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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ............................................................................... 2 CAPÍTULO 1 – ANATOMIA ........................................................................................ 4 1.1 Conceitos básicos integrados sobre anatomia, morfologia, macroscópica e funcional dos órgãos e sistemas do corpo humano e seus mecanismos reguladores 4 1.2 Aspectos morfofuncionais dos sistemas do corpo humano ................................. 11 1.2.1 Sistema esquelético ......................................................................................... 11 1.2.2 Sistema articular ............................................................................................... 12 1.2.3 Sistema muscular ............................................................................................. 14 1.2.4 Sistema nervoso ............................................................................................... 14 CAPÍTULO 2 – CITOLOGIA, HISTOLOGIA E GENÉTICA ...................................... 19 2.1 Estrutura e função celular das organelas ............................................................ 19 2.2 A Genética Humana ............................................................................................ 26 2.3 Os diferentes tipos de tecido ............................................................................... 29 2.3.1 O tecido epitelial ............................................................................................... 30 2.3.2 O tecido conjuntivo ........................................................................................... 30 2.3.3 O tecido nervoso .............................................................................................. 31 2.3.4Linfócitos ........................................................................................................... 33 CAPÍTULO 3 – FISIOLOGIA .................................................................................... 35 3.1 Revisão anatômica da pele fisiologia. Meio interno. Equilíbrio ácido-base. Líquidos e eletrólitos (distribuição e movimento da água, edema, regulação do equilíbrio eletrolítico, atividade tampão). ................................................................... 35 3.1.1 Epiderme .......................................................................................................... 35 3.1.2 Derme ............................................................................................................... 37 3.1.3 Fibras ............................................................................................................... 37 3.1.4 Substâncias Vitais ............................................................................................ 37 3.1.5 Membrana Basal .............................................................................................. 38 3.1.6 Subsídio dermoepidérmico ............................................................................... 38 3.1.7 Hipoderme ........................................................................................................ 38 3.1.8 Folículos pilosos ............................................................................................... 38 3.1.9 Unhas ............................................................................................................... 38 3.1.10 Apêndices glandulares ................................................................................... 39 3.2 Fisiologia dos sistemas ....................................................................................... 45 3.2.1 Fisiologia dos sistemas Cardiocirculatórios ...................................................... 45 3.2.2 Fisiologia do Sistema Linfático ......................................................................... 46 3.2.3 Fisiologia do Sistema Respiratório ................................................................... 47 3.2.4 Fisiologia do Sistema ósseo ............................................................................. 48 3.2.5 Fisiologia do Sistema Muscular ........................................................................ 48 3.2.6 Fisiologia do Sistema Digestório ...................................................................... 49 3.2.7 Fisiologia do Sistema Urinário .......................................................................... 50 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 51 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. APRESENTAÇÃO DO MÓDULO Nestas linhas, procuramos destacar a importância da estética na educação integral. Como parte de uma preocupação que se estende para além deste escrito, apresenta uma breve jornada que inclui desde a origem da preocupação estética como uma abordagem sistemática de como ela é constituída em disciplina. Além disso, a estética abrange também a evolução que ocorre no mundo contemporâneo. Desta forma, podemos entender algumas orientações de nossos dias que nos falam de conhecimento significativo. Todas as culturas possuíram e construíram não apenas uma ideia de homem, também de arte, manifestada nas diretrizes de sua formação estética. Essa tendência pode ser observada no estudo da filosofia, história e geografia de eventos e sistemas educacionais. A estética é apresentada como parte fundamental da formação humana. O elemento estético é um componente essencial que não pode ser dispensado no equilíbrio entre personalidade e pessoa. No esforço diário para construir um modo de vida, um mundo desejado ou o que quer que se queira chamar, o homem tende à coroação estética do que ele faz e da sua vida. Nossa humanidade biológica precisa de uma confirmação posterior, precisa de um segundo nascimento no qual, através do nosso próprio esforço e do relacionamento com outros seres humanos, o primeiro seja definitivamente confirmado. Nós só nos tornamos totalmente humanos quando outros nos infectam com sua humanidade de propósito e com nossa cumplicidade. A condição humana é, em parte, espontaneidade natural, mas também deliberação artificial; se tornar um humano é sempre uma arte. Com a constância às vezes invisível, o homem busca a culminação da experiência estética. Nós todos experimentamos certos momentos de nossas vidas como uma situação de estética, de alguma forma, talvez ingênuo, simples e espontâneo, mas nós certamente vivemos momentos especiais antes, por exemplo, uma noite, procurando flor que se destaca em um jardim ou grácil. Também sentimos prazer quando concluímos com prazer um trabalho, escolhemos uma peça de roupa ou quando somos absorvidos antes de uma apresentação no palco. Esses momentos são certamente mais profundos que uma obra de arte, embora não Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. deixem de ser instantes vividos imediatamentee, em grande parte, espontaneamente. Estética como disciplina acadêmica e filosófica é recente, surgiu nos séculos XVII e XVIII e foi sendo desenvolvida vigorosamente nos últimos dois séculos. A base sobre a qual esta tese é fundamentada reside na consideração que uma estética concebida como filosofia da arte só poderia nascer dentro de uma filosofia do espírito (que o pensamento clássico, pela sua fundamentalmente naturalista, não poderia subir, mas para o qual ele poderia acessar), na filosofia moderna que nasce como subjetivismo e que é principalmente subjetivista. Na filosofia antiga, sob o conceito da primazia do objeto e essencialmente do estudo do objeto, tanto em sua forma empírica e metaempírica, isto é, das coisas e das ideias ou essências, esta se esforçou para construir sistematicamente os físicos e os metafísicos, razão pela qual só secundariamente e episodicamente tornou-se uma "psicologia", isto é, uma filosofia do espírito, onde a beleza está tão intrinsecamente associada. Por causa de sua objetiva e naturalista postura, a filosofia antiga não produziu corretamente uma estética, mas sim normas que propuseram regular alguns naturalistas em conhecimentos relacionados com a atividade artística, como a gramática, retórica, poesia e outras artes prescritivas particular. Deste modo, no século XVII, tanto Descartes (1596-1650), o fundador do subjetivismo moderno, quando seus seguidores mostraram pouco interesse pela fantasia e pela poesia, subestimaram-no ao considerar os modos sombrios de pensar e conhecer. Logo, deve-se notar, no entanto, que desde então eles reconheceram as possibilidades cognitivas. Leibniz (1646-1716), por sua vez, emergiu desse cartesianismo, que em sua scientia cognitionis reconheceu uma zona de conhecimento confusa e clara, na qual a poesia está incluída. Deste modo, a beleza, como pode ser vista e será estudada mais a fundo ao longo desta disciplina tem estreita relação com tantas outras disciplinas dos mais variados temas. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. CAPÍTULO 1 – ANATOMIA 1.1 Conceitos básicos integrados sobre anatomia, morfologia, macroscópica e funcional dos órgãos e sistemas do corpo humano e seus mecanismos reguladores A importância da anatomia é baseada no fato de que, graças ao conhecimento do próprio corpo, aumenta-se as soluções de mudanças. Deste modo, têm-se encontrado para a doença uma forma de conhecer melhor a capacidade física de cada um de nós e, acima de tudo, abre um mundo de possibilidades de conhecimento que nossos cientistas podem abordar. De acordo com Moore (2000), a anatomia é a ciência que estuda a estrutura dos seres vivos, forma, topografia, localização, disposição e a relação entre outros órgãos que os compõem. No entanto, além da parte científica, anatomia envolve curiosidade constante e a necessidade de conhecimento dos seres humanos. Desde que o homem tinha noção de self, gradualmente tornou-se curioso sobre o seu próprio corpo e saber como funcionava. Ao longo do lado de fora da humanidade, desde os primeiros feiticeiros e xamãs da caverna, através de diferentes civilizações até hoje, a humanidade tem sentido a necessidade de saber como o seu próprio corpo trabalha para compreender a si mesmo. Sabe-se que o corpo humano é uma estrutura muito complexa e não há uma máquina no mundo que se possa comparar. Todas as tentativas de recriá-lo cientificamente ou através de máquinas não tiveram sucesso. (MOORE, 2000) O corpo humano é uma máquina perfeita que executa uma ação imediata, quase sem pensar e antes de qualquer problema, lesões, etc., adapta-se a continuar a fazer tudo normalmente. Todas as partes do nosso corpo, todos os órgãos, tudo tem um propósito e é projetado para trabalhar em harmonia. Contudo, para alcançar o conhecimento que se tem na atualidade passou muitos séculos em estudo do ser humano, em muitos casos, era proibido, era considerado como uma heresia que levava as pessoas que tentavam estudar serem julgadas a morte. Nesse aspecto, os poderes políticos, econômicos e religiosos influenciaram muito. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Atualmente, anatomia abre um mundo de possibilidades, não só no conhecimento dos seres humanos, mas como tudo este mecanismo e como esse conhecimento pode ajudar no combate a doenças, lesões, e todos os tipos de problemas orgânicos. Além disso, com a ajuda de novas tecnologias, podemos encontrar elementos que foram anteriormente ocultos ao ser humano.Tudo o que os nossos antepassados, a nossa história conseguiu desvendar da anatomia tem sido uma jornada cheia de alegrias, tristezas, medos, morte e, acima de tudo, esperança, para vida. saúde pode ser definida como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidades”. Sendo assim, não basta apenas estar sem nenhuma doença, é necessário estar bem consigo mesmo e com o corpo, sem sentir dores ou até mesmo tristeza. Os exercícios físicos aumentam a expectativa de vida, diminuem o estresse, além de proporcionarem mais beleza quando o assunto é estética. (OMS, 2016) A face é a região anatômica localizada acima do pescoço e na parte anterior da cabeça. Ela pode ser dividida em dois tipos de limites: ósseo e superficial. Limites ósseos formam as articulações frontomalar, frontolagrimal, frontomaxilar, frontoesfenoidea. O esqueleto facial corresponde a viscerocrânio ou splanchnocranium, cujo plano de divisão de neurocrânio é uma linha imaginária traçada a partir da glabela para o ápice do processo mastoidea. Sendo assim, a face abriga a porção periférica de todos os sistemas sensoriais: como, ouvido externo, olho e boca. O nariz, é constituido de cornetos, coanas e tem a função de umedecer e aquecer o ar que entra no corpo. Mandíbula é uma estrutura óssea múscular que tem grande função no proceso mastigatório. Pálpebras, sobrancelhas e silios tem a função de limitar a passagem de luz para dentro do olho. Eles permitem hidratação e previnem corpos estranhos de atingirem os olhos. Nossos rostos nos permitem reconhecer uns aos outros como indivíduos, e de nós mesmos através deste, apresenta traços de individualidade que permanecem desde a infância até a velhice. Nossos rostos também podem revelar: origens étnicas, situação saúde-doença, ideias ideológicas e estéticas e percepções, entre muitas outras coisas. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Finalmente, a beleza física é geralmente ligada a um rosto "bonito"; proporções, assim, faciais e simetria que tornam termos-chave para a evolução social dos indivíduos. Tem sido demonstrado que pessoas bonitas são geralmente mais bem-sucedidas profissionalmente, tem maior auto-estima, são mais populares, melhores comunicadoras e também a sociedade em geral, tende a atribuir como muitas qualidades positivas. A complexidade estruturale funcional da face, bem como o surgimento de transplantes de face no mapa das possibilidades terapêuticas, recentemente desencadeou um debate sobre a definição prática da face como um órgão. De acordo com Moore (2000), para descrever o rosto, uma divisão simples é feita em duas regiões: a face profunda, que corresponde ao plano ósseo e às cavidades faciais; e a superfície superficial, na qual os planos fasciomusculares e o plano cutâneo estão localizados. No rosto, mais do que em qualquer outra estrutura, a importância da relação entre forma e função torna-se evidente, por isso é especialmente importante entender e observar as qualidades plásticas da proporção e da simetria. Portanto, o formato do rosto é determinado pelas projeções das estruturas ósseas, o que faz com que a mesma seja essencial para a realização das funções de expressão, identidade, estética, expressão de linguagem, respiração e a simetria. A cabeça é apoiada na coluna e articulada com a primeira vértebra cervical. Sua forma é oval, é composta de 22 ossos que estão localizados em duas regiões: caixa craniana que abriga o cérebro, e viscerocrânio (splanchnocranium) que estão localizados principalmente os órgãos dos sentidos e os órgãos do aparelho respiratório. Os ossos da cabeça são basicamente planos ou irregulares e são articulados entre eles de modo que, com exceção da mandíbula, nenhum pode se mover (massa facial). Como mencionado antes, o plano e a cabeça são divididos em viscerocrânio e neurocrânio. São determinados por uma linha imaginária que une a glabela e mastoidea. Em seguida, uma descrição detalhada é feita apenas dos ossos que compõem o viscerocrânio. Basicamente, existem dois tipos de fatores mecânicos que determinam o desenvolvimento da massa facial: fatores respiratórios (seios pneumáticos) e fatores de mastigação (dentes e ações musculares). A inter-relação Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. desses fatores influenciam a genética durante a definição de forma, simetria e proporções faciais. Anomalias Cromossômicas Numéricas Quando se trata deste tipo de anomalia, provavelmente a base seja a não- disjunção cromossômica que pode ocorrer tanto na mitose como na meiose, no pai ou na mãe. Podem ocorrer também algumas mudanças importantes no número de cromossomos. Essas mudanças são conhecidas como aneuploidia (a mais comum) e poliploidia. Um indivíduo aneuplóide é um indivíduo que possui um determinado número de cromossomos que não é múltiplo de 23. Já um indivíduo poliplóide possui um número múltiplo exato de 23. Anomalias Cromossômicas Estruturais Este tipo de anomalia acontece quando o cromossomo sofre uma quebra e logo em seguida uma reconstituição. O problema está justamente neste ponto: a reconstituição. Isto ocorre de maneira aleatória, portanto uma combinação não natural, anormal no cromossomo. Estas quebras ocorrem por diversos fatores, mas alguns merecem destaque e uma atenção especial, são eles: radiação, drogas, produtos químicos e vírus. Quando esta quebra acontece, os pedaços do