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Teoria / Categoria Teoria Geral Teoria no contexto S.S Construção de um projeto profissional de Serviço Social apartir da Ruptura. Estado Para Marx (1818-1883), Estado visto como um instrumento/bloco monolítico, a serviço do capital, Estado formado pela sociedade política. Para Gramsci (1891-1937), Estado visto como um instrumento/bloco dialético está a serviço do capital e das classes trabalhadoras/populares, Estado formado pela sociedade política mais a sociedade civil = Estado ampliado/pleno. Para Poulantzas (1936-1979), Estado moldado pelas lutas de classes (classe burguesa x classe subalterna). Estado composto pelas relações das classes dominante com as lutas populares. No âmbito do marxismo contemporâneo se busca superar a concepção monolítica para uma visão crítica da sociedade, visão da realidade contraditória. Os diferentes autores do Serviço Social criticam a visão monolítica do Estado. Até 1985 os autores entendiam o estado como um instrumento monolítico. A partir de 1985 os autores entenderam o Estado como dialético, ou seja, existe uma correlação de forças. Faleiros (1985, p. 100) entende o Estado como “uma condensação das relações sociais que se estruturam dialeticamente. Na sociedade capitalista, o Estado é uma forma de organização da coerção e da violência das classes dominantes, e também do consenso e da persuasão”. Instituição Para Marx (1818-1883), Instituição como um instrumento monolítico a serviço do capital (Escola, famílias...). Para Gramsci (1891-1937), Instituição como um instrumento da articulação dialética dentro das instituições existe forças dominantes e subalternas. Para Poulantzas (1936-1979), Todas as instituições da sociedade são um produto das lutas de classes. As instituições surgem da luta das classes (dominantes e subalternas) e são moldados por elas. Dentro da visão marxiana, percebemos uma ótica que destaca a dinâmica repressora do Estado, existe uma reprodução da ideologia burguesa na perspectiva de manutenção da sua hegemonia Almeida (1984, p. 115) destaca que a instituição não possui interesse em proporcionar condições que visem a questionar a hegemonia de classe, uma vez que esta é um aparelho reprodutor dos interesses da classe dominante. Já numa visão mais contemporânea após 1985, alguns autores criticam a visão monolítica da instituição e destacam a correlação de forças. Conforme aponta Serra (1987, p. 33) o poder institucional adquire feições diferenciadas como resultante do embate entre os grupos de dominação ou instituintes e os grupos dominados ou instituídos. Isso significa que, em função da correlação de forças, em determinado momento histórico, há maior ou menor força do poder institucional, e consequentemente, maior ou menor expressão das forças antinstitucionais. Politica Social Para Marx (1818-1883), Política social é um instrumento monolítico. Para Gramsci (1891-1937), Política social como um instrumento de articulação dialética, a serviço do capital e das classes subalternas Até 1985 a política social era vista como um instrumento do Estado. Conforme aponta Munhoz (1985, p. 175) “os programas de instituições, derivados da política de ação das mesmas, não atingem a origem dos problemas; no entanto, pela sua natureza, criam dependência do usuário e /ou exercem controle sobre ele, o que ajuda a manter o status quo”. Após o ano de 1985 a visão monolítica das políticas sociais começa a ser criticada, e as instituições, onde se derivam as políticas, começam a ser vistas como espaço político que se modificam conforme as mudanças nas correlações de forças. Segundo Oliveira (1988, p. 68) “como instrumento de políticas sociais, as instituições organizam-se para atender categorias especiais de clientela, que se formam conforme o problema que se apresenta num determinado contexto econômico, social e político”. Classes Sociais Classes Populares Transformação Social Proposta Metodológica de Ruptura . Categoria Eixos Articuladores Formação de alianças É na perspectiva da aliança que se coloca a possibilidade de vínculo orgânicos dos assistentes sociais com as lutas populares, buscando contribuir para formação de consciência e identidade de classes. convém ressaltar,segundo a análise de Faleiros (1986,p.98) , que a atuação do assistente social nesse sentido não significa que ele seja um porta voz ou orientador de projeto de classes.Ao contrario significa um compromisso com esse projeto , considerando que é na constituição de um bloco histórico novo e hegemônico que se podem transformar relações sociais, ou seja o assistente social é um articulador e não um porta voz. Se expressa por uma proposta pedagógicas fundamentada numa perspectiva libertadora , o que significa um compromisso com os seus interesses e objetivos , pautada na visão Gramsciana do intelectual orgânico que tem uma contribuição concreta a oferecer ao processo de mobilização e organização das classes populares .(Silva e Silva e souza ,1984 , p 57) Educação popular Investigação ação. Trata-se de uma estratégia/pratica importante para o Serviço Social na construção de um saber, um conhecimento da realidade para armar ideológica e intelectualmente as classes sociais. Esse conhecimento é construído juntamente com a população, a fim de conhecer as formas de organização e poder permitir ao assistente social uma intervenção adequada, oportunizar a transformação social e a construção de relações sociais mais consistentes, possibilitando até mesmo uma modificação na realidade social apresentada. A investigação-ação é um processo continuo, não tendo uma metodologia de trabalho pré-estabelecida e sim construída no processo e com a participação coletiva da sociedade, contribuindo significativamente para o amadurecimento e avanços da profissão, em nível de formação acadêmica e da intervenção mantendo seu compromisso com setores populares e com os movimentos sociais. Assessoria aos setores populares Redificação da partica da Assistencia Social Categoria Exigências Básicas Articulação teoria prática Definição do objeto de intervenção Relação sujeito objeto Articulação da prática profissional com a realidade Social Pesquisa Organização da categoria profissonal Redefinições da formação profissional
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