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Morfologia do solo_Aplicada

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2. Morfologia do Solo2. Morfologia do Solo 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS 
E 
DESCRIÇÃO DO PERFIL DO SOLO 
2.1. Introdução à morfologia do 2.1. Introdução à morfologia do 
solosolo
• Conceito de morfologia
• Horizontes pedogenéticos
Pedologia – Estudo do solo(pedon)Pedologia – Estudo do solo(pedon)
Solos Massa de materiais sólidos, líquidos e gasosos
Propriedades morfológicas
Propriedades químicas
Propriedades físicas
Propriedades biológicas
DEFINIÇÃO DE PERFIL E HORIZONTE DO SOLODEFINIÇÃO DE PERFIL E HORIZONTE DO SOLO
Definido como uma seção de constituição 
mineral ou orgânica, aproximadamente 
paralela à superfície do solo, sendo que 
apresentam características 
interrrelacionadas entre os horizontes 
componentes do perfil, se diferenciando 
pelas diversas propriedades resultantes de 
ação da pedogênese.
Seção vertical que, partindo da superfície, 
aprofunda-se até onde chega a ação do 
intemperismo, mostrando, na maioria das 
vezes uma série de camadas dispostas 
horizontalmente, denominadas horizontes.
Perfil do 
Solo
Horizonte 
do Solo
Morfologia: estudo das formas de um objeto ou 
 corpo natural 
Morfologia do solo: 
descrição da aparência do 
solo no campo (perfil). 
Características visíveis a 
olho nu ou perceptíveis por 
manipulação
ROCHASROCHAS 
PROCESSOS INTERNOS
Físicos, Químicos e Biológicos 
FATORES DE FORMAÇÃO
Clima, Relevo, Organismos e 
Tempo 
A
R
A
E
Bt
A
Bw
Feições morfológicas (características)Feições morfológicas (características)
Cor, espessura de horizontes, textura, estrutura, etc.
Reconstituição da história do solo –como se formou (gênese)
Usado no SiBCS para definição de Classes de Solos
Características morfológicas do soloCaracterísticas morfológicas do solo
 São utilizadas para: 
 -Identificação de solos (gênese, levantamento e classificação);
 -Avaliação:
-da capacidade de uso da terra
-da habilidade do solo em suportar o desenvolvimento de plantas
 -de suportar obras de engenharia civil
-do movimento de água e solutos no perfil
-na resposta ao manejo
-na resistência à degradação pelos processos erosivos
-projetos ambientais
Importância
Características morfológicas + químicas e físicas
Predizer a vocação do uso do solo
Pedon
• Solos são corpos naturais;
• A transição lateral entre solos 
diferentes geralmente é difusa;
• Para fins de estudo do solo, criou-se o 
conceito de pedon:
• Pedon é o menor VOLUME de solo que 
expressa todas as características do 
solo 
Relação Solo- Paisagem
Pedon - Polipedon
Perfil do solo
Solum
Horizontes do solo
►Ao se observar o perfil, nota-se que existem zonas 
de diferenciação mais ou menos paralelas à superfície 
►Estas zonas são importantes porque:
- indicam os processos que formaram o solo;
- indicam características que afetam o 
 funcionamento e uso do solo
Horizontes pedogenéticosHorizontes pedogenéticos
•São aqueles relacionados 
com os processos de 
formação do solo;
•São importantes para 
identificar os processos de 
formação do solo;
•Nesta disciplina vamos 
estudar os horizontes 
pedogenéticos.
Horizontes diagnósticosHorizontes diagnósticos
•São baseados nos 
horizontes pedogenéticos, 
mas DEVEM satisfazer 
critérios rígidos (cor, textura, 
prop. Químicas, etc.) para 
receberem denominações;
•Nem sempre os horizontes 
pedogenéticos coincidem 
com os horizontes 
diagnósticos;
•Os horizontes diagnósticos 
serão estudados na disciplina 
de classificação e Física do 
solo;
2. Características morfológicas do solo
FONTE: LEMOS, R.C, & SANTOS, R.D. Manual de descrição 
e coleta de solo no campo. Campinas, Sociedade Brasileira 
de Ciência do Solo/Instituto Agronômico de Campinas, 
1996. 84p.
