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Vantagens e desvantagens das principais vias de administração usadas na Medicina Veterinária

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
CAMPUS DE REALEZA
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
EDUARDA CAROLINE GOSTINSKI
TRABALHO I:
ABSORÇÃO TÓPICA E SISTÊMICA DE FÁRMACOS
REALEZA 
2021
EDUARDA CAROLINE GOSTINSKI
TRABALHO I:
ABSORÇÃO TÓPICA E SISTÊMICA DE FÁRMACOS 
Trabalho apresentado para obtenção
de nota, do CCR de Farmacologia
Veterinária, do curso de Medicina
Veterinária da Universidade Federal
da Fronteira Sul.
Orientador: Prof.° Dr.° Valfredo Schlemper
Realeza
2021
2
1 FARMACOCINÉTICA: RESUMO VÍDEO
A farmacocinética é o que o corpo faz com o medicamento, já a
farmacodinâmica é o que a droga faz com o corpo. A farmacocinética é o processo que
o corpo causa a uma droga quando é absorvida, distribuída metabolizada e excretada.
Esse processo se diferencia em 5 fases, chamadas de LADME. L significa
liberação, que é o processo pelo qual uma droga é liberada de sua forma farmacêutica;
A significa Absorção, do medicamento pelo corpo; D significa Distribuição, representa
a distribuição do medicamento pela corrente sanguínea ou sistema linfático para vários
tecidos; M significa Metabolismo que representa a biotransformação do medicamento;
E significa Excreção, representando aqui a remoção da substância do corpo.
A liberação se diferencia em duas formas de administração, onde a primeira é,
medicamentos que podem desenvolver seu efeito logo após a aplicação, como inalados
ou injetados por via intravenosa; a segunda forma são os medicamentos que precisam
ser inicialmente liberados de sua forma de dosagem através de processos físicos ou
químicos para serem absorvidos pelo corpo, como comprimidos ou adesivos para dor. 
A concentração do fármaco depende fortemente de sua absorção e distribuição.
Os aspectos mais importantes da absorção do medicamento são a taxa em que o
medicamento é absorvido e a concentração posteriormente alcançada no local de ação.
Como os medicamentos tópicos são liberados diretamente no local de ação, sua
concentração é alta imediatamente depois. Em contraste, as drogas sistêmicas são
distribuídas pelo corpo todo para serem transportadas para seus locais de ação. Portanto,
a concentração da droga neste local depende diretamente de sua concentração na
circulação. 
Para monitorar este efeito, o nível plasmático de drogas sistêmicas é geralmente
medido e apresentado em um diagrama. Se um medicamento sistêmico é administrado
por via intravenosa, sua concentração máxima é atingida uma vez que é injetado na
corrente sanguínea, e a concentração plasmática da droga então cai continuamente
porque a droga sai gradualmente da circulação. A diminuição pode estar ligada a vários
3
processos: distribuição da droga no tecido bem como seu armazenamento, metabolismo
e excreção do corpo. 
Se um medicamento sistêmico for administrado por meio de outra forma de
dosagem, sua concentração plasmática é inicialmente zero e começa a aumentar assim
que é absorvido pela corrente sanguínea. Isso é conhecido como taxa de absorção.
Na via subcutânea a via de transporte é mais longa e a taxa de absorção é menor.
Os medicamentos administrados por via oral são absorvidos ainda mais lentamente.
Esse efeito na taxa de absorção pode ser usado clinicamente para atrasar o efeito do
medicamento ou mantê-lo constante por um longo período de tempo. Isso é conhecido
como liberação atrasada ou sustentada. No entanto, as diferentes fases não afetam
apenas a concentração plasmática máxima do fármaco, mas são também um dos fatores
que influenciam o tempo de retenção da droga no corpo. Isso é melhor descrito pela
meia-vida biológica, que indica o período de tempo necessário até que a concentração
plasmática do fármaco atinja a metade de seu máximo. A meia-vida é de importância
terapêutica já que quanto mais curta for a meia-vida, mais rápido será a diminuição da
concentração plasmática do fármaco. 
Após quatro meias-vidas, cerca de 90% do medicamento é eliminado. A relação
entre a concentração e o efeito de uma droga não se correlacionam necessariamente.
No diagrama, a primeira parte da curva plasma concentração-tempo é que desde
a administração até o seu máximo, descreve a fase de absorção, e representa a
biodisponibilidade do medicamento. A segunda parte da curva é dominada por
processos de eliminação. 
