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1 Ester Ratti ATM 25 Viscerocrânio OSSOS DO VISCEROCRÂNIO: O viscerocrânio é formado por 15 ossos irregulares: três ossos ímpares centralizados ou situados na linha mediana (mandíbula, etmoide e vômer) e seis ossos pares bilaterais (maxilas; conchas nasais inferiores; e zigomáticos, palatinos, ossos nasais e lacrimais) A parte viscerocraniana da cabeça inclui a região facial, que é dividida em cinco regiões bilaterais e três medianas associadas aos elementos superficiais (regiões oral e da bochecha), passando por estruturas de tecidos moles mais profundas (região parotideomassetérica), até as estruturas ósseas (regiões orbital, infraorbital, nasal, zigomática e mentual). OSSO ZIGOMÁTICO(MALAR) ➢ Osso par que forma as proeminências das bochechas ➢ Assoalho e lateral da órbita, apoiados sobre as maxilas ➢ Forame zigomáticofacial perfura sua face lateral ➢ Articula-se com: frontal (processo frontal), esfenoide, temporal (processo temporal) e a maxila ➢ Faces: • Malar • Temporal • Orbital ➢ Margem infra-orbital: prolongamento do processo maxilar do zigomático que se encontra com o processo zigomático do maxilar (forma a face orbital) ➢ Nessa face orbital situa-se o forame zigomático- orbital ➢ Arco zigomático ➢ Funções: • Definição de face; • fixação musculatura mastigatória; • assoalho e lateral da orbita 2 Ester Ratti ATM 25 NASAIS ➢ Osso par ➢ Formação do dorso do nariz ➢ Abertura piriforme- inferiormente aos nasais-abertura nasal anterior no crânio ➢ O septo nasal ósseo pode ser observado através dessa abertura, dividindo a cavidade nasal em partes direita e esquerda. ➢ Na parede lateral de cada cavidade nasal há lâminas ósseas curvas, as conchas nasais ➢ Articula com frontal (na sua margem superior), etmóide e maxila(margem lateral) ➢ Cirurgia plástica- Rinoplastia ➢ Ósteos vasculares CONCHAS NASAIS INFERIORES ➢ Parcialmente flutuante (assim como o vômer) pois não tem ancoras em todas as suas margens ➢ Margem superior- processo nasal e processo etmoidal (articula-se com o etmoidal) ➢ Extremidade anterior ➢ Margem inferior ➢ Extremidade posterior ➢ Conchas nasais medias e superiores são acidentes do etmoide ➢ Articula-se com a face medial do maxilar e se localiza na cavidade nasal sendo Revestido pela mucosa nasal ➢ Abaixo dela tem o meato nasal inferior que é o termino do osso lacrimal (pra onde vão as lagrimas) 3 Ester Ratti ATM 25 MAXILAR ➢ Par, plano e irregular (estruturas gustativas), forma o esqueleto do arco dental superior ➢ Considerado pneumático ➢ Na sua parte inferior (vista frontal) tem seus processos alveolares: incluem as cavidades (alvéolos) dos dentes e constituem o osso que sustenta os dentes maxilares. ➢ Na vista inferior: As duas maxilas são unidas pela sutura intermaxilar ou sutura palatina mediana no plano mediano. Há também a sutura transversa e sutura incisiva (separa o maxilar e forma o incisivo, por onde passa o forame incisivo) ➢ As maxilas circundam a maior parte da abertura piriforme e formam as margens infraorbitais medialmente. ➢ Elas têm uma ampla conexão com os zigomáticos lateralmente ➢ Articulação com frontal (pelo processo frontal), etmoide, nasal, zigomático, lacrimal, palatino vômer e maxila oposta. ➢ 4 cavidades: • Assoalho e parede lateral nasal • Assoalho da órbita • Seio maxilar • Teto da cavidade oral ➢ Corpo: • Forame infraorbital, inferior a cada órbita, que dá passagem ao nervo e aos vasos infraorbitais • Face orbital • Processo zigomático (se junta com outros dois do temporal e frontal) • Espinha nasal anteroinferior 4 Ester Ratti ATM 25 • Seio maxilar (região aerada-redução de peso, é revestido por tecido respiratório ciliar e infecções respiratórias acometem ele e causam acumulo de secreção(sinusite), o forame maxilar que drena essa secreção) MANDÍBULAR ➢ Maior osso da face, forma um U ➢ Porções: horizontal, corpo e perpendiculares. ➢ Parte horizontal: corpo; vertical: ramo ➢ Formado pelo ramo da mandíbula que se conecta ao corpo da mandíbula pelo ângulo da mandíbula ➢ Superiormente ao ramo da mandíbula tem o processo