
substituído pelo soquete A. 
Soquete 370: O soquete 370 foi uma versão miniaturizada do Slot 1 (basicamente a mesma sinalização P6, 
mas em um formato mais eficiente) destinada aos processadores com cache L2 integrado. Foi usado pelas 
versões subsequentes do Pentium III e Celeron (com cache) e também pelo VIA C3. A plataforma fez 
bastante sucesso, mas acabou tendo uma vida útil relativamente curta devido à introdução do Pentium 4. 
Como a sinalização é a mesma, existiram adaptadores que permitiam o uso de processadores soquete 370 em 
placas slot 1 antigas, mas nesse caso a compatibilidade dependia também do suporte por parte do BIOS e 
dos reguladores de tensão da placa. Outra observação é que a primeira geração de placas soquete 370 
(destinadas ao Celeron Mendocino) não suportavam os processadores da família Pentium III devido a 
limitações nas tensões suportadas. 
Soquete A: Com o lançamento do Athlon Thunderbird (com cache L2 integrado), a AMD tomou um rumo 
similar ao da Intel e desenvolveu uma versão miniaturizada do Slot A, dando origem ao soquete A. Ele teve 
uma vida útil surpreendente, sendo usado por todas as versões do Athlon e do Duron, indo do Thunderbird 
ao Athlon XP e Sempron (de 32 bits). Foi substituído apenas com o lançamento do Athlon 64. 
Soquete 423: Foi usado pelas primeiras versões do Pentium 4, com core Willamette. Acabou sendo usado 
em poucas placas, sendo logo substituído pelo soquete 478. 
Soquete 478: Foi introduzido junto com o lançamento do Pentium 4 Northwood e continuou sendo usado 
pelos Pentium 4 com core Prescott e pelos modelos iniciais do Celeron D, que foram bastante populares 
entre 2006 e 2007 devido ao baixo custo. 
Soquete 754: Este foi o encaixe usado pelas versões single-channel do Athlon 64 e do Sempron, que 
conviveram com as placas soquete 939, destinadas ao Athlon FX. A grande diferença entre as duas 
plataformas era que o soquete 939 oferecia suporte a dual-channel, o que resultava em um ganho de 
desempenho perceptível. Por outro lado, tanto as placas soquete 939 quanto os Athlon 64 FX eram mais 
caros, o que manteve o soquete 754 como a opção mais popular. 
Soquete 939: Foi usado pelo Athlon 64 FX e pelas versões iniciais do Athlon X2. Ele surgiu como uma 
versão desktop do soquete 940 que era usado pelo Opteron. As duas plataformas eram idênticas (dual-
channel, HyperTransport operando a 1.0 GHz e assim por diante), mas o Opteron utilizava memórias DDR 
registered, enquanto o Athlon 64 FX usava módulos DDR comuns. 
Soquete AM2: O uso do controlador de memória integrado obrigou a AMD a migrar para um novo soquete 
com a transição para as memórias DDR2, já que a pinagem dos módulos é diferente. Isso deu origem ao 
soquete AM2 com suporte a DDR2 e dual-channel, que substituiu tanto o soquete 754 quanto o 939. 
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O primeiro processador a usá-lo foi o Athlon 64 com Core Orleans e ele continuou sendo usado durante a 
era Athlon X2. As placas AM2 atualizadas para oferecer as tensões corretas podem ser também usadas em 
conjunto com o Phenom X3 e X4 ou (em casos mais raros) até mesmo com o Phenom II e Athlon II em 
versão AM2+. 
Soquete AM2+: O AM2+ é uma versão atualizada do soquete AM2, que oferece suporte ao HyperTransport 
3.0 e permite o uso de tensões separadas para os cores e o controlador de memória (split power planes), 
usado a partir do Phenom para reduzir o consumo elétrico. 
A pinagem continua a mesma em relação ao AM2, o que permite usar processadores AM2 em placas AM2+ 
e vice-versa. Entretanto, o uso de placas antigas depende de um upgrade de BIOS que inclua suporte aos 
novos processadores. 
Soquete AM3: O AM3 surgiu da necessidade de oferecer um soquete compatível com as memórias DDR3, 
que começaram a se tornar mais populares a partir do lançamento do Core i7. O AM3 utiliza uma pinagem 
muito similar a do AM2+, o que permitiu à AMD adicionar um sistema de compatibilidade de mão única 
nos Phenom II e Athlon II em versão AM3. Eles incluem um controlador de memória duplo (DDR3 e 
DDR2) e podem ser usados tanto em placas AM3 quanto em placas AM2+ capazes de fornecer as tensões 
adequadas. 
Por outro lado, a migração para as memórias DDR3 quebrou a compatibilidade com os processadores AM2 
e AM2+ antigos, que não podem ser usados nas novas placas. Devido a isso, o AM3 adotou o uso de 3 pinos 
de controle, que impedem o encaixe dos processadores incompatíveis. 
Soquete LGA-775: O soquete 775 marcou a migração da Intel para o padrão LGA, onde os pinos foram 
movidos do processador para o soquete, encurtando o comprimento das trilhas e permitindo assim o uso de 
frequências ligeiramente mais altas. 
Com a possível exceção do antigo soquete 7, o 775 é o soquete de maior longevidadeda Intel. Ele foi 
introduzido com o lançamento do Pentium 4 com core Cedar Mill, foi usado durante a era Pentium D e 
continuou na ativa durante toda a era Core 2 Duo e Core 2 Quad, sendo aposentado apenas com a introdução 
do Core i7. 
Soquete LGA-1366: A introdução do Nehalem marcou a migração da Intel para o uso de controladores de 
memória integrados. Com isso, o número de contatos no processador aumentou bastante, dando origem ao 
LGA-1366 usado pelos Core i7 baseados no Bloomfield, com suporte a triple-channel. 
Soquete LGA-1156: O LGA-1156 é a versão "desktop" do LGA-1366, usado pelos Core i7 e Core i5 
baseados no core Lynnfield. As duas grandes diferenças entre as duas famílias é o uso do controlador PCI-
Express integrado e o uso de um controlador de memória dual-channel (que levou à redução no número de 
contatos). O LGA-1156 marcou também o fim da ponte norte do chipset, movida para dentro do 
processador. 
 
