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responsabilidade socio ambiental caderno de Anotacoes

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CADERNO 
DE 
ANOTAÇÕES 
RESPONSABILIDADE 
SOCIOAMBIENTAL 
E SUSTENTABILIDADE 
 
 
2 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
3 
 
https://drive.google.com/open?id=1gI6mDD2Juc4I4A-P6jYDxj3qmALYYi3l 
1
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PARTE 01
TEMA 01
Responsabilidade Socioambiental e 
Sustentabilidade
Prof. MSc. Aldemir Pereira dos Santos Jr.
Aula 01: Problemas Ambientais
2
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História: Homem e Meio Ambiente
± 15 
bilhões
Big Bang
± 5 
bilhões
Planeta 
Terra
10.000 
A.C.
5000 
A.C. 1789
Sec. 
XVIII
Coleta
Agricultura 
Antiga
Rev. 
Francesa
Rev. 
Industrial Rev. 
Verde
II GM Final 
70’s
Permacultura
0
REVOLUÇÃO NEOLÍTICA
Descoberta do fogo
Domestificação dos animais
Início da agricultura
Sedentarismo
DESCOBERTA
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Exploração dos recursos naturais
Maquinofatura
Produção em larga escala
Degradação ambiental
EXPLORAÇÃO
REVOLUÇÃO VERDE
Uso de agrotóxicos e fertilizantes
Sementes híbridas
Mecanização da agricultura
Biotecnologia
MODIFICAÇÃO
Eras 
Geológicas
3
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Contexto do Problema
IMPACTOS AMBIENTAIS
ECOLÓGICOS ECONÔMICOSSOCIAIS
AMBIENTE RURAL
AMBIENTE URBANO
AMBIENTE GLOBAL
1
2
3
4
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Sistema Capitalista
Capitalismo Mercantil
Capitalismo Industrial
Capitalismo Financeiro
Capitalismo Informacional
CapitalismoVerde 
5
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81% da população brasileira é urbana
+137.755.550 vivem em CIDADES
O fenômeno de urbanização agravou o histórico quadro de exclusão social, 
marginalização, violência e degradação ambiental
O Brasil tem
+170 milhões de 
habitantes
Luzes do Mundo
Diagnóstico do Problema
6
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A CIDADE = SISTEMA HETERETRÓFICO
Produção de Alimentos
O CAMPO = SISTEMA EUTRÓFICO
Geração de energia Turismo e lazer
Mão-de-obra (trabalho)
Recursos hídricos Usos do solo
Mão-de-obra (trabalho) Geração de energia
Bens e produtos industriais
Prestação de serviços diversosGeração de emprego e renda
Infra-estrutura básica
Habitação e Comida
Ciência e Tecnologia
PROBLEMAS AMBIENTAIS
Serviços urbanosEspaços culturais e lazer
Problemas Ambientais nas Cidades
7
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Problemas Ambientais Urbanos
A cada ano são acrescentadas 77 milhões de pessoas ao
planeta. Nesse ritmo, em 2020 seremos 8 bilhões de habitantes.
A maior parte do crescimento ocorre em cidades de países
subdesenvolvidos.
Padrão de consumo: 1 norte-americano consome o equivalente
a 35 indianos ou 13 brasileiros.
A maioria dos mais de 6 bilhões de habitantes vive em
cidades com deficiências crônicas em serviços básicos.
Da água consumida no mundo: 10% destinam-se ao consumo
residencial, 20% ao consumo industrial e 70% à irrigação
As cidades ocupam 2% da superfície do planeta e
consomem 75% dos seus recursos.
Cerca de 1,3 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável e
60 nações estão em conflito por causa da água, 35 das quais em
conflito armado desde o início da década de 90.
É necessário: melhorar as condições de vida na zona rural e
investir na gestão ambiental urbana.
Reflexões sobre as Cidades
8
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Problemas Ambientais Urbanos
9
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o quadro urbano atual 
é um dos maiores 
desafios do século que 
se inicia
o quadro urbano atual 
é um dos maiores 
desafios do século que 
se iniciaSão Paulo - SP
Resende - RJ
Teresópolis - RJ
Monteiro Lobato - SP
Problemas Ambientais Urbanos
10
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Pegada Ecológica
 Pegada Ecológica
A pegada ecológica contrasta o consumo dos recursos
pelas atividades humanas com a capacidade de
suporte da natureza e mostra se seus impactos no
ambiente global são sustentáveis à longo prazo.
A expressão Pegada ecológica é uma tradução do
Inglês ecological footprint e refere-se, em termos
de divulgação ecológica, à quantidade de terra e água
que seria necessária para sustentar as gerações
atuais, tendo em conta todos os recursos materiais e
energéticos gastos por uma determinada população.
O termo foi primeiramente usado em
1992 por William Rees,. Em 1995,
Rees e o co-autor Mathis Wackernagel
publicam o livro chamado Our
Ecological Footprint: Reducing Human
Impact on the Earth.
11
www.fametro.edu.br
Em resumo, a pegada ecológica pode ser
fundamentada em três princípios:
sustentabilidade, equidade e overshoot.
O primeiro deles, o da sustentabilidade, visa a satisfazer as
necessidades humanas no presente e no futuro sem destruir o nosso
único meio: a capacidade da natureza em regenerar e absorver os
resíduos.
A sustentabilidade também está intimamente ligada ao princípio da
eqüidade, o que denota uma relação de interdependência entre os dois,
pois não há meios de haver sustentabilidade sem o princípio da
igualdade concernente ao uso que se faz do meio ambiente por todos
no cenário mundial.
1) eqüidade entre gerações ao longo do tempo; 2) eqüidade nacional e
internacional em tempos atuais, dentro e entre nações; 3) eqüidade
entre espécies.
O fato de se exceder no consumo dos fatores que a
natureza propicia acaba por compor outro princípio da
pegada, o overshoot. Este se refere ao limite existente em
relação a todas energias e matérias. Ou seja, que a partir
de um certo ponto, o crescimento material só pode ser
adquirido às custas da depleção do capital natural e da
diminuição dos serviços para a manutenção da vida.
12
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O uso do Meio Ambiente pelo homem corresponde a 03 funções
econômicas básicas:
• como fornecedor de recursos – cede os recursos
naturais (matéria e energia) para a produção;
• como fornecedor de bens e serviços – recursos
intangíveis (a paisagem, o patrimônio cultural, a ausência de
ruídos, etc.);
• como assimilador de dejetos – utilizado em sua
capacidade de absorver a emissão de resíduos da atividade
humana.
13
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Atividades
Videocast
https://youtu.be/azXfhNWU4mI
Exercícios
https://quizizz.com/join/game-code
1
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PARTE 02
TEMA 01
Responsabilidade Socioambiental e 
Sustentabilidade
Prof. MSc. Aldemir Pereira dos Santos Jr.
Aula 01: Problemas Ambientais
2
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o quadro urbano atual 
é um dos maiores 
desafios do século que 
se inicia
o quadro urbano atual 
é um dos maiores 
desafios do século que 
se iniciaSão Paulo - SP
Resende - RJ
Teresópolis - RJ
Monteiro Lobato - SP
Problemas Ambientais Urbanos
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Doenças por 
insetos (dengue)
Infraestrutura 
(transporte)
Destelhamento e 
queda de árvores
Pavimentação e 
focos de calor 
Problemas de 
saneamento básico
Acúmulo de 
resíduos sólidos
Banditismo e 
violência
Falta de empregos 
e serviços públicos
Problemas Ambientais Urbanos
4
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 Tragédia dos Comuns = Pegada Ecológica
TRAGÉGIA DOS BENS COMUNS
Pegada Ecológica
5
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Pegada Ecológica
 Concepção de Pegada Ecológica
A pegada ecológica contrasta o consumo dos recursos
pelas atividades humanas com a capacidade de
suporte da natureza e mostra se seus impactos no
ambiente global são sustentáveis à longo prazo.
