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Semiótica e Linguagem Visual

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ESTRUTURAS
VISUAIS
Profª: Suellen Cristina Vieira
CURSO: DESIGN DE MODA 
CONTEÚDO
INTRODUÇÃO
SEMIÓTICA
LINGUAGEM
SIGNO: ÍCONE. ÍNDICE E SÍMBOLO
SEMIÓSE: PRIMEIRIDADE, SEGUNDIDADE, TERCEIRIDADE
ANÁLISE SEMIÓTICA
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Desde o final do século XIX,as mudanças trazidas pela Revolução Industrial, pelo desenvolvimento do sistema econômico capitalista, pela emergência de uma cultura urbana e de uma sociedade de consumo desencadearam a invenção, o desenvolvimentoe a popularização de recursos tecnológicos capazes de produzir, armazenar, conservar e difundir linguagens (o rádio, a televisão, o cinema, os meios de impressão gráfica, a internet, etc.), povoando nosso cotidiano com mensagens que nos espreitam numa propagação cada vez mais numerosa, mais diversificada e, principalmente, mais intercambiável de signos(SANTAELLA, 2005, p. 05-06).
INTRODUÇÃO
Na área de comunicação e de artes, uma variedade de profissionais apropriou-se intensivamente dos recursos capazes de reproduzir, gravar, editar, manipular e disseminar mensagens de uma forma economicamente barata, de fácil acesso e de distribuição rápida. 
Essa comunicação massiva deu início a um processo que estava destinado a se tornar cada vez mais absorvente: o envolvimento dos signos que constituem a linguagem com novos veículos de divulgação, tornando as diferentes mensagens mais próximas, invadindo ambientes que antigamente não eram destinados a eles (SANTAELLA, 2005, p. 05-06).
INTRODUÇÃO
Nesse contexto, ao analisar as linguagens visuais no início do século XXI, podemos falar de uma “sociedade da imagem”. 
As imagens, multiplicaram-se quantitativamente em proporções impressionantes e sempre crescentes, bombardeando-nos constantemente em nossa vida cotidiana. 
INTRODUÇÃO
Lúcia Santaella (2002, p.14) afirma que a proliferação ininterrupta desses signos vem criando cada vez mais a necessidade de poder lê-los, de dialogar com eles em um nível mais profundo do que aquele que nasce da mera convivência e familiaridade. 
Desta forma, a investigação dos signos deve ajudar-nos a escapar dessa impressão de passividade e até de “intoxicação”, permitindo-nos, ao contrário, uma leitura ativa. 
O aparecimento da ciência semiótica, no final do século XIX, coincidiu com o processo expansivo das tecnologias de linguagem. A própria realidade está exigindo de nós, uma ciência que dê conta da investigação dos signos em evolução contínua.
SEMIÓTICA
SEMIÓTICA
A semiótica é a ciência do signo cujo objeto de investigação são todas as linguagens possíveis, ou seja, tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer signo como fenômeno de produção de significação e de sentido.
Dessa forma, a Semiótica passa a ter como objeto de análise a interpretação dos signos, ou seja, dos significados envolvidos em qualquer tipo de linguagem. Para Santaella (2002, p. 3), ela "deve estudar, inclusive, como pode se dar a transmissão de significado de uma mente para outra e de um estado mental para outro". 
Desde a época em que habitava as cavernas, o ser humano vem desenvolvendo diferentes processos de manipulação dos elementos visuais, sonoros e espaciais (tais como a manipulação de cores e formas, de sons, de gestos, de expressões, de cheiros, dos movimentos, das luzes, etc.) na intenção de estabelecer um sistema de comunicação entre seus semelhantes
“[...] nos comunicamos também através da leitura e/ou produção de formas, volumes, massas, interações de forças, movimentos; que somos também leitores e/ou produtores de dimensões e direções de linhas, traços, cores... Enfim, também nos comunicamos e nos orientamos através de imagens, gráficos, sinais, setas, números, luzes... Através de objetos, sons musicais, gestos, expressões, cheiro e tato, através do olhar, do sentir e do apalpar. Somos uma espécie animal tão complexa quanto são complexas e plurais as linguagens que nos constituem como seres simbólicos, isto é, seres de linguagem” (SANTAELLA, 2003, p. 5).
COMO NASCEU A SEMIÓTICA?
Charles. S. Peirce (1839 -1914) foi um cientista que desde cedo esteve inserido no mundo intelectual, já que seu pai, Benjamim Peirce, o mais importante matemático de Harvard da época, realizava discussões e encontros com intelectuais na sua própria casa. 
