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Resumo de citologia - Sistema Bethesda

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SISTEMA BETHESDA – Citologia 07/10 
Sobre o que já foi dito antes, veremos as alterações proplásicas que são os critérios de 
malignidade. Visto que o mecanismo da oncogênese do HPV vai alterar o mecanismo celular 
(célula se divide muuuuito). Com isso, núcleos enormes, aumento da quantidade de 
cromatina, membrana vai ficar irregular, mais de um núcleo, tudo feio, muito grande, muito 
escuro, distribuição irregular. 
Duas formas mais comuns de laudar citologia: Nomenclatura Brasileira e Sistema Bethesda. 
O Bethesda tem menos atualizações do que a Nomenclatura Brasileira, o que significa menos 
gasto de dinheiro. 
 
 
 
No quadro de Lesão temos LSIL que é a Lesão Intrapitelial Escamosa de Baixo Grau e o HSIL 
que é a Lesão Intraepitelial Escamosa de Alto Grau. Serão vistos muitos critérios de 
malignidade no HSIL e LSIL o que não irá gerar dúvidas. Observa-se o núcleo aumentado em 
3x do tamanho normal (compara com tamanho do leucócito que não muda) somado com os 
critérios de malignidade. 
➔ O caminho da oncogênese é dinâmico e pode ser que ainda esteja numa fase inicial 
ou que o local da coleta não foi exatamente o local da lesão. 
O diagnóstico Limítrofe são poucas alterações em poucas células. Quando se estuda ASC, 
melhora a sensibilidade do Papanicolau e não pode deixar passar ASC. 
- ASC-US (Células Escamosas Atípicas de Significado Indeterminado). Isso nos diz que mesmo 
que sejam poucas células vistas, são células maduras sendo Superficiais e Intermediárias → 
Tem muito citoplasma. 
- ASC-H (Células Escamosas Atípicas de Significado Indeterminado, não podendo excluir lesão 
intraepitlial de alto grau). Células que tem cara de serem mais imaturas, as quais são as 
profundas (arredondada ou ovalada). Pouco citoplasma. 
Normal Limítrofe Lesão
Atrófico;
Hipotrófico; 
Eutrófico ;
Inflamação leve ou 
acentuada;
Citolítico.
ASC -US 
ASC-H
Núcleos grandes de 2,5 a 3x.
LSIL 
HSIL
Núcleos grandes de mais de 
3x + critérios de malignidade
Superficiais e 
Intermediárias → 
Maduras 
Profundas. 
→ Perguntas que devem ser feitas: Tem critérios de Malignidade? (sim ou não). São muitos 
ou poucos critérios? Tem muito citoplasma ou pouco? 
Ex: Observa-se muitos critérios de malignidade já pensa na lesão. Se você ver muito 
citoplasma mesmo com o núcleo muito grande e com multinucleação, remete a células 
maduras, que caracteriza um LSIL, acometendo a parte superior do epitélio. Quando acomete 
as últimas, as mais profundas e essas estão alteradas, é um HSIL. 
OBS: INFLAMAÇÃO NÃO É POSITIVO PARA A CITOLOGIA. POSITIVO PARA CITOLOGIA É O 
CÂNCER, ALTERAÇÃO DE MALIGNIDADE. 
O carcinoma in situ é quando todo o epitélio já está alterado, mas a membrana basal ainda 
está íntegra. Porém, não é possível ver membrana basal na citologia, o melhor é biópsia a 
qual observa espessura do epitélio, lâmina basal e se teve microinvasão. Mesmo que haja um 
quadro característico do carcinoma que aparece na citologia, tem que ter cautela, pois pode 
ser um HSIL e não uma Carcinoma ainda. 
OBS: BIÓPSIA É PADRÃO OURO E TRATAMENTO. 
- Quando um médico vê a sigla ASC-H significa que foi visto alterações nucleares em células 
profundas, mas foram poucas. Porque todo mundo sabe essas siglas. 
OBS: NO ASC O TAMANHO DO NÚCLEO AUMENTA DE 2,5 A 3X. SE PASSAR DE 3X JÁ É 
LESÃO. 
• Quando vai ao microscópio ver lâmina procura por núcleo alterado. Não viu, 
vai caracterizar de acordo com a normalidade (tabela). Se tem alteração 
nuclear classifica se é ASC ou Lesão. 
- Questões do TED: 
1. Qual a diferença de ASC-US para o LSIL? e do ASC-H e H-SIL? Tamanho do núcleo e a 
quantidade de critérios de malignidade que foram vistos (mesma resposta para os dois). 
2. Diferença do ASC-US e do ASC-H? É a diferença entre as células acometidas, se são maduras 
ou profundas (diferenciadas pelo citoplasma). 
3. Diferença entre HSIL e LSIL? É a diferença entre as células acometidas, se são maduras ou 
profundas. 
- Resposta da pergunta da Karol: Os ASC têm poucas células, mas tem. O que vai diferenciar 
de ASC-US para ASC-H é o citoplasma porque define se é madura ou profunda. Se a célula 
tiver muito citoplasma é madura (ASC-US) e se tiver pouco citoplasma com o núcleo ocupando 
quase a célula toda (ASC-H). 
OBS: PODE SER QUE O ASC-US SEJA CONSEQUENCIA DE UMA INFLAMAÇÃO E VOCÊ SE 
PROCUPOU SEM PRECISAR. POR ISSO, A IMPORTÂNCIA DA GENOTIPAGEM. PORQUE HÁ 
MUITAS CO-INFECÇÕES, QUE FACILITAM A VIDA DO HPV. 
Ex: Lâmina que tem ASC e faz a genotipagem e exclui a possibilidade de ser HPV, todo mundo 
fica tranquilo. 
- Detectar o ASC que tem ao menos uma, duas ou três alteradas já pode auxiliar na detecção 
do HPV. 
Ex: Paciente tinha lesão, foi tratada e depois deu tudo negativo, colposcopia, citologia e 
genotipagem e ta ok. Ai quando volta já tem outra infecção, foi porque ocorreu uma nova 
infecção. 
1. ADEQUÁCIA DO ESPÉCIME (precisa dizer no laudo se a amostra é satisfatória ou não). 
- Satisfatório para a avaliação; 
- Insatisfatório para avaliação devido a.... 
2. CATEGORIZAÇÃO GERAL 
- Negativo para lesão intraepitelial ou malignidade (quando está dentro da normalidade); 
- Anormalidade em célula epitelial 
OBS: TEM QUE ENFATIZAR NO NEGATIVO PARA MALIGNIDADE PORQUE O INTERESSE DO 
PAPANICOLAU É SABER SE TEM OU NÃO MALIGNIDADE. 
OBS: QUANDO TIVER CRITÉRIO DE MALIGNIDADE NÃO COLOCA POSITIVO!! NEM BETHESDA 
NEM A BRASILEIRA COLOCAM. 
 