A expressão Pegada ecológica é uma tradução do
Inglês ecological footprint e refere-se, em termos
de divulgação ecológica, à quantidade de terra e água
que seria necessária para sustentar as gerações
atuais, tendo em conta todos os recursos materiais e
energéticos gastos por uma determinada população.
O termo foi primeiramente usado em
1992 por William Rees,. Em 1995,
Rees e o co-autor Mathis Wackernagel
publicam o livro chamado Our
Ecological Footprint: Reducing Human
Impact on the Earth.
Olá tudo bem?
Vamos retornar ao nosso entendimento? Então... Dando continuidade falaremos sobre a 
pegada ecológica 
5
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Em resumo, a pegada ecológica pode ser fundamentada em três 
princípios: sustentabilidade, equidade e overshoot.
O primeiro deles, o da sustentabilidade, visa a satisfazer as 
necessidades humanas no presente e no futuro sem destruir 
o nosso único meio: a capacidade da natureza em regenerar 
e absorver os resíduos.
A sustentabilidade também estáintimamente ligada ao
princípio da eqüidade, o que denota uma relação de
interdependência entre os dois, pois não há meios de haver
sustentabilidade sem o princípio da igualdade concernente
ao uso que se faz do meio ambiente por todos no cenário
mundial.
1) eqüidade entre gerações ao longo do tempo; 2) eqüidade
nacional e internacional em tempos atuais, dentro e entre
nações; 3) eqüidade entre espécies.
O fato de se exceder no consumo dos fatores
que a natureza propicia acaba por compor outro
princípio da pegada, o overshoot. Este se refere
ao limite existente em relação a todas energias e
matérias. Ou seja, que a partir de um certo
ponto, o crescimento material só pode ser
adquirido às custas da depleção do capital
natural e da diminuição dos serviços para a
manutenção da vida.
Pegada Ecológica
7
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Pegada Ecológica: Videocast
https://www.youtube.com/watch?v=azXfhNWU4mI 
Pegada Ecológica
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A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde ao tamanho das áreas 
produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam 
determinados estilos de vida. 
Em outras palavras, a Pegada Ecológica é uma forma de traduzir, em hectares (ha), a extensão de 
território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se sustentar. 
Pegada Ecológica
Dados mais recentes demonstram que estamos 
utilizando cerca de 25 % a mais do que o que temos 
disponível em recursos naturais, ou seja, precisamos de 
um planeta e mais um quarto dele para sustentar nosso 
estilo de vida atual. 
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O uso do Meio Ambiente pelo homem corresponde a 03 funções
econômicas básicas:
• como fornecedor de recursos – cede os recursos
naturais (matéria e energia) para a produção;
• como fornecedor de bens e serviços – recursos
intangíveis (a paisagem, o patrimônio cultural, a ausência de
ruídos, etc.);
• como assimilador de dejetos – utilizado em sua
capacidade de absorver a emissão de resíduos da atividade
humana.
Pegada Ecológica
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Duas leis da física são as mais importantes entre aquelas que se aplicam a 
tudo quanto existe – não comportam exceções:
1a Lei (Lei da Conservação da Energia): “a energia não pode ser criada ou destruída” 
(somente pode ser transformada de um tipo em outro). 
2ª Lei (Lei da Entropia): “não ocorrem processos de transformação da energia espontâneos, 
a menos que haja uma perda de qualidade”, ou seja, a passagem de uma forma mais 
concentrada para outras formas mais dispersas.
“qualquer sistema (natural ou artificial) que não esteja de acordo com elas 
estará fadado ao fracasso”.
 Conseqüência: 
 “à medida que não podemos criar nem destruir a energia, apenas 
transforma-la (1ª lei) e, ainda assim, com perdas (2a lei), as relações 
entre os sistemas econômico e ambiental onde se observa:
Que tudo o que é retirado do meio ambiente deve 
reaparecer nele mesmo, “seja como produto para 
consumo, seja como dejeto”.
Pegada Ecológica
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Pegada Ecológica: Videocast
https://youtu.be/dr5dueiANhI
O futuro que Queremos
1
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PARTE 01
TEMA 02
Responsabilidade Socioambiental e 
Sustentabilidade
Prof. Msc. Aldemir Pereira dos Santos Jr.
Aula 02: Desenvolvimento Sustentável
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Crescimento X Desenvolvimento
Definição de DESENVOLVIMENTO:
Definição de CRESCIMENTO:
“É o aumento da capacidade produtiva da economia e, portanto, da produção 
de bens e dos serviços de determinado país ou região. É percebido pelo índice de 
crescimento anual do PIB (Produto Interno Bruto).
“É o aumento do PIB per capita, acompanhado pela melhoria da qualidade de 
vida da população e por alterações fundamentais na estrutura de sua economia. A 
Organização das Nações Unidas usa os indicadores de: índice de mortalidade infantil; 
esperança de vida; grau de dependência econômica externa; nível de industrialização; 
potencial cientifico e tecnológico; grau de alfabetização e condições sanitárias.
LEMOS, 1999; BALASTRERI RODRIGUES, 2000) 
COMO MEDIR UMA CIDADE?
3
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Baseia-se na percepção de problemas ambientais localizados e
atribuídos à ignorância, negligência, dolo ou indiferença das pessoas e
dos agentes produtores e consumidores de bens e serviços.
Ações para coibir: natureza reativa, corretiva e repressiva tais como
proibições, multas e atividades de controle da poluição para combater.
A degradação ambiental é percebida como um problema generalizado,
porém confinado nos limites territoriais dos estados nacionais. A
gestão inadequada além das 1ª etapa são as causas principais.
Ações para coibir: natureza corretiva e repressiva são
acrescentadas de novos instrumentos governamentais como estímulo a
substituição de processos produtivos poluidores, o zoneamento industrial, o
EPIA e o licenciamento ambiental
A degradação ambiental é percebida como um problema planetário que 
atinge a todos e que decorre do tipo de desenvolvimento praticado 
pelos países.
Ações para coibir: mudar os modos de produção e consumo
1
2
3
Percepções dos Problemas
4
LINK DO ARQUIVO EM NUVEM
• CLUBE DE ROMA (1972): Dennis Meadows e um grupo de pesquisadores
publicaram o estudo “Limites do Crescimento”
1. Se as atuais tendências de crescimento populacional continuarem 
imutáveis, os limites de crescimento deste planeta serão alcançados 
dentro dos próximos cem anos;
2. É possível modificar estas tendências de crescimento e formar uma 
condição de estabilidade ecológica e econômica que se possa manter 
até um futuro remoto;
3. Se a população do mundo decidir empenhar-se em obter este 
segundo resultado, em vez do primeiro maiores serão suas 
possibilidades de êxito. 
• CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO (1972): impacto ambiental é uma alteração 
favorável ou desfavorável no meio ambiente ou em algum lugar de seus 
componentes produzidos por uma determinada ação ou atividade produtiva
Discussão das Soluções
5
LINK DO ARQUIVO EM NUVEM
Teoria de Malthus (1798): Atribuía a culpa da caótica situação social e aos
problemas ambientais ao excessivo crescimento populacional dos pobres.
Analisando a relação entre a produção de meios de subsistência e a evolução demográfica nos EUA e na 
Europa, Malthus concluiu que o crescimento populacional excedia a capacidade de produção de alimentos 
que a terra proporcionava. Enquanto o crescimento populacional tenderia a seguir um ritmo de progressão 
geométrica, a produção de alimentos cresceria segundo uma progressão aritmética.
Assim, a população tenderia a crescer além dos limites de sua sobrevivência, e disso resultariam a fome e 
a miséria.
Teoria demográfica foi elaborada em sua famosa obra Um ensaio sobre o
princípio da população.
A teoria de Malthus se baseava nos seguintes princípios:
1º) Caso não seja detida por obstáculos (guerras ou epidemias), a população
tende a crescer segundo uma progressão geométrica (2,4,8,16,32...),
duplicando a cada 25 anos.
