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Slides Zoologia Completo UNEC Agronomia

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AGRONOMIA
ZOOLOGIA BÁSICA
Prof.ª Dra. Patrícia da Silva Santos
Prof. Dr. Emanuel Teixeira da Silva
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática Zoológica
SISTEMÁTICA:
• Simpson (1961): é o estudo científico dos tipos e da diversidade dos organismos e de 
toda e qualquer relação entre eles;
• Wiley (1981): é o estudo da diversidade dos organismos na medida em que ela é
relevante para algum tipo de relação que se acredita haver entre populações, espécies
ou táxons superiores.
• Systematic Agenda 2000 (1994): é a ciência dedicada ao descobrimento, descrição e
compreensão das espécies terrestres.
• É a ciência dedicada ao inventariamento e descrição da biodiversidade, e à
compreensão das relações históricas (evolutivas) entre os organismos.
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
TAXONOMIA:
• Simpson (1961): é o estudo teórico da
classificação, incluindo suas bases,
princípios, procedimentos e normas.
• Wiley (1981): é a teoria e a prática da
descrição e classificação dos organismos.
• Systematic Agenda 2000 (1994): é a ciência
da descoberta, descrição e classificação das
espécies ou grupo de espécies.
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
CLASSIFICAÇÃO:
• Sistema de organização de objetos em
classes, de acordo com critérios pré-
estabelecidos;
• Processo de classificar.
• Função da classificação zoológica: organizar
e sintetizar o nosso conhecimento sobre os
animais.
http://micro-ifrj.blogspot.com/2016/10/grupo-os-carboxilados.html
http://micro-ifrj.blogspot.com/2016/10/grupo-os-carboxilados.html
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
FILOGENIA:
• História das relações de parentesco
evolutivo de um grupo de organismos
(história evolutiva);
• A partir da construção de uma filogenia
pode-se “classificar” os organismos de
acordo com suas relações de parentesco
(Sistemática Filogenética → classificação
natural).
http://www.mzufba.ufba.br/WEB/MZV_arquivos/anfibios.html
http://www.mzufba.ufba.br/WEB/MZV_arquivos/anfibios.html
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática Zoológica
Sistemática
Taxonomia
Filogenia
Classificação
Nomenclatura 
Identificação
https://biologo.com.br/bio/zoologia/
https://biologo.com.br/bio/zoologia/
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO ANIMAL
• O homem primitivo já classificava = CLASSIFICAÇÃO
ARTIFICIAL, ou seja, não levava em conta o grau de parentesco
evolutivo entre os organismos
http://ssreis.blogspot.com.br/2011/12/o-homem-primitivo-hoje.html
http://www.pedagogia.com.br/historia/primitivo.jpg
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO ANIMAL
• “19 Então o Senhor Deus formou da terra
todos os animais selvagens e todas as aves do
céu, e os trouxe ao ser humano para ver como
ele os chamaria; cada ser vivo teria o nome
que o ser humano lhe desse. 20a E o ser
humano deu nomes a todos os animais
selvagens.”
Gênesis 2: 19-20a.
http://precisoevangelizar.blogspot.com.br/2011/04/criacao-do-homem.html
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO ANIMAL
“1 O Senhor falou a Moisés e Aarão: 2 Falai aos
israelitas nestes termos: estes são os animais que
entre todos os quadrúpedes da terra podereis comer:
3 todo quadrúpede de casco partido e fendido em
duas unhas, e que rumina, podereis comer.”
Trecho de Levítico 11: 
“Animais puros e impuros”.
.
http://adventismonamiradaverdade.blogspot.com.br/2012/06/alimentos-puros-e-impuros.html
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO ANIMAL
Aristóteles (384-322 a.C.): “pai da Zoologia”
• Reconheceu pela 1ª vez dois reinos: Vegetal e 
Animal;
• 1º a agrupar os animais pelos seus caracteres;
• Sua classificação serviu durante cerca de 2000 
anos.
http://www.ahistoria.com.br/wp-content/uploads/aristoteles.jpg
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
CLASSIFICAÇÃO DE ARISTÓTELES
I. Enaima (com sangue vermelho - vertebrados)
A. Vivíparos: ser humano, baleias, outros mamíferos.
B. Ovíparos: aves, anfíbios e a maioria dos répteis, serpentes, 
peixes.
I. Anaima (sem sangue vermelho - invertebrados)
A. Cefalópodes;
B. Crustáceos;
C. Insetos e aracnídeos;
D. Outros moluscos, equinodermos etc.;
E. Esponjas, cnidários etc.
http://www.ahistoria.com.br/wp-content/uploads/aristoteles.jpg
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO ANIMAL
John Ray (1627-1705)
• 1º a ter um conceito moderno de espécie;
• 1º a fazer esforços para classificar alguns 
grupos de animais.
http://diogenesii.files.wordpress.com/2007/11/505px-john_ray.jpg
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO ANIMAL
Carl Von Linné (Carollus Linnaeus ou Carlos Lineu; 1707-1778)
Lançou as bases reais para a classificação e nomenclatura zoológicas modernas;
Criou categorias de classificação: 
Reino *
Filo
Classe*
Ordem*
Família
Gênero*
Espécie*
* Categorias instituídas por Linnaeus.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lineu
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lineu
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO ANIMAL
Carl Von Linné (Carlos Lineu)
• Dividiu o Reino Animalia até o nível de espécies com base na sua 
morfologia;
• Deu a cada espécie um nome distintivo, formado por duas palavras 
(nomenclatura binomial);
• Estabeleceu o uso do latim (língua “morta”).
Sicalis flaveola
https://pt.wikipedia.org/wiki/Can%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Can%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO ANIMAL
Systema Naturae – propõe a seguinte classificação aos animais:
Classe Mammalia
Classe Aves
Classe Amphibia (anfíbios + répteis)
Classe Pisces
Classe Insecta
Classe Vermes
Menos criterioso que Aristóteles quanto aos invertebrados.
https://pt.wikipedia.org/wikian%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
Systema Naturae, 10ª edição, 1758.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Can%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO ANIMAL
GEORGES CUVIER (1769-1832): dividiu os animais em quatro ramos 
(1829):
–Vertebrata (mamíferos até peixes);
–Mollusca (moluscos e cirripédios);
–Articulata (artrópodes e anelídeos);
–Radiata (cnidários, equinodermos, “vermes”).
https://pt.wikipedia.org/wikian%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
Georges Cuvier – Pai da Paleontologia
Moderna
(1769-1832)
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Georges_Cuvier_3.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Can%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Georges_Cuvier_3.jpg
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO ANIMAL
• Século XIX – grande interesse em anatomia, 
embriologia e classificação;
• Diversos sistemas de classificação foram propostos.
–Lamarck (1801, 1812)
–Leuckart (1848)
–Richard Owen (1855)
–Milne-Edwards (1855)
–Louis Agassiz (1859)
–Ernst Haeckel (1864, 1880) → propôs o Reino Protista.
–E. Ray Lankaster (1877).
https://pt.wikipedia.org/wikian%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
Ilustração retirada de um caderno de notas de Charles Darwin, um
insight de como as espécies estão relacionadas
genealogicamente através do processo de descendência com
modificações.
https://coelhoprecambriano.blogspot.com/2018/03/como-organizamos-os-seres-vivos-parte-1.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Can%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
https://coelhoprecambriano.blogspot.com/2018/03/como-organizamos-os-seres-vivos-parte-1.html
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO ANIMAL
1859: “A Origem das Espécies” de Charles Darwin
popularização da Biologia Evolutiva
• Princípios da seleção natural e do gradualismo;
• Ideia do“parentesco” entre os seres vivos.
https://pt.wikipedia.org/wikian%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Darwin
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Origem_das_Esp%C3%A9cies
https://pt.wikipedia.org/wiki/Can%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO ANIMAL
“árvore da vida” de Ernst Haeckel (1834-1919).
https://pt.wikipedia.org/wikian%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
http://pt.wikinoticia.com/cultura%20cient%C3%ADfica/ecologia%20e%20ambiente/37085-ernst-haeckel-criador-do-termo-ecologia
http://plus.maths.org/issue46/features/phylogenetics/Haeckel.png
https://pt.wikipedia.org/wiki/Can%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO ANIMAL
Início do séc. XX: redescoberta dos trabalhos de Gregor 
Mendel → advento do estudo da hereditariedade ou
Genética;
–Conceito de mutação;
https://pt.wikipedia.org/wikian%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