 
Soquete Número de Pinos Tipo de processador Pinagem 
Soquete 7 321  Pentium-75 até 
Pentium-200 
 Pentium MMX 
 K5 
 K6 
 
 
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 6x86 
 6x86MX 
 MII 
 
Soquete Super 7 321  K6-2 
 K6-III 
 
Soquete Slot 1 242  Pentium II 
 Pentium III 
(Cartucho) 
 Celeron SEPP 
(Cartucho) 
Soquete 370 370  Celeron 
 Pentium III FC-
PGA 
 Cyrix III 
 C3 
Soquete 423 423  Pentium 4 Ant. 
 
Soquete 478 478  Pentium 4 
 Celeron 
 Celeron D 
 Celeron M 
 Core Duo 
 Core Solo 
 Pentium 4 
Extreme Edition 
 Pentium M 
 Mobile Pentium 
III 
 Mobile Celeron 
 
 
 
Soquete 775 
(LGA775) 
775  Pentium 4 
 Pentium 4 
Extreme Edition 
 Pentium D 
 Pentium 
Extreme Edition 
 Celeron D 
 Core 2 Duo 
 Core 2 Extreme 
 
 
 
 
 
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Soquete 
LGA 1156 
LGA 1155 
 
1156 
1155 
 Core I3 
 Core I5 
 Core I7 
 
Soquete 462 
(Soquete A) 
453  Athlon 
 Duron 
 Athlon XP 
 Sempron 
 
Soquete 754 754 
 
 Athlon 64 
 Sempron 
 Turion 64 
 
Soquete 939 939  Athlon 64 
 Athlon 64 FX 
 Athlon 64 X2 
 Opteron 
 
Soquete 940 940  Athlon 64 FX 
 Opteron 
 
Soquete AM2 940  Athlon 64 
 Athlon 64 FX 
 Sempron 
 Athlon 64 X2 
 
 
Soquete AM3 938  Athlon II X2-250 
 Athlon II 4x-640 
 Phenom II X2-545 
 Phenom II X2-550 
 Phenom II X3-710 
 Phenom II X6 
Hexacore 1055t 
 Phenom II X6 
Hexacore 1090t 
 
