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Teorias da Culpabilidade no Direito Penal

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CULPABILIDADE 
 
De acordo Sanches, culpabilidade é o juízo de reprovação que recai na conduta 
típica e ilícita que o agente se propõe a realizar. São duas as teorias desenvolvidas para 
fundamentar a culpabilidade do autor do fato típico e ilícito e que para o autor são 
complementares: o livre-arbítrio e o determinismo. O livre-arbítrio é proveniente da 
Escola Clássica e se estabelece no fato de que o homem é dotado de capacidade moral 
pra eleger o melhor caminho e, por isso, deve ser responsabilizado pelas livres 
escolhas a que se dedica no decorrer da vida. O determinismo é originado da Escola 
Positiva, sustenta que ao homem não é possível atuar soberanamente em suas 
escolhas em virtude de fatores inúmeros, internos e externos, capazes de influenciá-lo. 
A posição de culpabilidade na estrutura do crime, segundo Sanches, tem 
controvérsias entre os doutrinadores. Para a corrente tripartite, a culpabilidade não é 
substrato do crime, para ela o crime existe com os requisitos fato típico e ilicitude, mas 
só será ligado ao agente se este for posto de aplicação da pena, juízo de reprovação e 
censura, pressupondo a prática de um crime. Já para a corrente tripartite ensina que a 
culpabilidade deve ser tratada como terceiro substrato do crime, com seu juízo de 
reprovação extraído da análise sobre como o sujeito ativo se situou e posicionou 
diante do episódio com o qual se envolveu. 
Claudio Brandão esclarece que o crime é uma ação típica, antijurídica e 
culpável. Sendo a tipicidade um juízo de adequação do fato humano com a norma do 
direito, a antijuridicidade é um juízo de contrariedade do fato humano com o direito. A 
culpabilidade não é um juízo sobre um fato, mas um juízo sobre o autor do fato. A 
culpabilidade é um juízo de reprovação pessoal, feito ao autor de um fato típico e 
antijurídico, porque, podendo se comportar conforme o direito, o autor do referido 
fato optou livremente por se comportar contrário ao direito. 
 
 
 
1. TEORIAS DA CULPABILIDADE 
As teorias apresentadas por Sanches, trata-se de uma apresentação histórica da 
evolução da culpabilidade, são elas: 
a) Teoria psicológica da culpabilidade, surgiu no século XIX e era fundada 
em premissas causalistas. Seu pressuposto é a imputabilidade, sendo a relação 
psíquica entre o autor e o resultado, na forma de dolo ou culpa como sua 
espécie. 
b) Teoria psicológica normativa, com base neokantista, transformou o dolo 
e a culpa em elementos da culpabilidade, juntamente com a imputabilidade e a 
exibilidade da conduta diversa, diferentemente da teoria anterior que tinha dolo 
e culpa como espécie. A partir dessa teoria, que se reconheceu a importância da 
consciência atual da ilicitude, integrante do dolo. Nessa teoria o dolo é 
considerado normativo, composto por consciência, vontade e consciência atual 
da ilicitude. 
c) Teoria normativa pira da culpabilidade (extremada e limitada), inspirada 
por Hans Welzel e com base finalista, migra o dolo e a culpa para o fato 
típico(conduta). A culpabilidade ficou com os elementos: imputabilidade, 
exibilidade de conduta diversa e consciência da ilicitude. O dolo passa para ação 
e assim perde a consciência da antijuricidade, tendo como elementos a 
consciência e vontade. Nessa teoria há duas vertentes: a extremada e a 
limitada, ambas divergindo no tocante á natureza jurídica das descriminantes 
putativa sobre a situação fática. Pois na Extremada a descriminante putativa é 
tratada como erro de proibição e na Limitada é erro de tipo. A expressão 
descriminante significa excludentes de ilicitude e já putativa significa imaginária. 
Logo, uma descriminante (excludente de ilicitude) putativa (imaginária) jamais 
terá natureza de causa excludente da ilicitude, pelo simples fato de que ela não 
é real. Sendo tratada como modalidade de erro, a hipótese adequar-se-á ao 
artigo 20, parágrafo 1º “ É isento de pena quem, por erro plenamente justificado 
pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação 
legítima” e artigo 21 : 
O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, 
se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a 
um terço. 
Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se 
omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas 
circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. 
 