3. DIAGNÓSTICO DESCRITIVO 
3.1 NLM 
- Organismos 
- Outros achados não neoplásicos: 
 
É o campo para descrever o que foi visto. As células, alterações de inflamação ou não. 
3.2 Outros 
- Células endometriais em mulheres com mais de 40 anos de idade. 
3.3 Anormalidades celulares epiteliais 
- Em células escamosas; 
- Em células glandulares. 
4. OUTRAS NEOPLASIAS MALIGNAS 
- Por fim, coloca a conclusão. 
 
AVALIAÇÃO PRÉ-ANALÍTICA (minimizar os erros pré-analíticos) 
- Alteraçõs Reativas; 
- Células glandulares pós-
histerectomia; 
- Atrofia 
a) Ausência ou erro de identificação da lâmina e/ou frasco; 
b) Identificação da lâmina e/ou frasco não coincidente com a do formulário; 
c) Lâmina danificada ou ausente; 
d) Causas alheias ao laboratório (que serão especificadas); 
e) Outras causas (que serão especificadas). 
Checar lâmina, frasco e requisição para não trocar as amostras. Lâmina quebrada é comum 
com entregadores de moto e quando busca s tiver quebrada, assina protocolo (não dizer que 
foi do percurso). Vir o tubo e não a lâmina por causa da pressa e do atraso, por exemplo, e 
esquece de fazer a lâmina. 
 
TIPO DE AMOSTRA 
- Convencional 
- Meio líquido 
 
ADEQUABILIDADE DA AMOSTRA 
- Satisfatória 
- Insatisfatória para a avaliação oncótica devida a: 
➔ Material acelular ou hipocelular (<10% do esfregaço tem elementos celulares em 
condições a serem avaliadas. 
➔ Leitura prejudicada (>75% do esfregaço comprometido para a avaliação) por presença 
de: Sangue, exsudato inflamatório, artefato de dessecamento, contaminantes 
externos, intensa superposição celular, outros. 
(Explicação da prof.) Pode haver esfregaços hemorrágicos, esfregaços cheios de leucócitos 
que não vê nada e é chamado de purulento, contaminantes externos, sobreposição e outros 
que prcisam ser especificados. 
 
OBS: AMOSTRA COM VASILINA DEIXA TUDO PREGADO E DIFICULTA DEMAIS. A VASILINA É 
USADA PARA FACILITAR A ENTRADA DO ESPÉCULO EM MULHERES QUE ESTÃO EM ATROFIA. 
Esfregaços Insatisfatórios (Imagens): 
 
 
 
 
 
Lubrificantes. Vasilina. Quadro purulento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro purulento. 
Fixação inadequada das amostras. Esfregaços cervicovaginais. Papanicolaou, 400x. Demora na fixação com etanol pode 
resultar em eosinofi lia difusa (coloração rosa), aumento nuclear e perda dos detalhes da estrutura cromatínica, como 
mostram essas figuras. Quando essas alteraçõesincidem em mais de 75% do esfregaço, o mesmo deve ser considerado 
insatisfatório para fins de diagnóstico. Estrutura cromatínica, como mostram essas figuras. Quando essas alterações 
incidem em mais de 75% do esfregaço, o mesmo deve ser considerado insatisfatório para fins de diagnóstico. 
Exsudato purulento intenso. Esfregaços cervicovaginais, Papanicolaou, 100x. Os incontáveis neutrófilos e piócitos recobrem 
amplamente as células epiteliais, impossibilitando a sua avaliação. A insistência no diagnóstico de amostras como essas 
pode levar a resultados falso-negativos, pois alterações celulares significativas podem passar despercebidas. 
Esfregaço espesso. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 
400x. A preparação não uniforme do esfregaço pode resultar 
em áreas espessas com várias camadas de células se 
sobrepondo umas às outras. Quando esse artefato é difuso, 
compromete a avaliação, uma vez que as células nas camadas 
mais profundas não são acessíveis ao estudo. 
“Fundo” hemorrágico. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 100x. Hemácias bem conservadas na amostra, como 
observado nesta figura, geralmente ocorrem por trauma na colheita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPITÉLIOS REPRESENTADOS NA AMOSTRA 
1. Escamoso 
2. Glandular endocervical 
3. Metaplásico escamoso imaturo 
Canal endocervical tem outro epitélio, células glandulares. Ectocérvice e vagina tem outro 
epitélio que é o Pavimentoso Estratificado Não Queratinizado. Então, vai ser marcado qual 
epitélio a gente observou na amostra e se tem metaplásico. 
 
OBS: TER RPARO NÃO SIGNIFICA TER LESÃO. HORMÔNIO, TECIDOS E ROUPAS PODEM 
CAUSAR UMA PEQUENA AGRESSÃO E PODE ESTÁ HAVENDO REPARO E NÃO QUER DIZER 
LESÃO. 
 
