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CADERNO DE ANOTAÇÕES RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE 2 FICHA CATALOGRÁFICA 3 https://drive.google.com/open?id=1gI6mDD2Juc4I4A-P6jYDxj3qmALYYi3l 1 www.fametro.edu.br PARTE 01 TEMA 01 Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade Prof. MSc. Aldemir Pereira dos Santos Jr. Aula 01: Problemas Ambientais 2 www.fametro.edu.br História: Homem e Meio Ambiente ± 15 bilhões Big Bang ± 5 bilhões Planeta Terra 10.000 A.C. 5000 A.C. 1789 Sec. XVIII Coleta Agricultura Antiga Rev. Francesa Rev. Industrial Rev. Verde II GM Final 70’s Permacultura 0 REVOLUÇÃO NEOLÍTICA Descoberta do fogo Domestificação dos animais Início da agricultura Sedentarismo DESCOBERTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Exploração dos recursos naturais Maquinofatura Produção em larga escala Degradação ambiental EXPLORAÇÃO REVOLUÇÃO VERDE Uso de agrotóxicos e fertilizantes Sementes híbridas Mecanização da agricultura Biotecnologia MODIFICAÇÃO Eras Geológicas 3 www.fametro.edu.br Contexto do Problema IMPACTOS AMBIENTAIS ECOLÓGICOS ECONÔMICOSSOCIAIS AMBIENTE RURAL AMBIENTE URBANO AMBIENTE GLOBAL 1 2 3 4 www.fametro.edu.br Sistema Capitalista Capitalismo Mercantil Capitalismo Industrial Capitalismo Financeiro Capitalismo Informacional CapitalismoVerde 5 www.fametro.edu.br 81% da população brasileira é urbana +137.755.550 vivem em CIDADES O fenômeno de urbanização agravou o histórico quadro de exclusão social, marginalização, violência e degradação ambiental O Brasil tem +170 milhões de habitantes Luzes do Mundo Diagnóstico do Problema 6 www.fametro.edu.br A CIDADE = SISTEMA HETERETRÓFICO Produção de Alimentos O CAMPO = SISTEMA EUTRÓFICO Geração de energia Turismo e lazer Mão-de-obra (trabalho) Recursos hídricos Usos do solo Mão-de-obra (trabalho) Geração de energia Bens e produtos industriais Prestação de serviços diversosGeração de emprego e renda Infra-estrutura básica Habitação e Comida Ciência e Tecnologia PROBLEMAS AMBIENTAIS Serviços urbanosEspaços culturais e lazer Problemas Ambientais nas Cidades 7 www.fametro.edu.br Problemas Ambientais Urbanos A cada ano são acrescentadas 77 milhões de pessoas ao planeta. Nesse ritmo, em 2020 seremos 8 bilhões de habitantes. A maior parte do crescimento ocorre em cidades de países subdesenvolvidos. Padrão de consumo: 1 norte-americano consome o equivalente a 35 indianos ou 13 brasileiros. A maioria dos mais de 6 bilhões de habitantes vive em cidades com deficiências crônicas em serviços básicos. Da água consumida no mundo: 10% destinam-se ao consumo residencial, 20% ao consumo industrial e 70% à irrigação As cidades ocupam 2% da superfície do planeta e consomem 75% dos seus recursos. Cerca de 1,3 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável e 60 nações estão em conflito por causa da água, 35 das quais em conflito armado desde o início da década de 90. É necessário: melhorar as condições de vida na zona rural e investir na gestão ambiental urbana. Reflexões sobre as Cidades 8 www.fametro.edu.br Problemas Ambientais Urbanos 9 www.fametro.edu.br o quadro urbano atual é um dos maiores desafios do século que se inicia o quadro urbano atual é um dos maiores desafios do século que se iniciaSão Paulo - SP Resende - RJ Teresópolis - RJ Monteiro Lobato - SP Problemas Ambientais Urbanos 10 www.fametro.edu.br Pegada Ecológica Pegada Ecológica A pegada ecológica contrasta o consumo dos recursos pelas atividades humanas com a capacidade de suporte da natureza e mostra se seus impactos no ambiente global são sustentáveis à longo prazo. A expressão Pegada ecológica é uma tradução do Inglês ecological footprint e refere-se, em termos de divulgação ecológica, à quantidade de terra e água que seria necessária para sustentar as gerações atuais, tendo em conta todos os recursos materiais e energéticos gastos por uma determinada população. O termo foi primeiramente usado em 1992 por William Rees,. Em 1995, Rees e o co-autor Mathis Wackernagel publicam o livro chamado Our Ecological Footprint: Reducing Human Impact on the Earth. 11 www.fametro.edu.br Em resumo, a pegada ecológica pode ser fundamentada em três princípios: sustentabilidade, equidade e overshoot. O primeiro deles, o da sustentabilidade, visa a satisfazer as necessidades humanas no presente e no futuro sem destruir o nosso único meio: a capacidade da natureza em regenerar e absorver os resíduos. A sustentabilidade também está intimamente ligada ao princípio da eqüidade, o que denota uma relação de interdependência entre os dois, pois não há meios de haver sustentabilidade sem o princípio da igualdade concernente ao uso que se faz do meio ambiente por todos no cenário mundial. 1) eqüidade entre gerações ao longo do tempo; 2) eqüidade nacional e internacional em tempos atuais, dentro e entre nações; 3) eqüidade entre espécies. O fato de se exceder no consumo dos fatores que a natureza propicia acaba por compor outro princípio da pegada, o overshoot. Este se refere ao limite existente em relação a todas energias e matérias. Ou seja, que a partir de um certo ponto, o crescimento material só pode ser adquirido às custas da depleção do capital natural e da diminuição dos serviços para a manutenção da vida. 12 www.fametro.edu.br O uso do Meio Ambiente pelo homem corresponde a 03 funções econômicas básicas: • como fornecedor de recursos – cede os recursos naturais (matéria e energia) para a produção; • como fornecedor de bens e serviços – recursos intangíveis (a paisagem, o patrimônio cultural, a ausência de ruídos, etc.); • como assimilador de dejetos – utilizado em sua capacidade de absorver a emissão de resíduos da atividade humana. 13 www.fametro.edu.br Atividades Videocast https://youtu.be/azXfhNWU4mI Exercícios https://quizizz.com/join/game-code 1 www.fametro.edu.br PARTE 02 TEMA 01 Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade Prof. MSc. Aldemir Pereira dos Santos Jr. Aula 01: Problemas Ambientais 2 www.fametro.edu.br o quadro urbano atual é um dos maiores desafios do século que se inicia o quadro urbano atual é um dos maiores desafios do século que se iniciaSão Paulo - SP Resende - RJ Teresópolis - RJ Monteiro Lobato - SP Problemas Ambientais Urbanos 3 www.fametro.edu.br Doenças por insetos (dengue) Infraestrutura (transporte) Destelhamento e queda de árvores Pavimentação e focos de calor Problemas de saneamento básico Acúmulo de resíduos sólidos Banditismo e violência Falta de empregos e serviços públicos Problemas Ambientais Urbanos 4 www.fametro.edu.br Tragédia dos Comuns = Pegada Ecológica TRAGÉGIA DOS BENS COMUNS Pegada Ecológica 5 www.fametro.edu.br Pegada Ecológica Concepção de Pegada Ecológica A pegada ecológica contrasta o consumo dos recursos pelas atividades humanas com a capacidade de suporte da natureza e mostra