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Biologia Aplicada à Estética

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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ............................................................................... 2 
CAPÍTULO 1 – ANATOMIA ........................................................................................ 4 
1.1 Conceitos básicos integrados sobre anatomia, morfologia, macroscópica e 
funcional dos órgãos e sistemas do corpo humano e seus mecanismos reguladores 4 
1.2 Aspectos morfofuncionais dos sistemas do corpo humano ................................. 11 
1.2.1 Sistema esquelético ......................................................................................... 11 
1.2.2 Sistema articular ............................................................................................... 12 
1.2.3 Sistema muscular ............................................................................................. 14 
1.2.4 Sistema nervoso ............................................................................................... 14 
CAPÍTULO 2 – CITOLOGIA, HISTOLOGIA E GENÉTICA ...................................... 19 
2.1 Estrutura e função celular das organelas ............................................................ 19 
2.2 A Genética Humana ............................................................................................ 26 
2.3 Os diferentes tipos de tecido ............................................................................... 29 
2.3.1 O tecido epitelial ............................................................................................... 30 
2.3.2 O tecido conjuntivo ........................................................................................... 30 
2.3.3 O tecido nervoso .............................................................................................. 31 
2.3.4Linfócitos ........................................................................................................... 33 
CAPÍTULO 3 – FISIOLOGIA .................................................................................... 35 
3.1 Revisão anatômica da pele fisiologia. Meio interno. Equilíbrio ácido-base. 
Líquidos e eletrólitos (distribuição e movimento da água, edema, regulação do 
equilíbrio eletrolítico, atividade tampão). ................................................................... 35 
3.1.1 Epiderme .......................................................................................................... 35 
3.1.2 Derme ............................................................................................................... 37 
3.1.3 Fibras ............................................................................................................... 37 
3.1.4 Substâncias Vitais ............................................................................................ 37 
3.1.5 Membrana Basal .............................................................................................. 38 
3.1.6 Subsídio dermoepidérmico ............................................................................... 38 
3.1.7 Hipoderme ........................................................................................................ 38 
3.1.8 Folículos pilosos ............................................................................................... 38 
3.1.9 Unhas ............................................................................................................... 38 
3.1.10 Apêndices glandulares ................................................................................... 39 
3.2 Fisiologia dos sistemas ....................................................................................... 45 
3.2.1 Fisiologia dos sistemas Cardiocirculatórios ...................................................... 45 
3.2.2 Fisiologia do Sistema Linfático ......................................................................... 46 
3.2.3 Fisiologia do Sistema Respiratório ................................................................... 47 
3.2.4 Fisiologia do Sistema ósseo ............................................................................. 48 
3.2.5 Fisiologia do Sistema Muscular ........................................................................ 48 
3.2.6 Fisiologia do Sistema Digestório ...................................................................... 49 
3.2.7 Fisiologia do Sistema Urinário .......................................................................... 50 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 51 
 
 
 
 
 
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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO 
 
Nestas linhas, procuramos destacar a importância da estética na educação 
integral. Como parte de uma preocupação que se estende para além deste escrito, 
apresenta uma breve jornada que inclui desde a origem da preocupação estética 
como uma abordagem sistemática de como ela é constituída em disciplina. 
Além disso, a estética abrange também a evolução que ocorre no mundo 
contemporâneo. Desta forma, podemos entender algumas orientações de nossos 
dias que nos falam de conhecimento significativo. 
Todas as culturas possuíram e construíram não apenas uma ideia de homem, 
também de arte, manifestada nas diretrizes de sua formação estética. Essa 
tendência pode ser observada no estudo da filosofia, história e geografia de eventos 
e sistemas educacionais. A estética é apresentada como parte fundamental da 
formação humana. O elemento estético é um componente essencial que não pode 
ser dispensado no equilíbrio entre personalidade e pessoa. No esforço diário para 
construir um modo de vida, um mundo desejado ou o que quer que se queira 
chamar, o homem tende à coroação estética do que ele faz e da sua vida. 
Nossa humanidade biológica precisa de uma confirmação posterior, precisa de 
um segundo nascimento no qual, através do nosso próprio esforço e do 
relacionamento com outros seres humanos, o primeiro seja definitivamente 
confirmado. Nós só nos tornamos totalmente humanos quando outros nos infectam 
com sua humanidade de propósito e com nossa cumplicidade. A condição humana 
é, em parte, espontaneidade natural, mas também deliberação artificial; se tornar um 
humano é sempre uma arte. 
Com a constância às vezes invisível, o homem busca a culminação da 
experiência estética. Nós todos experimentamos certos momentos de nossas vidas 
como uma situação de estética, de alguma forma, talvez ingênuo, simples e 
espontâneo, mas nós certamente vivemos momentos especiais antes, por exemplo, 
uma noite, procurando flor que se destaca em um jardim ou grácil. Também 
sentimos prazer quando concluímos com prazer um trabalho, escolhemos uma peça 
de roupa ou quando somos absorvidos antes de uma apresentação no palco. Esses 
momentos são certamente mais profundos que uma obra de arte, embora não 
 
 
 
 
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deixem de ser instantes vividos imediatamentee, em grande parte, 
espontaneamente. 
Estética como disciplina acadêmica e filosófica é recente, surgiu nos séculos 
XVII e XVIII e foi sendo desenvolvida vigorosamente nos últimos dois séculos. A 
base sobre a qual esta tese é fundamentada reside na consideração que uma 
estética concebida como filosofia da arte só poderia nascer dentro de uma filosofia 
do espírito (que o pensamento clássico, pela sua fundamentalmente naturalista, não 
poderia subir, mas para o qual ele poderia acessar), na filosofia moderna que nasce 
como subjetivismo e que é principalmente subjetivista. 
Na filosofia antiga, sob o conceito da primazia do objeto e essencialmente do 
estudo do objeto, tanto em sua forma empírica e metaempírica, isto é, das coisas e 
das ideias ou essências, esta se esforçou para construir sistematicamente os físicos 
e os metafísicos, razão pela qual só secundariamente e episodicamente tornou-se 
uma "psicologia", isto é, uma filosofia do espírito, onde a beleza está tão 
intrinsecamente associada. 
Por causa de sua objetiva e naturalista postura, a filosofia antiga não produziu 
corretamente uma estética, mas sim normas que propuseram regular alguns 
naturalistas em conhecimentos relacionados com a atividade artística, como a 
gramática, retórica, poesia e outras artes prescritivas particular. 
Deste modo, no século XVII, tanto Descartes (1596-1650), o fundador do 
subjetivismo moderno, quando seus seguidores mostraram pouco interesse pela 
fantasia e pela poesia, subestimaram-no ao considerar os modos sombrios de 
pensar e conhecer. 
Logo, deve-se notar, no entanto, que desde então eles reconheceram as 
possibilidades cognitivas. Leibniz (1646-1716), por sua vez, emergiu desse 
cartesianismo, que em sua scientia cognitionis reconheceu uma zona de 
conhecimento confusa e clara, na qual a poesia está incluída. Deste modo, a beleza, 
como pode ser vista e será estudada mais a fundo ao longo desta disciplina tem 
estreita relação com tantas outras disciplinas dos mais variados temas. 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO 1 – ANATOMIA 
 
1.1 Conceitos básicos integrados sobre anatomia, morfologia, macroscópica 
e funcional dos órgãos e sistemas do corpo humano e seus mecanismos 
reguladores 
 
A importância da anatomia é baseada no fato de que, graças ao conhecimento 
do próprio corpo, aumenta-se as soluções de mudanças. Deste modo, têm-se 
encontrado para a doença uma forma de conhecer melhor a capacidade física de 
cada um de nós e, acima de tudo, abre um mundo de possibilidades de 
conhecimento que nossos cientistas podem abordar. 
De acordo com Moore (2000), a anatomia é a ciência que estuda a estrutura 
dos seres vivos, forma, topografia, localização, disposição e a relação entre outros 
órgãos que os compõem. No entanto, além da parte científica, anatomia envolve 
curiosidade constante e a necessidade de conhecimento dos seres humanos. 
Desde que o homem tinha noção de self, gradualmente tornou-se curioso sobre 
o seu próprio corpo e saber como funcionava. Ao longo do lado de fora da 
humanidade, desde os primeiros feiticeiros e xamãs da caverna, através de 
diferentes civilizações até hoje, a humanidade tem sentido a necessidade de saber 
como o seu próprio corpo trabalha para compreender a si mesmo. Sabe-se que o 
corpo humano é uma estrutura muito complexa e não há uma máquina no mundo 
que se possa comparar. Todas as tentativas de recriá-lo cientificamente ou através 
de máquinas não tiveram sucesso. (MOORE, 2000) 
O corpo humano é uma máquina perfeita que executa uma ação imediata, 
quase sem pensar e antes de qualquer problema, lesões, etc., adapta-se a continuar 
a fazer tudo normalmente. Todas as partes do nosso corpo, todos os órgãos, tudo 
tem um propósito e é projetado para trabalhar em harmonia. 
Contudo, para alcançar o conhecimento que se tem na atualidade passou 
muitos séculos em estudo do ser humano, em muitos casos, era proibido, era 
considerado como uma heresia que levava as pessoas que tentavam estudar serem 
julgadas a morte. Nesse aspecto, os poderes políticos, econômicos e religiosos 
influenciaram muito. 
 