MICROBIOLOGIA 
- Lactobacillus sp. 
- Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivo de Gardinerela/Mobilluncus); 
- Outros bacilos; 
- Thrychomonas vaginalis; 
- Cocos; 
- Candida sp. 
Artefatos. (a. b.). Contaminação por talco. Esfregaços cervicovaginais, 
Papanicolaou, 100x e 400x. O talco contido nas luvas utilizadas pelo 
médico no momento da colheita ou durante a confecção dos esfregaços 
pode contaminar a amostra. Representam cristais birrefringentes, com 
aparência de cruz de malta (setas). (c.). Fungo contaminante 
(Aspergillus). Esfregaços cervicovaginais, Papanicolaou, 100x e 400x. 
Quando os esfregaços são fixados com Carbowax ou “cito-sprays”, 
devem ser acondicionados em caixas de papelão assim que o material 
secar. A exposição prolongada no ar ambiente aumenta o risco de 
contaminação porfungos que estão presentes no ar. 
- Sugestivo de Chlamydia sp. 
- Actinomyces sp. 
- Efeito citopático compatível com vír do grupo Herpes; 
- Outros (específicos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trichomonas vaginalis. Esfregaço cervicovaginal, 
Papanicolaou, 400x. Uma das células escamosas 
exibe halo perinuclear (seta). Observar numerosos 
Trichomonas vaginalis, distinguindo-se o seu 
pequeno núcleo excêntrico. 
- Candida sp. a; b - Esfregaços 
cervicovaginais, Papanicoloau, 400x. Em 
a as pseudohifas. apresentam aspecto 
segmentado lembrando bambu, às 
vezes com brotamento (seta). Em b, são 
vistos esporos ovalados (seta). b - 
Esporos. Os esporos (setas) são ovalados 
nesta figura. c - Esporos. Amostra 
cervical, citologia de meio líquido, 
Papanicolaou, 400x. Os esporos são 
muito pequenos e agrupados (setas). d - 
Pseudohifas de Candida sp. Amostra 
cervical, citologia de meio líquido, 
Papanicolaou. Há numerosas pseudo-
hifas. 
Gardnerella vaginalis.a - Esfregaço 
cervicovaginal, Papanicolaou, 100x. 
Observar o fundo de aspecto turvo, devido 
aos depósitos de microorganismos. Há raros 
leucócitos. b - “Células-guias”. Esfregaço 
cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. 
Correspondem a células superficiais ou 
intermediárias com cocobacilos aderidos ao 
citoplasma, dando-lhes um aspecto 
granular. c - “Células-guias”. Amostra 
cervical, citologia de meio líquido, 
Papanicolaou, 400x. O aspecto grumoso do 
citoplasma devido ao depósito dos 
cocobacilos caracteriza as células-guia. d - 
Falsa “célula-guia”. Amostra cervical, 
citologia de meio líquido, Papanicolaou, 
400x. Presença de bacilos recobrindo o 
citoplasma das células escamosas 
simulando as células-guia associadas à 
Gardnerella vaginalis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Actinomyces sp. a - Esfregaço cervicovaginal, 
Papanicolaou, 400x. As bactérias se irradiam a partir 
de um centro escuro. 
- Alterações citopáticas pelo herpes vírus. a; b - Esfregaços cervicovaginais, Papanicolaou, 400x. Na figura a 
célula multinucleada, com amoldamento nuclear, rarefação da cromatina e marginação periférica da 
cromatina, conferindo espessamento às bordas nucleares. Em b, células multinucleadas, com amoldamento 
nuclear rarefação da cromatina e algumas inclusões (setas). 
Alterações citológicas atribuídas à 
infecção por Chlamydia trachomatis. a 
- Células metaplásicas escamosas com 
inclusões citoplasmáticas. Esfregaço 
cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. O 
encontro de células metaplásicas com 
vacúolos bem definidos contendo 
inclusões em alvo (seta) é atribuído à 
infecção por Chlamydia. Contudo, esse 
achado apresenta especificidade muito 
baixa, correspondendo geralmente a 
depósitos de muco ou restos celulares. 
Assim sendo, não é diagnóstico de 
infecção por Chlamydia. b - Cervicite 
crônica folicular. Histopatológico, HE, 
100x. Observar no estroma folículos 
linfoides com centros germinativos 
(seta). c - Cervicite crônica folicular. 
Esfregaço cervicovaginal, 
Papanicolaou, 400x. Linfócitos em 
diferentes estágios de maturação. 
Macrófago de corpos tingíveis (seta). 
 
d - Cervicite crônica folicular. 
Esfregaço cervicovaginal, 
Papanicolaou, 400x. Os linfócitos ati- 
(Prof). Revisão dos bichos: 
- Trichomonas tem estrutura piriforme, núcleo excêntrico e hipocorado, coloração varia. Fala-
se mais da morfologia do que a cor porque pode confundir. É o único protozoário que 
estudamos. 
- Falando de fungo, na cândida pode ver blastoconídeos, pseudo-hifas que podem ser 
septadas ou não. 
- Temos Gardinerella e Mobilluncus, e vale lembrar que a Gardinerella são cocobacilos que 
ficam sobre a célula e no gram se vê cocobacilos gram variáveis (clue cell), já o Mobilluncus é 
vibrião móvel e quando aparece na cito é sobre a célula escamosa, no formato de vírgula e 
mais clarinho. 
- Actinomyces são bactérias filamentosas formando tufos de algodão (não se apegar a cor) e 
é muito associado ao DIU de cobre. 
- Efeitos citopáticos do herpes vírus são células gigantes, multinucleadas com amoldamento 
nuclear e núcleo em aspecto de vitral. 
- Chlamydia não possue citologia como exame ideal para sua identificação, mas quando se 
observa é característico inclusões eosinofílicas em células metaplásicas e glandulares 
endocervicais. PCR é a confirmação para esse bicho. 
OBS: CHLAMYDIA NÃO FAZ INCLUSÕES EM CÉLULAS ESCAMOSAS SUPERFICIAIS, 
INTERMEDIÁRIAS E PROFUNDAS. 
 
DIAGÓSTICO DESCRITIVO 
a) Dentro dos limites da normalidade no material examinado; 
b) Alterações celulares benignas: Inflamação, reparo, metaplasia escamosa imatura, 
atrofia com inflamação, radiação e outras. 
 
 
 
 
 
Células de reparação. a - Células de reparação de origem epitelial provavelmente de origem endocervical. Esfregaço 
cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. As células exibem núcleos volumosos, com bordas nucleares lisas, cromatina 
finamente granular e nucléolos proeminentes. b- Células de reparação de provável origem mesenquimal. Esfregaço 
cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Essas células são alongadas, com núcleos volumosos exibindo frequente nucléolo.c 
- Células de reparação de origem mesenquimal. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Correspondem a 
fibroblastos reativos comuns no tecido de granulação.(Prof). No Reparo as células têm uns prolongamentos. Na radiação é uma informação que tem 
que vir na requisição devido ao tamanho gigante dos núcleos celulares devido ao tratamento. 
Alguns estudos falam que o DIU pode causar vacúolos em alguns tipos celulares, 
especialmente as metaplásicas, mas nada associado a ter mais ou menos lesão. No quadro de 
atrofia, vê-se células profundas com critérios degenerativos, cariopicnose, núcleo apagado e 
cariólise e é tudo fisiológico. 
 
ATIPIAS CELULARES 
1. Células atípicas de significado indeterminado. 
- Escamosas: Possivelmente não neoplásica ou Não se pode afastar lesão intracelular de alto 
grau. 
- Glandulares: Possivelmente não neoplásica ou Não se pode afastar lesão intracelular de alto 
grau. 
Alterações associadas à 
radioterapia. a; b; c; d. 
Esfregaços cervicovaginais, 
Papanicolaou, 400x. Na figura 
a vacuolização citoplasmática 
e em b, pseudocanibalismo. A 
figura c exibe citomegalia, 
policromasia e binucleação, 
enquanto c revela 
citomegalia, núcleos 
pleomórficos, com cromatina 
borrada. 
Esfregaço citológico de vaginite atrófica 
(atrofia com inflamação) de paciente com 71 
anos. As células imaturas (parabasais) e os 
leucócitos polimorfonucleares estão 
presentes em um fundo de exsudato 
inflamatório granular que se assemelha a 
diátese tumoral (Papanicolaou, 400×). 
- De origem indefinida: Possivelmente não neoplásica ou Não se pode afastar lesão 
intracelular de alto grau. 
 