se seus impactos no ambiente global são sustentáveis à longo prazo. A expressão Pegada ecológica é uma tradução do Inglês ecological footprint e refere-se, em termos de divulgação ecológica, à quantidade de terra e água que seria necessária para sustentar as gerações atuais, tendo em conta todos os recursos materiais e energéticos gastos por uma determinada população. O termo foi primeiramente usado em 1992 por William Rees,. Em 1995, Rees e o co-autor Mathis Wackernagel publicam o livro chamado Our Ecological Footprint: Reducing Human Impact on the Earth. Olá tudo bem? Vamos retornar ao nosso entendimento? Então... Dando continuidade falaremos sobre a pegada ecológica 5 6 www.fametro.edu.br Em resumo, a pegada ecológica pode ser fundamentada em três princípios: sustentabilidade, equidade e overshoot. O primeiro deles, o da sustentabilidade, visa a satisfazer as necessidades humanas no presente e no futuro sem destruir o nosso único meio: a capacidade da natureza em regenerar e absorver os resíduos. A sustentabilidade também estáintimamente ligada ao princípio da eqüidade, o que denota uma relação de interdependência entre os dois, pois não há meios de haver sustentabilidade sem o princípio da igualdade concernente ao uso que se faz do meio ambiente por todos no cenário mundial. 1) eqüidade entre gerações ao longo do tempo; 2) eqüidade nacional e internacional em tempos atuais, dentro e entre nações; 3) eqüidade entre espécies. O fato de se exceder no consumo dos fatores que a natureza propicia acaba por compor outro princípio da pegada, o overshoot. Este se refere ao limite existente em relação a todas energias e matérias. Ou seja, que a partir de um certo ponto, o crescimento material só pode ser adquirido às custas da depleção do capital natural e da diminuição dos serviços para a manutenção da vida. Pegada Ecológica 7 www.fametro.edu.br Pegada Ecológica: Videocast https://www.youtube.com/watch?v=azXfhNWU4mI Pegada Ecológica 8 www.fametro.edu.br A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida. Em outras palavras, a Pegada Ecológica é uma forma de traduzir, em hectares (ha), a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se sustentar. Pegada Ecológica Dados mais recentes demonstram que estamos utilizando cerca de 25 % a mais do que o que temos disponível em recursos naturais, ou seja, precisamos de um planeta e mais um quarto dele para sustentar nosso estilo de vida atual. 9 www.fametro.edu.br O uso do Meio Ambiente pelo homem corresponde a 03 funções econômicas básicas: • como fornecedor de recursos – cede os recursos naturais (matéria e energia) para a produção; • como fornecedor de bens e serviços – recursos intangíveis (a paisagem, o patrimônio cultural, a ausência de ruídos, etc.); • como assimilador de dejetos – utilizado em sua capacidade de absorver a emissão de resíduos da atividade humana. Pegada Ecológica 10 www.fametro.edu.br Duas leis da física são as mais importantes entre aquelas que se aplicam a tudo quanto existe – não comportam exceções: 1a Lei (Lei da Conservação da Energia): “a energia não pode ser criada ou destruída” (somente pode ser transformada de um tipo em outro). 2ª Lei (Lei da Entropia): “não ocorrem processos de transformação da energia espontâneos, a menos que haja uma perda de qualidade”, ou seja, a passagem de uma forma mais concentrada para outras formas mais dispersas. “qualquer sistema (natural ou artificial) que não esteja de acordo com elas estará fadado ao fracasso”. Conseqüência: “à medida que não podemos criar nem destruir a energia, apenas transforma-la (1ª lei) e, ainda assim, com perdas (2a lei), as relações entre os sistemas econômico e ambiental onde se observa: Que tudo o que é retirado do meio ambiente deve reaparecer nele mesmo, “seja como produto para consumo, seja como dejeto”. Pegada Ecológica 11 www.fametro.edu.br Pegada Ecológica: Videocast https://youtu.be/dr5dueiANhI O futuro que Queremos 1 www.fametro.edu.br PARTE 01 TEMA 02 Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade Prof. Msc. Aldemir Pereira dos Santos Jr. Aula 02: Desenvolvimento Sustentável 2 www.fametro.edu.br Crescimento X Desenvolvimento Definição de DESENVOLVIMENTO: Definição de CRESCIMENTO: “É o aumento da capacidade produtiva da economia e, portanto, da produção de bens e dos serviços de determinado país ou região. É percebido pelo índice de crescimento anual do PIB (Produto Interno Bruto). “É o aumento do PIB per capita, acompanhado pela melhoria da qualidade de vida da população e por alterações fundamentais na estrutura de sua economia. A Organização das Nações Unidas usa os indicadores de: índice de mortalidade infantil; esperança de vida; grau de dependência econômica externa; nível de industrialização; potencial cientifico e tecnológico; grau de alfabetização e condições sanitárias. LEMOS, 1999; BALASTRERI RODRIGUES, 2000) COMO MEDIR UMA CIDADE? 3 www.fametro.edu.br Baseia-se na percepção de problemas ambientais localizados e atribuídos à ignorância, negligência, dolo ou indiferença das pessoas e dos agentes produtores e consumidores de bens e serviços. Ações para coibir: natureza reativa, corretiva e repressiva tais como proibições, multas e atividades de controle da poluição para combater. A degradação ambiental é percebida como um problema generalizado, porém confinado nos limites territoriais dos estados nacionais. A gestão inadequada além das 1ª etapa são as causas principais. Ações para coibir: natureza corretiva e repressiva são acrescentadas de novos instrumentos governamentais como estímulo a substituição de processos produtivos poluidores, o zoneamento industrial, o EPIA e o licenciamento ambiental A degradação ambiental é percebida como um problema planetário que atinge a todos e que decorre do tipo de desenvolvimento praticado pelos países. Ações para coibir: mudar os modos de produção e consumo 1 2 3 Percepções dos Problemas 4 LINK DO ARQUIVO EM NUVEM • CLUBE DE ROMA (1972): Dennis Meadows e um grupo de pesquisadores publicaram o estudo “Limites do Crescimento” 1. Se as atuais tendências de crescimento populacional continuarem imutáveis, os limites de crescimento deste planeta serão alcançados dentro dos próximos cem anos; 2. É possível modificar estas tendências de crescimento e formar uma condição de estabilidade ecológica e econômica que se possa manter até um futuro remoto; 3. Se a população do mundo decidir empenhar-se em obter este segundo resultado, em vez do primeiro maiores serão suas possibilidades de êxito. • CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO (1972): impacto ambiental é uma alteração favorável ou desfavorável no meio ambiente ou em algum lugar de seus componentes produzidos por uma determinada ação ou atividade produtiva Discussão das Soluções 5 LINK DO ARQUIVO EM NUVEM Teoria de Malthus (1798): Atribuía a culpa da caótica situação social e aos problemas ambientais ao excessivo crescimento populacional dos pobres. Analisando a relação entre a produção de meios de subsistência e a evolução demográfica nos EUA e na Europa, Malthus concluiu que o crescimento populacional excedia a capacidade de produção de alimentos que a terra proporcionava. Enquanto o crescimento populacional tenderia a seguir um ritmo de progressão geométrica, a produção de alimentos cresceria segundo uma progressão aritmética. Assim, a população tenderia a crescer além dos limites de sua sobrevivência, e disso resultariam a fome e a miséria. Teoria demográfica foi elaborada em sua famosa obra Um ensaio sobre o princípio da população. A teoria de Malthus se baseava nos seguintes princípios: 1º) Caso não seja detida por obstáculos (guerras ou epidemias), a população tende a crescer segundo uma progressão geométrica (2,4,8,16,32...), duplicando a cada 25 anos. 2º) Os meios de subsistência (alimentos), na melhor das hipóteses, só podem aumentar segundo uma progressão aritmética (2,4,6,8,10...). Ele propunha a erradicação da pobreza e da fome por meio de uma política antinatalista, para evitar o caos mundial. Discussão das Soluções 6 LINK DO ARQUIVO EM NUVEM A explosão demográfica após a Segunda Guerra Mundial ressuscitou as idéias de Malthus. Os Neomalthusianos ou Alarmistas aprimoraram a teoria adotando novas posturas: 1. Atribuíam a culpa pela situação de miséria dos países subdesenvolvidos ao acelerado crescimento populacional; 2. Concordavam que a agricultura era capaz de produzir alimentos suficientes para todos; 3. Defendiam programas rígidos e oficiais de controle de natalidade. Concordando com os alarmistas, alguns países como a Índia, o Egito e o México passaram a investir mais em políticas demográficas do que em políticas econômicas para resolver o problema da pobreza e da desigualdade, entretanto não obtiveram os resultados esperados.Discussão das Soluções 7 LINK DO ARQUIVO EM NUVEM Os Reformistas defendem a necessidade de reformas socioeconômicas que permitam a elevação do padrão de vida Os reformistas ou marxistas, em oposição aos neomalthusianos, consideram a própria miséria a causa do acelerado crescimento demográfico. Eles propõem uma melhor distribuição de renda e de alimentos, o aumento da escolaridade que ocasionariam num planejamento familiar espontâneo e conseqüente queda da natalidade e do crescimento populacional. Na realidade países não se tornaram desenvolvidos apenas por redução de sua taxa de natalidade. Existem países cujo desenvolvimento econômico e social propiciou acentuada redução espontânea da natalidade e do crescimento populacional Discussão das Soluções 8 LINK DO ARQUIVO EM NUVEM CRESCIMENTO POPULACIONAL X PROBLEMAS AMBIENTAIS Paul Ehrlich afirmava que centenas de milhões de pessoas enfrentariam a fome nos anos 70 e 80 se não se controlasse o crescimento populacional Segundo o autor a maioria dos problemas ambientais eram resultantes dos esforços cada vez mais desesperados por alimentar a uma população humana cada vez maior Frente a esse aumento da população não seria possível imaginar soluções ou mudanças tecnológicas Barry Commoner se colocava em uma posição contrária a Errlich, estava convencido de que a principal causa da degradação se devia ao impacto destrutivo da tecnologia Sua conclusão apontava que os altos índices de poluição decorrem das novas tecnologias (produção de sintéticos, produtos descartáveis, detergentes, pesticidas, etc.) O problema não estava no crescimento populacional nem no desenvolvimento econômico senão na forma em que este desenvolvimento era alcançado REVOLUÇÃO VERDE (1970-80) Discussão das Soluções 9 LINK DO ARQUIVO EM NUVEM • RELATÓRIO BRUNDTLAND (1987): é o resultado do trabalho da comissão Mundial da ONU sobre meio ambiente e desenvolvimento, os presidentes foram Gro. Harlem Brundtland e Mansour Khalid e introduz a noção de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: • CÚPULA DA TERRA (1992): 1. Fórum Global das ONGS 2. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, os documentos oficiais aprovados nesta Conferencia foram: • Declaração do Rio de Janeiro sobre meio ambiente e desenvolvimento • Convenção sobre mudanças climáticas • Declaração de princípios sobre florestas • Convenção da biodiversidade • Agenda 21 “é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazerem as suas próprias necessidades” Discussão das Soluções 1 www.fametro.edu.br PARTE 02 TEMA 02 Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade Prof. Msc. Aldemir Pereira dos Santos Jr. Aula 02: Desenvolvimento Sustentável 2 LINK DO ARQUIVO EM NUVEM Mercado Concorrência e prefência a produtos ambientalmente sádios Empresa Estado Órgão de Controle Ambiental, Leis, Normas e selos verdes, Prevenção e Controle Sociedade ONG´s, mídia, associações, sindicatos, cooperativas, comunidade Empresa Organização não esta isolada da sociedade, pelo contrário torna-se dependente dos consumidores e do mercado. Hoje não é possível falar em qualidade total, pensando somente na qualidade do produto, sem considerar a qualidade ambiental. Cobrança Cientistas Mídia Sociedade Governo Empresas Mercados Somente os três setores (1º: estado; 2º: empresas; e 3º: a sociedade organizada) juntos poderão resolver os problemas ambientais globais e partir de ações locais Pensar Globalmente e Agir Localmente Ö Principais Soluções para Sustentabilidade 3 LINK DO ARQUIVO EM NUVEM Ecodesenvolvimento: é um projeto de Estados e sociedades, cujo centro do desenvolvimento econômico é a sustentabilidade social e humana capaz de ser solidária com a biosfera (SACHS, 1992) 1. Sustentabilidade social- equidade na distribuição de renda e bens, e igualdade de direitos; 2. Sustentabilidade ecológica- solidariedade com o planeta e suas riquezas naturais 3. Sustentabilidade econômica- organização da vida material 4. Sustentabilidade espacial– equânime nas relações e distribuição populacional rural/urbano 5. Sustentabilidade político-institucional – continuidade dos cursos de ação a longo prazo 6. Sustentabilidade cultural – respeito a afirmação local, regional e nacional SOCIAL ECOLÓGICAECONÔMICA • Ecologicamente correto • Economicamente viável • Socialmente justo POLÍTICA SOLIDARIEDADE Desenvolvimento Sustentável 4 LINK DO ARQUIVO EM NUVEM (LEFF, 2001) O termo é ambivalência e surgiu da polissemia da palavra sustainability que integra dois significados: 1. Que se traduz em castelhano que implica a internalização das condições ecológicas de suporte no processo econômico; 2. Que aduz a durabilidade do próprio processo econômico, nesse sentido, a sustentabilidade ecológica constitui uma condição da sustentabilidade do processo econômico. CRESCIMENTO SUSTENTADO CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL SUSTENTABILIDADE Sostenible = Neoliberalismo Ambiental = Sustentado Sustentable = Racionalidade Ambiental = Sustentável Desenvolvimento Sustentável 5 LINK DO ARQUIVO EM NUVEM 1. Desenvolvimento sustentável: com a internalização das condições ecológicas de suporte no processo econômico. Inserção dos custos dos impactos ambientais produzidos pela empresa no processo de produção do produto/serviço/atividade; 2. Crescimento sustentado: com a permanência (sustentabilidade da produção) do próprio processo econômico devido a escassez e fragilidade dos recursos naturais que dão suporte a dinâmica econômica; 3. Desenvolvimento sustentado: com autogestão comunitária com valorização do saber tradicional e aproveitamento dos recursos naturais locais. 