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Direito Constitucional

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Prévia do material em texto

Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Apresentação do portfólio
 O portfólio é um trabalho de Direito Constitucional que visa apresentar e 
discutir sobre a Teoria da Constituição e os Direitos Fundamentais. Decidi fazer 
anotações pertinentes sobre cada tópico ensinado em sala de aula virtual. Desta 
forma, este trabalho pode ser visto como um caderno digital cujo conteúdo é 
inteiramente resultado do que foi aprendido e absorvido durante as aulas; a 
organização do trabalho foi feita por tópicos, pois para mim essa é uma maneira 
mais eficiente e prática de organizar ideias e assuntos. 
 O portfólio em questão não está de acordo com a ABNT (Associação 
Brasileira de Normas Técnicas), pois a docente Christine Peter explicitou que o 
trabalho fosse feito de forma personalíssima e criativa., demonstrando o nível 
acadêmico de cada um individualmente.
 A importância desse trabalho é indiscutível, já que estimula e auxilia o 
estudante a se aprofundar no Direito Constitucional e no contexto em que cada 
autor está inserido. É muito importante perceber que a Constituição é um modelo 
político que abrange muitos conceitos diferentes, e que estudar os Direitos 
Fundamentais é de extrema necessidade para entender os princípios do Estado 
Constitucionais.
 Este PDF contém 93 páginas, contendo anotações, resumos e questões 
discutidas em sala de aula digital. Para facilitar a visualização desse arquivo, abrir 
em uma nova aba e dar zoom para preencher a tela. 
 Agradeço à professora Christine Peter por disponibilizar seu tempo para 
avaliar este trabalho e permitir que o mesmo fosse feito de modo livre, de forma 
a avaliar o aprendizado de cada um individualmente. 
Dominic Ehndo.
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Aluna: Dominic Ehndo Rodrigues
Professora: Christine Oliveira Peter da Silva
2° semestre/2020 - Direito
RA: 2200254/7
AULA 1
Apresentação da professora e alunos
Apresentação do plano de ensino
Questionário/projeto Memórias Constitucionais
19/08/20
Seguem aqui as anotações decorrentes 
dos estudos da Teoria da Constituição e 
Direitos Fundamentais, abordados em sala 
de aula virtual durante o semestre.
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 1
19/08/20 
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 2
Apresentação do cronograma das aulas
Apresentação da metodologia de estudo 
do direito constitucional
Leitura complementar 1
Konrad He!e
J.J. Gomes 
Canotilho
20/08/20
 Doutrinador 
 orientador do curso
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 2
As datas das avaliações foram definidas
20/08/20
Dominic Ehndo
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PORTFÓLIO
Direito Constitucional
Anotações da aula
AULA 2
Fontes do direito:
- Leis (constituição)
- Doutrina constitucional
- Costumes do país vigente
- Jurisprudência 
https://www.constituteproject.org
site para auxílio no Seminário 
Constituições no mundo
Teorias da constituição que vão ser estudadas:
- Sociológica
- Política 
- Jurídica
- Normativa
- Cultural
20/08/20
“O direito brasileiro é extremamente 
dogmático. O que é dogmático? Parte 
de legislação, doutrina, jurisprudência.” 
No momento constituinte 
“ganha” a teoria de maior 
poder e influência. Porém 
são interferentes entre si
Dominic Ehndo
Segundo Gomes Canotilho, Constituição é uma ordenação sistemática e racional da 
comunidade política, registrada num documento escrito, mediante o qual garantem-se os 
direitos fundamentais e organizam-se de acordo com o princípio da divisão de poderes.
Teoria da Constituição:
- Envolve a problemática do estado de direito democrático-constitucional
- Pressupõe a indispensabilidade do Estado e do direito
- Articulação do processo democrático com o processo de institucionalização das 
garantias fundamentais
A função da Constituição é reunir as normas que organizam os elementos 
constitutivos do estado.
Classificação das Constituições:
- Democrática
- Outorgada
- Cesarista
- Dualistas
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Questões da aula de hoje para a primeira avaliação escrita: 
1. Quais as quatro possibilidades metodológicas de estudar o direito constitucional?
2. Qual a orientação geral do Professor Canotilho para os estudantes de direito 
constitucional?
3. Defina e diferencie o direito constitucional clássico, novo e novíssimo.
Respostas:
1. Teórica, dogmática, histórica e comparativa. Essas formas são chamadas de 
linhas epistemológicas
2..
3. Clássico- liberal
Novo- democrático
Novíssimo- neoconstitucionalista
Direito Constitucional
Anotações da aula
PORTFÓLIO
AULA 2
20/08/20
Dominic Ehndo
O
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:
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 2
Síntese Direito Constitucional 
Teoria da Constituição e
Material base: Texto complementar 1- J.J Gomes Canotilho
20/08/20
 O Autor aborda nesse texto a problematização do Direito Constitucional 
teórico e prático, o ensino e a teoria. Não se pode estudar o Direito diretamente 
pela prática antes de se entender a metodologia, pois assim se obteria uma 
prática despida de conformidade e juízo crítico, sem parâmetros. 
 A dogmática constitucional ampara o jurista com técnica, teoria e raciocínio. 
Estes são fundamentais nos problema jurídico-constitucionais. Sabe-se que 
também que a teoria traz uma reflexão sobre a Teoria do Direito Constitucional e 
seus estudos. Portanto, não é viável falar do conceito de constituição sem se 
discutir as teorias. 
 Todavia, se basear apenas em teorias também têm seus perigos. A 
constituição não pode e nem deve ser baseada apenas em normas, diminuindo a 
validade do Direito Constitucional. Em suma, pode-se pensar no conceito de 
equilíbrio, pois é apenas dessa forma que o direito se constitui.
 O autor também dá uma orientação geral para os estudantes e juristas. Diz 
que o livro tem ideias mas não transporta uma ideologia fechada. Da mesma 
forma, pressupõe convicções, mas, de modo algum, sugere ou insinua qualquer 
fundamentalismo. A orientação, é basicamente: esforço de compreensão e de 
alicerçamento de uma teoria e de uma doutrina de direito constitucional 
constitucionalmente adequadas, sendo assim, aptas a compreender e explicar os 
problemas fundamentais do direito constitucional português sob o olhar vigilante 
das exigências do direito justo e amparadas num sistema de domínio político-
democrático legitimado. 
Dominic Enndo
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
 AULA 3
Direito Constitucional clássico & 
Direito Constitucional contemporâneo
Leitura complementar 2
26/08/20
Dominic Ehndo
Christine Pet!
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 3
Anotações da aula
São 4 escolas do Direito;
- Duas delas formam as 
visões do Estado de Direito!
A Revolução Francesa e a Revolução 
Americana são modelos para a Constituição.
 Marco da história contemporânea
Visões:
Clássica: positivista 
Contemporânea: pós-positivista ou neoconstitucionalista 
O Estado de Direito não evoluiu, o que existe é uma preferência histórica.
Esse Estado de Direito é um modelo político único, que existe desde o século XVIII.
26/08/20
Constituição fraca
Constituição forte
Supremacia da lei:
- Todas as demais fontes normativas têm como limite de validade a adequação 
àquela, visto que a lei é considerada a vontade máxima do Estado soberano, que 
deteria o monopólio do sistema de fontes jurídicas
Direito Subjetivo:
- Necessita de um sujeito conhecido; 
um titular. Os direitos fundamentais 
geram direitos subjetivos aos seus 
titulares, permitindo que estes 
ordenem comportamentos (negativos 
ou positivos) dos destinatários.
Direito Objetivo:
- Não há titular; não há sujeito conhecido.
A dimensão objetiva dos direitos 
fundamentais é aquela responsável por 
ordenar ao Poder Público uma tracejo de 
metas que materializem os direitos 
fundamentais inerentes à garantia da 
dignidade da pessoa humana
“O Estado de Direito podeser entendido como 
uma forma de organização política cujo a 
atividade é determinada e limitada pelo Direito”.
Dominic Ehndo
No campo jurídico, é inarredável reconhecer à Revolução o nascimento ou a 
consolidação não só dos códigos legais, mas também de novas roupagens de 
soberania, com nova designação de seus titulares, grandes elaborações teóricas 
da teoria constitucional, a exemplo das noções de poder constituinte e poder 
constituído, de representação política e tantas outras.
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 3
Anotações da aula
Direitos fundamentais:
- São direitos garantidos a todos os seres humanos, enquanto indivíduos de 
direito. Tratam-se, assim, de garantias formalizadas ao longo do tempo, 
inerentes aos indivíduos. E, em razão disso, costumam andar atrelados às 
concepções de direitos humanos.
“Na tradição do constitucionalismo democrático, as necessidades e os 
interesses vitais das pessoas estipuladas como merecedoras de tutela 
têm sido expressados quase sempre sob a forma de Direitos 
Fundamentais” (FERRAJOLI, 2010, p. 29- 73).
Estado de Direitos fundamentais:
26/08/20
Dominic Ehndo
TUDO É DIREITO FUNDAMENTAL - perspectiva objetiva 
Direitos fundamentais somente como direitos de pessoas - perspectiva subjetiva
Respostas:
1. Supremacia do direito, direitos fundamentais e separação dos poderes.
2. Clássico: positivista
Contemporâneo: neoconstitucionalista
3.
