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RESUMO - A FORMAÇÃO DO SISTEMA LAICO DE ENSINO NO OCIDENTE CONTEMPORÂNEO

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A FORMAÇÃO DO SISTEMA LAICO DE ENSINO NO OCIDENTE CONTEMPORÂNEO
1 INTRODUÇÃO
O Sistema Laico se estruturou no século XVIII trazendo a ideia de Estado sem religião, ou seja, onde a igreja não faz parte do governo. Onde a igreja deixa de ser o monopólio da educação, e mesmo esta possuindo instituições educacionais deveria passar a ministrar conteúdos científicos.
O século XVIII foi marcado por grandes transformações que foram impulsionadas por movimentos importantes como a Revolução Americana, Revolução Francesa e a Revolução Industrial.
2 A SUPERAÇÃO DO ANTIGO REGIME E DO SISTEMA COLONIAL E AS IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO
Uma das principais revoluções ocorreu quando os Estados Unidos se tornaram independentes da Inglaterra, o que influenciou também as colônias espanholas e portuguesas, resultando então na implementação de um sistema nacional de educação inaugurando a responsabilidade das elites políticas em instruir a população.
A Revolução Francesa veio para dar fim a organização social que era dividida em três partes, clero, nobreza e demais membros da sociedade. A abolição dessa organização desenvolveu a igualdade e principalmente influenciou no ramo educacional pois permitiu acesso e direito de educação a todos.
A Revolução Industrial trouxe a implantação de inovações tecnológicas que refletiram na educação pois a maioria da população vivia no campo e não tinha acesso a escolas regulares. E com a revolução foi necessário a ampliação de acesso as escolas e também aos colégios técnicos que instruíam mão de obra capacitada para trabalhar nas indústrias.
Portanto, as revoluções citadas forçaram a oferta de educação para os cidadãos da sociedade.
3 OS PRINCIPAIS INTELECTUAIS E O PENSAMENTO DOS EDUCADORES LEIGOS
Com o estado moderno a arte e a cultura se tornaram de fácil acesso para um maior número de indivíduos. 
Um dos sinais mais importantes do sistema laico foi a inclusão de intelectuais leigos, ou seja, indivíduos que não representavam intuições religiosas.
A sociedade vinha passando por mudanças e estas eram debatidas por intelectuais os quais discutiam a importância da educação para a sociedade naquele período. Destaca-se então grandes nomes como Froebel, Pestalozzi e John Dewey.
Froebel partiu do princípio da semente onde ressaltou a semelhança desta com os anos iniciais do ser humano por precisar ser regado e fortificado com o conhecimento. Tal concepção deu origem ao denominado Jardim de Infância.
Pestalozzi afirmava que além da acumulação de conhecimentos a escola deveria trabalhar a formação do caráter do indivíduo.
Já John Dewey formulou o escolonovismo que vinha defender o ensino integral, e também o pragmatismo que se referia na análise de ideias através da pratica.
4 O EXEMPLO DE HEGEL
Friedrich Hegel foi um filosofo alemão que desenvolveu estudos no ramo do idealismo absoluto, a relação entre a mente e a natureza e o sujeito e objeto do conhecimento. Para isso se especificou em História, Arte e Religião.
Tal filosofo pretendia mostrar que o importante era colher os momentos estratégicos para desenvolver as ideias da realidade dentro de três momentos fundamentais: ideia, natureza e espírito. 
Hegel defendeu grandes discussões como a ideia de que a história não apresenta arcabouço para reger o presente, deu ênfase ao meio em relação ao fim e defendia que o finalismo não existe na natureza e quando existe na história advém das ações humanas.
5 O CONTEXTO HISTÓRICO-FILOSÓFICO DE DESENVOLVIMENTO DAS CIÊNCIAS E DISCIPLINAS AUXILIARES
Com a época das modernizações veio a autonomia da ciência, que se expandiu e se emancipou trazendo como reflexo a importância e a indispensável atuação do percurso metodológico sendo este primordial para alcançar a verdade através de métodos científicos que se multiplicaram em vários temas e discussões.
O desenvolvimento das denominadas ciências auxiliares foi um acontecimento que ganhou importância e desenvolveu formas educacionais para utilizar no processo de ensino, destacam-se duas a Sociologia e a Psicologia da Educação.
5.1 SOCIOLOGIA: A CIÊNCIA DA SOCIEDADE
Augusto Comte foi a criador de uma ciência especificamente para estudar a sociedade, pois somente assim seria possível analisar as questões que emanavam nos meios sociais. Baseados nessa especialidade se destacaram três fundadores: Karl Marx Max Weber e Émile Durkheim.