 
 
 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Atualmente, anatomia abre um mundo de possibilidades, não só no 
conhecimento dos seres humanos, mas como tudo este mecanismo e como esse 
conhecimento pode ajudar no combate a doenças, lesões, e todos os tipos de 
problemas orgânicos. Além disso, com a ajuda de novas tecnologias, podemos 
encontrar elementos que foram anteriormente ocultos ao ser humano.Tudo o que os 
nossos antepassados, a nossa história conseguiu desvendar da anatomia tem sido 
uma jornada cheia de alegrias, tristezas, medos, morte e, acima de tudo, esperança, 
para vida. 
 
saúde pode ser definida como “um estado de completo bem-estar físico, 
mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidades”. 
Sendo assim, não basta apenas estar sem nenhuma doença, é necessário 
estar bem consigo mesmo e com o corpo, sem sentir dores ou até mesmo 
tristeza. Os exercícios físicos aumentam a expectativa de vida, diminuem o 
estresse, além de proporcionarem mais beleza quando o assunto é estética. 
(OMS, 2016) 
 
A face é a região anatômica localizada acima do pescoço e na parte anterior da 
cabeça. Ela pode ser dividida em dois tipos de limites: ósseo e superficial. Limites 
ósseos formam as articulações frontomalar, frontolagrimal, frontomaxilar, 
frontoesfenoidea. O esqueleto facial corresponde a viscerocrânio ou 
splanchnocranium, cujo plano de divisão de neurocrânio é uma linha imaginária 
traçada a partir da glabela para o ápice do processo mastoidea. 
Sendo assim, a face abriga a porção periférica de todos os sistemas sensoriais: 
como, ouvido externo, olho e boca. O nariz, é constituido de cornetos, coanas e tem 
a função de umedecer e aquecer o ar que entra no corpo. Mandíbula é uma 
estrutura óssea múscular que tem grande função no proceso mastigatório. 
Pálpebras, sobrancelhas e silios tem a função de limitar a passagem de luz para 
dentro do olho. Eles permitem hidratação e previnem corpos estranhos de atingirem 
os olhos. 
Nossos rostos nos permitem reconhecer uns aos outros como indivíduos, e de 
nós mesmos através deste, apresenta traços de individualidade que permanecem 
desde a infância até a velhice. Nossos rostos também podem revelar: origens 
étnicas, situação saúde-doença, ideias ideológicas e estéticas e percepções, entre 
muitas outras coisas. 
 
 
 
 
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Finalmente, a beleza física é geralmente ligada a um rosto "bonito"; 
proporções, assim, faciais e simetria que tornam termos-chave para a evolução 
social dos indivíduos. Tem sido demonstrado que pessoas bonitas são geralmente 
mais bem-sucedidas profissionalmente, tem maior auto-estima, são mais populares, 
melhores comunicadoras e também a sociedade em geral, tende a atribuir como 
muitas qualidades positivas. A complexidade estruturale funcional da face, bem 
como o surgimento de transplantes de face no mapa das possibilidades 
terapêuticas, recentemente desencadeou um debate sobre a definição prática da 
face como um órgão. 
De acordo com Moore (2000), para descrever o rosto, uma divisão simples é 
feita em duas regiões: a face profunda, que corresponde ao plano ósseo e às 
cavidades faciais; e a superfície superficial, na qual os planos fasciomusculares e o 
plano cutâneo estão localizados. No rosto, mais do que em qualquer outra estrutura, 
a importância da relação entre forma e função torna-se evidente, por isso é 
especialmente importante entender e observar as qualidades plásticas da proporção 
e da simetria. 
Portanto, o formato do rosto é determinado pelas projeções das estruturas 
ósseas, o que faz com que a mesma seja essencial para a realização das funções 
de expressão, identidade, estética, expressão de linguagem, respiração e a simetria. 
A cabeça é apoiada na coluna e articulada com a primeira vértebra cervical. Sua 
forma é oval, é composta de 22 ossos que estão localizados em duas regiões: caixa 
craniana que abriga o cérebro, e viscerocrânio (splanchnocranium) que estão 
localizados principalmente os órgãos dos sentidos e os órgãos do aparelho 
respiratório. Os ossos da cabeça são basicamente planos ou irregulares e são 
articulados entre eles de modo que, com exceção da mandíbula, nenhum pode se 
mover (massa facial). 
Como mencionado antes, o plano e a cabeça são divididos em viscerocrânio e 
neurocrânio. São determinados por uma linha imaginária que une a glabela e 
mastoidea. Em seguida, uma descrição detalhada é feita apenas dos ossos que 
compõem o viscerocrânio. Basicamente, existem dois tipos de fatores mecânicos 
que determinam o desenvolvimento da massa facial: fatores respiratórios (seios 
pneumáticos) e fatores de mastigação (dentes e ações musculares). A inter-relação 
 
 
 
 
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desses fatores influenciam a genética durante a definição de forma, simetria e 
proporções faciais. 
 
Anomalias Cromossômicas Numéricas 
Quando se trata deste tipo de anomalia, provavelmente a base seja a não-
disjunção cromossômica que pode ocorrer tanto na mitose como na meiose, 
no pai ou na mãe. Podem ocorrer também algumas mudanças importantes 
no número de cromossomos. Essas mudanças são conhecidas como 
aneuploidia (a mais comum) e poliploidia. Um indivíduo aneuplóide é um 
indivíduo que possui um determinado número de cromossomos que não é 
múltiplo de 23. Já um indivíduo poliplóide possui um número múltiplo exato 
de 23. 
Anomalias Cromossômicas Estruturais 
Este tipo de anomalia acontece quando o cromossomo sofre uma quebra e 
logo em seguida uma reconstituição. O problema está justamente neste 
ponto: a reconstituição. Isto ocorre de maneira aleatória, portanto uma 
combinação não natural, anormal no cromossomo. Estas quebras ocorrem 
por diversos fatores, mas alguns merecem destaque e uma atenção 
especial, são eles: radiação, drogas, produtos químicos e vírus. Quando 
esta quebra acontece, os pedaços do cromossomo se realocam, a esse 
processo chamamos de inversão, deleção, duplicação ou translocação, 
dependendo do que ocorrer. 
(JUNQUEIRA, 2012, p. 54) 
 
Viscerocrânio (splanchnocranium) ou a região anterior do crânio: É a parte do 
esqueleto facial que é constituída por 14 ossos fortemente articulados por meio de 
suturas fibrosas. O viscerocrânio é articulado pelo neurocranium por seis pilares: 2 
mediais consistindo em articulações, ossos nasais frontais, etmoidais e maxilares 
(profundamente o osso palatino, esfenóide e vômer são parte deste conjunto); 2 
laterais, representados pela articulação dos ossos zigomático, frontal e esfenóide; e 
2 posterior ou horizontal, constituído pela articulação dos ossos zigomáticos e 
temporais. 
Além disso, a face é articulada com o crânio por meio da articulação móvel 
temporomandibular. Então, alguns pontos importantes são desenvolvidos 
brevemente com relação aos ossos da face, sempre lembrando que eles constituem 
um maciço fortemente articulado e cuja importância funcional está nesse fato. 
Começamos com 3 ossos que correspondem ao neurocrânio, mas que são 
importantes para a compreensão da região facial. 
O osso frontal: Este osso participa na formação das cavidades orbitais e 
nasais. São descritas duas partes: uma vertical e uma horizontal ou orbital. A escala 
tem duas faces, uma exocranial e outra endocranial. A face exocranial é lisa e 
 