1-Espessura, profundidade e transição 
 entre horizontes
2-Cor
3-Textura
4-Estrutura 
5-Porosidade
6-Consistência
7-Cerosidade
8-Slickensides
9-Nódulos e concreções de minerais
1a Etapa: Características morfológicas internas (anatômicas)
a. Localização
b. Situação e declive
c Altitude
d.Litologia
e. Vegetação
f. Relevo local e regional
g. Drenagem 
h. Erosão
i.Pedregosidade e rochosidade 
j. Uso atual
2aEtapa: Características morfológicas externas (ambientais)
SELEÇÃO DO LOCAL PARA DESCRIÇÃO DO PERFIL
a) Corte de estrada, Voçorocas, etc
 - Remoção de uma camada do perfil (menos 40 cm)
 - Uso de pá reta e/ou enxadão;
 -Com o uso do martelo pedológico, separar os 
 diversos horizontes. 
Para exame e amostragem do perfil, procede-se do seguinte modo:
b) Quando se trata de um terreno plano
- Cava-se uma trincheira cuja profundidade depende do solo em 
estudo. 
- Nos profundos, como nos latossolos, a trincheira deve ter 
profundidade de 200cm;
Características morfológicas internas (anatômicas)
1. Espessura, profundidade e transição entre horizontes
- Fita métrica na posição vertical
- Zero na superfície
- Medida de cima para baixo
- Às vezes: faixas de transição
Características morfológicas internas (anatômicas)
1. Espessura, profundidade e transição entre horizontes
1. Espessura, profundidade e transição entre horizontes
Características morfológicas internas (anatômicas)
Características morfológicas internas (anatômicas)
Fonte: IBGE, (2005)
1-Espessura, profundidade e transição 
 entre horizontes
2-Cor2-Cor
3-Textura
4-Estrutura e 
5-Porosidade
6-Consistência
7-Cerosidade
8-Slickensides
9-Nódulos e concreções de minerais
1a Etapa: Características morfológicas internas (anatômicas)
Características morfológicas internas (anatômicas)
2. COR DO SOLO
► Característica fácil de ser percebida.
► Empregada como critério diagnóstico na classificação 
de solos
► Permite a inferência de processos pedogenéticos 
e características importantes do solos
√ Matéria orgânica: responsável pela cor escura 
do solo
√ Forma e conteúdo de Fe: hematita (cor 
vermelha) ou goetita (cor amarela)
√ Drenagem deficiente: cores cinzas
O Fe pode apresentar-se em forma reduzida, oxidada 
hidratada e oxidada desidratada:
Características morfológicas internas (anatômicas)
Cores escurasCores escuras: indicam 
presença de matéria orgânica 
e estão relacionadas com o 
horizonte A 
Cores vermelhasCores vermelhas: indicam 
condições de boa drenagem e 
aeração do solo. Estão 
relacionadas com a presença 
de hematita.
Cores clarasCores claras: presença de 
minerais claros (caulinita e 
quartzo). Pode significar a 
perda de materiais corantes.
Cores acinzentadasCores acinzentadas: indicam 
condições de saturação do 
solo com água (redução do 
ferro).
Cores amarelasCores amarelas: podem 
indicar condições de boa 
drenagem, mas com regime 
mais úmido. Estão 
relacionadas com a presença 
de goethita.
Horizontes mosqueadosHorizontes mosqueados: 
manchas amarelas, vermelhas, 
pretas, em uma matriz ou 
fundo acinzentado.
Caracterização da cor do soloCaracterização da cor do solo
Carta de Cores Munsell para Solos
A notação se faz de acordo com o:
MatizMatiz
ValorValor
CromaCroma
Cor do solo: Escala de Munsell
1. Morfologia do solo
1.2 Características morfológicas
Página
Cor do solo:
 Valor ou tonalidade (value) – 
refere-se à luminosidade relativa 
da cor; em cada página o valor 
varia verticalmente, no sentido 
ascendente, de um mínimo (preto 
= 0) até um máximo (branco = 8), 
passando pelo acinzentado (valor 
= 5).
