Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRATAMENTOS ADJUVANTES NA ONCOLOGIA Destruição de focos microscópios de células cancerosas, não detectáveis em exames de imagem ou laboratoriais; Deve-se considerar o tipo de tumor, o estadiamento e a estimativa de risco de retorno do mesmo. É indicado após a retirada de um Tumor, tem como objetivo principal: redução de possíveis células cancerígenas que ainda estejam presentes no organismo. Via oral; Intravenosa; Intramuscular. Quimioterapia A quimioterapia adjuvante, tem como objetivo acabar com as celulas cancerosas que possam não ter sido eliminadas durante o processo cirúrgico. Tipos de via de sua administração: A medicação atinge tanto as células do câncer, quanto as que ainda estão saudáveis ---- (Efeitos Colaterais). Tipos de Tratamentos Adjuvantes Definição: O que deve ser levado em consideração para a escolha do tipo de quimioterapia empregada? Condições clínicas do paciente; Estágio da doença; Estimativa de risco de retorno. 1. 2. 3. Radioterapia Tratamento que utiliza a radiação para destruir ou impedir o crescimento das células de um tumor. Objetivo: Destruir as células doentes e preservar as sadias. Locais de aplicação: regiões da cabeça; colo; corpo uterino, pulmão, esôfago, sistema nervoso central, mama, linfomas etc. As doses de radiação e o tempo de aplicação são calculados de acordo com o tipo e o tamanho do tumor. Hormonioterapia Diminui ou bloqueia a ação de certos hormônios, por uma anormalidade do organismo. Estimulando o crescimento de células tumorais no corpo. Adjuvante: depois da cirurgia, para diminuir a chance de que ocorra recidiva da doença. Administrada ao paciente por meio de comprimidos ou injeções subcutâneas. Utilizada para tratar principalmente câncer de mama e próstata. Utiliza substâncias antagonistas, com efeito contrário ao hormônio. Neutraliza e bloqueia a ação destes hormônios. Imunoterapia Potencializa o sistema imunológico; Combate infecções e doenças (Câncer); Age especificamente nas células cancerígenas. Maior eficácia contra: Melasma, CA renal; CA de pulmão. Quais são os benefícios da Imunoterapia? Ajuda a controlar o crescimento das células cancerosas; Impedi que o câncer se espalhe para outras partes do corpo; Otimiza os sistema a promover uma maior destruição das células doentes. Quais são os principais tipos de Imunoterapia? Anticorpos monoclonais; Imunoterapias não específicas; Terapia do vírus oncolítico; Terapia com células T; • Vacinas contra o câncer. O que são anticorpos monoclonais? Possibilita que o sistema imunológico encontre e destrua células cancerígenas. Se a associam às proteínas específicas das celúlas cancerígenas. O que são imunoterapias não específicas? Ajudam o sistema imunológico a destruir as células cancerígenas. Geralmente são administradas após ou acompanhadas de um outro tratamento contra o câncer, como quimioterapia ou radioterapia. Mas as imunoterapias não específicas também podem ser o principal tratamento contra o câncer. O que a Terapia do Vírus Oncolítico? Utiliza Vírus geneticamente modificados. Injetados no tumor, entram nas células cancerosas e se multiplicam até elas explodirem e morrerem. As células morrem, liberam antígenos que levam o sistema imunológico a direcionar todas as células cancerosas que possuem esses mesmos antígenos. O vírus não atinge as células saudáveis Remove algumas células do paciente e realiza alteração das mesmas em laboratório. Alteração permite incluir proteínas chamadas receptores. Receptores dão poder às células para reconhecer as cancerígenas, estas células são cultivadas e então retornam ao paciente. De volta ao paciente, as células T conseguem achar as células cancerosas e destruí-las. Atualmente, esses tratamentos só estão disponíveis em ensaios clínicos. Vacinas contra o câncer O que a Terapia com células T? Existem 2 tipos de vacinas contra o câncer: 1. Vacinas de prevenção 2. Vacinas de tratamento Expondo o sistema imunológico a um antígeno leva ao reconhecimento e destruição do próprio antígeno e outros materiais relacionados. As pesquisas em imunologia tumoral se dedicam à descrição e promoção das respostas imunes anti- tumorais. • Avaliar componentes imunológicos de tumores e seus impactos no desenvolvimento dos tumores e nas respostas a terapias. Para promover respostas anti- tumorais. Alvos da Terapia Terapia Alvo Utiliza drogas ou outras substâncias para identificar e atacar especificamente as células cancerígenas. • Provoca pouco dano às células normais. • Afeta células em divisão rápida. 1. Anticorpos monoclonais: Pesquisadores projetam anticorpos que têm como alvo especificamente um determinado antígeno, como o encontrado nas células cancerígenas. A partir daí são feitas várias cópias desse anticorpo em laboratório, o que são denominados anticorpos monoclonais. Proteínas específicas da superfície das células tumorais • Fatores de crescimento e suas vias de sinalização • Angiogênese • Imunoterapia • Apoptose Tipos de Terapia Alvo Tipos: oRecombinantes oConjugados oRadiomarcados oQuimiomarcados oBispecíficos Alvos da Terapia Efeitos da Terapia Alvo Inibição de vias de fatores do crescimento • Ativação de vias pró-apoptóticas • Antiangiogênese, imunoterapia 1. Anticorpos monoclonais: Pesquisadores projetam anticorpos que têm como alvo especificamente um determinado antígeno, como o encontrado nas células cancerígenas. A partir daí são feitas várias cópias desse anticorpo em laboratório, o que são denominados anticorpos monoclonais. Proteínas específicas da superfície das células tumorais • Fatores de crescimento e suas vias de sinalização • Angiogênese • Imunoterapia • Apoptose Tipos de Terapia Alvo Tipos: oRecombinantes oConjugados oRadiomarcados oQuimiomarcados oBispecíficos Como Funciona a Droga? Terapia Alvo Embora a ideia de um medicamento alvo para um tumor pareça simples, essa abordagem é complexa e nem sempre eficaz. É importante lembrar que uma terapia- alvo não responderá se o tumor não tiver o alvo. Ter o alvo não significa que o tumor responderá ao medicamento e a resposta ao tratamento poderá ser temporária. Avaliação Fisioterapêutica em pacientes oncológicos Anamnese • Identificação do paciente • Queixa principal • História atual • História pregressa e familiar • Cronologia da doença Exame Físico Estado geral • Estado neurológico • Coloração • Alterações