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introdução educação a distancia exame-convertido

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Usuário 
Curso INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
Teste EXAME 
Resultado da tentativa 7 em 10 pontos 
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente 
 
 
Pergunta 1 
 
0 em 1 pontos 
 
 
(CQA/UNIP 2017) Leia o texto a seguir. 
 
Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno 
Projeto busca implementar um “aprendizado adaptativo” por meio da Internet, Big Data e Web Analytics, que individualizará o ensino a cada estudante 
Marcelo Brandão 
O ensino como forma unificada de transmissão de conhecimento, independentemente das características de cada aluno, parece estar com os dias contados. Nada 
mais de ensinar de um único jeito para alunos distintos. [...] A proposta é implementar um “aprendizado adaptativo” por meio de toda a tecnologia online disponível 
para individualizar o ensino a cada estudante. Uma proposta ambiciosa, que pretende abarcar toda a Espanha e América Latina até o final de 2015. 
[...] Para alcançar esse objetivo, o projeto utilizará todo o potencial da Internet e do Big Data – que acumulará todo o histórico do aluno, permitindo conhecer seus 
talentos e suas fraquezas e definir um plano de ensino que melhor se adapte a ele. E com o auxílio de ferramentas de análises em rede, proporcionará um 
conhecimento para o melhor caminho profissional e educativo desse aluno. Ou seja, a personalização passa ser a chave de todo o projeto educacional. [...] 
No entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o professor. “Por exemplo, o programa dirá a ele que: nessa semana foram explicados 32 conceitos. O 
aluno assimilou 27. Esses são os cinco que merecem reforço. Ou, esse aluno é muito esperto e está aprendendo sem problemas, porém está se esforçando ao 
limite”, explica Manuela Clara sobre o quão acessível e didática é a ferramenta para os professores. 
A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação entre os docentes. Segundo uma pesquisa realizada pela Santillana entre professores que 
fizeram alguns testes com a plataforma, 82% dos consultados acreditam que a porcentagem de alunos aprovados na matéria aumentaria em 10%. 
 
 
[...] A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. Videojogos e outros passatempos têm auxiliado, há um bom tempo, o desenvolvimento de 
nossas habilidades e seduzido nossa fome por conhecimento. A novidade aqui, no entanto, abre espaço para um avanço e uma discussão mais ampla envolvendo 
percepção e a análise psíquica de cada indivíduo [...]. 
Disponível em <http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias/item/28222-educacao-2-0-um- 
ensino-para-cada-aluno>. 
Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 
I. A proposta apresentada no texto refere-se ao ensino personalizado a cada estudante, de acordo com suas facilidades e dificuldades de aprendizagem, por meio 
da tecnologia online disponível. 
II. Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na educação, conferindo à tecnologia a capacidade de ensinar. 
III. De acordo com o texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 82% dos professores. 
 
Está correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: 
b. 
II e III apenas. 
 
 
 
 
 
Pergunta 2 1 em 1 pontos 
 
 
A competência representa a capacidade que a pessoa possui ao realizar certas atividades com eficiência. Com o uso do conhecimento adquirido no ensino a 
distância, espera-se que os alunos desenvolvam a competência de integrar e transferir conhecimentos, recursos e habilidades. Considere as competências 
apresentadas a seguir. 
 
I. Autoavaliação. 
II. Gerenciamento do tempo. 
III. Autonomia no aprendizado. 
IV. Determinação do ritmo das atividades de estudo. 
 
Os alunos da EaD devem desenvolver: 
 
Resposta Selecionada: 
e. 
As competências I, II, III e IV. 
http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias/item/28222-educacao-2-0-um-
 
 
 
Pergunta 3 1 em 1 pontos 
 
 
Complete a lacuna com a alternativa correta. 
A permite a visualização, em tempo real, direta ou indiretamente, de um espaço físico no mundo real, cujos elementos são 
complementados por imagens geradas por computador (imagens dinâmicas, sons espaciais, etc.). 
 