 
 
 
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convexa e nos seres vivos e é coberta pela gálea epicárica ou aponeurótica. Na 
parte inferior desta face existem as cristas supraorbitais e logo acima delas existem 
duas superfícies elevadas, como cordões sem corte chamados de arcos 
superciliares. Na linha média, os arcos superciliares são continuados por uma 
elevação ligeiramente marcada chamada glabela. 
De ambos os lados e na parte central desta face, podemos observar as 
eminências frontais, mais proeminentes nos jovens. Lateralmente, o osso termina 
nos processos zigomáticos, elementos fortes que contribuem para a formação dos 
pilares laterais. O relevo mais inferior corresponde à espinha nasal do frontal. É 
importante lembrar que, de acordo com a embriologia, o osso frontal era formado por 
duas partes que se encontram na linha média. Em crianças, jovens e eventualmente 
em adultos, a parte inferior não completa sua união, de modo que uma sutura 
chamada metatópica persistente pode ser observada. 
De acordo com Lopes (2000), em se tratando da morfologia humana, esta 
estuda as estruturas do corpo humano sob diferentes pontos de vista: encarrega-se 
de revisar os aspectos macroscópicos; também estuda a parte da morfologia 
humana o exame microscópico dos tecidos que compreendem (histologia). 
O estudo da morfologia humana seria então uma integração das disciplinas 
acima mencionadas. Anatomia é a área responsável por estudar os aspectos 
macroscópicos da estrutura do corpo humano, como já mencionado; Histologia é 
responsável por analisar os aspectos microscópicos de tecidos e disciplina chamada 
ontogenia, é dedicado a estudar a origem e desenvolvimento de tecidos e estruturas 
a partir dos estágios embrionários. 
Em muitos cursos onde as diferentes disciplinas da Biologia são uma parte 
muito importante no treinamento de estudantes, as áreas cobertas pela morfologia 
humana são estudadas separadamente. Histologia, embriologia e anatomia humana 
aparecem como sujeitos separados em muitos cursos da área da saúde. 
No entanto, existem aqueles que acreditam que o ensino de morfologia 
humana como uma integração dessas áreas tem muitas vantagens, tais como 
facilitar a integração estudante do conhecimento, estudando as estruturas do ponto 
de vista microscópico, macroscópica e de desenvolvimento, ao mesmo tempo , sem 
qualquer tipo de incompatibilidade, ajudando a manter uma ordem lógica no 
 
 
 
 
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cronograma dos sujeitos. O antigo conceito de morfologia humana se referia 
simplesmente ao estudo das formas e estruturas do organismo humano. O conceito 
moderno de morfologia humana inclui não apenas o estudo das estruturas, mas 
também o modo como elas se desenvolvem, como funcionam e como se relacionam 
com o ambiente. 
Com o avanço do conhecimento científico, áreas cobertas pela morfologia têm 
expandido e novas áreas têm surgido relacionados com a morfologia, tais como 
patologia (estudo de secções de tecido para determinar se eles são normais ou tem 
alguma tipo de alteração). Dentro dos métodos de pesquisa utilizados para estudar a 
morfologia humana, temos a dissecação de cadáveres, praticada desde o início da 
medicina, para conhecer as estruturas do corpo humano. Também foram praticadas 
técnicas que incluem a injeção de substâncias coloridas em vasos, ductos ou órgãos 
ocos. 
Outra técnica que permitiu avanços no conhecimento da morfologia humana é 
de injecção de líquido passível de ser solidificado, que muda de estado fornecem 
informação sobre a forma do vaso ou órgão oco em que foi injetado. Radiografias e 
todas as técnicas de imagem desenvolvidas nos últimos tempos (tomografia axial 
computorizada, ressonância magnética, etc.) também forneceram conhecimentos 
importantes nesta área. 
Já do ponto de vista microscópico, o desenvolvimento de tecnologias diferentes 
(microscopia eletrônica, fluorescência) também colaborou com o aprofundamento do 
conhecimento na área da morfologia humana. Para levar a cabo o estudo das partes 
anatómicas do corpo humano e poder fazer melhor uma precisão da sua descrição, 
deve mencionar-se que se divide em zonas diferentes. 
As grandes áreas ou partes do corpo que o compõem são: cabeça, pescoço, 
tronco, membros superiores e membros inferiores. Cada uma dessas partes do 
corpo humano é subdividida em outras que, por sua vez, são menores, o que 
corresponde à sua superfície externa. 
Os mais importantes são: 
 A CABEÇA: divide-se em duas áreas: crânio e face. 
 O PESCOÇO: As regiões são apreciadas: lateral, posterior, anterior e 
esternocleidomastóideo. 
 
 
 
 
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 O TRONCO: Ele é responsável por conectar todo o corpo. Está posicionado 
nas seguintes regiões: peitoral, dorsal, perineal e abdominal. 
 MEMBROS SUPERIORES: São constituídos por cinco regiões de cada lado, 
que são denominadas: ombro, braço, cotovelo, antebraço e mão. 
Além disso, subdivide-se em três zonas: carpo, metacarpo e dedos. Os dedos 
são conhecidos pelos seguintes nomes: polegar, índicador, médio, anelar e dedo 
mínimo. 
Os membros inferiores: Eles também são moldados em cinco zonas de cada 
lado: quadril ou glúteo, coxa, joelho, perna e pé. 
No pé: O pé é subdividido em três zonas: tarso, metatarsos e falanges. 
Podemos caracterizar os órgãos da espécie humana da seguinte maneira: 
 Todo órgão humano tem sua forma e conexões (próximo ou distante, com os 
órgãos mais próximos), um conjunto de vasos sanguíneos (venoso, arterial e 
linfático) e uma distribuição de nervos (motor, sensível, organogetativo). 
 Eles têm uma expressão externa ou uma projeção nas posturas da pele: a 
anatomia superficial torna esse aspecto oficial. 
 Eles evoluem no curso da vida, seu crescimento e envelhecimento podem vir 
a apresentar aspectos particulares. 
 Pode ser investigado pelo especialista em medicina, externamente e por 
mecanismos ou dispositivos médicos para a exploração do ser vivo 
internamente. 
 Serve para algum propósito e tem uma função isolada ou em conjunto com 
outros órgãos. Sua forma é responsável por sua função, mas também 
depende dela: vem da anatomia funcional. 
 A maioria pode estar na capacidade do cirurgião que deseja modificá-lo, 
ressecá-lo ou substituí-lo. Portanto, formas de abordagem entre os vários 
órgãos humanos serão mencionadas. 
 Pode ter a estrutura e função modificada por alguma doença ou por um tipo 
de trauma. Essas alterações são características da anatomia e fisiologia 
patológica. 
 Regiões são aquelas partes em que o corpo humano pode ser dividido 
especificamente. 
 
 
 
 
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Na anatomia humana, um sistema é chamado de grupo de órgãos coletados 
que levam a uma função global e são inicialmente compostos dos mesmos tipos de 
tecidos que o compõem. Por exemplo, podemos mencionar: o sistema esquelético, o 
sistema nervoso, o sistema cardiovascular, etc. 
 
Provocadores mais comuns das anomalias, os fatores genéticos são 
responsáveis por cerca de 1/3 do total de defeitos congênitos, e ainda 85% 
das anomalias mais conhecidas (Síndrome de Turner, Trissomia dos 
Autossomas 21, 18 e 13, Trissomia dos Cromossomos Sexuais, 
Tetrassomia, Pentassomia, etc). Os problemas podem começar ainda muito 
cedo, em zigotos com menos de 5 dias por exemplo. Um estudo in vitro 
mais detalhado sobre o assunto constatou que mais de 60% dos zigotos 
que completaram dois dias de divisão celular eram anormais. E o caminho 
da maioria deles já era quase certo: o aborto espontâneo.Considerando as 
anomalias genéticas, tem-se dois tipos de alterações: numéricas e 
cromossômicas. Essas alterações atingem tanto os cromossomos sexuais 
como os não-sexuais (autossomos). Geralmente os indivíduos que são 
acometidos por essas anomalias apresentam algum indício morfológico, 
mas isto não é regra.(ALBERTS, 2011, p 23) 
 
Logo, vemos que a biologia do desenvolvimento atual estuda os controles 
genéticos do crescimento celular e da morfogênese (o processo que origina tecidos, 
órgãos e anatomia). 
 