da pele (edema, hematomas, cianose, cicatrizes) • Presença de acessos, drenos, sondas, TQT • Necessita de suporte de O2? VNI ou VMI ? • Aspectos hemodinâmicos: FC , PA, SpO2 Avaliação Fisioterapêutica em pacientes oncológicos Avaliação do Sistema Respiratório • FR • Sinais de desconforto respiratório( presença de tiragens intercostais, diafragmáticas, uso de Mm acessórios ) • Expansibilidade da caixa torácica/ padrão respiratório • Ausculta pulmonar Avaliação Biomecânica funcional/ Dor crônica HCFMUSP 1. Discriminar locais de dor( principal e secundária) 2. Diagramas corporais para localização e magnitude da dor Avaliação do Sistema Neurológico • Nível de consciência • Alterações do tônus • Movimentos involuntários Alterações oteomioarticulares Avaliação do Sistema Musculoesqulético • Encurtamentos • Limitações de ADM • Presença de contraturas/deformidades 3. Avaliação dos pontos gatilhos miofasciais; Avaliação Fisioterapêutica em pacientes oncológicos Atividades Gerais Atividades Específicas Atividade Física Sono Fisioterapia pregressa Medicação Avaliação das funções exercidas pelo paciente Plano sagital Plano frontal Plano posterior Avaliação Postural Análise Biofotométrica de Movimentos de Ombro e Cotovelo Relacionados com o Ganho Funcional e Tipos Cirúrgicos em Mulheres submetidas à Cirurgia Oncológica Mamária. https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2020v66n2.895 • Lucas dos Santos Galaverna1; Maria Selma Duarte Nogueira2; Juliana Carolina Caixeta3; Frederico Tadeu Deloroso4; Eliane Maria de Carvalho5 Artigo Indicado Métodos Biofetometria: mensura a ADM articularDASH (Questionário de disfunção do ombro, braço e mão): Avalia o impacto na funcionalidade dos MMSS. Avaliação Fisioterapêutica em pacientes oncológicos Analisar ADM de ombro e cotovelo Mulheres submetidas a mastectomia radical ou conservadora Objetivos • Período após a cirurgia( 1° avaliação) • 4 meses após intervenção fisioterapêutica( 2° avaliação). • Identificar possíveis impactos de diferentes tipos cirúrgicos, ocasionados na ADM destas articulações. • Relacionar com o ganho FUNCIONAL , ocasionado pelo tratamento fisioterapêutico individualizado por 4 meses. • ´Voluntárias apresentaram limitação de ADM em abdução e flexão do ombro homolateral. • Após intervenção fisioterapêutica melhora destes movimentos. • Diferenças nos ganhos de ADM entre: Cirurgia radical conservadora • Maior grau de melhora em pacientes que realizaram cirurgia radical( causa de maior impacto nos movimentos) Resultados Avaliação Fisioterapêutica em pacientes oncológicos Ganho da ADM Abdução e flexão do ombro =Acarreta ganho funcional / Diferentes tipos Cirúrgicos. Resultados O paciente oncológico deve ser avaliado integralmente, investigando restrições de atividade e participação, fatores ambientais e pessoais, facilitadores ou inibidores. O cuidado integral deve envolver além do aspecto biológico, aspectos psicológicos e sociais. Capacidade de responder a comandos e colaboração com o atendimento fisioterapêutico 2. Avaliação do Sistema Neurológico 3. Avaliação do Sistema Respiratório 4. Avaliação do sistema cardiovascular Indícios de congestão 5. Alterações vasculares periféricas 6. Alteração cardiovasculares importantes 7. Avaliação do sistema musculoesquelético 8. Mobilidade Avaliação do paciente em ambiente hospitalar Leucemia Mielóide Aguda Avaliação do paciente em ambiente hospitalar Limitação de atividade Fadiga Fraqueza muscular Dores articulares Limitação de participação Fatores ambientais Fatores pessoais CA mama Limitação de participação Alterações de estrutura e função Fatores ambientais Fatores pessoais Estrutura e função Dor Aderência pericicatricial Necrose de pele Redução da ADM do ombro Lesão de nervo motor (escápula alada) Fraqueza muscular, linfedema, neuropatia periférica induzida pelo quimio. Utilização da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde em Mulheres com Câncer de Mama: Revisão da Literatura Artigo Avanço atual em conhecimento dos indicadores de mortalidade e incidência do câncer. Não observa-se avanço do conhecimento em relação à funcionalidade destes pacientes. Literatura atual apresenta um consenso que as repercussões físicas, emocionais, sociais e psicológicas podem ser enfrentadas no decorrer do tratamento e após sua conclusão CIF é uma ferramenta de referência para orientação do modelo biopsicossocial Uso de linguagem em saúde homogênea Construção de projetos terapêuticos individualizados Sempre orientado para as necessidades reais do paciente. Estruturar e fortalecer a inserção de indicadores da funcionalidade em sistemas de informação em saúde. Artigo Análise da Fadiga Relatada e das Forças Musculares Respiratória e Periférica em indivíduos com Câncer em Tratamento https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2020v66n4.1051 Artigo Efeitos dos tratamentos adjuvantes Aumento da atividade de citocinas Alteração do metabolismo proteico muscular, aumento da degradação e redução da síntese. Sarcopenia, caquexia, fadiga muscular Radioterapia= Restrição da mobilidade e redução da contração dos Mm respiratórios. Alteração da Pimáx e Pemáx Alteração do volume pulmonar Métodos do Artigo Avaliação da força muscular respiratória: Manovacuometria Pimáx( inspiração forçada, saindo do volume residual) PEmáx( expiração forçada, saindo da capacidade pulmonar total) Tratamento quimioterápico e radioterápico FRC (Fadiga relacionada ao câncer 95% dos pacientes). FRC (impacto negativo para o sistema respiratório )= Disfunções Ventilatórias R Manovacuometria: PI máx e PE máx----Fraqueza neuromuscular dos abdominais= Fraqueza específica do diafragma ou outros Mm respiratórios. Métodos do Artigo FM respiratória aceitável: Pimáx menor ou igual a – 70 cmH2O. Não aceitável : maior -69 cmH2O Quanto menor a pontuação , maior a fadiga dos voluntários Limitações de atividade e participação • Quanto menor a FPP, menor a autonomia para realização de AVD’S FRC: Reduz FM; Reduz independência; Reduz concentração; Reduz relações Sociais. Avaliação da força muscular periférica: Dinamômetro de mão=Teste de força de preensão (FPPE FPPD) • Avaliação da fadiga: aplicação de questionário FACT-E: Cálculo da subescala de fadiga: 13 itens específicos. Score 0-52 Intervenção Fisioterapêutica em Pré e Pós operatório de cirurgias oncológicas Fisioterapia no período pré operatório