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Assepsia e Antissepsia Paramentação Ricardo N. Scheiner Membro Acadêmico do Colégio Brasileiro de Cirurgiões ( AcCBC) Membro Acadêmico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica ( SOBRACIL) Enfermeiro – Instrumentador Cirúrgico Cruz Vermelha Brasileira - RJ Universidade Severino Sombra – USS “A infecção é uma complicação frequente em um ato cirúrgico e se faz necessário um grande esforço para mantê-la sob controle e em níveis aceitáveis, dentro dos padrões de uma determinada instituição hospitalar, de tal modo que a análise de seus índices constitui, hoje, um parâmetro de controle de qualidade do serviço prestado por um hospital.” Assepsia Antissepsia Conceitos Assepsia Antissepsia Conceitos Assepsia Antissepsia Conceitos ASSEPSIA: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microrganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. Assepsia Antissepsia Conceitos ANTISSEPSIA: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microrganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. • Conceitos Degermação Esterilização Desinfecção DEGERMAÇÃO: Vem do inglês degermation, ou desinquimação, e significa a diminuição do número de microrganismos patogênicos ou não, após a escovação da pele com água e sabão. • Conceitos Degermação Esterilização Desinfecção DESINFECÇÃO: é o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são necessariamente destruídos. • Conceitos Degermação Esterilização Desinfecção ESTERILIZAÇÃO: é processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos e ou químicos, Toda esterilização deve ser precedida de lavagem e enxaguadura do artigo para remoção de detritos. • Conceitos ASSEPSIA: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microrganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. • Conceitos ANTISSEPSIA: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microrganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. • Conceitos DEGERMAÇÃO: Vem do inglês degermation, ou desinquimação, e significa a diminuição do número de microrganismos patogênicos ou não, após a escovação da pele com água e sabão. • Conceitos DESINFECÇÃO: é o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são necessariamente destruídos. • Conceitos ESTERILIZAÇÃO: é processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos e ou químicos, Toda esterilização deve ser precedida de lavagem e enxaguadura do artigo para remoção de detritos. • Conceitos Baseado no dicionário de termos da ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) Assepsia é o conjunto de medidas adotadas para impedir a introdução de agentes patogênicos no organismo. Anti-sepsia consiste na utilização de produtos (microbicidas ou microbiostáticos) sobre a pele ou mucosa com o objetivo de reduzir os microorganismo em sua superfície. Degermação: “Refere-se à erradicação total ou parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por processos físicos e/ou químicos.” Esterilização: “Processo que garante a completa ausência de vida sob qualquer forma.” Assepsia • Banho geral (na véspera da cirurgia) - lavagem da cabeça, axilas e genitais; • Troca-se a roupa do corpo e cama antes de entrar no CC; • Tricotomia – realizada no centro cirurgico • Antissepsia do campo operatório inerente à própria técnica cirúrgica. Preparo do doente • Banho (no mínimo 2h antes da cirurgia); • As roupas devem ser trocadas antes de entrar no CC (colocam-se calça e blusa); • Gorro/ touca; • Máscara; • Pessoas com IVAs não devem entrar na sala de cirurgia; • IVAs – infeccao das vias aereas. Preparo da equipe Preparo da equipe Vestiário Zona de transição Zona limpa Propé e Gorro Máscara Antissepsia Antissepsia Antissepsia - refere-se à desinfecção de tecidos vivos com anti-sépticos. Escovação • Flora da pele: Transitória: - Compõem-se de variedades sem limites; - Localiza-se nas regiões mais expostas; - É removida com facilidade; - Colonização temporária e depende do ambiente a que o indivíduo é exposto Escovação Permanente: -É de mais difícil remoção; -Número e qualidade +/- constante; -Sua redução pela anti-sepsia é transitória, logo se restabelecendo a seu nível anterior; -Aumenta rapidamente em ambiente úmido e quente das luvas; Escovação • Finalidade: Eliminar a microbiota transitória da pele Reduzir a microbiota permanente • Antes de lavar as mãos, se necessário, cortar e limpar as unhas; Escovação SEQUÊNCIA DA ESCOVAÇÃO: 1 - UNHAS E REGIÃO SUB-UNGUEAL 2 – ENTRE OS DEDOS 3 - PALMA DA MÃO 4 - DORSO DA MÃO 5 - ANTEBRAÇO Escovação OBS: Máscara: são de propileno ou poliéster. GORRO MÁSCARA PRO-PÉ ÓCULOS CAPOTE OU AVENTAL CIRÚRGICO CAPOTE ou AVENTAL OBS: São permeáveis ao vapor e hidrófilos LUVAS APRESENTAÇÃO DA LUVA CALÇAR LUVAS MESA SECUNDÁRIA No paciente • Preparação da Degermação com clorexidine No paciente • Pinça de Foester No paciente • Degermação • Retirada de solução degermante • Solução tópica para determinar o campo No paciente... No paciente... • Degermação • Retirada de solução degermante • Solução tópica para determinar o campo No paciente... Artigo: “Incidência de infecção do sítio cirúrgico com o preparo pré-operatório utilizando iodopolividona 10% hidroalcoólica e clorexidina alcoólica 0,5%” Principios da Assepsia Cirúrgica Para mantermos a assepsia cirúrgica, devemos seguir alguns princípios, como: -Superfícies e utensílios estéreis só podem tocar superficies estéreis; -Havendo qualquer dúvida a respeito da esterilidade de um utensílio ou região, considerá-la contaminada Principios da Assepsia Cirúrgica Para mantermos a assepsia cirúrgica, devemos seguir alguns princípios, como: -Qualquer material aberto para um paciente só é considerado estéril para ele; -Circulantes e curiosos devem ficar a uma distância considerável para não contaminar a região operatória; Principios da Assepsia Cirúrgica Para mantermos a assepsia cirúrgica, devemos seguir alguns princípios, como: -Os campos cirúrgicos devem ser mantidos na região com pinças ou material adesivo ( ex: backauss, / allis ou kosher na falta de backaus) Principios da Assepsia Cirúrgica Para mantermos a assepsia cirúrgica, devemos seguir alguns princípios, como: -Somente a parte superior do campo e considerado estéril -O instrumental deve ser aberto somente no momento do uso, evitando contaminá-lo. -Ao receber líquidos , medicamentos, fazê-lo a uma distância considerável para evitar toques acidentais no recipiente estéril. • Avental: As regiões vulneráveis à contaminação estão nas regiões das golas, mangas e abertura inferior; • Luvas: muitas infecções são causadas por furos não percebidos. Assepsia: preparo da equipe • Anti-séptico ideal: - Solúvel em água; - Não manchar a pele nem o vestuário; - Ser estável e ativo em baixas concentrações; - Ter amplo espectro de ação; - Possuir atividade prolongada; - Não ser tóxico; - Baixo custo. Anti-sépticos • Anti-sépticos Líquidos; • Anti-sépticos Voláteis; Anti-sépticos • Sabões:- Geralmente são sais de sódio ou potássio; - Apresenta atividade contra bactérias G+ e BAAR ; - Os compostos quaternários de amônio agem em G+ e G- Anti-sépticos líquidos • Álcool etílico: - É um anti-séptico barato, eficaz e não irritante à pele - Causa desnaturação de proteínas; - A concentração ideal é de 70%; - Atingem bactérias, fungos, vírus, micobactérias, bacilo de Koch. Anti-sépticos líquidos • Álcool isopropílico: - É mais ativo que o álcool etílico. - Solúvel em água - Não volátil - Barato - Aumento da concentração = aumenta atividade - Desvantagem de ressecar a pele com uso contínuo. - Mesmo espectro de ação do alcool etílico. Anti-sépticos líquidos Compostos Halogenados: Tintura de iodo: (álcool iodado) Iodóforos ( povidine ) Hexaclorofeno Clorexidina Anti-sépticos líquidos Compostos Halogenados: Tintura de iodo: (álcool iodado) -É um dos mais potentes e rápidos bactericidas -Irritante: dor quando há lesão de pele, porém é o melhor anti-séptico para pele íntegra; - Eficaz contra anaeróbios esporulados, fungos, apresenta amplo espectro. Anti-sépticos líquidos Compostos halogenados: Iodóforos: (iodo + detergente sintético) -O PVPI ( povidine) é encontrado sob forma de degermante, associado com o sabão e éter. Utilizado na anti-sepsia das mãos e braços. -Tópico em solução aquosa, utilizado na mucosa ocular, oral, intestinal, vaginal, superfícies cruentas e curativos em geral. Anti-sépticos líquidos Compostos halogenados: Iodóforos É uma tintura associada ao álcool - Utilizado na complementação da antissepsia. -Atingem G+/-, -não agem contra esporos; -Praticamente não produzem reações alérgicas; -Efeito residual por no mín 4h Anti-sépticos líquidos Compostos halogenados: Hexaclorofeno: -G+, incluindo Staphylococos; -Efeito residual -Composto fenólico -Forte ação bacteriostática contra G+ e fungos patogênicos. -Ação limitada contra G- e esporos. Proibido no Brasil desde 1983, pela sua alta toxicidade Anti-sépticos líquidos Compostos halogenados: Clorexidina: -anti-séptico fenólico , atóxico e não alergênico. -Boa atividade contra bactérias G+ e G-. Anti-sépticos líquidos • Cloro de Benzalcônio: - G+/-, fungos e protozoários • Ácido hipocloroso: - oxidante; - Bactericida de ação rápida • Hipoclorito de sódio: - Amplamente usado em curativos Anti-sépticos líquidos • Agentes oxidantes: Permanganato de potássio: -usado para compressas em úlceras crônicas da pele H2O2: -Não é indicada como anti-séptico por ser ineficaz Anti-sépticos líquidos 1. Banho 2. Pijama Cirúrgico 3. Gorros e Toucas 4. Máscara 5. Óculos 6. Degermação 7. Avental 8. Luvas Estéril DESINQUINAÇÃO APÓS MOLHAR ATÉ O ANTEBRAÇO PASSAR O ANTI-SÉPTICO E COMEÇAR O PROCESSO COM O USO DA ESCOVA. ACIONAMENTO DA TORNEIRA DEIXAR O BRAÇO RETO PARA ESCORRER A AGUA E PREPARAR PARA A SECAGEM SECAGEM DE DIGITOS, MÃO E ANTEBRAÇO TROCAR DE MÃO E INVERTER A COMPRESSA AMBIENTE CIRÚRGICO Assepsia e Anti-sepsia Assepsia- cuidados com material Assepsia e Anti-sepsia Assepsia e Anti-sepsia
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