1.2 Aspectos morfofuncionais dos sistemas do corpo humano 
 
A importância dos sistemas orgânicos se dá pelo conjunto de órgãos que de 
forma sincronizada formam os sistemas que são essenciais para o bom 
funcionamento orgânico e que veremos ao longo destes subtópicos. Sendo eles: 
 
1.2.1 Sistema esquelético 
O esqueleto humano é responsável pela forma do corpo, protege os órgãos do 
corpo e permite o movimento com o apoio dos músculos esqueléticos. Além disso, o 
esqueleto é uma área de armazenamento de minerais importantes e o local onde 
muitas células do sangue são formadas: 
 
 
 
 
 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 Suporte e forma 
O esqueleto é uma estrutura de suporte que fornece a forma ao corpo. 
Também atua como a estrutura protetora necessária para manter os órgãos do 
corpo protegidos. 
 
Estes músculos são órgãos compactos, com capacidade para se 
contraírem, que se encontram unidos às estruturas ósseas, sendo 
basicamente constituídos por dois tipos de tecidos: o conjuntivo e o 
muscular. O tecido conjuntivo, presente em praticamente todos os órgãos e 
sistemas do corpo, proporciona o suporte e proteção aos tecidos mais 
especializados, enquanto que o tecido muscular é formado pelo 
agrupamento paralelo de inúmeras células ou fibras musculares, elementos 
muito finos e longos com a capacidade de se contraírem.(JUNQUEIRA, 2012, p. 45) 
 
 Proteção 
Os ossos do esqueleto protegem os delicados órgãos internos e os tecidos 
moles do corpo, mantendo o corpo interno a salvo de traumas causados por quedas 
ou feridas. 
 Movimento 
Os ossos estão ligados aos músculos esqueléticos que permitem que o corpo 
se mova. Os ossos atuam como niveladores e quando os músculos se contraem, 
puxam o osso e permitem o movimento. 
 Produção de células sanguíneas 
A hematopoiese ou formação de células sanguíneas ocorre na medula óssea 
vermelha. As células do sangue são essenciais para a vida e desempenham um 
papel importante em manter o corpo saudável. 
 Armazenar minerais 
Os ossos do esqueleto são capazes de armazenar fósforo e cálcio, que podem 
então ser liberados nas quantidades necessárias, mantendo o corpo em um nível de 
homeostase ou em um estado de equilíbrio. 
 
1.2.2 Sistema articular 
Articulações representam conexões que existem entre os vários pontos e áreas 
das superfícies ósseas que compõem o esqueleto humano. Embora o movimento 
dos ossos seja dependente da atividade do músculo esquelético inserido no tipo de 
 
 
 
 
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movimento ou o grau de liberdade do mesmo, este é determinado pela natureza da 
união ou ligação entre os ossos e a forma das superfícies articulares conjunta. 
É necessário antes de iniciar uma análise das articulações do corpo e dos 
movimentos que ele permite, é de vital importância esclarecer primeiro alguns 
termos relacionados a este tópico. 
Articulação: O local de união/contato entre dois ou mais ossos, tecido 
cartilaginoso ou cartilagem e osso. 
O movimento da junta: um acidente vascular cerebral corpo ou segmento de 
uma alavanca do osso, normalmente axial ou angular (sobre um eixo em particular) 
e paralelo a um plano, ou sobre um plano inclinado de eixo e articulação específica. 
Arco de movimento: A amplitude de movimento (grau de deslocamento) ou 
deslocamento total angular/axial permitido por qualquer parte de segmentos 
adjacentes do corpo (ou alavancas de osso). 
Arco de movimento normal: A quantidade ou excursão total através da qual as 
partes/segmentos do corpo podem se mover dentro de seus limites anatômicos de 
estrutura articular, ou seja, antes de serem interrompidos por estruturas ósseas 
ligamentares ou musculares. 
Flexibilidade: O alcance total (dentro dos limites de dor) de uma parte do corpo 
através de seu arco de movimento potencial. A capacidade de um músculo para 
relaxar e produzir uma força de alongamento. A extensibilidade do tecido 
periarticular (estruturas que envolvem e atravessam as articulações) para permitir o 
movimento normal ou fisiológico de uma articulação ou membro do corpo. 
Flexibilidade adequada: O comprimento ideal e o estado de elasticidade das 
estruturas que atravessam as articulações e afetam um movimento articular simples 
ou duplo (como os músculos posteriores da coxa que cruzam o quadril e as 
articulações do joelho). 
Alongamento: Descrição de uma atividade que aplica uma força de deformação 
ao longo do plano de um movimento. 
Exercícios de flexibilidade: termo geral usado para descrever exercícios físicos 
realizados por uma pessoa para o alongamento dos tecidos moles (músculos, fáscia, 
tecido conjuntivo, tendões, ligamentos, cápsulas articulares e da pele) deforma 
 
 
 
 
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passiva (aplicação de força manual mecânico externo ou estiramento tecidos moles) 
ou ativamente (o estiramento de tecidos suaves executa-se pelo mesmo indivíduo). 
Frouxidão: Descreve o grau de estabilidade de uma articulação, que depende 
de suas estruturas de suporte (ligamentos, cápsula articular e continuidade óssea). 
O grau de movimento anormal de uma articulação. 
 
1.2.3 Sistema muscular 
O sistema muscular é uma rede de tecido corporal que controla o movimento 
de sua estrutura e seus órgãos. Existem três tipos de músculos: esquelético, 
cardíaco e liso, que fazem parte da massa corporal. Sem o sistema muscular, as 
funções essenciais do corpo não ocorreriam. 
 Circulação 
O sangue se move através do coração, através de contrações coordenadas 
pelas células dos músculos cardíacos e passa dos átrios e ventrículos para os vasos 
sanguíneos em todo o sistema circulatório do corpo. 
 Locomoção 
Graças ao sistema muscular é que podemos nos mover. Os músculos 
trabalham em conjunto com o sistema nervoso central para que o corpo possa se 
mover. Alguns movimentos são controlados pela pessoa e outros são inconscientes. 
 Emoção 
Sem o sistema muscular, não poderíamos falar, sorrir, ver ou levantar uma 
sobrancelha. Existem mais de 30 músculos apenas no rosto. Os músculos tornam 
possível expressar nossas emoções no rosto. 
 Digestão 
O processo de digestão dos alimentos também é produzido graças ao sistema 
muscular. Estes músculos causam uma série de contrações conhecidas como 
peristaltismo, este processo é essencial para a digestão, que é como o alimento é 
transportado da boca para o estômago. 
 
1.2.4 Sistema nervoso 
Tudo a nossa volta percebemos através dos cinco sentidos, dentre eles: tato, 
visão, olfato, paladar e audição, mas cada um deles é controlado não só pelos 
 
 
 
 
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órgãos dos sentidos, mas a sua ligação ao Sistema Nervoso e, por sua vez, isso 
está ligado ao nosso cérebro, que é responsável por analisar os dados que envia e 
nos fornece informações sobre o nosso ambiente. 
Como se fosse um meio elétrico ou de circuitos de comunicação que diferentes 
mensagens de diferentes partes do nosso corpo são enviadas, a presença do 
sistema nervoso é essencial para o nosso corpo, permitindo não apenas a 
percepção, mas também age como um controle, coordenação e operação dos 
nossos órgãos vitais, funcionando neste caso automaticamente. 
Isso é apenas dependendo da função que está sendo executada, encontramos 
o sistema nervoso como dois grandes grupos, de acordo com sua utilidade e como 
ele está "operando": 
Sistema Nervoso Somático: Esta parte do Sistema Nervoso contempla todas 
as ações voluntárias que realizamos em nossa relação com o meio ambiente, desde 
as ordens que levam ao movimento do corpo, até o controle das diferentes 
percepções sensoriais. 
Sistema Nervoso Autônomo: Como o nome indica, seu funcionamento é 
automático, pois, é responsável por controlar o funcionamento dos diversos órgãos 
vitais, portanto, não temos nenhuma vontade de suas funções ou controle, também 
chamado de Sistema visceral nervoso. 
Sistema circulatório: O coração é uma bomba, que normalmente bate entre 
60 e 100 vezes por minuto. Em cada batida do coração, ele envia sangue para todo 
o corpo, transportando oxigênio para todas as suas células. Depois de distribuir o 
oxigênio, o sangue retorna ao coração. A partir daí, o sangue é bombeado para os 
pulmões, onde é recarregado com oxigênio. Este ciclo é repetido constantemente. O 
sistema circulatórioé constituído por vasos sanguíneos que transportam sangue do 
coração. As artérias transportam sangue do coração para o resto do corpo e as 
veias levam-no do corpo para o coração. 
O sistema circulatório transporta oxigênio, nutrientes e hormônios para as 
células e elimina os resíduos, como o dióxido de carbono. O caminho que segue o 
sangue sempre é na mesma direção, de modo que as coisas continuam funcionando 
como deveriam funcionar. O coração é composto por quatro cavidades, duas na 
parte superior e duas na inferior: 
 