Portanto, haverá erro de tipo permissivo ou erro de proibição indireto, 
respectivamente, que abordaremos mais adiante. O erro do sujeito não 
exclui a ilicitude. Assim, descriminante putativa ocorre quando o sujeito, 
levado a erro pelas circunstâncias do caso concreto, supõe agir em face 
de uma causa excludente de ilicitude. As causas excludentes de ilicitude, 
por sua vez, são: estado de necessidade, legítima defesa, estrito 
cumprimento do dever legal e exercício regular de direito. 
 
O código penal brasileiro adotou a teoria limitada da culpabilidade, onde 
o erro é de tipo. 
 
d) Teoria da coculpabilidade imputa ao Estado parcela da responsabilidade 
social pelos atos criminosos dos agentes em razão das desigualdades sociais. Não 
há exclusão da culpabilidade, mas essas circunstâncias externas devem ser 
consideradas na dosimetria da penal possibilita a adoção dessa teoria ao prever 
no artigo 66 “A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância 
relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não precisa expressamente 
em lei”. 
 
2. CULPABILIDADE FORMAL E MATERIAL 
A culpabilidade formal é aquela definida em abstrato, que serve ao legislador 
na edição da lei cominar os limites máximos e mínimos de pena atribuída à 
determinada infração penal. 
A culpabilidade material é estabelecida no caso concreto, dirigida a um agente 
culpável que cometeu um fato típico e ilícito para fixação da pena pelo juiz. Assim 
permite considerar “graus de culpabilidade” do agente. 
 
3. ELEMENTOS DA CULPABILIDADE 
 
3.1 Imputabilidade 
Para Sanches, é a capacidade de imputação, ou seja, a possibilidade de se 
atribuir a alguém a responsabilidade pela prática de uma infração penal. São dois os 
elementos que devem se fazer presentes para que haja imputabilidade: intelectivo 
(consciência do caráter ilícito do fato) e volitivo (vontade). Enquanto no direito privada 
fala-se em capacidade e incapacidade de realizar negócios jurídicos, no direito penal 
diz-se imputabilidade (capacidade) ou inimputabilidade (incapacidade) para responder 
penalmente por uma ação delitiva praticada. 
O código penal brasileiro enumera algumas hipóteses de inimputabilidade 
(distúrbios mentais, menoridade e embriaguez). Para tanto, define alguns critérios: 
A. Critério biológico: leva em conta apenas o desenvolvimento mental do agente, 
independentemente se tinha, ao tempo da conduta, capacidade de 
entendimento e autodeterminação. 
B. Critério psicológico: considera se o agente, ao tempo da conduta, tinha 
capacidade de entendimento e autodeterminação, independentemente de sua 
condição mental ou idade. 
C. Critério biopsicológico: considera inimputável aquele que, em razão de sua 
condição mental, era, ao tempo da conduta, inteiramente incapaz de entender 
o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
 