cromossomo se realocam, a esse processo chamamos de inversão, deleção, duplicação ou translocação, dependendo do que ocorrer. (JUNQUEIRA, 2012, p. 54) Viscerocrânio (splanchnocranium) ou a região anterior do crânio: É a parte do esqueleto facial que é constituída por 14 ossos fortemente articulados por meio de suturas fibrosas. O viscerocrânio é articulado pelo neurocranium por seis pilares: 2 mediais consistindo em articulações, ossos nasais frontais, etmoidais e maxilares (profundamente o osso palatino, esfenóide e vômer são parte deste conjunto); 2 laterais, representados pela articulação dos ossos zigomático, frontal e esfenóide; e 2 posterior ou horizontal, constituído pela articulação dos ossos zigomáticos e temporais. Além disso, a face é articulada com o crânio por meio da articulação móvel temporomandibular. Então, alguns pontos importantes são desenvolvidos brevemente com relação aos ossos da face, sempre lembrando que eles constituem um maciço fortemente articulado e cuja importância funcional está nesse fato. Começamos com 3 ossos que correspondem ao neurocrânio, mas que são importantes para a compreensão da região facial. O osso frontal: Este osso participa na formação das cavidades orbitais e nasais. São descritas duas partes: uma vertical e uma horizontal ou orbital. A escala tem duas faces, uma exocranial e outra endocranial. A face exocranial é lisa e Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. convexa e nos seres vivos e é coberta pela gálea epicárica ou aponeurótica. Na parte inferior desta face existem as cristas supraorbitais e logo acima delas existem duas superfícies elevadas, como cordões sem corte chamados de arcos superciliares. Na linha média, os arcos superciliares são continuados por uma elevação ligeiramente marcada chamada glabela. De ambos os lados e na parte central desta face, podemos observar as eminências frontais, mais proeminentes nos jovens. Lateralmente, o osso termina nos processos zigomáticos, elementos fortes que contribuem para a formação dos pilares laterais. O relevo mais inferior corresponde à espinha nasal do frontal. É importante lembrar que, de acordo com a embriologia, o osso frontal era formado por duas partes que se encontram na linha média. Em crianças, jovens e eventualmente em adultos, a parte inferior não completa sua união, de modo que uma sutura chamada metatópica persistente pode ser observada. De acordo com Lopes (2000), em se tratando da morfologia humana, esta estuda as estruturas do corpo humano sob diferentes pontos de vista: encarrega-se de revisar os aspectos macroscópicos; também estuda a parte da morfologia humana o exame microscópico dos tecidos que compreendem (histologia). O estudo da morfologia humana seria então uma integração das disciplinas acima mencionadas. Anatomia é a área responsável por estudar os aspectos macroscópicos da estrutura do corpo humano, como já mencionado; Histologia é responsável por analisar os aspectos microscópicos de tecidos e disciplina chamada ontogenia, é dedicado a estudar a origem e desenvolvimento de tecidos e estruturas a partir dos estágios embrionários. Em muitos cursos onde as diferentes disciplinas da Biologia são uma parte muito importante no treinamento de estudantes, as áreas cobertas pela morfologia humana são estudadas separadamente. Histologia, embriologia e anatomia humana aparecem como sujeitos separados em muitos cursos da área da saúde. No entanto, existem aqueles que acreditam que o ensino de morfologia humana como uma integração dessas áreas tem muitas vantagens, tais como facilitar a integração estudante do conhecimento, estudando as estruturas do ponto de vista microscópico, macroscópica e de desenvolvimento, ao mesmo tempo , sem qualquer tipo de incompatibilidade, ajudando a manter uma ordem lógica no Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito doGrupo Prominas. cronograma dos sujeitos. O antigo conceito de morfologia humana se referia simplesmente ao estudo das formas e estruturas do organismo humano. O conceito moderno de morfologia humana inclui não apenas o estudo das estruturas, mas também o modo como elas se desenvolvem, como funcionam e como se relacionam com o ambiente. Com o avanço do conhecimento científico, áreas cobertas pela morfologia têm expandido e novas áreas têm surgido relacionados com a morfologia, tais como patologia (estudo de secções de tecido para determinar se eles são normais ou tem alguma tipo de alteração). Dentro dos métodos de pesquisa utilizados para estudar a morfologia humana, temos a dissecação de cadáveres, praticada desde o início da medicina, para conhecer as estruturas do corpo humano. Também foram praticadas técnicas que incluem a injeção de substâncias coloridas em vasos, ductos ou órgãos ocos. Outra técnica que permitiu avanços no conhecimento da morfologia humana é de injecção de líquido passível de ser solidificado, que muda de estado fornecem informação sobre a forma do vaso ou órgão oco em que foi injetado. Radiografias e todas as técnicas de imagem desenvolvidas nos últimos tempos (tomografia axial computorizada, ressonância magnética, etc.) também forneceram conhecimentos importantes nesta área. Já do ponto de vista microscópico, o desenvolvimento de tecnologias diferentes (microscopia eletrônica, fluorescência) também colaborou com o aprofundamento do conhecimento na área da morfologia humana. Para levar a cabo o estudo das partes anatómicas do corpo humano e poder fazer melhor uma precisão da sua descrição, deve mencionar-se que se divide em zonas diferentes. As grandes áreas ou partes do corpo que o compõem são: cabeça, pescoço, tronco, membros superiores e membros inferiores. Cada uma dessas partes do corpo humano é subdividida em outras que, por sua vez, são menores, o que corresponde à sua superfície externa. Os mais importantes são: A CABEÇA: divide-se em duas áreas: crânio e face. O PESCOÇO: As regiões são apreciadas: lateral, posterior, anterior e esternocleidomastóideo. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. O TRONCO: Ele é responsável por conectar todo o corpo. Está posicionado nas seguintes regiões: peitoral, dorsal, perineal e abdominal. MEMBROS SUPERIORES: São constituídos por cinco regiões de cada lado, que são denominadas: ombro, braço, cotovelo, antebraço e mão. Além disso, subdivide-se em três zonas: carpo, metacarpo e dedos. Os dedos são conhecidos pelos seguintes nomes: polegar, índicador, médio, anelar e dedo mínimo. Os membros inferiores: Eles também são moldados em cinco zonas de cada lado: quadril ou glúteo, coxa, joelho, perna e pé. No pé: O pé é subdividido em três zonas: tarso, metatarsos e falanges. Podemos caracterizar os órgãos da espécie humana da seguinte maneira: Todo órgão humano tem sua forma e conexões (próximo ou distante, com os órgãos mais próximos), um conjunto de vasos sanguíneos (venoso, arterial e linfático) e uma distribuição de nervos (motor, sensível, organogetativo). Eles têm uma expressão externa ou uma projeção nas posturas da pele: a anatomia superficial torna esse aspecto oficial. Eles evoluem no curso da vida, seu crescimento e envelhecimento podem vir a apresentar aspectos particulares. Pode ser investigado pelo especialista em medicina, externamente e por mecanismos ou dispositivos médicos para a exploração do ser vivo internamente. Serve para algum propósito e tem uma função isolada ou em conjunto com outros órgãos. Sua forma é responsável por sua função, mas também depende dela: vem da anatomia funcional. A maioria pode estar na capacidade do cirurgião que deseja modificá-lo, ressecá-lo ou substituí-lo. Portanto, formas de abordagem entre os vários órgãos humanos serão mencionadas. Pode ter a estrutura e função modificada por alguma doença ou por um tipo de trauma. Essas alterações são características da anatomia e fisiologia patológica. Regiões são aquelas partes em que o corpo humano pode ser dividido especificamente. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Na anatomia humana, um sistema é chamado de grupo de órgãos coletados que levam a uma função global e são inicialmente compostos dos mesmos tipos de tecidos que o compõem. Por exemplo, podemos mencionar: o sistema esquelético, o sistema nervoso, o sistema cardiovascular, etc. Provocadores mais comuns das anomalias, os fatores genéticos são responsáveis por cerca de 1/3 do total de defeitos congênitos, e ainda 85% das anomalias mais conhecidas (Síndrome de Turner, Trissomia dos Autossomas 21, 18 e 13, Trissomia dos Cromossomos Sexuais, Tetrassomia, Pentassomia, etc). Os problemas podem começar ainda muito cedo, em zigotos com menos de 5 dias por exemplo. Um estudo in vitro mais detalhado sobre o assunto constatou que mais de 60% dos zigotos que completaram dois dias de divisão celular eram anormais. E o caminho da maioria deles já era quase certo: o aborto espontâneo.Considerando as anomalias genéticas, tem-se dois tipos de alterações: numéricas e cromossômicas. Essas alterações atingem tanto os cromossomos sexuais como os não-sexuais (autossomos). Geralmente os indivíduos que são acometidos por essas anomalias apresentam algum indício morfológico, mas isto não é regra.(ALBERTS, 2011, p 23) Logo, vemos que a biologia do desenvolvimento atual estuda os controles genéticos do crescimento celular e da morfogênese (o processo que origina tecidos, órgãos e anatomia). 1.2 Aspectos morfofuncionais dos sistemas do corpo humano A importância dos sistemas orgânicos se dá pelo conjunto de órgãos que de forma sincronizada formam os sistemas que são essenciais para o bom funcionamento orgânico e que veremos ao longo destes subtópicos. Sendo eles: 1.2.1 Sistema esquelético O esqueleto humano é responsável pela forma do corpo, protege os órgãos do corpo e permite o movimento com o apoio dos músculos esqueléticos. Além disso, o esqueleto é uma área de armazenamento de minerais importantes e o local onde muitas células do sangue são formadas: Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Suporte e forma O esqueleto é uma estrutura de suporte que fornece a forma ao corpo. Também atua como a estrutura protetora necessária para manter os órgãos do corpo protegidos. Estes músculos são órgãos compactos, com capacidade para se contraírem, que se encontram unidos às estruturas ósseas, sendo basicamente constituídos por dois tipos de tecidos: o conjuntivo e o muscular. O tecido conjuntivo, presente em praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo, proporciona o suporte e proteção aos tecidos mais especializados, enquanto que o tecido muscular é formado pelo agrupamento paralelo de inúmeras células ou fibras musculares, elementos muito finos e longos com a capacidade de se contraírem.(JUNQUEIRA, 2012, p. 45) Proteção Os ossos do esqueleto protegem os delicados órgãos internos e os tecidos moles do corpo, mantendo o corpo interno a salvo de traumas causados por quedas ou feridas. Movimento Os ossos estão ligados aos músculos esqueléticos que permitem que o corpo se mova. Os ossos atuam como niveladores e quando os músculos se contraem, puxam o osso e permitem o movimento. Produção de células sanguíneas A hematopoiese ou formação de células sanguíneas ocorre na medula óssea vermelha. As células do sangue são essenciais para a vida e desempenham um papel importante em manter o corpo saudável. Armazenar minerais Os ossos do esqueleto são capazes de armazenar fósforo e cálcio, que podem então ser liberados nas quantidades necessárias, mantendo o corpo em um nível de homeostase ou em um estado de equilíbrio. 1.2.2 Sistema articular Articulações representam conexões que existem entre os vários pontos e áreas das superfícies ósseas que compõem o esqueleto humano. Embora o movimento dos ossos seja dependente da atividade do músculo esquelético inserido no tipo de Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. movimento ou o grau de liberdade do mesmo, este é determinado pela natureza da união ou ligação entre os ossos e a forma das superfícies articulares conjunta. É necessário antes de iniciar uma análise das articulações do corpo e dos movimentos que ele permite, é de vital importância esclarecer primeiro alguns termos relacionados a este tópico. Articulação: O local de união/contato entre dois ou mais ossos, tecido cartilaginoso ou cartilagem e osso. O movimento da junta: um acidente vascular cerebral corpo ou segmento de uma alavanca do osso, normalmente axial ou angular (sobre um eixo em particular) e paralelo a um plano, ou sobre um plano inclinado de eixo e articulação específica. Arco de movimento: A amplitude de movimento (grau de deslocamento) ou deslocamento total angular/axial permitido por qualquer parte de segmentos adjacentes do corpo (ou alavancas de osso). Arco de movimento normal: A quantidade ou excursão total através da qual as partes/segmentos do corpo podem se mover dentro de seus limites anatômicos de estrutura articular, ou seja, antes de serem interrompidos por estruturas ósseas ligamentares ou musculares. Flexibilidade: O alcance total (dentro dos limites de dor) de uma parte do corpo através de seu arco de movimento potencial. A capacidade de um músculo para relaxar e produzir uma força de alongamento. A extensibilidade do tecido periarticular (estruturas que envolvem e atravessam as articulações) para permitir o movimento normal ou fisiológico de uma articulação ou membro do corpo. Flexibilidade adequada: O comprimento ideal e o estado de elasticidade das estruturas que atravessam as articulações e afetam um movimento articular simples ou duplo (como os músculos posteriores da coxa que cruzam o quadril e as articulações do joelho). Alongamento: Descrição de uma atividade que aplica uma força de deformação ao longo do plano de um movimento. Exercícios de flexibilidade: termo geral usado para descrever exercícios físicos realizados por uma pessoa para o alongamento dos tecidos moles (músculos, fáscia, tecido conjuntivo, tendões, ligamentos, cápsulas articulares e da pele) deforma Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. passiva (aplicação de força manual mecânico externo ou estiramento tecidos moles) ou ativamente (o estiramento de tecidos suaves executa-se pelo mesmo indivíduo). Frouxidão: Descreve o grau de estabilidade de uma articulação, que depende de suas estruturas de suporte (ligamentos, cápsula articular e continuidade óssea). O grau de movimento anormal de uma articulação. 1.2.3 Sistema muscular O sistema muscular é uma rede de tecido corporal que controla o movimento de sua estrutura e seus órgãos. Existem três tipos de músculos: esquelético, cardíaco e liso, que fazem parte da massa corporal. Sem o sistema muscular, as funções essenciais do corpo não ocorreriam. Circulação O sangue se move através do coração, através de contrações coordenadas pelas células dos músculos cardíacos e passa dos átrios e ventrículos para os vasos sanguíneos em todo o sistema circulatório do corpo. Locomoção Graças ao sistema muscular é que podemos nos mover. Os músculos trabalham em conjunto com o sistema nervoso central para que o corpo possa se mover. Alguns movimentos são controlados pela pessoa e outros são inconscientes. Emoção Sem o sistema muscular, não poderíamos falar, sorrir, ver ou levantar uma sobrancelha. Existem mais de 30 músculos apenas no rosto. Os músculos tornam possível expressar nossas emoções no rosto. Digestão O processo de digestão dos alimentos também é produzido graças ao sistema muscular. Estes músculos causam uma série de contrações conhecidas como peristaltismo, este processo é essencial para a digestão, que é como o alimento é transportado da boca para o estômago. 