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ESTUDO DE CASO DIREITO FINANCEIRO COMPLETO

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ESTUDO DE CASO DIREITO FINANCEIRO – 
PROBLEMA 01 - A Constituição do Estado Alfa dispôs que os prefeitos municipais deveriam observar, em sua gestão, as diretrizes traçadas no plano anual estabelecido pelo Governador do Estado, que seriam executadas em conjunto com os secretários municipais, a serem nomeados após aprovação da respectiva Câmara Municipal.
A partir da hipótese apresentada, responda aos itens a seguir.
A) Conceitue as Leis Orçamentárias e cite exemplos de cada uma delas. Não se esqueçam de citar a fonte. 
Resposta: O Orçamento da União é um planejamento que indica quanto e onde gastar o dinheiro público federal no período de um ano, com base no valor total arrecadado pelos impostos. O Poder Executivo é o autor da proposta, e o Poder Legislativo precisa transformá-la em lei.
Os estados, o DF e os municípios fazem os seus próprios orçamentos, prevendo a arrecadação e os gastos que serão realizados com os impostos arrecadados por eles.
O modelo orçamentário brasileiro é definido na Constituição Federal de 1988 do Brasil. Compõe-se de três instrumentos: o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA. Nos termos do artigo 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais. Essas são as leis orçamentárias. 
A primeira delas é o Plano Plurianual (PPA), que faz um planejamento para o período de quatro anos, tem como função estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. O projeto é encaminhado pelo Executivo ao Congresso até 31 de agosto do primeiro ano de cada governo, mas só começa a valer no ano seguinte. Dessa forma, sua vigência vai até o final do primeiro ano do próximo governo. O motivo dessa estratégia é promover a continuidade administrativa.
O plano plurianual define quais as rodovias e hidroelétricas devem ser construídas, quais os aeroportos reformados, os museus a serem restaurados. E quais os financiamentos aos agricultores, quais equipamentos devem ser comprados para os hospitais e delegacia.
Com base no PPA aprovado, o governo federal envia anualmente ao Congresso o projeto de outra lei: a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Esse projeto, que também precisa ser aprovado pelos parlamentares, define as prioridades que irão nortear a Lei Orçamentária da União (LOA), conhecida como Orçamento da União. A LDO é apresentada e votada no início do ano, e a LOA, no segundo semestre. Isso ocorre porque o planejamento deve ser feito com antecedência. 
Reza o § 5º do artigo 165 da Constituição de 1988: § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
Assim o artigo 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
A LDO indica qual será o reajuste do salario mínimo e quanto o governo deve poupar para pagar sua dívida, proíbe também o envio de dinheiro para ONG de parentes de políticos, aborda também eventuais cobranças de tributos caso o orçamento não ser aprovado até o final do ano. Define politicas de investimentos das agências oficiais de fomento como banco oficial BNDES, Banco do Nordeste e Banco da Amazônica essas instituições usam recursos públicos federais para o desenvolvimento do país. 
De acordo com a Constituição Federal, o exercício da função do planejamento é um dever do Estado, tendo caráter determinante para o setor público e indicativo para o setor privado, nos termos do artigo 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
No LOA os gastos do governo estão organizados por área de governo como: saúde, transporte, educação e segurança, cada uma dessas áreas tem seus programas e ações orçamentarias que precisam saber quais são seus gastos.
 Todos os projetos das leis orçamentárias - PPA, LDO e LOA - têm autoria do presidente da República. No Congresso Nacional, eles são alterados e votados, primeiramente, na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), que é composta por deputados e senadores. Em seguida, os projetos seguem para serem votados em sessão plenária conjunta do Congresso.
Depois de aprovado, o projeto do Orçamento volta ao Executivo para a sanção pelo presidente da República, transformando-se em lei. A partir desse momento, inicia-se a fase de execução, que é a liberação das verbas (SENADO FEDERAL, s.d. on-line).