2º) Os meios de subsistência (alimentos), na melhor das hipóteses, só podem
aumentar segundo uma progressão aritmética (2,4,6,8,10...).
Ele propunha a erradicação da pobreza e da fome por meio de uma política
antinatalista, para evitar o caos mundial.
Discussão das Soluções
6
LINK DO ARQUIVO EM NUVEM
A explosão demográfica após a Segunda Guerra Mundial ressuscitou as idéias de Malthus. 
Os Neomalthusianos ou Alarmistas aprimoraram a teoria adotando novas posturas:
1. Atribuíam a culpa pela situação de miséria dos países subdesenvolvidos ao acelerado crescimento 
populacional;
2. Concordavam que a agricultura era capaz de produzir alimentos suficientes para todos;
3. Defendiam programas rígidos e oficiais de controle de natalidade.
Concordando com os alarmistas, alguns países como a Índia, o Egito e o México passaram a investir 
mais em políticas demográficas do que em políticas econômicas para resolver o problema da pobreza 
e da desigualdade, entretanto não obtiveram os resultados esperados.Discussão das Soluções
7
LINK DO ARQUIVO EM NUVEM
Os Reformistas defendem a necessidade de reformas socioeconômicas que
permitam a elevação do padrão de vida
Os reformistas ou marxistas, em oposição aos neomalthusianos,
consideram a própria miséria a causa do acelerado crescimento
demográfico.
Eles propõem uma melhor distribuição de renda e de alimentos,
o aumento da escolaridade que ocasionariam num planejamento
familiar espontâneo e conseqüente queda da natalidade e do
crescimento populacional.
Na realidade países não se tornaram desenvolvidos apenas por redução de sua
taxa de natalidade. Existem países cujo desenvolvimento econômico e social
propiciou acentuada redução espontânea da natalidade e do crescimento
populacional
Discussão das Soluções
8
LINK DO ARQUIVO EM NUVEM
CRESCIMENTO POPULACIONAL X PROBLEMAS AMBIENTAIS 
Paul Ehrlich afirmava que centenas de 
milhões de pessoas enfrentariam a fome nos 
anos 70 e 80 se não se controlasse o 
crescimento populacional
Segundo o autor a maioria dos problemas 
ambientais eram resultantes dos esforços 
cada vez mais desesperados por alimentar a 
uma população humana cada vez maior
Frente a esse aumento da população não 
seria possível imaginar soluções ou 
mudanças tecnológicas
Barry Commoner se colocava em uma 
posição contrária a Errlich, estava convencido 
de que a principal causa da degradação se 
devia ao impacto destrutivo da tecnologia
Sua conclusão apontava que os altos índices 
de poluição decorrem das novas tecnologias 
(produção de sintéticos, produtos 
descartáveis, detergentes, pesticidas, etc.)
O problema não estava no crescimento 
populacional nem no desenvolvimento 
econômico senão na forma em que este 
desenvolvimento era alcançado
REVOLUÇÃO VERDE 
(1970-80)
Discussão das Soluções
9
LINK DO ARQUIVO EM NUVEM
• RELATÓRIO BRUNDTLAND (1987): é o resultado do trabalho da comissão 
Mundial da ONU sobre meio ambiente e desenvolvimento, os presidentes 
foram Gro. Harlem Brundtland e Mansour Khalid e introduz a noção de 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
• CÚPULA DA TERRA (1992): 
1. Fórum Global das ONGS
2. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, os 
documentos oficiais aprovados nesta Conferencia foram:
• Declaração do Rio de Janeiro sobre meio ambiente e desenvolvimento
• Convenção sobre mudanças climáticas
• Declaração de princípios sobre florestas
• Convenção da biodiversidade
• Agenda 21
“é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do
presente sem comprometer a capacidade das futuras
gerações de satisfazerem as suas próprias necessidades”
Discussão das Soluções
1
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PARTE 02
TEMA 02
Responsabilidade Socioambiental e 
Sustentabilidade
Prof. Msc. Aldemir Pereira dos Santos Jr.
Aula 02: Desenvolvimento Sustentável
2
LINK DO ARQUIVO EM NUVEM
Mercado
Concorrência e prefência a 
produtos ambientalmente sádios 
Empresa
Estado
Órgão de Controle Ambiental, Leis, 
Normas e selos verdes, Prevenção e 
Controle
Sociedade
ONG´s, mídia, associações, 
sindicatos, cooperativas, comunidade
Empresa  Organização não esta isolada da
sociedade, pelo contrário torna-se
dependente dos consumidores e do
mercado. Hoje não é possível falar em
qualidade total, pensando somente na
qualidade do produto, sem considerar a
qualidade ambiental.
Cobrança
Cientistas Mídia Sociedade Governo Empresas Mercados
Somente os três setores (1º: estado; 2º: 
empresas; e 3º: a sociedade organizada) 
juntos poderão resolver os problemas 
ambientais globais e partir de ações locais
Pensar Globalmente 
e Agir Localmente
Ö Principais Soluções para Sustentabilidade
3
LINK DO ARQUIVO EM NUVEM
Ecodesenvolvimento: é um projeto de Estados e sociedades, cujo centro do desenvolvimento econômico é
a sustentabilidade social e humana capaz de ser solidária com a biosfera (SACHS, 1992)
1. Sustentabilidade social- equidade na distribuição de renda e bens, e igualdade de direitos;
2. Sustentabilidade ecológica- solidariedade com o planeta e suas riquezas naturais
3. Sustentabilidade econômica- organização da vida material
4. Sustentabilidade espacial– equânime nas relações e distribuição populacional rural/urbano
5. Sustentabilidade político-institucional – continuidade dos cursos de ação a longo prazo
6. Sustentabilidade cultural – respeito a afirmação local, regional e nacional
SOCIAL
ECOLÓGICAECONÔMICA
• Ecologicamente correto
• Economicamente viável
• Socialmente justo
POLÍTICA
SOLIDARIEDADE
Desenvolvimento Sustentável
4
LINK DO ARQUIVO EM NUVEM
(LEFF, 2001)
O termo é ambivalência e surgiu da polissemia da palavra 
sustainability que integra dois significados:
1. Que se traduz em castelhano que implica a internalização
das condições ecológicas de suporte no processo
econômico;
2. Que aduz a durabilidade do próprio processo econômico,
nesse sentido, a sustentabilidade ecológica constitui uma
condição da sustentabilidade do processo econômico.
CRESCIMENTO 
SUSTENTADO
CRESCIMENTO 
SUSTENTÁVEL
DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTADO
DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL
SUSTENTABILIDADE
Sostenible = Neoliberalismo Ambiental = Sustentado
Sustentable = Racionalidade Ambiental = Sustentável
Desenvolvimento Sustentável
5
LINK DO ARQUIVO EM NUVEM
1. Desenvolvimento sustentável: com a internalização das
condições ecológicas de suporte no processo econômico.
Inserção dos custos dos impactos ambientais produzidos pela
empresa no processo de produção do
produto/serviço/atividade;
2. Crescimento sustentado: com a permanência
(sustentabilidade da produção) do próprio processo
econômico devido a escassez e fragilidade dos recursos
naturais que dão suporte a dinâmica econômica;
3. Desenvolvimento sustentado: com autogestão
comunitária com valorização do saber tradicional e
aproveitamento dos recursos naturais locais.
4. Crescimento sustentável: com geração de empregos e
renda, distribuição produtiva e arrecadação municipal.
ECONÔMICA
ECOLÓGICA
SOCIAL
POLÍTICA
Concepções 
diferentes
Falta de 
definição
Ausência de metas e 
indicadores
Desenvolvimento Sustentável
6
LINK DO ARQUIVO EM NUVEM
ECODESENVOLVIMENTO
INFORME COMUM
CÚPULA DA TERRA
Cai em desuso
Estratégias de Soluções dos Países
Países do Norte (industrializados)
• Perspectiva conservacionista;
• Política de remediar os efeitos contaminantes 
• Distribuição equitativa das indústriais;
• Inovação das tecnologias descontaminantes 
• Controle demográfico 
• Freio no crescimento econômico dos demais 
países.