4. Crescimento sustentável: com geração de empregos e renda, distribuição produtiva e arrecadação municipal. ECONÔMICA ECOLÓGICA SOCIAL POLÍTICA Concepções diferentes Falta de definição Ausência de metas e indicadores Desenvolvimento Sustentável 6 LINK DO ARQUIVO EM NUVEM ECODESENVOLVIMENTO INFORME COMUM CÚPULA DA TERRA Cai em desuso Estratégias de Soluções dos Países Países do Norte (industrializados) • Perspectiva conservacionista; • Política de remediar os efeitos contaminantes • Distribuição equitativa das indústriais; • Inovação das tecnologias descontaminantes • Controle demográfico • Freio no crescimento econômico dos demais países. (BARBIERI, 1997) Países do Sul (subdesenvolvidos) • Mudanças sociais, políticas e institucionais; • Aproveitamento racional dos recursos • Autogestão comunitária e planej. multisetorial; • Descentralização das atividades produtivas; • Desenvolvimento endógeno • Democratização das tecnologias • Valorização do saber tradicional. Concepções e discursos antagônicos Apenas uma noção Propiciou visões diferentes Desenvolvimento Sustentável 7 www.fametro.edu.br Desenvolvimento Sustentável na Amazônia Quais os problemas ambientais para o desenvolvimento sustentável na Amazônia? 8 www.fametro.edu.br Percepções dos Problemas Ö Pragas na Amazônia 1. Pecuária bovina extensiva; 2. Monocultura da soja; 3. Exploração madeireira predatória; 4. Modelo fundiário adotado: grilagem 5. Garimpagem 6. Narcotráfico e guerrilha 7. Tráfico de animais e plantas: biogrilagem 8. Caça predatória; 9. Pesca predatória; 10. Grandes obras na Amazônia 9 www.fametro.edu.br Desenvolvimento Sustentável na Amazônia Quais os alternativas socioambientais e econômicas para o desenvolvimento sustentável na Amazônia? 10 LINK DO ARQUIVO EM NUVEM REVISÃO DO CONTEÚDO • Integração das Soluções Ambientais • Polissemia do termo de Desenvolvimento Sustentável • Duas correntes estratégicas do Desenvolvimento Sustentável • Principais Problemas ambientais na Amazônia • Principais Soluções ambientais na Amazônia https://www.youtube.com/watch?v=kEJpEqcMILc Em Nome do Progresso 1 www.fametro.edu.brPARTE 01 AULA 03 Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade Prof. Msc. Aldemir Pereira dos Santos Jr. Aula 03: Evolução da gestão social e ambiental e Comprometimento e política ambiental 2 www.fametro.edu.br Mudança de Posturas das Organizações Paradigmas ambientais na relação as empresas-meio ambiente OS VELHOS PARADIGMAS O AMBIENTALMENTE CORRETO A responsabilidade ambiental corrói competitividade A eco-estratégica empresarial gera novas oportunidades de negócios Gestão ambiental é coisa apenas de grandes empresas A pequena empresa é até mais flexível para introduzir programas ambientais O movimento ambientalista age completamente fora da realidade As ONGs consolidam-se técnicamente e participam da maioria das comissões de certificações ambientais A função ambiental na empresa é exclusiva do setor de produção A função ambiental está em diversos setores do planejamento estratégico da empresa Legislação Fiscalização Economia Gestão Mercado Consumidor 3 www.fametro.edu.br Posturas ambientais em relação as empresas ESTÁGIOS POSTURA POTENCIAIS SITUAÇÕES CONSEQUÊNCIAS Passivo • Acha que questões ambientais é coisa de ecologia (reduz lucro); • Não realiza investimento em redução e controle de poluição; • Conflitos entre as partes interessadas; • Multas e penalidades; • Concorrentes exploram o mau comportamento • Passivos legais; • Alvo permanente dos fiscais; • Redução de mercado; • Não atrai investidores Reativo • Busca cumprir a lei quando exigido pelos fiscais; • Tenta postergar ao máximo os investimento em controle ambiental. • Exposição legal; • Risco de acidentes com graves consequências economicas; •Exposição aos concorrentes. • Potencias passivos legais; • Riscos financeiros; • Riscos de perda de mercado; • Precisa “se justificar” c/frequencia. Proativo • “melhor fazer bem desde do inicio consertar sai mais caro”; • Gerência de riscos, identifica inadiplência legais corrige (auditoria interna); • Possui um SGA integrada as funções corporativas. • Gerenciamento de riscos ambientais; • Racionalização dos investimentos; • Melhores resultados operacionais (Cons.E); • Credibilidade de Mercado • Relacionamento amistoso c/orgão Ambiental; • Pouca penalidade; • Empregados Satisfeitos; • Atrai investidor; • Amplia mercado. Mudança de Posturas das Organizações 4 www.fametro.edu.br 4 5 www.fametro.edu.br Principais Soluções da Gestão Ambiental Problemas Ambientais Prevenir Reduzir Reaproveitar Tratar Dispor Tecnologias Ambientais Produtos Ecológicos Técnicas Ambientais Técnicas -Hidroponia -SAF’s -Permacultura -Compostagem Etc. Tecnologias -Cisternas -Biodigestores -Coletores solares -Filtros mangas Etc. Ecoprodutos -Madeira plástica -Asfalto ecológico -Telhas recicladas -Carro Híbrido Etc. 1ª etapa: questão técnica Levantamento ambiental (diagnóstico e AIA) 2ª etapa: questão gestão Definição das diretrizes (modelos de gestão) 3ª etapa: questão gerencial de produção Criação e operação (engenharia e manejo) Soluções Ambientais 6 www.fametro.edu.br AS SOLUÇÕES AMBIENTAIS 05 ALTERNATIVAS E CRITÉRIOS DE ESCOLHA 1 2 3 4 5 Principais Soluções da Gestão Ambiental Política Ambiental e Comprometimento 7 www.fametro.edu.br As soluções na seqüência em que estão apresentadas decrescem em eficácia pois partem de um conceito de Eliminação do Problema (EP) – evitar a geração do resíduo pela Prevenção da Poluição (PP) - e terminam na disposição vigiada (DVP) do problema solucionado. Principais Soluções da Gestão Ambiental 8 www.fametro.edu.br Fatores para Escolha das Soluções • Fatores econômicos: custos de tecnologias, investimentos necessários, custos de energias, valor dos materiais recuperáveis, comparação entre os custos de tratamento e de disposição final, etc.; • Fatores de imagem da empresa: soluções mais limpas, mesmo que sejam mais dispendiosas, podem ser sustentadas pela decisão de não depender de aterros ou do processamento de seus resíduos por terceiros; • Fatores