A evolução dos coolers 
Os primeiros processadores dissipavam muito pouco calor, por isso o próprio encapsulamento cerâmico era 
suficiente para dissipar o calor e manter o chip em uma temperatura aceitável. 
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Os primeiros processadores x86 a utilizarem dissipadores foram os 486 DX-33, que atingiram a marca dos 
4.5 watts. Os coolers da época nada mais eram do que uma base de alumínio com menos de 1 cm de altura 
com uma ventoinha de baixa rotação, bem diferentes dos atuais: 
 
Conforme os processadores foram passando a dissipar cada vez mais calor, os coolers foram crescendo na 
mesma proporção. Hoje em dia, não é difícil ultrapassar a marca dos 200 watts ao fazer overclock em um 
Core 2 Quad ou em um Core i7, o que demanda soluções mais extremas, como este Cooler Master Hyper 
Z600: 
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Assim como outros coolers atuais, ele utiliza uma base de cobre, com heat-pipes e folhas de alumínio. Tanto 
a base quanto os heat-pipes são prateados devido à aplicação de uma cobertura de níquel, que além da 
função estética, serve para prevenir a oxidação do cobre. Ele pesa nada menos do que 1045 gramas (mais do 
que muitos netbooks) e o formato de torre permite o uso de dois dissipadores de 120 mm, onde o primeiro 
empurra o ar em direção ao dissipador e o segundo o puxa, criando uma espécie de túnel de vento. 
Ele possui uma área de dissipação tão grande que pode ser também usado como um cooler passivo em 
processadores que dissipam até 65 watts. Nesse caso, os exaustores não são usados e ele passa a trabalhar 
dependendo apenas do fluxo de ar dentro do gabinete. 
A combinação de cobre, alumínio e heat-pipes não surgiu por acaso. O cobre é mais denso e por isso capaz 
de absorver muito mais calor que o alumínio (401W/m K contra 237W/m K), mas é, em compensação, mais 
caro e mais difícil de se trabalhar. 
O alumínio, por sua vez, permite criar lâminas mais finas, que facilitam a dissipação do calor. Devido ao 
baixo ponto de fusão, ele é também muito mais fácil de se trabalhar, o que permite que os coolers sejam 
fabricados usando um simples processo de extrusão. 
Inicialmente, todos os coolers eram feitos de alumínio, mas com o lançamento do Pentium III e do Athlon 
(que ultrapassavam a marca dos 50 watts em overclock) muitos fabricantes passaram a produzir coolers de 
cobre, inicialmente aproveitando os mesmos projetos usados nos de alumínio, como no caso do Global Win 
CAK38, lançado em 2001: 
 
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Apesar de pesados e caros, os coolers dessa primeira geração não eram tão eficientes, pois embora a base de 
cobre cumprisse bem a função de absorver o calor, as aletas grossas não eram muito boas em dissipá-lo. 
Com isso, os fabricantes eram obrigados a utilizar exaustores de 5 ou 6 mill RPM, o que resolvia o problema 
na força bruta, mas causava outro problema: barulho. 
O segredo em qualquer bom cooler é utilizar um grande número de aletas finas, aumentando a área de 
dissipação. Como é muito difícil produzir aletas finas usando cobre, os fabricantes passaram a combinar 
bases de cobre e aletas de alumínio, permitindo que cada um dos dois materiais cumpra a função que 
executa melhor. 
Os primeiros modelos utilizavam uma base sólida de cobre, que era parafusada ou soldada a um dissipador 
de alumínio tradicional, formando um conjunto moderadamente eficiente, mas em compensação bem leve e 
barato. Um bom exemplo é o Cooler Master CP5: 
 
Um dos problemas com esse design é que a junção entre a base e o dissipador não é perfeita, o que 
prejudicava a transmissão do calor. Como resposta, muitos fabricantes passaram a fundir a base de cobre ao 
dissipador, criando uma junção mais perfeita, como no caso deste Foxconn NBT-CMI775, onde o círculo 
central é de cobre e o restante de alumínio: 
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O passo seguinte foi o uso de heat-pipes, que levaram ao aparecimento de projetos bem mais eficientes, 
embora também muito mais caros. 
Os heat-pipes são tubos ocos (quase sempre feitos de cobre) preenchidos com um fluído, que são usados 
para interligar uma base instalada sobre o processador (o lado quente) e o dissipador (o lado frio). O fluído 
evapora com o calor do processador e é condensado ao chegar ao dissipador, criando um fluxo contínuo que 
é capaz de transportar o calor de maneira muito eficiente. 
Inicialmente,

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