Portanto, a lei orçamentária é vital para o funcionamento do Estado, o qual precisa desta para sustentar-se e realizar seus objetivos. Assim, sem estas receitas, ele não pode existir. A lei regula a conduta dos administradores no modal permitido. Nenhuma despesa poderá ser realizada sem que haja permissão orçamentária, nem acima dos valores orçamentários prescritos nos documentos e projetos.
B) A vinculação dos prefeitos municipais ao plano anual do governo estadual é compatível com a Constituição da República? 
Resposta: Não. O município tem autonomia consagrada no artigo 18, caput, da CF/88, que trata da organização político-administrativa do Brasil, o que impede a vinculação dos prefeitos municipais às diretrizes políticas de autoridade vinculada a outro nível federativo, no caso em tela a esfera estadual.
C) A competência outorgada às Câmaras Municipais está em harmonia com a Constituição da República? 
Resposta: Não. De acordo com o Princípio da Separação dos Poderes, positivado na CF/88 artigo 2º que diz: são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Assim, o município tem seu próprio Plano anual, que não é executado em conjunto com o estado de Minas Gerais. Fundamenta-se, portanto, que o chefe do Poder Executivo municipal nomeie os seus secretários municipais, independente da aprovação prévia da Câmara Municipal, nos termos do artigo 84, inciso I, pois é competência privativa do Prefeito como chefe do Poder Executivo, nomear e exonerar seus secretários, sem ser preciso a aprovação da respectiva Câmara Municipal. 
Não obstante, trata a referida resposta em conjunto com o artigo 25, caput, bem como artigo 11 do ADCT que trata que cada Assembleia Legislativa, com poderes constituintes, elaborará a Constituição do Estado, no prazo de um ano, contado da promulgação da Constituição Federal, obedecidos os princípios desta. Parágrafo único. Promulgada a Constituição do Estado, caberá à Câmara Municipal, no prazo de seis meses, votar a Lei Orgânica respectiva, em dois turnos de discussão e votação, respeitado o disposto na Constituição Federal e na Constituição Estadual todos dispositivos fundamentados fazem parte da CF/88. 
PROBLEMA 02 - Procuradoria Estadual - Concurso: PGE/GO - Ano: 2013 - Banca: PGE/GO Discorra, fundamentadamente, sobre os elementos político, econômico e jurídico do orçamento público.
Resposta: O orçamento público é um instrumento de planejamento e execução das finanças públicas, ligado à previsão das Receitas e à fixação das Despesas públicas.
· Elemento Político faz os três poderesfuncionarem, assegurando-lhe recursos para que cumpram suas finalidades, a exemplo da alocação de recursos que determina verbas orçamentárias para áreas especificas como a da saúde como na educação, pode-se afirmar que esse aspecto está relacionado com a escolha política realizada pelo governante eleito. Portanto, consiste na decisão política do Chefe do Executivo aprovada pela maioria do Legislativo.
· Elemento Econômico busca o foco no processo de equilíbrio das contas das receitas e despesas, das contas públicas, voltada para a atividade financeira, pois dizem respeito ao próprio funcionamento gerencial da máquina estatal, ressaltamos aqui o Princípio da Eficiência, positivado no artigo 37, caput, da CF/88, isto é, deve atentar para uma boa administração, tornando o aparelho estatal menos burocrático e mais atualizado aos padrões modernos, porém sem prejuízo da sociedade, quer seja, alocação eficiente de recursos públicos destinados à saúde, educação e habitação, por parte da administração pública, observando os gastos públicos e as finanças públicas, com foco no orçamento público, com a diminuição de custos e maximização e buscando os melhores resultados para a sociedade. O orçamento deve atender as conjunturas econômicas, buscando uma planificação, tendo uma economia nem deficitária nem superavitária. Segundo essa ótica, o orçamento consiste em instrumento de intervenção do Estado na economia. Esse aspecto está intimamente ligado à função estabilizadora do orçamento.