 Croma ou intensidade de 
saturação (chrome) – é a pureza 
relativa do espectro de cores em 
relação ao cinza e, em cada 
página, aumenta da esquerda 
(croma = 0) para a direita (croma 
= 8), na medida em que diminui a 
proporção de cinza, deixando a 
cor mais pura.
1. Morfologia do solo
1.2 Características morfológicas
Croma
V
a
lo
r
Matiz Valor Croma
Matéria
 Orgânica
Argila
e quartzo
Goethita
(óxido de Fe)
Hematita
(óxido de Fe)
Cor do Solo
Umidade do solo
● horizontes mais 
escuros próximo da 
superfície (10YR 4/4 
e 4/6);
● mosqueadosaparecem a partir de 
0,50 m, sendo bem 
distintos a partir de 
1,20 m. 
Rodrigo Santana Macedo, R.S, et al (2008) - CPAA
 Solos com cores 
esbranquiçadas nas 
camadas superficiais 
durante o período seco 
e chuvoso:
• indicam a presença de 
ambientes 
hidromórficos;
• grande parte do ferro 
foi removido do 
sistema. 
Rodrigo Santana Macedo, R.S, et al (2008) - CPAA
IMPORTÂNCIA
√ cor vermelha escura ((2,5 YR 3/4, 3/5, 10 R 3/4, 3/5)- 
solos derivados de basalto e diabásio- boa fertilidade 
e melhor comportamento agrícola que outros a ele 
associados geograficamente
√ solos vermelhos com textura argilosa e argila de 
baixa atividade- apropriados para pavimentação de 
estrada
√ solos amarelados em geral são mais úmido que os 
avermelhados (mesma toposeqüência) - plantas 
sentem menos nos períodos de seca.
√ Cores escuras ocorrem em horizonte superficial
 boa estruturação e elevados teores de matéria 
orgânica - CTC
 quando eutróficos - solos com elevado potencial
Agrícola
√ solos de cores acinzentadas - limitações variáveis 
quanto ao excesso de água, dependendo da intensidade 
e profundidade de ocorrência
MOSQUEADO
a) Cor de fundo e cor ou cores das manchas 
existentes;
b) Arranjamento do mosqueado.
1) Quanto a quantidade:
 Pouco – quando a área total das manchas ocupa 
menos de 2% no horizonte;
Comum – 2 a 20 % no horizonte; e
Abundante – mais de 20%.
3) Quanto ao contraste de cores das manchas em 
relação ao fundo:
 Difuso – reconhecido apenas com um exame 
acurado;
Distinto – facilmente visível; e
Proeminente – diferença é varias vezes a matiz do 
solo.
2) Quanto ao tamanho das manchas:
 Pequeno – eixo maior inferior a 5 mm;
Médio – eixo maior de 5 a 15mm; e
Grande – eixo maior superior a 15 mm.
2 Parte
1-Espessura, profundidade e transição 
 entre horizontes
2-Cor
3-Textura3-Textura
4-Estrutura e 
5-Porosidade
6-Consistência
7-Cerosidade
8-Slickensides
9-Nódulos e concreções de minerais
1a Etapa: Características morfológicas internas (anatômicas)
3. Textura3. Textura
►Refere-se à proporção relativa das frações 
granulométricas que compõem a massa do solo
►Avaliação através do tato
Quadro. Frações do solo segundo Atterberg e 
 USDA 
• Cascalho - quantificados e denominados
 - fragmentos de rocha, seixos rolados, fragmentos de 
 petroplintita, plintita, nódulos e concreções
Ex. nome da classe textural com cascalho- 8 a 15%
 cascalhenta- 15 a 50%
 muito casacalhenta- mais de 50%
• Calhaus - eleva a porosidade do solo
 - reduz a erodibilidade
 - limitações impostas dependem do nível de manejo 
 adotado
• Matacões - impede o livre trânsito de máquinas agrícolas
 - provoca danos nos implementos agrícolas
 - reduz o espaço útil a ser ocupado pelas plantas
Esqueleto do solo
Textura do solo:
 Na descrição da textura, deve-se levar em conta a presença de 
frações grosseiras;
 Cascalho  2 mm a 2 cm de diâmetro;
 Calhau  2 a 20 cm de diâmetro;
 Matacão  maior que 20 cm de diâmetro.