http://undsci.berkeley.edu/images/endosymbiosis/mendel_n_peas.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Can%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO ANIMAL
Década de 1930 → Teoria Sintética da Evolução;
Segunda metade do séc. XX: Willi Hennig → Filogenia.
–História das relações de parentesco entre os 
organismos → base das classificações atuais.
https://pt.wikipedia.org/wikian%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Willi_Hennig
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/ed_ciencias/peixes/porque/organizando/agrupamentos_taxonomicos.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Can%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO
ANIMAL
O sistema de cinco reinos de Robert 
H. Whittaker (1969):
https://pt.wikipedia.org/wikian%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
http://biology-fact.blogspot.com.br/2012/11/
Robert Whittaker 
(1920-1980)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Can%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
https://pt.wikipedia.org/wikian%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
http://biology4isc.weebly.com/a-biological-classification.html
Robert Whittaker 
(1920-1980)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Can%C3%A1rio-da-terra-verdadeiro
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO ANIMAL
Classificações atuais:
• São adaptações do sistema de Lineu;
• Consideram também as relações evolutivas entre
os organismos (filogenias), sendo mais “reais”
(ou naturais).
• Séc. XXI: amplo uso dos conhecimentos de
biologia molecular (DNA, RNA e proteínas) para
construção das filogenias.
http://proflilianem3.no.comunidades.net/classificacao-dos-seres-vivos
http://proflilianem3.no.comunidades.net/classificacao-dos-seres-vivos
Cap. 1. Introdução:
Diversidade Animal e Sistemática 
Zoológica
Exemplo de classificação para famílias de anuros brasileiros
considerando aspectos evolutivos (proposta com base em análises de
caracteres moleculares e morfofisiológicos),
http://www.mzufba.ufba.br/WEB/MZV_arquivos/anfibios.html
http://www.mzufba.ufba.br/WEB/MZV_arquivos/anfibios.html
Obrigado e bons estudos !
AGRONOMIA
ZOOLOGIA BÁSICA 
Prof.ª Dra. Patrícia da Silva Santos
Prof. Dr. Emanuel Teixeira da Silva
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura 
Zoológica
Nomenclatura Zoológica
• Atribuição de nomes aos diferentes táxons das classificações.
• Táxon (plural taxa; em português táxon)
• “grupo de organismos reais reconhecido como uma unidade formal a
qualquer nível de uma classificação hierárquica” (Simpson, 1962).
• O táxon é a unidade básica da classificação.
• Categoria: nome associado a um determinado táxon e que demonstra o
nível de generalidade desse táxon em relação aos demais táxons
(hierarquia).
Cap. 2. Princípios Básicos de 
Nomenclatura Zoológica
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA
Carl Von Linné (Carollus Linnaeus ou Carlos Lineu; 1707-1778)
Lançou as bases reais para a classificação e nomenclatura zoológicas modernas;
Criou categorias de classificação: 
Reino *
Filo
Classe*
Ordem*
Família
Gênero*
Espécie*
* Categorias instituídas por Linnaeus.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lineu
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lineu
Cap. 2. Princípios Básicos de 
Nomenclatura Zoológica
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA:
• IDENTIFICAR: colocar um espécime em uma
categoria taxonômica pré-existente;
• CLASSIFICAR: criar um novo táxon (ex.
nomear a espécie).
https://www.youtube.com/watch?v=CxgsB0jWOPs
https://www.youtube.com/watch?v=CxgsB0jWOPs
Cap. 2. Princípios Básicos de 
Nomenclatura Zoológica
SISTEMA LINEANO DE CLASSIFICAÇÃO: 
A) Uso de palavras latinas ou latinizadas 
• Idioma universal dos antigos sábios e cientistas europeus;
• Reconhecimento em todo o mundo (padronização).
Uma mesma espécie pode ter nomes populares diferentes no
mesmo idioma.
Ex.: Puma concolor, na América do Norte é conhecido como:
• Cougar
• Puma
• Leão da montanha
• Pantera Americana
Cap. 2. Princípios Básicos de 
Nomenclatura Zoológica
SISTEMA LINEANO DE CLASSIFICAÇÃO: 
B) Nomenclatura binomial para a espécie (universal). 
Systema Naturae, 10ª edição, 1758.Passer domesticus
Felis catus
Achatina fulica
Caligo eurilochus
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
Código Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN):
• Sistema de regras e recomendações que regulam a nomenclatura zoológica 
mundialmente;
• Instituído pela Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica.
• Objetivos:
Promover a estabilidade e universalidade dos nomes científicos dos animais;
Garantir que o nome de cada táxon seja único e distinto.
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
Código Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN):
• O código disciplina nomes dos táxons do grupo da Família, do grupo do Gênero e do 
grupo da Espécie.
• Nomes de categorias superiores ao grupo da Família não são regulamentados pelo 
Código.
Táxons do grupo da Família:
Uninominais.
Categoria Terminação do nome
Superfamília -oidea
Família -idae
Subfamília -inae
Tribo -ini
Subtribo -ina
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
Código Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN):
Táxons do grupo da Família:
Ex. Abelha melífera – Apis mellifera
Superfamília Apoidea
Família Apidae
Subfamília Apinae
Tribo Apini
Sutribo Apina
Categoria Terminação do nome
Superfamília -oidea
Família -idae
Subfamília -inae
Tribo -ini
Sutribo -ina
http://domescobar.blogspot.com/2011/05/incrivel-abelha-
africana-e-seu-poderoso.html
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
Táxons do grupo do gênero:
Categoria Exemplos
Gênero Acromyrmex
Subgênero (Muellerius)
• Uninominais e SEMPRE destacados 
• Inicial maiúscula
• Subgêneros: sempre após o nome genérico e entre ( ).
Ex. Acromyrmex (Muellerius) balzani
http://www.lapatilla.com/site/2011/06/30/hormigas-en-3d-impresionantes-fotos/genus-acromyrmex/
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
Táxons do grupo da espécie:
• SEMPRE destacados
• Epíteto específico: inicial minúscula
• Epíteto sub específico: inicial minúscula.
Categoria Exemplos Formato
Espécie Apis mellifera Binominal
Subespécie Apis mellifera 
adansonii
Trinominal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abelha-europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abelha-europeia
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
Táxons do grupo da espécie:
• Após a 1ª citação no texto, o nome do gênero pode vir 
abreviado. Ex.: A. mellifera.
• Quando o 2º e o 3º termos do nome sub específico são 
iguais, pode-se abreviar o 2º termo. Ex.:
Hypsioma gibbera gibbera =
Hypsioma g. gibbera
Categoria Exemplos Formato
Espécie Apis mellifera Binominal
Subespécie Apis mellifera 
adansonii
Trinominal
https://picclick.co.uk/COLEOPTERA-CERAMBYCIDAE-HYPSIOMA-GIBBERA-from-PARAGUAY-
122684745294.html#&gid=1&pid=1
https://picclick.co.uk/COLEOPTERA-CERAMBYCIDAE-HYPSIOMA-GIBBERA-from-PARAGUAY-122684745294.html#&gid=1&pid=1Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
Formas trinominais:
• Subespécie: Caligo eurilochus brasiliensis
• Gênero + subgênero + epíteto específico
Acromyrmex (Muellerius) balzani
Quando o nome do subgênero for idêntico ao do gênero, pode 
vir abreviado. 
Glenea (Glenea) viridis = Glenea (G.) viridis 
http://www.papua-insects.nl/insect%20orders/Coleoptera/Cerambycidae/Lamiinae/Lamiinae.htm
http://www.lepidoptera.datahosting.com.br/c_eurilochus.htm
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
Formas tetranominais:
Gênero + subgênero + espécie + subespécie
Acromyrmex (Muellerius) balzani heyeri
Taricanus (Microcanus) truquii mexicanus
http://itp.lucidcentral.org/id/wbb/OncidID/OncidID-Taricanus.html
http://www.lapatilla.com/site/2011/06/30/hormigas-en-3d-impresionantes-fotos/genus-acromyrmex/
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
PUBLICAÇÃO DE NOMES CIENTÍFICOS
• Os trabalhos devem ser de domínio público;
• Impressos em papel e com tinta que garantam sua preservação em numerosas cópias idênticas, possíveis de 
serem obtidas por compra, doação ou permuta;
• Publicados em revistas on-line que tenham um número mínimo de cópias impressas em bibliotecas (a partir 
dos anos 2000);
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
PUBLICAÇÃO DE NOMES CIENTÍFICOS
• A partir de 2012 → devem ser registrados no Zoobank (artigo Art. 8.5.3 do ICZN).
http://www.zoobank.org/
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
PUBLICAÇÃO DE NOMES CIENTÍFICOS
• A partir de 2012 → devem ser registrados no Zoobank (artigo Art. 8.5.3 do ICZN).
http://www.zoobank.org/
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