(BARBIERI, 1997)
Países do Sul (subdesenvolvidos)
• Mudanças sociais, políticas e institucionais;
• Aproveitamento racional dos recursos 
• Autogestão comunitária e planej. multisetorial;
• Descentralização das atividades produtivas;
• Desenvolvimento endógeno
• Democratização das tecnologias
• Valorização do saber tradicional.
Concepções e 
discursos antagônicos
Apenas uma noção
Propiciou visões diferentes
Desenvolvimento Sustentável
7
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Desenvolvimento Sustentável na Amazônia
Quais os problemas ambientais para 
o desenvolvimento sustentável na 
Amazônia?
8
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Percepções dos Problemas
Ö Pragas na Amazônia
1. Pecuária bovina extensiva;
2. Monocultura da soja;
3. Exploração madeireira 
predatória;
4. Modelo fundiário adotado: 
grilagem
5. Garimpagem
6. Narcotráfico e guerrilha
7. Tráfico de animais e 
plantas: biogrilagem
8. Caça predatória;
9. Pesca predatória;
10. Grandes obras na 
Amazônia
9
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Desenvolvimento Sustentável na Amazônia
Quais os alternativas 
socioambientais e econômicas para o 
desenvolvimento sustentável na 
Amazônia?
10
LINK DO ARQUIVO EM NUVEM
REVISÃO DO CONTEÚDO
• Integração das Soluções Ambientais
• Polissemia do termo de Desenvolvimento Sustentável
• Duas correntes estratégicas do Desenvolvimento Sustentável
• Principais Problemas ambientais na Amazônia
• Principais Soluções ambientais na Amazônia
https://www.youtube.com/watch?v=kEJpEqcMILc 
Em Nome do Progresso
1
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AULA 03 
Responsabilidade Socioambiental e 
Sustentabilidade
Prof. Msc. Aldemir Pereira dos Santos Jr.
Aula 03: Evolução da gestão social e ambiental e 
Comprometimento e política ambiental 
2
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Mudança de Posturas das Organizações
Paradigmas ambientais na relação as empresas-meio ambiente
OS VELHOS PARADIGMAS O AMBIENTALMENTE CORRETO
A responsabilidade ambiental corrói
competitividade
A eco-estratégica empresarial gera novas
oportunidades de negócios
Gestão ambiental é coisa apenas de grandes
empresas
A pequena empresa é até mais flexível para 
introduzir programas ambientais
O movimento ambientalista age completamente
fora da realidade
As ONGs consolidam-se técnicamente e 
participam da maioria das comissões de 
certificações ambientais
A função ambiental na empresa é exclusiva do 
setor de produção
A função ambiental está em diversos setores
do planejamento estratégico da empresa
Legislação
Fiscalização
Economia
Gestão
Mercado
Consumidor
3
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Posturas ambientais em relação as empresas
ESTÁGIOS POSTURA POTENCIAIS SITUAÇÕES CONSEQUÊNCIAS
Passivo
• Acha que questões ambientais
é coisa de ecologia (reduz lucro);
• Não realiza investimento em
redução e controle de poluição;
• Conflitos entre as partes
interessadas;
• Multas e penalidades;
• Concorrentes exploram o 
mau comportamento
• Passivos legais;
• Alvo permanente dos fiscais;
• Redução de mercado;
• Não atrai investidores
Reativo
• Busca cumprir a lei quando
exigido pelos fiscais;
• Tenta postergar ao máximo os
investimento em controle
ambiental.
• Exposição legal;
• Risco de acidentes com 
graves consequências
economicas;
•Exposição aos concorrentes.
• Potencias passivos legais;
• Riscos financeiros;
• Riscos de perda de mercado;
• Precisa “se justificar” 
c/frequencia.
Proativo
• “melhor fazer bem desde do 
inicio consertar sai mais caro”;
• Gerência de riscos, identifica
inadiplência legais corrige
(auditoria interna);
• Possui um SGA integrada as 
funções corporativas.
• Gerenciamento de riscos
ambientais;
• Racionalização dos 
investimentos;
• Melhores resultados 
operacionais (Cons.E); 
• Credibilidade de Mercado
• Relacionamento amistoso
c/orgão Ambiental;
• Pouca penalidade;
• Empregados Satisfeitos; 
• Atrai investidor;
• Amplia mercado.
Mudança de Posturas das Organizações
4
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5
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Principais Soluções da Gestão Ambiental
Problemas 
Ambientais
Prevenir
Reduzir
Reaproveitar
Tratar
Dispor
Tecnologias Ambientais
Produtos Ecológicos
Técnicas Ambientais
Técnicas
-Hidroponia
-SAF’s
-Permacultura
-Compostagem
Etc.
Tecnologias
-Cisternas
-Biodigestores
-Coletores solares
-Filtros mangas
Etc.
Ecoprodutos 
-Madeira plástica
-Asfalto ecológico
-Telhas recicladas
-Carro Híbrido
Etc.
1ª etapa: questão técnica
Levantamento ambiental 
(diagnóstico e AIA)
2ª etapa: questão gestão
Definição das diretrizes
(modelos de gestão)
3ª etapa: questão gerencial de 
produção
Criação e operação
(engenharia e manejo)
Soluções Ambientais
6
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AS SOLUÇÕES 
AMBIENTAIS 
05 ALTERNATIVAS 
E CRITÉRIOS DE 
ESCOLHA
1
2
3
4
5
Principais Soluções da Gestão Ambiental
Política Ambiental 
e 
Comprometimento
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As soluções na seqüência em que estão apresentadas decrescem em eficácia pois partem de
um conceito de Eliminação do Problema (EP) – evitar a geração do resíduo pela Prevenção da
Poluição (PP) - e terminam na disposição vigiada (DVP) do problema solucionado.
Principais Soluções da Gestão Ambiental
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Fatores para Escolha das Soluções
• Fatores econômicos: custos de tecnologias, investimentos necessários,
custos de energias, valor dos materiais recuperáveis, comparação entre os
custos de tratamento e de disposição final, etc.;
• Fatores de imagem da empresa: soluções mais limpas, mesmo que sejam
mais dispendiosas, podem ser sustentadas pela decisão de não depender de
aterros ou do processamento de seus resíduos por terceiros;
• Fatores legais e normativos: soluções proibidas regionalmente como, por
exemplo, o uso de incineradores, cumprimento de exigências locais para
licenciamento, obtenção da documentação emitida pelo órgão de controle
ambiental que aprova e autoriza a destinação do resíduo;
• Fatores relacionados com os riscos na empresa: redução dos prêmios
de seguro com a adoção de soluções mais seguras, menor incidência de
acidentes do trabalho e de contaminação de empregados;
Alguns fatores que não são de ordem técnica afetam a 
escolha da solução
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REVISÃO DE CONTEÚDO
• Mudança na Postura das Organizações
• Modelos Internacionais de Gestão Ambiental
• Soluções Ambientais: 05 alternativas técnicas
• Critérios de escolha das 05 alternativas ambientais
10
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CONCLUSÃO DA AULA DE HOJE
1
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PARTE 02
AULA 03 
Responsabilidade Socioambiental e 
Sustentabilidade
Prof. Msc. Aldemir Pereira dos Santos Jr.
Aula 03: Evolução da gestão social e ambiental e 
Responsabilidade Social
2
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Evolução da Responsabilidade Social
A origem do conceito remonta aos fins da década de 60, quando há a insurgência 
de movimentos sociais (pacifistas, feministas, raciais, de direitos humanos e 
ambientalistas) que passam a, sistemática e organizadamente, exercer pressão sobre 
as grandes empresas, exigindo que respondam pelas conseqüências diretas de suas 
atividades. 