 Ocorrência de cascalho é utilizado como qualificativo na descrição:
 Muito cascalhenta  > 50% de cascalho;
 Cascalhenta  entre 15 e 50% de cascalho;
 Com cascalho  entre 8 e 15% de cascalho
• Areia - solta, não forma agregados, não plástica, não 
 pegajosa, não higroscópica, poros grandes, 
 pequena superfície específica, CTC ausente
• Silte - sedosa ao tato, ligeira coesão , poros de tamanho
 intermediário, ligeira ou baixa higroscopicidade, 
 superfície específica com valor intermediário, 
 baixa CTC
• Argila - plástica e pegajosa quando úmida, dura e muito 
 coesa quando seca, alta higroscopicidade, 
 elevada superfície específica, alta CTC, poros 
 muito pequenos, contração e expansão, forma 
 agregados com outras partículas
Terra Fina Seca em Estufa -TFSE
Textura do solo: Triângulo de classes texturais
1. Morfologia do solo
1.2 Características morfológicas
TEXTURA DO SOLO  Proporção das frações de AREIA, 
 SILTE e ARGILA encontrada no 
 solo de acordo com o 
 TRIÂNGULOTRIÂNGULO TEXTURALTEXTURAL 
Exemplo
Argila – 15%
Areia – 70%
Silte – 15%
Classe de SoloClasse de Solo
Franco ArenosaFranco Arenosa
Franco 
Arenosa
√ Arenosa – Compreende solos que apresentam teor de argila 
menor que 15%. Refere-se às classes de areia e areia franca.
√ Média – Solos que apresentam menos que 35% (350 g.kg-1) 
de argila e mais que 15% (150 g.kg-1) de areia, com exceção 
das classes areia e areia franca;
√ Argilosa – Quando o teor de argila estiver entre 35% (350 
g.kg-1) e 60% (600 g.kg-1) ;
√ Muito argilosa – Quando o teor de argila for superior a 60% 
(600 g.kg-1); e
√ Siltosa – Quando o solo apresentar predominantemente a 
fração silte, com menos de 15% (150 g.kg-1) de areia e menos 
de 35% (350 g.kg-1) de argila.
Grupamentos das CLASSES TEXTURAISCLASSES TEXTURAIS
Determinação da textura do solo Determinação da textura do solo 
Campo  Caracterização morfológica
Laboratório  Determinação da massa das
 frações areia, silte e argila
 
No Campo 
A textura é feita por estimativa, esfregando uma massa 
de solo úmida e homogeneizada entre os dedos
√ Areia  Sensação aspereza, não plástico, não 
pegajoso
√ Silte  Sensação sedosidade, plástico, não pegajoso
√ Argila  Sensação sedosidade, plástico, pegajoso
 
 
 
Tapete de 
Borracha 
Amostra 
Seca ao 
Ar 
Peneira de 
2mm 
Destorroamento Peneiramento 
Terra Fina 
Seca ao Ar 
(TFSA) Preparo da amostra de solo
Matacões
Calhaus
Cascalho
 
TFSA 
Balança 
 
 
 
 
 
Agitador 
 
Determinação 
 da areia 
Determinação 
 de Argila 
 
Determinação das frações granulométricas do solo
Peneira 
0,053 
mm
Proveta
NaOH ou 
Hexametafosfato de Na
(dispersante químico)
SilteSilte
Argila
Granulometria
NaOH ou Hexametafosfato de Na
(dispersante químico)
1-Espessura, profundidade e transição 
 entre horizontes
2-Cor
3-Textura
4-Estrutura4-Estrutura
5-Porosidade
6-Consistência
7-Cerosidade
8-Slickensides
9-Nódulos e concreções de minerais
1a Etapa: Características morfológicas internas (anatômicas)
4. ESTRUTURA4. ESTRUTURA
►Arranjo das partículas areia, silte e argila 
em agregados ou torrões
Pode ser dividida em:  MACROESTRUTURA 
  MICROESTRUTURA
Avaliação
▪ Grau de desenvolvimento: Nitidez e à resistência dos 
 agregados
▪ Classe : Tamanho dos agregados
▪ Tipo de estrutura: Forma de estrutura
▪▪ Grau de desenvolvimento:Grau de desenvolvimento: Nitidez e à resistência dos agregados Nitidez e à resistência dos agregados
Sem estrutura - Agregados não discerníveis.