PUBLICAÇÃO DE NOMES CIENTÍFICOS
• Nome de nova entidade (Gênero novo, Espécie nova, 
etc...) quando publicado, deve ter logo após a indicação 
clara, abreviada, da categoria a qual pertence: “sp. 
nov.”, “gen. nov.”
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
PUBLICAÇÃO DE NOMES CIENTÍFICOS
Regras referentes aos nomes de autores (quem publicou o nome pela primeira vez):
• São facultativos;
• Normalmente aparecem na primeira citação do nome em um trabalho (por ex., lista de espécies);
• Autor único -> aparece logo após o nome da espécie, sem vírgula ou destaque:
Ex: Musca domestica Linnaeus = Musca domestica L.
• Autores em colaboração -> coloca-se o símbolo “&” entre os sobrenomes dos autores:
Ex: Merostenus Marioni & Monné 
• Autores separados por “in”-> a espécie foi descrita por um autor e seu nome foi publicado por outro:
Hexoplon integrum Napp in Fragoso 
http://www.flycontrol.novartis.com/species/housefly/en/index.shtml
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
PUBLICAÇÃO DE NOMES CIENTÍFICOS
• Data da publicação do nome -> aparece separada do nome do autor por uma vírgula.
Sphaerion Newman, 1832
Leptodactylus Fitzinger, 1826 
Dryadosaura Rodrigues, Freire, Pellegrino & Sites Jr, 2005
Hylodidae Günther, 1858
• Nomes de autores entre ( ) -> ocorre devido à mudança do gênero original da espécie.
Adenomera marmorata Steindachner, 1867 ->
Leptodactylus marmoratus (Steindachner, 1867).
http://www.ra-bugio.org.br/anfibios_sobre_04.php
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
PUBLICAÇÃO DE NOMES CIENTÍFICOS
• Nomes de autores entre [ ] -> Indica que o nome foi publicado anonimamente e o nome do autor 
original foi descoberto posteriormente.
Smodicum americanus [Rossi]
Só é válido para nomes estabelecidos até 1950.
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
PUBLICAÇÃO DE NOMES CIENTÍFICOS
PRINCÍPIO DA PRIORIDADE
• O princípio da prioridade estabelece que dentre todos os nomes propostos para um mesmo táxon, o 
mais antigo é o que tem validade (o nome que consta na descrição original);
• Todos os nomes referentes a um táxon são considerados sinônimos;
• O nome válido (o mais antigo) é o sinônimo sênior; os demais são os sinônimos juniores.
EX: Fabricius, em 1798, descreveu o Gênero Prionus. O mesmo Gênero voltou a ser descrito em 1840, 
por Dalman, como Saperda e, ainda mais uma vez, por Bates, em 1900, como Tomopterus. Constatou-
se que todos esses nomes aplicam-se ao mesmo táxon. São, portanto, sinônimos. 
• O nome válido é Prionus Fabricius. 
Saperda Dalman, 1840 , Syn. n. 
Tomopterus Bates, 1900 , Syn. n. }
http://www.cerambycoidea.com/foto.asp?Id=123
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
PUBLICAÇÃO DE NOMES CIENTÍFICOS
LEI DA HOMONÍMIA
•2 animais completamente diferentes podem receber, por coincidência, nomes idênticos (homônimos); 
•O homônimo mais recente deve ser rejeitado;
•O nome válido é o homônimo mais antigo.
NÃO SE APLICA PARA NOMES DE PLANTAS OU BACTÉRIAS QUE SEJAM IGUAIS A NOMES DE ANIMAIS!
Cap. 2. Princípios Básicos de Nomenclatura Zoológica
PUBLICAÇÃO DE NOMES CIENTÍFICOS
LEI DA HOMONÍMIA: EXEMPLOS
•Georges Cuvier, em 1797, propôs o gênero Echidna para o 
táxon E. aculeatus; entretanto, Johann Reinhold Forster já 
tinha publicado o termo Echidna em 1777 como gênero de 
peixes (moréias) da família Muraenidae;
• Forster utilizando-se do Princípio da Prioridade, considerou 
o termo de Cuvier como homônimo júnior;
• Johann Illiger, em 1811, publicou o nome substituto 
Tachyglossus para a espécie mamífera.
http://flickrhivemind.net/Tags/echidna/Interesting
http://shyretiring2.blogspot.com/2010/04/when-is-echidna-not-echidna.html
Cap. 2. Princípios Básicos de 
Nomenclatura Zoológica
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA
Conceito de Tipos
Tipo: é o padrão de referência para a aplicação de um nome 
científico. 
Cada uma das espécies conhecidas foi descrita ou ilustrada 
originalmente com base em um exemplar (ou parte dele), que lhe 
serviu de padrão, ou seja,
Tipo é o objeto zoológico que serve de base ao nome de um táxon.
https://jornal.usp.br/institucional/somos-guardioes-
temporarios-das-colecoes-afirma-diretor-do-museu-de-
zoologia/
https://jornal.usp.br/institucional/somos-guardioes-temporarios-das-colecoes-afirma-diretor-do-museu-de-zoologia/
Cap. 2. Princípios Básicos de 
Nomenclatura Zoológica
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA
Tipos da categoria da espécie
• É um exemplar (ou parte dele) que pode ser o único exemplar 
original disponível ou um exemplar escolhido dentre os 
exemplares de uma série original. 
• Série - tipo: conjunto de todos os exemplares nos quais o autor 
baseou a descrição da espécie;
• Holótipo: é o exemplar designado pelo autor como o Tipo da 
espécie, na descrição original da mesma; o holótipo deve ser 
descrito em detalhes no trabalho;
• Parátipos: são os demais exemplares da série-tipo original; os 
parátipos são úteis para se caracterizar a variação intraespecífica. 
https://noticias.unb.br/117-pesquisa/3176-
colecoes-cientificas-da-unb-incentivam-pesquisa-
e-divulgacao-do-cerrado
https://noticias.unb.br/117-pesquisa/3176-colecoes-cientificas-da-unb-incentivam-pesquisa-e-divulgacao-do-cerrado
Cap. 2. Princípios Básicos de 
Nomenclatura Zoológica
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA
Tipos da categoria da espécie
• Síntipos: são todos os exemplares de uma série-tipo, quando o
autor não seleciona um holótipo;
• Lectótipo: é o exemplar selecionado dentre os síntipos para fazer
o “papel” de holótipo, posteriormente. Os demais exemplares da
série são os paralectótipos;
• Neótipo: é o exemplar designado por um autor, quando o
holótipo (ou todos os síntipos) foi destruído ou perdido, com a
finalidade de substituí-lo.
Localidade-tipo: é a localidade onde o holótipo foi coletado. 
Exemplares provenientes de uma localidade-tipo denominam-se 
topótipos (sem valor nomenclatural). 
https://sites.google.com/site/museudezoologia/
https://sites.google.com/site/museudezoologia/
Cap. 2. Princípios Básicos de 
Nomenclatura Zoológica
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA
Tipos da categoria do gênero
• O tipo de cada gênero é uma espécie que se denomina espécie-
tipo do gênero.
Ex.: Caparaonia itaiquara -> tipo do gênero Caparaonia
Tipos da categoria da Família
• É o Gênero no qual está baseado o nome da Família.Recomenda
o Código que o Gênero escolhido para tipo seja bastante
conhecido e que represente bem a Família.
Ex.: Gênero Apis -> família Apidae
Caparaonia itaiquara Rodrigues et al., 2009
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abelha-europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abelha-europeia
Cap. 2. Princípios Básicos de 
Nomenclatura Zoológica
Cap. 2. Princípios Básicos de 
Nomenclatura Zoológica
Cap. 2. Princípios Básicos de 
Nomenclatura Zoológica
Obrigado e bons estudos !
AGRONOMIA
ZOOLOGIA GERAL
Prof.ª. Dra. Patrícia da Silva Santos
Prof. Dr. Emanuel Teixeira da Silva
Cap. 3. Sistemática Filogenética
Sistemática Filogenética
• Filogenia: história das relações de parentesco evolutivo de
um grupo qualquer de organismos (Reino, Filo, Classe etc.);
• Sistemática Filogenética ou Cladística: propõe que a
classificação deve refletir as relações de parentesco entre os
táxons (a sua filogenia).
• Utiliza somente as “novidades evolutivas” para formar os
grupos taxonômicos, e trabalha com métodos para se testar
as hipóteses de parentesco.
Cap. 3. Sistemática Filogenética
FILOGENIA: CONCEITOS: 
A) Sinapomorfia: caráter derivado compartilhado por um grupo de 
táxons.
Ex. presença de pelos é um caráter sinapomórfico dos 
mamíferos em relação aos outros animais.
–Na figura ao lado, “dedos nas patas” é uma sinapomorfia dos 
táxons B e C;
– “antenas” é uma sinapomorfia dos táxons A, B, e C.
http://www.ufrgs.br/paleodigital/images/taxonomia2.jpg
Cap. 3. Sistemática Filogenética
FILOGENIA: CONCEITOS: 
• Os grupos de táxons que 
compartilham sinapomorfias são 
chamados de grupos irmãos.
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Cap. 3. Sistemática Filogenética
FILOGENIA: CONCEITOS:
B) Autapomorfia: caráter derivado
presente em um único táxon terminal em
um cladograma.
Ex. presença de pelos é um caráter
autapomórfico do táxon Mammalia
(mamíferos) em relação aos outros
vertebrados.
Na figura ao lado, “penas” é uma
autapomorfia do táxon C.
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Cap. 3. Sistemática Filogenética
FILOGENIA: CONCEITOS: 
C) Simplesiomorfia: condição plesiomórfica (primitiva) de uma estrutura, compartilhada por um
grupo de táxons.
Ex.: a presença de vértebras é um caráter simplesiomórfico de todos os animais vertebrados, quando
comparados somente entre si;