“O Estado de direitos fundamentais assume, na verdade, a função de paradigma 
atualizador do ideário do Estado de direito, o que se justifica diante da premente 
a necessidade de se investigar a missão das instituições federativas e 
republicanas diante dos complexos problemas que lhe são colocados como 
instituições garantidoras, ou não, dos direitos fundamentais.” (SILVA, Christine. 
Estado de direitos fundamentais).
As questões para a nossa avaliação são as seguintes:
1. Quais os três pilares do modelo político chamado Estado de Direito?
2. O que diferencia o Estado de Direito Clássico do Estado Constitucional Contemporâneo?
3. O que é ativismo judicial e o que o diferencia de ativismo constitucional?
O Estado de Direito nasce como estado liberal, pois esse é o principal pressuposto 
das revoluções, sendo os outros caracteres decorrências futuras da liberdade
Ativismo judicial é um termo técnico para definir a atuação expansiva e proativa do Poder 
Judiciário ao interferirem em decisões de outros poderes. O ativismo constitucional é o conjunto de 
ações de fazer valer as normas constitucionais jusfundamentais em todas as práticas de poder.
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⑧
Do ativismo judicial ao ativismo constitucional no 
Estado de direitos fundamentais - Christine Peter
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 3
Opinião com fundamento nos dois modelos 
de Estado de Direito, sobre ativismo judicial
26/08/20
Dominic Ehndo
*
O que é ativismo judicial?
- Ativismo judicial é um termo técnico para definir a atuação expansiva e proativa do 
Poder Judiciário ao interferirem em decisões de outros poderes.
- É o papel criativo dos tribunais ao trazerem uma contribuição nova para o Direito, 
decidindo sobre a singularidade do caso concreto, formando o precedente 
jurisprudencial, antecipando-se, muitas vezes, à formulação da própria lei.
- É uma postura, um escolha de um determinado grupo magistrado que visa buscar 
através de uma hermenêutica jurídica expansiva, cuja finalidade é a de concretizar o 
verdadeiro valor normativo constitucional.
- Energia emanada dos tribunais no processo da criação do direito. (MIARELLI; ROGÉRIO, 
2012, p. 16).
- É uma tentativa do Poder Judiciário de ter uma participação mais ampla e intensa na 
concretização de fins constitucionais, com maior interferência no espaço de atuação 
dos outros poderes.
- Pode-se dizer que o ativismo judicial é um importante elemento no desenvolvimento dos 
DIREITOS FUNDAMENTAIS no Brasil
- O ativismo caracteriza-se pelas decisões judiciais que impõem obrigações ao 
administrador, sem, contudo, haver previsão legal expressa
- No âmbito da ciência do Direito, ele é empregado para designar que o poder judiciário 
está agindo além dos poderes que lhe são conferidos pela ordem jurídica
- Possível concluir-se que o ativismo judicial exercido, em alguns casos pela Suprema 
Corte, deve ser recebido, se o for, com ponderáveis e fundamentadas reservas, sob 
pena de que sua aceitação, sem as devidas reservas, possa vir a constituir-se na 
paradoxal realidade de que a Constituição é a Carta Magna escrita não pelo Poder 
Constituinte, e sim pelo órgão máximo do Poder Judiciário brasileiro
Anotações
•
-
⑧
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Anotações
Diferença entre ativismo judicial e judicialização:
No que concerne propriamente à matéria, surge em primeiro lugar a judicialização 
exagerada de conflitos, que tem marcado a sociedade altamente relativizada deste 
século, dominada pela técnica, informática e comunicação. Assim, questões de toda índole 
(política, social, moral, religiosa, jurídica etc.) são preferencialmente objeto de resolução 
pelo Judiciário, em detrimento de outros poderes, originariamente competentes.
Em seguida, emerge o ativismo judicial revelador de particular forma de atuação do 
Poder Judiciário, extremamente proativa, expansiva e, em geral, antidemocrática, haja 
vista que viola tanto a separação de poderes e a soberania popular como a segurança 
jurídica, pilares essenciais do Estado democrático de Direito. Tal maneira de agir se torna 
mais gravosa, abusiva e nefasta aos direitos fundamentais e à garantia jurídica quando 
versa matéria penal, tendo em vista a especial natureza dos bens jurídicos protegidos.
AULA 3
•
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 3
* Material base: Texto complementar 2- Christine Peter
Síntese: Estado de 
Direitos Fundamentais
 O artigo em questão aborda o estudo teórico do Estado de Direito e os 
Direitos Fundamentais, que andam lado à lado. Fica evidente que ambos não se 
opõem, e sim que possuem características constitucionais semelhantes como 
supremacia do Direito, descentralização do poder e garantia dos direitos 
fundamentais.
 Todavia, também possuem diferenças, sendo estas: a substituição da ideia de 
supremacia da lei pela supremacia da Constituição, direitos subjetivos e objetivos 
e a teoria de separação do poder para a teoria de interdependência no poder.
 A autora elenca também as diferenciações entre modelos políticos. Pode-se 
entender que a principal diferença é a de que Direitos Fundamentais são 
subjetivos quanto a visão Clássica e objetivos quanto a visão Contemporânea. Os 
direitos fundamentais passam de direitos individuais e coletivos e se tornam 
direitos homogêneos e difusos.
 Então, o artigo é concluído demonstrando que o Estado de Direito é 
democrático, já que não há como estudar os modelos políticos sem associar um 
ao outro. “E esta associação, tão cara e tão óbvia para os constitucionalistas de 
raiz, somente soa estranho para aqueles que se apropriaram do Estado de 
direito para finalidades instrumentais distanciadas dos sujeitos-cidadãos”.
 Portanto, Estado Democrático de Direito possui como objetivo permitir que o 
Estado garanta as liberdades civis e os direitos e garantias fundamentais, além dos 
direitos humanos através da proteção jurídica estabelecida. É por isso que 
enxergar os Direitos fundamentais juntamente do Estado de Direito é cabível e 
importante para estudar o constitucionalismo.
Dominic Ehndo
26/08/20
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Material: Do ativismo judicial ao ativismo constitucional no Estado de 
direitos fundamentais - Christine Peter
Dominic Ehndo
AULA 3
26/08/20
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Direito Constitucional
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Dominic Ehndo
AULA 3
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Dominic Ehndo
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Direito Constitucional Dominic Ehndo
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Direito Constitucional Dominic Ehndo
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Direito Constitucional Dominic Ehndo
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AULA 3
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AULA 3
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
https://direitoaoponto.blogfolha.uol.com.br/2017/08/03/protagonismo-ou-ativismo-judicial-o-papel-do-poder-judiciario-no-sistema-politico/
Dominic Ehndo
AULA 3
26/08/20
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 4
Direito Constitucional e demais ramos do Direito
Neoconstitucionalismo
Leitura complementar 3
Alguns ramos do Direito:
 - Civil 
- Penal
- Tributário
- Trabalhista
- Processual
- Administrativo
Anotações da aula
Como o Direito Constitucional se 
relaciona com os demais ramos 
do direito?
“O direito constitucional pertence na clássica divisão do direito, ao ramo público. Na verdade, 
é ele o próprio cerne do direito público interno, já que seu objeto é a própria organização 
básica do Estado, e, mais que isso, o alicerce sobre o qual se ergue o próprio direito privado. 
De fato, se estrutura o Estado e, com isso, a si subordina os demais ramos do direito 
público interno (o administrativo, o judiciário etc.), também põe as bases da organização 
social e econômica, de modo que os ramos do direito privado (civil, comercial etc.) às suas 
regras devem curvar-se.”
Os próprios ramos do direito privado 
recebem da Constituição o seu cunho 
geral, sobretudo desde que as Cartas 
Magnas se preocupam ostensivamente 
com a ordem econômico-social.
27/08/20
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
27/08/20
AULA 4
* Mapa mental
Dominic Ehndo
https://coggle.it/diagram/WOaMEZ49PQAB8JQf/t/o-direito-constitucional-e-os-
demais-ramos-do-direito
-
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 4
Anotações da aula
O que é Constitucionalismo?
- É um movimento político e social.
- Originado a partir das Revoluções 
Francesa e Americana.
- A Constituição consubstancia-se 
em um e apenas um texto escrito: a 
Constituição codificada.
- Rompeu com o absolutismo
A sociedade passa a ser regida por 
normas jurídicas, dentre elas a mais 
importante é a Constituição
Duas Constituições são marcos históricos da disciplina, são estas:
- Norte-americana (1787) antecedida pela Declaração dos Direitos do Bom Povo da Virgínia
- Francesa (1791) antecedida pela Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
Tripé do Estado de Direito:
- Legalidade
- Direitos fundamentais
- Separação das funções do poder
O neoconstitucionalismo desenvolve-se a partir de 
um elemento-chave do modelo constitucionalista: 
supremacia constitucional
A expressão “neoconstitucionalismo” surgiu na Conferência ministrada no XVIII 
Congresso Mundial de Filosofia Jurídica e Social (1997)
Grupo de jusfilósofos que compartilham um 
modo peculiar de se aproximar do Direito. 
Quem são os professores referência do 
neoconstitucionalismo?
Ronald Dworkin (americano)
Robert Alexy (alemão)
Gustavo Zagrebelsky (italiano)
Carlos Santiago Nino (argentino)
27/08/20
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 4
Anotações da aula:
Material base: Texto complementar 3- Ricardo Marcondes*
Neoconstitucionalismo: origem do rótulo
 - Mauro Barberis se considera o primeiro a 
criar o conceito, posteriormente o mesmo 
critica sua própria proposta
- Rótulo é uma etiqueta para indicar teses com 
nomes diferentes criada por autores.