1.2.4 Sistema nervoso Tudo a nossa volta percebemos através dos cinco sentidos, dentre eles: tato, visão, olfato, paladar e audição, mas cada um deles é controlado não só pelos Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. órgãos dos sentidos, mas a sua ligação ao Sistema Nervoso e, por sua vez, isso está ligado ao nosso cérebro, que é responsável por analisar os dados que envia e nos fornece informações sobre o nosso ambiente. Como se fosse um meio elétrico ou de circuitos de comunicação que diferentes mensagens de diferentes partes do nosso corpo são enviadas, a presença do sistema nervoso é essencial para o nosso corpo, permitindo não apenas a percepção, mas também age como um controle, coordenação e operação dos nossos órgãos vitais, funcionando neste caso automaticamente. Isso é apenas dependendo da função que está sendo executada, encontramos o sistema nervoso como dois grandes grupos, de acordo com sua utilidade e como ele está "operando": Sistema Nervoso Somático: Esta parte do Sistema Nervoso contempla todas as ações voluntárias que realizamos em nossa relação com o meio ambiente, desde as ordens que levam ao movimento do corpo, até o controle das diferentes percepções sensoriais. Sistema Nervoso Autônomo: Como o nome indica, seu funcionamento é automático, pois, é responsável por controlar o funcionamento dos diversos órgãos vitais, portanto, não temos nenhuma vontade de suas funções ou controle, também chamado de Sistema visceral nervoso. Sistema circulatório: O coração é uma bomba, que normalmente bate entre 60 e 100 vezes por minuto. Em cada batida do coração, ele envia sangue para todo o corpo, transportando oxigênio para todas as suas células. Depois de distribuir o oxigênio, o sangue retorna ao coração. A partir daí, o sangue é bombeado para os pulmões, onde é recarregado com oxigênio. Este ciclo é repetido constantemente. O sistema circulatórioé constituído por vasos sanguíneos que transportam sangue do coração. As artérias transportam sangue do coração para o resto do corpo e as veias levam-no do corpo para o coração. O sistema circulatório transporta oxigênio, nutrientes e hormônios para as células e elimina os resíduos, como o dióxido de carbono. O caminho que segue o sangue sempre é na mesma direção, de modo que as coisas continuam funcionando como deveriam funcionar. O coração é composto por quatro cavidades, duas na parte superior e duas na inferior: Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. As duas cavidades inferiores são o ventrículo direito e o ventrículo esquerdo. Essas cavidades bombeiam o sangue para fora do coração. Uma parede chamada de septo interventricular separa os dois ventrículos. As duas cavidades superiores são o átrio direito e o átrio esquerdo. Os átrios recebem o sangue que entra no coração. Uma parede chamada septo interatrial separa os dois átrios um do outro. Sistema Respiratório: Independentemente de você estar totalmente desperto e se preparando para um compromisso importante ou cochilando durante a aula mais sonolenta da tarde, você não terá que pensar em respirar. É tão importante para a vida que isso acontece automaticamente. Se você não respirasse, não poderia viver. Todos os dias nós respiramos cerca de 20.000 vezes. Todas essas respirações não poderiam ocorrer sem a ajuda do sistema respiratório, que inclui o nariz, a garganta, a laringe, a traqueia e os pulmões. Em cada respiração, respiramos ar pelas narinas e boca, e com esse ar enchemos os pulmões e depois os esvaziamos exalando. Quando inalamos, as membranas mucosas que revestem o interior do nariz e da boca aquecem e umedecem o ar. Embora não possamos ver, o ar que respiramos é composto de vários gases. O oxigênio é o mais importante para nos manter vivos porque as células do nosso corpo precisam dele como fonte de energia e para crescer. Sem oxigênio, as células do corpo morreriam. O dióxido de carbono é o gás que é produzido como um produto residual quando o carbono é combinado com o oxigênio como parte do processo de obtenção de energia do corpo. Os pulmões e o sistema respiratório permitem a entrada de oxigênio do ar no corpo, bem como a expulsão de dióxido de carbono na expiração. Sistema Digestório: Os seres humanos precisam se alimentar para crescer, desenvolver, cumprir nossas funções vitais diárias e nos manter saudáveis, tudo isso requer uma contribuição de energia. O sistema digestivo ou aparelho permite-nos incorporar os nutrientes necessários para satisfazer as exigências energéticas e de nutrientes essenciais, tais como vitaminas e minerais, para estarmos envolvidos no processamento dos alimentos que ingerimos, daí a sua enorme importância. O sistema digestivo do ser humano inclui a boca, o esôfago, o estômago, o intestino delgado, o intestino grosso, o reto e o ânus. Outros órgãos associados Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. relevantes para o processo de alimentação e assimilação são a vesícula biliar, o pâncreas e o fígado. Os alimentos contêm moléculas complexas que devem ser degradadas para uso como nutrientes. (MOORE, 2000). Sistema Urinário: O sistema urinário compreende uma série de órgãos, tubos, músculos e nervos que trabalham juntos para produzir, armazenar e transportar a urina. O sistema urinário consiste em dois rins, dois ureteres, a bexiga, dois músculos esfincterianos e a uretra. O corpo absorve nutrientes dos alimentos e os utiliza para a manutenção de todas as funções corporais, incluindo energia e auto reparo. Uma vez que o corpo absorve o que precisa do alimento, os resíduos permanecem no sangue e no intestino. O sistema urinário trabalha com os pulmões, pele e intestinos - que também excretam resíduos - para manter os produtos químicos e a água no corpo em equilíbrio. Os adultos eliminam cerca de um litro e meio de urina por dia. (JUNQUEIRA, 2000). Esta quantidade depende de certos fatores, especialmente a quantidade de líquidos e alimentos que uma pessoa come e a quantidade de líquido que perde quando sua e respira. Certos tipos de medicamentos também podem afetar a quantidade de urina que o corpo elimina. Sistema Reprodutor: O sistema reprodutivo feminino: é o conjunto de órgãos do corpo humano composto de dois ovários (responsáveis pela produção de células femininas, também chamadas de óvulos), as trompas de Falópio (canal que liga os ovários ao útero), o útero (órgão oco) muito elástico em que o bebê se desenvolve durante a gravidez, a vagina (canal que conecta o útero com o exterior) e a vulva (parte externa do sistema reprodutivo formado por duas dobras de pele). O sistema reprodutor masculino: consiste no pênis (órgão muscular com um ducto interno chamado de uretra através do qual o sêmen sai), os testículos (responsáveis pela produção de espermatozoides), os ductos deferentes (tubos através dos quais os testículos se comunicam com a uretra), a próstata e as vesículas seminais (produzem sêmen, fluido no qual os espermatozoides nadam e transportam). Sistema Endócrino: O sistema de produção de hormônios para regular o funcionamento do organismo é chamado de sistema endócrino. Desta forma, o Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. sistema endócrino é formado por glândulas, um tecido responsável pela síntese dessas substâncias; o mais relevante neste contexto são as glândulas testículos, ovários, pâncreas, suprarrenais, hipotálamo, tireoide e glândula pituitária. O sistema endócrino funciona gerando vários sinais no nível químico, sinais que receberão uma resposta das células que têm os receptores dos hormônios que entram em ação. Assim, os hormônios entram na corrente sanguínea e afetam algum aspecto do funcionamento do ser vivo em questão. (ABREU, 2000) O sistema endócrino pode se tornar complexo em seu comportamento, os hormônios nem sempre são usados para afetar diretamente as funções do corpo, mas do que é conhecido como sistema de sinais. Assim, uma glândula pode emitir um certo hormônio que estimulará a produção de outros hormônios que, posteriormente, afetarão alguma função vital. É por este tipo de procedimento que é feita referência a um sistema, isto é, a um conjunto de elementos que mantêm os processos de forma inter-relacionada para alcançar objetivos diferentes. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. CAPÍTULO 2 – CITOLOGIA, HISTOLOGIA E GENÉTICA 2.1 Estrutura e função celular das organelas Todos os organismos vivos são compostos de células. Alguns organismos, como bactérias,podem existir simplesmente como criaturas unicelulares. Outros, incluindo humanos, são compostos de um número incontável de células trabalhando juntas para organizar o que conhecemos como o ser vivo. Os seres humanos são compostos de trilhões de células organizadas em tecidos, como músculos e pele, ou em órgãos, como o fígado e o pulmão. (ABREU, 2000) O funcionamento adequado dos corpos humanos depende de estruturas ou órgãos menores, como o coração e os pulmões. As minúsculas células que compõem esses órgãos têm dentro delas estruturas ainda menores conhecidas como organelas. Essas organelas ajudam as células a fazer seu trabalho. Em termos de câncer, mudanças nessas organelas podem fazer com que todas as células e, finalmente, todo o organismo tenha sérios problemas. Para entender melhor como funcionam as células, agora vamos examinar algumas dessas estruturas subcelulares. As organelas que vamos discutir estão envolvidas no fluxo de informação dentro das células e na produção de energia. Além disso, veremos a estrutura