 
 
 
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As duas cavidades inferiores são o ventrículo direito e o ventrículo esquerdo. 
Essas cavidades bombeiam o sangue para fora do coração. Uma parede chamada 
de septo interventricular separa os dois ventrículos. 
As duas cavidades superiores são o átrio direito e o átrio esquerdo. Os átrios 
recebem o sangue que entra no coração. Uma parede chamada septo interatrial 
separa os dois átrios um do outro. 
Sistema Respiratório: Independentemente de você estar totalmente desperto 
e se preparando para um compromisso importante ou cochilando durante a aula 
mais sonolenta da tarde, você não terá que pensar em respirar. É tão importante 
para a vida que isso acontece automaticamente. Se você não respirasse, não 
poderia viver. Todos os dias nós respiramos cerca de 20.000 vezes. Todas essas 
respirações não poderiam ocorrer sem a ajuda do sistema respiratório, que inclui o 
nariz, a garganta, a laringe, a traqueia e os pulmões. 
Em cada respiração, respiramos ar pelas narinas e boca, e com esse ar 
enchemos os pulmões e depois os esvaziamos exalando. Quando inalamos, as 
membranas mucosas que revestem o interior do nariz e da boca aquecem e 
umedecem o ar. Embora não possamos ver, o ar que respiramos é composto de 
vários gases. O oxigênio é o mais importante para nos manter vivos porque as 
células do nosso corpo precisam dele como fonte de energia e para crescer. Sem 
oxigênio, as células do corpo morreriam. O dióxido de carbono é o gás que é 
produzido como um produto residual quando o carbono é combinado com o oxigênio 
como parte do processo de obtenção de energia do corpo. Os pulmões e o sistema 
respiratório permitem a entrada de oxigênio do ar no corpo, bem como a expulsão 
de dióxido de carbono na expiração. 
Sistema Digestório: Os seres humanos precisam se alimentar para crescer, 
desenvolver, cumprir nossas funções vitais diárias e nos manter saudáveis, tudo isso 
requer uma contribuição de energia. O sistema digestivo ou aparelho permite-nos 
incorporar os nutrientes necessários para satisfazer as exigências energéticas e de 
nutrientes essenciais, tais como vitaminas e minerais, para estarmos envolvidos no 
processamento dos alimentos que ingerimos, daí a sua enorme importância. 
O sistema digestivo do ser humano inclui a boca, o esôfago, o estômago, o 
intestino delgado, o intestino grosso, o reto e o ânus. Outros órgãos associados 
 
 
 
 
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relevantes para o processo de alimentação e assimilação são a vesícula biliar, o 
pâncreas e o fígado. Os alimentos contêm moléculas complexas que devem ser 
degradadas para uso como nutrientes. (MOORE, 2000). 
Sistema Urinário: O sistema urinário compreende uma série de órgãos, tubos, 
músculos e nervos que trabalham juntos para produzir, armazenar e transportar a 
urina. O sistema urinário consiste em dois rins, dois ureteres, a bexiga, dois 
músculos esfincterianos e a uretra. 
O corpo absorve nutrientes dos alimentos e os utiliza para a manutenção de 
todas as funções corporais, incluindo energia e auto reparo. Uma vez que o corpo 
absorve o que precisa do alimento, os resíduos permanecem no sangue e no 
intestino. O sistema urinário trabalha com os pulmões, pele e intestinos - que 
também excretam resíduos - para manter os produtos químicos e a água no corpo 
em equilíbrio. Os adultos eliminam cerca de um litro e meio de urina por dia. 
(JUNQUEIRA, 2000). 
Esta quantidade depende de certos fatores, especialmente a quantidade de 
líquidos e alimentos que uma pessoa come e a quantidade de líquido que perde 
quando sua e respira. Certos tipos de medicamentos também podem afetar a 
quantidade de urina que o corpo elimina. 
Sistema Reprodutor: O sistema reprodutivo feminino: é o conjunto de órgãos 
do corpo humano composto de dois ovários (responsáveis pela produção de células 
femininas, também chamadas de óvulos), as trompas de Falópio (canal que liga os 
ovários ao útero), o útero (órgão oco) muito elástico em que o bebê se desenvolve 
durante a gravidez, a vagina (canal que conecta o útero com o exterior) e a vulva 
(parte externa do sistema reprodutivo formado por duas dobras de pele). 
O sistema reprodutor masculino: consiste no pênis (órgão muscular com um 
ducto interno chamado de uretra através do qual o sêmen sai), os testículos 
(responsáveis pela produção de espermatozoides), os ductos deferentes (tubos 
através dos quais os testículos se comunicam com a uretra), a próstata e as 
vesículas seminais (produzem sêmen, fluido no qual os espermatozoides nadam e 
transportam). 
Sistema Endócrino: O sistema de produção de hormônios para regular o 
funcionamento do organismo é chamado de sistema endócrino. Desta forma, o 
 
 
 
 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
sistema endócrino é formado por glândulas, um tecido responsável pela síntese 
dessas substâncias; o mais relevante neste contexto são as glândulas testículos, 
ovários, pâncreas, suprarrenais, hipotálamo, tireoide e glândula pituitária. O sistema 
endócrino funciona gerando vários sinais no nível químico, sinais que receberão 
uma resposta das células que têm os receptores dos hormônios que entram em 
ação. Assim, os hormônios entram na corrente sanguínea e afetam algum aspecto 
do funcionamento do ser vivo em questão. (ABREU, 2000) 
O sistema endócrino pode se tornar complexo em seu comportamento, os 
hormônios nem sempre são usados para afetar diretamente as funções do corpo, 
mas do que é conhecido como sistema de sinais. Assim, uma glândula pode emitir 
um certo hormônio que estimulará a produção de outros hormônios que, 
posteriormente, afetarão alguma função vital. É por este tipo de procedimento que é 
feita referência a um sistema, isto é, a um conjunto de elementos que mantêm os 
processos de forma inter-relacionada para alcançar objetivos diferentes. 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO 2 – CITOLOGIA, HISTOLOGIA E GENÉTICA 
 
2.1 Estrutura e função celular das organelas 
 
Todos os organismos vivos são compostos de células. Alguns organismos, 
como bactérias,podem existir simplesmente como criaturas unicelulares. Outros, 
incluindo humanos, são compostos de um número incontável de células trabalhando 
juntas para organizar o que conhecemos como o ser vivo. Os seres humanos são 
compostos de trilhões de células organizadas em tecidos, como músculos e pele, ou 
em órgãos, como o fígado e o pulmão. (ABREU, 2000) 
O funcionamento adequado dos corpos humanos depende de estruturas ou 
órgãos menores, como o coração e os pulmões. As minúsculas células que 
compõem esses órgãos têm dentro delas estruturas ainda menores conhecidas 
como organelas. 
Essas organelas ajudam as células a fazer seu trabalho. Em termos de câncer, 
mudanças nessas organelas podem fazer com que todas as células e, finalmente, 
todo o organismo tenha sérios problemas. Para entender melhor como funcionam as 
células, agora vamos examinar algumas dessas estruturas subcelulares. As 
organelas que vamos discutir estão envolvidas no fluxo de informação dentro das 
células e na produção de energia. Além disso, veremos a estrutura que dá forma às 
células e permite que elas se reproduzam. Todas as organelas e processos que 
serão discutidos têm relevância direta para o câncer, porque são as 
atividades/atividades celulares que são alteradas com a doença. 
As funções desempenhadas pelo corpo humano são divididas e realizadas por 
diferentes órgãos e tecidos. A comida é digerida no estômago e nos intestinos, os 
ossos dão a força e a estrutura do corpo, e o cérebro atua como o lugar central onde 
todas as informações são processadas e os comandos são enviados para todas as 
partes do corpo. 
Da mesma forma, funções dentro da célula são divididas em diferentes 
combinações de biomoléculas bem organizadas. Essas estruturas são análogas aos 
órgãos do corpo e são chamadas de organelas. As organelas são suspensas em um 
 
 
 
 
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líquido à base de água de consistência viscosa. Este fluido é conhecido como o 
citosol. 
O fluido e as organelas que estão fora do núcleo são chamados, em conunto, 
citoplasma. O citoplasma é altamente organizado e as posições das organelas são 
ativamente controladas. Veja a imagem abaixo para uma breve descrição das 
funções de algumas das organelas presentes em uma célula típica. 
 
