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Teorias sobre a origem da vida MUNDO DE RNA E FUMAROLAS

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Teorias sobre a origem da vida : Teoria do Mundo de Rna e das Fumarolas
Embora a teoria dos coacervados ter sido bem aceita e difundida; inclusive sendo a principal ensinada em escolas, a partir do avanço de estudos e tecnologias começou a encontrar barreiras. 
Os experimentos de Urey e Miller que corroboraram a teoria de Oparin-Haldane começou a sofre questionamentos pertinentes. Por volta do ano de 1970, a teoria sobre a qual Oparin-Haldane se fundamentaram foi considerada inconsistente, isso porque através de estudos paleontológicos ficou provado que planetas rochosos não poderiam apresentar atmosferas redutoras ou apresentaria uma atmosfera minimente redutora que não garantiria os eventos proposto por Oparin-Haldane. Planetas rochosos possuem atmosfera neutra (ricas em dióxido de carbono e nitrogênio) pois se formaram próximo ano núcleo solar e devido as altas temperaturas acabaram tendo sua água e gases volatizados. Apenas os planetas gasosos possuem atmosferas redutoras (ricas em hidrogênio, nitrogênio e dióxido de carbono) pois durante a formação do sistema solar esses planetas se desenvolveram em uma porção da poeira estelar mais afastada do núcleo do proto-sol, garantindo a permanência em sua composição de gases e vapor d’água. Em condições neutras (planetas rochosos) o experimento produziu quantidade mínima de aminoácidos. E nunca nenhum dos experimentos baseados na atmosfera redutora produziu vida ou moléculas mais complexas que aminoácidos.  
Dessa forma, novas teorias para explicar a origem da vida começavam a ser propostas.
Embora a atmosfera não fosse tão redutora quanto o proposto por Oparim originando moléculas precursoras da vida e carregadas para o oceano formando uma sopa nutritiva não se nega que a vida tenha surgido na água (sopa nutritiva/caldo primordial) e que os aminoácidos e outras substancias orgânicas possam ter surgido no planeta já que podemos encontrar moléculas orgânicas em nuvens cósmicas, cometas e meteoritos concluído dessa forma que as moléculas orgânicas surgem naturalmente. Entretanto, estudo posteriores e mais recentes mostram que a sopa primitiva era uma mistura de elementos e moléculas formados no espaço e reprocessados no planeta, rica em material orgânico, água e diferentes sais inorgânicos.
A partir disso, teorias foram formuladas para tentar entender o que fez com que os elementos se combinassem e formassem essas moléculas e como a vida se desenvolveu a partir desse fato. 
As nossas células atuais preconizam a organização e para manter essa organização é necessário gasto de energia e por consequência a obtenção de energia através de moléculas, alimento, luz solar.  Além disso a vida é capaz de se replicar e passar sua organização para as novas gerações. Para compreender a origem da vida se fez necessário saber como as células desenvolveram essas duas funções: a auto-organização (através do metabolismo) (consumo de energia) e a replicação. Porém só podemos explicar como essas capacidades pode ter surgido uma de cada vez. 
REPLICAÇÃO PRIMEIRO: a vida surgiu a partir de moléculas orgânicas capazes de produzir cópias de si mesma. Como pode ser o caso do mundo de RNA. 
Esta é uma ideia bastante interessante pois o RNA é uma molécula fundamental para TODOS os seres vivos e é praticamente o núcleo operacional das células, é essencial para a manutenção das atividades celulares. Embora seja diferente do DNA o RNA é um acido nucleico que pode armazenar certos tipos de informação.  Além disso o RNA pode produzir todas as proteínas no ribossomo (RNAr) e replicar o DNA do núcleo. 
Quando descobrimos que uma molécula tão importante pode promover reações químicas, como formar moléculas do próprio RNA isso abriu a possibilidade de que foi essa a molécula a realizar as primeiras reações da vida. A vida pode ter passado por um estágio conhecido como “Mundo de RNA” onde os ácidos nucléicos formados na terra primitiva ou até semeados do espaço formariam cadeias curtas. Ao contrario da teoria de Oparin-haldane, onde os precursores dosseres viúvos seriam agrupamentos de polímeros formando os coacervados. Entre as trilhões e trilhões de combinações espontâneas que aconteceram, as primeiras que conseguiram realizar e manter reações químicas e até se replicar mesmo com erros, sendo esses erros responsável pela variabilidade de organismos, foram selecionados pelas condições ambienteis e permitiu a evolução desses organismos. 
METABOLISMO PRIMEIRO (Teoria Autotrófica)
A vida teria surgido de reações químicas que produziam energia especialmente a partir da oxidação de elementos como ferro e enxofre. 
Essa teoria se baseia assim como as demais no fato de que a vida na terra teria surgido nos oceanos primitivos, nesse caso no fundo oceânico, mais especificamente através da ação das fumarolas submarinas.