Com estrutura
Fraca – Unidades estruturais, na maioria, destruidas de sua remoção 
do perfil. Exemplo: Alguns horizontes B incipientes e alguns ---
horizontes B texturais de textura média.
Moderada – resistente a manipulação leve.
Forte – resistente a desagregação. Separa-se os agregados sem a 
ocorrência de material desagregado. Exemplo: Estrutura tipo “pó de 
café” do horizonte B de Latossolos Vermelhos distroférricos e 
eutroférricos (Latossolos Roxos) e estrutura tipo “grãos de milho” de 
Nitossolos Vermelhos (Terras
Roxas Estruturadas).
▪ Tipo de estrutura: Forma de estrutura
LAMINARLAMINAR 
► As partículas do solo estão arranjadas em torno de uma linha 
horizontal, configurando lâminas de espessura variável, ou seja, 
figuras geométricas regulares onde as dimensões horizontais são 
sempre maiores que as verticais.
Ocorrência:Ocorrência: √ Regiões secas e frias com ocorrência de congelamento 
 √ Podem ser também produzidas por compactação 
(pisoteio, motomecanização, implementos, etc.), 
 √ Comumente nos horizontes superficiais ( A e E) e em 
alguns casos podem ser herdados da rocha matriz, neste caso, são 
mais comuns nos horizontes C de alguns solos.
PRISMÁTICAPRISMÁTICA
►► Estrutura ondeas partículas se arranjam em forma de prisma (com 
faces e arestas), sendo sua distribuição preferencialmente ao longo 
de um eixo vertical e os limites laterais entre as unidades são 
relativamente planos. Portanto, as dimensões verticais são maiores 
que as horizontais.
► Dois subtipos: prismática e colunar.
Diferenças  Prismática  extremidade superior que é anguloso ou 
“arestado”
  Colunar  mais arredondado ou “abaulado” 
►Ocorrência Ocorrência  Típicas de horizonte B, sendo verificadas também no 
horizonte C. O subtipo colunar é característico de solos com 
horizonte plânico sódico.
Fonte: IBGE, (2005)
BLOCOS (POLIÉDRICAS)BLOCOS (POLIÉDRICAS) 
 ►Estrutura em que as partículas estão arranjadas na forma de polígonos 
mais ou menos regulares, ou seja, com tamanho equivalente para as três 
dimensões. É bastante difundida em solos e muito comum em horizontes 
B, particularmente B dos tipos textural, plânico e nítico, com textura 
argilosa. São reconhecidos dois subtipos:
►►Blocos angularesBlocos angulares - tem as faces planas, formando arestas e ângulos 
aguçados.
Fonte: IBGE, (2005)
Blocos subangulares - ocorre mistura de faces planas e 
arredondadas, com poucas arestas e ângulos suavizados.
Fonte: IBGE, (2005)
GranularGranular 
► Partículas estão arranjadas em torno de um ponto, formando agregados 
arredondados, cujo contato entre as unidades não se dá através de faces e 
sim de pontos. São também reconhecidos dois subtipos: granular e grumos, 
que se diferenciam pela porosidade, sendo que os grumos são mais 
porosos.
CUNEIFORME E PARALELEPIPÉDICA 
► Estruturas com superfícies curvas (elipsoidais) 
interligadas por ângulos agudos, lembrando cunhas 
(cuneiformes), ou por superfícies planas, lembrando 
paralelepípedos (paralelepipédica).
Ocorrência  Comuns em Vertissolos ou horizontes 
com características vérticas, normalmente contendo 
superfícies de fricção (slickensides).
Estrutura do solo: Tipo
 Refere-se à forma dos agregados;
1. Morfologia do solo
1.2 Características morfológicas
Tipo de 
estrutura
Descrição do agregado 
natural (ped)
Representação gráfica Local de ocorrência
Granular Agregados pequenos, arre-
dondados e pouco porosos, 
que não se ajustam entre si.
Horizonte A
Grumosa Agregados pequenos, arre-
dondados e porosos, que 
não se ajustam entre si.
Horizonte A
Laminar Agregados em forma de 
lâmina, nas quais a linha 
horizontal é maior que a 
vertical.