Primeiramente, os estudos de Peirce caminharam para o ramo da lógica, depois, para o campo da filosofia, sendo que a junção dos conhecimentos dessas duas áreas contribuiu para que ele desenvolvesse o que, segundo Santaella (2004, p. 22), está "longe de ser uma ciência a mais é, na realidade, uma Filosofia científica da linguagem”.
A Semiótica, busca um sentido para os elementos que compõem as linguagens ou signo. 
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LINGUAGEM
LINGUAGEM
Entendemos como linguagem, todo sistema formado por um conjunto de signos que serve de meio de comunicação entre indivíduos e pode ser percebido pelos diversos órgãos dos sentidos (visão, audição, paladar, tato e olfato). 
Isso nos leva a distinguir a linguagem verbal,formada por palavras orais ou escritas, da linguagem não-verbal, formada por elementos imagéticos, gestos, sons, movimentos, etc. ou ainda, outras formas mais complexas, constituídas, ao mesmo tempo, de elementos diversos, tanto verbais quanto não-verbais.
LINGUAGEM
Temos que pensar que a linguagem está diretamente ligada às relações sociais que estabelecemos, ou seja, está relacionada ao ser social que sou e à cultura na qual estou inserido. 
Linguagem é pensamento e qualquer coisa que esteja de qualquer modo presente em nossa mente é um signo, "fragmentos de frases, movimentos de atração e repulsão de ideias, sentimentos e emoções" (SANTAELLA, 2007, p. 190).
Podemos citar, ainda, outros exemplos que abrangem muito mais do que a linguagem verbal ou a representação gráfica, a moda, o design, a música, os sistemas codificados de dados, dentre outros
SIGNO
O QUE É UM SIGNO?
Segundo Peirce (2005, p.46), o signo que constitui a linguagem “é aquilo que, sob certo aspecto ou modo, representa algo para alguém”, e pode ser entendido como alguma coisa que está em lugar de outra, isto é, “estar numa tal relação com outro que, para certos propósitos, é considerado por alguma mente como se fosse esse outro” (PEIRCE, 2005, p. 61). 
O SIGNO...
Para Santaella (2002, p. 8), O signo é qualquer coisa de qualquer espécie (uma palavra, um livro, uma biblioteca, um grito, uma pintura, um museu, uma pessoa, uma mancha de tinta, um vídeo, etc) que representa uma coisa ou outra, chamada de objeto do signo, e que produz um efeito interpretativo em uma mente real ou potencial, efeito este que é chamado de interpretante do signo.
ENTENDENDO O SIGNO...
A palidez podem ser signos de doenças ou de emoção; os sons da língua que ouço são signos de conceitos que aprendi associar a ela; o cheiro de fumaça é sinal de fogo; o cheiro de pão fresco, são indícios de uma padaria próxima; a cor cinza nas nuvens é sinal de chuva; assim como um certo gesto da mão, uma carta ou um telefonema podem ser sinais de amizade; também posso acreditar que ver gato preto é sinal de azar; o farol vermelho em um cruzamento é sinal de proibição de atravessar o carro; e assim por diante. Vê-se que tudo pode ser signo, a partir do momento em que dele deduzo uma significação que depende de minha cultura, assim como do contexto de surgimento do signo. (JOLY,1996, p.32-33).
SIGNO E LINGUAGEM
A linguagem, portanto, é a relação entre o conjunto de sinais expressivos percebidos e um conjunto de lembranças associadas. O sinal percebido e associado é denominado de signo, mensagem ou representação.
Pense em sua rotina, desde o “bip” do despertador, o som emitido é um signo que representa a hora de levantar. Ao dirigirmos, precisamos constantemente ler e analisar os signos apresentados pelas placas de trânsito, pelas luzes do semáforo, pelas reações dos veículos, como o uso de luz alta, de buzina, das setas, etc. O ser humano não vive sem o signo, precisa dele para entender o mundo, a si mesmo e às pessoas com as quaismantém relações humanas.
TIPOS DE SIGNOS
Os tipos de relação que o signo pode ter com o objeto a que se aplica ou denota são divididas em 3 tipos, e dessa forma, um signo pode ser denomidado: ícone, índice ou símbolo.
Dependendo do fundamento, ou seja, da propriedade do signo que está sendo considerada, será diferente a maneira como ele pode representar seu objeto.
ÍCONE
O QUE É O ÍCONE?
O ícone não tem conexão dinâmica alguma com o objeto que representa; simplesmente acontece que suas qualidades se assemelham às do objeto e excitam sensações análogas na mente para a qual é uma semelhança. 