ANORMALIDADES EPITELIAIS ESCAMOSAS 
SISTEMA BETHESDA NOMENCLATURA BRASILEIRA 
ASC Tem poucas lesões, mas tem. Limítrofe. 
ASC-US Atipia em cél. Escamosas de significado 
indeterminado. 
ASC-H (mesmo de cima) + não se pode afastar 
lesão de alto grau. 
LSIL Lesão Intraepitelial Escamosa de baixo 
grau. 
HSIL Lesão Intraepitelial Escamosa de alto grau 
CARCINOMA Carcinoma 
 
Essas são as formas como o Sistema Bethesda fala e a forma como a Nomenclaura Brasileira 
fala. Não é uma organização muito parecida, mas dá certo. No Ministério da Saúde, vem as 
opções com as caixinhas e você só marca om um X. 
 
ASC (CÉLULAS ESCAMOSAS ATÍPICAS DE SIGNIFICADO INDETERMINADO) 
• CRITÉRIOS CITOLÓGICOS → ASC-US 
- Aumento nuclear de 2,5 a 3, vezes um núcleo de células escamosas intermediárias normal, 
com um leve aumento na relação N/C; 
- Variação nuclear no tamanho e forma; 
- Binucleação; 
- Leve hipercromasia possivelmente presente, com a cromatina mantendo-se bem distribuída 
e com leve granularidade; 
- Bordas nucleares lisas e regulares; irregularidade muito limitada; 
- Células com alguns critérios (mas não todos), para infecção por HPV. 
Os ASC, são poucos critérios em poucas células. Não pode dizer que um núcleo está normal 
sendo que ele tem um núcleo com distribuição irregular, com leve hipercromasia, tamanho 
aumentado de 2,5 a 3 vezes. Esse caso precisa ser investigado. A mulher pode voltar e fazer 
nova colposcopia, faz BioMol. Até porque isso depende de diversos fatores, incluindo a idade, 
pois com mulheres jovens a tendência é ser mais conservados sempre (pode retornar com 
6meses, pois pode ser só transitório). 
OBS: EM MULHERES ABAIXO DE 35 ANOS É FEITO UMA CONDUTA E ACIMA DE 35 ANOS É 
OUTRA. 
OBS: AS VARIAÇÕES DA CÉLULA SÃO PEQUENAS E SUTIS NO ASC, O QUE DEIXA DÚVIDAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comparação entre células escamosas maduras normais, ASC-US e lesão intraepitelial escamosa de baixo 
grau (NIC 1 / displasia Leve) em esfregaço cervical.a - Células escamosas normais. A seta aponta uma célula 
intermediária. Papanicolaou, 400x.b - ASC-US. Uma das células intermediárias (seta) apresenta núcleo 
hipercromático, aproximadamente 2,5 vezes maior que o núcleo da célula intermediária normal vizinha. 
Papanicolaou, 400x.c - Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (NIC 1/ displasia leve). Nessa figura, uma 
das células intermediárias (seta) exibe núcleo significativamente aumentado de tamanho (três vezes o 
tamanho do núcleo da célula normal ao lado), hipercromasia e irregularidades da borda nuclear. 
ASC-US: características citomorfológicas.a - Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 100x. Célula escamosa 
intermediária exibindo discreto aumento nuclear e hipercromasia (seta). Comparar com as demais células 
normais.b - Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Célula escamosa madura (intermediária) com 
núcleo discretamente aumentado de tamanho. O núcleo da célula assinalada é levemente hipercromático e 
exibe aproximadamente 2,5 vezes o tamanho dos núcleos de células intermediárias normais.c - Esfregaço 
cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Célula escamosa intermediária com discreto aumento nuclear, 
hipercromasia e leve irregularidade da borda nuclear (seta).d - Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 100x. 
Células metaplásicas escamosas em fase final de maturação, exibindo discreto aumento nuclear e 
hipercromasia (seta). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Prof) Quando se estuda os ASC, aumenta a sensibilidade do método. Poucas células 
esfoliadas, não significaa que não tenha lesão. As vezes, o ASC é a ponta do início da lesão. 
Pos isso, se repete a colposcopia e faz a biópsia, pois pode ser que não tenha sido coletado 
do local correto. 
 
• CRITÉRIOS CITOLÓGICOS → ASC-H 
Células alteradas com pouco citoplasma. Muitaz vezes, nas lâminas de ASC-H, vê-se células 
maduras bonitinhas e do nada uma célula alterada em que o núcleo ocupa quase toda a 
célula, ou seja, ASC-H. 
Essa tabela mostra que quase 90% de ASC-US 
tinha DNA de HPV na biologia molecular e, 
desses, 14% era NIC1 (lesão de baixo grau) 
também havia NIC 2 e NIC3 (lesões de alto 
grau). Também se usa HSIL e LSIL na biópsia 
 
OBS: NIC É NEOPLASIA INTRACERVICAL. 
 
O ASC-US não pode ser desmerecido. Dentro 
do SUS existe um protocolo dependendo da 
idade e no particular é biologia molecular. Se deu negativo, relaxa. Se der positivo, paciente 
já retorna para fazer o tratamento. Outro estudo mostrou qe quase metade do ASC-H era 
lesão de alto grau e se não tivesse ligado, muitas mulheres seriam liberadas e desenvolvriam 
lesões maiores. No último trabalho foi separado positivo e negativo para HPV e mesmo 
ASC-US: paraqueratose atípica.a - Agrupamento de células queratinizadas. Esfregaço 
cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. A queratinização anormal é demonstrada pelo 
citoplasma orangeofílico, denso. Os núcleos são hipercromáticos, com leves alterações da 
forma.b - Célula paraqueratótica atípica (seta). Amostra cervical, citologia de meio líquido, 
Papanicolaou, 400x. Ao lado de células escamosas intermediárias normais, célula em 
miniatura com citoplasma orangeofílico, binucleada. Os núcleos são aumentados de 
volume, hipercromáticos e levemente irregulares. 
possuíam outros tipos do HPV. Até porque a BioMol não cobre todos os tipos, mas a lesão é 
clássica e específica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASC-H: características citológicas.a - Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou,400x. Células do tipo metaplásico 
exibindo núcleos aumentados de volume com aumento da relação nucleocitoplasmática. Há leve alteração da forma 
dos núcleos e leve hipercromasia nuclear. Há alterações degenerativas nucleares sobrepostas (seta).b - Esfregaço 
cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Células de origem metaplásica com aumento nuclear e aumento da relação 
nucleocitoplasmática, leve hipercromasia nuclear e raramente discreta irregularidade da borda nuclear (seta).c - 
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Células imaturas (seta) com aumento da relação nucleocitoplasmática, 
leves irregularidades das bordas nucleares, hipercromasia nuclear e cromatina de aspecto “borrado” refletindo 
alterações degenerativas.d - Amostra cervical, citologia de meio líquido, Papanicolaou, 400x. Conjunto frouxo de 
células metaplásicas imaturas, revelando aumento nuclear, aumento da relação nucleocitoplasmática, 
hipercromasia e binucleação.e - Esfregaço cervicovaginal,Papanicolaou, 400x. Células imaturas em agrupamento 
com perda da polaridade nuclear. As células exibem núcleos levemente hipercromáticos, com discreta variação do 
tamanho, com leve alteração da forma, mas sem irregularidades das bordas nucleares e sem alterações da estrutura 
cromatínica.f - Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Células muito pequenas, imaturas, do tamanho 
aproximado das células de reserva, com leves alterações da forma nuclear e hipercromasia. 
ASC-US ASC-H 
AGC (CÉLULAS GLANDULARES ATÍPICAS) 
CRITÉRIOS CITOLÓGICOS 
- Células ocorrem em pequenos grupos (5 a 10 células por grupo); 
- Núcleos discretamente aumentados; 
- Hipercromasia leve; 
- Pequeno nucléolo; 
- Bordas celulares mal definidas; 
- Comparadas com células endocervicais, tem citoplasma escasso, ocasionalmente vacuolado. 
OBS: LEMBRANDO QUE AGC ENTRA NOS ASC!!! 
OBS: PODER DE COESÃO DOS GRUPAMENTOS E PODER DE ADESIVIDADE SÃO PERDIDOS 
PELAS CÉLULAS QUANDO É MALIGNIDADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A perda da coesão de grupamentos e adesividade se dá pelo fato de que a célula quer fazer 
metástase. Então, esses grupamentos saindo para todos os lados e com núcleos estranhos, 
não é bom. Núcleos com hipercromasia e ta meio “guenzo”, membrana irregular. 
OBS: AS CONDUTAS DIFEREM COM AS IDADES, PORQUE QUANDO TEM AGC EM BIÓPSIA 
QUE DE FATO ERA, A MAIORIA É LESÃO DE ALTO GRAUE FAZ TRATAMENTO. QUANDO A 
MULHER TEM ACIMA DE 35 ANOS, A VARIEDADE DE CÂNCER AUMENTADA. 
 