As fumarolas são fendas na crosta oceânica a água penetra nessas fissuras e entra em contato com o magma extremamente quente, com o choque térmico essa água aquecida é expelida, como uma espécie de mini gêiser e carregando consigo alguns minerais como Ferro, Calcio, sulfeto de ferro que se encontram mais profundos devido a sua densidade e gases mais simples como o CO2, H2, CH4. Quando a água quente se choca com a água fria dos oceanos esses minerais se precipitam e se acumulam formando as “chaminés” das fumarolas. Essas fontes teriam gerado um gradiente químico que forneceu energia pros primeiros organismos vivos autotróficos e quimiossintetizantes assim como as arqueobactérias, seres vivos mais antigos conhecidos. 
	Evidencias para essa teoria estão no DNA, onde seres de todos os 3 domínios possuem genes que indicam que Luca vivia em ambiente sem oxigênio e retirava energia de um gradiente químico. Outra evidencia foi encontrada por uma equipe internacional de geólogos, paleontólogos e nanotecnólogos encontrou estruturas tubulares e filamentosas que, segundo interpretam, representam bactérias fósseis. E as encontrou em rochas canadenses (o cinturão de Nuvvuagittuq) provenientes de fumarolas hidrotermais do fundo do oceano de 3,77 a 4,28 bilhões de anos atrás.
Outra característica compartilhada por absolutamente todos os seres vivos é sua fonte de energia o ATP. O ATP é produzido a partir da oxidação e retirada de elétrons de moléculas, podendo ser por exemplo, a água, açucares, ferro. As moléculas a serem oxidadas variam de acordo com o organismo e a fonte dessas moléculas define o ambiente que ele pode ocupar. 
Para a produção de ATP, os elétrons obtidos da oxidação das moléculas pelos organismos são conduzidos por uma série complexa de proteínas com enxofre (S) e Ferro (Fe) na membrana da própria célula no caso das bactérias e archeas ou nas membranas das mitocôndrias em organismo de células complexas. 
No fim dessa cadeia de proteínas temos um composto final chamado de Aceptor Final de elétrons (O2, CO2, CO).  O caminho que o elétron percorre nas series de proteínas é semelhante a uma corrente elétrica, e a sua passagem causa um carregamento da membrana ocasionando um acumulo de prótons no exterior dessas membranas e quanto mais prótons é acumulado maior é a tensão para que eles voltem para dentro da célula. Essa passagem só ocorre por dentro de um reator que gira quando com a passagem dos prótons produzindo ENERGIA (ATP).
Esse mecanismo é UNIVERSAL e acontece em todos os seres vivos existentes, desta forma essa é uma característica esperada para o ancestral comum de todas as células. 
 O Fe e S presente na cadeia transportadora de elétrons pode indicar que nós derivamos de ambiente redutores como os que encontramos nas fumarolas, principalmente as brancas que soltam água morna, que passou entre as rochas, reagiu e ficou mais básica e cheia de prótons.
Nas bordas das fumarolas brancas átomos metálicos de ferro e níquel reagem com a água e enxofre e formam minerais de um grupo chamado serpentina (pele de serpente) esse processo libera hidrogênio e o hidrogênio é raro nesse ambiente por ser reativo, reativo o suficiente para nas rochas realizar reações parecidascom as dos seres vivos.
À medida que o hidrogênio se desloca pela fumarola ele reage com o CO2 e forma hidrocarbonetos, reduzindo o carbono a compostos orgânicos como os nossos (hidrocarbonetos), ou seja, as rochas se assemelham a nossa cadeia de elétrons onde um componente Fe é oxidado, núcleos metalicos carregam os elétrons e forma-se um gradiente de prótons produzindo energia para reduzir o aceptor final de elétrons CO2 ou CO em moléculas orgânicas e até nucleotídeos de RNA.
Cientistas rejeitam essa teoria pois faltaria uma membrana inorgânica equivalente a membrana plasmática) para que pudesse haver manutenção do acumulo de prótons.
geologia e química da fuma assim como a biologia corroboram essa teoria. 
Vale ressaltar, que sequenciamento genéticos, de materiais de mais de 10 anos de estudos gnômicos apresentam cerca 350 genes provavelmente compartilhados desde um ancestral comum. Esses genes indicam que esse ancestral vivia em um ambiente rico em hidrogênio, gás carbônico e ferro; geoquimicamente ativo e cheio de minerais e metais, provavelmente uma fonte termal marinha. 
NÃO HÁ CONSENSSO SOBRE QUAL TEORIA ESTA CORRETA OU SE AS DUAS ESTÃO CORRETAS.
Única certeza, ou o mais próximo de uma certeza dentro da ciência é que o Único processo que transformou as primeiras moléculas capazes de se manter e de se replicar e originar os demais organismos como fungos, bactérias, plantas, animais é a evolução (Reprodução diferencial e competição são o chamariz para a evolução).

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