Quando comparados com os outros animais (invertebrados), a presença de vértebras passa a ser uma
sinapomorfia.
Portanto, as condições “primitiva” e “derivada” são relativas; qualquer caráter pode ser tanto uma
quanto a outra, dependendo do nível da árvore filogenética ou da classificação que está sendo
examinada.
Cap. 3. Sistemática Filogenética
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Cap. 3. Sistemática Filogenética
CLADÍSTICA X TAXONOMIA TRADICIONAL (LINEANA)
Ao se sobrepor a classificação tradicional de um grupo de táxons com a sua filogenia, observa-se que existem
grupos naturais (com um ancestral comum exclusivo) e artificiais (não reúnem todos os descendentes de um
mesmo ancestral).
X
Reino
Filo
Classe
Ordem
Família
Gênero
Espécie
Cap. 3. Sistemática Filogenética
CLASSIFICAÇÕES TRADICIONAIS E CLADÍSTICAS
A) Grupo monofilético: agrupa todos os táxons que possuam um ancestral comum exclusivo;
É o mesmo que clado ou grupo natural.
B) Grupo parafilético: não incluiu todos os descendentes de um único ancestral.
Na figura ao lado, um táxon que 
agrupe X, A e B é parafilético.
Cap. 3. Sistemática Filogenética
Eumetazoa
Ctenophora
Cnidaria
Bilateria
• Animais com simetria bilateral.
“Radiata” 
“Coelenterata”
(celenterados) 
Placozoa
“Parazoa” 
(= próximo aos animais) 
Metazoa
Táxons parafiléticos: 
exemplos
Cap. 3. Sistemática Filogenética
FILOGENIA: CONCEITOS: 
C) Grupo polifilético: agrupa os
descendentes de mais de um ancestral, ou
mais de uma linhagem derivada.
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Cap. 3. Sistemática Filogenética
Táxons polifiléticos: 
exemplos
Cycloneuralia
• Anel nervoso em volta da faringe;
• Filos Nematoda, Nematomorpha.
Protostomia
Gnathifera
• Faringe complexa;
• Filos Rotifera, Acanthocephala
Trochozoa
• Inclui os filos: Mollusca, Annelida, Onychophora, Arthropoda etc.
“Aschelminthes” 
(“vermes asquelmintos”)
Filo Platyhelminthes
Filo Nemertea
Adaptado de Ruppert et al. (2005)
Cap. 3. Sistemática Filogenética
TÁXONS POLIFILÉTICOS: EXEMPLOS
Se considerarmos aves e mamíferos como membros de um mesmo táxon devido ao fato de 
ambos terem “sangue quente”, então esse táxon será polifilético.
Grupos válidos na Cladística: apenas os 
monofiléticos (possuem um ancestral 
comum exclusivo e são definidos por 
sinapomorfias; são grupos naturais).
Cap. 3. Sistemática Filogenética
CONSTRUÇÃO DE CLADOGRAMAS
• 1º passo: estudar os caracteres dos grupos de táxons em questão, procurando pelas
apomorfias dos táxons terminais;
• Montar uma matriz de caracteres: presença = 1; ausência = 0;
• 2º passo: encontrar as sinapomorfias que juntam os táxons e grupos de táxons.
Cap. 3. Sistemática Filogenética
CONSTRUÇÃO DE CLADOGRAMAS
Exercício 1: construir o cladograma referente à matriz abaixo:
Cap. 3. Sistemática Filogenética
CONSTRUÇÃO DE CLADOGRAMAS
Exercício 2: construir o cladograma referente à matriz abaixo:
Caráter / táxons A B C
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Cap. 3. Sistemática Filogenética
CONSTRUÇÃO DE CLADOGRAMAS
COMO SABER QUAIS CARACTERES SÃO PLESIOMÓRFICOS E QUAIS SÃO APOMÓRFICOS?
• 3º passo: polarizar os caracteres encontrados.
Polarização de um caráter: sentido de transformação de um estado de caráter em outro;
Polarizar significa determinar o que é plesiomórfico e o que é apomórfico.
Cap. 3. Sistemática Filogenética
CONSTRUÇÃO DE CLADOGRAMAS
COMO SABER QUAIS CARACTERES SÃO PLESIOMÓRFICOS E QUAIS SÃO 
APOMÓRFICOS?
• 3º passo: polarizar os caracteres encontrados.
Polarização de um caráter: sentido de transformação de um estado de caráter em 
outro;
Polarizar significa determinar o que é plesiomórfico e o que é apomórfico.
Um método utilizado para polarizar os caracteres é a comparação com um grupo 
externo;
Grupo externo: é um táxon que não faz parte do grupo que se quer analisar (o 
grupo interno); 
A comparação com um grupo externo permite conhecer a polaridade de um 
caráter.
Cap. 3. Sistemática Filogenética
CONSTRUÇÃO DE CLADOGRAMAS
Cap. 3. Sistemática Filogenética
CONSTRUÇÃO DE CLADOGRAMAS
E se entre os caracteres levantados existirem homoplasias? mais de 
uma hipótese (cladograma) será possível; 
Como deve-se proceder?
Incluir mais caracteres;
Após isso, escolher o cladograma com o menor número de passos 
evolutivos (homoplasias); 
Economia das hipóteses Princípio da Parcimônia.
http://www.conchasbrasil.org.br/materias/faq/faq5.asp
http://www.conchasbrasil.org.br/materias/faq/faq5.asp
Cap. 3. Sistemática Filogenética
CONSTRUÇÃO DE CLADOGRAMAS
O PRINCÍPIO DA PARCIMÔNIA:
• Uma determinada característica derivada deve ter surgido uma única
vez na evolução. Por isso deve ser apontada no cladograma uma única
vez;
• A probabilidade de evoluir mais de uma vez (= homoplasia) é muito 
pequena.
• Marcar o menor número possível de passos no cladograma: as 
características que ocorrem em um número maior de organismos são 
as primeiras a serem colocadas no cladograma a partir da raiz, e assim 
sucessivamente → devem ter evoluído uma única vez.
http://www.conchasbrasil.org.br/materias/faq/faq5.asp
http://www.conchasbrasil.org.br/materias/faq/faq5.asp
Cap. 3. Sistemática FilogenéticaCONSTRUÇÃO DE CLADOGRAMAS
O PRINCÍPIO DA PARCIMÔNIA:
http://www.conchasbrasil.org.br/materias/faq/faq5.asp
http://www.conchasbrasil.org.br/materias/faq/faq5.asp
Cap. 3. Sistemática Filogenética
CONSTRUÇÃO DE CLADOGRAMAS
O PRINCÍPIO DA PARCIMÔNIA:
Cap. 3. Sistemática Filogenética
CONSTRUÇÃO DE CLADOGRAMAS
O PRINCÍPIO DA PARCIMÔNIA:
• Quanto maior o número de táxons (e caracteres) maior é o número de
cladogramas possíveis;
Três táxons: 3 cladogramas;
Quatro táxons: 15 cladogramas;
Cinco táxons = ? (muito mais...)
• Busca-se o cladograma mais parcimonioso: aquele com o menor
número de passos evolutivos.
• O menor número de homoplasias.
http://www.conchasbrasil.org.br/materias/faq/faq5.asp
http://www.conchasbrasil.org.br/materias/faq/faq5.asp
Cap. 3. Sistemática Filogenética
CONSTRUÇÃO DE CLADOGRAMAS O PRINCÍPIO DA PARCIMÔNIA:
Exercício 3: Construir os cladogramas
possíveis referentes à matriz ao lado,
anotando o número de passos. Qual é
o mais parcimonioso?
Caráter / táxons F G H I J
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Cap. 3. Sistemática Filogenética
CONSTRUÇÃO DE CLADOGRAMAS O PRINCÍPIO DA PARCIMÔNIA:
Obrigado e bons estudos !
AGRONOMIA
ZOOLOGIA BÁSICA
Prof.ª Dra. Patrícia da Silva Santos
Prof. Dr. Emanuel Teixeira da Silva
Cap. 4. Protozoários – Parte 1
PROTOZOÁRIOS: Papel ecológico.
• Contribuem em todos os níveis tróficos;
Decompositores – ciclagem da matéria orgânica = devolução de nutrientes ao substrato;
• Controle da densidade populacional de outros seres vivos (parasitismo e predação).
• Agentes etiológicos humanos e animais:
Doença de Chagas, Malária, Leishmaniose, Giardíase etc.;
Tripanossomias em cavalos;
Coccidioses em coelhos;
Tumores em peixes e abelhas, etc.
• Os protistas representam diversas linhagens evolutivas sem uma relação de ancestralidade comum
exclusiva.
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http://educacao.globo.com/biologia/assunto/microbiologia/protozoarios.html
Cap. 4. Protozoários:
Características gerais e grupos 
principais
• Cerca de 92.000 “espécies” descritas (muitas ainda por 
descrever);
• Unicelulares (alguns coloniais);
• Maioria microscópica (2 a 300 m); 
Maioria: 250 m;
poucos visíveis a olho nu (ex: foraminíferos);
Spirostomum (ciliado): 3 mm;
Porospora gigantea (esporozoário): 16 mm;
algumas formas fósseis chegam a 15 cm de diâmetro.
• Espécies marinhas, dulcícolas, terrestres, simbiontes e 
parasitas (sempre associados à água ou meio líquido).
https://www.infoescola.com/reino-protista/
Spirostomum ambiguum
https://www.infoescola.com/reino-protista/
Cap. 4. Protozoários:
Características gerais e grupos 
principais
CLASSIFICAÇÃO
• Classificação complexa e em constante
mudança;
• Reflexo do aumento de conhecimento nos
campos da microscopia e biologia molecular;
• Classificações atuais tem abandonado as
categorias Lineanas em favor de propostas
baseadas em filogenias busca por táxons
monofiléticos.
• Ao longo do século XX – classificação em
quatro filos, baseada nos modos de
locomoção e nutrição:
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https://brasilescola.uol.com.br/biologia/protozoarios.htm
Cap. 4. Protozoários:
Características gerais e grupos 
principais
CLASSIFICAÇÃO
• As classificações atuais consideram os
protozoários como uma série de linhagens
evolutivas de seres eucariotos (Domínio
Eukarya) unicelulares;
• Iremos utilizar o sistema de quatro grupos
(os antigos “filos”) como forma de
organizar/orientar o estudo dessa
diversidade.
• Todos inseridos no Reino Protista. h
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https://brasilescola.uol.com.br/biologia/protozoarios.htm