Neoconstitucionalismo classificado de 
acordo com Comanducci:
 - Teórico (interpretação de leis)
 - Ideológico (direitos fundamentais)
 - Metodológico (Direito e moral)
As questões para a avaliação são as seguintes:
1. Quando e onde surgiu a expressão neoconstitucionalismo?
2. Quais os principais autores marcos do neoconstitucionalismo?
3. Anote pelo menos duas críticas ao neoconstitucionalismo.
Respostas:
1. Surgiu na Conferência ministrada no XVIII Congresso Mundial de Filosofia Jurídica e Social
2. Ronald Dworkin, Robert Alexy, Gustavo Zagrebelsky, Carlos Santiago Nino, Mauro Barberis
3. O neoconstitucionalismo gera insegurança jurídica
Trata-se de um método irracional que a decisão jurídica seja uma decisão do intérprete e não do 
legislador (transferindo poder)
Neoconstitucionalismo: conteúdo do rótulo
- O neoconstitucionalismo seria uma reação ao positivismo (Hans Kelsen)
- O neoconstitucionalismo voltou-se principalmente contra a teoria hermenêutica própria do 
positivismo.
- Características do neoconstitucionalismo: divisão entre regras e princípios; aplicação do 
direito por ponderação; vinculação necessária entre direito e moral.
Regras e princípios:
Estado de Direito Clássico têm preferência nas regras
Estado Constitucionalista têm preferência nos princípios
27/08/20
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 5
Federalismo
Leitura obrigatória 1
Alexand! Hamilton,
James Madison 
John Jay
Anotações da aula
O Federalismo é uma organização de 
Estado em que os entes federados 
são dotados de autonomia.
São pressupostos do federalismo:
 - Existência de uma Constituição federal
 - Igualdade entre os entes federados
 - Repartição de competências
 - Existência de um poder fiscalizador da 
Constituição
 - Garantia da integridade dos entes
Essa ideia de federalismo surge nos EUA 
quando as 13 colônias declararam 
independência e se transformaram em 
13 países soberanos, desenvolvendo, 
então, um tratado internacional – 
‘’Artigos de confederação de 1781’’.
O federalismo opera através de instituições. Trata-se de um esquema de partilha de 
competências políticas entre as instituições governamentais, nos diferentes níveis de governo.
Nas palavras de James Madison, o modelo federalista garantiria a defesa dos interesses das 
pessoas integrantes da comunidade estatal. Daí se depreende que a vitalidade do sistema 
dependerá das instituições adotadas e de seu funcionamento - que deverão ser adequados às 
necessidades e à cultura desenvolvidas em torno do modelo.
02/09/20
Dominic Enndo
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Direito Constitucional
AULA 5
PORTFÓLIO
Anotações da aula
Federação:
- Estado soberano formado por 
diversas entidades locais com 
autonomia de governo e administração. 
Quando essas entidades se unem 
através de uma constituição forma-se 
a federação ou o estado federal. 
02/09/20
Dominic Ehndo
O objetivo central dos artigos 
publicados em Nova Iorque era 
convencer o povo americano a 
cumprir e se comprometer com a 
recém editada Constituição de 1787.
85 artigos escritos por Alexander Hamilton, 
James Madison e John Jay (pelo pseudônimo 
Publius)
Confederação:
- A confederação é uma associação de Estados 
soberanos, usualmente criada por meio de 
tratados, mas que pode eventualmente adotar 
uma constituição comum.
A principal distinção entre uma confederação e uma federação é que, na Confederação, os 
Estados constituintes não abandonam a sua soberania, enquanto que, na Federação, a soberania 
é transferida para o estado federal.
As questões para a avaliação são as seguintes:
1. Qual é o tripé que sustenta o Constitucionalismo?
2. O que não pode faltar em um texto para ser considerado uma Constituição?
Respostas:
1. - Supremacia da lei
- Separação de poderes
- Direitos fundamentais
2. Direitos fundamentais e organizaçãodo Estado.
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⑨
Direito Constitucional
Síntese: Os Fed"alistas
PORTFÓLIO
AULA 5
02/09/20
 James Madison, Alexander Hamilton e John Jay, autores do livro “Os Artigos Federalistas”, 
trataram de forma abundante e contundente sobre o tema do Federalismo, e, acabaram 
contribuindo com o surgimento dessa forma de organização política no Brasil.
 O Contexto político nos Estados Unidos no século XVIII era a Guerra pela Independência, 
industrialização na Europa, Guerra dos Sete Anos e a Declaração de Independência de 1776. 
Em 1787, na Filadélfia, ocorrem reuniões conhecidas como Convenção Federal, com o objetivo 
de rever os Artigos da Confederação - nova Constituição dos EUA.
 Como os autores dos artigos utilizavam um pseudônimo (Publius) havia uma polêmica sobre 
a verdadeira autoria dos artigos, os três autores estavam relacionados com a luta pela 
independência dos EUA, mas não concordavam em diversos pontos.
 O desafio da obra era desmentir dogmas de uma tradição (de Maquiavel e Montesquieu) 
e demonstrar que o espírito comercial não causava problemas para a Constituição. Já o 
objetivo era romper com a ideia de que governos populares dependiam da virtude do povo ou 
precisavam ficar confinados a pequenos territórios.
 Hamilton afirmava que o governo central para ser efetivo deveria ser capaz de exigir o 
cumprimento das normas dele emanadas. Madison afirmava que a Constituição proposta não é 
nacional ou federal, mas uma composição de ambos. 
 Os autores retratavam os homens de forma pessimista, portanto era dito que a 
natureza do homem justifica a necessidade de criação do estado e do estabelecimento de 
controles bem definido sobre os detentores do poder. O governo deveria ser uma defesa 
contra a tendência de ser tirânico e a limitação do poder só poderia ser obtida pela 
contraposição ao outro poder. Então, a separação de poderes era forma de se evitar a tirania.
A União era retratada como salvaguarda contra facções insurreição doméstica. A facção é um 
certo número de cidadãos que unidos e movidos por algum impulso, adverso aos direitos dos 
demais cidadãos ou aos interesses permanentes de coletivos da comunidade. portanto o 
objetivo da Constituição garantir o bem público e os direitos privados contra o perigo de 
facções preservando o espírito e a forma do governo.
Dominic Ehndo
Material base: Texto obrigatório 1- James Madison, Alexander Hamilton e John Jay*
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Direito Constitucional
AULA 6
Poder Constituinte: espécies, natureza, titularidade
Slides: Professor Claudio Conalgo
PORTFÓLIO
Dominic Ehndo
03/09/20
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO 
AULA 6
“Estudar o Poder Constituinte é estudar o 
fundamento de uma Constituição”.
(TAVARES, André Ramos. Curso de Direito 
Constitucional. 5. Ed. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 28.)
Anotações da aula
Dominic Enndo
03/09/20
Poder Constituinte é a vontade soberana de 
um povo, tendo organizadas suas diretrizes 
políticas e sociais.
O primeiro propulsor dessa teoria foi 
Emmanuel Sieyès, na qual, em síntese, 
estabeleceu que poder constituinte é o 
poder que cria a constituição. Os poderes 
constituídos, por sua vez, seriam os 
resultados dessa criação.
Classificações/espécies de poder: 
- Poder Constituinte Originário (1º grau)
- Poder Constituinte Derivado (2º grau)
- Poder Constituinte Difuso
A convocação para o exercício do poder 
constituinte se dá, via de regra, por meio da 
convocação de uma Assembleia Nacional 
Constituinte.
As normas produzidas pelo poder constituinte compõem um texto normativo, localizado em 
posição de superioridade, em relação as demais normas do ordenamento jurídico de um país.
1 Constituição imperial
6 Constituições republicanas
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ii.
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 6
Anotações da aula
Dominic Ehndo
Poder Constituinte Originário:
- Responsável pela criação da Constituição
- O objetivo fundamental do poder constituinte originário, portanto, é criar um novo 
Estado, diverso do que vigorava em decorrência da manifestação do poder constituinte 
precedente
- Força constituinte: exercício do poder em razão de revoluções ou rupturas sociais
Características:
- Inicial: pois inaugura uma nova ordem jurídica; não existe poder antes ou acima
- Ilimitado: pois não sofre qualquer limite anterior de acordo com o direito positivo
- Permanente: pois não se submete a nenhum processo predeterminado para a sua 
elaboração; não se esgota com a edição da nova Constituição.
- Autônomo: pois só cabe a ele estruturar os termos da nova Constituição.
- Incondicionado: pois não há forma pré-definida
Sob uma perspectiva subjetiva, o Poder Constituinte originário é exercido quando o povo é 
titular do seu poder, conforme o Art. 1º da Constituição Federal de 1988.
Sob uma perspectiva objetiva, assembleia constituinte não tem liberdade de criar normas de 
maneira esparsa, injustificada, mas somente aquelas que correspondam a uma realidade 
jurídica da sociedade.
Poder originário formal:
- O ato de criação propriamente dito e 
que atribui a “roupagem” com status 
constitucional a um “complexo normativo”
Poder originário material:
- É o lado substancial do poder constituinte 
originário, qualificando o direito constitucional 
formal com o status de norma constitucional.
03/09/20
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 6
Anotações da aula
Poder Constituinte Derivado:
- É o poder já estabelecido na própria Constituição pelo poder Originário, que está 
inserido com o objetivo de legitimar a sua alteração quando necessária. 
