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Resumo "Programa de Prevenção à violência nas escolas" - Miriam Abramovay

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Livro: Programa de Prevenção à violência nas escolas: documentos de referência
Autora: Miriam Abramovay e Mary Garcia Castro
Fichamento Textual
ABRAMOVAY, Miriam; CASTRO, Mary. Programa de Prevenção à violência nas
escolas: documentos de referência. FLACSO BRASIL, 2015.
O questionário se trata de uma série de questões, sendo que se trata de
uma técnica para coleta de dados a serem utilizados em pesquisa ou outras
situações. Seu uso possibilita que ocorra um alcance rápido e simultâneo de
diversas pessoas, sendo que também podem garantir o anonimato dos indivíduos
que os respondem. Para realizar o questionário, o pesquisador presume que quem
responde está dizendo totalmente a verdade e sem frases de dupla interpretação,
o que nem sempre acontece, porém é o ideal. Entretanto, caso o questionário seja
composto de questões objetivas, somente, é mais fácil que o pesquisador entenda
a opinião emitida pelo indivíduo.
No início de todo questionário, é necessário que haja uma introdução com
instruções para o preenchimento dele corretamente. Mesmo que diversas pessoas
conheçam um questionário e consigam respondem ele, quem elabora os
questionários deve partir do pressuposto que os indivíduo que irão responder não
saber nada a respeito de preencher um questionário.
Um questionário pode ser aplicado de duas maneiras: auto administrado ou
aplicado. O questionário auto administrado é preferível, já que quem responde terá
mais liberdade e irá se sentir mais à vontade para responder. Porém, em casos de
analfabetos, é preferível o questionário aplicado em que um aplicador lê as
questões e garante o entendimento para haver uma resposta plausível com o
pensamento do respondente.
É necessário que o aplicador transmita as perguntas e respostas para o
respondente de forma neutra, sem induzir nada. Para isso, o aplicador deve
possuir comportamento discreto, sem causar recusa do respondente. O aplicador
necessita se vestir de modo parecido com o respondente, sem intimidar o
respondente por sua escolaridade, crença e nível socioeconômico. De mesmo
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modo, é necessário utilizar uma linguagem coerente de acordo com a faixa etária
e perfil social do respondente, pois “O uso de linguagem chula, ou gírias pode
inibir um senhor mais velho a responder ao questionário.” (ABRAMOVAY, 2015).
O aplicador precisa, também, se familiarizar com o questionário,
conhecendo suas questões, sabendo interpretá-las corretamente e proferi-las em
voz alta de forma que não confunda o respondente. Além disso, em caso de
questões abertas, o aplicador deve escrever as respostas do modo que foi falado.
Caso possa ocorrer dupla interpretação na resposta, o aplicador deve escrever
abaixo sua opinião sobre qual o sentido da frase e o motivo dele ter essa opinião.
O questionário deve apresentar um relatório de campo, em que se descreve
informações sobre: receptividade dos respondentes sobre o questionário, se foram
abertos ou fechados; se houveram interrupções ou conversas paralelas no
momento de realização do questionário; se houve dificuldade para interpretar, ou
até mesmo ler (por analfabetismo), as perguntas e respostas; questões que
polemizaram ou mobilizaram os respondentes.
Como proposta do Programa de Prevenção à Violência nas Escolas da
FLACSO Brasil, é necessário: equipe de cinco ou mais jovens monitores de uma
escola que serão capacitados pelos mediadores; mediadores, que selecionam e
capacitam os jovens das escolas, mantendo contato com a Equipe Central que
media a proposta; Equipe Central, com integrantes da FLACSO Brasil.
A proposta do Programa possui duração de dez meses, sendo que a
pesquisa fora realizada em várias capitais brasileiras, sendo vinte escolas de cada
capital. Os relatórios seriam realizados por escola, porém os jovens monitores
teriam a função de se reunir em um determinado momento, na capital
correspondente. A proposta seria que cada escola registrasse as violências
ocorridas e, semanalmente, enviasse online o registro para a Equipe Central. Ao
mesmo tempo, a proposta abrange realizar uma pesquisa mediada pelos jovens
monitores com questionário em certas escolas. Também faz parte da proposta que
cada jovem monitor registre o que se passa na escola e vizinhança, sendo que
todos os monitores devem juntar as informações para um relatório final sobre a
escola.
Após, a Equipe Central analisaria os questionários e relatórios,
posteriormente os devolvendo para os jovens monitores. Com isso e apoio dos
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mediadores, os jovens monitores seriam incentivados a organizarem “[...] reuniões
com diretores, professores da escola, e autoridades municipais, para que
apresentem suas sugestões para prevenir e diminuir a violência nas escolas.”
(ABRAMOVAY; CASTRO, 2015).
Fichamento Bibliográfico
ABRAMOVAY, Miriam; CASTRO, Mary. Programa de Prevenção à violência nas
escolas: documentos de referência. FLACSO BRASIL, 2015.
● Questionário auto administrado: o próprio respondente lê e preenche o
questionário. (p. 24)
● Questionário aplicado: ministrado por um aplicador que leia e garanta o
entendimento. (p. 24)
Fichamento de Citação
ABRAMOVAY, Miriam; CASTRO, Mary. Programa de Prevenção à violência nas
escolas: documentos de referência. FLACSO BRASIL, 2015.
“O uso de linguagem chula, ou gírias pode inibir um senhor mais velho a
responder ao questionário.” (p. 25)
“[...] reuniões com diretores, professores da escola, e autoridades municipais, para
que apresentem suas sugestões para prevenir e diminuir a violência nas escolas.”
(p. 31)
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