Resposta Selecionada: 
c. 
Realidade aumentada. 
 
 
 
 
 
Pergunta 4 0 em 1 pontos 
 
 
CQA/UNIP 2017) Leia o texto de Antonio Candido e analise as afirmativas a seguir. 
 
[...] em comparação a eras passadas, chegamos a um máximo de racionalidade técnica e de domínio sobre a natureza. Isso permite imaginar a possibilidade de 
resolver grande número de problemas materiais do homem, quem sabe inclusive o da alimentação. No entanto, a irracionalidade do comportamento é também 
máxima, servida frequentemente pelos mesmos meios que deveriam realizar os desígnios da racionalidade. Assim, com a energia atômica podemos ao mesmo 
tempo gerar força criadora e destruir a vida pela guerra; com o incrível progresso industrial aumentamos o conforto até alcançar níveis nunca sonhados, mas 
excluímos dele as grandes massas que condenamos à miséria [...] 
CANDIDO, Antonio. Direito à literatura. In: Vários escritos. 
 
I. O autor considera irracionais as tecnologias modernas. 
II. O autor destaca as contradições materiais do nosso tempo, afirmando que a racionalidade técnica não implica o fim das desigualdades sociais. 
III. O autor afirma que a racionalidade técnica, com o domínio sobre a natureza, é suficiente para resolver os problemas da humanidade. 
IV. O autor enaltece a evolução tecnológica, uma vez que ela melhora as condições de vida da população, possibilitando confortos nunca antes imaginados. 
 
Está correto o que se afirma somente em 
 
Resposta Selecionada: 
d. 
II e IV. 
 
 
 
 
 
Pergunta 5 1 em 1 pontos 
 
 
 
 
(Enade 2014, com adaptações) Leia o texto a seguir. 
 
Importante website de relacionamento caminha para 700 milhões de usuários. Outro conhecido servidor de microblogging acumula 140 milhões de mensagens ao 
dia. É como se 75% da população brasileira postassem um comentário a cada 24 horas. Com as redes sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, 
é inevitável que muita gente encontre nelas uma maneira fácil, rápida e abrangente de se manifestar. 
Uma rede social de recrutamento revelou que 92% das empresas americanas já usaram ou planejam usar as redes sociais no processo de contratação. Dessas, 
60% assumem que bisbilhotam a vida dos candidatos em websites de rede social. Realizada por uma agência de recrutamento, uma pesquisa com 2500 
executivos brasileiros mostrou que 44% desclassificariam, no processo de seleção, um candidato por seu comportamento em uma rede social. 
Muitas pessoas já enfrentaram problemas por causa de informações online, tanto no campo pessoal quanto no profissional. Algumas empresas e instituições, 
inclusive, já adotaram cartilhas de conduta em redes sociais. 
POLONI, G. O lado perigoso das redes sociais. 
Revista INFO, pp. 70-75, julho 2011 (com adaptações). 
 
De acordo com o texto: 
 
Resposta Selecionada: 
b. 
Empresas e instituições estão atentas ao comportamento de seus funcionários em websites de redes sociais. 
 
 
 
 
 
Pergunta 6 1 em 1 pontos 
 
 
A respeito da EaD, considere as afirmativas a seguir. 
 
I. A EaD torna possível conciliar os estudos com outras atividades, de forma a tornar mais flexível o escalonamento de horários. 
II. Atualmente, a EaD faz uso de multiplataformas de interação. 
III. O aluno da EaD, ao contrário do aluno de cursos presenciais, tem mais autonomia no planejamento e na organização de suas atividades, já que não conta com 
a supervisão presencial de um professor. 
IV. O aluno da EaD estuda menos horas por dia comparativamente ao aluno de cursos presenciais. Esta é, aliás, uma das razões para o crescimento da oferta de 
cursos a distância. 
 
