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Antonio Guilherme da Silva Pereira – 398694 Resumo: CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Este pronunciamento tem por finalidade estabelecer a definição de parâmetros para seleção e mudança de política contábil, bem como seu posterior tratamento e divulgação. Além disso, também discute a mudança na estimativa contábil e a retificação do erro. Assim define o CPC 23: · Políticas contábeis: São as práticas que adotadas pela entidade na elaboração de suas demonstrações contábeis, assim como de sua apresentação. · Mudança na estimativa Contábil: São ajustes feitos nos saldos das contas de ativo ou passivo, sendo feito por novas informações, não para retificar erros. · Erro de Períodos anteriores: São erros e omissões nas demonstrações contábeis, devido ou uso incorreto ou até o não uso das informações adequadas. · Aplicação retrospectiva: É a aplicação da nova política contábil e transações em eventos já realizados, como se sempre tivesse existido essa prática. · Reapresentação retrospectiva: É o reconhecimento feito de forma retrospectiva, aplicando a nova prática como nos eventos como se o erro não tivesse acontecido. Políticas Contábeis: Considera-se aquilo emitido pelo CPC. E, em sua ausência, a administração pode atuar desde que haja relevância, confiança, fidedignidade, neutralidade, prudência e completude. Ao exercer o julgamento, a administração deve observar algumas fontes, sendo uma delas o que trate de um assunto semelhante e o CPC 00, nessa ordem de relevância. Uniformidade de Políticas Contábeis: A entidade deve aplicar a mesma política para todos os eventos e transações, a menos que algum pronunciamento ou órgão exija alguma classificação diferente. Mudança Na Política Contábil: Alterar a Política caso exigido, para assim produzir informação mais relevante. Permite também a comparação ao longo do tempo, por isso é importante observar o período de cada política. Divulgação: Quando a adoção de pronunciamento, interpretação ou orientação tiver efeitos no período corrente, a entidade deve divulgar: · O título do Pronunciamento, Interpretação ou Orientação; · A natureza da mudança na política contábil; · Descrição das disposições transitórias na adoção inicial; · Disposições transitórias que possam ter efeito em futuros períodos; · O montante dos ajustes para o período corrente e para cada período anterior apresentado; · O montante do ajuste relacionado com períodos anteriores aos apresentados, até ao ponto em que seja praticável. Nesse sentido, os períodos subsequentes não precisam repetir a divulgação. Quando não adotado o novo pronunciamento, interpretação ou orientação já emitida, mas não com aplicação obrigatória, a entidade deve divulgar tal fato e a informação disponível ou razoavelmente estimável que tenha relevância na avaliação do possível impacto da aplicação do novo pronunciamento. Quando cumprir o item anterior proceder à divulgação: · Da data em que é exigida a aplicação do pronunciamento, interpretação ou orientação; · Da data em que ela planeja aplicar inicialmente o Pronunciamento, Interpretação ou orientação; · Impacto estimado do pronunciamento; Mudança na estimativa contábil: Devido à inerência do erro na atividade empresarial, alguns itens das demonstrações são conseguem ser mensurados com exatidão, ficando restrito a serem estimados, a exemplo: · Créditos de liquidação duvidosa · Obsolescência de estoque · Valor Justo de ativos financeiros · Obrigação decorrente de garantias Necessário usar estimativas plausíveis em caso de incerteza, a fim de preservar a confiança. Também sendo importante a revisão, quando necessário. Por conseguinte, a revisão de estimativa não tem relação com períodos anteriores, nem representa uma correção de erro. Sendo a mudança na estimativa contábil diferente de mudança na política contábil, tratar como mudança da estimativa contábil sempre que for difícil distinguir as duas. A mudança na estimativa contábil pode afetar o resultado do período corrente quanto dos futuros. Se a mudança resultar em modificação no valor do ativo e/ou passivo, deve ser reconhecida pelo ajuste no período da mudança, sendo reconhecido como despesa ou receita no período. Divulgação: A entidade deve divulgar a natureza e o montante de mudança na estimativa que tenha produzido efeitos no período corrente ou subsequentes, exceto se não for possível em eventos subsequentes. Assim, caso impraticável, a entidade deve divulga o fato. Retificação do erro: As demonstrações devem ser corrigidas antes da autorização da publicação. Já quando os erros são localizados após o período corrente, necessário corrigir por meio de informações comparativas apresentada no período subsequente em que foi descoberto. Limite à reapresentação retrospectiva: Como visto anteriormente, pode ser feito uma reapresentação de forma retrospectiva, salvo se for impraticável determinar os efeitos do período ou o cumulativo. Quando acontecer isso, a entidade deverá retificar os saldos de abertura de ativos, passivos e patrimônio líquido para o período mais antigo em que seria possível fazer a reapresentação retrospectiva. Na retificação de erro anterior, exclui-se o resultado do período em que é descoberto o erro. Divulgação de erro anterior: A entidade deve divulgar: · A natureza do erro de período anterior; · O montante da retificação para cada período anterior apresentado, na medida em que seja praticável; · O montante da retificação no início do período anterior mais antigo apresentado; · As circunstâncias que levaram à existência dessa condição e uma descrição de como e desde quando o erro foi corrigido, se a reapresentação retrospectiva for impraticável para um período anterior em particular. As demonstrações contábeis de períodos subsequentes à retificação do erro não precisam repetir essas divulgações. Impraticabilidade da aplicação e da reapresentação retrospectiva: Em algumas ocasiões, não se pode ajustar informações de períodos anteriores em comparação ao corrente, seja por ser impraticável ou por não haver informações suficientes. Por isso, para aplicar, retrospectivamente, a política contábil ou corrigir erro de estimativa, exige que se identifique a informação que: · Forneça evidência das circunstâncias que existiam no período em que ocorreu no período que foi elaborado as demonstrações e que estava disponível quando autorizadas pela divulgação. Não se usa percepção posterior ao aplicar nova política contábil ou ao corrigir erros atribuídos a períodos anteriores, nem para elaborar qualquer hipótese sobre as intenções da administração anterior, nem para estimar os valores conhecidos, mensurados ou divulgados anteriormente.
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