 Os ícones são signos que guardam uma relação de semelhança com o que representam. São o tipo de signo mais fácil de ser reconhecido.
 Ex: desenhos...
O QUE É O ÍCONE?
O QUE É O ÍCONE?
É importante ressaltar que a relação de semelhança entre o fundamento do signo e seu objeto não é uma particularidade apenas dos aspectos visuais, mas também dos aspectos táteis, sonoros, olfativos e gustativos.
Por exemplo: as semelhanças nos perfumes sintéticos, o  gosto sintético de certos alimentos ou uma textura que  pelo toque sugere o couro, mas não é.
ÍNDICE
ÍNDICE
São talvez os primeiros signos utilizados pelo homem, têm uma relação com contínua com representação. Estabelece uma associação de uma coisa a outra através da experiência adquirida. Indica ou sugere algo.
Exemplos de índices: fumaça indica fogo, nuvens negras indicam chuva, marcas de pegadas indicam a passagem de algo, ou alguém. Esse gesto, indica mau-cheiro.
ÍNDICE
ÍNDICE
ÍNDICE
ÍNDICE
SÍMBOLO
SÍMBOLO
Os símbolos são signos muito mais complexos, não guardam qualquer relação de semelhança ou de contiguidade com a coisa representada. A relação é puramente convencional. 
Para compreender um símbolo, é necessário aprender o que ele significa.
É conectado a seu objeto por força da idéia da mente que usa o símbolo, sem o qual essa conexão não existiria. 
SÍMBOLO
Símbolos são, por natureza, leis, convenções, pactos coletivos (culturais), e são assim denominados, porque estabelecem uma relação com o objeto, porque trazem em si informações que lhe são atribuídas nas relações sociais, gerando interpretantes determinados, fechados, pactuados, denominado sargumentos. Imagens se tornam símbolos quando o significado de seus elementos só pode ser entendido com a ajuda do código de uma convenção cultural (SANTAELLA, 2002, p.20).
Desse modo, enquanto o ícone sugere, por meio de associações por semelhança,e o índice indica a partir de uma conexão de fato, existencial, o símbolo representa por meio de uma lei (SANTAELLA, 2002, p.20). 
SÍMBOLOS
SEMIÓSE: EFEITO DA SEMIÓTICA EM NOSSA MENTE .
EFEITO DA SEMIÓTICA...
Essas três categorias referem-se às três fases operativas do processo de percepção de todo e qualquer signo:
 1. Primeiridade - Input Visual - o sentir: percepção primária, o signo é percebido pelos elementos que mais suscitam a emoção, sensação e sentimento, como as cores, as formas e as texturas.
 2. Secundidade - Insight Representacional - o reagir: percepção secundária, o signo é decomposto em relações/associações e percebido como mensagem. 
3. Terceiridade - Output Comunicacional - o pensar: percepção final, onde a leitura é simbólica, num contexto amplo de significações.
PRIMEIRIDADE
A liberdade da primeiridade é exemplarmente caracterizada quando admiramos certos fenômenos da natureza; dado que é uma experiência comum, diante de uma paisagem, como um pôr-do-sol, um sentimento (experiência) de deslumbramento.
Sem pedir licença, esse sentimento se sobrepõe a tudo o que eventualmente ocupasse nossas mentes, colocando-as em estado não (auto) controlado; livre.
Nesse libertar-se da razão tendemos a devanear por lembranças (experiências) da nossa mente as mais diversas; às vezes esquecidas no tempo.
PRIMEIRIDADE
De modo semelhante, isso acontece diante das grandes produções do homem, seja no mundo da arte (pintura, música, teatro, desfiles, dança, arquitetura) ou, mesmo, de grandes descobertas científicas. Elas são, também, capazes de ativar esse estado de total liberdade da mente, fazê-la vagar um mundo de múltiplas possibilidades, como que vivenciando uma fusão de si própria (da mente) com o objeto de experiência.
A primeiridade age, nos momentos privilegiados em que a consciência é tomada pelo sentimento, apenas na qualidade de sentir, sem julgamentos.
PRIMEIRIDADE
SEGUNDIDADE
A segunda categoria, o reagir, percepção secundária, o signo é decomposto em relações/associações e percebido como mensagem.
A categoria da secundidade consiste no conflito entre a consciência e o signo, que busca entendê-lo.
A mente é forçada a agir.
TERCEIRIDADE
A terceira categoria, o pensar, percepção final, a leitura do signo é simbólica, num contexto amplo de significações.
Assim, a terceira categoria corresponde à camada de inteligibilidade, por meio da qual representamos e interpretamos o mundo. 
