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Limite da célula viva; Responsável pela homeostase: Mantém o isolamento da célula em relação ao meio Matem a composição da célula constante pelo controle da passagem de substancias MODELO DO MOSAICO FLUIDO A membrana plasmática é muito delgada, por isso, só pode ser vista através do microscópio eletrônico. 1902, Overton: Membrana lipídica Substância apolares atravessam a membrana mais facilmente que substancia polares 1927: Membrana como uma bicamada lipídica 1930, Dawson e Danielli: Modelo do sanduíche 1959: Membrana vista ao microscópio eletrônico – Modelo trilaminar 1972, Singer e Nicholson: Modelo do Mosaico Fluido - Mosaico: proteínas encaixadas na bicamada em mosaico - Fluido: bicamada é líquida a temperatura corporal (predomínio de lipídeos insaturados) Vantagem da fluidez: proteínas flutuando na bicamada se descolando para onde são necessárias - Substâncias apolares atravessam a membrana pela bicamada - Substâncias polares passam pelas proteínas canais COMPONENTES DA MEMBRANA 1. Lipídios de membrana: o Fosfolipídios: ésteres de glicerol e 2 ácidos graxos + 1H₃PO₄ Cabeça polar = hidrofílico Cauda apolar = hidrofóbica Anfipática ou Anfifílica o Colesterol: só em animais e protozoários; aumenta a estabilidade da membrana e ajuda a regular o grau de fluidez (aumenta/diminui) Obs: Plantas, algas e fungos: o colesterol é substituído pelo ergosterol 2. Proteínas o Intrínsecas ou integrais: inteiramente mergulhada na bicamada lipídica (70% das proteínas) Transmembrana: atravessam a bicamada lipídica de ponta a ponta o Extrínsecas ou Periféricas: não estão mergulhadas na bicamada lipídica Funções das proteínas de membrana o Canais/Permeases: transporte (só das intrínsecas transmembrana) o Receptoras: de hormônios, neurotransmissores o Reconhecimento ex: moléculas de histocompatibilidadde ou MAC: compatibilidade de transplantes Proteína Periférica Proteína Integral 3. Açucares o Glicocálix: oligossacarídeos associados a lipídeos ou proteínas (glicolipidios ou glicoproteínas) na fase externa da bicamada lipídica da membrana celular de células animais Funções do glicocálix: o Proteção mecânica o Adesão entre células o Reconhecimento ex: MHC das hemácias (tipo sanguíneo) PAREDE CELULAR VEGETAL Membrana celular: está presente em todas as células de todos os seres vivos; é constituída de fosfolipídios e proteínas. Parede celular: externa a membrana celular em algumas espécies de seres vivos; com composição variável. Vegetais: celulose Fungos: quitina Bactérias: peptoglicano Membrana Celular Vegetal x Parede Celular Vegetal Delgada Espessa Elástica Rígida Frágil Resistente Semipermeável Permeável Seletivamente permeável Funções da parede celular nos vegetais o Proteção mecânica o Proteção osmótica o Proteção biológica o Dar forma a célula Origem da parede celular: complexo de golgi acumula amilopectina e forma fragnoplastos (conjunto forma a lamela média) que acumula celulose e vira a parede celular. *Plasmodesmos: pontes de citoplasma através da parede células para passar substancias Parede celular primaria o Presente em células jovens o Delgada e flexível para facilitar o crescimento e divisão celular Parede celular secundaria o Presente em células adultas o Espessa e rígida o Com celulose, lignina, suberina... PERMEABILIDADE DA MEMBRANA Semipermeabilidade: controle físico da passagem de substancias pelo tamanho (moléculas grandes não passam. ex: proteínas, macromoléculas, DNA) Permeabilidade seletiva: controle químico da passagem de substancias pela natureza química o Pela bicamada lipídica: passam