Cap. 4. Protozoários:
Características gerais e grupos 
principais
CLASSIFICAÇÃO PROTOZOÁRIOS SEGUNDO RUPPERT & BARNES (1996) & 
RUPPERT ET AL. (2005)
1) Protozoários Flagelados (antigo Filo
Mastigophora ou Sarcomastigophora)
• Classe Kinetoplastida: 600 espécies;
tripanossomos e seus parentes .
• Classe Diplomonadea: 100 espécies; 8
flagelos; diplomonadinos; Enteromonas,
Giardia;
• Classe Parabasilea: 300 espécies; alguns ou
até milhares de flagelos; hipermastigotos e
tricomonadinos; ex. Trichomonas.
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https://www.todamateria.com.br/trypanosoma-cruzi/
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/parasitoses/giardiase/
http://parasitos3bio.blogspot.com/2013/03/trichomonas-vaginalis.html
Cap. 4. Protozoários:
Características gerais e grupos 
principais
CLASSIFICAÇÃO PROTOZOÁRIOS SEGUNDO RUPPERT & BARNES (1996) & 
RUPPERT ET AL. (2005)
2) Filo Choanoflagellata:
• 600 espécies; coanoflagelados; evocado
como ancestral direto dos metazoários
(semelhanças com células de esponjas);
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https://netnature.wordpress.com/2018/01/16/pre-cambriano-a-origem-de-eucariotos-metazoarios-protostomios-e-deuterostomios/
Cap. 4. Protozoários:
Características gerais e grupos 
principais
CLASSIFICAÇÃO PROTOZOÁRIOS SEGUNDO RUPPERT & BARNES (1996) & 
RUPPERT ET AL. (2005)
3. Protozoários que se locomovem por
pseudópodes (antigo Filo Sarcodina ou
Sarcomastigophora)
• Táxon “Amoebozoa”: amebas e seus
parentes (polifilético);
• Filo Actinopoda: + de 4200 espécies;
radiolários e seus parentes;
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Cap. 4. Protozoários:
Características gerais e grupos 
principais
CLASSIFICAÇÃO PROTOZOÁRIOS SEGUNDO RUPPERT & BARNES (1996) & 
RUPPERT ET AL. (2005)
3. Protozoários que se locomovem por
pseudópodes (antigo Filo Sarcodina ou
Sarcomastigophora)
• Filo Foraminiferea: foraminíferos; 45.000
espécies
• (40.000 fósseis)
Cap. 4. Protozoários:
Características gerais e grupos 
principais
CLASSIFICAÇÃO PROTOZOÁRIOS SEGUNDO RUPPERT & BARNES 
(1996) & RUPPERT ET AL. (2005)
4. Protozoários que se locomovem por cílios
• Subfilo Ciliophora: + de 8.000 espécies;
ciliados em geral (Balantidium; Paramecium,
Stentor, Vorticella, etc.);
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https://alchetron.com/Ciliate
Cap. 4. Protozoários:
Características gerais e grupos 
principais
CLASSIFICAÇÃO PROTOZOÁRIOS SEGUNDO RUPPERT & BARNES 
(1996) & RUPPERT ET AL. (2005)
5. Protozoários parasitas sem estrutura
locomotora óbvia
• Subfilo Sporozoa ou Apicomplexa: cerca de
5.000 espécies; Gregarinas, coccídios,
piroplasmas (Gregarina, Plasmodium,
Toxoplasma, etc.);
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https://www.biolib.cz/en/taxon/id166561/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Toxoplasmose
Cap. 4. Protozoários:
Características gerais e grupos 
principais
CLASSIFICAÇÃO PROTOZOÁRIOS SEGUNDO RUPPERT & BARNES 
(1996) & RUPPERT ET AL. (2005)
5. Protozoários parasitas sem estrutura
locomotora óbvia
• Filo Opalinata ou Opalinida: Opalinas
(Opalina sp.); comensais de anfíbios; antes
agrupados no antigo filo Sarcomastigophora.
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https://www.sciencesource.com/archive/Opalina-SS2300826.html
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
A) PROTOZOÁRIOS FLAGELADOS:
FILO MASTIGOPHORA – classificação comum no século XX; dividido em duas classes:
• Phytomastigophorea: algas unicelulares com um ou dois flagelos (ex. Euglena);
• Zoomastigophorea: zoomastigóforos, com um a muitos flagelos; heterotróficos.
• Os protistas representam diversas linhagens evolutivas sem uma relação de ancestralidade comum
exclusiva.
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Trypanossoma
https://br.pinterest.com/pin/98657048064169092/
https://www.todamateria.com.br/trypanosoma-cruzi/
Classificação atual (somente dos “zoomastigóforos” –
Ruppert et al., 2005):
• Classe Kinetoplastida
• Classe Diplomonadea
• Classe Parabasilea
• Classe Oxymonadea
• Filo Choanoflagellata
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
A) PROTOZOÁRIOS FLAGELADOS:
• Hábitos: vida livre, simbióticos, comensais
e parasitas;
• Locomoção: Ondulações dos flagelos – da
base para a ponta: empurram a célula; da
ponta para a base: puxam a célula (mais
raro);
• Algumas crisomonas podem desprender
seus flagelos e assumir uma locomoção
totalmente ameboide.
Ruppert & Barnes 
(1996)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
Protozoários Coanoflagelados
Filo Choanoflagellata
• Possuem um “colarinho” cilíndrico de
microvilosidades ao redor da base do único
flagelo;
• Filtradores de bactérias e partículas;
• Flagelo cria corrente de água que permite a
filtração no colarinho.
• Marinhos ou dulcícolas, solitários ou coloniais;
• Colônias podem ser sésseis ou livres.
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Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://netnature.wordpress.com/2018/01/16/pre-cambriano-a-origem-de-eucariotos-metazoarios-protostomios-e-deuterostomios/
https://netnature.wordpress.com/2018/01/16/pre-cambriano-a-origem-de-eucariotos-metazoarios-protostomios-e-deuterostomios/
Protozoários Coanoflagelados
Filo Choanoflagellata
• Sésseis (fixas): pedúnculo silicoso;
• Livres: indivíduos unidos por uma matriz extracelular.
• Considerados grupo irmão dos metazoários (animais)
• Presença de um único flagelo -> sinapomorfia com os
animais mais primitivos;
• Semelhanças no RNAr.
• Alguns cientistas acreditam serem esponjas
“degeneradas”.
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Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://netnature.wordpress.com/2018/01/16/pre-cambriano-a-origem-de-eucariotos-metazoarios-protostomios-e-deuterostomios/
Protozoários Cinetoplastídeos
Classe Kinetoplastida
• Espécies de vida livre comuns e muitos parasitas
importantes;
• Todos possuem o Cinetoplasto – uma massa evidente
de DNA localizada no interior de uma mitocôndria
alongada, grande e única;
• Um ou dois flagelos surgindo de um orifício, com os
corpos basais próximos à região do cinetoplasto.
Bodo saltans, espécie de vida livre
Ruppert & Barnes (1996)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
Protozoários Cinetoplastídeos
Tripanossomatídeos: parasitas intestinais de
insetos e sanguíneos
• Flagelo anterior presente, segundo flagelo na forma
de corpo basal;
• Membrana ondulatória: conexão do flagelo com um
dos lados da célula.
• Espécies de Leishmania e Trypanosoma: agentes
causadores de numerosas doenças em humanos e
animais, nas regiões tropicais e subtropicais. Trypanossoma
Ruppert & Barnes (1996)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
Protozoários Cinetoplastídeos
Tripanossomatídeos: parasitas intestinais de
insetos e sanguíneos
• Tripanossomatídeos: ciclo de vida generalizado.
• No inseto transmissor (hematófago): parasitas
aderidos às células intestinais ou dentro destas, neste
caso estágios sem flagelos;
• No hospedeiro vertebrado: parasitas flagelados na
corrente sanguínea, leucócitos ou células linfoides,
podendo invadir outros tecidos.
Ruppert & Barnes (1996)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
Protozoários Cinetoplastídeos
Leishmania spp.: Leishmaniose (“calazar”)
• Lesões cutâneas;
• Interferência nas respostas imunes;
• Transmissor: mosquito pólvora (Lutzomyia sp.)
Ruppert & Barnes (1996)
https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/saude/5014-leishmaniose-visceral-avanca-para-regioes-urbanas-do-brasil.html
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/saude/5014-leishmaniose-visceral-avanca-para-regioes-urbanas-do-brasil.html
Protozoários Cinetoplastídeos
Trypanosoma cruzi: Doença de Chagas -
América tropical.
• Danos ao sistema circulatório = ataque às células 
sanguíneas;
• Danos graves no baço, fígado e músculo cardíaco.
• Transmissores: barbeiros (Triatoma, Rhodnius,
Panstrongylus).
Triatoma
https://portal.fiocruz.br/noticia/doenca-de-chagas-estudo-analisa-fontes-de-alimentos-do-barbeiro
Trypanossoma cruzi em sua forma tripomastigota no sangue
https://www.todamateria.com.br/trypanosoma-cruzi/
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://portal.fiocruz.br/noticia/doenca-de-chagas-estudo-analisa-fontes-de-alimentos-do-barbeiro
https://www.todamateria.com.br/trypanosoma-cruzi/
Protozoários Cinetoplastídeos
DOENÇA DE CHAGAS- CICLO
https://www.cdc.gov/parasites/chagas/biology.html).
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.cdc.gov/parasites/chagas/biology.html
B) PROTOZOÁRIOS “SARCODINOS”:
• “Filo Sarcodina” – classificação comum no século XX, incluindo os protozoários que se