Figura 01 - Organelas presentes em uma célula típica 
 
Fonte: Mundo Educação (2019) 
 
É possível mencionar que é ver o núcleo como o cérebro da célula. Nosso 
material genético (DNA), na forma de cromossomos, é armazenado nessa organela. 
O núcleo é esférico e está rodeado por duas membranas. Como estipulado no 
capítulo anterior, as membranas celulares são constituídas por duas camadas de 
lipídios, uma contra a outra. 
 
 
 
 
 
 
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Figura 2 - Núcleo 
 
Fonte: Mundo Educação (2019) 
 
Como mostrado na figura, o núcleo é o lar dos cromossomos. Os cromossomos 
são compostos de longas faixas de DNA. Na animação que está nessas cartas 
podemos observar que o DNA em um cromossomo é altamente organizado e 
serpenteado. Os cromossomos podem ser copiados ou replicados para a divisão 
celular. Um cromossomo não replicado consiste em apenas uma molécula de DNA 
que contém milhares de genes. O DNA nos cromossomos atua como um mapa para 
guiar todas as atividades da célula. 
Aqui estão alguns pontos-chave da nossa composição genética: 
1 ° Temos dois conjuntos de cromossomos; um é contribuído por cada par na 
forma de um gameta (óvulo ou espermatozóide). As células humanas geralmente 
contêm 46 cromossomos, 23 de cada par. 
2 ° Os cromossomos são formados por um complexo de DNA e proteínas. Este 
complexo é chamado cromatina. 
3 ° Os genes são seções de DNA que contêm informações para a produção de 
moléculas específicas, como proteínas. Eles são importantes no desenvolvimento do 
câncer, pequenas alterações na sequência de nucleotídeos de um gene podem 
alterar o comportamento de uma célula. 
As mitocôndrias são a fonte de energia das células. Uma grande parte da 
energia que as células (e, portanto, todos os indivíduos) exigem para funcionar vem 
de biomoléculas, como açúcares e gorduras que são obtidos a partir de alimentos. 
 
 
 
 
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As mitocôndrias tomam as medidas finais para transformar alimentos em energia. 
Como o núcleo, as mitocôndrias são cercadas por uma membrana dupla. 
 
Figura 3 - Mitocôndrias 
 
Fonte: Mundo Educação (2019) 
 
Como a queima de gasolina em um motor de combustão, o processo de 
produção de energia não é completamente eficiente e produz subprodutos que 
frequentemente têm efeitos indesejáveis. A produção de energia nas mitocôndrias 
leva à produção de substâncias químicas que podem danificar o DNA e, portanto, 
causar alterações genéticas. Considera-se que estes subprodutos perigosos podem 
contribuir para mutações observáveis nas células cancerígenas. 
Os ribossomos são feitos de dois complexos que contêm RNA e proteína. Os 
ribossomos estão localizados no citosol e são bastante numerosos. Estes são 
responsáveis por ler o RNA e por usar a informação decodificada para produzir 
proteínas em um processo chamado tradução. A tradução será discutida em mais 
detalhes na seção Gene Function. 
 
 
 
 
 
 
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Figura 4 - Ribossomos 
 
Fonte: Mundo Educação (2019) 
 
O citoesqueleto é uma rede complicada de proteínas que atravessam o 
citoplasma das células. O citoesqueleto é composto por uma grande variedade de 
proteínas. Essas proteínas geralmente formam longos fios torcidos que parecem um 
cabo elétrico ou os fios que sustentam as pontes. Como esses componentes feitos 
pelo homem, as proteínas que compõem o citoesqueleto são tão fortes quanto 
flexíveis. 
 
Figura 5 - Citoesqueleto 
 
Fonte: Mundo Educação (2019) 
 
 
 
 
 
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Um tipo importante de filamento, a actina, é composto de longas cadeias 
(polímeros) da proteína actina. A imagem abaixo mostra os filamentos de actina em 
uma célula endotelial (vaso sanguíneo) de um tecido. Os fios amarelos são as 
formas polimerizadas da proteína (actina) e o vermelho indica a presença de 
unidades individuais da proteína. Outros filamentos críticos do citoesqueleto são os 
microtúbulos. Eles também são polímeros, eeles são compostos da proteína 
tubulina. A imagem abaixo mostra os microtúbulos em uma célula endotelial bovina. 
A imagem abaixo ilustra as fibras de actina e microtúbulos em células 
endoteliais, mostrando sua prevalência e estrutura. As fibras de actina aparecem 
vermelhas, os microtúbulos são verdes e os núcleos das células são azuis. 
 
Figura 6 - Fibras de actina 
 
Fonte: Mundo Educação (2019) 
 
Deste modo, o citoesqueleto tem várias funções principais: 
 Fornece a estrutura celular e atua como um andaime para a fixação de 
várias organelas. 
 É responsável pela capacidade das células de se moverem. 
 É necessário para a divisão adequada das células durante a reprodução 
celular. 
As mudanças no citoesqueleto são observadas nas células cancerígenas. 
Várias vezes, as células cancerígenas mostram um aumento na sua mobilidade. De 
 
 
 
 
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fato, a disseminação metastática do câncer depende da invasão de tecidos vizinhos 
pelas células tumorais. Por fim, o papel essencial do citoesqueleto na proliferação de 
células levou ao uso de drogas que inibem o citoesqueleto como drogas anticâncer. 
(MOORE, 2000). 
Por outro lado, através da observação com um microscópio de uma central 
elétrica ou tecido animal, faz-se necessário observar que consiste em pequenas 
unidades semelhantes em conjunto, as células, que são a base estrutural e funcional 
dos seres vivos. A partir de estudos por Robert Hooke (1665), a "célula" designa 
pequenas cavidades da parede que consiste basicamente de celulose. Todos os 
organismos vivos microscópicos, que têm vida independente, ou seja, corpos 
colocados num ambiente com condições adequadas de oxigênio, CO2, nutrientes, 
pH e o metabolismo das células, são mantidos na temperatura aplicada. 
Os organismos podem ser unicelulares e multicelulares. São microrganismos 
unicelulares, tais como bactérias e, multicelular, no entanto, que consistem em 
vários tipos de células, cada um dos quais executa determinadas funções 
especializadas. 
As células podem ser de dois tipos: procariotas, quando o material genético é 
livre no citoplasma, sem qualquer membrana que isola e eucarióticos, quando o 
material genético é isolado por meio de um sistema de membrana que forma o 
núcleo da célula. (MOORE, 2000). 
Já a teoria celular afirma essencialmente que todos os organismos são 
compostos de células e elementos que eles produzem. O estudo das células é 
devido ao trabalho científico de muitos pesquisadores, que começou no século 17 
com o uso de lentes e com a invenção do microscópio. No início do século XIX, com 
as descobertas de vários autores, a teoria celular começou a ser elaborada e 
definida. 
Atualmente, a teoria celular levanta o seguintes hipóteses: 
• A célula é a unidade estrutural e funcional dos organismos vivos. 
• As células de um organismo determinam suas características estruturais e 
funcionais. 
• As células se originam de outras células e a continuidade é mantida através 
da informação contida no material genético celular. 
 