3.1.1 Causas de inimputabilidade 
 
A. Inimputabilidade em razão de anomalia psíquica 
Significa incapacidade de imputação daquele que por doença mental ou 
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da 
omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-
se de acordo com esse entendimento. Assim, para essa causa, adotou-se o critério 
biopsicológico, onde o agente era incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de 
autodeterminação. Se a pessoa tem lapsos de lucidez, em que entende o caráter ilícito 
do fato e pode determinar-se de acordo com este entendimento, nãoafasta a 
imputabilidade. 
B. Inimputabilidade em razão da idade 
O Código Penal brasileiro definiu que a imputabilidade se estabelece aos 
dezoito anos, sendo assim, menores de dezoito anos são absolutamente inimputáveis, 
ainda que concretamente possam ter discernimento. Adotou-se para essa teoria o 
critério biológico, levando-se em conta apenas o desenvolvimento mental do acusado 
(idade). Há uma discursão sobre a idade de inimputabilidade, para Sanches a 
sociedade evoluiu e uma pessoa com 16 anos já tem total consciência dos seus atos, 
tanto que outros ramos do direito já reconheceram isso, como direito eleitoral com a 
possibilidade do jovem propor ação popular e direito a votar. Corre no Congresso 
Nacional uma proposta de emenda constitucional nº171/93 que defende a aplicação 
da inimputabilidade como regra para menores de dezoito anos, e como exceção 
aplicação de responsabilidade penal aos menores de dezesseis anos nos casos de 
crimes graves, como os hediondos equiparados. O autor critica tal proposta ao 
explicar que como um jovem pode ter discernimento para cometer um crime hediondo 
e não ter discernimento para furtar uma bicicleta? 
C. Inimputabilidade em razão de embriaguez 
De acordo com Sanchez, embriaguez é uma intoxicação transitória causada 
pelo álcool ou substâncias de efeitos análogos. Ela é classificada em espécies e grais: 
i. Embriaguez não acidental (voluntária ou culposa). A voluntária é quando o 
agente ingere com a intenção de embriagar-se, já a culposa é quando o agente, 
por negligência (ação que foi feita de forma precipitada e sem cautela) ou 
imprudência (o agente deixa de fazer algo que sabidamente deveria ter feito, 
dando causa ao resultado danoso), acaba por embriagar-se. Em nenhum dos 
dois casos, exclui a imputabilidade. 
ii. Embriaguez acidental (caso fortuito ou força maior), o caso fortuito o sujeito 
desconhece o efeito inebriante da substância que ingere e quando completa 
isenta o agente da pena, já força maior o sujeito é obrigado a ingerir a 
substância inebriante, se incompleta diminui a pena. 
iii. Embriaguez patológica é a embriaguez doentia, pode ser tratada como 
anomalia psíquica, gerando inimputabilidade do agente ou redução de sua 
pena. 
iv. Embriaguez preordenada, o agente ingere a bebida alcoólica ou consume 
substância de efeito análogos com a finalidade de cometer um crime. Completa 
ou incompleta não haverá exclusão de imputabilidade, tampouco redução da 
pena, mas a incidência de agravamento da sanção penal. 
Assim, se o agente embriagou-se por livre vontade, constata-se a 
imputabilidade e voluntariedade, evitando a responsabilidade penal objetiva (significa 
que a lei determina que o agente responda pelo resultado ainda que agindo com 
ausência de dolo ou culpa, exemplo estupro ??? 
 Se bebeu, prevendo o resultado, querendo sua produção, haverá crime 
homicídio doloso (dolo direto). Embriaguez preordenada 
 Se bebeu, prevendo o resultado, e aceitou sua produção (imprudência), 
haverá homicídio doloso (dolo eventual). Embriaguez não acidental. 
 Se bebeu, previu o resultado, o que acreditou que poderia evitar 
(negligência), configura culpa consciente = homicídio culposo. 
Embriaguez não acidental. 
 Se bebeu, não previu o resultado, mas era previsível, culpa inconsciente. 
 Se imprevisível o resultado, considera fato atípico 
 
3.1.2 Imputabilidade do índio não integrado 
O índio não integrado não gera presunção de incapacidade penal. 
 
3.1.3 Emoção e paixão 
A emoção é o estado súbito e passageiro, já a paixão é um sentimento crônico e duradouro. A 
emoção pode servir como circunstancia atenuante para diminuir a pena, já a paixão 
dependendo do grau e capacidade de entendimento do agente, pode ser encarada como 
doença mental. 
3.1.4 A constatação de inimputabilidade 
A conclusão de inimputabilidade só pode decorrer de perícia médica, que, inclusive, estabelece 
o grau de incompreensão em que se deu a ação ou omissão. 
3.2 Potencial consciência da ilicitude 
Percepção, ainda que leiga, que o comportamento não encontra respaldo no direito, sendo 
por ele reprovado, chamado de valoração paralela na esfera do profano. É considerado como 
um critério intermediário de determinação da consciência da ilicitude. 
 