Células glandulares endocervicais atípicas, sem 
outra especificação. a; b; c; d - Esfregaços 
cervicovaginais, a panicolaou, 400x. a - Células 
endocervicais em agrupamento rosetiforme. As 
células exibem núcleos discretamente aumentados 
de volume, ovalados, levemente hipercomáticos 
com alguns pequenos nucléolos. b - Conjunto 
discretamente desorganizado de células 
endocervicais. As células exibem citoplasma 
abundante, mais denso que o habitual, núcleos 
redondos ou ovalados, com variação de tamanho, 
levemente hipercromáticos e ocasionais nucléolos. 
c - Células endocervicais com discreto aumento 
nuclear e hipercromasia. As células representam 
arranjos glanduliformes (setas), com perda da 
polaridade nuclear em algumas áreas. d - Arranjo 
“em tira” de células endocervicais. Há discreta 
pseudoestratificação nuclear. Os núcleos são 
levemente aumentados de volume. 
 
ACHADOS NUCLEARES QUE PODEM SUGERIR MALIGNIDADE NA CITOLOGIA 
- Espaços vazios: espaços laros dentro do 
núcleo onde não há cromatina; 
- Espessamento irregular da membrana 
nuclear; 
- Mitoses aberrantes; 
- Nucléolos aumentados em tamanho e 
número; 
- Halo perinucleares. Halo claro ao redor do 
nucléolo; 
- Cromatina sexual em número e forma 
anormais; 
- Hipercromasia: Núcleo mais escuros, 
denunciando maior quantidade de matéria 
intranuclear; 
- Anisocariose: Formas variadas do núcleo; 
- Irregularidade do contorno nuclear; 
- Cariomegalia: volume nuclear 
aumentado; 
- Multinucleação; 
- Amoldamento nuclear; 
- Pseudonucléolo: inclusão intracelular; 
- Alterações cromáticas; 
- Vacuolização; 
- Queratinização em placa ou generalizada 
(carcinoma escamoso); 
- Inclusões citoplasmáticas; 
- Pleomorfismo celular; 
- Aumento do volume celular; 
- Anisocitose; 
- Redução da adesividade; 
- Maior relação N/C. 
OBS: CAMINHO DA ONCOGÊNESE: E6 E E7 ATUAM E FICA SEM FEEDBACK E A CÉLULA NÃO 
MORRE E SE DIVIDE DEMAIS. ACARRETA DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR DA CROMATINA COM 
ESPAÇO CLARO OU VAZIO, AUMENTO DA CROMATINA E MITOSES ABERRANTES. 
Quando se fala de nucléolo, as glandulares apresentam nucléolos sim. Porém, quando se fala 
de Múltiplos e Macros nucléolos já indica problema. Quando aparecem é que o ciclo celular 
está alterado. 
Casos de lesão, cariomegalia, hipercromasia com núcleo aumentado em pelo menos 3x e em 
vários cantos, já fecha o diagnóstico. 
Na vacuolização tem que ter calma porque também aparece na inflamação, atrofia, câncer, 
ou seja, não é tão específico. Já a queratinização está muito associado ao HPV, pois aparece 
de forma característica no Carcinoma Escamoso. 
OBS: NUCLÉOLO É CRITÉRIO DE INVASIVIDADE EM CÉLULAS ESCAMOSAS. NÃO VÊ 
NUCLÉOLO NA CITO EM ESCAMOSAS, NÃO É FISIOLÓGICO → APARECEU = RUIM. 
OBS: NUCLÉOLO QUER DIZER ALTA ATIVIDADE CELULAR. 
 
 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS ENTRE AS CÉLULAS CANCERÍGENAS E AS 
NORMAIS 
CARACTERÍSTICAS BENIGNAS MALIGNAS 
Tamanho celular 
Variável nos limites 
fisiológicos. 
Variável além dos limites 
fisiológicos. 
Forma Celular 
Variável nos limites da 
normalidade. 
Formas Anormais. 
Tamanho nuclear 
Variáveis no limite do tipo 
celular. 
Anisonucleose. 
Relação N/C Dentro da normalidade. 
Frequentemente 
aumentada. 
Forma nuclear Esférica ou em “rim”. Aberrante. 
Textura cromatínica Finamente granular. Grosseira, opaca. 
Hipercromasia + +++ 
Nucléolo 
Pequeno, de forma regular 
e em número limitado. 
Grande, irregular e 
aumentado em número. 
Adesividade +++ + 
Mitoses Bipolares Aberrantes 
 
Além de olhar para o núcleo assim que senta ao microscópio, é importante avaliar 
ANISONUCLEOSE que são núcleos de tamanhos diferentes, HIPERCROMASIA em células 
malignas é muito frequente e a perca ADESIVIDADE quando é percebida, não é coisa boa. 
 