06/07 - Dia do Voluntário Social
28/08 - Dia Nacional do Voluntariado
27/10 - Dia da Responsabilidade Social do Ensino Superior Particular 
Nos anos que se seguem, nas décadas de 70 e 80, ocorre o nascimento e
fortalecimento de vários grupos organizados da sociedade civil, ou, como hoje
denominamos: TERCEIRO SETOR. Neste mesmo período, por um lado, se
intensificam os processos de transnacionalização de diversas empresas, o que causa
impactos e conflitos culturais significativos em vários países, e, por outro, os governos
começam a perder espaço como principais provedores do “bem-estar” social.
3
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Responsabilidade Social
IMPORTANTE: NÃO CONFUNDIR OS TERMOS E AS AÇÕES
CARIDADE: auxílio aos carentes sem utilização de metodologia ou planejamento
AÇÃO SOCIAL: atividade voluntária em áreas de assistência social, alimentação, 
saúde, esporte, cultura, etc.
PROJETO SOCIAL: ações estruturadas como uso planejado e monitoramento de
recursos
Infelizmente, muitos ainda confundem o conceito com filantropia, mas as razões por trás desse
paradigma não interessam somente ao bem estar social, mas também envolvem melhor
performance nos negócios e, conseqüentemente, maior lucratividade.
- É plural. Empresas não devem satisfações apenas aos seus acionistas;
- É distributiva. A R.S. nos negócios é um conceito que se aplica a toda a cadeia produtiva;
- É sustentável. A R. S. anda de mãos dadas com o conceito de desenvolvimento sustentável;
- É transparente. A globalização traz consigo demandas por transparência.
1
2
3
4
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A Responsabilidade Social já foi batizada com vários nomes, como: 
Responsabilidade Social Corporativa, Responsabilidade Social Empresarial, 
Responsabilidade Socioambiental, Responsabilidade Social e Cidadania 
Sustentabilidade. 
Responsabilidade Social: Definição
5
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É uma norma de requisitos, os quais são obrigatórios para 
quem declarar segui-la.
Traz orientações e diretrizes 
Normas de Responsabilidade Social
O Inmetro define procedimentos de certificação e realiza a 
acreditação de organismos de certificação que realizam 
auditorias nas organizações e emitem o certificado, que leva 
também a marca do Inmetro. 
É uma norma internacional que 
especifica requisitos de 
Responsabilidade Social para as 
empresas, seguindo rigorosamente as 
leis trabalhistas locais, as convenções da 
OIT as convenções coletivas de trabalhos
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Princípios da Responsabilidade Social
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17Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
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Mudança de Posturas das Organizações
a) Quanto ao Ambiente Organizacional
- Interno: caracteriza-se pelo pagamento de salários dignos, acesso a saúde, alimentação, 
transporte; a não aprovação do trabalho forçado/escravo, a promoção de um ambiente saudável no 
trabalho
- Externo: desenvolvimento da sociedade, incremento de empregos e do poder aquisitivo, das 
políticas favoráveis, do bem-estar coletivo. São comuns nos projetos sociais
b) Quanto a Formalidade
- Formal: caracteriza-se pela formalização documentada de ações como certificação de um Sistema 
padronizado com projetos sociais, implementação de Leis, etc.
- Informal: caracteriza-se pelo ganho da sociedade através de debates, círculos de informações, 
etc.
c) Quanto a Natureza
- Privada: caracteriza-se pela formalização documentada de ações como certificação de um 
Sistema padronizado com projetos sociais, implementação de Leis, etc.
- Pública: caracteriza-se pelo ganho da sociedade através de debates, círculos de informações, etc.
d) Quanto a Tangibilidade
- Tangível: caracteriza-se pela formalização documentada de ações como certificação de um
Sistema padronizado com projetos sociais, implementação de Leis, etc.
- Intangíveis: caracteriza-se pelo ganho da sociedade através de debates, círculos de informações.
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Fatores para Escolha das Soluções
EXEMPLOS INTERNOS: ORGANIZAÇÃO
-Plano de treinamentos
-Plano de Cargos e Salários;
-Sistemas de Recompensa e Reconhecimento Variado;
-Incentivo a estudos e aprimoramento individual (Bolsas de Estudo)
-Open House (Empresa de Portas Abertas);
-Capacitação para filhos de funcionários;
-Endomarketing Social;
-Balanço Social;
-Marketing Institucional;
EXEMPLOS EXTERNOS: ORGANIZAÇÃO
-Projetos de Ação Global;
-Patrocínio a Segmentos Artísticos e Desportivos;
-Doação de Recursos e Atividades Beneficentes;
-Subsídio a Entidades Carentes e Filantrópicas;
-Oficinas de aprendizagem para comunidade;
-Contratação de Mão-de-Obra sem experiência (Programa 1º emprego);
-Cotas para excluídos (negros, deficientes, comunidade, etc.)
-Criação de parques ambientais e programas ambientais (cartilhas)
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REVISÃO DE CONTEÚDO
• Surgimento da Responsabilidade Socioambiental
• Definição de Responsabilidade Social e ODS
• Normas e Princípios de Responsabilidade Social
• Classificação e Exemplos de RSE
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CONCLUSÃO DA AULA DE HOJE
1
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PARTE 01
AULA 04 
Responsabilidade Socioambiental e 
Sustentabilidade
Prof. Msc. Aldemir Pereira dos Santos Jr.
Aula 04: Sistema de Gestão Ambiental (SGA)
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Tipos de Gestão Ambiental
-Conjunto de práticas, 
procedimentos e medidas 
bem definidas com visa a 
controlar os impactos 
ambientais e otimizar o 
uso dos recursos pelas 
atividades produtivas;
-Mais abrangente e 
estratégico dentro de macro-
procedimentos 
governamentais
-Diversos Tipos: gestão 
ambiental dos recursos 
hídricos, gestão ambiental 
do uso do solo; gestão 
ambiental nas empresas.
-Conjunto de políticas, 
programas e procedimentos 
administrativos e 
operacionais que levam em 
conta a SMS em todas as 
fases do ciclo de vida do 
produto;
-Mais direcionado e tático 
dentro de macro-
procedimentos corporativos;
-Diversos Tipos: atuação 
responsável, ecoeficiência, 
P+L, administração da 
qualidade ambiental total 
(TQEM), Dfe, ecologia 
industrial, SGA
-Conjunto sistemático e 
ordenado de atividades 
administrativas e 
operacionais inter-
relacionadas dos setores 
dentro de uma organização;
-Mais específico e 
operacional dentro de meso 
e micro-procedimentos 
setoriais
-Diversos Tipos: Câmara 
de Comérco Internacional 
(ICC), Sistema Comunitário 
de Ecogestão e Auditoria 
(Emas), BSI e ISO 14000
GESTÃO AMBIENTAL GESTÃO AMBIENTAL 
EMPRESARIAL
SISTEMA DE GESTÃO 
AMBIENTAL (SGA)
3
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Sistema de Gestão Ambiental (ISO 14000)
4
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Sistema de Gestão Ambiental (SGA)
4.1
4.2
4.3
Contexto da Organização
Liderança
Política Ambiental
4.4
4.4.1
4.4.2
4.4.3
4.4.4
Planejamento
Aspectos Ambientais
Requisitos Legais e Outros Requisitos
Objetivos e Metas
Programa(s) de Gestão Ambiental
4.5
4.4.1
4.4.2
4.4.3
4.4.4
4.4.5
4.4.6
4.4.7
Apoio (Implementação e Operação)
Estrutura e Responsabilidade
Treinamento, Conscientização e Competência
Comunicação
Documentação do Sistema de Gestão Ambiental
Criação e Revisão
Planejamento e Controle Operacional
Preparação e Repsostas a Emergências
4.5
4.5.1
4.5.2
4.5.3
4.5.4
Avaliação de desempenho
Monitoramento e Medição
Não Conformidade e Ações Corretiva e Preventiva
Registros
Auditoria do SGA
4.6 Análise Crítica pela Administração
Política
Ambiental Aspectos 
Ambientais
Requisitos 
Legais e outros
Objetivos 
e Metas
Programa(s) 
 de Gestão 
Ambiental
Estrutura e 
Responsab.