legais e normativos: soluções proibidas regionalmente como, por exemplo, o uso de incineradores, cumprimento de exigências locais para licenciamento, obtenção da documentação emitida pelo órgão de controle ambiental que aprova e autoriza a destinação do resíduo; • Fatores relacionados com os riscos na empresa: redução dos prêmios de seguro com a adoção de soluções mais seguras, menor incidência de acidentes do trabalho e de contaminação de empregados; Alguns fatores que não são de ordem técnica afetam a escolha da solução 9 www.fametro.edu.br REVISÃO DE CONTEÚDO • Mudança na Postura das Organizações • Modelos Internacionais de Gestão Ambiental • Soluções Ambientais: 05 alternativas técnicas • Critérios de escolha das 05 alternativas ambientais 10 www.fametro.edu.br CONCLUSÃO DA AULA DE HOJE 1 www.fametro.edu.br PARTE 02 AULA 03 Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade Prof. Msc. Aldemir Pereira dos Santos Jr. Aula 03: Evolução da gestão social e ambiental e Responsabilidade Social 2 www.fametro.edu.br Evolução da Responsabilidade Social A origem do conceito remonta aos fins da década de 60, quando há a insurgência de movimentos sociais (pacifistas, feministas, raciais, de direitos humanos e ambientalistas) que passam a, sistemática e organizadamente, exercer pressão sobre as grandes empresas, exigindo que respondam pelas conseqüências diretas de suas atividades. 06/07 - Dia do Voluntário Social 28/08 - Dia Nacional do Voluntariado 27/10 - Dia da Responsabilidade Social do Ensino Superior Particular Nos anos que se seguem, nas décadas de 70 e 80, ocorre o nascimento e fortalecimento de vários grupos organizados da sociedade civil, ou, como hoje denominamos: TERCEIRO SETOR. Neste mesmo período, por um lado, se intensificam os processos de transnacionalização de diversas empresas, o que causa impactos e conflitos culturais significativos em vários países, e, por outro, os governos começam a perder espaço como principais provedores do “bem-estar” social. 3 www.fametro.edu.br Responsabilidade Social IMPORTANTE: NÃO CONFUNDIR OS TERMOS E AS AÇÕES CARIDADE: auxílio aos carentes sem utilização de metodologia ou planejamento AÇÃO SOCIAL: atividade voluntária em áreas de assistência social, alimentação, saúde, esporte, cultura, etc. PROJETO SOCIAL: ações estruturadas como uso planejado e monitoramento de recursos Infelizmente, muitos ainda confundem o conceito com filantropia, mas as razões por trás desse paradigma não interessam somente ao bem estar social, mas também envolvem melhor performance nos negócios e, conseqüentemente, maior lucratividade. - É plural. Empresas não devem satisfações apenas aos seus acionistas; - É distributiva. A R.S. nos negócios é um conceito que se aplica a toda a cadeia produtiva; - É sustentável. A R. S. anda de mãos dadas com o conceito de desenvolvimento sustentável; - É transparente. A globalização traz consigo demandas por transparência. 1 2 3 4 www.fametro.edu.br A Responsabilidade Social já foi batizada com vários nomes, como: Responsabilidade Social Corporativa, Responsabilidade Social Empresarial, Responsabilidade Socioambiental, Responsabilidade Social e Cidadania Sustentabilidade. Responsabilidade Social: Definição 5 www.fametro.edu.br É uma norma de requisitos, os quais são obrigatórios para quem declarar segui-la. Traz orientações e diretrizes Normas de Responsabilidade Social O Inmetro define procedimentos de certificação e realiza a acreditação de organismos de certificação que realizam auditorias nas organizações e emitem o certificado, que leva também a marca do Inmetro. É uma norma internacional que especifica requisitos de Responsabilidade Social para as empresas, seguindo rigorosamente as leis trabalhistas locais, as convenções da OIT as convenções coletivas de trabalhos 6 www.fametro.edu.br Princípios da Responsabilidade Social 7 www.fametro.edu.br 17Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 8 www.fametro.edu.br Mudança de Posturas das Organizações a) Quanto ao Ambiente Organizacional - Interno: caracteriza-se pelo pagamento de salários dignos, acesso a saúde, alimentação, transporte; a não aprovação do trabalho forçado/escravo, a promoção de um ambiente saudável no trabalho - Externo: desenvolvimento da sociedade, incremento de empregos e do poder aquisitivo, das políticas favoráveis, do bem-estar coletivo. São comuns nos projetos sociais b) Quanto a Formalidade - Formal: caracteriza-se pela formalização documentada de ações como certificação de um Sistema padronizado com projetos sociais, implementação de Leis, etc. - Informal: caracteriza-se pelo ganho da sociedade através de debates, círculos de informações, etc. c) Quanto a Natureza - Privada: caracteriza-se pela formalização documentada de ações como certificação de um Sistema padronizado com projetos sociais, implementação de Leis, etc. - Pública: caracteriza-se pelo ganho da sociedade através de debates, círculos de informações, etc. d) Quanto a Tangibilidade - Tangível: caracteriza-se pela formalização documentada de ações como certificação de um Sistema padronizado com projetos sociais, implementação de Leis, etc. - Intangíveis: caracteriza-se pelo ganho da sociedade através de debates, círculos de informações. 9 www.fametro.edu.br Fatores para Escolha das Soluções EXEMPLOS INTERNOS: ORGANIZAÇÃO -Plano de treinamentos -Plano de Cargos e Salários; -Sistemas de Recompensa e Reconhecimento Variado; -Incentivo a estudos e aprimoramento individual (Bolsas de Estudo) -Open House (Empresa de Portas Abertas); -Capacitação para filhos de funcionários; -Endomarketing Social; -Balanço Social; -Marketing Institucional; EXEMPLOS EXTERNOS: ORGANIZAÇÃO -Projetos de Ação Global; -Patrocínio a Segmentos Artísticos e Desportivos; -Doação de Recursos e Atividades Beneficentes; -Subsídio a Entidades Carentes e Filantrópicas; -Oficinas de aprendizagem para comunidade; -Contratação de Mão-de-Obra sem experiência (Programa 1º emprego); -Cotas para excluídos (negros, deficientes, comunidade, etc.) -Criação de parques ambientais e programas ambientais (cartilhas) 10 www.fametro.edu.br REVISÃO DE CONTEÚDO • Surgimento da Responsabilidade Socioambiental • Definição de Responsabilidade Social e ODS • Normas e Princípios de Responsabilidade Social • Classificação e Exemplos de RSE 11 www.fametro.edu.br CONCLUSÃO DA AULA DE HOJE 1 www.fametro.edu.br PARTE 01 AULA 04 Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade Prof. Msc. Aldemir Pereira dos Santos Jr. Aula 04: Sistema de Gestão Ambiental (SGA) 2 www.fametro.edu.br Tipos de Gestão Ambiental -Conjunto de práticas, procedimentos e medidas bem definidas com visa a controlar os impactos ambientais e otimizar o uso dos recursos pelas atividades produtivas; -Mais abrangente e estratégico dentro de macro- procedimentos governamentais -Diversos Tipos: gestão ambiental dos recursos hídricos, gestão ambiental do uso do solo; gestão ambiental nas empresas. -Conjunto de políticas, programas e procedimentos administrativos e operacionais que levam em conta a SMS em todas as fases do ciclo de vida do produto; -Mais direcionado e tático dentro de macro- procedimentos corporativos; -Diversos Tipos: atuação responsável, ecoeficiência, P+L, administração da qualidade ambiental total (TQEM), Dfe, ecologia industrial, SGA -Conjunto sistemático e ordenado de atividades administrativas e operacionais inter- relacionadas dos setores dentro de uma organização; -Mais específico e operacional dentro de meso e micro-procedimentos setoriais -Diversos Tipos: Câmara de Comérco Internacional (ICC), Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (Emas), BSI e ISO 14000 GESTÃO AMBIENTAL GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA) 3 www.fametro.edu.br Sistema de Gestão Ambiental (ISO 14000) 4 www.fametro.edu.br Sistema de Gestão Ambiental (SGA) 4.1 4.2 4.3 Contexto da Organização Liderança Política Ambiental 4.4 4.4.1 4.4.2 4.4.3 4.4.4 Planejamento Aspectos Ambientais Requisitos Legais e Outros Requisitos Objetivos e Metas Programa(s) de Gestão Ambiental 4.5 4.4.1 4.4.2 4.4.3 4.4.4 4.4.5 4.4.6 4.4.7 Apoio (Implementação e Operação) Estrutura e Responsabilidade Treinamento, Conscientização e Competência Comunicação Documentação do Sistema de Gestão Ambiental Criação e Revisão Planejamento e Controle Operacional Preparação e Repsostas a Emergências 4.5 4.5.1 4.5.2 4.5.3 4.5.4 Avaliação de desempenho Monitoramento e Medição Não Conformidade e Ações Corretiva e Preventiva Registros Auditoria do SGA 4.6 Análise Crítica pela Administração Política Ambiental Aspectos Ambientais Requisitos Legais e outros Objetivos e Metas Programa(s) de Gestão Ambiental Estrutura e Responsab. Treinamento, Conscientiz. e Competência Comunicações Documentação do SGA Controle de Documentos Controle Operacional Preparação a Emergências Monitoramento e Medição Não Conform., Ação Preventiva e Corretiva Registros Auditoria Análise Crítica pela Administração Melhoria Contínua Comprometimento da Alta Administração Planejamento Implementação e Operação Verificação e Ação Corretiva Fonte: Adaptação da 4.2 4.3.1 4.3.2 4.3.3 4.3.4 4.4.1 4.4.2 4.4.3 4.4.4 4.4.5 4.4.6 4.4.7 4.5.1 4.5.2 4.5.3 4.5.4 4.6 4.3 4.4 4.5 e Atendimento do SGA NBR ISO 14001/96 REQUISITOS DA NORMA NBR ISO 14001/2015 5 www.fametro.edu.br Política Ambiental Apropriada a natureza Melhoria contínua Seja documentada Resumo Requisitos da Política Ambiental Atendimento a Legislação Revisão dos objetivos e metas Disponível ao público É dependente de 6 www.fametro.edu.br Aspectos Ambientais Possui o objetivo de identificar para evidenciar as atividades que podem correr risco de provocar acidentes e danos ambientais; Esse procedimento deve ser documentado criando matrizes (entrada e saída) para subsequentemente pensar nos impactos ambientais; A partir dessa identificação serão elaborados os planos de ações, controles de monitoramento, programas ambientais, planos de contingência, etc. ASPECTOS AMBIENTAIS IMPACTOS AMBIENTAIS DEFINIR OS OBJETIVOS 7 www.fametro.edu.br MATRIZ: ASPECTO E IMPACTO AMBIENTAL O ASPECTO PODE PROVOCAR DANOS A ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL T E M P O R A L ID A D E R E G IM E IN C ID Ê N C IA A T IV ID A D E P R O D U T O S E R V IÇ O H O M E M A M B IE N T E E M P R E S A Recebimento de inflamáveis Derramamentos P,A,F A D X X X X Incêndios P,A,F E Óleos lubrificantes Contaminação P,A,F N D,I X X Lavagem de pisos Contaminação P,A,F N D X X X Álcool, diesel, gasolina Derramamentos P,A,F A D X X X X Incêndios P,A,F E D X X X X Legenda: Temporalidade: P – passado, A – Atual, F – futuro Regime: N – normal, A – anormal, E – emergencial Incidência: D- direta e I - indireta Profº.º Aldemir Santos Jr. Aspectos Ambientais 8 www.fametro.edu.br Requisitos Legais Estabelecer procedimento para identificar e ter acesso a requisitos legais e outros requisitos por ela subscritos, aplicáveis aos aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços; Requisitos Legais e Outros Afins Leis federais, estaduais e municipais (leis, decretos, portarias, resoluções, deliberações, etc.) Normas Técnicas (nacionais e/ou internacionais); Normas ou diretrizes internas da empresa ou da corporação; Dessídios coletivos; Definições de associações de classe (CREA, ONG´s, etc.) 9 www.fametro.edu.br Objetivos e Metas 10 www.fametro.edu.br OBJETIVOS AMBIENTAIS METAS AMBIENTAIS - Implementação de Controles de Consumo e Planos de Ação para Redução do Consumo de Água - Instalação de hidrômetros nos pontos de consumo até 06/2004; - Implementação de ações para redução de consumo de água em 10% (base consumo médiode 2003) para 2004; - Promover treinamento sobre vantagens da redução de consumo e água até 12/2004; - Implementação de treinamento até 03/2004 - Implementação de Controles de Consumo e Planos de Ação para promover a redução da geração de resíduos sólidos industriais - Instalação de balança para pesagem dos resíduos industriais até 12/2004; - Implementação de controles de geração de resíduo até 03/2005; - Providenciar classificação dos resíduos conforme Norma ABNT 10.004 até 06/2004 - Implementação de plano para controle e ações para os produtos químicos perigosos - Definição dos produtos perigosos até 06/2004; - Definição de critérios para estocagem para esses produtos até 08/2004; - Implementação de plano de treinamento do pessoal envolvido com esses produtos até 12/2004 Objetivos e Metas 11 www.fametro.edu.br REVISÃO DE CONTEÚDO • Tipos de Gestão Ambiental • Sistema de Gestão Ambiental • Política Ambiental • Aspectos Ambientais • Requisitos Legais • Objetivos e Metas Ambientais https://youtu.be/TBTyJNokg7k Videocast: ISO 14001 1 www.fametro.edu.br PARTE 02 AULA 04 Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade Prof. MSc. Aldemir Pereira dos Santos Jr. Aula 04: Certificação e Auditoria Ambiental (AA) 2 www.fametro.edu.br Certificação Ambiental } Referência: Norma NBR ISO 14001; } Aplicação: micro, pequenas e médias empresas; } Tempo para implantação: média de 6 à 24 meses; } Acreditação: Agências governamentais ou semi-governamentais que regulam as agências de certificação: Um organismo reconhece os órgãos de acreditação. Os organismos de acreditação credenciam as agências de certificação. As agências de certificação certificam as organizações No Brasil, há inúmeras agências de certificação: – American Bureau of Shipping (ABS – QE) – Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) – Bureau Veritas Quality International (BVQI) – Det Norske Veritas (DNV) – DQS do Brasil (DQS) – Lloyds Register of Shipping (LRS) – Societé Generale de Surveillance (SGS) 3 www.fametro.edu.br Definição de Auditoria Ambiental “Processo sistemático de inspeção, análise e avaliação das condições gerais ou específicas da problemática ambiental de uma determinada empresa, em relação à fonte de poluição, riscos ambientais, performance da equipe de meio ambiente eficácia/eficiência versus custos das medidas adotadas, performance e adequabilidade dos sistemas de controle de poluição implantados, relacionamento com a comunidade e com os órgãos ambientais, com recomendações de ações emergenciais de curto, médio e longo prazos” NBR ISO 14016/96. Objetivos da Auditoria Ambiental 1. Assegurar o atendimento do volume crescente de legislação ambiental; 2. Satisfazer às demandas de investidores, banqueiros e seguradores; 3. Aprimorar a comerciabilidade dos produtos da empresa; 4. Superar qualquer oposição pública às atividades da empresa; 5. Capitalizar mercados emergentes e tecnologias “limpas”. 