A intervenção precoce da fisioterapia, aplicada ainda no ambiente hospitalar, não só ajuda a prevenir as complicações pós-cirúrgicas, como também reabilita os pacientes mais cedo para as atividades da vida diária. O fisioterapeuta nesta fase tem como principal objetivo, conhecer as alterações pré-existentes e identificar os possíveis fatores de risco para as complicações pós- operatória. No pré-operatório é essencial a avaliação Fisioterapêutica para o acompanhamento geral das consequências provenientes da cirurgia, à elaboração do prognóstico de recuperação e conscientização da paciente sobre a importância dos procedimentos da Fisioterapia no pós – operatório, além de esclarecer sobre a cirurgia. Fisioterapia no período pós operatório No pós operatório o paciente poderá apresentar alterações posturais, dor, diminuição da força muscular, diminuição da amplitude de movimento, edema, alterações sensitivas, alterações cardiorrespiratórias. Intervenção Fisioterapêutica em Pré e Pós operatório de cirurgias oncológicas Fisioterapia no período pós operatório Importante que o fisioterapeuta faça uma avaliação antes de iniciar o tratamento afim de identificar possíveis alterações e complicações já existentes e traçar um plano de tratamento individualizado introduzindo grupos de exercícios necessários para restaurar as possíveis complicações visto na avaliação realizada. Deve sempre respeitar o limite de movimentação de cada paciente. DOR ONCOLÓGICA A dor oncológica está relacionada a vários fatores, podendo estar ligada direta ou indiretamente ao tumor primário, metástases, procedimentos terapêuticos(cirurgias, quimioterapia, imunoterapia, hormonioterapia, radioterapia) ou condições não relacionada ao câncer. Dores não causadas pelo câncer, incluem: 1. Decorrentes do imobilismo 2. Fraqueza muscular 3. Alterações musculoesqueléticas 4. Alterações metabólicas 5. Lesão por pressão 6. Permanência em posturas antálgicas por longos períodos. Intervenção Fisioterapêutica em Pré e Pós operatório de cirurgias oncológicas Fisioterapia no período pós operatório Durante o período pós operatório, a dor é comum, devido ao trauma da manipulação cirúrgica ou espasmo muscular por proteção muscular reflexa. Classificação da dor Distribuição dos sintomas: 1. Localizados 2. Generalizados 3. Referidos 4. Superficiais ou profundos Origem dos sintomas: 1. Visceral 2. Somática 3. Neuropática 4. Muscular 5. Psicogênica Objetivos do tratamento fisioterapêutico para a dor: 1. Aliviar a dor 2. Melhora da funcionalidade 3. Melhora da qualidade de vida . Intervenção Fisioterapêutica em Pré e Pós operatório de cirurgias oncológicas Fisioterapia no período pós operatório Recursos mais utilizados pela fisioterapia 1. Exercício físico 2. Liberação miofascial 3. Inibição de pontos gatilhos 4. Cinesioterapia 5. Eletroestimulação 6. Laser de baixa intensidade 7. Termoterapia 8. Órtese de posicionamento 9. Bandagem elástica neuromuscular 10. Drenagem linfática manual 11. RPG ( posturas antálgicas) Práticas mentais( meditação) Práticas corporais ( tai-chi) Equilíbrio entre corpo e mente para controle da dor A OMS estimula o usode terapias integrativas /complementares às técnicas de medicina tradicional. Acupuntura Intervenção Fisioterapêutica em Pré e Pós operatório de cirurgias oncológicas Fisioterapia no período pós operatório Alterações de sensibilidade: Pode ocorrer devido à radioterapia, quimioterapia ou pós operatório, em torno da cicatriz cirúrgica, ou à distância, se ocorrer lesão nervosa. 55% das pacientes submetidas ao tratamento do CA de mama. O paciente apresenta queixa de anestesia, hipoestesia, hiperestesia, dor na região cirúrgica e no trajeto inervado pelo nervo. Objetivos: 1. Dessensibilizar regiões de hiperestesia 2. Estimular regiões de anestesia e hipoestesia 3. Oferecendo estímulos aos receptores sensoriais, reduzindo ou aumentando o limiar de sensibilidade. Tratamento fisioterapêutico para alterações de sensibilidade O fisioterapeuta pode utilizar: Algodão Seda Veludo Bucha vegetal Bolas de borracha Diferentes pressões. 1. Texturas diferentes como: Intervenção Fisioterapêutica em Pré e Pós operatório de cirurgias oncológicas Linfedema Acúmulo extracelular de água, proteínas plasmáticas, células sanguíneas extravasculares. Ocorre principalmente em pacientes que realizaram a linfonodectomia, radioterapia, infusão de quimioterápicos em membro superior homolateral ao tumor, seroma, sobrepeso, obesidade, edema precoce no pós operatório Drenagem linfática Manual Compressão Cuidados com a pele Exercícios linfomiocinéticos Fisioterapia complexa descongestiva Tratamento fisioterapêutico para o linfedema Fotobiomodulação: 1.Redução da inflamação Regeneração dos vasos linfáticos Aumenta a motilidade linfática Previne fibroses 1. 2. 3. 4. Ainda são necessários estudos para determinar os melhores parâmetros para aplicação clínica. Compressão pneumática intermitente; Linfotaping; Educação e conscientização do paciente Exercícios de fortalecimento. Intervenção Fisioterapêutica em Pré e Pós operatório de cirurgias oncológicas Restrição de Amplitude de Movimento A restrição de ADM pode ocorrer devido : 1. Dor 2. Lesão neural 3. Rigidez articular após grandes períodos de imobilização 4. Alterações musculares e teciduais 5. Linfedema Através da avaliação, o fisioterapeuta deve saber definir as causas da restrição de ADM. Inicio precoce do tratamento fisioterapêutico , após procedimento cirúrgico, proporciona recuperação rápida da restrição de ADM. Recuperação mais rápida da funcionalidade. Melhora ADM Melhora da composição corporal Melhora da função psicossocial Melhora da qualidade de vida Redução da fadiga Melhora da qualidade do sono Melhora do consumo máximo de O2 Melhora da função cardiopulmonar Redução do tempo de permanência em hospital Realização de exercícios físicos em pacientes oncológicos: Biologia do Câncer e efeitos sistêmicos do Exercício Físico Inibição da carcinogênese: 1.Inibição da angiogênese( reduzindo o número de vasos que irrigam o tumor) 2.Redução da inflamação crônica metabólica 3.Melhora da função imunológica ( número de macrófagos e linfócitos à disposição do organismo / infiltração intratumoral das células de defesa por da circulação). Oncoproteção: Através de reduções exercício dependentes em fatores de risco para o câncer. Influência do exercício físico