condilar(se articula com a fossa temporal do osso temporal- articulação temporomandibular) ➢ A incisura da mandíbula separa o processo condilar do processo coronoide ➢ Forame da mandíbula ➢ Arcada dentária inferior, processo alveolar que sustenta os dentes mandibulares ➢ Face externa: • Protuberância mentoniana ou mentual, que forma a proeminência do queixo • Sínfise mentoniana ou sinfese da mandíbula (superior à protuberância), a união óssea onde se fundem as metades da mandíbula do lactente • Forame mentoniano ou mentual- situados inferiormente aos segundos dentes pré-molares, onde passa os nervos e vasos mentuais • Linha oblíqua externa • Sulco mentual (passa estruturas vasculares) ➢ Face interna: • Espinha mentoniana (corresponde a sínfise na face interna e ambas servem pra inserção de musculos • Fossas: digastrica, sublingual e submandibular 5 Ester Ratti ATM 25 ➢ Ramos: 4 bordas, 2 faces e 2 processos. ➢ Bordas: • Superior • Inferior • Anterior • Posterior ➢ Faces • Lateral – inserção masseter • Medial – forame mandibular – Vasos e nervos (nervo alveoral inferior e vasos mandibulares) ➢ Processos • Coronóide • Condilar(articulação temporomandibular, abrir e fechar mandibula) 6 Ester Ratti ATM 25 VÔMER ➢ Impar, irregular e flutuante ➢ base do nariz ➢ Septo nasal: inferior e posterior junto com o etimoide forma a parte óssea, a outra é cartilaginosa ➢ sulco do vômer ➢ asa do vômer ➢ crista coanal do vômer vai se afunilando até a parte cuneiforme do vômer ➢ Articulação: esfenóide, etmóide, maxilar e palatino PALATINO ➢ Osso par ➢ Articula-se com esfenoide (através da incisura esfenopalatina e processo esfenoidal), etmóide, vômer, maxilar e palato oposto ➢ Processo orbital (bem superior) ➢ Sulco palatino maior ➢ Lâmina horizontal- divide a face nasal(parte superior) da face maxilar ou palatina ou oral (inferior) ➢ Essa lamina finaliza na crista nasal e depois dela tem a Espinha nasal posterior ➢ Lâmina perpendicular (na face posterior tem o sulco palatino maior-conectar parte nasal com parte oral) ➢ Processo piramidal (bem na posta inferior) ➢ Palato duro – parte posterior ➢ Assoalho e parede lateral da cavidade nasal ➢ Assoalho da órbita ➢ Vertical Face: nasal e maxilar Bordas: anterior, postero-superior (esf) e inferior. ➢ Horizontal Faces: nasal e inferior Borda anterior (maxila), posterior e medial (palato) 7 Ester Ratti ATM 25 ➢ Processos: • Piramidal (maxila) • Processo Orbital (ossos orbitais) • Processo esfenoidal ➢ Forames: • Forame palatino maior; • Forames palatinos menores; LACRIMAL ➢ Osso par bastante irregular ➢ Parte medial da órbita ➢ Margem superior é com mais acidentes que as margens anterior, posterior e inferior ➢ Margem lateral: fossa nasolacrimal por onde passa o ducto lacrimal ➢ Crista lacrimal anterior ➢ Articula-se com frontal, etmóide e maxila 8 Ester Ratti ATM 25 Couro Cabeludo ⚫ ESCALPO- (SCALP-skin, conective, aponeurose, conectivo frouxo(loose), pericrânio): ⚫ Couro cabeludo formado por pele e tecido subcutâneo − Cobertura do crânio ⚫ Desde linhas nucais superiores até margens supraorbitais do frontal ⚫ Lateralmente até arco zigomático e temporais ⚫ Músculo occipitofrontal, ventre occipital ligada pela aponeurose até seu ventre frontal, inervado pelo facial Possui 5 camadas ➢ PELE – fina, exceto na região occipital; contém muitas glândulas sudoríferas e sebáceas, além de folículos pilosos. A irrigação arterial é abundante e há boa drenagem venosa e linfática ➢ TECIDOCONECTIVO: forma a tela subcutânea espessa (tecido adiposo), densa e ricamente vascularizada, bem suprida por nervos cutâneos ➢ APONEUROSE (aponeurose epicrânica ou galea): a lâmina tendínea larga e forte que cobre a calvária e é o local de fixação dos ventres musculares que convergem da fronte e do occipúcio (o músculo occipitofrontal) e dos temporais de cada lado (os músculos temporoparietal e auricular superior). Juntas, essas estruturas constituem o epicrânio musculoaponeurótico. O ventre frontal do músculo occipitofrontal puxa o couro cabeludo anteriormente, enruga a fronte e eleva os supercílios; o ventre occipital