4 www.fametro.edu.br Classificação de Auditoria Ambiental INTERNAS • DE PRIMEIRA PARTE pessoal da própria organização (grupo pequeno) aplicação de questionário auditores independentes do setor a ser auditado EXTERNAS • DE SEGUNDA PARTE em terceirizados, fornecedores, sub-contrados • DE TERCEIRA PARTE por empresa ou pessoas externas à empresa pessoal mais especializado, e isento •“DE CERTIFICAÇÃO”, “PRÉ-AUDITORIA” e/ou “PRÉ- CERTIFICAÇÃO” por empresas credenciadas pelo INMETRO atribuir certificados de cumprimento às normas Bureau Veritas Quality International (BVQI) American Bureau of Shipping Quality Evaluation 5 www.fametro.edu.br Auditoria Ambiental (SGA) PRINCÍPIOS DA AUDITORIA 1. Princípio da conduta ética: fundamento do profissionalismo (confidencialidade, integridade, e discrição) 2. Princípio da apresentação justa: obrigação de reportar com veracidade e exatidão (sem omissão de fatos) 3. Princípio do cuidado profissional: estabelece a necessidade de aplicação de diligência e julgamento na auditoria 4. Princípio da independência: base para a imparcialidade da auditoria e para a objetividade de suas conclusões 5. Princípio da evidência (abordagem): necessidade de aplicação do método racional objetivo para alcançar conclusões confiáveis e passíveis de reprodução sistemática. 6 www.fametro.edu.br Escopo da Auditoria Ambiental Identificar Necessidade Identificar Local/ Atividades Planejamento da Auditoria Selecionar Membros da Equipe Materializar a Auditoria 7 www.fametro.edu.br Exemplos de Métodos de Investigação - Análise de Documentos - Técnicas de Inquirição (entrevistas, etc.) - Observações in loco - Registros materiais (bloco de notas, check list, fotográficos, etc.) - Utilização de equipamentos medidores diversos No entanto, o êxito dependerá prioritariamente de dois fatores dos auditores Técnicas Atitudes As auditorias são mais informativas se incluírem um exercício de rastreabilidade ou ‘rastreio de auditoria’ através da papelada. Isto pode ser feito nos modos para a frente, ou para trás. Alguma amostragem também poderia ser considerada. O objetivo de auditores é fazer perguntas aos seus auditados, eles não estão ali simplesmente para fazer comentários sobre o que vêem ou sobre o que lhes dizem. Eles devem, portanto, desenvolver uma técnica eficaz de inquirição que lhes permita fazer as perguntas certas de modo certo. Escopo da Auditoria Ambiental 8 www.fametro.edu.br Etapas do Processo da Auditoria Ambiental 9 www.fametro.edu.br REVISÃO DE CONTEÚDO • Definição de auditoria ambiental • Certificação Ambiental • Classificação da auditoria ambiental • Princípios da auditoria ambiental • Escopo da auditoria ambiental • Etapas do processo de AA https://www.youtube.com/watch?v=VobtKlzHCwY&t=206s Videocast: Auditoria Ambiental 1 www.fametro.edu.br PARTE 01 AULA 05 Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade Prof. Msc. Aldemir Pereira dos Santos Jr. Aula 05: Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) 2 www.fametro.edu.br Resíduos Sólidos (lixo): Problema Ambiental Fatores (causas) do aumento de resíduos gerados: } a) Aumento populacional; } b) Grandes cidades; } c) Avidez de consumo na busca de satisfação de desejos ilimitados; } d) Mudanças na forma da produção; } e) Uso de recursos naturais acima da capacidade de suporte e de resiliência. RESÍDUO SÓLIDO “material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível” (inciso XVI, do artigo 3º, da Lei n. 12.305/2010). 3 www.fametro.edu.br Exemplos de Resíduos Sólidos RESÍDUOS INDUSTRIAIS RESÍDUOS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS RESÍDUOS DOMICILIARES RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTES RESÍDUOS DE LIMPEZA URBANA RESÍDUOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS RESÍDUOS DE MINERAÇÃO RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS RESÍDUOS SÓLIDOS Resíduos de Estabelecimentos Comerciais e Prestadores de Serviços podem ser considerados Resíduos Domiciliares pelo poder público municipal, desde que sejam caracterizados como Não Perigosos. RESÍDUOS DE SIGNIFICATIVO IMPACTO AMBIENTAL (SMA038/2011) RESÍDUOS SÓLIDOS CEMITERIAIS 4 www.fametro.edu.br Política Nacional de Resíduos Sólidos A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei no 12.305/10) dispõe sobre os princípios, objetivos e instrumentos e diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidadesdos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis Esta Lei da PNRS dispõe sobre: • Princípios, • Objetivos, • Instrumentos, • Diretrizes rela�vas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo os perigosos, ás responsabilidades dos geradores e do poder público e os instrumentos econômicos aplicáveis. A Lei da PNRS NÃO se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por legislação específica. 5 www.fametro.edu.br Política Nacional de Resíduos Sólidos • Área contaminada: local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos. • Área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis. • Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. • Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. • Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases (contidos em recipientes) e líquidos (cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. • Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada. 6 www.fametro.edu.br Princípios ◦ Prioridade das ações: não geração > redução > reutilização > reciclagem > tratamento dos resíduos sólidos > disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; ◦ Responsabilidade Compartilhada: pelo ciclo de vida dos produtos (fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos); ◦ Logística Reversa: instrumento da PNRS caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; ◦ Acordos Setoriais: atos de natureza contratual, firmados entre o Poder Público e os fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, visando