· Elemento Jurídico apresenta por se materializar através de três leis: plano plurianual, lei de diretrizes orçamentárias e lei orçamentária anual, tem o controle legislativo dos poderes das administrações públicas no domínio financeiro, pois está cercado pelas legislações e normas jurídicas. Possui uma visão mais normativa do orçamento. Sob tal aspecto o orçamento consiste em um conjunto de normas que integra o sistema de planejamento e orçamento, desde sua concepção até sua avaliação e prestação de contas. Assim, o orçamento público diante da construção normativa passa pelo processo legislativo, com observância da legalidade e da constitucionalidade, guardando fidelidade às regras jurídicas de previsão legal regulamentadoras acerca dos conteúdos abordados, em consonância principalmente com a lei de responsabilidade fiscal etc.
PROBLEMA 03 - (TRF da 2ª Região – VI Concurso para Juiz Federal – 1ª Prova Escrita- ADAPTADA) Podem os Estados vincular receitas obtidas pela arrecadação de impostos de sua competência?
Justifique a resposta, citando o artigo de lei pertinente, explicando o que são os impostos.
Resposta: De acordo com o Princípio da Não-Afetação Orçamentária, nos termos do artigo 167 da CF/88 em que são vedados conforme o inciso IV, a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvada a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os artigos 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos artigos 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no artigo 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; Conforme (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
O artigo 167, IV, da Constituição Federal veda o estabelecimento de vinculação de receitas proveniente de impostos, quando não previstas ou autorizadas na Constituição Federal, porquanto cerceia o poder de gestão financeira do chefe do Poder Executivo e obsta o custeio das despesas urgentes, imprevistas ou extraordinárias, que se façam necessárias ao longo do exercício financeiro, tanto mais que deve dar-se aplicação aos recursos de receita pública consoante critérios de responsabilidade fiscal consentâneos com os anseios democráticos. (...) A vedação à vinculação da receita é norma que preserva a separação dos poderes, o princípio democrático e a responsabilidade fiscal, de modo que o artigo 167, IV, da Constituição faz jus à sua simétrica aplicação por todos os entes da Federação. A destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde figura dentre as exceções à regra constitucional de vedação à vinculação de receitas, máxime por estar expressamente estabelecida no texto constitucional. [ADI 5.897, rel. min. Luiz Fux, j. 24-4-2019, P, DJE de 2-8-2019.]
PROBLEMA 04 - (CESPE – ANTT – 2013 – Estratégia concursos) Ao longo do exercício financeiro, as receitas são arrecadadas concomitantemente à execução das despesas. A realização de receitas e despesas ocorre por meio dos denominados estágios da receita e da despesa pública. O estágio da receita orçamentária consiste em cada passo identificado no qual se evidencia o comportamento da receita, facilitando-se o conhecimento e a gestão dos ingressos de recursos. O comportamento dos estágios da receita orçamentária depende da ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos e obedece a determinada ordem, sendo os estágios estabelecidos com base em um modelo de orçamento existente no país e na tecnologia utilizada.
Sérgio Mendes. Administração financeira e orçamentária.
2.ª ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2011
(com adaptações).
Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo, de forma fundamentada, que atenda, necessariamente, ao que se pede a seguir: 
a) Identifique os estágios da receita pública;
Resposta: Previsão. Lançamento. Arrecadação. Recolhimento.
b) Caracterize cada um desses estágios;
Resposta: 
1. Previsão ou planejamento se configura por meio da estimativa de arrecadação da receita, constante da Lei Orçamentaria Anual – LOA, resultante de metodologia de projeção de receitas orçamentarias.
Segundo o art. 12 da Lei de Responsabilidade Fiscal no artigo 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhados de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. 
Assim, são parâmetros para a previsão de receitas os efeitos das alterações na legislação, como a alteração de alíquotas, as desonerações fiscais e a concessão de créditos tributários. Devem ser considerados, ainda, a variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante.