Treinamento,
Conscientiz. e
Competência
Comunicações
Documentação
do SGA
Controle de
Documentos
Controle 
Operacional
Preparação 
a Emergências
Monitoramento
e Medição
Não Conform., 
Ação Preventiva 
e Corretiva
Registros
Auditoria
Análise Crítica
pela
Administração
Melhoria Contínua
Comprometimento
da
Alta Administração
Planejamento 
Implementação e Operação
Verificação e 
Ação
Corretiva
Fonte: Adaptação da
4.2
4.3.1
4.3.2
4.3.3
4.3.4
4.4.1
4.4.2
4.4.3
4.4.4
4.4.5
4.4.6
4.4.7
4.5.1
4.5.2
4.5.3
4.5.4
4.6
4.3
4.4
4.5
e Atendimento 
do SGA 
NBR ISO 14001/96 
REQUISITOS DA 
NORMA NBR ISO 
14001/2015
5
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Política Ambiental
 Apropriada a natureza
 Melhoria contínua
 Seja documentada
Resumo Requisitos da Política Ambiental
 Atendimento a Legislação
 Revisão dos objetivos e metas
 Disponível ao público
É dependente de
6
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Aspectos Ambientais
 Possui o objetivo de identificar para evidenciar as atividades que
podem correr risco de provocar acidentes e danos ambientais;
 Esse procedimento deve ser documentado criando matrizes (entrada e
saída) para subsequentemente pensar nos impactos ambientais;
 A partir dessa identificação serão elaborados os planos de ações,
controles de monitoramento, programas ambientais, planos de
contingência, etc.
ASPECTOS 
AMBIENTAIS
IMPACTOS 
AMBIENTAIS
DEFINIR OS 
OBJETIVOS
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MATRIZ: ASPECTO E IMPACTO AMBIENTAL
O ASPECTO 
PODE 
PROVOCAR 
DANOS A
ASPECTO 
AMBIENTAL
IMPACTO 
AMBIENTAL
T
E
M
P
O
R
A
L
ID
A
D
E
R
E
G
IM
E
IN
C
ID
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A
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IV
ID
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O
H
O
M
E
M
A
M
B
IE
N
T
E
E
M
P
R
E
S
A
Recebimento de 
inflamáveis
Derramamentos P,A,F A D X X X X
Incêndios P,A,F E
Óleos lubrificantes Contaminação P,A,F N D,I X X
Lavagem de pisos Contaminação P,A,F N D X X X
Álcool, diesel, 
gasolina
Derramamentos P,A,F A D X X X X
Incêndios P,A,F E D X X X X
Legenda: Temporalidade: P – passado, A – Atual, F – futuro
Regime: N – normal, A – anormal, E – emergencial
Incidência: D- direta e I - indireta
Profº.º Aldemir Santos Jr.
Aspectos Ambientais
8
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Requisitos Legais
Estabelecer procedimento para identificar e ter
acesso a requisitos legais e outros requisitos por
ela subscritos, aplicáveis aos aspectos ambientais
de suas atividades, produtos ou serviços;
Requisitos Legais e Outros Afins
 Leis federais, estaduais e municipais (leis, decretos,
portarias, resoluções, deliberações, etc.)
 Normas Técnicas (nacionais e/ou internacionais);
 Normas ou diretrizes internas da empresa ou da
corporação;
 Dessídios coletivos;
 Definições de associações de classe (CREA, ONG´s, etc.)
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Objetivos e Metas
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OBJETIVOS AMBIENTAIS METAS AMBIENTAIS
- Implementação de Controles de 
Consumo e Planos de Ação para 
Redução do Consumo de Água
- Instalação de hidrômetros nos pontos de consumo até 
06/2004;
- Implementação de ações para redução de consumo de 
água em 10% (base consumo médiode 2003) para 2004;
- Promover treinamento sobre vantagens da redução de 
consumo e água até 12/2004;
- Implementação de treinamento até 03/2004
- Implementação de Controles de 
Consumo e Planos de Ação para 
promover a redução da geração 
de resíduos sólidos industriais
- Instalação de balança para pesagem dos resíduos 
industriais até 12/2004;
- Implementação de controles de geração de resíduo até 
03/2005;
- Providenciar classificação dos resíduos conforme Norma 
ABNT 10.004 até 06/2004
- Implementação de plano para 
controle e ações para os 
produtos químicos perigosos
- Definição dos produtos perigosos até 06/2004;
- Definição de critérios para estocagem para esses produtos 
até 08/2004;
- Implementação de plano de treinamento do pessoal 
envolvido com esses produtos até 12/2004
Objetivos e Metas
11
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REVISÃO DE CONTEÚDO
• Tipos de Gestão Ambiental
• Sistema de Gestão Ambiental
• Política Ambiental
• Aspectos Ambientais
• Requisitos Legais
• Objetivos e Metas Ambientais
https://youtu.be/TBTyJNokg7k
Videocast: ISO 14001
1
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PARTE 02
AULA 04 
Responsabilidade Socioambiental e 
Sustentabilidade
Prof. MSc. Aldemir Pereira dos Santos Jr.
Aula 04: Certificação e Auditoria Ambiental (AA)
2
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Certificação Ambiental
} Referência: Norma NBR ISO 14001;
} Aplicação: micro, pequenas e médias empresas;
} Tempo para implantação: média de 6 à 24 meses;
} Acreditação: Agências governamentais ou semi-governamentais que regulam 
as agências de certificação:
Um organismo reconhece os órgãos de acreditação. Os organismos de acreditação 
credenciam as agências de certificação. As agências de certificação certificam as 
organizações
No Brasil, há inúmeras agências de certificação:
– American Bureau of Shipping (ABS – QE)
– Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT)
– Bureau Veritas Quality International (BVQI)
– Det Norske Veritas (DNV)
– DQS do Brasil (DQS)
– Lloyds Register of Shipping (LRS)
– Societé Generale de Surveillance (SGS)
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Definição de Auditoria Ambiental
“Processo sistemático de inspeção, análise e avaliação das condições 
gerais ou específicas da problemática ambiental de uma determinada 
empresa, em relação à fonte de poluição, riscos ambientais, performance 
da equipe de meio ambiente eficácia/eficiência versus custos das medidas 
adotadas, performance e adequabilidade dos sistemas de controle de 
poluição implantados, relacionamento com a comunidade e com os 
órgãos ambientais, com recomendações de ações emergenciais de curto, 
médio e longo prazos” NBR ISO 14016/96. 
Objetivos da Auditoria Ambiental
1. Assegurar o atendimento do volume crescente de legislação ambiental;
2. Satisfazer às demandas de investidores, banqueiros e seguradores;
3. Aprimorar a comerciabilidade dos produtos da empresa;
4. Superar qualquer oposição pública às atividades da empresa;
5. Capitalizar mercados emergentes e tecnologias “limpas”.
4
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Classificação de Auditoria Ambiental
 INTERNAS
• DE PRIMEIRA PARTE
pessoal da própria organização (grupo pequeno)
aplicação de questionário
auditores independentes do setor a ser auditado
 EXTERNAS
• DE SEGUNDA PARTE
em terceirizados, fornecedores, sub-contrados
• DE TERCEIRA PARTE
por empresa ou pessoas externas à empresa
pessoal mais especializado, e isento
•“DE CERTIFICAÇÃO”, “PRÉ-AUDITORIA” e/ou “PRÉ-
CERTIFICAÇÃO”
por empresas credenciadas pelo INMETRO
atribuir certificados de cumprimento às normas
Bureau Veritas Quality International (BVQI)
American Bureau of Shipping Quality Evaluation 
5
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Auditoria Ambiental (SGA)
PRINCÍPIOS DA AUDITORIA
1. Princípio da conduta ética:
fundamento do profissionalismo
(confidencialidade, integridade, e discrição)
2. Princípio da apresentação justa:
obrigação de reportar com veracidade e
exatidão (sem omissão de fatos)
3. Princípio do cuidado profissional:
estabelece a necessidade de aplicação de
diligência e julgamento na auditoria
4. Princípio da independência: base para
a imparcialidade da auditoria e para a
objetividade de suas conclusões
5. Princípio da evidência (abordagem):
necessidade de aplicação do método
racional objetivo para alcançar conclusões
confiáveis e passíveis de reprodução
sistemática.