reduzindo os níveis de estrogênio , insulina / IGF e marcadores inflamatórios. Evidências em CA de mama O exercício físico modula tanto o microambiente tumoral quanto a intensidade da resposta imune. O metabolismo celular é alterado dentro dos tumores: Aumento dos níveis de glicose aeróbica Aumento do lactato em espaço intratumoral, inibindo a função das células T( imunológicas). Biologia do Câncer e efeitos sistêmicos do Exercício Físico Regulam a cinética do crescimento tumoral Regulam o potencial metastático Regulam o metabolismo e sinalização do tumor Perfil imunogênico do tumor: Resposta imune Fatores intrínsecos em resposta ao exercício físico Aumento do fluxo sanguíneo Aumento da tensão de cisalhamento no leito vascular Regulação do PH Produção de calor e ativação simpática Efeitos endócrinos ( hormônios do stress) Circulação de miocinas( citocinas imunorregulatórias induzidas pelo exercício) Fatores extrínsecos em resposta ao exercício Interferem na sinalização tumoral Mecanismos individuais de resposta e adaptação ao exercício Alterações metabólicas intratumorais: Glicólise aeróbica ( alta rotatividade de energia com rápida proliferação celular) Biologia do Câncer e efeitos sistêmicos do Exercício Físico O stress gerado pelo exercício físico compete com o tumor; Tumores com alto metabolismo são os mais afetados; Devido ao redirecionamento de substratos energéticos dos tumores que demandam energia para um tecido ativo metabolicamente em competição; Tumores mais vulneráveis devido à falta de fornecimento de energia. Tumores são mais susceptíveis ao stress energético induzido pelo exercício: Os efeitos dos exercícios tornam os tumores mais vulneráveis, associados aos tratamentos adjuvantes, pode-se obter melhores resultados. Mecanismos individuais de resposta e adaptação ao exercício Biologia do Câncer e efeitos sistêmicos do Exercício Físico Prescrição de exercícios deve considerar: individualização, especificidade, segurança, viabilidade e progressão. Prática baseada em evidência. As diretrizes existentes não são suficientes para as especificidades do paciente oncológico. Antes de prescrever exercícios físicos, deve-se avaliar: Presença de doenças hematológicas, musculoesqueléticas, sistêmicas, cardiovasculares, geniturinárias e neurológicas. Fisioterapia / Prescrição de Exercícios Frequência Intensidade Tempo Modalidade Disponibilidade de equipamentos. Uso de diversos tipos de drogas ? Protocolos? Imunoterapia? Avaliação do paciente Biologia do Câncer e efeitos sistêmicos do Exercício Físico Determinar prioridades em saúde; Identificar capacidade de adequação das intervenções; Prescrição. Supervisionar o paciente durante a realização dos exercícios. Durante o tratamento com quimioterapia, devem ser monitoradas: 1.FC 2.FR 3.PA 4.Dispnéia? 5.Palidez? 6.Sudorese? 7.Fadiga? Evitar a realização de exercícios físicos em intervalos curtos de tempo, assim como, evitar os treinos próximos aos dias em que o paciente realiza a sessão de quimioterapia. Exercício físico é eficaz na redução dos sintomas de fadiga relacionada ao câncer? Avaliação do paciente Biologia do Câncer e efeitos sistêmicos do Exercício Físico Exercício físico é eficaz na redução dos sintomas de fadiga relacionada ao câncer? Fadiga oncológica está associada não só ao efeito medicamentoso do tratamento, mas também pode ser consequência do próprio tumor ou outras condições associadas, metabólicas, hematológicas e nutricionais, que podem atuar como agravantes. Um estudo randomizado e controlado, com 269 pacientes com câncer submetidos à quimioterapia, 73 homens e 196 mulheres, com idade média de 47 anos (20-65). O programa compreendeu exercícios supervisionados de alta intensidade, precedidos de aquecimento, treino de resistência e treino cardiovascular, associado a treino de baixa intensidade, representado por relaxamento e massagem corporal, totalizando nove horas por semana, durante seis semanas, em adição ao cuidado tradicional. Atividades foram distribuídas em cinco dias da semana, com treino de alta intensidade três vezes por semana, com 30 minutos de aquecimento, quarenta e cinco minutos de treino resistido e quinze minutos de treino cardiovascular. Avaliação do paciente Biologia do Câncer e efeitos sistêmicos do Exercício Físico 42 pacientes hospitalizados e submetidos a transplante de medula óssea, sendo 26 homens e 16 mulheres. Trinta e quatro pacientes completara o seguimento. Pacientes foram submetidos a exercícios aeróbicos supervisionados, diariamente, com uso de bicicleta ergométrica por 15 a 30 minutos (com frequência cardíaca de treino de 75% frequência cardíaca máxima. u15 a 20 minutos de exercícios resistidosde tronco, membros superiores e inferiores (duas séries de até 12 repetições) 20 minutos de relaxamento, com frequência de três vezes por semana, durante quatro a seis semanas. Nesse estudo, houve melhora da fadiga no grupo intervenção, porém essa diferença não se mostrou estatisticamente significativa. A associação de exercício físico de alta e baixa intensidade pode melhorar a fadiga em pacientes com diversos tipos de câncer durante o tratamento quimioterápico. Outro estudo: Avaliação do paciente Cuidados Paliativos 1990- O cuidado total ativo de pacientes cuja doença não responde ao tratamento curativo. O controle da dor, de outros sintomas e dos problemas psicológicos, sociais e espirituais é primordial. O objetivo dos cuidados paliativos é alcançar ou melhor qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. 2002- Cuidado Paliativo é uma abordagem que aprimora a qualidade de vida dos pacientes e família que enfrentam problemas associados com doenças ameaçadoras de vida, através da prevenção e alívio do sofrimento, por meio de identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e outros problemas de ordem física, psicossocial e espiritual. 2010- Estudos mostraram aumento da sobrevida entre aqueles que receberam cuidados paliativos. 2014- Assembleia mundial de saúde aprovou uma resolução convocando todos os governos a integrar cuidados paliativos ao Sistema Único de Saúde. CUIDADOS PALIATIVOS NÃO ACELERAM A MORTE Proporcionam conforto e qualidade de vida desde o diagnóstico de uma doença avançada até o final da evolução da doença. Definição de CP pela OMS Após a 2° definição da OMS Cuidados Paliativos Associação internacional de Cuidados Paliativos Enfoca o alívio do sofrimento , independente do diagnóstico e prognóstico. O que NÃO é cuidado paliativo? 