OBS: QUEM DEFINE MALIGNIDADE DE UMA CÉLULA É A ANÁLISE DO NÚCLEO E O QUE 
DEFINE O TIPO DE NEOPLASIA É A AVALIAÇÃO DO CITOPLASMA (MUITO OU POUCO 
CITOPLASMA). 
 
CÉLULAS ESCAMOSAS (NOMENCLATURA BRASILEIRA) 
1. Lesão intraepitelial de baixo grau (compreendendo efeito citopático pelo HPV e 
Neoplasia Intraepitelial Cervical Grau I); 
2. Lesão intraepiteial de alto grau (compreendendo Neoplasias Intraepiteliais Cervicais 
Grau II e III); 
3. Lesão intraepitelial de alto grau, não podendo excluir microinvasão. 
4. Carcinoma Epidermoide Invasor. 
OBS: DIZER SE É INVASOR OU NÃO É UM RISCO, PORQUE A MICROINVASÃO SÓ É POSSÍVEL 
VER REALMENTE NA BIÓPSIA, POIS NÃO É FÁCIL VER EM CÉLULA DESCAMADA. 
OBS: 15 A 30% DAS MULHERES QUE TEM LSIL NA CITOLOGIA, POR VEZES, TEM UMA BIÓPSIA 
COM LESÃO DE ALTO GRAU → POIS NAS CÉLULAS DESCAMADAS NÃO DÁ PARA VER DIREITO 
O EXTRATOS CELULARES. 
LSIL 
• CRITÉRIOS CITOLÓGICOS 
- Células isoladas ou agrupadas; 
- Anormalidades celulares confinadas a células maduras (tipos intermediária ou superficial); 
- Aumento nuclear de pelo menos 3x a área do núcleo de uma das células intermediárias; 
- Moderada anisocariose e pleomorfismo nuclear; 
- Bi e multinucleação podem ser observados; 
- Hipercromasia; 
- Nucléolo não visível; 
- Borda com eventual ou sutil irregularidade; 
- Coilocitose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
HSIL 
• CRITÉRIOS CITOLÓGICOS 
- Células usualmente ocorrem isoladas, em lençóis ou agregados sinciciais; 
- Anormalidades nucleares, semelhantes às descritas em LSIL, ocorrem predominantemente 
em células escamosas com características citoplasmáticas de imaturidade. Ocasionalmente, 
o citoplasma é maduro e densamente queratinizado; 
-De forma geral, o tamanho da célula com HSIL é menor do que o da célula com LSIL; 
- Hipercromasia é evidente; 
- Nucléolo não visível; 
-Bordas nucleares irregulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEÕES DO ATLAS 
 
 
 
 
 
Algumas neoplasias malignas são representadas por células relativamente 
pequenas (comparar com as hemácias nas proximidades) com discretas 
anormalidades nucleares. O citoplasma é escasso, mal delimitado, e os núcleos 
são volumosos, com acentuado aumento da relação nucleocitoplasmática. A 
cromatina é finamente granular irregularmente distribuída. A natureza maligna 
da lesão é difícil de assegurar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Algumas células escamosas, algumas delas com acentuado aumento 
nuclear e inversão da relação nucleocitoplasmática. A célula assinalada 
exibe espessamento irregular da borda nuclear, e a cromatina é 
finamentegranular de distribuição anormal (condensações de 
cromatinaao lado de áreas claras) associada a carcinoma invasivo. 
Vários padrões de cromatina são mostrados. Cromatina finamente 
granular irregularmente distribuída com cromocentros (condensações 
de cromatina) (setas). Cromatina grosseiramente granular 
irregularmente distribuída (setas verdes). Cromatina condensada (seta 
vermelha). A distribuição irregular da cromatina (espaços claros e 
áreas mais coradas) é de fundamental importância para o diagnóstico 
de malignidade. 
Célula escamosa com citoplasma abundante, binucleação, 
cromatina finamente granular irregularmente distribuída. 
Observar as massas de cromatina (cromocentros) de tamanho 
e forma variados. A distribuição irregular da cromatina é 
considerada o principal critério de malignidade. 
Conjunto de células grandes com citoplasma abundante de limites 
mal definidos. Os núcleos variam de tamanho e forma. Observar 
que há um espessamento não uniforme das bordas nucleares 
(setas) e a cromatina é finamente granular irregularmente 
distribuída com massas de cromatina (cromocentros). Há uma 
figura de mitose anormal (seta dupla). 
Célula escamosa exibindo queratinização citoplasmática 
(citoplasma orangeofílico, denso), núcleo de forma anormal, 
hipercromático, com cromatina condensada (núcleo picnótico). 
Atenção: hipercromasia não é sinônimo de picnose. A picnose é 
representada por núcleo com cromatina condensada, não se 
evidenciando grânulos de cromatina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: PARA SE CARACTERIZAR LESÃO, TEM QUE ESTÁ BEM CARACTERÍSTICO. SE NÃO TIVER 
CERTEZA, BOTA ASC. 
 
CARCINOMA DO COLO UTERINO 
- Invasivo: células cancerosas ultrapassam a membrana basal do epitélio. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
OBS: FALA-SE CARCINOMA QUANDO ELE É ESCAMOSO E ADENOCARCINOMA QUANDO É 
GLANDULAR. 
Essa imagem representa o epitélio com 
os extratos celulares. Lesão de baixo 
grau, as maduras são alteradas, as de alto 
grau são as profundas que estão 
alteradas e o carcinoma in situ tem toda 
a espessura do epitélio alterada. Quando 
ultrapassa é que vira Carcinoma invasor. 
Lembrando que Citologia é rastreio e 
padrão ouro é biópsia. Não pode deixar 
nenhuma célula com alteração passar, 
como os casos limítrofes. 
Lesão intraepitelial escamosa de baixo 
grau.a; b - Esfregaços cervicovaginais, 
Papanicolaou, 100 x e 400x. Em a, 
células do tipo intermediário revelando 
clareamento perinuclear (esboço de 
coilocitose), aumento e hipercromasia 
nuclear. Em b, célula intermediária com 
núcleo volumoso, hipercromático.c; d - 
Esfregaços cervicovaginais, 
Papanicolaou, 400x. Em c, célula 
intermediária com multinucleação, 
aumento nuclear, leve irregularidades 
das bordas nucleares, cromatina 
representada por grumos maiores. Em 
d, células queratinizadas com núcleos 
volumosos, hipercromáticos 
(disqueratose). 
- Carcinoma epidermoide in situ; (membrana basal ainda está íntegra e facilita tratamendo). 
- Carcinoma epidermoide com invasão mínima do estroma; 
- Carcinoma epidermoide microinvasivo; 
- Carcinoma epidermoide invasivo; 
 
 
 
