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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ MORFOLOGIA DE FOLHAS Coordenação de Agronomia Laboratório de Botânica Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Variações na composição estrutural das folhas Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato adaxial Faces da folha Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato As estípulas são formações geralmente duplas e pontiagudas, localizadas junto à base das folhas. As estípulas podem, em algumas plantas, ser transformadas em espinhos. Excepcionalmente, podem também se tornar amplas, passando a ter papel significativo na fotossíntese. É o que ocorre, por exemplo, na folha da ervilha, na qual alguns folíolos transformam-se em gavinhas e as estípulas tornam-se verdadeiras superfícies fotossintetizantes. Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato SISTEMA VASCULAR DAS FOLHAS Em dicotiledôneas é reticulado Nervura (contém o sistema vascular) Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Em monocotiledôneas é paralelo, pinado ou palmado Nervura Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Anatomia de folha de dicotiledônea Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Bainha do feixe xilema floema Face abaxial Face adaxial Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Síndrome Kranz Bainha do feixe cloroplastos xilema floema Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Características das folhas de ambientes específicos Xerófitas – plantas sujeitas a stress hídrico Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato · superfície foliar reduzida · cutícula espessa · maior número de estômatos/mm2 · estômatos aprofundados · aumento de densidade de tricomas · desenvolvimento de tecido armazenador de água · redução do tamanho das células · maior densidade do sistema vascular espinhos Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato espinhos Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Folhas suculentas Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Hidrófitas A e B Plantas anfíbias C e D Plantas aquáticas fixas com folhas flutuantes E e F Plantas aquáticas fixas totalmente submersas F e G Plantas aquáticas livres submersas e flutuantes Profa. Dra. Marlene Ferronato · redução dos tecidos de proteção e sustentação · diminuição da proporcão do tecido vascular-especialmente do xilema · espaços aéreos (aerênquimas) com diafragmas · células epidérmicas geralmente com cloroplastos · folhas submersas desprovidas de estômatos · folhas flutuantes com ausência de estômatos na face que está em contato com a água Higrófitas Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato · sistema vascular bem reduzido; · limbos foliares grandes, delgados, tenros, muitas plantas apresentam hidatódios; · devido a limitação da luz pode haver cloroplasto na epiderme; · pode ocorrer escamas na epiderme para absorção de água do ar (bromélias); · presença de antocioninas na epiderme abaxial para proporcionar a retrodispersão da luz e aumentar a captação de luz. Heterofilia Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Brácteas: são folhas modificadas, geralmente encontradas próximas as flores mas também podem aparecer em outros locais. Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato brácteas Profa. Dra. Marlene Ferronato Flores do raio e flores do discos Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Flores do raio e flores do discos brácteas Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato brácteas Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato brácteas Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Formas de inserção das folhas das plantas vasculares -Filotaxia alterna dística helicoidal decusada verticilada Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Quanto à sua inserção no caule, as folhas podem ser * Alternadas (uma folha por nó); * Opostas (duas folhas saindo do mesmo nó); * Verticiladas (várias folhas saindo do mesmo nó ou verticilo); * Em roseta (várias folhas saindo da extremidade dum caule, como na Gerbera). * Alternados, b. oposto - cruzada (rotação 90 °) c. oposto - dísticas (não girada), d. verticilada Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato A forma das folhas é geralmente característica das espécies, embora com grandes variações. As formas típicas de folha das plantas vasculares são *Arredondada ou sub-circular; *Obovada (quando a parte mais estreita da lâmina foliar se encontra perto do pecíolo ou da bainha); *Ovada (quando a parte mais larga se encontra perto do pecíolo ou da bainha); *Lanceolada - em forma de lança; *Acicular - em forma de agulha; *Alongada - como as folhas das gramíneas ou capins. Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato A forma da margem também mostra algumas variantes *Lisa- (como as folhas de café) *Dentada (como as folhas das roseiras; *Crenada (o oposto de dentada); *Lobada (dividida em lobos); *Fendida (como as folhas do sobreiro; ou *Partida ou "secta" (em que a divisão do limbo chega até à nervura central). Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Nomes populares: Folha-da-Fortuna, Família: Crasulaceae - O momento de mudança de cor e queda das folhas são regulados pelo calendário, no momento em que a noite fica mais longa. - Nenhuma outra influência ambiental, como temperatura, precipitação e outros são tão invariáveis quanto o aumento crescente do período noturno, ou seja, as noites mais longas do outono são a melhor explicação. - Como o dia fica mais curto, processos bioquímicos importantes, como a fotossíntese, são realizados sofem um decréscimo, levando à morte da folha. A COR verde tem como origem a clorofila, pigmento necessário para a fotossíntese, permite que a planta utilize a luz solar para fabricação de açúcares para sua alimentação. Árvores que crescem em regiões de clima temperado reservam estes açúcares para o período do inverno. Outro pigmento conhecido são os carotenóides, que produzem as cores amarela, laranja e marrom em plantas como cenoura, milho, banana, etc. O terceiro pigmento conhecido é a antocianina, que dá as cores escuras, como vermelho e roxo em maças, cerejas, morangos e ameixas Os pigmentos são solúveis em água e aparecem no líquido aquoso das células das folhas A clorofila e os carotenóides estão presentes nos cloroplastos das células das folhas todo o ano. Já as antocianinas são produzidas no outono, em reposta à luz e ao excesso de açúcares que foram armazenados Durante a fase de crescimento a clorofila é continuamente produzida e utilizada, assim a folha parece ser verde Com o aumento do período noturno, a clorofila é produzida em menos quantidade, até que finalmente toda a clorofila é consumida Os carotenóides e a antocianina que estão presentes na planta põem então mostrar suas cores. Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Galhas: reações de crescimento dos tecidos vegetais à presença de larvas ou ovos de insetos ou microrganismos. Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Importância de estudos morfológicos Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. MarleneFerronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Folha e a reprodução assexuada ou clonagem Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Profa. Dra. Marlene Ferronato Em corte transversal, uma folha apresenta as seguintes zonas e tecidos: Estrutura de uma folha de dicotiledónea epiderme - existe sempre na folha uma epiderme superior e uma epiderme inferior, ambas com uma única camada de células, bem unidas entre si e sem cloroplastos. A epiderme está coberta por uma cutícula mais ou menos espessa e pode apresentar pêlos e estomas, geralmente mais espessos na página inferior em dico mas igualmente distribuídos em mono ; mesófilo - zona média da folha, é composto por parenquima fotossintético. Existem dois tipos de mesófilo: assimétrico - neste caso, característico das dicotiledonea, junto à epiderme superior existe parênquima em paliçada, com células muito juntas e alongadas, e junto à epiderme inferior parênquima lacunoso; simétrico - as camadas de parênquima em paliçada e lacunoso repetem-se junto à epiderme inferior tornando a estrutura simétrica. Pode igualmente existir apenas parênquima lacunoso entre as epidermes. Este tipo de mesófilo é característico das monocotiledoneas; tecidos vasculares - formados pelo xilema e floema, têm função de sustentação e transporte de nutrientes orgânicos e minerais, localizando-se no interior do mesófilo. O xilema está sempre virado para a página superior da folha. Geralmente existe a chamada bainha vascular, formada por colenquima ou esclerenquima, que dá sustentação e impede a quebra dos feixes. Os feixes de maior calibre notam-se á superfície da folha, formando as nervuras. Em folhas de dicotiledonea as nervuras ramificam-se sucessivamente, formando uma rede. Em monocotiledoneas as nervuras são paralelas, apresentando todas o mesmo diâmetro em corte transversal. monodicotiledonea dicotiledonea Pequi – Caryocar brasiliense Camb. Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato - superfície foliar reduzida - cutícula espessa - maior número de estômatos/mm 2 - estômatos aprofundados - aumento de densidade de tricomas - desenvolvimento de tecido armazenador de água - reduçã o do tamanho das células - maior densidade do sistema vascular - redução dos tecidos de proteção e sustentação - diminuição da proporcão do tecido vascular - especialme nte do xilema - espaços aéreos (aerênquimas) com diafragmas - células epidérmicas geralmente com cloroplastos - folhas submersas desprovidas de estômatos - folhas flutuantes com ausência de estômatos na face que está em contato com a água - sistema vascular bem reduzido; - limbos foliares grandes, delgados, tenros, muitas plantas apresentam hidatódios; - devido a limitação da luz pode haver cloroplasto na epiderme; - pode ocorrer escamas na epiderme para absorç ão de água do ar (brom élias); - presença de a ntocioninas na epiderme abaxial para proporcionar a retrodispersão da luz e aumentar a captação de luz.
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