- Capacidade de os Estados-membros conceberem e alterarem as suas constituições 
estaduais e, nos casos dos municípios, de editarem e modificarem as suas leis orgânicas 
municipais. 
- É competência, porque é limitado. É constituído, porque reforma.
Espécies:
- Reformador: é responsável pela alteração e ampliação do texto constitucional, que se 
manifesta através das emendas constitucionais. (Art. 3°, ADCT) (Art. 60, CF).
- Revisor: faz reforma geral dos dispositivos que precisam ser modificados.
- Decorrente: é o poder de cada Estado-membro em criar a sua própria Constituição 
estadual. 
Poder Constituinte Difuso:
- É um meio informal de alteração da Constituição
- É um poder de fato que se exterioriza pela MUTAÇÃO constitucional.
- Trata-se do poder de alterar o sentido, a interpretação da Constituição, sem alteração 
do seu texto.
03/09/20
Dominic Ehndo
“Metaforicamente, trata-se de um filho que tem pais conhecidos (poder 
constituinte), que pode ser criado pelos parentes (poder constituído) e 
que se encontra sujeito a influências do ambiente social no qual conviva, 
a despeito do projeto inicial de seus genitores. A eventual mudança na 
conduta do filho, por força dessas influências externas, por óbvio não 
significa que receba a anuência dos pais e tampouco de seus colaterais:
simplesmente a mudança ocorre e não existe quase nada que possa ser 
feito para impedi-la ou revertê-la”. (JEVEAUX, p. 103)
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 6
Anotações da aula
Limitações do Poder Constituinte:
Limites explícitos - são divididos em:
- Formais: Art. 60, CF, § 2º
- Materiais: Art. 60, CF, § 4º
- Circunstanciais: Art. 60, CF, § 1º
- Temporais: Art. 174, CF.
Dominic Ehndo
03/09/20
Limites implícitos:
- Proibição de mudança da titularidade do poder constituinte
- Proibição de mudança da titularidade da competência reformadora
- Proibição de supressão das limitações expressas à dupla revisão.
As questões para a avaliação escrita são as seguintes:
1. O que é o poder constituinte originário?
2. O que é o poder constituinte derivado?
3. O que é o poder constituinte difuso?
4. Quais são as características do poder originário? 
5. Quais os limites do poder constituinte derivado?
6. Qual é o sinônimo do poder constituintedifuso?
Respostas:
1. É o poder de elaborar uma nova ordem constitucional, ou seja, de criar uma Constituição.
2. É o poder já estabelecido na própria Constituição pelo poder Originário, que está inserido 
com o objetivo de legitimar a sua alteração quando necessária. 
3. mecanismo informal do qual são construídas novas interpretações aos dispositivos 
constitucionais, com transformação do sentido, sem modificação do seu texto.
4. Inicial, ilimitado, permanente, autônomo e incondicionado.
5. Limites materiais, circunstanciais, e formais. O poder derivado não é ilimitado pois não 
cria.
6. Mutação constitucional.
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https://danicoelho1987.jusbrasil.com.br/artigos/588838110/poder-constituinte
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 6
03/09/20
Dominic Ehndo
Mapa mental
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 7
Poder constituinte para Sieyès
Leitura obrigatória 2
Em,manuel 
Joseph Sieyès 
O que é o 
T"ceiro Estado
Anotações da aula
09/09/20
Dominic Ehndo
Quem foi Emmanuel Sieyès?
- Político, escritor e eclesiástico frânces
- Membro do clero: rejeitado no Clero por 
ter aspirações políticas
- Acolhido no Terceiro Estado 
Sieyès fornece os pressupostos 
que fundamentam teoricamente a 
Revolução Francesa
Para Sieyès, a titularidade do Poder Constituinte é da nação.
Pode-se afirmar que a construção 
teórica do Poder Constituinte nasce 
na Revolução Francesa a partir da 
obra de Sieyès
Composição social da época:
- Primeiro Estado: clero
- Segundo Estado: nobreza
- Terceiro Estado: povo
Devido a fatores políticos e econômicos o Rei Luis XVI, absolutista, resolve convocar 
os Estados Gerais, a Assembleia Nacional que reunia as três ordens ou Estados. 
Na Assembleia de 1789, que deu início 
à Revolução Francesa, o Terceiro 
Estado recorreu ao monarca para 
mudar esta regra. Como não teve 
resposta, se revoltou contra o rei e 
se auto-intitulou Assembleia Nacional. 
Os demais estados depois aderiram à 
Assembleia Nacional, formando uma 
Constituinte.
Quem compunha o Terceiro Estado?
- Alta burguesia, média burguesia, baixa 
burguesia
- Comerciantes, trabalhadores do campo, 
artesãos e profissionais liberais.
O Terceiro Estado era amplamente 
discriminado no meio social. Sieyès afirma 
que “sem o Terceiro Estado, a França 
não funciona”. 
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
09/09/20
AULA 7
“O terceiro Estado voltará a ser nobre, 
tornando-se por sua vez conquistador”. 
(Sieyès, p. 8)
Anotações da aula
- Sieyès fala da importância e utilidade da burguesia e a inutilidade da nobreza parasita.
- O Terceiro Estado suportava todos os trabalhos particulares e ainda exercia a quase 
totalidade das funções públicas.
- O primeiro e segundo Estado eram privilegiados sem méritos. Por isso, para Sieyès a 
verdadeira intenção do Estado é de que nos Estados Gerais exista uma influência igual a 
todos os Estados, pois só se extinguindo os privilégios as ordens poderiam se unir.
A vontade nacional é o resultado das vontades 
individuais, assim como a Nação é o conjunto de 
indivíduos.
Nação Terceiro Estado Sufrágio censitário
Somente o Terceiro Estado seria detentor da 
cidadania ativa.
capacidade de representar a Nação.
A cidadania passiva seria inerente a todos as castas.
Para usufruir da cidadania ativa seria necessária uma condição: não ter privilégios.
Resumindo:
- O que é o Terceiro Estado? TUDO.
- O que tem sido ele, até agora, na ordem política? NADA.
- O que é que ele pede? SER ALGUMA COISA.
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO 
AULA 7
As perguntas para nossa primeira avaliação escritas são: 
1. Qual o conceito mais importante da obra, A Constituinte Burguesa, de Emmanuel Sieyes?
2. Quais as quatro classes que compunham o Terceiro Estado?
3. O que eram os Estados Gerais?
4. O que significava, na obra de Sieyes, a cidadania ativa?
5. O que é poder constituinte originário para Sieyes?
Respostas:
1. O que é o Terceiro Estado
2. Trabalhos do campo, indústria humana, comerciantes e negociantes, e profissões liberais
3. Era um órgão político de carácter consultivo e deliberativo (servia para que o rei consultasse a 
opinião e poderia também tomar decisões, se o rei assim permitisse), constituído por 
representantes das três ordens sociais.
4. Cidadania ativa é a capacidade de se representar a Nação; quem pagava tributos e possuía 
direitos políticos.
5. O Poder Constituinte Originário pode ser entendido como um exercício latente que, ao sair deste 
estado, torna-se capaz de instaurar uma nova ordem e romper com o ordenamento político-
jurídico anterior ou inaugurar uma ordem a partir do nada. De acordo com a teoria de Sieyes, é 
inicial, autônomo e incondicionado, e, apenas este poder tem a competência para decidir o 
momento certo para dar uma Constituição à Nação.
Dominic Ehndo
09/09/20
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 7
Síntese: A Constituinte burguesa 
Material base: Texto obrigatório 2- Emmanuel Sieyès*
Dominic Ehndo
09/09/20
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Direito Constitucional
AULA 7
PORTFÓLIO
Síntese: A constituinte burguesa
Material base: Texto obrigatório 2- Emmanuel Sieyès *
Dominic Ehndo
09/09/20
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Referência: 
https://emporiododireito.com.br/leitura/a-constituinte-burguesa-qu-est-ce-que-le-tiers-etat-de-emmanuel-joseph-sieyes
Direito Constitucional
AULA 7
PORTFÓLIO
Material base: Texto complementar 2- Emmanuel Sieyès*
Síntese: A constituinte burguesa
09/09/20
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 8
Constituição sociológica 
Leitura obrigatória 3
Dominic Ehndo
Anotações da aula
Quem foi Ferdinand Lassalle?
- Teórico socialista, escritor, agitador 
e político prussiano. 
- Enxerga a Constituição sob o 
aspecto da relação entre os fatos 
sociais dentro do Estado.
Para Lassalle havia uma Constituição real (soma 
dos fatores reais de poder) e uma Constituição 
escrita (mera folha de papel)
Critérios distintivos entre Lei e Constituição:
- Ambas precisam de aprovação legislativa para 
vigerem; a Constituição, entretanto, não é uma 
lei comum: é sagrada, firme e imutável. 
Fundamental.
O país, por exemplo, não protesta pelo fato de constantemente serem aprovadas novas 
leis; pelo contrário, todos nós sabemos que se torna necessário que todos os anos seja 
criado maior ou menor número de leis. Mas, quando mexem na Constituição, 
protestamos e gritamos: “Deixem a Constituição!” (LASSALLE, 2000, p. 7-8).
Conceito sociológico de Constituição:
- A constituição é uma força ativa que faz, por uma exigência da necessidade, que todas 
as outras instituições sejam o que realmente são.