- Adenocarcinoma; 
- Carcinoma de células claras; 
- Carcinoma adenoescamoso. 
OBS: NEM SEMPRE CONSEGUE CLASSIFICAR DE FORMA PLENA PORQUE NÃOTEM ACESSO 
AOS EXTRATOS CELULAR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LESÃO INTRAEPITELIA ESCAMOSA DE ALTO GRAUS CONSISTENTE COM CARCINOMA IN SITU 
- Toda a espessura do epitélio está acometida por células indiferenciadas, com a membrana 
basal íntegra; 
- Pode envolver glândulas cervicais. 
- Substância de fundo tende a ser limpa, exceto nos casos de processos inflamatórios 
associados; 
- Não queratinizante; 
- Queratinizante de células grandes 
- Não queratinizante de células pequenas 
Lesão intraepitelial escamosa de alto grau com características suspeitas de invasão (lesão intraepitelial escamosa de alto 
grau, não excluindo microinvasão).a - Esfregaço cervicovaginal. Papanicolaou, 400x. Células queratinizadas com acentuado 
pleomorfismo e núcleos hipercromáticos, com bordas irregulares e cromatina condensada. A diferenciação entre NIC 3 e 
carcinoma escamoso queratinizante é extremamente difícil. b - Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Células 
imaturas, algumas com vacúolos citoplasmáticos degenerativos. Os núcleos são redondos ou ovalados, tocando a margem 
citoplasmática em vários pontos. A cromatina é finamente granular com ocasionais nucléolos. A presença de nucléolos 
pode indicar NIC 3 com extensão glandular ou microinvasão. 
- Celularidade aumentada; 
- 70% disposição celular de isolamento, em fila indiana, característica do carcinoma in situ, ou 
em aglomerados, em sincício; 
- Tamanho celular tende a ser pequeno, próprio de células profundas e sua forma 
arredondada. Citoplasma escasso e, na maioria, cianofílico. 
- Núcleo é, normalmente, único com alta relação N/C, forma oval ou arredondada, com 
membrana espessada. Hipercromasia, cromatina distribuída de maneira irregular e grosseira. 
Quando aparece nucléolos são pequenos. 
OBS: PORQUE O FUNDO SUJO QUE SE CHAMA ÁTESE TUMORAL ACONTECE, 
NORMALMENTE, NO CARCINOMA INVASOR. 
OBS: NO CARCINOMA INVASOR SE VÊ FIGURAS ABERRANTES COMO CÉLULAS DE GIRINO 
(PORQUE NÃO SE SABE QUAL É A CÉLULA DE TANTA ALTERAÇÃO QUE TEM. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARCINOMA MICROINVSOR 
• ALTERAÇÕES IMPORTANTES NA HISTOLOGIA 
- Alterações como pleomorfismo nuclear e/ou celular; 
- Perda de polaridade; 
- Presença de focos de diferenciação circunscrito; 
- Queratinização; 
Características citológicas diferenciais entre carcinoma in situ e carcinoma escamoso. a - A distribuição da cromatina é 
um dos critérios mais importantes na diferenciação entre carcinoma in situ e carcinoma escamoso invasivo. Uma forma 
prática de avaliar a distribuição da cromatina é dividir mentalmente o núcleo em quadrantes. No carcinoma invasivo cada 
quadrante revela padrão de cromatina distinto, com áreas mais escuras e mais clarasdependendo da maior e menor 
concentração da cromatina. b - Outro critério importante na diferenciação entre carcinoma in situ e carcinoma invasivo 
é o pleomorfismo celular (variação do tamanho e da forma das células). O padrão celular pleomórfico é associado 
geralmente a carcinoma invasivo enquanto o aspecto relativamente monótono das células é comum nas lesões 
intraepiteliais escamosas de alto grau (NIC3/carcinoma in situ). 
- Nucléolos presentes; 
- Ausência de membrana basal em algum ponto; 
- Frequente infiltração linfocitária rodeando zonas de invasão. 
 
CARCINOMA MICROINVASOR CARCINOMA INVASOR 
Características Citológicas: 
1. Fundo, em geral, limpo. Algumas 
vezes subst. de fundo necrótica 
(Diátese Tumoral); 
2. Grupos sinciciais (60%); 
3. Células ovais com citoplasma 
compacto cianofílico ou eosinofílico; 
4. Núcleos grandes e hipercromáticos 
cm cromatina grosseiramente 
granular e irregular; 
5. Nucléolos irregulares. 
Características Citológicas: 
1. Diátese Tumoral; 
2. Celularidade atípica; 
3. Células isoladas ou em grupos 
irregulares, sobreposição; 
4. Tamanho e forma variáveis: células 
em forma de fibra ou de girino; 
5. Coloração citoplasmática variável; 
6. Núcleo varia forma e tamanho, 
cromatina grosseira e espessamento 
de membrana nuclear; 
7. Nucléolos frequentes. 
 
 
CARCINOMA INVASOR 
1. Carcinoma Epidermoide Queratinizante; 
- Muitas células irregulares; 
- Citoplasma eosinofílico e queratinizado; 
- Núcleo grande, picnótico ou irregular; 
2. Carcinoma Não Queratinizantes de Células Grandes; 
- Células neoplásicas volumosas; 
- Núcleo grande, hipercromático e irregular; 
- Nucléolo grande e irregular; 
- Citoplasma escuro e cianofílico; 
3. Carcinoma Epidermoide de Células Pequenas 
- Células pequenas, um pouco maiores que as do carcinoma in situ, pouco diferenciado com 
nucléolo evidente e irregular. 
 
 
No carcinoma invasor tem a 
Diátese Tumoral (restode 
hemácias e de leucócitos) que 
é o fundo mais sujo e células 
em forma de girino, de fibra, 
tudo irregular, vários achados, 
presença de nucléolo (critério 
de invasividade). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a - Carcinoma escamoso não queratinizante de grandes células. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. 
Agrupamento sincicial de células grandes, com citoplasma abundante, núcleos volumosos com variação do 
tamanho, cromatina finamente granular irregularmente distribuída e frequentes nucléolos. b – Carcinoma 
escamoso não queratinizante de grandes células. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Agrupamento 
frouxo, desorganizado de células grandes com citoplasma abundante, algumas queratinizadas, com núcleos 
volumosos com cromatina finamente granular de distribuição irregular e nucléolos. Há material granular “de 
fundo”, correspondendo à necrose. c - Carcinoma escamoso queratinizante. Esfregaço cervicovaginal, 
Papanicolaou, 400x. Células pleomórficas, queratinizadas, com pseudocanibalismo. Os núcleos variam de forma e 
exibem cromatina condensada (picnose). Há material necrótico (diátese tumoral). 
d - Carcinoma escamoso queratinizante. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Células queratinizadas 
pleomórficas, com núcleos também de formas anormais, com cromatina condensada evidenciando-se algumas áreas de 
clareamento (seta). e - Carcinoma de pequenas células. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 100x. Esfregaço 
hemorrágico, contendo células pequenas, indiferenciadas, ao lado de células escamosas parabasais. f - Carcinoma de 
pequenas células, provavelmente de origem neuroendócrina. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Observar 
as células pequenas, com citoplasma escasso, elevada relação nucleocitoplasmática, hipercromasia e cromatina 
granular. Os núcleos são “angulados”, frequentemente amoldados. 
g - Diátese tumoral acompanhando carcinoma escamoso. Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 100x. Esse 
material de “fundo” é uma mistura de hemácias lisadas e restos celulares. h - Outro aspecto da diátese tumoral. 
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 100x. Aqui a diátese é representada por material granular, eosinofílico. 
DIFERENÇAS CITOLÓGICAS ENTRE O ADENOCARCINOMA DE ENDOCÉRVICE E DO 
ENCOMÉTRIO 
CARACTERÍSTICAS ENDOCERVICAL ENDOMETRIAL 
Celularidade Alta Baixa 
Células Grande Pequena 
 Alta Redonda 
 Bem preservada Mal preservada 
Citoplasma Granulado Vacuolado 
Núcleo 2-5 vezes 2-5 vezes 
 Multinucleação Rara 
 Hipercromasia Hipo ou normocromasia 
Nucléolo Multinucleação Único 
 Grande Pequeno 
 