Horizonte E ou 
horizontes 
compactados.
Estrutura do solo: Tipo
1. Morfologia do solo
1.2 Características morfológicas
Tipo de 
estrutura
Descrição do agregado 
natural (ped)
Representação gráfica Exemplo de ocorrência
Blocos 
angulares
Agregados em forma de 
cubos ajustados entre si por 
faces planas e arestas vivas; 
as três dimensões do 
agregado são semelhantes.
Horizonte B de alguns 
solos, em geral mal 
drenados.
Blocos 
sub-
angulares
Agregados semelhantes aos 
blocos angulares, apre-
sentando faces convexas ou 
côncavas, com vértices e 
arestas arredondadas.
Comum em horizonte B 
de solos bem drenados.
Prismática Os agregados se apresentam 
sob forma de prismas, com 
faces planas e arestas vivas e 
o eixo vertical é maior.
prismática colunar Horizonte Bt de solos 
mal drenados.
Colunar Os agregados se apresentam 
sob a forma de prismas, com 
as faces e vértices superiores 
arredondados.
Horizonte B de solos 
com excesso de sódio 
trocável.
Figura – Influência da estrutura na infiltração das águas.
Estrutura do solo: Classe (gabaritos)
 Refere-se ao tamanho dos agregados, com padrões dentro de cada 
tipo de estrutura;
1. Morfologia do solo
1.2 Características morfológicas
Classes de estrutura de acordo com o tipo e limites de diâmetro. 
Classe Tipo de estrutura
Laminar Prismátic
a
Colunar Blocos
angulares
Blocos
sub-ang.
Granular Grumosa
----------------------------------------------- mm -----------------------------------------------
Muito
pequena < 1 < 10 < 10 < 5 < 5 < 1 < 1
Pequena 1 – 2 10 – 20 10 – 20 5 – 10 5 – 10 1 – 2 1 – 2
Média 2 – 5 20 – 50 20 – 50 10 – 20 10 – 20 2 – 5 2 – 5
Grande 5 – 10 50 – 100 50 – 100 20 – 50 20 – 50 5 – 10 -
Muito
grande
> 10 > 100 > 100 > 50 > 50 > 10 -
Importância da estrutura:
• aeração
• armazenamento e circulação de água
• penetração de raízes
• disponibilidade de nutrientes
• atividades macro e micro biológicas
• temperatura do solo
Fatores que afetam a formação dos agregados:
• cátions
• matéria orgânica
• sistema de cultivo e sistema radicular
• microrganismos
Fatores destrutivos dos agregados:
• impacto das gotas de chuva
• preparo excessivo do solo
• aumento da concentração de Na em relação a Ca e Mg
• temperatura que pode causar oxidação da matéria 
orgânica
3 Parte
1-Espessura, profundidade e transição 
 entre horizontes
2-Cor
3-Textura
4-Estrutura 
5-Porosidade
6-Consistência
7-Cerosidade
8-Slickensides
9-Nódulos e concreções de minerais
1a Etapa: Características morfológicas internas (anatômicas)
5. Porosidade
 Volume do solo ocupado pela água e pelo ar.
 No campo, a porosidade deverá ser determinada quanto 
ao tamanho e quanto à quantidade dos macroporos
►Dividida em:
Microporosidade (poros com Ø < 0,05mm)
 √ retenção e armazenamento de H2O
Macroporosidade (poros com Ø > 0,05mm) 
 √ aeração e infiltração
2 Parte
1-Espessura, profundidade e transição 
 entre horizontes
2-Cor
3-Textura
4-Estrutura e 
5-Porosidade
6-Consistência
7-Cerosidade
8-Slickensides
9-Nódulos e concreções de minerais
1a Etapa: Características morfológicas internas (anatômicas)
6 - Consistência
As manifestações das forças de coesão e adesão que se
 verificam no solo, conforme a umidade.
• Resistência do solo a sua desagregação
• Capacidade do solo de se moldar
• Condicionada pelas forças de adesão (água e sólidos) 
e coesão (entre sólidos)
• Depende da umidade
=> Coesão- ligações entre os componentes do solo
=> Adesão- resultante da tensão superficial
Forças de coesão x adesão
Determinação
► Solo seco → dureza
 ► Solo úmido → friabilidade
 ► Solo molhado → plasticidade
 → pegajosidade
Consistência do Solo: É o termo usado para designar 
manifestações das forças físicas de coesão e adesão entre 
as partículas do solo, conforme variações dos graus de 
umidade.