locomovem por pseudópodes;
• Classificação atual:
• “Amoebozoa”: amebas e seus parentes;
• Filo Actinopoda: radiolários e heliozoários;
• Filo Foraminiferea: Foraminíferos.
• Corpo celular assimétrico ou simetria esférica/radial;
• Formas adultas emitem pseudópodes = utilizados para captura de alimento e locomoção;
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
• “Amoebozoa”: amebas e seus
parentes;
• Filo Actinopoda: radiolários e
heliozoários;
• Filo Foraminiferea:
Foraminíferos.
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Ameba
Radiolário
Foraminífero
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
http://educacao.globo.com/biologia/assunto/microbiologia/protozoarios.html
http://www.usp.br/aunantigo/exibir?id=7834&ed=1377&f=27
• Corpo celular assimétrico ou
simetria esférica/radial;
• Formas adultas emitem
pseudópodes = utilizados para
captura de alimento e
locomoção;
• Algumas espécies possuem
etapas flageladas em seu
desenvolvimento = daí a
denominação antiga de Filo
Sarcomastigophora; possível
evolução a partir de flagelados.
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Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.infoescola.com/reino-protista/protozoarios-ameboides-rizopodes/
• Nuas ou com carapaças
(testas), de material orgânico
ou sílica;
• Assimétricas = Forma
constantemente mutável;
• Formas gigantes alcançam
vários milímetros.
Amebas
Brusca & Brusca (2003)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
• Habitam água doce, solo úmido, liquens e
oceanos;
• Algumas espécies comensais (ex. Entamoeba
coli) e outras são parasitas (ex. E. histolytica);
• Vacúolos contráteis: presentes em espécies
dulcícolas = Equilíbrio hídrico.
• Citoplasma dividido em:
a) Ectoplasma: mais externo, claro e
rígido;
b) Endoplasma: interno e mais fluido.
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Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.infoescola.com/reino-protista/protozoarios-ameboides-rizopodes/
• Primariamente marinhos,
bentônicos ou planctônicos;
• Realizam simbiose com algas
unicelulares;
• Secretam uma concha de material
orgânico ou mineral (CaCO3), bem
preservadas no registro fóssil (maior
parte das espécies conhecidas é
fóssil).
• Conchas de diversos tipos
Foraminíferos
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Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://br.pinterest.com/pin/180144053815585872/
• Locomoção: reticulópodos – emitidos a partir de poros na concha (os foramens), formam uma
rede ramificada:
Ruppert & Barnes (1996)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
• Marinhos e planctônicos (componentes do
plâncton);
• Geralmente esféricos, podendo atingir
vários milímetros de diâmetro;
• Corpos celulares divididos em partes
interna e externa;
• Parte interna é limitada por uma cápsula
central membranosa, com muitas
aberturas, e pode conter vários núcleos;
• Parte externa possui um citoplasma
vacuolizado chamado de calima = flutuação;
• Presença de algas simbióticas.
Radiolários
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Ruppert & Barnes (1996)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://pt.sodiummedia.com/3942048-radiolaria-representatives-and-main-features-of-the-class
• Pseudópodes: filópodos e axópodos →
finos, em forma de agulha, com um bastão 
axial central de microtúbulos (axonema), 
recoberto por citoplasma adesivo;
• Presença de exoesqueleto geralmente de 
sílica, de vários tipos:
a) Com espinhos partindo do centro;
b) Na forma de uma treliça esférica ou 
bilateral, ornamentada com espinhos e farpas.
Radiolários
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Ruppert & Barnes (1996)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://pt.sodiummedia.com/3942048-radiolaria-representatives-and-main-features-of-the-class
Cap. 6. Protozoários que emitem pseudópodes
(Sarcodinos)
Radiolários e foraminíferos: importância
• Conchas de radiolários e foraminíferos são constituintes primários de muitos sedimentos
marinhos, o chamado lodo foraminífero ou radiolário;
• Grande registro fóssil – formação de depósitos de cré (giz) e calcário; pedreiras-base das
pirâmides do Egito.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Giz
Depósitos de cré em Dover na 
Inglaterra, The White Cliffs of Dover
https://pt.wikipedia.org/wiki/Giz
• Marinhos, dulcícolas; flutuantes ou fixados por 
uma haste;
• Locomoção por axópodes (semelhante aos 
radiolários);
• Corpo celular dividido em:
a) Córtex ectoplasmático externo, bastante
vacuolizado;
b) Medula interna de endoplasma denso, com 
contendo de um a muitos núcleos e as bases dos bastões 
axiais.
• Podem ser nus ou possuir esqueleto orgânico 
ou silicoso, envolto por um revestimento 
gelatinoso;
• Os axópodes se projetam através de aberturas 
no esqueleto.
Heliozoários
Ruppert & Barnes (1996)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
• Algumas amebas nuas são endoparasitas do
trato digestivo de anelídeos, insetos e
vertebrados;
• Entamoeba histolytica – endoparasita humano,
causa disenteria amebiana;
• Parasitas são transmitidos por meio de cistos
eliminados nas fezes → reflexo de problemas
com saneamento e higiene dos alimentos.
PARASITISMO
Cisto de Entamoeba histolytica.
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Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.infoescola.com/doencas/amebiase/
Cap. 6. Protozoários que emitem pseudópodes
(Sarcodinos)
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
• Fissão binária – amebas, heliozoários e radiolários;
• Fissão múltipla (esquizogonia) – espécies multinucleadas;
• Amebas com carapaça macia: a concha divide-se em duas partes; as células filhas ficam com cada
metade;
• Amebas com conchas rígidas: a massa de citoplasma é protraída da concha antes da divisão, secretando
uma nova concha; após isso a célula se divide.
REPRODUÇÃO
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Cap. 6. Protozoários que emitem pseudópodes
(Sarcodinos)
REPRODUÇÃO SEXUADA
• Não é observada frequentemente nas amebas;
• Heliozoários e radiolários: conhecida em alguns gêneros, com etapas flageladas = dispersores assexuados;
• Hologamia – ocorre em radiolários (o indivíduo é o gameta; nesse caso, os indivíduos são haploides e a
meiose ocorre após o zigoto);
• Autogamia – ocorre em Heliozoários (uma única célula passa por meiose e origina outro indivíduo, sem a
participação de outra célula);
• Metagênese (alternância entre gerações sexuadas e assexuadas) – ocorre em foraminíferos e em
heliozoários.
REPRODUÇÃO
Obrigado e bons estudos !
AGRONOMIA
ZOOLOGIA BÁSICA
Prof.ª Dra. Patrícia da Silva Santos
Prof. Dr. Emanuel Teixeira da Silva
C) PROTOZOÁRIOS ALVEOLADOS: CILIADOS E ESPOROZOÁRIOS
• Filo Alveolata – agrupamento monofilético, suportado pela presença de sequências semelhantes
de DNA ribossômico e alvéolos abaixo da membrana celular;
• Alvéolo: vesículas de membrana achatadas, componentes do citoesqueleto, localizadas
imediatamente abaixo da membrana celular, formando uma camada contínua:
Alvéolos
Alvéolos com 
acúmulo de celulose
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Cap. 4. Protozoários – Parte 2
Protozoários Alveolados
SUBFILO DINOFLAGELLATA:
• algas biflageladas de água
doce ou marinhas
(autotróficos);
• Possuem um pigmento
chamado peridina (cor
marrom avermelhado ou
marrom dourado);
• Formam as marés vermelhas,
com liberação de toxinas na
água.
Diversidade morfológica de dinoflagelados
Maré vermelha
https://emsinapse.wordpress.com/2018/09/05/os-dinoflagelados-e-a-mare-vermelha/
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.researchgate.net/figure/Figura-6A-U-Ejemplos-de-dinoflagelados-tecados-de-los-ordenes-Peridiniales-A-I-y_fig6_283769425
https://emsinapse.wordpress.com/2018/09/05/os-dinoflagelados-e-a-mare-vermelha/
SUBFILO CILIOPHORA:
• protozoários ciliados (se
locomovem por cílios,
estruturas derivadas dos
microtúbulos);
• Conjunto de 9 + 2 pares de
microtúbulos.
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Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.infoescola.com/reino-protista/protozoarios-ameboides-rizopodes/
https://www.infoescola.com/reino-protista/ciliados/
SUBFILO SPOROZOA OU
APICOMPLEXA:
• protozoários formadores de
esporos, sem organela de
locomoção característica.
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Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.infoescola.com/reino-protista/protozoarios-ameboides-rizopodes/
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/10/estrutura-apicomplexa-esporozoario.jpg
https://educalingo.com/pt/dic-en/gregarine
https://estudeparasitologia.wordpress.com/2016/05/28/83/#jp-carousel-86
Protozoários Ciliados