a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto. 7 www.fametro.edu.br Logística Reversa São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: • Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso; • Pilhas e baterias; • Pneus; • Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; • Produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 8 www.fametro.edu.br Proibições São proibidas as seguintes formas de des�nação ou disposição final de resíduos sólidos ou rejeitos: • Lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos hídricos; • Lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de mineração; • Queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para essa finalidade; • Outras formas vedadas pelo poder público. São proibidas, nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos, as seguintes atividades: • U�lização dos rejeitos dispostos como alimentação; • Catação (observadas as metas para a eliminação e recuperação de lixões, associadas à inclusão social e à emancipação econômica de catadores de materiais reu�lizáveis e recicláveis); • Criação de animais domésticos; • Fixação de habitações temporárias ou permanentes; • Outras a�vidades vedadas pelo poder público. 9 www.fametro.edu.br REVISÃO DE CONTEÚDO • Problemas Ambientais: Resíduos Sólidos • Tipos de Resíduos Sólidos • Política Nacional de Resíduos Sólidos • Definições (PNRS) • Princípios e Logística Reversa • Proibições (PNRS) https://youtu.be/TPaRa8eruvc Videocast: Política Nacional de Resíduos Sólidos 1 www.fametro.edu.br PARTE 02 AULA 05 Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade Prof. Msc. Aldemir Pereira dos Santos Jr. Aula 05: Logística Reversa (LR) 2 www.fametro.edu.br Logística Reversa (LR) Responsabilidade Compartilhada É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. É o instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada 3 www.fametro.edu.br Logística Reversa: Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa. ◦ Consumidores – deverão efetuar a devolução, após o uso, aos comerciantes ou distribuidores; ◦ Distribuidores e Comerciantes – deverão efetuar a devolução aos fabricantes ou aos importadores dos produtos e embalagens reunidos ou devolvidos; ◦ Fabricantes e Importadores – darão destinação ambientalmente adequada aos produtos e às embalagens reunidos ou devolvidos, sendo o rejeito encaminahdo para disposição final ambientalmente adequada. Produtos Eletroeletrônicos Agrotóxicos Lâmpadas Fluorescentes Pilhas e Baterias Pneus Óleos Lubrificantes suas embalagens e Resíduos Medicamentos Embalagens em Geral São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: Responsabilidades na Logística Reversa (LR) 4 www.fametro.edu.br Tipos de Canais de Distribuição Reversos } Logística reversa de pós-venda: trabalha com produtos sem uso ou com pouco uso que retornam as diferentes elos da cadeia de distribuição (produtos devolvidos por razões comerciais, erros no processamento dos pedidos, vencimento de garantia, defeitos de funcionamento, avarias no transporte). } Logística reversa de pós-consumo: trabalha com bens de pós-consumo descartados que retornam ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo (produtos em fim de vida útil ou usados com possibilidade de reutilização, resíduos industriais. Matérias Primas Virgens Fabricação Distribuição Varejo Consumidor PRODUTOS DE PÓS - VENDA PRODUTOS DE PÓS - CONSUMO Coleta Coleta Reuso / Desmanche/ Reciclagem Industrial Distribuição Reversa Varejo Reverso Distribuição Reversa Seleção / Destino Matérias Primas SecundáriasMercados Secundários C D R D E P Ó S - C O N S U M O C D R D E P Ó S V E N D A Destino não Seguro Destino Seguro Mercados Secundários 5 www.fametro.edu.br Motivos de retorno • Erros de expedição • Produtos consignados • Excesso de estoque • Giro baixo • Produtos sazonais • Defeituosos • Recall de produtos • Validade expirada • Danificados trânsito Destinos dos produtos • Conserto • Remanufatura • Doação em caridade • Desmanche • Remanufatura • Reciclagem • Disposição final REVALORIZAÇÃO DE BENS DE PÓS - VENDA REVALORIZAÇÃO DE BENS DE PÓS - CONSUMO Motivo do retorno • Fim de utilidade ao primeiro utilizador • Fim de vida útil • Componentes (trocados) • Resíduos industriais Destinos dos produtos • Remanufatura • Desmanche • Reciclagem • Aterro sanitário • Incineração Revalorização dos Canais Reversos A Logística Reversa considera que tópicos como redução/conservação da fonte, reciclagem, substituição e descartes são questões importantes que fazem interface com as atividades logísticas de compras e suprimentos, tráfego e transporte, armazenagem e estocagem e embalagem. 6 www.fametro.edu.br Logística Reversa: Fluxograma 7 www.fametro.edu.br Logística Reversa: processo reverso Canais de Distribuição Reversos São constituídos pelo fluxo físico reverso de produtos ou materiais.Paulo R. Leite É o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. 8 www.fametro.edu.br Razões pela Utilização da Logística Reversa Econômica Legislação Ecológica PRÁTI CA DOS NEGÓCI OS I nfluências Legais I nfluências da concorrência I nfluências Polít icas I nfluências Ét icas Cultura do Consum o Com prar Usar Dispor Novo Consum idor e Cliente Legislações Am bientais Cadeia I ndust r ia l Governo Cultura Am bientalista Reduzir Reusar Reciclar 9 www.fametro.edu.br Mercado Secundário Mercado Secundário Retorno Pós- Venda Pós-Consumo Reuso Desmanche Reciclagem R e v e r s o s D i r e t o s R e v e r s o s Mercado Primário Paulo R. Leite Disposição Final 10 www.fametro.edu.br REVISÃO DE CONTEÚDO • Definição de Logística Reversa • Responsabilidades LR • Tipos de Canais de Distribuição Reversos • Revalorização dos Canais Reversos • Fluxograma da LR https://youtu.be/2srFJW0F78M Videocast: Logística Reversa 1 www.fametro.edu.br CONCEITUAL MAPA RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE Mapa Mental Prof. MSc. Aldemir Pereira dos Santos Jr. 2 www.fametro.edu.br Mapa Mental: Aulas Problemas Ambientais e Meio Ambiente Revoluções Capitalismo Cidades Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade Pegada Ecológica Tragégia dos Comuns Overshoot Leis da Termodinâmica Desenvolvimento Sustentável Ecodesenvolvimento Malthus e Reformistas Indicadores Soluções Propostas Divergências Correntes Soluções Ambientais Soluções Ambientais (Instrumentos) Postura Certificações Instrumentos Responsabilidade Social eclode necessita discute incorporadas compromisso GreenWashing Normas ODS Sistema de Gestão Ambiental (SGA) Auditoria Ambiental integra Certificações Gerenciamento ISO 14001 Requisitos Política Nacional de Resíduos Sólidos Logística Reversa Processos Classificação Escopo orientada instrumentaliza Objetivos Princípios Instrumentos obrigatoriedade instrumento 4
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