√ Influenciam na consistência do solo:
 Umidade, textura, tipo de argilominerais, CTC e 
Matéria Orgânica.
Consistência depende de:
Consistência condiciona:
● Deve ser feita em três estados:
 Solo Seco  Dureza ou tenacidade 
 Solo úmido  Friabilidade do solo
 Solo molhado  Plasticidade (muda forma) e 
Pegajosidade (aderir)
Consistência do solo quando seco: É caracterizada pela dureza ou 
tenacidade. Para avaliá-la, deve-se selecionar um torrão seco e 
comprimi-lo entre o polegar e o indicador. 
Assim, tem-se:
a) Solta: não coerente entre o polegar e o indicador.
b) Macia: a massa do solo é fracamente coerente e frágil; quebra-se em 
material pulverizado ou grãos individuais sob pressão muito leve.
c) Ligeiramente dura: fracamente resistente à pressão; facilmente 
quebrável entre o polegar e o indicador. 
d) Dura: moderadamente resistente à pressão, pode ser quebrado nas 
mãos, sem dificuldade, mas dificilmente quebrável entre o indicador e 
o polegar.
e) Muito dura: muito resistente à pressão. Somente com dificuldade pode 
ser quebrado nas mãos. Não quebrável entre o indicador e o polegar.
f) Extremamente dura: extremamente resistente à pressão. Não pode ser 
quebrado com as mãos.
CONSISTÊNCIA QUANDO MOLHADO: plasticidade e pela 
pegajosidade 
a) Plasticidade: 
Não plástica: forma-se um fio que é facilmente deformado;
Plástica: forma-se um fio, sendo necessária pressão moderada para 
sua deformação.
Ligeiramente plástica: forma-se um fio, que é facilmente deformado;
Muito plástica: forma-se um fio, sendo necessária muita pressãopara 
deformá-lo.
b) Pegajosidade: 
Não pegajosa: Após cessar a pressão, não se verifica, praticamente, 
nenhuma aderência da massa ao polegar e indicador;
Ligeiramente pegajosa: Após cessar a pressão, o material adere a ambos 
os dedos, mas desprende-se de um deles perfeitamente. Não há apreciável 
esticamento ou alongamento quando os dedos são afastados;
Pegajosa: Após cessar a compressão, o material adere a ambos os dedos 
e, quando estes são afastados, tende a alongar-se um pouco e romper-se, 
ao invés de desprender-se de qualquer um dos dedos, e
Muito pegajosa: Após a compressão, o material adere fortemente a ambos 
os dedos e alonga-se perceptivelmente quando eles são afastados.
√ Solo úmido  Solo não oferece resistência à penetração do 
arado;
 Não haverá aderência de solo nas partes ativas da 
 máquina;
 Esforço da máquina será normal;
 Aumenta ou mantém constante a porosidade;
 Melhora a estrutura ou a mantém inalterada
IMPLICAÇÕES DA CONSISTÊNCIA NO MANEJO DO SOLO
√ Solo seco  Solo oferece resistência à penetração do arado;
 Esforço da máquina é grande;
 Ocorrerá dano da estrutura; formação de grandes 
torroes
 Haverá uma modificação na porosidade.
√ Solo molhado  Solo não oferece resistência à penetração do 
arado;
  < Esforço da máquina;
  Aderência de solo nas partes ativas da máquina
 ” riscagem” do solo (implemento);
  Modificação da porosidade (compactação)
1-Espessura, profundidade e transição 
 entre horizontes
2-Cor
3-Textura
4-Estrutura e 
5-Porosidade
6-Consistência
7-Cerosidade7-Cerosidade
8-Slickensides
9-Nódulos e concreções de minerais
1a Etapa: Características morfológicas internas (anatômicas)
7 -CEROSIDADE
● Quanto ao grau de desenvolvimento – fraca moderada e forte
● Quanto a quantidade – pouco comum e abundante
 Consiste numa fina película de argila depositada na superfície dos 
agregados conferindo-lhes aspecto lustroso e com brilho graxo. 