do músculo occipitofrontal puxa o couro cabeludo posteriormente, alisando a pele da fronte. O músculo auricular superior (na verdade, uma parte posterior especializada do músculo temporoparietal) eleva a orelha. Todas as partes do epicrânio (músculo e aponeurose) são inervadas pelo nervo facial e possui nociceptores. ➢ TECIDO CONECTIVO FROUXO: uma camada esponjosa contendo espaços virtuais, que podem ser distendidos por líquido em caso de lesão ou infecção. Essa camada permite o livre movimento do couro cabeludo propriamente dito (as três primeiras camadas — pele, tecido conectivo e aponeurose epicrânica) sobre a calvária (mobil escalpo) ➢ PERICRÂNIO: uma camada densa de tecido conectivo que forma o periósteo externo do neurocrânio. Está firmemente fixado, mas pode ser arrancado com facilidade do crânio de pessoas vivas, exceto nos locais onde é contínuo com o tecido fibroso nas suturas do crânio. • EPICRÂNIO • Lâmina musculotendínea do occípito até a sobrancelha • Ventre Occipital ❖ Origem linha nucal superior ❖ Inserção – Gálea ❖ Inervação – Auricular posterior (Facial) • Ventre Frontal ❖ Origem - fibras contíguas Prócero, Corrugador e Orbicular ❖ Inserção – Gálea 9 Ester Ratti ATM 25 INERVAÇÃO Trigêmeo-parte anterossuperior do couro cabeludo Nervo frontal, o maior ramo produzido pela trifurcação do NC V1, segue ao longo do teto da órbita em direção à abertura da órbita, bifurcando-se aproximadamente no meio do caminho para formar os nervos cutâneos supraorbital e supratroclear, distribuídos para a fronte e o couro cabeludo A inervação do couro cabeludo anterior às orelhas é feita por ramos de todas as três divisões do NC V, o nervo trigêmeo Na região posterior às orelhas, a inervação provém dos nervos cutâneos cervicais (C2 e C3-vem do plexo cervical). inervação – Ramos temporais (Facial) 10 Ester Ratti ATM 25 Inervação sensitiva • Oftálmico (supratroclear e supraorbital) • Maxilar (zigomáticotemporal) • Mandibular (aurículotemporal) • Ramos trigemiais • Ramos nervos espinhais cervicais (Occipitais) VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL Tem uma rica vascularização As artérias seguem na segunda camada do couro cabeludo, a camada de tecido conectivo subcutâneo entre a pele e a aponeurose epicrânica. As paredes arteriais estão firmemente fixadas ao tecido conectivo denso no qual as artérias estão inseridas, o que limita sua capacidade de contração quando seccionadas. Logo, as feridas do couro cabeludo estão associadas a hemorragia abundante PRINCIPAIS ARTÉRIAS: ➢ Occipital que tem origem na A. carótida externa. Irriga o Couro cabeludo do dorso da cabeça, até o vértice ➢ Auricular posterior tem origem na A. carótida externa, irriga couro cabeludo posterior à orelha ➢ Supraorbital tem origem na carótida interna sendo Ramo terminal da A.oftálmica, irriga Músculos e pele da fronte e couro cabeludo e túnica conjuntiva superior ➢ Supratroclear tem origem na carótida interna sendo Ramo terminal da A.oftálmica irriga Músculos e pele da fronte e couro cabeludo e túnica conjuntiva superior ➢ Temporal Superficial Ascende anteriormente à orelha até a região temporal e termina no couro cabeludo é um Ramo terminal menor da A.carótida externa e irriga Músculos faciais e pele das regiões frontal e temporal VENOSA ➢ A drenagem venosa das partes superficiais do couro cabeludo é feita através das veias acompanhantes das artérias do couro cabeludo, as veias supraorbitais e supratrocleares. ➢ As veias temporais superficiais e veias auriculares posteriores drenam as áreas do couro cabeludo anteriores e posteriores às orelhas, respectivamente. ➢ Muitas vezes a veia auricular posterior recebe uma veia emissária mastóidea do seio sigmóideo, um seio venoso da dura- máter. ➢ As veias occipitais drenam a região occipital do couro cabeludo. ➢ A drenagem venosa de partes profundas do couro cabeludo na região temporal se faz por meio das veias temporais profundas, que são tributárias do plexo venoso pterigóideo. ➢ Veias Emissárias – Forames parietais – Seios venosos durais.
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