4
2 PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS PRINCIPAIS VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO USADAS EM MEDICINA VETERINÁRIA
2.1 VIA ORAL
Essa é a via mais comum de administração de medicamentos, por ser a mais
simples, conveniente, mais segura e econômica, já que não requer nenhuma técnica
estéril na sua preparação. Com ela os medicamentos podem ser de apresentação por
comprimidos, drágeas, cápsulas ou líquidos e serão absorvidos principalmente no
estômago e intestino. 
Vantagens: autoadministração; econômica; fácil; confortável; indolor;
possibilidade de remover o medicamento; efeitos locais e sistêmicos; incidência baixa
de reações; não necessita de aparelhagem.
Desvantagens: absorção variável(ineficiente); período de latência médio a longo;
sofre com a ação dos sucos digestivos e a interação com alimentos; difícil administração
em pacientes não colaboradores(inconscientes); sabor; fenômeno de primeira
passagem(sua concentração é diminuída pelo metabolismo do fígado antes de atingir a
circulação sistêmica, diminuindo sua disponibilidade); pH do trato intestinal. É
contraindicado para pacientes incapazes de deglutir ou que estejam inconscientes, que
estejam vomitando ou que estejam em jejum para procedimentos.
2.2 VIA INTRAMUSCULAR
Nessa via o medicamento é injetado diretamente no músculo em graus de
profundidade variados, e é usado para administrar suspensões e soluções oleosas,
5
garantindo sua absorção a longo prazo. 
Vantagens: possui efeito rápido com segurança; via de depósito ou efeitos
sustentados; fácil aplicação; utilizado quando há necessidade de administração de maior
quantidade de volume; sem efeito de primeira passagem.
Desvantagens: dolorosa; substâncias irritantes ou com pH diferente; não suporta
grandes volumes.
2.3 VIA SUBCUTÂNEA 
Nessa via os medicamentos são administrados debaixo da pele, no tecido
subcutâneo. É utilizada para administração de vacina, anticoagulantes e
hipoglicemiantes.
Vantagens: promove absorção lenta e constante; pH osmolaridade não devem ser
diferentes da pele; absorção ocorre por difusão atravessando os grandes poros.
Desvantagens: facilidade de produzir sensibilização; dor e necrose se utilizadas
substâncias irritantes.
2.4 VIA ENDOVENOSA/INTRAVENOSA
Essa via é usada para administração de medicamento diretamente na corrente
sanguínea, através de uma veia. Podendo variar de uma dose única até uma infusão
contínua. 
Vantagens: o medicamento é absorvido imediatamente, assim sua resposta
também é imediata; suporta grandes volumes; suporta substâncias irritantes; garante
melhor controle da dose administrada.
6
Desvantagens: acidentes relacionados à manutenção e permanência do
dispositivo endovenoso; risco de embolia, extravasamento e flebite; é imprópria para
substâncias oleosas ou insolúveis; frequentemente desconfortável para o paciente.
2.5 VIA TRANSCUTÂNEA 
Via utilizada no controle de ectoparasitas em pequenos e grande animais.
Pour on é a aplicação realizada no dorso do animal. Spot on é a aplicação na
cernelha do animais. 
Vantagens: fácil aplicação; evita o efeito de primeira passagem; livre de dor e
estresse; sem a utilização de materiais estéreis.
Desvantagens: pode apresentar efeitos sistêmicos; está limitada a velocidade em
que a substância pode atravessar a pele; absorção pobre e falha; irritação local;
pequenos volumes. 
2.6 VIA INTRAMAMÁRIA
Essa via é normalmente utilizada para o tratamento de patologias das glândulasmamárias.
Vantagens: fácil aplicação; pouca dor; eficiência no tratamento local; maior
concentração do medicamento. 
Desvantagens: possui efeito garantido apenas no local da aplicação; possui risco
de contaminação durante a aplicação.
7
2.7 VIA TÓPICA
Administração de um medicamento que visa uma ação local em um órgão ou
tecido.
Vantagens: quantidade diminuída; bons efeitos locais; peles lesadas podem
absorver mais droga.
Desvantagens: início de ação lento; reações locais; a absorção depende da
lipossolubilidade da droga.
8
3 VIA MENOS CORRIQUEIRAS DE USO VETERINÁRIO
3.1 VIA SUBLINGUAL 
Os medicamentos são colocados sob a língua, o paciente deve abrir a boca,
repousar a língua no palato e então a medicação é colocado sob a língua.
Vantagens: rápida absorção da droga devido à vasta vascularização sanguínea e
à pouca espessura da mucosa; medicamentos se dissolvem rapidamente; pouco resíduo
na boca; utilizada para aplicas medicações em urgências; permite a retenção do fármaco
por tempo prolongado.