1.Não dar antibiótico 2.Não encaminhar o paciente para UTI 3.Não tratar intercorrências 4.“Não fazer nada” O que É cuidado paliativo? 1.Fazer tudo o que melhore a qualidade de vida 2.Fazer tudo que não traga mais sofrimento 3.Fazer tudo que esteja de acordo com as preferências do paciente / família. Princípios fundamentais do manejo clínico: •Considerar diagnóstico doença de base; •Analisar a fase evolutiva da atual doença; •Tratar intercorrências clínicas reversíveis; •Evitar medidas desproporcionais; •Prever e aliviar possíveis sintomas e sofrimentos Definição Atual O papel da Fisioterapia em Cuidados Paliativos Marcucci, et al, através de revisão integrativa da literatura, reuniu as principais intervenções fisioterapêuticas realizadas em pacientes com câncer sem possibilidades de cura. I.Métodos Analgésicos( tens, crioterapia, terapias manuais). II.Intervenções nos sintomas psicofísicos( técnicas de relaxamento e atividade física). III.Atuação nas complicações osteomioarticulares( exercícios resistidos, aeróbicos e com descarga de peso). IV-Tratamento das complicações linfáticas(drenagem linfática manual, eletroterapia, aparelhos de compressão pneumática, bandagens elásticas, mobilização passiva e ativa), V. Recursos para melhora da fadiga ( exercícios físicos e técnicas de conservação de energia). VI. Técnicas para melhora da função pulmonar ( exercícios de controle respiratório, técnicas de higiene brônquica , posicionamento, oxigenoterapia, VNI e VMI) VII. Manejo e prevenção das úlceras de pressão VIII. Particularidades do tratamento pediátrico O papel da Fisioterapia em Cuidados Paliativos Código de ética da fisioterapia: Artigo 4° define o Cuidado paliativo como uma das modalidades assistenciais do fisioterapeuta, mas observa-se tensionamentos em seu exercício prático. Diretriz curricular Nacional do curso de graduação emfisioterapia, não prevê a inclusão de cuidados paliativos na formação profissional. A fragilidade do preparo na graduação em Fisioterapia para oferta de CP deve ser uma questão a ser discutida. Aspectos sobre diagnóstico, evolução da patologia e tratamento médico ficam a cargo da equipe médica e enfermagem, Aos fisioterapeutas é necessário manter um contato aberto com toda a equipe para não conflitar com as opiniões de outros profissionais. Os objetivos da fisioterapia devem ser deixados bem claros, tanto para a equipe quanto para o paciente e família, facilitando a aceitação e efetividade do atendimento. Implementar técnicas fisioterapêuticas sem estabelecer objetivos claros gera insegurança para o profissional e diminuem a confiança do paciente. O papel da Fisioterapia em Cuidados Paliativos Comunicar a verdade ao paciente e aos seus familiares constitui um benefício para eles, pois permite a possibilidade de sua participação ativa nas tomadas de decisão( autonomia). Muitos profissionais adotam uma atitude paternalista , ocultando a verdade e omitindo informações, formando um círculo vicioso denominado “conspiração do silêncio”. O sentimento de inutilidade e o desconforto de incomodar os outros traz desejos negativos ao bem estar do paciente. Manter caráter superprotetor ao atendimento , impedindo a atividade funcional do paciente ou prolongando a hospitalização, pode ser um fator desencadeante para complicações psicofísicas , e reduz o tempo junto aos familiares e amigos. •Reinserir o paciente em suas AVD’S •Restaura senso de dignidade •Aumenta a auto-estima Recursos Fisioterapêuticos Terapia para dor Hamza et al, comparou o uso do TENS e a quantidade de morfina utilizada para analgesia em pacientes após cirurgia ginecológica. Verificou que o uso do TENS diminui em até 47% o uso de morfina, comparado ao grupo de TENS placebo. Para a percepção de dor o uso de TENS diminui o escore da escala análoga visual. INCA apoia que 70% dos pacientes com dor crônica respondem ao TENS, mas após um ano de uso este índice cai para 30%. McQuay et al, em ampla revisão sistemática , não encontraram suporte para o uso de TENS em dor em fase aguda , mas encontraram efeitos analgésicos em dor crônica. Terapia manual também pode ser usada para alívio da dor, reduzindo a tensão muscular, melhorando a circulação tecidual e reduzindo a ansiedade do paciente Alongamentos ativos e passivos também auxiliam na redução de tensão muscular. Pode ser utilizado com relativa facilidade e baixo custo. Recursos Fisioterapêuticos Não há comprovação científica sobre o efeito da crioterapia para alívio da dor em pacientes oncológicos. O calor não é indicado, para não aumentar o fluxo sanguíneo para a região do tumor. Alívio dos sintomas Psicofísicos Stress e depressão podem ser agente agravador de várias doenças, todas elas geralmente relacionadas à ativação excessiva e prolongada do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Pacientes com doenças sem terapêutica curativa disponível, o stress é intenso e contínuo, agravando uma doença para a qual já não há tratamento. Técnicas de relaxamento estão envolvidas na prática fisioterapêutica, associado ao trabalho do psicólogo, psiquiatra e educador físico. Atividade física moderada pode atuar na depressão, ser benéfica para o sistema imunológico e tem sido proposta como aliviadora de estresse emocional. Atuação em complicações osteomioarticulares Hipotrofia Alterações posturais Respiração superficial Descondicionamento cardio-respiratório Pacientes terminais , apresentam Síndrome de desuso, devido ao excesso de descanso e inatividade física. Gerando ou agravando o quadro de dor. Recursos Fisioterapêuticos Atuação em complicações osteomioarticulares Sóleo Eretores da espinha Em seguida afeta os músculos biarticulares : Gastrocnêmio Reto femoral Aumento das cisternas do retículo sarcoplasmático Desalinhamento dos sarcômeros Diminuição dos tecidos contráteis Como resultado ocorre fraqueza muscular e hipotrofia. Aumento da fibrose em tecidos periarticulares Diminuição da massa óssea Diminuição da síntese de líquido sinovial Desorganização das fibras de colágeno Diminuição da extensibilidade dos tecidos Aumento da área de contato das fibras musculares com o colágeno do tendão, reduzindo a força gerada Inicialmente o repouso afeta os músculosantigravitacionais e de contração lenta: As fibras musculares menos