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FICHAMENTO - 1º CAP SOCIOLOGIA - GIDDENS

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Faculdade Carajás
Curso de Bacharelado em Direito
PROFESSORA: FLÁVIA MADEIRA
ALUNA: ESTER DALETE SANTOS DE SOUZA LIMA – MATRICULA:180201044
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA
FICHAMENTO DO 1º CAPITULO DA OBRA SOCIOLOGIA. Anthony Giddens, 2008.
“...A Sociologia é o estudo da vida social humana, grupos e sociedades. É uma tarefa fascinante e constrangedora, na medida em que o tema de estudo é o nosso próprio comportamento enquanto seres sociais.” (GIDDENS,2008, P. 2)
“...A Sociologia mostra que é necessário adoptar uma perspectiva mais abrangente do modo como somos e das razões pelas quais agimos. Ensina-nos que o que consideramos natural, inevitável, bom ou verdadeiro pode não o ser, e que o que tomamos como «dado» nas nossas vidas é forte* mente influenciado por forças históricas e sociais. Compreender as maneiras ao mesmo tempo subtis, complexas e profundas, pelas quais as nossas vidas individuais reflectem os contextos da nossa experiência social é essencial à perspectiva sociológica.” (IDEM).
“...À medida que o café aumentou a sua popularidade, tomou-se um produto politizado e um assunto de marketing: as escolhas dos consumidores sobre que tipo de café beber e onde comprar tomaram-se opções de estilo de vida...” (P, 03)
“..A imaginação sociológica implica, acima de tudo. abstrairmo-nos das rotinas familiares da vida quotidiana de maneira a poder olhá-las de forma diferente. Tenha-se em consideração o simples acto de beber uma chávena de café. O que há a dizer, do ponto de vista sociológico, acerca de um comportamento aparentemente tão desinteressante? Imenso...” (P.03)
“...A imaginação sociológica permite*nos ver que muitos dos fenómenos, que parecem dizer respeito apenas ao indivíduo, na verdade, reflectem questões mais amplas...” (P,04)
“...Em primeiro lugar, a Sociologia permite que olhemos para o mundo social a partir de muitos pontos de vista. Muito frequentemente, se compreendermos correctamente o modo como os outros vivem, adquirimos igualmente uma melhor compreensão dos seus problemas...” (P, 05)
“...Deste modo, um assistente social branco que trabalhe numa comunidade predominantemente negra não irá ganhar a confiança dos seus membros, a não ser que desenvolva uma sensibilidade face às diferenças de experiência social que frequentemente separam brancos e negros...” (P 05)
“...Nós, os seres humanos, sempre sentimos curiosidade pelas razões do nosso próprio comportamento, mas durante milhares de anos as tentativas de nos entendermos dependeram de formas de pensar transmitidas de geração em geração...” (P, 06)
“...Tal como a Física, a Química, a Biologia e outras disciplinas, a Sociologia surgiu como parte deste importante processo intelectual...” (P 06)
“...A Revolução Francesa de 1789 representou o triunfo das ideias e valores seculares, como a liberdade e a igualdade, sobre a ordem social tradicional. Foi o início de um movimento dinâmico e intenso que a partir de então se espalhou pelo globo, tornando-se algo inerente ao mundo moderno...” (P 06)
“...A Revolução Industrial mudou de forma dramática a face do mundo social, incluindo muitos dos nossos hábitos pessoais. A maior parte da comida que ingerimos e das bebidas que tomamos - o café, por exemplo - são hoje em dia produzidos através de meios industriais...” (P, 07)
“...O pensamento de Comte reflectia os acontecimentos turbulentos do seu tempo. A Revolução Francesa havia introduzido uma série de mudanças importantes na sociedade e o crescimento da industrialização tinha alterado o modo tradicional de vida da população francesa. Comte procurou criar uma ciência da sociedade que pudesse explicar as leis do mundo social, à imagem das ciências naturais que explica» vam como funcionava o mundo físico...” (P, 07)
“...Comte acreditava que a sociedade se submete a leis invariáveis, de um modo muito semelhante ao que sucede no mundo físico...” (P07)