3.2.1 Erro de proibição 
É uma causa excludente da potencial consciência de ilicitude. O erro pode ser escusável ou 
inescusável, e é da conclusão dessa analise que acarreta o afastamento da culpabilidade. O 
escusável é quando o agente age ou omite sem ter a consciência da ilicitude do fato em 
situação na qual não é possível lhe exigir que tenha esta consciência, isso pode excluir a 
culpabilidade, isentando-o da pena. Já o erro inescusável o agente atua ou omite sem a 
consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa 
consciência, isso pode apenas acarretar a diminuição da pena (de um sexto). 
3.2.1.1 Espécies de erro de proibição 
 
A. Erro de proibição direto 
O agente se equivoca quanto ao conteúdo de uma norma proibitiva, ou porque ignora 
a existência do tipo incriminador, ou porque não conhece completamente o seu 
conteúdo, ou porque não entende o seu âmbito de incidência. 
 
B. Erro de proibição indireto (descriminante putativa por erro de proibição) 
O agente sabe que a conduta e típica, mas supõe presente uma norma permissiva, ora 
supondo existir uma causa excludente da ilicitude, ora supondo estar agindo nos 
limites da descriminante. 
3.2.1.2 Erro de proibição e erro de tipo 
Sanches conceitua que o erro de tipo é o equívoco que recai sobre as circunstâncias do fato, 
sobre elementos do tipo penal, já o erro de proibição, o erro recai sobre a ilicitude do fato. 
 
3.3 Exigibilidade de conduta 
Para a reprovação social, exige-se que nas circunstâncias o autor do fato tivesse a possibilidade 
de atuar de acordo com o ordenamento jurídico. De acordo com Sanches não se pode formular 
um juízo de censura ou reprovação, se do sujeito ativo era inviável requestar outra conduta. 
Tanto que o código penal em seu artigo 22 descreve “ Se o fato é cometido sob coação 
irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior 
hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem”. 
As figuras da coação irresistível e obediência são excludentes desse elemento da culpabilidade. 
3.3.1 Coação irresistível 
Segundo Sanches, para que seja caracterizado como coação irresistível, deve haver dois 
requisitos: 
a) Coação moral: onde ocorre ameaça ou promessa de realizar um mal. 
b) Irresistibilidade da coação: em que o coato é oprimido pelo medo, não pode subtrair-
se, mas apenas sucumbir ante a violência moral, realizando a conduta criminosa para 
satisfazer a vontade do autor da coação. 
Assim, se a coação for irresistível, o coator responde como autor do crime praticado pelo 
coagido mais o crime de tortura, enquanto o coagido é isento de pena por inexigibilidade de 
conduta diversa. Porém, se a coação for resistível, o coator responde também pelo crime 
praticado pelo coagido mais agravante do art. 62, II, do CP. Por outro lado, o coagido responde 
pelo crime praticado mais atenuante do art. 65, III, “c”, do CP. 
3.3.2 Obediência hierárquica 
Constrói-se como um caso específico de erro, no qual incorre o subordinado que atua 
equivocadamente pela aparência de legitimidade da ordem. Sanches enumera alguns 
requisitos para obediência hierárquica: 
a) Ordem de superior hierárquico 
É a manifestação de vontade emanada de um detentor de função pública dirigida a um agente 
público hierarquicamente inferior, destinada a realização de uma ação ou abstenção. 
 
 
b) Ordem não seja manifestamente (clara) ilegal 
A ordem recebida, apesar de ilegal, tem aparência de legalidade, induzindo em erro o 
subordinado. 
c) Estrita observância da ordem 
O subordinado não pode exceder-se na execução do mandamento aparentementelegítimo, 
sob pena de responder pelo excesso. 
Capes descreve que causas dirimentes são aquelas que excluem a culpabilidade. 
Diferem das excludentes, que excluem a ilicitude e podem ser legais e supralegais. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
CAPEZ, Fernando. Curso de direito Penal-Parte Geral. 16ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 
2012. 
CUNHA, Rogério Sanches. Direito Penal-Parte Geral. 8ª edição. Salvador: Editora 
JusPODIVM,2020

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