afetadas são aquelas de contração rápida. Após uma semana de desuso , podem ser vistas as alterações teciduais: Em pacientes com câncer , estes efeitos do desuso são agravados tanto pela radioterapia quanto pela quimioterapia. As metástases ósseas também agravam o quadro. Recursos Fisioterapêuticos Atuação em complicações osteomioarticulares Utilizar exercícios com cargas baixas( leve a moderada) para os principais grupos musculares Atividades com descarga de peso( ciclismo/ caminhada) Alongamentos. Osteopenia / osteoporose Fraturas patológicas ocorrem em alguns pacientes com metástase óssea, sendo o fêmur o osso mais acometido. Estes pacientes apresentam perda da capacidade funcional e marcha. O tratamento fisioterapêutico deve iniciar o mais precocemente possível, aumentando a funcionalidade e readaptar o paciente ao seu cotidiano ( treino com cadeira de rodas). Reabilitação de complicações Linfáticas Linfedema leve< 3cm Linfedema moderado< 3-5cm Linfedema grave > 5cm A principal complicação linfática originada dos processos oncológicos é o linfedema, principalmente pós mastectomia. Definição/linfedema: acúmulo anormal de líquido rico em proteínas no espaço intersticial decorrente de drenagem linfática deficiente. Diagnóstico: Através da perimetria dos membros, com diferença mínima de 2cm entre eles. Recursos Fisioterapêuticos Reabilitação de complicações Linfáticas Fisioterapia tem papel importante no manejo do linfedema, tanto na prevenção, quanto no tratamento. As intervenções mais comuns: 1.Drenagem linfática manual 2.Bandagens elásticas 3.Compressão pneumática 4.Mobilização articular ativa e passiva para ganho de ADM( 90° abdução e flexão), rotação externa não ultrapassar o limite de dor do paciente. Atuação na fadiga Prevalência elevada(96%) entre pacientes que realizam QT Dificuldade para realização de AVD’S( banho, alimentação, vestuário) Diminuição da independência e qualidade de vida. Definida como fenômeno complexo composto por percepção subjetiva de cansaço, alterações do tecido neuromuscular e dos processos metabólicos, diminuição da performance física, diminuição da motivação e deterioração das atividades mentais e físicas. As intervenções são divididas em dois níveis: •Manejo dos sintomas que contribuem para a fadiga •Prevenção da fadiga mantendo equilíbrio entre período de descanso com o de atividade. e radioterapia, associada à déficits funcionais importantes. Recursos Fisioterapêuticos Atuação na fadiga Repouso é necessário em alguns momentos, mas não devem ser mantidos por longos períodos. Estabelecer um balanço entre atividade física e conservação de energia. Treinamento físico aeróbico( caminhada, ciclismo, natação) Atividade escolhida pelo paciente( 3x/semana durante 30 min) Atividades funcionais( jardinagem, trato de animais, dança) Melhora da função pulmonar Atelectasias: complicação comum em pacientes acamados Redução da CRF Redução de movimentos ativos e troca de decúbito A prevenção das atelectasias pode ser feita através de troca de decúbito, incentivar atividade voluntária e melhora do padrão respiratório. Dispnéia( sensação subjetiva e desconfortável de falta de ar) 45- 70% dos pacientes com câncer avançado Alterações do parênquima pulmonar Redução da trama vascular com aumento do espaço morto resultado da quimioterapia/ acúmulo de secreções/ Descondicionamento físico. Limita realização de AVD’S , caminhar, subir/ descer escadas Influencia os fatores psicossociais O relato de cansaço do paciente é pior do que os resultados dos exames como a gasometria e SpO2. Recursos Fisioterapêuticos Atuação na fadiga Repouso é necessário em alguns momentos, mas não devem ser mantidos por longos períodos. Estabelecer um balanço entre atividade física e conservação de energia. Treinamento físico aeróbico( caminhada, ciclismo, natação) Atividade escolhida pelo paciente( 3x/semana durante 30 min) Atividades funcionais( jardinagem, trato de animais, dança) Melhora da função pulmonar Atelectasias: complicação comum em pacientes acamados Redução da CRF Redução de movimentos ativos e troca de decúbito A prevenção das atelectasias pode ser feita através de troca de decúbito, incentivar atividade voluntária e melhora do padrão respiratório. Dispnéia( sensação subjetiva e desconfortável de falta de ar) 45- 70% dos pacientes com câncer avançado Alterações do parênquima pulmonar Redução da trama vascular com aumento do espaço morto resultado da quimioterapia/ acúmulo de secreções/ Descondicionamento físico. Limita realização de AVD’S , caminhar, subir/ descer escadas Influencia os fatores psicossociais O relato de cansaço do paciente é pior do que os resultados dos exames como a gasometria e SpO2. Recursos Fisioterapêuticos Melhora da função pulmonar Recursos fisioterapêuticos para manejo da Dispnéia: Exercícios de controle respiratório Orientações para redução do gasto energético Relaxamento muscular Spo285% em aa, repousoOxigenoterapia/ VNI ( Bipap/ CPAP) Em pacientes acamados , uso de técnicas e recursos para remoção de secreções Posicionamento de pacientes acamados : Sentado: aumenta os volumes pulmonares e reduz o trabalho respiratório. Prono: aumenta CRF e melhora relação V/Q Decúbito lateral: Aumenta a ventilação e remoção de secreções , por auxílio da gravidade. Técnicas para tosse assistida A aspiração não deve ser realizada com frequência, pois causa hipoxemia, instabilidade hemodinâmica, lesões e hemorragia local. Atendimento a pacientes neurológicos Estes pacientes apresentam sintomatologia variada Os sintomas podem ser: alterações de comportamento, déficits motores de um segmento ou global, movimentos involuntários, dificuldades de comunicação, alterações autonômicas. Em casos de compressão medular: dor, fraqueza muscular, parestesias e disfunções vesicais. Recursos Fisioterapêuticos Atendimento a pacientes neurológicos Alívio da sintomatologia Evitar deterioração neurológica Corrigir alterações de postura e equilíbrio Manter força muscular Evitar encurtamentos/ contraturas e deformidades Prevenir complicações respiratórias Intervenção Fisioterapêutica: Cuidados com as úlceras de pressão Longos períodos de permanência em uma mesma posição Ocorrem geralmente em áreas de proeminência óssea ( sacral, trocantérica, maleolar, calcanhares, epicôndilos dos joelhos e cotovelos. Ocorrência e agravamento se relacionam com fatores intrínsecos : estado nutricional, idade, uso de medicamentos, perfusão tecidual, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, falta de sensibilidade. Complicação frequente em pacientes acamados: Indicam cuidados de pobre qualidade Atuação deve ser preventiva Alívio local da pressão Trabalho multidisciplinar Recursos Fisioterapêuticos Cuidados paliativos em pacientes pediátricos Dispnéia: uso de oxigenoterapia/ fisioterapia respiratória passiva/ Uso de recursos lúdicos auxiliam na execução das técnicas e estimula a atividade da criança Técnicas para remoção de secreções Mobilização / mudanças de decúbito Treinamento dos pais e familiares para realização da aspiração de secreções. Objetivo é preservar até onde for possível a “normalidade” Gama ampla de condições que limitam a vida da criança Organismo frágil e sem condições de identificar suas necessidades. A fisioterapia paliativa tem como objetivo principal a melhora da qualidade de vida dos pacientes sem possibilidades curativas, reduzindo os sintomas e promovendo independência funcional. Fisioterapia em cuidados paliativos no contexto da atenção primária à saúde: ensaio teórico Cuidados paliativos e atenção primária Após a revisão de diretrizes para a organização da atenção básica em 2017, os cuidados paliativos (CP) foram incluídos na relação de serviços a serem prestados pela equipes de Atenção Primária à Saúde b(APS). Recursos Fisioterapêuticos Fisioterapia em cuidados paliativos nocontexto da atenção primária à saúde: ensaio teórico Portaria n° 4.279 30 de Dezembro de 2010- Diretrizes para organização da RAS( Rede de assistência à saúde) no SUS, a oferta do CP é parte do conjunto de serviços prestados pela RAS. Atuação da Fisioterapia em CP no contexto da Atenção Primária à saúde Desafios atuais e Recomendações Avaliação da Qualidade de Vida de Pacientes Oncológicos em Cuidados Paliativos Quando indicar tratamento paliativo? Prioridades do tratamento de pacientes em CP Definição da OMS para CP e qualidade de vida Critérios de inclusão e exclusão Resultados A fisioterapia paliativa tem como objetivo principal a melhora da qualidade de vida dos pacientes sem possibilidades curativas, reduzindo os sintomas e promovendo independência funcional. . A importância da equipe multidisciplinar .Ter equipes multidisciplinares facilita a troca de informação, melhora o desempenho das atividades, relações individuais e coletivas, pois todos, trabalham focados no mesmo objetivo, o sucesso profissional. O que é uma equipe multidisciplinar? A multidisciplinaridade, como o próprio nome sugere, é caracterizada pela atenção de múltiplas áreas do conhecimento ao paciente. Hospitais abertos 24 horas trabalham muito com esse conceito. No pós-operatório de uma laparotomia (procedimento realizado por via abdominal), por exemplo, é comum a necessidade de interconsulta com fisioterapeutas para diminuir a incidência de atelectasias (colapso de uma parte dos pulmões). Outros profissionais, como nutricionistas, enfermeiros e fonoaudiólogos, são frequentemente solicitados para adicionar seus conhecimentos ao caso. Há alguns anos, o foco principal dos esforços em saúde era controlar e curar as doenças. Com o envelhecimento da população e a emergência de doenças crônicas e incuráveis, no entanto, esse conceito tem sido gradativamente revisto. Hoje, tem-se valorizado muito o conceito de atendimento centrado no paciente, considerando suas particularidades e necessidades individuais. Nesse contexto, é fundamental compreender a importância da equipe multidisciplinar na saúde A importância da equipe multidisciplinar O que é uma equipe multidisciplinar? A partir de 2000, é significativo o aumento de publicações da comunidade acadêmica voltadas para o trabalho em equipe na saúde. Alguns estudos apontam que essa discussão ganha força, sendo alavancada pela tendência internacional de apresentar este tipo de organização de trabalho como alternativa à necessidade de racionalização da assistência médica e ampliação do acesso da população aos serviços de saúde. Responde, ao mesmo tempo, à necessidade de “integração das disciplinas e das profissões entendida como imprescindível para o desenvolvimento das práticas de saúde a partir da nova concepção biopsicossocial do processo saúde-doença” (Peduzzi, 2009, p.421) A iminência do trabalho em equipe em saúde está na vanguarda das estratégias para mudanças dos modelos de assistência à saúde frente a um contexto sociocultural e econômico extremamente complexo e, cada vez mais, dinâmico. Percebe-se a tendência da literatura em reconhecer a interdependência e complementaridade das ações de vários profissionais para melhorar a qualidade da assistência, e que o grau de integração entre estes pode estar relacionado a quanto a equipe cuida. O trabalho em equipe é considerado, como uma modalidade de trabalho coletivo que se constitui por meio de uma relação recíproca entre as ações técnicas executadas pelos distintos profissionais e a interação desses atores (Peduzzi, 2007, 2001). A importância da equipe multidisciplinar O que é uma equipe multidisciplinar? Contudo, a comunicação é o veículo que possibilita essa conexão entre os profissionais. Neste sentido, o trabalho em equipe multiprofissional em saúde é abordado por uma perspectiva comunicativa que entende o diálogo como uma realidade intrínseca a este tipo de trabalho coletivo Os melhores exemplos de funcionamento da multidisciplinaridade ocorrem no tratamento das doenças crônicas. Como exemplo o tratamento do câncer: em casos terminais, entram em campo outros profissionais que auxiliam nos cuidados paliativos. QUAIS AS VANTAGENS DE TER UMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA SAÚDE? A equipe multidisciplinar acostumada com o ritmo de trabalho traz vários benefícios à assistência: •O paciente se beneficia de um atendimento completo e individualizado. •Diminui o atraso em interconsultas. • Redução de custos dos hospitais. • Toda a burocracia necessária para a comunicação entre diferentes especialidades seria fragmentada. •Diminui o retrabalho necessário na assistência e, portanto, o gasto excessivo de recursos. Qual a valia do vínculo na relação equipe multidisciplinar-paciente oncológico para a continuidade do trabalho? oEstudo bibliográfico do tipo revisão integrativa oRevisão produzida nos meses de Abril a Junho de 2018 por