- Em outras palavras: Constituição sociológica é a soma dos fatores reais de poder.
- A Constituição não é uma mera folha de papel, e sim o resultado das relações entre os 
grupos de pressão.
- É o que efetivamente acontece dentro da sociedade, não o que o texto escrito 
determina.
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La!alle
10/09/20
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Quais são os fatores reais do poder?
- Monarquia 
- Aristocracia
- Grande burguesia 
- Banqueiros
- Pequena burguesia
- Classe operária
Grupos de pressão
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Anotações da aula
AULA 8
Os fatores reais de poder e as instituições jurídicas:
- Para Lassalle a Constituição escrita é uma mera folha de papel, pois somente 
terá validade se ajustar-se à Constituição real.
- A Constituição tem que ser “o reflexo das forças sociais que estruturam e 
determinam o poder”. 
- DEVE haver uma relação entre o documento escrito e as forças determinantes 
do poder para se obter uma Constituição.
“De nada serve o que se escreve numa folha de papel se não 
se ajusta à realidade, aos fatores reais e efetivos do poder”. 
(LASSALE, 2002., p. 68).
Objetivo de Lassalle ao proferir a palestra de 1863:- Que a pequena burguesia e classe operária 
tomasse o seu lugar como fator real de poder
Ser fundamental significa determinar 
o modo de ser das demais leis.
Dominic Ehndo
10/09/20
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 8
Mapa mental
10/09/20
Dominic Ehndo
https://rodrigoandradedealmeida.jusbrasil.com.br/artigos/365383576/ferdinand-lassalle-e-o-conceito-sociologico-de-constituicao-parte-1
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Juntam-se esses fatores reais do poder, os escrevemos em uma folha de papel e 
eles adquirem expressão escrita. A partir desse momento, incorporados a um papel, 
não são simples fatores reais do poder, mas sim verdadeiro direito – instituições 
jurídicas. Quem atentar contra eles atenta contra a lei e por conseguinte é punido 
(LASSALLE, 2000, p. 17-18).
Lassalle conclui que uma Constituição escrita 
é boa e duradoura quando corresponde à 
Constituição Real e tem suas raízes nos 
fatores do poder que regem o país. Caso 
contrário, a Constituição escrita sucumbe 
perante a Constituição real.
A Constituição é a lei fundamental 
proclamada pela nação, na qual baseia-
se a organização do Direito público do 
país.
As questões que fizemos durante a aula são as seguintes: 
1. O que é a constituição no sentido sociológico?
2. Quais são os fatores reais de poder?
3. Qual o objetivo da obra de Lassalle?
4. Qual a diferença entre constituição real e constituição escrita para Lassalle?
5. Quando podemos dizer que uma Constituição escrita é boa e duradoura? 
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Anotações da aula
Respostas:
1. Constituição sociológica é a soma dos fatores reais de poder. Não é uma mera folha 
de papel, e sim o resultado das relações entre os grupos de pressão.
2. Monarquia, Aristocracia, Grande Burguesia, banqueiros, pequena burguesia e classe 
operária.
3. Fazer com que a pequena burguesia e classe operária tomasse o seu lugar como 
fator real de poder
4. A Constituição real corresponde a soma dos fatores reais do poder. A escrita é 
apenas uma mera folha de papel.
5. Quando corresponde à Constituição Real e tem suas raízes nos fatores do poder que 
regem o país. Caso contrário, a Constituição escrita sucumbe perante a Constituição 
real.
AULA 8
Dominic Ehndo
10/09/20
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AULA 9
Constituição política
Leitura obrigatória 4
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Carl 
Schmi"Anotações da aula
Quem é Carl Schmitt?
- Jurista, filósofo político e 
professor alemão.
Para Schmitt, o guardião da Constituição, nos 
momentos de crise institucional, deveria ser o 
Presidente do Reich 
Compreende que o guardião da Constituição não 
estaria acima dos outros poderes constitucionais, 
mas ao lado. 
A Constituição não é uma 
norma jurídica, mas sim, uma 
decisão política fundamental.
A Constituição é resultado de uma decisão voluntária de um determinado povo que, por 
meio dos seus representantes, elegeram as normas jurídicas ou os guias que iriam 
ordenar a sociabilidade do povo.
Carl Schmitt ataca as pretensões de Hans Kelsen. Na visão de Schmitt, o conceito de 
Constituição como sendo um fenômeno normativo não passa de mais uma ideia oriunda 
do positivismo liberal, que se nega a reconhecer o papel decisivo do poder político na 
função de uma ordem. 
Motivos que levaram Schmitt a escolher o presidente do Reich como guardião da 
Constituição: 
- O Presidente ocuparia o centro de um sistema de neutralidade e independência 
político-partidária.
- O presidente do Reich tinha relativa estabilidade.
- Possuía poderes eficientes para atuar em caso de necessidade.
- O princípio democrático é preservado já que o Presidente do Reich é eleito pela 
totalidade do povo.
- O presidente representaria um contrapeso para o pluralismo de grupos sociais e 
econômicos de poder, de modo a defender a unidade do povo alemão.
Dominic Ehndo
16/09/20
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Há uma Constituição (letra maiúscula) e há 
uma constituição (letra minúscula)
- A primeira contém o político e é 
materialmente existente, ao passo que a 
segunda pressupõe e depende da primeira.
Schmitt afirmava que a possibilidade de 
revisão dos atos do legislativo por um 
tribunal constitucional afrontaria a 
separação de poderes.
Diferenciação entre Constituição e Leis Constitucionais:
- Haveria normas que se destacariam pela enorme relevância política, por dizerem 
respeito à estrutura do Estado, aos direitos e garantias fundamentais, ao regime 
político, à organização de poderes, etc. (Constituição). Por outro lado, haveria normas 
que não apresentariam essa relevância, que só se encontrariam inseridas na 
Constituição para adquirirem maior estabilidade jurídica (Leis constitucionais)
- A Constituição é intangível, enquanto que as leis constitucionais podem ser 
suspensas durante o estado de exceção, e violadas pelas medidas do estado de 
exceção.
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Anotações da aula
AULA 9
Dominic Ehndo
16/09/20
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Anotações da aula
Schmitt apresenta 4 conceitos de Constituição:
- Absoluto: a Constituição é a própria comunidade política que a institui e por ela é 
instituída.
- Relativo: a Constituição é a soma das leis Constitucionais escritas.
- Positivo: a Constituição é o processo constitucional de sua elaboração, revisão e 
interpretação.
- Ideal: a Constituição corresponde a um determinado modelo de Constituição.
As perguntas da nossa aula são as seguintes: 
1) Qual o conceito político de Constituição para Carl Schmitt?
2) Qual a diferença entre Constituição e Leis Constitucionais para Carl Schmitt?
3) Quais os 4 conceitos possíveis de Constituição para Carl Schmitt (Absoluto, 
Relativo, Positivo, Ideal)? Explique cada um deles.
Respostas:
1. A Constituição é resultado de uma decisão voluntária de um determinado povo que, 
por meio dos seus representantes, elegeram as normas jurídicas ou os guias que iriam 
ordenar a sociabilidade do povo.
2. Constituição é fundamento de unidade. Lei constitucional é a particularidade da ideia 
de Constituição convertida em texto normativo.
3. Absoluto: a Constituição é a própria comunidade política que a institui e por ela é 
instituída.
Relativo: a Constituição é a soma das leis Constitucionais escritas.
Positivo: a Constituição é o processo constitucional de sua elaboração, revisão e 
interpretação.
Ideal: a Constituição corresponde a um determinado modelo de Constituição.
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 9
Dominic Ehndo
16/09/20
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AULA 10
Constituição jurídica
Leitura obrigatória 5
Leitura complementar 4
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Hans Kelsen
Anotações da aula
Quem foi Hans Kelsen? 
- Jurista e filósofo austríaco.
O Direito precisa metodologicamente retirar o 
conhecimento de outras ciências externas da 
política. 
O objeto fundamental da ciência 
jurídica para Kelsen era a NORMA 
JURÍDICA.
Para Kelsen, a norma é vista como um 
dever-ser, e o dever-ser superior.
Constituição Norma jurídica
Corpo de normas jurídicas fundamentais à 
estrutura do Estado, dotada de plena força 
normativa capaz de conduzir o processo 
político, servindo de fundamento de validade 
para a produção normativa.
Pirâmide de Kelsen
Na Constituição, como o topo da pirâmide, 
Kelsiana encontra validade em quê?
- Na norma fundamental hipotética.
“O ordenamento jurídico não é, portanto, um sistema 
jurídico de normas igualmente ordenadas, colocadas lado a 
lado, mas um ordenamento escalonado de várias camadas 
de normas jurídicas. Sua unidade se deve à conexão, que 
acontece porque a produção e, desta forma, a validade de 
uma reverte para a outra, cuja produção novamente é 
determinada pela outra; um regresso que desemboca, 
finalmente, na norma fundamental, na regra fundamental 
hipotética e, consequentemente, no fundamento de validade 
mais alto, aquele que cria a unidade desta conexão de 
produções.” (KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito.)
Dominic Ehndo
17/09/20
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Princípio estático: Direito em si
Princípio dinâmico: Processo de elaboração doDireito.
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Anotações da aula
AULA 10
Kelsen buscou o fundamento da validade das normas jurídicas e uma norma hipotética 
fundamental, norma suprema que comanda a obediência do direito baseado na sua 
própria pressuposição de obediência.