Desvantagens: pode causar irritação da mucosa; pacientes veterinários não vão
deixar o medicamento debaixo da língua, por isso é pouco usada; nem toda droga será
absorvida por essa via.
3.2 VIA RETAL
É a administração de medicamentos através do reto, para que sejam absorvidas
pelo plexo hemorroidal. Os medicamentos se encontram na forma sólida como
supositórios e na forma líquida como clíster ou enema.
Vantagens: não possui efeito de primeira passagem; podem ser administrados
sem a cooperação do paciente; a absorção é mais rápida e em maior extensão.
Desvantagens: absorção irregular; irritação da mucosa retal, necessita uso de
epi’s; o paciente precisa ficar sem fazer nenhuma força durante um tempo;
desconfortável; pode causar sangramento.
9
3.3 VIA NASAL
É a administração de um medicamento na mucosa nasal com fim de se ter efeito
local ou sistêmico.
Vantagens: minimiza a ocorrência de efeitos adversos; evita o efeito de primeira
passagem; absorção relativamente rápida a algumas drogas.
Desvantagens: absorção pobre e falha; irritação local; administração de doses
pequenas; exige colaboração do paciente.
3.4 VIA INALATÓRIA
Usada para administração de medicamentos gasosos ou aerossóis. 
Vantagens: rápida absorção pela circulação sistêmica; rápido início de ação; útil
para administrar anestésicos gerais e broncodilatadores.
Desvantagens: irritação local; necessita de equipamentos especiais. 
3.5 VIA GÁSTRICA
Usada para administração de medicamentos por meio de uma sonda
nasogástrica.
Vantagens: pode ser usada em pacientes pouco colaborativos, inconscientes ou
impossibilitados de deglutir.
Desvantagens: desconforto ao paciente; não se pode administrar medicações
oleosas; necessita de pessoal treinado. 
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3.6 VIA AURICULAR
Permite a aplicação de medicamentos no canal auditivo externo com efeito local.
Vantagens: ação local; diminui a ocorrência de efeitos adversos.
Desvantagens: pode causar irritação local; não permite a autoadministração.
3.7 VIA OCULAR/CONJUNTIVAL/OFTÁLMICA
É a administração de medicamentos na região ocular.
Vantagens: absorção mínima; minimiza a ocorrência de efeitos adversos; evita o
efeito de primeira passagem; ação local.
Desvantagens: irritação local; risco de catarata; absorção pobre e falha; absorção
pelo canal nasolacrimal geralmente é indesejada.
3.8 VIA INTRATECAL/EPIDURAL
Administração de fármacos diretamente no líquido céfalo raquidiano. 
Vantagens: altas concentrações sem efeitos adversos; sem efeito de primeira
passagem.
Desvantagens: necessidade de procedimentos especiais.
11
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MONTANHA, Francisco Pizzolato; AZEVEDO, Maria Gabriela Picelli de.
ADMINISTRAÇÃO MEDICAMENTOSA: VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS
DIFERENTES VIAS. Medicamentos, [s. l.], p. 1-6, 2013. Disponível em:
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/aKogti4uNzM2EtQ_2013
-6-21-16-16-23.pdf Acesso em: 18 jun. 2021.
JÚNIOR, Farm. Prof. Luiz Carlos. Vias de Administração. In: JÚNIOR, Farm. Prof.
Luiz Carlos. Vias de Administração. [S. l.], 10 jul. 2015. Disponível em:
https://luizcarlosfarmaceutico.webnode.com/news/vias-de-administracao/ Acesso em:
18 jun. 2021.
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/aKogti4uNzM2EtQ_2013-6-21-16-16-23.pdf
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/aKogti4uNzM2EtQ_2013-6-21-16-16-23.pdf
https://luizcarlosfarmaceutico.webnode.com/news/vias-de-administracao/
	1 Farmacocinética: Resumo vídeo
	2 Principais vantagens e desvantagens das principais vias de administração usadas em Medicina Veterinária
	2.1 Via Oral
	2.2 Via Intramuscular
	2.3 VIA subcutânea
	2.4 Via endovenosa/intravenosa
	2.5 Via transcutânea
	2.6 Via intramamária
	2.7 Via tópica
	3 Via menos corriqueiras de uso veterinário
	3.1 Via sublingual
	3.2 Via retal
	3.3 Via nasal
	3.4 VIA INALATÓRIA
	3.5 Via gástrica
	3.6 Via Auricular
	3.7 Via ocular/conjuntival/oftálmica
	3.8 Via intratecal/epidural

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