• Subfilo Ciliophora: táxon monofilético, é o maior e mais homogênio grupo de protozoários;
• Semelhantes a pequenos animais = possuem estruturas celulares sofisticadas e
comportamentos complexos;
• Muitos dos tecidos e órgãos dos animais (ex. músculos e intestinos) têm estruturas análogas na
anatomia celular dos ciliados.
• Locomoção por cílios e estruturas modificadas (também utilizados na alimentação).
• Mais de 8.000 espécies conhecidas;
• Água doce, marinha e solos úmidos;
• Todos são heterotróficos
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
Protozoários Ciliados
• Forma constante, assimétrica ou radial;
• Livre-natantes ou sésseis;
• Solitários ou coloniais.
• Comensais, simbiontes, ecto e endoparasitas.
• Tamanho: de 10 µm a 4,5 mm.
• Spirostomum: formas gigantes.
Spirostomum
Hickman et al. 
(2001)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
Protozoários Ciliados
• Corpo celular revestido por uma película complexa:
• Membrana plasmática externa + alvéolos
(promovem a estabilidade da película e
impermeabilidade); (A)
• Tricocistos: organelas de defesa (não presentes em
todos). (B)
• Estrutura dos cílios –> formam o sistema cinético:
• Corpúsculos basais ou cinetossomos, unidos por fibrilas;
• As fibrilas se unem e formam os cinetodesmas, que
percorrem a base de uma fileira de cílios (cinetíade). ( C)
Ruppert & Barnes 
(1996)
A
B
C
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
Protozoários Ciliados
Distribuição dos cílios: ciliatura;
• Corporal ou somática;
• Oral ou bucal (região do citóstoma).
• Protozoários mais rápidos: alcançam até 2 mm/s;
• Batimento dos cílios: aleatório ou sincronizado;
• Batimento revertido -> movimento para trás.
• Ciliados mais especializados possuem cirros, que são 
cílios agrupados em “tufos”; 
• Ocorrem em regiões específicas da membrana celular;
• Batem juntos.
Brusca & Brusca (2003)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
Protozoários Ciliados
Formas sésseis possuem movimentos contráteis –>
ocorrem devido aos mionemas abaixo da película, que são
fibrilas análogas a músculos.
Ruppert & Barnes (1996)
Vorticella convallaria contraída (C) e expandida 
(D).
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
Protozoários Ciliados : Alimentação
• Sistema de alimentação semelhante aos animais (em
escala microscópica);
• Presença do citóstoma (“boca” celular), com posição
variável na célula;
• Citofaringe (funil bucal) = forma os vacúolos alimentares;
• Citoprocto: região da membrana onde ocorre a
eliminação dos dejetos ou exocitose (análogo ao ânus).
• Ciliados livre-natantes: vários hábitos alimentares.
https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/protozoarios
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/protozoarios
Ciliados livre-natantes: vários
hábitos alimentares.
• Predadores por
interceptação direta: predam
outros protozoários, algas
unicelulares e pequenos
invertebrados (ex. rotíferos);
• Filtradores: coletam
microrganismos ou partículas
provenientes da corrente de
água, natural ou criada por
eles.
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Didinium se alimentando de Paramecium.
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Brusca & Brusca (2003)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.infoescola.com/reino-protista/protozoarios-ameboides-rizopodes/
Suctórios: sugadores de outras
células;
• Cílios estão presentes apenas
nos estágios imaturos;
• Adultos perdem os cílios, e
possuem tentáculos com
haptocistos, organelas
especializadas que se prendem
à membrana da vítima;
• O conteúdo da célula da presa
é sugado pelo tentáculo, num
processo de fagocitose rápida.
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Brusca & Brusca (2003)
Brusca & Brusca (2003)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.infoescola.com/reino-protista/protozoarios-ameboides-rizopodes/
Núcleo celular
Binucleados:
Macronúcleo: metabolismo geral;
grande, poliploide e com muitos
nucléolos - produzem RNAr;
Micronúcleo: 1 a 20; função reprodutiva
sexuada (troca de material genético ou
conjugação); origina o macronúcleo.
https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/protozoarios
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/protozoarios
PROTOZOÁRIOS ESPOROZOÁRIOS
Possuem estágios semelhantes a esporos no seu ciclo de vida;
Não possuem organelas de locomoção evidente; vivem dentro ou entre as células de seus hospedeiros;
Subfilo Sporozoa (Apicomplexa): possuem um complexo de organelas filamentosas ou tubulares na região
apical, com função incerta (possível auxiliar na entrada na célula hospedeira).
Haploides (n), exceto na fase de zigoto (2n);
Ciclo de vida: alternância de gerações sexuadas e assexuadas (metagênese).
Brusca & Brusca (2003)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
• Esporozoítos – esporos infectantes,
surgem da meiose do zigoto;
• Invadem o hospedeiro e originam
trofozoítos, que se alimentam;
• Os trofozoítos sofrem fissões
múltiplas e originam merozoítos;
• Os merozoítos sofrem mais fissões
múltiplas e originam gamontes;
• Os gamontes produzem os gametas
por fissão múltipla (gamogonia), que
se fundem, originando o zigoto (2n).
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Esquizogonia 
(fissão múltipla)
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Cap. 4. Protozoários: grupos principais
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Gregarinas (Classe Gregarinea):
• parasitas extracelulares de
artrópodes, anelídeos, moluscos e
equinodermos;
• Maior tamanho entre todos os
esporozoários (até 10 mm);
• Trofozoíto alongado, com ganchos
ou ventosas para fixação no epitélio
do hospedeiro:
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Epimerito com ganchos
Protomerito
Deutomerito
Gregarinas aderidas às células intestinais do hospedeiro (inseto)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.infoescola.com/reino-protista/protozoarios-ameboides-rizopodes/
Gregarinas – detalhes
do ciclo de vida:
• Um único
hospedeiro;
• Os gamontes
(masculino e
feminino) se unem
antes do
encistamento e se
locomovem juntos
por deslizamento:
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Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.infoescola.com/reino-protista/protozoarios-ameboides-rizopodes/
COCCÍDEOS (CLASSE
COCCIDIA):
• parasitas intracelulares de
invertebrados e
vertebrados, com 1 ou 2
hospedeiros;
• Causadores de muitas
doenças em animais
domésticos;
• Incluem o gênero
Toxoplasma, causador da
toxoplasmose (comum em
gatos domésticos, as
vezes atinge o ser
humano).
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http://scienceblogs.com/afarensis/upload/2006/08/ToxoplasmaSB-a.jpg
http://www.human-healths.com/toxoplasma-gondii/toxoplasma-gondii.php
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.infoescola.com/reino-protista/protozoarios-ameboides-rizopodes/
COCCÍDEOS (CLASSE
COCCIDIA):
Coccídeos: toxoplasmose 
(Toxoplasma gondii).
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http://inovabrasil.blogspot.com.br/2010/07/cientistas-brasileiros-identificam.html
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.infoescola.com/reino-protista/protozoarios-ameboides-rizopodes/
HEMATOZOEÁRIOS (CLASSE HEMATOZOEA):
• parasitas intracelulares de vertebrados;
• Incluem o gênero Plasmodium, causador da malária
• Quatro espécies: P. falciparum, P. vivax, P. malariae, P. ovale.
• Malária: segundo Ruppert et al. (2005) -> 300 milhões de
infectados/ano; 1% de mortalidade; doença de longa duração,
debilitante e fatal; “um dos piores carrascos da humanidade”.
• Sintomas: Calafrios, febre alta, sudorese, palidez, cansaço, falta de
apetite, dores de cabeça e outras partes do corpo, anemia;
• Hospedeiros da malária: mosquitos do gênero Anopheles.
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http://www.human-healths.com/toxoplasma-gondii/toxoplasma-gondii.php
Plasmodium falciparum
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Plasmodium falciparum
Anopheles
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Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.infoescola.com/reino-protista/protozoarios-ameboides-rizopodes/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plasmodium_falciparum#/media/Ficheiro:Plasmodium_falciparum_01.png
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anopheles_darlingi
HEMATOZOEÁRIOS 
(CLASSE 
HEMATOZOEA): 
CICLO DA MALÁRIA
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Ruppert & Barnes (1996)
Cap. 4. Protozoários: grupos principais
https://www.infoescola.com/reino-protista/protozoarios-ameboides-rizopodes/
Obrigado e bons estudos !
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: ZOOLOGIA GERAL 
 