Constituição em 2 sentidos:
- Lógico-jurídico: corresponde à norma hipotética fundamental
- Jurídico-positivo: Constituição no sentido de norma que se situa no topo da pirâmide 
do ordenamento jurídico-positivo.
As questões de hoje foram: 
1) O que é a Constituição para Hans Kelsen?
2) O que é a norma fundamental hipotética ?
3) Qual a diferença entre aplicação e interpretação da Constituição?
A Constituição para Hans Kelsen é a norma jurídica fundamental da pirâmide escalonada 
do Direito, que encontra seu fundamento de validade em outra norma fundamental que 
lhe é antecessora.
Respostas:
1. É a norma jurídica fundamental da pirâmide escalonada do Direito, que encontra seu 
fundamento de validade em outra norma fundamental que lhe é antecessora.
2. É a norma fundamental que dá fundamento de validade para a Constituição.
3. Aplicar é interpretar.
“Toda norma jurídica é causa e 
consequência ao mesmo tempo”
Kelsen encontra o elemento próprio do direito que permite o fechamento hermético do 
fenômeno do direito : a norma. Norma que autoriza a um órgão estabelecer as normas, é 
também o meio que justifica esta autorização, assim, retira qualquer justificativa extra-
jurídica para o fenômeno do direito.
Dominic Ehndo
17/09/20
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 10
Dominic Ehndo
17/09/20
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 10
Dominic Ehndo
17/09/20
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 10
Dominic Ehndo
17/09/20
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AULA 11
Constituição normativa
Leitura obrigatória 6
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Anotações da aula
Konrad He#e
Quem era Konrad Hesse?
- Jurista alemão que, de 1975 até 
1987, exerceu a função de Juiz do 
Tribunal Constitucional Federal alemão.
A Constituição possui uma força normativa 
capaz de modificar a realidade, estimulando e 
coordenando a relação da sociedade com o 
Estado.
Característica principal do conceito de 
Konrad Hesse:
- Conceito DINÂMICO de Constituição.
Rejeita os pressupostos de Lassalle, apesar de 
dialogar com ele. Hesse acreditava que a 
Constituição não se tornava ativa só pela 
adaptação de normas para os fatores reais do 
poder, mas também pela vontade de Constituição.
Rudolf Smend 
- Concepção integracionista de Constituição. 
- Visão do real, do ser humano. (Humanista).
“A Constituição adquire força normativa na medida 
em que logra realizar essa pretensão de eficácia”.
Conceito central da obra de Hesse:
- Vontade de Constituição.
Ilustra o Enorme valor na norma conforme mandou a interpretação do legislador 
constituinte. O autor tentar mostrar que a força normativa de uma Constituição vem da 
pretensão de fazê- la eficaz não se confundindo esta com outros instrumentos.
A vontade de Constituição origina-se de 3 pressupostos:
- Compreensão da necessidade e do valor de uma ordem constitucional inquebrantável
- Vontade de intérpretes 
- Exercícios de competências constitucionais expressas.
Dominic Ehndo
23/09/20
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Na ideia de vontade de Constituição o autor tenta mostrar 
que a força normativa de uma Constituição vem da 
pretensão de se fazer a Constituição ser eficaz.
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Anotações da aula
AULA 11
A Constituição é a norma geral objetiva 
do complexo de relações da vida.
Para que a Constituição tenha 
força normativa é necessário que 
previamente haja a vontade de 
Constituição. Tarefas do Direito Constitucional:
- Realçar
- Despertar
- Preservar a vontade de Constituição
Hesse declara que a Constituição 
contém uma força normativa 
que estimula e coordena as 
relações entre cidadãos e o 
Estado, e dentre eles.
Hesse argumenta que se deve levar em conta três fatores fundamentais:
- O condicionamento recíproco existente entre a Constituição jurídica e a realidade 
político-social;
- Os limites e as possibilidades da atuação da Constituição jurídica;
- Os pressupostos da eficácia da Constituição.
A essência da norma constitucional reside em sua vigência, na qual a pretensão de 
eficácia não pode ser separada das condições históricas de sua realização. Tem-se 
que levar em consideração os aspectos sociais, morais, econômicos, naturais, etc. 
quando se pretende criar uma norma concretizável na realidade
A Constituição apresenta uma relação mútua com a realidade: ela é ao 
mesmo tempo determinada pela realidade e determinante em relação a ela.
Dominic Ehndo
23/09/20
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As perguntas para nossa primeira avaliação escrita: 
1- Qual o conceito central da obra de Konrad Hesse? 
2- O que é, em três pressupostos, a vontade de constituição?
3- Qual o conceito de constituição para Konrad Hesse? 
4- Qual o pressuposto da força normativa da Constituição para Konrad Hesse? 
5 - Quais as tarefas da Constituição para Konrad Hesse (3 verbos)? 
Respostas:
1. Vontade de Constituição
2. Compreensão da necessidade e do valor de uma ordem constitucional inquebrantável
Vontade de intérpretes 
Exercícios de competências constitucionais expressas.
3. A Constituição é a norma geral objetiva do complexo de relações da vida.
4. A Vontade de Constituição.
5. Realçar, despertar, preservar a vontade de Constituição
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 11
Anotações da aula
Dominic Ehndo
23/09/20
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Quem foi Peter Häberle?
- Jurista alemão e especialista em 
Direito Constitucional
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 12
Constituição cultural
Leitura obrigatória 7
Anotações da aula
Pet! Häb!le
Constituição cultural é sinônimo de Constituição total, 
pois congrega todas as concepções anteriores, com 
aspectos sociais, políticos, jurídicos e filosóficos 
reunidos para criar uma unidade de Constituição.
 
“A teoria da Interpretação constitucional esteve muito vinculada a um modelo de interpretação 
de uma sociedade fechada. Ela reduz ainda, seu âmbito de investigação, na medida em que se 
concentra, primeiramente, na interpretação constitucional dos juízes E nos procedimentos 
formalizados”. (HABERLE, Peter. Hermenêutica Constitucional).
A obra de Häberle tem como ponto principal 
a ideia de pluralismo, ele considera que a 
integração é o ponto de partida para 
realização do novo Estado constitucional. 
Tese:
- No processo de interpretação constitucional 
estão potencialmente vinculados todos os 
órgãos estatais, todas as potências públicas, 
todos os cidadãos e grupos. Não existe nenhum 
numerus clausus dos intérpretes da 
Constituição.
O processo de interpretação abrange 
todos aqueles que estão potencialmente 
vinculados a norma constitucional, e que são 
aptos a interpretá-la
Haberle defende a passagem de uma sociedade fechada para um modelo de interpretação 
constitucional que seja feita pela sociedade e para a sociedade, por isso, a teoria da interpretação 
constitucional tem que estar pautada numa teoria democrática através da democratização da 
interpretação constitucional, já que esta não se sustenta sem a participação do povo.
Dominic Ehndo
24/09/20 
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A unidade da Constituição é formada a partir da conjugação dos diferentes 
processos e funções dos intérpretes da Constituição.
Garantia dos Direitos Fundamentais
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 12
A Constituição é fruto da cultura existente 
dentro de determinado contexto histórico, 
em uma determinada sociedade, e ao 
mesmo tempo, é condicionante dessa 
mesma cultura, pois o direito é fruto da 
atividade humana.
Um conceito de Constituição adequado 
deve partir da sua compreensão como 
um sistema aberto de normas em 
correlação com os fatos sociológicos.
Anotações da aula
Quanto mais abertos os critérios de interpretação constitucional, mais pluralista a sociedade.
As perguntas para aavaliação são: 
1. Quais são as perguntas- guias presentes na obra de Peter Häberle, "Hermenêutica 
Constitucional"?
2. Qual é a tese da obra de Peter Häberle, "Hermenêutica Constitucional"?
3. Quem são os participantes do processo da interpretação da Constituição para Peter 
Härbele?
4. Qual a ideia de Constituição para Peter Häberle ?
Resposta:
1. Quais as tarefas, objetivos e métodos da Constituição.
2. No processo de interpretação constitucional estão potencialmente vinculados todos os órgãos 
estatais, todas as potências públicas, todos os cidadãos e grupos. Não existe nenhum numerus 
clausus dos intérpretes da Constituição.
3. As funções estatais, participantes do processo de decisão (réu, autor, requerente, 
requerido, manifestantes, grupos de pressão), opinião pública (mídia, imprensa).
4. É que ela é fruto de interpretação de todos aqueles que à ela se vinculam.
Dominic Ehndo
24/09/20
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Resumo dos conceitos de Constituição
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Conceito sociológico Ferdinand Lassalle:
Sabe-se que de acordo com Ferdinand Lassalle existem dois tipos de Constituição, a real e a 
efetiva. Lassalle enxerga a Constituição sob o aspecto da relação entre os fatores reais de poder 
dentro do Estado, e aponta critérios distintivos entre Lei e Constituição, mostrando que ambas 
precisam de aprovação legislativa, porém a Constituição é uma lei fundamental e imutável, e não 
uma lei comum. Sendo assim, a eficácia da Constituição depende da relação entre as normas 
constitucionais vigentes e a Constituição real efetiva. Portanto, o conceito sociológico de 
constituição é: uma força ativa que faz, por uma exigência da necessidade, que todas as outras 
instituições sejam o que realmente são. É o que efetivamente acontece dentro da sociedade, não o 
que o texto determina; em outras palavras, é a soma dos fatores reais de poder.