Karl Marx foi um dois principais e influentes pensadores, trazendo o ideal denominado materialismo dialético. Marx enfatizava a luta de classes como prioritária para a transformação e melhoria da sociedade. Em se tratando de educação, ressaltava a responsabilidade da política econômica dos estados capitalistas em proporcionar educação de qualidade. Desencadeou grandes discussões e analises sobre as problemáticas existências no âmbito social.
Outro intelectual alemão de renome foi Max Weber, o qual defendia a ideia de que o indivíduo é regido pelas tradições e que deveria abrir mão delas para poder analisar com eficiência a sociedade contemporânea dentro das suas peculiaridades.
Por final o sociólogo Émile Durkheim, que foi o principal percussor da ciência humana atrelada a educação, abordando a importância da relação da realidade social em alinhamento com as praticas de ensino.
5.2 A PSCOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Na psicologia se destacaram Sigmund Freud e Jacques Lacan, que trouxeram a preocupação em pensar as atitudes comportamentais expressadas pelo ser humano para assim desenvolver análise e o devido entendimento.
 Freud é considerado o pai da psicanálise se aprofundando em temáticas relacionadas a pulsão sexual, desejo particular vital manifesta pelo ser humano, para compreender a formação pessoal do indivíduo. 
Nas abordagens sobre psicologia da educação se destacaram Vygotsky e Piaget, tratando da abstração e especulação como capacidades atreladas ao ser humano e trabalhadas de formas específicas.
5.3 O IMPASSE DO PROCESSO DE LAICIZAÇÃO E DA RACIONALIZAÇÃO
A implantação do sistema laico não se deu de forma pacifica, principalmente em regiões onde existia a predominância do protestantismo que se posicionavam e se movimentavam contra as concepções que batiam de frente com as suas crenças como, por exemplo, a origem da vida.
O processo laico no estado contribuiu para ampliar o acesso a educação, e, atualmente vem sendo trabalhado através de viés das diferentes configurações da sociedade, das diferenças sociais, religiosas, enfim, os desafios são muitos.
5.3.1 O MOVIMENTO DO ROMANTISMO
O movimento do romantismo foi uma corrente de pensamento que se desenvolveu através criticas e denúncias às regras, imposições e desigualdades que vieram com as mudanças na sociedade. Assim trazia evidências de abordagens repletas de lirismo, drama, desejo e paixão manifestos em prol do inatingível, do idealizado.
5.3.2 O EXEMPLO DE FRIEDRICK NIETZSCHE
O processo de laicização afetou a relação entre o humano, o natural e o espiritual, evidenciando o distanciamento do pensamento espiritual do racional. Nietzsche foi um pensador que estudou a desvalorização dos valores através do distanciamento das abordagens sagradas e das atuais formulações humanas.
5.4 TRANSFORMAÇÕES DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NO CONTEXTO EDUCACIONAL 
O sistema capitalista é o principal caracterizador da Revolução Industrial trazendo consigo mudanças tecnológicas principalmente no que se trata a mão de obra. Considerando o crescimento da indústria foi introduzido também formas de organização trabalhista que requeriam uma formação específica, e assim influenciaram o ramo educacional e como materialização podemos destacar a criação da escola técnica.
5.5 OS IMPACTOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NO ENSINO SUPERIOR
O ensino superior sempre foi considerado um meio para alcançar melhores posições e condições sociais. As fábricas e as indústrias se tornaram cada vez mais complexas e requereram um conhecimento mais aprofundado como capacitação, deu-se então o surgimento dos núcleos de inovação tecnológica para lidar com o desenvolvimento tecnológico e as demandas trabalhistas.
5.6 A EDUCAÇÃO NOS PAÍSESAUTORITÁRIOS: O COMUNISMO E O NAZI- FACISMO
A crise existente em determinados países abriu espaço para modelos políticos autoritários que vinham censurando conteúdos e disciplinas do currículo. O modelo comunista, apesar do desenvolvimento de escolas de educação básica e superior, infligia a liberdade de expressão dos cidadãos. Já o Nazi-facismo trazia como principal problemática o preconceito religioso, de gênero e de minorias.
5.7 O EXEMPLO DA ESCOLA DE FRANKFRUT
São grupos de estudiosos que trouxeram em suas discussões críticas tanto ao capitalismo e liberalismo quanto ao socialismo. E o que mais lhes referenciava eram as propostas alternativas para desenvolver o bem-estar social.
5.8 O EXEMPLO DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
A Teologia da libertação tratou-se de movimento de cunho religioso que solicitava uma reinterpretação e análise da fé cristã. Defendia o trabalho como solução prioritária para os pobres e necessitados. Trazia criticas de caráter político que se relacionava com vertentes marxistas.

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