 
 
 
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• A célula é, portanto, a unidade da matéria viva. 
Já a forma das células é muito variável e existem vários fatores que 
determinam isso. Em geral, a forma depende da função desempenhada pela célula; 
por exemplo, as células musculares, especializadas em contração, têm uma forma 
alongada e as células nervosas, especializadas na condução de estímulos, têm 
extensões longas que se ramificam. (JUNQUEIRA, 2012). 
Outras células, como as células brancas do sangue, assumem uma forma 
esférica devido à tensão superficial dentro dos vasos sanguíneos, mas quando as 
deixam exercitar suas funções de defesa, apresentam uma forma irregular com 
pequenos prolongamentos ou pseudópodos que facilitam seu movimento. As células 
do epitélio que estão muito próximas são poliédricas e podem ser achatadas, 
cúbicas ou cilíndricas. 
Este conceito é transferido para cada uma das criações da natureza em 
particular, tendo em nosso corpo a unidade mínima conhecida como célula, sendo a 
base da formação de diferentes tecidos e formando órgãos e estruturas que 
permitem o desenvolvimento, regeneração e crescimento. Isto é possível devido ao 
fenômeno conhecido como divisão celular, sendo esta a habilidade de uma célula de 
poder se dividir para dar origem a novas células, e estas, por sua vez, replicam 
novamente para formar um organismo complexo, gerando crescimento e 
desenvolvimento em todos seres vivos, para os quais a energia é requerida através 
da alimentação. (JORDE, 1980) 
Por fim, uma das formas mais conhecidas em relação à reprodução celular é 
uma metodologia chamada bipartição, em que pela célula mãe se pode obter duas 
que terão um comportamento e uma funcionalidade semelhante para a fonte de 
onde elas saíram. 
 
2.2 A Genética Humana 
 
De acordo com Jorde (1980), a genética é uma disciplina de grande projeção 
para o futuro. De fato, o campo de aplicações para o conhecimento que envolve 
genética é enorme, aplicações que, em muitos casos, servirão para resolver 
problemas de enorme complexidade. A genética se desenvolveu enormemente nas 
 
 
 
 
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últimas décadas, um desenvolvimento que levou ao sequenciamento da informação 
do genoma humano, assim como de outros animais. 
Sem dúvida, esses desenvolvimentos levarão a novos cenários que significarão 
grandes controvérsias em um nível ético e filosófico. Com o passar dos anos, 
certamente veremos um aumento nessas questões quando o entendimento do 
escopo em aplicações específicas aumentar. 
A genética hoje tem um amplo relacionamento com a teoria evolutiva. Com 
efeito, estabelece que as variações dentro das espécies são devidas a mutações 
que são realizadas de forma aleatória. Essas mudanças estão relacionadas a 
mudanças nos genes, com a possibilidade de supressão de alguns ou aparência de 
outros. (JORDE, 1980). 
Como algumas dessas modificações implicarão em uma adaptação ao meio 
ambiente, ou seja, um aumento nas possibilidades de desenvolvimento e 
reprodução, essas modificações positivas tenderão a perdurar ao longo do tempo, 
passando para as gerações seguintes. Pelo contrário, as características menos 
indicadas em termos de adaptabilidade serão desencorajadas. 
A genética conseguiu desvendar o genoma humano, a sequência de 
informações que explica a evolução do desenvolvimento biológico de uma pessoa. 
Esse conhecimento pode ser vital no futuro, especialmente no que diz respeito ao 
tratamento de doenças ou ao conhecimento mais profundo delas. Essa investigação 
teve algumas consequências imprevistas, como a constatação de que uma parte 
importante da sequência não tinha uma função definida, fato que levou alguns 
especialistas a classificá-la como "lixo". A verdade é que, a este respeito, ainda há 
muitas questões que hoje são difíceis de resolver. 
A genética pode encontrar algumassoluções em relação a muitos desafios que 
existem hoje. Algumas dessas soluções já viram a luz. Um exemplo desta 
circunstância pode ser oferecido pela modificação genética que foi feita a diferentes 
alimentos, uma modificação que os tornou mais resistentes a diferentes pragas, 
tornando os rendimentos muito mais elevados. Este tipo de uso certamente irá 
percorrer um longo caminho, com mais e mais casos de organismos modificados, 
uma circunstância que, sem dúvida, desperta um amplo debate ético. (JORDE, 
1980) 
 
 
 
 
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Todos os organismos vivos são portadores de informação codificada. Isso, que 
hoje parece óbvio para nós, na época era chocante e anti-intuitivo. A revolução da 
informação e teoria da informação não tinham mostrado a lógica e "intuição" destes 
aspectos: não há nada nos fatos que não vivem senão pelo homem que 
corresponde aos sistemas genótipo. Mendel foi o primeiro a perceber a natureza de 
organismos, a dicotomia entre o genótipo e o fenótipo. 
Embora estes conceitos tenham sido subsequentemente introduzidos pela 
dinamarquesa W. Johannsen em 1911. A essência do mendelismo era a consciência 
da ruptura, nunca antes clara, entre o processo de herança e o processo de 
desenvolvimento. Entre transmissão e expressão, um conjunto de fatores internos, 
genes e estado genético interno de cada indivíduo (genótipo) herdado é uma 
consequência das leis dinâmicas que regula a passagem dessas entidades de pais 
para filhos. As duas leis da herança são leis de transmissão, elas não fazem 
referência à aparência do organismo (o fenótipo). 
Segundo Jorden (1980), o fenótipo com respeito à herança, é um epifenómeno 
sem interesse, como este é um processo causal diferente: o processo de 
epigenética ontogenia dependendo do estado de genes, mas não as leis da sua 
herança. O genótipo é transmitido e expresso e o fenótipo é a expressão do 
genótipo. Genótipo e fenótipo são conceitos estruturais, são entidades. Transmissão 
e expressão referem-se a processos associados ao genótipo: o genótipo é 
transmitido e expresso. 
Fenótipo: É determinado como qualidades físicas observáveis em um 
organismo, incluindo sua morfologia, fisiologia e comportamento em todos os níveis 
de descrição. As propriedades observáveis de um organismo. 
Genótipo: Esta classe relaciona-se com o estado dos fatores hereditários 
internos de um organismo, seus genes e, por extensão, seu genoma. O conteúdo 
genético de um organismo. 
O fenótipo e o genótipo são identificados em apenas um nível: o DNA. Pela 
primeira vez na história, agora o genótipo é também um fenótipo, é um caráter 
observável, uma expressão da realidade material do genótipo. (JORDE, 1980) 
Um conhecimento profundo do sistema genético requer conhecimento como 
genótipo que está associado com o fenótipo, como o fenótipo, por sua vez, está 
 
 
 
 
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relacionado com o genótipo (por causa das leis que variam do genótipo ao fenótipo 
não necessita de ser o mesmo que aqueles fenótipos e genótipos, como mostrado, 
por exemplo, na existência de dominância e o código de redundância), e finalmente 
como o genótipo parental cresce em genótipos crianças. Enquanto este último 
processo é praticamente resolvido, existe apenas um conhecimento limitado das 
rotas causais dos outros processos. 
A relação entre fenótipo e genótipo é complexa, onde as relações entre alelos 
dentro de um gene (relações de dominância) e interações entre genes entram em 
jogo. Estes não são determinados apenas pelo estado dos genes, mas também pela 
sequência de ambientes para os quais cada genótipo passa durante o seu 
desenvolvimento: a norma da reação. A descrição do fenótipo de um indivíduo, 
portanto, tem uma dimensão temporal. Quando o fenótipo é descrito em um nível 
próximo ao genótipo, o componente de interação entre os genes e o ruído associado 
ao desenvolvimento é menor e as relações entre os dois níveis podem ser 
determinadas mais claramente. 
O caso mais óbvio é o do menor nível de descrição possível: o nível do DNA. A 
sequência de um gene determina completamente o genótipo desse gene e, como o 
genótipo pode ser lido, é possível inferir o fenótipo do genótipo que elimina o 
desenvolvimento. O nível imediatamente superior, o RNA mensageiro, já apresenta 
componentes de elaboração da mensagem, como a edição ou processamento do 
RNA. O próximo nível, a proteína especificada pelos genes, tem uma relação 
exaustiva (de um para muitos) devido à degeneração do código. (MOTTA, 1980) 
Por fim, há também uma modificação da estrutura secundária e terciária sob a 
influência de outros genes além daqueles especificados pela proteína. A divisão, 
migração e diferenciação celular que acompanha a síntese proteica durante o 
processo ontogênico introduz um número crescente de interações, adicionando uma 
maior contingência às relações entre fenótipo e genótipo. 
 