Conceito político Carl Schmitt:
A Constituição para Schmitt é uma decisão política fundamental, não uma norma jurídica, pois para 
ele tratar da Constituição como um fenômeno normativo é apenas mais uma ideia oriunda do 
positivismo, que não reconhece o importante papel da política para a Constituição. De acordo com 
ele, "a Constituição é resultado de uma decisão política voluntária de um determinado povo que, por 
meio dos seus representantes, elegeram as normas jurídicas ou os guias que iriam ordenar a 
sociabilidade do povo". Sabe-se também que Carl Schmitt considerava o Presidente do Reich como 
guardião da Constituição, e que apresenta quatro conceitos de Constituição: absoluto (a Constituição 
é a própria comunidade política que a instituiu e por ela é instituída); relativo (é soma das leis 
constitucionais escritas); positivo (é o processo constitucional de sua elaboração, revisão e 
interpretação); ideal (corresponde a um determinado modelo de Constituição). 
Dominic Ehndo
AULA 8,9,10,11,12•
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Conceito jurídico Hans Kelsen:
É a norma jurídica fundamental da pirâmide escalonada do Direito, que encontra seu 
fundamento de validade em outra norma fundamental que lhe é antecessora. Para Kelsen a 
Constituição existe em dois sentidos: lógico-jurídico e jurídico-positivo. Sendo o primeiro a norma 
fundamental hipotética e o segundo a Constituição no sentido de norma que se situa no topo da 
pirâmide do ordenamento. A Constituição é direito, é dotada de coercibilidade e portanto deve 
ser cumprida como norma fundamental superior. A Constituição irradia regras sobre o 
conteúdo das normas infraconstitucionais e o procedimento que estas normas devem seguir 
para ter validade; e também reúne em si o princípio estático e dinâmico. 
Conceito normativo Konrad Hesse:
Para Hesse a Constituição possui uma força normativa capaz de modificar a realidade, 
discordando de Lassalle, já que para ele a Constituição não se tornava ativa só pela adaptação de 
normas para os fatores reais de poder, mas também pela vontade de Constituição. Pode-se dizer 
que a Constituição no conceito normativo é a norma geral objetiva do complexo de relações da 
vida. Para Konrad Hesse, a Constituição apresenta uma relação mútua com a realidade (ao mesmo 
tempo que determina é determinante). O jurista argumenta: "pode-se afirmar que a Constituição 
converter-se-á em força ativa se fizerem-se presentes na consciência geral - particularmente, 
na consciência dos principais responsáveis pela ordem constitucional -, não só a vontade de 
poder, mas também a vontade de Constituição". Portanto, para Hesse, a Constituição não é 
somente um documento imponente escrito, já que há uma força normativa e uma vontade de 
Constituição atuante que serve de base para a ordem do Estado.
Conceito cultural Peter Häberle:
Constituição cultural de Peter Haberle é sinônimo de Constituição total, pois é o fruto de 
interpretação de todos aqueles que à ela se vinculam. Para ele, os critérios constitucionais devem 
ser mais abertos quanto mais pluralista for a sociedade. Haberle é defensor da democracia, e 
afirma que o povo é intérprete da Constituição; concluindo que todas as forças pluralistas são 
intérpretes da Constituição, fazendo assim a relação com a sociedade aberta. Então, o sentido 
cultural de Constituição reflete numa união de todas as interpretações constitucionais, e a 
Constituição cultural explora o texto constitucional em todas as potencialidades. 
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Resumo dos conceitos de Constituição
Dominic Ehndo
AULA 8,9,10,11,12•
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Dominic Ehndo
AULA 8,9,10,11,12
Mapa mental
https://www.esquematizarconcursos.com.br/artigo/sentidos-da-constituicao
https://hi-in.facebook.com/nejconcursos/photos/esse-tema-é-muito-explorado-e-os-alunos-sentem-dificuldade-de-memorizar-esse-map/1634919146612396/
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 13
Primeira avaliação escrita
Preparatória para Seminários do portfólio
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
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AULA 13
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
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Dominic Ehndo
30/09/20
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AULA 13
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Dominic Ehndo
30/09/20
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PORTFÓLIO
AULA 14
Classificação das Constituições
Leitura complementar 5
Direito Constitucional
Anotações da aula 
Classificações (tipologia):
Quanto à origem (distinção entre Constituição e Carta):
- Outorgadas
- Promulgadas
- Cesaristas
- Pactuadas
diferença:
Constituição é o nomen juris que se dá à Lei Fundamental 
promulgada, democrática ou popular, que teve sua origem 
numa Assembleia Nacional Constituinte. Carta é o nome 
reservado para aquela Constituição outorgada, imposta de 
maneira unilateral pelo agente revolucionário mediante ato 
arbitrário e ilegítimo. 
Quanto à forma:
- Escritas
- costumeiras/consuetudinárias
Quanto à extensão:
- Sintéticas (concisas, breves, sumárias, sucintas, básicas)
- Analíticas (amplas, extensas, largas, prolixas, longas, desenvolvidas, volumosas)
Quanto ao conteúdo:
- Material
- Formal
Quanto ao modo de elaboração:
- Dogmáticas
- Históricas
Quanto à alterabilidade:
- Rígidas
- Flexíveis 
- Semi rígidas (semi flexíveis)
- Fixas
- Super rígidas
Quanto a sistemática (critério sistemático):
- Reduzidas (unitárias)
- Variadas
Quanto à Dogmática:
- Ortodoxa
- Eclética
Dominic Ehndo
Pedro Lenza
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Quanto à correspondência com a realidade 
(critério ontológico - essência):
- Normativas
- Nominalistas (nominais)
- Semânticas
Karl 
Loewenstein
Quanto ao sistema:
- Principiológica
- Preceitual
Constituições
 (Manuel Gonçalves Ferreira Filho):
- Garantia
- Balanço
- Dirigente
Constituições (André Ramos Tavares):
- Liberais (negativas)
- Sociais (dirigentes)
Constituição Federal brasileira de 1988:
- Quanto à origem: promulgada
- Quanto à forma: escrita
- Quanto à extensão: analítica
- Quanto ao conteúdo: formal
- Quanto ao modo de elaboração: dogmática
- Quanto àalterabilidade: rígida
- Quanto à sistemática: reduzida
- Quanto à dogmática: eclética
- Quanto a correspondência com a realidade: 
normativa (pretende ser)
- Quanto ao sistema: principiológica
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 14
Anotações da aula 
Dominic Ehndo
https://danicoelho1987.jusbrasil.com.br/artigos/588848406/classificacao-das-constituicoes
01/10/20
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Síntese: Direito Constitucional esquematizado 
AULA 14 
Material base: texto complementar 5- Pedro Lenza
Dominic Ehndo
01/10/20
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Síntese: Direito Constitucional esquematizado 
AULA 14
Material base: texto complementar 5- Pedro Lenza
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Síntese: Direito Constitucional esquematizado 
AULA 14
Material base: texto complementar 5- Pedro Lenza
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Síntese: Direito Constitucional esquematizado 
AULA 14
Material base: texto complementar 5- Pedro Lenza
Dominic Ehndo
01/10/20
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Síntese: Direito Constitucional esquematizado 
AULA 14
Material base: texto complementar 5- Pedro Lenza
Dominic Ehndo
01/10/20
i.
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Síntese: Direito Constitucional esquematizado 
AULA 14
Material base: texto complementar 5- Pedro Lenza
Dominic Ehndo
01/10/20
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 15
Classificação das normas constitucionais 
quanto à eficácia
Leitura complementar 6
José Afonso 
da Silva
Anotações da aula 
Aplicabilidade Constitucional: é a capacidade de uma norma jurídico-constitucional de produzir seus 
efeitos. Trata-se de ato de incidência que somente haverá aplicação de uma norma constitucional 
se esta for eficaz.
Eficácia Constitucional: meio pelo qual a norma constitucional gerará seus efeitos jurídicos. Variará 
de acordo com o grau e sua profundidade
Classificações:
NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA PLENA
NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA
NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA LIMITADA
Algumas normas constitucionais possuem todos os elementos para serem aplicadas, imediatamente, 
a partir da edição da Constituição. Em outros aplicabilidade depende da norma posterior, e em outras 
a norma constitucional poderá ser aplicada, mas de forma restrita..
07/10/20
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 15
Normas constitucionais de eficácia plena:
- São aquelas que, desde sua criação (entrada em vigor da Constituição Federal ou da 
edição de uma emenda constitucional), possuem aplicabilidade imediata, direta e integral. 
- Traçam vínculos que se tornem exigíveis e independem de ato legislativo para terem sua 
incidência.
- Podem ser revistas ou emendadas pela ação do poder reformador, não apresentando 
efeitos absolutos, sendo que as normas de eficácia absoluta são intangíveis.
- Não dependem de lei posterior e não necessitam de regulamentação. Vale ressaltar que 
não podem ser contidas pelo legislador ordinário.
- São as que de alguma maneira vedam ou proíbem; estabelecem isenções, prerrogativas 
ou imunidades; não indicam órgãos ou autoridades especiais a quem o cabe executá-las.
- Exemplos: art. 2º, 19, 20, 21, 22 e 69, todos da CF/88.
Anotações da aula 
Normas constitucionais de eficácia contida:
- São as que podem ser restringidas ou suspensas pelo legislador ordinário e possuem cláusula 
de redutibilidade, permitindo que leis subalternas componham seu significado.