Em relação às afirmativas, está(ão) incorreta(s) apenas a(s) afirmativa(s):Resposta Selecionada: 
e. 
IV 
 
 
 
Pergunta 7 1 em 1 pontos 
 
 
 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 
I. O objetivo da charge é enaltecer o modo como a internet contribui para a construção do conhecimento dos jovens. 
II. Na charge, sugere-se que o contato com as redes sociais pode, muitas vezes, fazer com que as pessoas percam o contato com o mundo real. 
III. O personagem da charge reconhece, no mundo real, aquilo que aprendeu na realidade virtual, o que indica o papel educativo da internet atualmente. 
 
Está correto o que se afirma somente em 
Resposta Selecionada: 
b. 
II. 
 
 
 
 
 
Pergunta 8 0 em 1 pontos 
 
 
(CQA UNIP/2017, com modificações) Leia os quadrinhos e o texto a seguir. 
(CQA/2017) Leia a charge a seguir. 
 
 
 
 
 
O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, foi escrito pelo filósofo Platão e está contido em “A República”, no livro VII. Na alegoria, narra-se o diálogo de 
Sócrates com Glauco e Adimato. É um dos textos mais lidos no mundo filosófico. 
A história narra a vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e ficavam voltados para o fundo dela. Ali contemplavam uma réstia de 
luz que refletia sombras no fundo da parede. Esse era o seu mundo. Certo dia, um dos habitantes resolveu voltar-se para o lado de fora da caverna e logo ficou 
cego devido à claridade da luz. E, aos poucos, vislumbrou outro mundo com natureza, cores, “imagens” diferentes do que estava acostumado a “ver”. Voltou para 
a caverna para narrar o fato aos seus amigos, mas eles não acreditaram nele e revoltados com a “mentira” o mataram. 
Com essa alegoria, Platão divide o mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe pelos sentidos, e a inteligível (o mundo das ideias). O primeiro é o 
mundo da imperfeição e o segundo encontraria toda a verdade possível para o homem. Assim, o ser humano deveria procurar o mundo da verdade para que 
consiga atingir o bem maior para sua vida. Em nossos dias, muitas são as cavernas em que nos envolvemos e pensamos ser a realidade absoluta. 
 
Disponível em <http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia- 
sabedoria/23/mito-da-caverna-uma-reflexao-atual-178922-1.asp>. 
Acesso em 30 nov. 2014 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 
I. O personagem da charge afirma que vivemos na caverna de Platão porque ele não tem acesso às modernas tecnologias. 
II. Os quadrinhos enaltecem os modernos aparelhos como forma de ter acesso a informações, uma vez que o personagem pôde aprender filosofia por meio da 
internet. 
III. A expressão “caverna de Platão” na tirinha tem sentido positivo e enaltece a sociedade tecnológica contemporânea. 
 
Em relação às afirmativas: 
 
Resposta Selecionada: 
a. 
Apenas I e II estão corretas. 
 
 
 
 
Pergunta 9 1 em 1 pontos 
http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-
 
 
 
 
(CQA/UNIP 2017) Com base no texto a seguir, analise as afirmativas. 
 
O vírus letal da xenofobia 
Eliane Brum 
Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A doença que esteve sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão 
nas sombras assim), manifesta sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita de ebola, fato suficiente, pela letalidade do vírus, 
para exigir o máximo de seriedade das autoridades de saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada por um vírus que nos consome há 
muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o “estrangeiro”, a “ameaça”, era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais 
superada. O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está fora, mas dentro de nós. 
Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem sobre o qual pesava uma suspeita de ebola. Contrariando a lei e a ética, 
seu nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. O documento em que pedia refúgio foi exposto. Ele não foi tratado como um homem, mas como o rato que traz a 
peste para essa Oran chamada Brasil. Deste crime, parte da imprensa, se tiver vergonha, se envergonhará. 
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. 
 
Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão abissal. E pedir refúgio, essa palavra-conceito tão nobre, ao mesmo 
tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de saber como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de 
saúde num país desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado também do corpo. Para alcançar o que viveu o homem desconhecido, porque o que se revelou 
dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um homem, não como um rato que carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um 
humano pode vestir um humano. 
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os ratos fiquem do lado de fora, onde sempre estiveram. Que os 
ratos apodreçam e morram. Para os ratos não há solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu com a Aids, com aquele momento de vergonha 
eterna em que os gays foram escolhidos como culpados, o preconceito mascarado como necessária medida sanitária. 
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros? Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça pública. No 
Facebook, desde que a suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao ebola era “preto”. “Ebola é coisa de preto”, desmascarou- 
se um no Twitter. “Alguém me diz por que esses pretos da África têm que vir para o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola”, vomitou outro. “Graças 
ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto que passa aqui na frente”, defecou um terceiro. Acreditam falar, nem percebem que guincham. 
“Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo que maculam uma sociedade. Neste quesito, os brasileiros não 
economizaram. A divulgação, por meios de comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da foto de um homem negro, vindo da África, como 
suspeito de ebola, foi a apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da doença”, afirmou a esta coluna Deisy Ventura, professora de direito internacional 
da Universidade de São Paulo, pesquisadora das relações entre direito e saúde, autora do livro Direito e Saúde Global – O caso da pandemia de gripe A (H1N1). 
“Veja que este fantasma é mobilizado em relação aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e brancos. O escravagismo, terrível 
doença da sociedade brasileira, associa-se ao desejo conjuntural de dizer: este governo não deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie de 
lamento: tanto se esforçaram as elites para branquear este país, e agora querem preteá-lo?” 
 
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado por nuances e diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância – a 
um fora. Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de S. Paulo: “Os brasileiros não sabem que Burkina Faso é 
longe dos países que têm ebola. Acham que é tudo a mesma coisa porque somos negros”. Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo 
 
 
hostilizados e expulsos de lugares públicos na cidade de Cascavel, no Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi identificado. Tornaram-se “os caras com ebola”, 
apontados na rua “como os negros que trouxeram o vírus para o Brasil”. 
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é destino. O ebola só é problema, como escreveu o pesquisador francês 
Bruno Canard, porque o vírus saiu do lugar em que o Ocidente gostaria que ele ficasse. “A militarização da resposta aoebola, que com a anuência do Conselho de 
Segurança das Nações Unidas, em setembro último, passou da Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a grande preocupação da 
comunidade internacional não é a erradicação da doença, mas a sua contenção geográfica”, reforça Deisy Ventura. 
[...] 
 
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na exposição de seu nome, rosto e documentos, ainda existe a espera de 
um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos reparação, ainda que saibamos que a reparação 
total é uma impossibilidade, e que essa marca pública já o assinala. Não é uma oportunidade para ele, é para nós. 
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos tornarmos mais parecidos com um humano. 
 
Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/ 
2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html>. 
Acesso em 13 out. 2014. 
I. Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por postagens em redes sociais. 
 
II. A xenofobia manifesta-se, no Brasil, contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo ainda culturalmente atrasado. 
 
III. O ódio e o preconceito são geralmente dirigidos a grupos socialmente excluídos ou desprivilegiados. 
 
De acordo com o texto, é correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: I e III, apenas. 
d. 
 
 
 
 
Pergunta 10 1 em 1 pontos 
 
 
(CQA/UNIP 2017) Observe a charge e analise as afirmativas a seguir. 
http://brasil.elpais.com/brasil/
 
 
 
I. A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de um passado primitivo e a chegada ao desenvolvimento tecnológico, que melhora as condições de 
vida da população. 
II. O código de barras, na figura, representa a “coisificação” do homem no atual sistema socioeconômico. 
III. A crítica da charge refere-se ao uso de novas tecnologias na atualidade, uma vez que elas não são acessíveis a todos. 
IV. A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar das novas tecnologias. 
Está correto o que se afirma somente em 
Resposta Selecionada: 
b. 
II. 
 
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