intermédio da verificação de publicações que abordam o tema vínculo na relação equipe multidisciplinar-paciente oncológico. oO câncer é agora reconhecido como um doença crônica, a longo prazo, que necessita de “comunicação ótima” entre médicos e seus pacientes para ajudar os pacientes a lidarem com a incerteza e promovem a esperança no futuro. oO profissional que trabalha em Oncologia não chega preparado para o enfrentamento de situações difíceis; não tem formação profissional adequada nem institucional. oApesar de a maioria dos pacientes com câncer desejar ser informada sobre seu diagnóstico, muitos profissionais de saúde sentem-se incomodados e relativamente despreparados nesse momento. O paciente é dono de seu destino. Ele é quem define o que é “bem-estar” e autoriza o que deve ser feito consigo. Essa é a síntese da “autonomia” na nova relação médico-paciente Qual a valia do vínculo na relação equipe multidisciplinar-paciente oncológico para a continuidade do trabalho? oA falta de comunicação é, portanto, não apenas culpa da formação dos profissionais ou produto da falta de interesse destes, visto que estão inseridos em um ambiente de estresse e ansiedade, implicando no desencadeamento e/ou agravo de transtornos mentais desses profissionais. oSegundo os cuidadores dos pacientes que iniciavam o tratamento oncológico, as questões mais importantes foram: confiança nos médicos que cuidam do paciente e ter sempre a mesma equipe médica cuidando de seu familiar. oO cuidado de um dado paciente por um mesmo profissional ou equipe ao longo do tempo, caracteriza a individualização de seu cuidado. oA individualização do tratamento faz com que comunicação do paciente com os médicos seja melhor, assim como o envolvimento do paciente com seu tratamento. oObservamos como o vinculo dos profissionais provedores de saúde a pacientes oncológicos se faz necessário para a continuidade do cuidado. Além disso, o estabelecimento de uma “relação médico-paciente ótima” é muito mais complexo na prática da oncologia que em outras áreas da medicina, expondo a necessidade de maior preparo dos profissionais que lidam com o câncer em sua graduação e especialização. Qual a valia do vínculo na relação equipe multidisciplinar-paciente oncológico para a continuidade do trabalho? Habilidades interpessoais entre a equipe do cuidado multidisciplinar e o paciente oncológico: Melhora prognóstico: altera resultados do tratamento Cuidadores dos pacientes=Importância de ter sempre a mesma equipe. A fisioterapia oncológica apesar de ser pouco conhecida é essencial na equipe multidisciplinar por possuir técnicas que complementam os cuidados dos pacientes oncológicos, tanto na melhora da sintomatologia quanto da qualidade de vida. Análise do conhecimento da atuação da fisioterapia oncológica dentro da equipe multidisciplinar Estudo descritivo, envolvendo profissionais de saúde ( Associação de combate ao câncer). 75 profissionais----- 30 nível superior-----45 nível técnico Elaborado questionário pelos próprios pesquisadores/ não existem outros pertinentes na literatura 5 questões geraissobre: •Fisioterapia oncológica e seus benefícios no tratamento oncológico Análise do conhecimento da atuação da fisioterapia oncológica dentro da equipe multidisciplinar Reconhecimento da fisioterapia oncológica pelos demais profissionais da saúde. 1.O tratamento fisioterapêutico pode contribuir na melhora da qualidade de vida dos pacientes oncológicos? 2.A fisioterapia é importante no tratamento destes pacientes? 3.Vocês tem o costume de encaminhar seus pacientes oncológicos para a fisioterapia? 4.Se a resposta anterior for NÃO, se deve ao não conhecimento do tratamento fisioterapêutico oncológico? 5.A instituição que estão inseridos, oferecem recursos fisioterapêuticos para o atendimento destes pacientes? Resultados dos questionários / nível técnico Resultados dos questionários/ nível superior Análise do conhecimento da atuação da fisioterapia oncológica dentro da equipe multidisciplinar A maioria dos entrevistados desconhece a fisioterapia oncológica/ acreditam em sua importância no tratamento e qualidade de vida. Borges, et al=desconhecimento + ausência deste serviço em hospitais=Não encaminhamento. Drenagem Linfática em Pacientes Oncológicos: Quais as evidências científicas e as recomendações clínicas Papel do sistema linfático : função imunológica? disseminação do câncer??? Comprometimento de Linfonodos, sítio de metástases Tratamentos adjuvantes / aumento da carga linfática/ diminuição do transporte linfático Pacientes com alta incidência de: edemas/ linfedema/ TVP. Terapia manual / DLM: manobras precisas , leves, lentas e rítmicas, obedece anatomia e fisiologia do sistema linfático Promove melhora da absorção de líquido e proteína do interstício pelos capilares linfáticos, contratilidade dos coletores linfáticos e absorção de líquido pelos linfonodos/ aumenta a quantidade de líquido que retorna para a circulação venosa. DLM, uso de forma indiscriminada/ prática baseada em evidência? Drenagem Linfática em Pacientes Oncológicos: Quais as evidências científicas e as recomendações clínicas 1.Prevenção do linfedema secundário ao tratamento do CA 2.Eficácia da DLM na redução do volume do membro 3.DLM na melhora da qualidade de vida dos pacientes com linfedema 4.DLM na melhora das alterações cutâneas provocadas pelo linfedema 5.DLM como fator de risco para recidiva e metástase?? 6.Melhora dos sintomas em tratamentos sistêmicos 7.Melhora da resposta imunológica?? 8.Redução da mortalidade e melhora da sobrevida Efeito do Método Pilates na função sexual, força dos músculos do assoalho pélvico e qualidade de vida em mulheres que sobreviveram ao CA de mama 2x/semana 60 minutos 8 semanas Foram avaliados : Efeito do Método Pilates na função sexual, força dos músculos do assoalho pélvico e qualidade de vida em mulheres que sobreviveram ao CA de mama Resultados: Artigo: Effect of the Pilates Method on Sexual Function, Pelvic floor Muscle Strength and Quality of Life of Breast Cancer Survivors; https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2020v66n2.844 . Vanessa de Souza Ferraz1 ; Arthur Duarte Fantesia Costa Cruz2 ; Milena Aparecida Maldonado Ferreira3 ; Thomaz Nogueira Burke4 ; Silvio Assis de Oliveira Júnior5 ; Gustavo Christofoletti6 ; Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare
Compartilhar