- Possuem aplicabilidade imediata, direta, mas não integral, uma vez que podem ter o seu 
alcance reduzido por atos do Poder Público supervenientes.
- Trata-se de normas as quais o constituinte dotou de todos os elementos necessários à 
produção de efeitos concretos, sem prejuízo, porém, de regras de contenção ou de reserva 
de lei restritiva que lhes restrinjam parte da eficácia inicial.
- Possuem atributos imperativos, positivos ou negativos que limitam o Poder Público. Geralmente 
estabelecem direitos subjetivos de indivíduos e entidades privadas ou públicas.
- Exemplos: art. 5º, 184, CF/88.
Normas constitucionais de eficácia limitada:
- São normas que, por si sós, não reúnem as condições suficientes para que sejam 
imediatamente exigíveis. Só produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação, já 
que é imprescindível a edição, posterior, de lei ou de atos administrativos. 
- No caso das normas constitucionais de eficácia contida, o legislador constituinte regulou 
suficientemente a matéria versada, mas possibilitou a atuação restritiva posterior por parte do 
Poder Público. São, também, autoaplicáveis. 
- Exemplos: art. 107, CF/88.
07/10/20
Dominic Ehndo
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PORTFÓLIO
Direito Constitucional
AULA 15
Anotações da aula
Normas constitucionais de eficácia limitada:
- As normas constitucionais de eficácia limitada e aplicabilidade mediata subdividem-se 
em: Normas constitucionais de princípio institutivo e Normas de princípio programático.
Normas constitucionais de eficácia limitada e definidoras de princípios institutivos (ou 
organizatórios, ou organizativos):
- Contém apenas o começo, o esquema geral de determinado órgão, entidade ou 
instituição. A efetiva criação, organização ou estruturação fica a cargo de normativos 
ação infra constitucional na forma prevista pela Constituição.
- Exemplos: arts. 20, § 2º; 33; 88; 107; 131 e 224, da CF/88.
Normas constitucionais de eficácia limitada e definidoras de princípios programáticas 
(apenas normas programáticas):
- São esquemas genéricos que destacam programas a serem desenvolvidos 
posteriormente pelo legislador infraconstitucional.
-. Possuem eficácia jurídica, ou seja, revogam leis incompatíveis, proíbem o legislador 
de elaborar normas de sentido contrário (incompatíveis), servem de parâmetro para 
inconstitucionalidade de leis infraconstitucionais, são utilizadas como interpretação 
para resolução de casos levados à apreciação judicial, além de fazerem previsão de 
atuação posterior.
- Exemplos: arts. 3º; 7º, XX; 196 e 205, da CF/88.
Perguntas que valem ser feitas:
1. O que são e quais são as normas de eficácia plena da Constituição de 1988?
2. O que são e quais são as normas de eficácia limitada da Constituição de 1988?
3. O que são e quais sãs as normas de eficácia contida da Constituição de 1988? 
4. O que são as normas programáticas? 
Obs.: respostas nos tópicos acima.
07/10/20
Dominic Ehndo
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Síntese: Aplicabilidade das Normas Constitucionais
AULA 15
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Material base: Texto complementar 6- José Afonso da Silva
07/10/20
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Dominic Ehndo
https://www.passeidireto.com/arquivo/18036347/aplicabilidade-das-normas-constitucionais
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
AULA 15
Mapa mental
07/10/20
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Dominic Ehndo
https://macetemental.alboompro.com/portfolio/direito-constitucional/382198-macetes-mentais-de-direito
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AULA 16
Interpretação das Normas Constitucionais
Regras e Princípios constitucionais 
Fundamentais
Leitura complementar 7
Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Christine Pet!
Anotações da aula
Autores:
Savigny e Rudolf P.
Métodos de interpretação das 
normas jurídicas em geral:
- Gramatical
- Histórico
- Teleológico
- Sistemático
Diferença entre interpretação e aplicação:
A aplicação é sempre uma interpretação 
literal. Interpretar por sua vez é encontrar 
sentidos, dar sentidos.
Gramatical: ler e entender a norma definitiva pronta, que já estaria feita para surtir 
efeitos. Porém apenas conhecer a língua não é suficiente.
Histórico: busca a vontade do legislador. Interpretar a lei segundo o contexto 
histórico da sua criação; vontade do legislador.
Teleológico: não busca a vontade do legislador, mas sim a vontade da própria norma, 
a finalidade da norma. 
Sistemático: busca contextualizar a norma com todas as demais normas daquele 
mesmo âmbito normativo; devem ser interpretadas de modo sistemáticoe não de 
maneira isolada.
Métodos da nova Hermenêutica:
- Método tópico-problemático
- Hermenêutico-concretizador
- Método científico-espiritual
- Normativo-estruturante
08/10/20
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Anotações da aula
Método tópico-problemático: proposto por Theodor Viehweg. Ele propõe que se 
interprete a norma constitucional a partir do caso concreto; dos tópicos 
(elementos do caso concreto). Tem como objetivo encontrar a solução justa para 
o problema.
Método hermenêutico-concretizador: proposto por Konrad Hesse. Parte da 
norma para o caso concreto e não do caso para a norma. Considera a 
interpretação constitucional uma concretização, admitindo que o intérprete, 
determine o conteúdo material da Constituição.
Método científico-espiritual: proposto por Rudolf Smend. A interpretação 
constitucional deve levar em conta a ordem ou sistema de valores subjacentes à 
Constituição, bem como o sentido e a realidade que a Carta Magna possui como 
elemento do processo de integração da sociedade.
Normativo-estruturante: proposto por F. Müller. Informa que na tarefa de 
concretização da norma constitucional, o intérprete deve considerar tanto 
elementos resultantes da interpretação do programa normativo, quanto os 
decorrentes da investigação do domínio normativo.
“Nenhuma forma ou instituto de direito constitucional poderá ser compreendido em si, 
fora da conexidade que guarda com o sentido de conjunto e universalidade expresso 
pela Constituição. De modo que cada norma constitucional, ao aplicar-se, significa um 
momento no processo de totalidade funcional, característico da integração peculiar a 
todo ordenamento constitucional. A Constituição se torna por conseqüência mais política 
do que jurídica. Reflete-se assim essa nova tomada de sentido na interpretação, que 
também se ‘politiza’ consideravelmente, do mesmo passo que ganha incomparável 
elasticidade, permitindo extrair da Constituição, pela análise integrativa, os mais distintos 
sentidos, conforme os tempos, a época e as circunstâncias.”
AULA 16
08/10/20
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Anotações da aula
AULA 16
08/10/20
Dominic Ehndo
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Direito Constitucional
PORTFÓLIO
Ref!ências bibliográficas
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. Coimbra: Almedina. 
DÜRIG, Günter. Escritos reunidos: 1952-1983. São Paulo: Saraiva.
HÄBERLE, Peter. Estado Constitucional Cooperativo, Trad. Marcos Augusto Maliska e Elisete 
Antoniuk. Rio de Janeiro : Renovar.
*________. Hermenêutica Constitucional: a sociedade aberta de intérpretes da Constituição: 
contribuição para a interpretação pluralista e procedimental da Constituição, Trad. Gilmar Ferreira 
Mendes. Porto Alegre : Fabris Editor.
*HESSE, Konrad. A força normativa da Constituição, trad. Gilmar Ferreira Mendes. Porto Alegre : 
Fabris Editor.
*KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito: dinâmica jurídica. São Paulo: Martins Fontes editora. 
*LASSALLE, Ferdinand. A essência da Constituição. Rio de Janeiro : Lúmen Júris.
*MADISON, James; HAMILTON, Alexander; JAY, John. Os Artigos Federalistas. Apresentação: 
Isaac Kramnick; tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
MENDES, Gilmar Ferreira. Direitos fundamentais e controle de constitucionalidade. São Paulo : 
Saraiva. ________; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo G. Curso de Direito 
Constitucional. São Paulo : Saraiva.
MIRANDA, Jorge. Teoria do estado e da constituição. Rio de Janeiro: Forense.
MOREIRA, Eduardo Ribeiro. Neoconstitucionalismo: a invasão da Constituição. São Paulo : Editora 
Método.
PAIXÃO, Cristiano. História constitucional inglesa e norte-americana: do surgimento à estabilização 
da forma constitucional. Brasília: Editora Universidade de Brasília: Finatec, 2011.
PEREIRA, Ruitemberg Nunes. O princípio do devido processo legal substantivo. Rio de Janeiro: 
Renovar. SALDANHA, Nelson. A formação da teoria constitucional. Rio de Janeiro, Renovar.
SAMPAIO, José Adércio Leite (org.) Jurisdição constitucional e direitos fundamentais. Belo 
Horizonte : Editora Del Rey.
*SIEYÈS, Emmanuel Joseph. A constituinte burguesa, trad. Norma Azevedo; org. e intr. Aurélio 
Wander Bastos. Rio de Janeiro : Lúmen Júris.
SCHMITT, Carl. O conceito do político. Petrópolis: Vozes.
*___________. Teoria de la Constitucion. Madrid: Revista de Derecho Privado.
SILVA, Christine Oliveira Peter da. Hermenêutica de Direitos Fundamentais. Brasília: Brasília Jurídica. 
SILVA, José Afonso da. Aplicabilidade das normas constitucionais. São Paulo: Malheiros.
Dominic Ehndo

Outros materiais