2.3 Os diferentes tipos de tecido 
 
Segundo Lopes (2006), o termo "tecido" refere-se a um grupo de células 
semelhantes que formam um tecido. É caracterizado como sendo uma combinação 
 
 
 
 
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de células iguais, um tecido que tem a mesma função em qualquer parte do corpo. A 
união entre os tecidos molda os diferentes órgãos. 
Com base na estrutura física e na função que desempenham, os tecidos são 
divididos em 4 classificações: 
 Tecido epitelial; 
 Tecido conjuntivo; 
 Tecido muscular; 
 Tecido nervoso; 
Vamos ver informações mais detalhadas sobre cada um deles. 
 
2.3.1 O tecido epitelial 
Este é um tecido superior que cobre todos os órgãos e o corpo. Está dividido 
em duas classificações gerais: epitélio simples e epitélio estratificado. O epitélio 
simples refere-se a uma única camada de epitélio. Está presente em locais onde a 
filtração ou difusão é necessária. Por exemplo, está presente nos néfrons dos rins 
para filtrar o sangue, ou para a difusão de oxigênio dos pulmões para o sangue. 
Baseado na forma das células nesta camada, pode ser diferenciado como 
simples epitélio colunar cubóide simples e escamoso simples. O epitélio estratificado 
é um epitélio multicamadas. Isso difere com base na forma da camada superior e na 
forma das células nas camadas inferiores. As células da camada superior podem ser 
queratinizadas e desidratadas para proteger do calor, micróbios, desgaste, produtos 
químicos, etc. Este tipo de camada é visto na pele. Considerando a forma das 
células da camada inferior, o epitélio difere como um cuboidal colunar estratificado. 
Existe outro tipo chamado epitélio de transição. 
Este tipo de tecido está presente na bexiga urinária. As células são cuboidais 
ou colunares em um estado relaxado. Mas quando há uma carga, eles se esticam e 
se acomodam para acomodar a urina. Por outro lado, o epitélio glandular é o que 
está presente nas glândulas. 
 
2.3.2 O tecido conjuntivo 
 
 
 
 
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Este tecido, como o próprio nome sugere, está criando conexão entre outros 
tecidos. Alguns exemplos são tecido adiposo e tecido reticular. Este tecido 
conjuntivo é dividido em: 
 Tecido conjuntivo frouxo 
 Tecido conjuntivo denso 
 Tecido cartilaginoso 
 Tecido ósseo 
 Tecido conjuntivo líquido 
 Tecido muscular 
Como o próprio nome sugere, este tecido dá forma aos músculos do corpo. 
Está dividido em 3 tipos: 
 tecido muscular esquelético 
 tecido muscular cardíaco 
 tecido muscular liso 
O tecido muscular esquelético é anexado ao esqueleto, especialmente em 
ossos longos. Eles são músculos voluntários, isto é, estão sob o controle da nossa 
vontade. Eles nos ajudam a nos mover de um lugar para outro. O tecido muscular 
cardíaco está presente no coração. Como os músculos esqueléticos, eles têm 
estrias, mas a diferença é que eles têm ramificações. Este tipo de músculo permite 
que o coração bombeie o sangue. Os músculos lisos têm uma estrutura em forma de 
cone. Eles ajudam na contração e relaxamento de órgãos como os pulmões, o 
estômago, o útero, etc. Eles são involuntários em sua natureza e são controlados 
pelo cérebro. 
 
2.3.3 O tecido nervoso 
Este tecido está presente principalmente no cérebro e na medula espinhal. 
Tem dois tipos de tecido, a célula nervosa e a neuroglia. As células nervosas são as 
células mais longas do corpo. Elas transmitem impulsos do cérebro para outras 
partes do corpo e vice-versa. Este tecido opera através do uso de substâncias 
químicas biomoleculares chamadas neurotransmissores. 
A neuroglia é um tecido de ligação em torno dos neurônios que ajuda a 
proteger as células nervosas contra danos. Ao contrário de outras células, essas 
 
 
 
 
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células não se multiplicam. Elas se formam durante o nascimento e duram até a 
morte. Se sofrer algum dano, a perda de sua função pode ocorrer para sempre. 
Por outro lado, no que diz respeito às células do sangue, estas são 
responsáveis pelo bom funcionamento orgânico no que tange ao fornecimento de 
oxigênio, controle de hemostasia e indicador infeccioso. O sangue é um fluido vital, 
transporta nutrientes essenciais e oxigênio para todos os tecidos e órgãos do corpo. 
Cerca de 45% do volume total de sangue é composto por células: glóbulos 
vermelhos ou eritrócitos, glóbulos brancos e plaquetas, principalmente. O volume 
restante é o plasma, isto é, a parte líquida na qual as células estão suspensas. 
A quantidade total de sangue depende de vários fatores, como peso, altura e 
sexo. Um homem pesando 70 quilos, por exemplo, tem cerca de 5 litros de sangue, 
enquanto uma mulher de 56 anos tem cerca de 4 litros. Para cada litro de sangue, 
uma pessoa saudável tem cerca de 5 trilhões de glóbulos vermelhos, 375 trilhões de 
plaquetas e 6 trilhões de glóbulos brancos. Essas células são renovadas 
constantemente, porque seu tempo de vida é curto (aproximadamente 120 dias para 
os glóbulos vermelhos, entre 13 e 20 para os brancos e apenas 10 para as 
plaquetas). 
Vale destacar que os glóbulos vermelhos transportam oxigênio dos pulmões 
para todos os tecidos porque contêm hemoglobina, uma proteína que, além de dar 
ao sangue sua cor vermelha, é responsável pela fixação das moléculas de oxigênio. 
Os glóbulos brancos defendem o corpo de doenças infecciosas. Eles formam 
anticorpos e combatem infecções. 
As plaquetas ajudam a controlar o sangramento. Eles aderem às superfícies 
danificadas dos vasos sanguíneos e permitem que os fatores de coagulação se 
acumulem. O plasma é o fluido que transporta todas essas células, além de outras 
substâncias, como proteínas, hormônios e fatores de coagulação. 
É bem verdade que o sangue é utilizado como terapia. A terapia de transfusão 
atual procura substituir no paciente apenas o componente de sangue que foi perdido 
ou não funciona. Em vez de usar sangue total doado, como era costume no 
passado. Transfusões de glóbulos vermelhos, plaquetas ou plasma são agora 
realizadas separadamente. 
 
 
 
 
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Os glóbulos vermelhos são usados em pacientes submetidos a grandes 
cirurgias, trauma, sangramento gastrointestinal e parto. As plaquetas são 
transfundidas para pacientes com leucemia, transplantadas ou em quimioterapia. 
Pacientes com câncer necessitam de transfusões frequentes e constantes de 
glóbulos vermelhos e plaquetas. O plasma é necessário em pacientes com 
sangramento ou sangramento devido a deficiências dos fatores de coagulação. 
Por fim, devemos dar destaque a respeito do sistema imunitário e órgãos 
linfoides. O sistema linfoide é composto por vários tipos de células: 
 
2.3.4 Linfócitos 
De acordo com Junqueira (2012), os linfócitos são células acessórias, 
principalmente macrófagos e outras células apresentadoras de antígeno (APC) (em 
alguns casos) células epiteliais que funcionalmente são organizadas em dois tipos 
de órgãos linfoides: 
Órgãos linfoides primários ou centrais são aqueles que fornecem o ambiente 
para a maturação dos linfócitos (linfopoiese), de modo que os linfócitos adquirem 
seu repertório de receptores específicos para cada tipo de antígeno; os linfócitos são 
selecionados para que possuam autotolerância (evitar autoimunidade). 
Os órgãos linfoides primários são: 
 o timo, onde os linfócitos T amadurecem 
 a medula óssea no adulto como um órgão de maturação dos linfócitos B 
No feto inicial essa função é tomada pelo fígado, embora seja gradualmente 
substituída pela medula. Nas aves, o equivalente funcional da medula é o saco de 
tecido. 
Órgãos linfoides secundários ou periféricos são aqueles que fornecem o 
ambiente para os linfócitos interajam uns com os outros, ou com as APCs e outras 
células acessórias, e para que eles entrem em contato com o antígeno. Eles 
espalham a resposta imune ao resto do corpo. (JUNQUEIRA, 2012) 
Os órgãos linfoides secundários são: 
 os gânglios linfáticos, que coletam Ag dos tecidos 
 o baço, que coleta Ag do sangue 
 
 
 
 
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Por fim, nos tecidos linfoides associados a mucosas (MALT), coletam Ag em 
membranas mucosas na resposta secundária, a medula óssea também atua como 
um órgão secundário. 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO 3 – FISIOLOGIA 
 
3.1 Revisão

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