2. Lançamento é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
O art. 53 da Lei 4.320/1964 define o lançamento da receita como o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
De forma mais completa, o lançamento, segundo o art. 142 do Código Tributário Nacional (CTN), é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Segundo o art. 52 da Lei 4.320/1964: “Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.”
O que se desprende considerando apenas artigo é que algumas receitas não percorrem o estágio do lançamento. Seriam tipicamente objetos de lançamentos os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
Lançar não é regra - nem todas as receitas passam pelo lançamento (EX: doação em espécie), mas exceção – só caso específicos, quais sejam: Tributos (CTN); Impostos diretos (Lei 4.320) e qualquer renda com vencimento em lei, regulamento ou contrato(Lei 4.320).
 Procedimento administrativo que permite ao fisco cobrar as receitas devidas dos contribuintes.
É a fase mais complexa: com o Fato gerador (emissão da NF), Identificar o sujeito passivo (contribuinte), Checar isenções ou benefícios Arrecadação.
É o Estágio que os contribuintes comparecem perante os agentes que fazem a arrecadação. Momento que o contribuinte paga Recolhimento.
Fase que ocorre o repasse dos valores aos cofres públicos que são repassados e armazenados em Conta Única.
3. Arrecadação é a entrega dos recursos devidos ao Tesouro, realizada pelos contribuintes ou devedores aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente. Eles atuam como depositários, ora descontando e retendo tributos sobre rendimento pagos, ora cobrando de seus clientes e consumidores tributos sobre bens e serviços fornecidos.
Assim, os contribuintes quitam seus débitos tributários mediante pagamento aos agentes arrecadadores, em geral instituições financeiras autorizadas, já que não tem acesso direto ao Tesouro Público. A arrecadação consiste na entrega do recurso ao agente ou banco arrecadador pelo contribuinte ou devedor. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, artigo 13.
4. Recolhimento é o ato de transferência dos valores monetários arrecadados pelos cofres públicos entregues pelo contribuinte à conta específica do Tesouro nacional, responsável pela administração e pelo controle da arrecadação e programação financeira, observando o Princípio da Unidade de Caixa ou Tesouraria, representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente. (EX: transferência BB ao TN).
De acordo com o art. 56 da Lei 4320/1964, o recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
O recolhimento ao Tesouro é realizado pelos próprios agentes ou bancos arrecadadores. Essa é bastante nítida, pois os agentes arrecadadores podem ser bancos ou caixas avançados do próprio ente. A arrecadação consiste na entrega do recurso ao agente ou banco arrecadador pelo contribuinte ou devedor. Já o recolhimento consiste no depósito em conta do Tesouro, aberta especificamente para esse fim, pelos caixas ou bancos arrecadadores.
Já o recolhimento consiste no depósito em conta do Tesouro, aberta especificamente para esse fim, pelos caixas ou bancos arrecadadores.
c) Dê um exemplo que abranja todos esses estágios.
Resposta: Previsão: Previsão da receita do IPTU na lei orçamentária anual do município. Lançamentos: Verifica a ocorrência do fato gerador e o montante devido para cada contribuinte, pois é um imposto direto. Arrecadação: O contribuinte realiza o pagamento junto aos agentes arrecadadores. Recolhimento: Transferência dos valores arrecadados aos cofres municipais.
REFERÊNCIA 
 
CÂMARA DOS DEPUTADOS. Lei Orçamentária Anual (Loa). Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/leis-orcamentarias/loa/lei-orcamentaria-anual-loa>. Acesso em: 04 de jun., de 2021.
GONTIJO, Vander. Instrumentos de Planejamento e Orçamento. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/planejamento>. Acesso em: 04 de jun., de 2021.
SENADO FEDERAL. Artigo 165. Da Tributação e do Orçamento. Disponível em: <https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_07.05.2020/art_165_.asp>. Acesso em: 04 de jun., de 2021.
 SENADO FEDERAL. Orçamento Da União. Leis Orçamentárias. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/leis-orcamentarias>. Acesso em: 04 de jun., de 2021.

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