substâncias apolares pequenas (ex: gases respiratórios, ácidos graxos, colesterol) e substâncias polares muito pequenas e sem carga elétrica (ex: água, amônia) o Pelas proteínas: passam moléculas pequenas, sem ou com carga elétrica como aminoácidos, monossacarídeos, nucleotídeos e íons Proteínas canal ou poros: não se alteram com a passagem de substancias Proteínas permeases ou carreadores: se alteram durante o transporte TRANSPORTE PASSIVO Ocorre a favor do gradiente de concentração (do meio mais para o menos concentrado; hipertônico → hipotônico) Processo espontâneo = não a gasto de energia A velocidade no transporte passivo é maior: o Quanto maior a diferença de concentração o Quanto maior a temperatura o Quando menor o tamanho da partícula DIFUSÃO SIMPLES OU DIÁLISE Passagem de soluto, do meio hiper para o hipo concentrado pela bicamada lipídica Substâncias apolares pequenas (ex: O₂, CO₂, ácidos graxos, colesterol) e substâncias pequenas sem carga (ex: NH₃, etanol e glicerol) DIFUSÃO FACILITADA Passagem de soluto do meio hiper para o hipo pelas proteínas Substancia polares pequenas (ex: aminoácidos, monossacarídeos, íons) OSMOSE EM CÉLULAS ANIMAIS Passagem de solvente (H₂O) do meio hipo para hiper concentrado Intensão de diluir a concentração de soluto Através da bicamada lipídica e pelas proteínas (aquaporinas) Hemácias: o Em meio hipertônico perdem H₂O = Crenação (murcham) o Em meio hipotônico ganham H₂O = Hemólise (explodem) OSMOSE EM CÉLULAS VEGETAIS As células vegetais não explodem pois possuem parede celular Células vegetais: o Em hipertônico sofrem plasmólise (membrana celular se descola da parede celular) = (murcham), que é revertido pela deplasmólise Déficit de Pressão de Difusão = Pressão Osmótica – Pressão de Turgência * Déficit de Pressão de Difusão: saldo de entrada de água * Pressão Osmótica: água que entra * Pressão de Turgência: água que saí pela resistência da parede celular TRANSPORTE ATIVO Contra o gradiente de concentração (no meio menos para o mais concentrado) Processo não espontâneo = há gasto de energia (ATP) Ocorre sempre por proteínas BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO Concentração de Sódio (Na⁺) é maior fora das células Concentração de Potássio (K⁺) é maior dentro das células Concentração total de Na+ é maior que de K⁺ 3 Na⁺ para fora; 2K⁺ para dentro Fora positivo e dentro negativo = potencial de repouso/polaridade de membrana Permite a diferença de potencial elétrico essencial para as sinapses Transporte ativo primário: usa energia proveniente da quebra do ATP Transporte ativo secundário: usa energia da difusão de uma molécula cotransportada COTRANSPORTE Transporte de moléculas diferente no mesmo carreador (proteína carreadora) Só passam juntas o Antiporte: em sentidos oposto (uma molécula para dentro e uma para fora) Ex: bomba de sódio e potássio o Simporte: no mesmo sentido ex: Na⁺/Glicose no intestino *Desidratação: perda de H₂O e NaCl (um tipo de cotransporte) TRANSPORTE EM BLOCO Transporte de partículas grandes que não atravessam a membrana Ex: macromoléculas, microrganismos (vírus e bactérias), proteínas, polissacarídeos ENDOCITOSE Transporte para dentro das células 1. Fagocitose: englobamento de partículas solidas por pseudópodes (evaginações de membrana) 2. Pinocitoce: englobamento de partículas líquidas por canais de pinocitose (invaginações de membrana) ex: LDL – colesterol EXOCITOSE Transporte para fora das células = secreção celular o Fusão da membrana de vesícula com a membrana celular Ex: Reticulo endoplasmático rugoso → Proteínas → Complexo de Golgi → Vesículas de secreção → Exocitose