OBS: AS CÉLULAS ENDOCERVICAIS SÃO MAIS BEM PRESERVADAS E ENDOMETRIAS SÃO 
CHEIAS DE VACÚOLOS E DEGENERANDO (MAL PRESERVADAS). A HIPERCROMASIA É BEM 
MAIS COMUM NA ENDOCERVICAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a - Agrupamento desorganizado de 
células endocervicais atípicas. Os 
núcleos são aumentados de volume, 
com discreta variação do tamanho, 
hipercromasia e nucléolos. Há 
sobreposição nuclear com perda da 
polaridade nuclear. b - “Tira” de 
células endocervicais atípicas. Os 
núcleos são aumentados de volume, 
alongados. Há pseudoestratificação 
nuclear de leve a moderada. c - 
Conjunto desorganizado de células 
endocervicais atípicas. As células 
revelam núcleos aumentados de 
volume, hipercromáticos com 
eventuais nucléolos. Há esboço de 
arranjo glandular (seta).d Conjunto 
glanduliforme de células 
endocervicais atípicas. As células 
exibem núcleos aumentados de 
volume, com variação do tamanho, 
hipercromáticos, com algumas 
irregularidades das bordas nucleares 
e às vezes nucléolos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c - Adenocarcinoma endocervical. Esfregaço cervicovaginal, 
Papanicolaou, 400x. Conjunto glanduliforme representado por 
células grandes, com citoplasma delicado, mal delimitado, núcleos 
volumosos com variação signifi cativa do tamanho, às vezes 
pleomórficos, com cromatina finamente granular e nucléolos 
proeminentes. É difícil estabelecer a origem do 
 
tumor por essa fi gura, devendo se pesquisar células colunares, 
arranjos celulares com feathering e “tiras” com pseudoes- 
tratifi cação nuclear. 
e - Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Arranjo em “tira” 
de células endocervicais com pseudoestratificação nuclear 
acentuada. Núcleos alongados, volumosos, hipercromáticos, com 
cromatina grosseiramente granular irregularmente distribuída. 
a; b; c; d - Esfregaços cervicovaginais, Papanicolaou, 400x.a - As células exibem vacúolos citoplasmáticos (seta), núcleos 
excêntricos, discretamente aumentados de volume, com cromatina levemente irregular e alguns nucléolos pequenos. Tais 
células podem se originar de lesões benignas (reativas), hiperplasia adenomatosa atípica ou até mesmo de adenocarcinoma 
variante endometrioide de baixo grau. b - Os núcleos das células mostradas são discretamente aumentados de volume, 
com frequente nucléolo. É difícil a diferenciação entre alterações reativas associadas a pólipos ou endometrites e 
adenocarcinoma de baixo grau.c - Efeito do DIU. Conjunto papilar de células endometriais com citoplasma delicado, escasso, 
mal delimitado, núcleos volumosos, com variação do tamanho, hipercromáticos, com cromatina finamente granular com 
algum clareamento paracromatínico e ocasionais nucléolos. O quadro citológico é praticamente indistinguível de 
adenocarcinoma endometrial. d - Efeito do DIU. Arranjos papilares de células endometriais com núcleos aumentados de 
volume, com cromatina às vezes de distribuição irregular e alguns nucléolos. Há infi ltração de linfócitos (seta). Trata-se de 
outro campo microscópico do caso da figura anterior. A paciente tinha na ocasião 26 anos de idade e era usuária de DIU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIFERENÇA ENTRE CARCINOMA ESCAMOSO E ADENOCARCINOMA 
CARACTERÍSTICAS CARCINOMA ESCAMOSO ADENOCARCINOMA 
Núcleo Mais hipercromático Menos 
 Cromatina de distribuição 
mais grosseira 
Menos 
Nucléolo Pode ser evidente Evidente, grande, múltiplo 
Citoplasma Espesso e de bordas bem 
definidas 
Vacuolizado e bordas mal 
definidas 
Figuras Pérolas córneas, células em 
girino e em fibra 
Células em roseta 
Diátese Tumoral Frequente Pode ocorrer 
 
OBS: AS CÉLULAS FICAM EM ROSETA NO ADENOCARCINOMA PORQUE ANTIGAMENTE 
ERAM EM “FAVO DE MEL”, VÃO SE DESPRENDENDO E FICANDO COM ESSE FORMATO. 
 
 
 
 
 
Características citológicas diferenciais no 
adenocarcinoma endometrial e adenocarcinoma 
endocervical. a - Adenocarcinoma endometrial. 
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. 
Arranjo esférico de células com citoplasma 
escasso, mal delimitado, núcleos volumosos, 
hipercromáticos, sobrepostos. Esse tipo de 
conjunto esférico ou “em bola” é comum no 
adenocarcinoma endometrial. b - 
Adenocarcinoma endometrial. Esfregaço 
cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. Material de 
“fundo” fibrinoide, onde se encontram células 
redondas, com frequentes vacúolos 
citoplasmáticos rechaçando o núcleo para a 
periferia. c - Adenocarcinoma endocervical. 
Esfregaço cervicovaginal, Papanicolaou, 100x. Os 
conjuntos celulares são mais amplos, 
representados por células maiores em relação ao 
adenocarcinoma endometrial. d - 
Adenocarcinoma endocervical. Esfregaço 
cervicovaginal, Papanicolaou, 400x. 
Agrupamento de células endocervicais malignas, 
algumas delas com núcleos alongados, 
reproduzindo o aspecto de “plumagem” (seta).

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