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Escopo da Auditoria Ambiental
Identificar Necessidade
Identificar Local/ 
Atividades
Planejamento da Auditoria
Selecionar Membros da 
Equipe
Materializar a Auditoria
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Exemplos de Métodos de Investigação
- Análise de Documentos
- Técnicas de Inquirição (entrevistas, etc.)
- Observações in loco
- Registros materiais (bloco de notas, check list, fotográficos, etc.)
- Utilização de equipamentos medidores diversos
No entanto, o êxito dependerá prioritariamente de dois fatores dos auditores
Técnicas Atitudes 
As auditorias são mais informativas se incluírem um exercício de rastreabilidade ou ‘rastreio de auditoria’ 
através da papelada. Isto pode ser feito nos modos para a frente, ou para trás. Alguma amostragem também 
poderia ser considerada.
O objetivo de auditores é fazer perguntas aos
seus auditados, eles não estão ali
simplesmente para fazer comentários sobre o
que vêem ou sobre o que lhes dizem. Eles
devem, portanto, desenvolver uma técnica eficaz
de inquirição que lhes permita fazer as perguntas
certas de modo certo.
Escopo da Auditoria Ambiental
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Etapas do Processo da Auditoria Ambiental
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REVISÃO DE CONTEÚDO
• Definição de auditoria ambiental
• Certificação Ambiental
• Classificação da auditoria ambiental
• Princípios da auditoria ambiental
• Escopo da auditoria ambiental
• Etapas do processo de AA
https://www.youtube.com/watch?v=VobtKlzHCwY&t=206s 
Videocast: Auditoria Ambiental
1
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PARTE 01
AULA 05 
Responsabilidade Socioambiental e 
Sustentabilidade
Prof. Msc. Aldemir Pereira dos Santos Jr.
Aula 05: Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
2
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Resíduos Sólidos (lixo): Problema Ambiental 
Fatores (causas) do aumento de resíduos gerados: 
} a) Aumento populacional; 
} b) Grandes cidades; 
} c) Avidez de consumo na busca de satisfação de desejos ilimitados; 
} d) Mudanças na forma da produção; 
} e) Uso de recursos naturais acima da capacidade de suporte e de resiliência.
RESÍDUO SÓLIDO
“material, substância, objeto ou bem 
descartado resultante de atividades 
humanas em sociedade, a cuja destinação 
final se procede, se propõe proceder ou se 
está obrigado a proceder, nos estados 
sólido ou semissólido, bem como gases 
contidos em recipientes e líquidos cujas 
particularidades tornem inviável o seu 
lançamento na rede pública de esgotos ou 
em corpos d’água, ou exijam para isso 
soluções técnica ou economicamente 
inviáveis em face da melhor tecnologia 
disponível” (inciso XVI, do artigo 3º, da Lei 
n. 12.305/2010). 
3
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Exemplos de Resíduos Sólidos
RESÍDUOS 
INDUSTRIAIS
RESÍDUOS DE 
ESTABELECIMENTOS 
COMERCIAIS E 
PRESTADORES DE 
SERVIÇOS
RESÍDUOS 
DOMICILIARES
RESÍDUOS DE 
SERVIÇOS DE 
SAÚDE
RESÍDUOS DE 
SERVIÇOS DE 
TRANSPORTES
RESÍDUOS DE 
LIMPEZA URBANA
RESÍDUOS DE SERVIÇOS 
PÚBLICOS DE 
SANEAMENTO BÁSICO
RESÍDUOS 
AGROSSILVOPASTORIS
RESÍDUOS DE 
MINERAÇÃO
RESÍDUOS DA 
CONSTRUÇÃO 
CIVIL
RESÍDUOS 
SÓLIDOS 
URBANOS
RESÍDUOS 
SÓLIDOS
Resíduos de Estabelecimentos 
Comerciais e Prestadores de 
Serviços podem ser considerados 
Resíduos Domiciliares pelo poder 
público municipal, desde que 
sejam caracterizados como Não 
Perigosos.
RESÍDUOS DE 
SIGNIFICATIVO 
IMPACTO AMBIENTAL 
(SMA038/2011)
RESÍDUOS SÓLIDOS 
CEMITERIAIS
4
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Política Nacional de Resíduos Sólidos
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei no 12.305/10) dispõe sobre os princípios, 
objetivos e instrumentos e diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de 
resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidadesdos geradores e do poder 
público e aos instrumentos econômicos aplicáveis
Esta Lei da PNRS dispõe sobre: 
• Princípios, 
• Objetivos, 
• Instrumentos, 
• Diretrizes rela�vas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo os 
perigosos, ás responsabilidades dos geradores e do poder público e os instrumentos econômicos 
aplicáveis.
A Lei da PNRS NÃO se aplica aos 
rejeitos radioativos, que são regulados 
por legislação específica. 
5
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Política Nacional de Resíduos Sólidos
• Área contaminada: local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de 
quaisquer substâncias ou resíduos. 
• Área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis 
ou individualizáveis. 
• Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a 
reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações 
admitidas pelos órgãos competentes, entre elas a disposição final, observando normas operacionais 
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos 
ambientais adversos. 
• Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando 
normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a 
minimizar os impactos ambientais adversos. 
• Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em 
sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos 
estados sólido ou semissólido, bem como gases (contidos em recipientes) e líquidos (cujas 
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou 
exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. 
• Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e 
recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra 
possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada. 
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Princípios
◦ Prioridade das ações: não geração > redução 
> reutilização > reciclagem > tratamento dos 
resíduos sólidos > disposição final 
ambientalmente adequada dos rejeitos;
◦ Responsabilidade Compartilhada: pelo ciclo 
de vida dos produtos (fabricantes, 
importadores, distribuidores, comerciantes, 
consumidores e titulares dos serviços 
públicos de limpeza urbana e de manejo de 
resíduos sólidos);
◦ Logística Reversa: instrumento da PNRS 
caracterizado por um conjunto de ações, 
procedimentos e meios destinados a 
viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos 
sólidos ao setor empresarial, para 
reaproveitamento, em seu ciclo ou em 
outros ciclos produtivos, ou outra destinação 
final ambientalmente adequada; 
◦ Acordos Setoriais: atos de natureza 
contratual, firmados entre o Poder Público e 
os fabricantes, importadores, distribuidores 
ou comerciantes, visando a implantação da 
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de 
vida do produto.
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Logística Reversa
São obrigados a estruturar e implementar 
sistemas de logística reversa, mediante retorno 
dos produtos após o uso pelo consumidor, de 
forma independente do serviço público de 
limpeza urbana e de manejo dos resíduos 
sólidos, os fabricantes, importadores, 
distribuidores e comerciantes de:
• Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, 
assim como outros produtos cuja embalagem, 
após o uso, constitua resíduo perigoso; 
• Pilhas e baterias; 
• Pneus; 
• Óleos lubrificantes, seus resíduos e 
embalagens; 
• Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio 
e mercúrio e de luz mista; 
• Produtos eletroeletrônicos e seus 
componentes. 