 É a conceituação, a interpretação, a aprendizagem, a análise e o pensamento.
TERCERIDADE
POSE
FUNDO
FIGURINO
LUZ 
MISTÉRIO
ANÁLISE SEMIÓTICA – MONA LISA
POSE: Ao invés da postura rígida e comumente de perfil dos retratados em pinturas até o momento, a Mona Lisa se apresenta relaxada, apoiada de forma descontraída em uma cadeira, olhando de frente para o observador. Também era incomum para o período retratar uma pessoal pela metade. Sua decisão preenche o quadro com um assunto íntimo, e deixa pouco espaço para distrações. Os olhos da modelo posicionados à altura dos olhos do observador proporcionam uma sensação de intimidade com o retrato.
FUNDO: Muito já se escreveu sobre o fundo da paisagem em Mona Lisa, mas é importante ressaltar que, enquanto geralmente o objeto e o fundo das pinturas se apresentavam igualmente nítidas e cheias de informação, a paisagem ao fundo da modelo aparece embaçada, como se estivesse fora de foco. Isso era incomum até então, mas é um recurso largamente utilizado por fotógrafos para destacar o assunto de suas fotografias. Utiliza-se uma grande abertura do diafragma para manter o objeto principal em foco e destacá-lo da paisagem.
ANÁLISE SEMIÓTICA – MONA LISA
LUZ: Leonardo utiliza a luz para chamar a atenção do espectador para as partes da imagem que ele deseja destacar (face e mãos), e equilibra muito bem a imagem, colocando as mãos e o rosto em posições opostas. Ele também usa sombra (ou a falta de luz) para adicionar profundidade e dimensão para diferentes aspectos da imagem – particularmente a área ao redor do pescoço da Mona Lisa e nas ondulações sobre o vestido em seu braço.
FIGURINO: Mais uma vez quebrando os padrões da época, Da Vinci escolhe roupas escuras e menos chamativas para sua modelo, com detalhes discretos contribuindo para o maior destaque do seu rosto. Não há também nenhum tipo de jóia ou bijuteria para distrair o olhar, demonstrando que o pintor queria que todo o brilho do quadro viesse da própria Mona Lisa.
ANÁLISE SEMIÓTICA – MONA LISA
MISTÉRIO: Até hoje pergunta-se quem seria a Mona Lisa, e as teorias apontam desde a esposa do cliente que havia encomendado o quadro até o próprio Da Vinci travestido de mulher. O mistério está na sua própria imagem, no seu olhar reticente, seu sorriso quase imperceptível, e até mesmo a técnica de borrar os contornos usada por Leonardo conspiram para criar uma atmosfera de curiosidade ao redor de sua obra. Deixar elementos da imagem abertos à interpretação do observador aguçam sua imaginação e o impacto da obra sobre ele.
ANÁLISE SEMIÓTICA
ANÁLISE SEMIÓTICA
Passo-a-passo para uma análise semiótica de imagem:
1 - Identificar o conjunto de elementos que despertam a emoção, sensação e sentimento, observadas nas meras qualidades dos elementos compositivos em si mesmos – como uma cor ou um som, um odor ou um sabor... (O que sinto?)
2 - Para analisar a relação entre o fundamento do signo e seu o objeto é necessário, a partir das informações coletadas do fundamentodo signo, identificar as associações/relações realizadas com as experiências anteriores. Os elementos identificados na relação entre o fundamento do signo e seu objeto são: origem do que é analisado. (fundamentar)
ANÁLISE SEMIÓTICA
3 - Para analisar a relação entre o fundamento do signo e seu interpretante, é necessário, a partir das associações e relações desenvolvidas na análise do fundamento do signo e seu objeto, identificar as conceituações e a aprendizagem sugerida pelo signo, isto é, observar os tipos de efeitos que o signo está apto a produzir em seus receptores. (Interpretação)
ANÁLISE SEMIÓTICA
ATIVIDADE: ANÁLISE SEMIÓTICA DE UMA CAMPANHA DE MODA
ATIVIDADE: ANÁLISE SEMIÓTICA
 Escolha uma imagem referente a sua área para ser analisada.
Identifique o tipos de signos existente na imagem: ícone, índice ou símbolo.
Analisar o efeito de semióse: primeiridade, segundidade e terceiridade.
Sensações/ emoções: cores, movimento, alinhamento, profundidade...
Analisar a relação entre o fundamento do signo  - ORIGEM DE CADA SIGNO.
Interpretação: observar os tipos de efeitos que o signo está apto a produzir em seus receptores.

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