que dá forma às células e permite que elas se reproduzam. Todas as organelas e processos que serão discutidos têm relevância direta para o câncer, porque são as atividades/atividades celulares que são alteradas com a doença. As funções desempenhadas pelo corpo humano são divididas e realizadas por diferentes órgãos e tecidos. A comida é digerida no estômago e nos intestinos, os ossos dão a força e a estrutura do corpo, e o cérebro atua como o lugar central onde todas as informações são processadas e os comandos são enviados para todas as partes do corpo. Da mesma forma, funções dentro da célula são divididas em diferentes combinações de biomoléculas bem organizadas. Essas estruturas são análogas aos órgãos do corpo e são chamadas de organelas. As organelas são suspensas em um Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. líquido à base de água de consistência viscosa. Este fluido é conhecido como o citosol. O fluido e as organelas que estão fora do núcleo são chamados, em conunto, citoplasma. O citoplasma é altamente organizado e as posições das organelas são ativamente controladas. Veja a imagem abaixo para uma breve descrição das funções de algumas das organelas presentes em uma célula típica. Figura 01 - Organelas presentes em uma célula típica Fonte: Mundo Educação (2019) É possível mencionar que é ver o núcleo como o cérebro da célula. Nosso material genético (DNA), na forma de cromossomos, é armazenado nessa organela. O núcleo é esférico e está rodeado por duas membranas. Como estipulado no capítulo anterior, as membranas celulares são constituídas por duas camadas de lipídios, uma contra a outra. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Figura 2 - Núcleo Fonte: Mundo Educação (2019) Como mostrado na figura, o núcleo é o lar dos cromossomos. Os cromossomos são compostos de longas faixas de DNA. Na animação que está nessas cartas podemos observar que o DNA em um cromossomo é altamente organizado e serpenteado. Os cromossomos podem ser copiados ou replicados para a divisão celular. Um cromossomo não replicado consiste em apenas uma molécula de DNA que contém milhares de genes. O DNA nos cromossomos atua como um mapa para guiar todas as atividades da célula. Aqui estão alguns pontos-chave da nossa composição genética: 1 ° Temos dois conjuntos de cromossomos; um é contribuído por cada par na forma de um gameta (óvulo ou espermatozóide). As células humanas geralmente contêm 46 cromossomos, 23 de cada par. 2 ° Os cromossomos são formados por um complexo de DNA e proteínas. Este complexo é chamado cromatina. 3 ° Os genes são seções de DNA que contêm informações para a produção de moléculas específicas, como proteínas. Eles são importantes no desenvolvimento do câncer, pequenas alterações na sequência de nucleotídeos de um gene podem alterar o comportamento de uma célula. As mitocôndrias são a fonte de energia das células. Uma grande parte da energia que as células (e, portanto, todos os indivíduos) exigem para funcionar vem de biomoléculas, como açúcares e gorduras que são obtidos a partir de alimentos. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. As mitocôndrias tomam as medidas finais para transformar alimentos em energia. Como o núcleo, as mitocôndrias são cercadas por uma membrana dupla. Figura 3 - Mitocôndrias Fonte: Mundo Educação (2019) Como a queima de gasolina em um motor de combustão, o processo de produção de energia não é completamente eficiente e produz subprodutos que frequentemente têm efeitos indesejáveis. A produção de energia nas mitocôndrias leva à produção de substâncias químicas que podem danificar o DNA e, portanto, causar alterações genéticas. Considera-se que estes subprodutos perigosos podem contribuir para mutações observáveis nas células cancerígenas. Os ribossomos são feitos de dois complexos que contêm RNA e proteína. Os ribossomos estão localizados no citosol e são bastante numerosos. Estes são responsáveis por ler o RNA e por usar a informação decodificada para produzir proteínas em um processo chamado tradução. A tradução será discutida em mais detalhes na seção Gene Function. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Figura 4 - Ribossomos Fonte: Mundo Educação (2019) O citoesqueleto é uma rede complicada de proteínas que atravessam o citoplasma das células. O citoesqueleto é composto por uma grande variedade de proteínas. Essas proteínas geralmente formam longos fios torcidos que parecem um cabo elétrico ou os fios que sustentam as pontes. Como esses componentes feitos pelo homem, as proteínas que compõem o citoesqueleto são tão fortes quanto flexíveis. Figura 5 - Citoesqueleto Fonte: Mundo Educação (2019) Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Um tipo importante de filamento, a actina, é composto de longas cadeias (polímeros) da proteína actina. A imagem abaixo mostra os filamentos de actina em uma célula endotelial (vaso sanguíneo) de um tecido. Os fios amarelos são as formas polimerizadas da proteína (actina) e o vermelho indica a presença de unidades individuais da proteína. Outros filamentos críticos do citoesqueleto são os microtúbulos. Eles também são polímeros, eeles são compostos da proteína tubulina. A imagem abaixo mostra os microtúbulos em uma célula endotelial bovina. A imagem abaixo ilustra as fibras de actina e microtúbulos em células endoteliais, mostrando sua prevalência e estrutura. As fibras de actina aparecem vermelhas, os microtúbulos são verdes e os núcleos das células são azuis. Figura 6 - Fibras de actina Fonte: Mundo Educação (2019) Deste modo, o citoesqueleto tem várias funções principais: Fornece a estrutura celular e atua como um andaime para a fixação de várias organelas. É responsável pela capacidade das células de se moverem. É necessário para a divisão adequada das células durante a reprodução celular. As mudanças no citoesqueleto são observadas nas células cancerígenas. Várias vezes, as células cancerígenas mostram um aumento na sua mobilidade. De Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. fato, a disseminação metastática do câncer depende da invasão de tecidos vizinhos pelas células tumorais. Por fim, o papel essencial do citoesqueleto na proliferação de células levou ao uso de drogas que inibem o citoesqueleto como drogas anticâncer. (MOORE, 2000). Por outro lado, através da observação com um microscópio de uma central elétrica ou tecido animal, faz-se necessário observar que consiste em pequenas unidades semelhantes em conjunto, as células, que são a base estrutural e funcional dos seres vivos. A partir de estudos por Robert Hooke (1665), a "célula" designa pequenas cavidades da parede que consiste basicamente de celulose. Todos os organismos vivos microscópicos, que têm vida independente, ou seja, corpos colocados num ambiente com condições adequadas de oxigênio, CO2, nutrientes, pH e o metabolismo das células, são mantidos na temperatura aplicada. Os organismos podem ser unicelulares e multicelulares. São microrganismos unicelulares, tais como bactérias e, multicelular, no entanto, que consistem em vários tipos de células, cada um dos quais executa determinadas funções especializadas. As células podem ser de dois tipos: procariotas, quando o material genético é livre no citoplasma, sem qualquer membrana que isola e eucarióticos, quando o material genético é isolado por meio de um sistema de membrana que forma o núcleo da célula. (MOORE, 2000). Já a teoria celular afirma essencialmente que todos os organismos são compostos de células e elementos que eles produzem. O estudo das células é devido ao trabalho científico de muitos pesquisadores, que começou no século 17 com o uso de lentes e com a invenção do microscópio. No início do século XIX, com as descobertas de vários autores, a teoria celular começou a ser elaborada e definida. Atualmente, a teoria celular levanta o seguintes hipóteses: • A célula é a unidade estrutural e funcional dos organismos vivos. • As células de um organismo determinam suas características estruturais e funcionais. • As células se originam de outras células e a continuidade é mantida através da informação contida no material genético celular. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. • A célula é, portanto, a unidade da matéria viva. Já a forma das células é muito variável e existem vários fatores que determinam isso. Em geral, a forma depende da função desempenhada pela célula; por exemplo, as células musculares, especializadas em contração, têm uma forma alongada e as células nervosas, especializadas na condução de estímulos, têm extensões longas que se ramificam. (JUNQUEIRA, 2012). Outras células, como as células brancas do sangue, assumem uma forma esférica devido à tensão superficial dentro dos vasos sanguíneos, mas quando as deixam exercitar suas funções de defesa, apresentam uma forma irregular com pequenos prolongamentos ou pseudópodos que facilitam seu movimento. As células do epitélio que estão muito próximas são poliédricas e podem ser achatadas, cúbicas ou cilíndricas. Este conceito é transferido para cada uma das criações da natureza em particular, tendo em nosso corpo a unidade mínima conhecida como célula, sendo a base da formação de diferentes tecidos e formando órgãos e estruturas que permitem o desenvolvimento, regeneração e crescimento. Isto é possível devido ao fenômeno conhecido como divisão celular, sendo esta a habilidade de uma célula de poder se dividir para dar origem a novas células, e estas, por sua vez, replicam novamente para formar um organismo complexo, gerando crescimento e desenvolvimento em todos seres vivos, para os quais a energia é requerida através da alimentação. (JORDE, 1980) Por fim, uma das formas mais conhecidas em relação à reprodução celular é uma metodologia chamada bipartição, em que pela célula mãe se pode obter duas que terão um comportamento e uma funcionalidade semelhante para a fonte de onde elas saíram. 2.2 A Genética Humana De acordo com Jorde (1980), a genética é uma disciplina de grande projeção para o futuro. De fato, o campo de aplicações para o conhecimento que envolve genética é enorme, aplicações que, em muitos casos, servirão para resolver problemas de enorme complexidade. A genética se desenvolveu enormemente nas Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. últimas décadas, um desenvolvimento que levou ao sequenciamento da informação do genoma humano, assim como de outros animais. Sem dúvida, esses desenvolvimentos levarão a novos cenários que significarão grandes controvérsias em um nível ético e filosófico. Com o passar dos anos, certamente veremos um aumento nessas questões quando o entendimento do escopo em aplicações específicas aumentar. A genética hoje tem um amplo relacionamento com a teoria evolutiva. Com efeito, estabelece que as variações dentro das espécies são devidas a mutações que são realizadas de forma aleatória. Essas mudanças estão relacionadas a mudanças nos genes, com a possibilidade de supressão de alguns ou aparência de outros. (JORDE, 1980). Como algumas dessas modificações implicarão em uma adaptação ao meio ambiente, ou seja, um aumento nas possibilidades de desenvolvimento e reprodução, essas modificações positivas tenderão a perdurar ao longo do tempo, passando para as gerações seguintes. Pelo contrário, as características menos indicadas em termos de adaptabilidade serão desencorajadas. A genética conseguiu desvendar o genoma humano, a sequência de informações que explica a evolução do desenvolvimento biológico de uma pessoa. Esse conhecimento pode ser vital no futuro, especialmente no que diz respeito ao tratamento de doenças ou ao conhecimento mais profundo delas. Essa investigação teve algumas consequências imprevistas, como a constatação de que uma parte importante da sequência não tinha uma função definida, fato que levou alguns especialistas a classificá-la como "lixo". A verdade é que, a este respeito, ainda há muitas questões que hoje são difíceis de resolver. A genética pode encontrar algumassoluções em relação a muitos desafios que existem hoje. Algumas dessas soluções já viram a luz. Um exemplo desta circunstância pode ser oferecido pela modificação genética que foi feita a diferentes alimentos, uma modificação que os tornou mais resistentes a diferentes pragas, tornando os rendimentos muito mais elevados. Este tipo de uso certamente irá percorrer um longo caminho, com mais e mais casos de organismos modificados, uma circunstância que, sem dúvida, desperta um amplo debate ético. (JORDE, 1980) Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Todos os organismos vivos são portadores de informação codificada. Isso, que hoje parece óbvio para nós, na época era chocante e anti-intuitivo. A revolução da informação e teoria da informação não tinham mostrado a lógica e "intuição" destes aspectos: não há nada nos fatos que não vivem senão pelo homem que corresponde aos sistemas genótipo. Mendel foi o primeiro a perceber a natureza de organismos, a dicotomia entre o genótipo e o fenótipo. Embora estes conceitos tenham sido subsequentemente introduzidos pela dinamarquesa W. Johannsen em 1911. A essência do mendelismo era a consciência da ruptura, nunca antes clara, entre o processo de herança e o processo de desenvolvimento. Entre transmissão e expressão, um conjunto de fatores internos, genes e estado genético interno de cada indivíduo (genótipo) herdado é uma consequência das leis dinâmicas que regula a passagem dessas entidades de pais para filhos. As duas leis da herança são leis de transmissão, elas não fazem referência à aparência do organismo (o fenótipo). Segundo Jorden (1980), o fenótipo com respeito à herança, é um epifenómeno sem interesse, como este é um processo causal diferente: o processo de epigenética ontogenia dependendo do estado de genes, mas não as leis da sua herança. O genótipo é transmitido e expresso e o fenótipo é a expressão do genótipo. Genótipo e fenótipo são conceitos estruturais, são entidades. Transmissão e expressão referem-se a processos associados ao genótipo: o genótipo é transmitido e expresso. Fenótipo: É determinado como qualidades físicas observáveis em um organismo, incluindo sua morfologia, fisiologia e comportamento em todos os níveis de descrição. As propriedades observáveis de um organismo. Genótipo: Esta classe relaciona-se com o estado dos fatores hereditários internos de um organismo, seus genes e, por extensão, seu genoma. O conteúdo genético de um organismo. O fenótipo e o genótipo são identificados em apenas um nível: o DNA. Pela primeira vez na história, agora o genótipo é também um fenótipo, é um caráter observável, uma expressão da realidade material do genótipo. (JORDE, 1980) Um conhecimento profundo do sistema genético requer conhecimento como genótipo que está associado com o fenótipo, como o fenótipo, por sua vez, está Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. relacionado com o genótipo (por causa das leis que variam do genótipo ao fenótipo não necessita de ser o mesmo que aqueles fenótipos e genótipos, como mostrado, por exemplo, na existência de dominância e o código de redundância), e finalmente como o genótipo parental cresce em genótipos crianças. Enquanto este último processo é praticamente resolvido, existe apenas um conhecimento limitado das rotas causais dos outros processos. A relação entre fenótipo e genótipo é complexa, onde as relações entre alelos dentro de um gene (relações de dominância) e interações entre genes entram em jogo. Estes não são determinados apenas pelo estado dos genes, mas também pela sequência de ambientes para os quais cada genótipo passa durante o seu desenvolvimento: a norma da reação. A descrição do fenótipo de um indivíduo, portanto, tem uma dimensão temporal. Quando o fenótipo é descrito em um nível próximo ao genótipo, o componente de interação entre os genes e o ruído associado ao desenvolvimento é menor e as relações entre os dois níveis podem ser determinadas mais claramente. O caso mais óbvio é o do menor nível de descrição possível: o nível do DNA. A sequência de um gene determina completamente o genótipo desse gene e, como o genótipo pode ser lido, é possível inferir o fenótipo do genótipo que elimina o desenvolvimento. O nível imediatamente superior, o RNA mensageiro, já apresenta componentes de elaboração da mensagem, como a edição ou processamento do RNA. O próximo nível, a proteína especificada pelos genes, tem uma relação exaustiva (de um para muitos) devido à degeneração do código. (MOTTA, 1980) Por fim, há também uma modificação da estrutura secundária e terciária sob a influência de outros genes além daqueles especificados pela proteína. A divisão, migração e diferenciação celular que acompanha a síntese proteica durante o processo ontogênico introduz um número crescente de interações, adicionando uma maior contingência às relações entre fenótipo e genótipo. 