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Proibições
São proibidas as seguintes formas de des�nação ou disposição final de resíduos 
sólidos ou rejeitos: 
• Lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos hídricos; 
• Lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de mineração;
• Queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não 
licenciados para essa finalidade; 
• Outras formas vedadas pelo poder público. 
São proibidas, nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos, as seguintes 
atividades: 
• U�lização dos rejeitos dispostos como alimentação; 
• Catação (observadas as metas para a eliminação e recuperação de lixões, 
associadas à inclusão social e à emancipação econômica de catadores de materiais 
reu�lizáveis e recicláveis); 
• Criação de animais domésticos; 
• Fixação de habitações temporárias ou permanentes; 
• Outras a�vidades vedadas pelo poder público. 
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REVISÃO DE CONTEÚDO
• Problemas Ambientais: Resíduos Sólidos
• Tipos de Resíduos Sólidos
• Política Nacional de Resíduos Sólidos
• Definições (PNRS)
• Princípios e Logística Reversa
• Proibições (PNRS)
https://youtu.be/TPaRa8eruvc 
Videocast: Política Nacional de Resíduos Sólidos
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PARTE 02
AULA 05 
Responsabilidade Socioambiental e 
Sustentabilidade
Prof. Msc. Aldemir Pereira dos Santos Jr.
Aula 05: Logística Reversa (LR)
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Logística Reversa (LR)
Responsabilidade Compartilhada
É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos 
produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, 
abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os 
consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de 
manejo de resíduos sólidos. 
É o instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por 
um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a 
coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para 
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra 
destinação final ambientalmente adequada 
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Logística Reversa: Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes são obrigados a estruturar e
implementar sistemas de logística reversa.
◦ Consumidores – deverão efetuar a devolução, após o uso, aos comerciantes ou distribuidores;
◦ Distribuidores e Comerciantes – deverão efetuar a devolução aos fabricantes ou aos
importadores dos produtos e embalagens reunidos ou devolvidos;
◦ Fabricantes e Importadores – darão destinação ambientalmente adequada aos produtos e às
embalagens reunidos ou devolvidos, sendo o rejeito encaminahdo para disposição final
ambientalmente adequada.
Produtos Eletroeletrônicos 
Agrotóxicos
Lâmpadas Fluorescentes
Pilhas e Baterias
Pneus
Óleos Lubrificantes suas 
embalagens e Resíduos
Medicamentos
Embalagens em 
Geral
São obrigados a estruturar e 
implementar sistemas de 
logística reversa, mediante 
retorno dos produtos após o uso 
pelo consumidor, de forma 
independente do serviço público 
de limpeza urbana e de manejo 
dos resíduos 
sólidos, os fabricantes, 
importadores, distribuidores e 
comerciantes de: 
Responsabilidades na Logística Reversa (LR)
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Tipos de Canais de Distribuição Reversos
} Logística reversa de pós-venda: trabalha com produtos sem uso ou com pouco uso que 
retornam as diferentes elos da cadeia de distribuição (produtos devolvidos por razões 
comerciais, erros no processamento dos pedidos, vencimento de garantia, defeitos de 
funcionamento, avarias no transporte).
} Logística reversa de pós-consumo: trabalha com bens de pós-consumo descartados que 
retornam ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo (produtos em fim de vida útil ou 
usados com possibilidade de reutilização, resíduos industriais.
Matérias 
Primas Virgens
Fabricação
Distribuição
Varejo
Consumidor
PRODUTOS DE PÓS - VENDA
PRODUTOS DE PÓS - CONSUMO
Coleta
Coleta
Reuso / Desmanche/ 
Reciclagem Industrial
Distribuição 
Reversa
Varejo 
Reverso
Distribuição 
Reversa 
Seleção / 
Destino
Matérias Primas
SecundáriasMercados 
Secundários
C
D
R
D
E
P
Ó
S
- 
C
O
N
S
U
M
O 
C
D
R 
D
E
P
Ó
S 
 
V
E
N
D
A
Destino não 
Seguro
Destino Seguro
Mercados 
Secundários
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Motivos de retorno
• Erros de expedição
• Produtos 
consignados
• Excesso de estoque 
• Giro baixo
• Produtos sazonais
• Defeituosos
• Recall de produtos
• Validade expirada
• Danificados trânsito
Destinos dos 
produtos
• Conserto
• Remanufatura
• Doação em 
caridade
• Desmanche
• Remanufatura
• Reciclagem 
• Disposição final
REVALORIZAÇÃO DE BENS DE PÓS - VENDA REVALORIZAÇÃO DE BENS DE PÓS - CONSUMO
Motivo do retorno
• Fim de utilidade 
ao primeiro 
utilizador
• Fim de vida útil 
• Componentes 
(trocados)
• Resíduos 
industriais
Destinos dos 
produtos 
• Remanufatura
• Desmanche
• Reciclagem
• Aterro sanitário
• Incineração
Revalorização dos Canais Reversos
A Logística Reversa considera que tópicos como redução/conservação da fonte, 
reciclagem, substituição e descartes são questões importantes que fazem 
interface com as atividades logísticas de compras e suprimentos, tráfego e 
transporte, armazenagem e estocagem e embalagem.
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Logística Reversa: Fluxograma
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Logística Reversa: processo reverso
Canais de 
Distribuição 
Reversos
São constituídos 
pelo fluxo físico 
reverso de 
produtos ou 
materiais.Paulo R. Leite
É o processo de planejamento,
implementação e controle do fluxo
e armazenamento eficiente e
econômico de matérias-primas,
materiais semi-acabados e
produtos acabados, bem como as
informações a eles relativas, desde
o ponto de origem até o ponto de
consumo, com o propósito de
atender às exigências dos clientes.
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Razões pela Utilização da Logística Reversa
Econômica
Legislação
Ecológica
PRÁTI CA
DOS
NEGÓCI OS
I nfluências
Legais
I nfluências da
concorrência
I nfluências
Polít icas
I nfluências
Ét icas
Cultura do Consum o
Com prar
Usar
Dispor
Novo Consum idor
e Cliente
Legislações Am bientais
Cadeia
I ndust r ia l
Governo
Cultura Am bientalista
Reduzir
Reusar
Reciclar
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Mercado
Secundário
Mercado
Secundário
Retorno
Pós- Venda Pós-Consumo
Reuso
Desmanche
Reciclagem
R
e
v
e
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s
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s
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Mercado
Primário
Paulo R. Leite
Disposição
Final
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REVISÃO DE CONTEÚDO
• Definição de Logística Reversa
• Responsabilidades LR
• Tipos de Canais de Distribuição Reversos
• Revalorização dos Canais Reversos
• Fluxograma da LR
https://youtu.be/2srFJW0F78M 
Videocast: Logística Reversa
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CONCEITUAL
MAPA 
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 
E SUSTENTABILIDADE
Mapa Mental
Prof. MSc. Aldemir Pereira dos Santos Jr.
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Mapa Mental: Aulas
Problemas 
Ambientais e 
Meio Ambiente
Revoluções
Capitalismo
Cidades
Responsabilidade 
Socioambiental e 
Sustentabilidade
Pegada 
Ecológica
Tragégia dos Comuns
Overshoot
Leis da Termodinâmica
Desenvolvimento 
Sustentável
Ecodesenvolvimento
Malthus e Reformistas
Indicadores
Soluções 
Propostas
Divergências
Correntes
Soluções 
Ambientais
Soluções 
Ambientais
(Instrumentos)
Postura
Certificações
Instrumentos
Responsabilidade 
Social
eclode necessita discute
incorporadas
compromisso
GreenWashing
Normas
ODS
Sistema de 
Gestão Ambiental
(SGA)
Auditoria 
Ambiental
integra
Certificações
Gerenciamento
ISO 14001
Requisitos
Política Nacional 
de Resíduos 
Sólidos
Logística 
Reversa
Processos
Classificação
Escopo
orientada
instrumentaliza
Objetivos 
Princípios
Instrumentos
obrigatoriedade
instrumento
 
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