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Professora: Patrícia Santos – patriciasantos234@gmail.com 
 
CAPÍTULO 5: PORIFERA 
 
5.1. INTRODUÇÃO 
O Filo Porifera é constituído pelas esponjas ou espongiários que são animais 
simples, sésseis, sem órgãos. Podem ser marinhos (maioria em águas rasas) ou dul-
cícolas e especializados na alimentação por filtração. O corpo é assimétrico (a mai-
oria) ou com simetria radial e o tamanho varia de alguns mm até ± 1 m, sendo o cres-
cimento indeterminado sem um limite superior. 
Muitas possuem coloração viva, devido a pigmentos celulares ou endossimbi-
ontes. As formas de crescimento podem ser maciças, eretas, ramificadas ou incrus-
tantes, variando de acordo com a espécie. 
 
 5.2. FORMA E ESTRUTURA 
As esponjas são caracterizadas pela presença de muitos poros responsáveis 
pela entrada de água (óstios) e pela saída de água (os ósculo). Apresentam uma 
cavidade interna denominada de átrio ou espongiocele, onde circula a água (Figura 
1). O esqueleto é constituído de espículas calcárias, silicosas ou de uma rede de es-
pongina (proteína semelhante ao colágeno). As calcárias possuem consistência dura 
e as de espongina moles. 
As camadas encontradas na estrutura de uma esponja são: 
A) Pinacoderme: camada externa de células planas (revestimento) Não é epi-
télio, e por isto não possui junções intercelulares e lâmina basal. 
B) Meso-hílo: camada gelatinosa intermediária (equivalente ao tecido conjun-
tivo das demais metazoários) e possui uma rede de espongina. 
C) Coanoderme: camada mais interna; reveste o átrio, formada por células mo-
noflageladas com colarinho (coanócitos) e também não é epitélio verdadeiro. 
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Figura 1 - Forma típica de um porífero indicando as suas estruturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2.1. CÉLULAS DOS PORÍFEROS 
Os poríferos apresentam uma grande variedade de células que assumem fun-
ções desempenhadas pelos tecidos nos metazoários. São elas: 
A) Coanócitos: fazem a circulação da água (alimentação por filtração; liberação 
dos gametas); 
B) Pinacócitos: células poligonais planas (formam a pinacoderme - revesti-
mento externo); 
C) Porócitos: revestem os poros; 
D) Arqueócitos: células indiferenciadas que originam outros tipos celulares e 
também atuam na digestão (fagocitose); 
E) Esclerócitos: originam as espículas; 
F) Lofócitos: secretam colágeno; 
E) Espongiócitos: produzem a espongina (presentes somente no grupo das De-
mospongiae). 
Os últimos quatro tipos são agrupados como células ameboides ou amebócitos. 
 
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5.2.2. ESTRUTURA CORPORAL: TIPOS ESTRUTURAIS. 
As esponjas podem apresentar três tipos corporais: asconóide, siconoíde e leu-
conóide (Figura 2): 
Figura 2 - Tipos morfológicos encontradas nas esponjas. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://mardoceara.blogspot.com/2015/12/esponjas-do-mar-sao-animais-ou-plantas.html 
 
1) ASCONÓIDE 
É o tipo mais simples de espoja. A água circula pela espongiocele ou átrio, 
entrando pelo óstio e saindo pelo ósculo. Os coanócitos revestem apenas a cavidade 
da espongiocele. Estas esponjas apresentam tamanho reduzido, devido ao fato da 
espongiocele ser desenvolvida e produzir um grande volume de água circulante, o 
que faz com a captura dos nutrientes pelos coanócitos não seja muito eficiente. 
2) SICONÓIDE 
Possuem “pregas” internas na parede corporal e ocorre a formação de canais 
inalantes e câmaras coanocíticas (revestidas internamente pelos coanócitos). Ob-
serva-se uma redução do volume da espongiocele. A água entra na esponja junta-
mente com os nutrientes pelo óstio, passa pelo canal incorrente, alcança o átrio e sai 
da esponja por meio do ósculo. 
 
 
http://mardoceara.blogspot.com/2015/12/esponjas-do-mar-sao-animais-ou-plantas.html
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3) LEUCONOIDE 
Inclui a maioria das espécies e atingem tamanhos maiores. Ocorre a forma-
ção de câmaras coanocíticas e canais excorrentes. O átrio bastante é reduzido ou 
ausente e os coanócitos revestem as câmaras flageladas, podendo haver vários ós-
culos. O caminho da água: entrada pelo óstio, segue parao canal incorrente atin-
gindo as câmaras flageladas, passando logo após para o canal excorrente, até ser 
eliminada no ósculo. 
5.2.3. ASPECTOS FISIOLÓGICOS 
A água é quem traz alimento (detritos e plâncton) e oxigênio e leva dejetos 
(amônia e CO2) e produtos das gônadas (gametas). A digestão é intracelular e ocorre 
com a participação dos coanócitos e amebócitos (Figura 3). A respiração ocorre por 
difusão em cada célula, não possuem sistema nervoso e apresentam auto poder de 
regeneração. 
 
Figura 3 - Estrutura do coanócito, principal tipo celular das espon-
jas. 
 
Fonte: http://aopedavida.blogspot.com/2012/01/conversa-celular.html. 
 
 
 
http://aopedavida.blogspot.com/2012/01/conversa-celular.html
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5.2.4. REPRODUÇÃO ASSEXUADA E SEXUADA 
A reprodução assexuada ocorre por fragmentação (causada por fatores ambi-
entais), com posterior regeneração ou por brotamento. A gemulação, que é a forma-
ção de gêmulas, aglomerados de arqueócitos (células totipotentes) e estruturas de 
resistência (como esporos) às condições difíceis de temperatura, salinidade e desi-
dratação. Quando as condições melhoram, a gêmula “germina”, liberando os arqueó-
citos que vão formar uma nova esponja 
A Maioria é hermafrodita (sem autofecundação), com separação temporal na pro-
dução de gametas masculinos e femininos. Gametas surgem a partir de amebócitos 
(ovócitos) ou coanócitos (espermatozoides). Os espermatozoides são liberados pelos 
ósculos e levados a outras esponjas, onde penetram pelos óstios; um coanócito cap-
tura o espermatozoide e o leva até o ovócito, fertilizando-o e do ovo surge uma larva 
livre-natante, que sai do adulto e se fixa em outro local, formando um novo indivíduo. 
São observados dois tipos de larva: a) larva parenquimelar, que possui células 
ciliadas recobrem toda a superfície externa, exceto o pólo posterior, possuem espícu-
las e todos os tipos celulares do adulto, exceto os coanócitos e b) larva anfiblástula, 
que é oca, com uma região coberta por células flageladas e outra coberta por células 
não flageladas, por onde a larva se fixa no substrato (Figura 4). 
Figura 4- Tipos de larva de esponjas. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcSkkmIrktAw7qpzVeKQWEb-
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5.2.5. ASPECTOS ECOLÓGICOS 
As esponjas raramente são consumidas por outros animais, devido ao esque-
leto e odores desagradáveis que produzem. Podem ser o hábitat de muitos outros 
animais, como vermes, crustáceos, moluscos, os quais vivem na cavidade interna. 
Podem ser “cultivadas” por caranguejos para promover camuflagem nestes. O gênero 
Cliona perfura conchas de moluscos e crescem sobre os corais. 
Muitas espécies de esponjas produzem substâncias tóxicas como forma de 
defesa e algumas podem ter efeitos farmacológicos benéficos. 
5.3. CLASSIFICAÇÃO DOS PORÍFEROS 
A) Subfilo Symplasma (Classe Hexactinellida) – inclui cerca de 400 espécies que atin-
gem até 30 cm, chamadas de “esponjas de vidro”, devido à presença de espículas de 
silício, triaxônicas. Possuem tecidos sinciciais, solitárias e de águas profundas como 
na Antártida; 
B) Classe Calcarea (Calcispongiae) – cerca de 500 espécies, de hábitat marinho com 
espículas calcárias simples (monoaxônicas); possuem todos os tipos estruturais e são 
pequenas (em torno de 10 cm). 
C) Classe Demospongiae - inclui 80-90% das esponjas, habitam águas rasas e pro-
fundas, algumas de água doce. Apresentam espículas silicosas, com redes de espon-
gina e são todas leuconoides. 
 
5.4. FILO PLACOZOA 
O Filo Placozoa é constituído por uma única espécie: Trichoplax adhaerens, 
que é o animal mais simples conhecido. Apresenta hábitat marinho, é um organismo 
achatado (2 a 3 mm de espessura), microscópico e com forma do corpo inconstante, 
como uma ameba. Estruturalmente apresenta duas camadas de células epitelióide 
(dorsal e ventral) e uma camada intermediária (mesênquima = conjuntivo) (Figura 5). 
 
 
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FIGURA 5 – Aspecto estrutural do Placozoa. 
 
Fonte: Hichman et al. (2001). 
 
A locomoção deste animal ocorre rastejamento por meio de “cílios”; que na ver-
dade são os flagelos do tecido epiteloide. Alimenta-se de detritos orgânicos e sua 
digestão é extracelular. Reproduz-se de forma assexuada por fissão e brotamento. 
Estudos filogenéticos colocam Placozoa como grupo irmão de poríferos e cni-
dários, todos considerados metazoários basais. 
 
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ATIVIDADES DE FIXAÇÃO 
 1. (UFPI) – Indique as características que tornam os organismos do filo Porifera bem 
diferentes daqueles de outros filos animais: 
A) Não podem se reproduzir. 
B) As formas adultas são sésseis. 
C) Não respondem a estímulos externos. 
D) Alimentam-se através de mecanismos de filtração. 
E) Suas células não são organizadas em tecidos. 
 
 
2. (FURG/2008) – Assinale a alternativa que apresenta a função dos tipos celulares 
de Porífera. 
A) A digestão do alimento é realizada pelos coanócitos, e os nutrientes são distribuí-
dos pelos pinacócitos. 
B) Os coanócitos são responsáveis pela fagocitose das partículas alimentares. 
C) Os amebócitos são responsáveis somente pela produção das espículas. 
D) Os porócitos são as células que circundam a abertura do ósculo, por onde entra a 
água para a espongiocele. 
3. (PUC-RS) – Quanto às características anatômicas dos espongiários, é correto afir-
mar que: 
a) as esponjas de estrutura asconóide são as mais complexas e não apresentam co-
anócitos na cavidade atrial. 
b) o esqueleto dos espongiários é formado por microtúbulos silicosos sempre locali-
zados no átrio. 
c) abaixo dos pinacócitos se encontra uma matriz proteica gelatinosa contendo mate-
rial esquelético e amebócitos. 
d) os espongiários do tipo leuconóide são os únicos que não apresentam poros na 
superfície do corpo. 
e) O sistema nervoso dos espongiários é pouco desenvolvido, mas já apresenta neu-
rônios de vários tipos. 
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Professora: Patrícia Santos – patriciasantos234@gmail.com 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. Editora Guanabara Koogan 
S.A., 2ed. 2007. 968p. 
FERREIRA JUNIOR, Nelson. Introdução

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