2.3 Os diferentes tipos de tecido Segundo Lopes (2006), o termo "tecido" refere-se a um grupo de células semelhantes que formam um tecido. É caracterizado como sendo uma combinação Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. de células iguais, um tecido que tem a mesma função em qualquer parte do corpo. A união entre os tecidos molda os diferentes órgãos. Com base na estrutura física e na função que desempenham, os tecidos são divididos em 4 classificações: Tecido epitelial; Tecido conjuntivo; Tecido muscular; Tecido nervoso; Vamos ver informações mais detalhadas sobre cada um deles. 2.3.1 O tecido epitelial Este é um tecido superior que cobre todos os órgãos e o corpo. Está dividido em duas classificações gerais: epitélio simples e epitélio estratificado. O epitélio simples refere-se a uma única camada de epitélio. Está presente em locais onde a filtração ou difusão é necessária. Por exemplo, está presente nos néfrons dos rins para filtrar o sangue, ou para a difusão de oxigênio dos pulmões para o sangue. Baseado na forma das células nesta camada, pode ser diferenciado como simples epitélio colunar cubóide simples e escamoso simples. O epitélio estratificado é um epitélio multicamadas. Isso difere com base na forma da camada superior e na forma das células nas camadas inferiores. As células da camada superior podem ser queratinizadas e desidratadas para proteger do calor, micróbios, desgaste, produtos químicos, etc. Este tipo de camada é visto na pele. Considerando a forma das células da camada inferior, o epitélio difere como um cuboidal colunar estratificado. Existe outro tipo chamado epitélio de transição. Este tipo de tecido está presente na bexiga urinária. As células são cuboidais ou colunares em um estado relaxado. Mas quando há uma carga, eles se esticam e se acomodam para acomodar a urina. Por outro lado, o epitélio glandular é o que está presente nas glândulas. 2.3.2 O tecido conjuntivo Todos os direitos são reservadosao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Este tecido, como o próprio nome sugere, está criando conexão entre outros tecidos. Alguns exemplos são tecido adiposo e tecido reticular. Este tecido conjuntivo é dividido em: Tecido conjuntivo frouxo Tecido conjuntivo denso Tecido cartilaginoso Tecido ósseo Tecido conjuntivo líquido Tecido muscular Como o próprio nome sugere, este tecido dá forma aos músculos do corpo. Está dividido em 3 tipos: tecido muscular esquelético tecido muscular cardíaco tecido muscular liso O tecido muscular esquelético é anexado ao esqueleto, especialmente em ossos longos. Eles são músculos voluntários, isto é, estão sob o controle da nossa vontade. Eles nos ajudam a nos mover de um lugar para outro. O tecido muscular cardíaco está presente no coração. Como os músculos esqueléticos, eles têm estrias, mas a diferença é que eles têm ramificações. Este tipo de músculo permite que o coração bombeie o sangue. Os músculos lisos têm uma estrutura em forma de cone. Eles ajudam na contração e relaxamento de órgãos como os pulmões, o estômago, o útero, etc. Eles são involuntários em sua natureza e são controlados pelo cérebro. 2.3.3 O tecido nervoso Este tecido está presente principalmente no cérebro e na medula espinhal. Tem dois tipos de tecido, a célula nervosa e a neuroglia. As células nervosas são as células mais longas do corpo. Elas transmitem impulsos do cérebro para outras partes do corpo e vice-versa. Este tecido opera através do uso de substâncias químicas biomoleculares chamadas neurotransmissores. A neuroglia é um tecido de ligação em torno dos neurônios que ajuda a proteger as células nervosas contra danos. Ao contrário de outras células, essas Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. células não se multiplicam. Elas se formam durante o nascimento e duram até a morte. Se sofrer algum dano, a perda de sua função pode ocorrer para sempre. Por outro lado, no que diz respeito às células do sangue, estas são responsáveis pelo bom funcionamento orgânico no que tange ao fornecimento de oxigênio, controle de hemostasia e indicador infeccioso. O sangue é um fluido vital, transporta nutrientes essenciais e oxigênio para todos os tecidos e órgãos do corpo. Cerca de 45% do volume total de sangue é composto por células: glóbulos vermelhos ou eritrócitos, glóbulos brancos e plaquetas, principalmente. O volume restante é o plasma, isto é, a parte líquida na qual as células estão suspensas. A quantidade total de sangue depende de vários fatores, como peso, altura e sexo. Um homem pesando 70 quilos, por exemplo, tem cerca de 5 litros de sangue, enquanto uma mulher de 56 anos tem cerca de 4 litros. Para cada litro de sangue, uma pessoa saudável tem cerca de 5 trilhões de glóbulos vermelhos, 375 trilhões de plaquetas e 6 trilhões de glóbulos brancos. Essas células são renovadas constantemente, porque seu tempo de vida é curto (aproximadamente 120 dias para os glóbulos vermelhos, entre 13 e 20 para os brancos e apenas 10 para as plaquetas). Vale destacar que os glóbulos vermelhos transportam oxigênio dos pulmões para todos os tecidos porque contêm hemoglobina, uma proteína que, além de dar ao sangue sua cor vermelha, é responsável pela fixação das moléculas de oxigênio. Os glóbulos brancos defendem o corpo de doenças infecciosas. Eles formam anticorpos e combatem infecções. As plaquetas ajudam a controlar o sangramento. Eles aderem às superfícies danificadas dos vasos sanguíneos e permitem que os fatores de coagulação se acumulem. O plasma é o fluido que transporta todas essas células, além de outras substâncias, como proteínas, hormônios e fatores de coagulação. É bem verdade que o sangue é utilizado como terapia. A terapia de transfusão atual procura substituir no paciente apenas o componente de sangue que foi perdido ou não funciona. Em vez de usar sangue total doado, como era costume no passado. Transfusões de glóbulos vermelhos, plaquetas ou plasma são agora realizadas separadamente. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Os glóbulos vermelhos são usados em pacientes submetidos a grandes cirurgias, trauma, sangramento gastrointestinal e parto. As plaquetas são transfundidas para pacientes com leucemia, transplantadas ou em quimioterapia. Pacientes com câncer necessitam de transfusões frequentes e constantes de glóbulos vermelhos e plaquetas. O plasma é necessário em pacientes com sangramento ou sangramento devido a deficiências dos fatores de coagulação. Por fim, devemos dar destaque a respeito do sistema imunitário e órgãos linfoides. O sistema linfoide é composto por vários tipos de células: 2.3.4 Linfócitos De acordo com Junqueira (2012), os linfócitos são células acessórias, principalmente macrófagos e outras células apresentadoras de antígeno (APC) (em alguns casos) células epiteliais que funcionalmente são organizadas em dois tipos de órgãos linfoides: Órgãos linfoides primários ou centrais são aqueles que fornecem o ambiente para a maturação dos linfócitos (linfopoiese), de modo que os linfócitos adquirem seu repertório de receptores específicos para cada tipo de antígeno; os linfócitos são selecionados para que possuam autotolerância (evitar autoimunidade). Os órgãos linfoides primários são: o timo, onde os linfócitos T amadurecem a medula óssea no adulto como um órgão de maturação dos linfócitos B No feto inicial essa função é tomada pelo fígado, embora seja gradualmente substituída pela medula. Nas aves, o equivalente funcional da medula é o saco de tecido. Órgãos linfoides secundários ou periféricos são aqueles que fornecem o ambiente para os linfócitos interajam uns com os outros, ou com as APCs e outras células acessórias, e para que eles entrem em contato com o antígeno. Eles espalham a resposta imune ao resto do corpo. (JUNQUEIRA, 2012) Os órgãos linfoides secundários são: os gânglios linfáticos, que coletam Ag dos tecidos o baço, que coleta Ag do sangue Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Por fim, nos tecidos linfoides associados a mucosas (MALT), coletam Ag em membranas mucosas na resposta secundária, a medula óssea também atua como um órgão secundário. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. CAPÍTULO 3 – FISIOLOGIA 3.1 Revisão
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