 Resultante da migração de argila iluvial. 
√ Serve para 
identificar horizonte 
B textural e B nítico
CEROSIDADE
1-Espessura, profundidade e transição 
 entre horizontes
2-Cor
3-Textura
4-Estrutura e 
5-Porosidade
6-Consistência
7-Cerosidade
8-Slickensides8-Slickensides
9-Nódulos e concreções de minerais
1a Etapa: Características morfológicas internas (anatômicas)
8. Slickensides (“deslizamentos”)8. Slickensides (“deslizamentos”)
►Superfícies lisas e lustrosas com estrias paralelas encontradas na 
superfícies das unidades estruturais. Características de solos com 
argilominerais 2:1 expansivos, resultado da expansão e contração.
SLICKENSIDES
Gilgai  consiste de saliências 
convexas distribuídas em áreas quase 
planas, ou configuram feição 
topográfica de sucessão de 
microdepressões e microelevações, que 
ocorrem em solos com argilas 
expansivas.
GILGAI
GILGAI
1-Espessura, profundidade e transição 
 entre horizontes
2-Cor
3-Textura
4-Estrutura e 
5-Porosidade
6-Consistência
7-Cerosidade
8-Slickensides
9-Nódulos e concreções de minerais
1a Etapa: Características morfológicas internas (anatômicas)
Nódulos e concreções : são corpos 
cimentados que podem ser removidos 
intactos da matriz do solo.
Concreções possuem uma organização 
interna ( simetria interna disposta em 
torno de um ponto).
9) Nódulos e concreções de minerais
São corpos cimentados que podem ser 
removidos do solo:
- Presença de carbonatos (HCl 10%)
- Presença de manganês (H202)
-Presença de sulfetos (cor amarelada) ou
 pH <3,5
Na descrição deve incluir:
- Quantidade
- Tamanho
- Dureza
- Forma
Nódulos de carbonatos
Concreções de manganês
2aEtapa: Características 
morfológicas externas 
(ambientais)
a. Localização
b. Situação e declive
c Altitude
d.Litologia
e. Vegetação
f. Relevo local e regional
g. Drenagem 
h. Erosão
i.Pedregosidade e 
rochosidade 
j. Uso atual
2aEtapa: Características morfológicas externas (ambientais)
a. Localização – propriedade, cidade, latitude, longitude, etc.
b. Situação e declive – Área plana, encosta, etc.
c Altitude - medir a atitude
d. Litologia – Formação geológica
e. Vegetação – Vegetação presente na área
f. Relevo local e regional – plano até escarpado
g. Drenagem - excessivamente drenado até mal drenado
h. Erosão
Laminar Ligeira: menos de 25% do horizonte A foi erodido
Extremamente severa: horizonte A e B removido, 
atingindo o horizonte C
Sulcos
Sulcos superficiais: desfeitos pelas práticas de manejo
Sulcos muito profundos: não pode cruzar com máquinas
Voçorocas Desmoronamentos de massa de terra 
i.Pedregosidade e rochosidade 
► Varia de 0,01% (Classe 0) até mais de 90% (classes 5)
j. Uso atual
3. Descrição Morfológica do Perfil do Solo
3.1-Seleção do local para descrição
3.2-Seqüência para exame morfológico do perfil
3.3-Coleta de amostras
3.4-Formulários
3.5-Lista dos materiais necessários 
3.6-Exemplo de descrição do perfil do solo
3.7. Exemplos de Perfis de Solo: viagem de 
estudos de solos
3.1. Seleção do local para descrição do 
perfil do solo
Levantamento de solos (unidade de 
mapeamento).
Locais representativos.
Sempre que possíveis, sob vegetação 
natural.
LEMOS, R.C, & SANTOS, R.D. Manual de descrição e 
coleta de solo no campo. Campinas, Sociedade 
Brasileira de Ciência do Solo/Instituto Agronômico de 
Campinas, 1996. 84p.
RESENDE, M.; CURI, N.; REZENDE, S.B. & CORRÊA, 
G.F. Pedologia: Base para distinção de ambientes. 
Viçosa, NEPUT, 1997.367p.
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