“...O positivismo defende que a ciência deve preocupar-se apenas com factos observáveis que ressaltam directamente da experiência. Com base em cuidadosas observações sensoriais, podemos inferir as leis que explicam a relação existente entre os fenómenos observados...” (P 07, 08))
“...A lei dos três estádios de Comte postula que as tentativas humanas para compreender o mundo passaram pelos estádios teológico, metafísico e positivo. No estádio teológico, as ideias religiosas e a crença que a sociedade era uma expressão da vontade de Deus eram o guia do pensamento. No estádio metafísico, que se afirmou pela época do Renascimento, a sociedade começou a ser vista em termos naturais, e não sobrenaturais. O estádio positivo, desencadeado pelas descobertas e feitos de Copérnico, Galileu e Newton, encorajou a aplicação de técnicas científicas ao mundo social. Comte, ao adoptar esta última perspectiva, considerava a Sociologia como a última das ciências a desenvolver-se - depois da Física, da Química e da Biologia embora também a mais importante e complexa das ciências...” (P08)
“...Comte estava perfeitamente consciente do estado da sociedade em que vivia: estava preocupado com as desigualdades que a industrialização produzia e a ameaça que elas constituíam para a coesão social. A solução a longo prazo, de acordo com a sua perspectiva, consistia na produção de um consenso moral que ajudaria a regular, ou unir, a sociedade, apesar dos novos padrões de desigualdade...” (P 08)
“...Durkheim, como anteriormente Comte, acreditava que devemos estudar a vida social com a mesma objectividade com que cientistas estudam o mundo natural. O seu famoso princípio básico da Sociologia era «estudar os factos sociais como coisas». Queria com isso dizer que a vida social podia ser analisada com o mesmo rigor com que se analisam objectos ou fenómenos da natureza...” (P 08)
“...Para o autor, a principal preocupação intelectual da Sociologia reside no estudo dos factos sociais. Em vez de aplicar métodos sociológicos ao estudo de indivíduos, os sociólogos deviam antes analisar fac* tos sociais - aspectos da vida social que determinam a nossa acção enquanto indivíduos, tais como o estado da economia ou a influência da religião. Durkheim acreditava que as sociedades tinham uma realidade própria - ou seja, a sociedade não se resume às simples acções e interesses dos seus membros individuais...” (P, 09)
“...Durkheim reconhecia que os factos sociais são difíceis de estudar. Os factos sociais não podem ser observados de forma directa, dado serem invisíveis e intangíveis. Pelo contrário, as suas propriedades só podem ser reveladas indirectamente, através da análise dos seus efeitos ou tendo em consideração tentativas feitas para as expressar, como leis, textos religiosos ou regras de conduta estabelecidas...” (P 09)
“...Segundo Durkheim, as culturas tradicionais com um nível reduzido de divisão do trabalho caracterizam-se pela solidariedade mecânica. Em virtude da maior parte dos membros da sociedade estar envolvida em ocupações similares, eles estão unidos em tomo de uma experiência comum e de crenças partilhadas. A força destas últimas é de natureza repressiva - a comunidade castiga prontamente quem quer que ponha em causa os modos de vida convencionais...” (P 09)
“...Embora os sere s humanos s e vejam a si próprios como Indivíduos livres na sua vontade e opções, os seu s comportamentos sá o muitas vezes padronizados e determinados pelo mundo social. O estudo de Durkheim demonstrou que mesmo um acto tão pessoal como o suicídio é influenciado pelo mundo social...” (P 10)
“...Durkheim acreditava que a s pessoa s que estavam solidamente integradas em grupos sociais, e cujos desejos e aspirações s e regiam pelas normas sociais, tinham uma menor probabilidade de s e suicidar. Identificou quatro tipos de suicídio, em função da presença ou ausência da integração e da regulação...” (P 10)
“...Embora variem de sociedade para sociedade, a s taxas de suicídio apresentam padrões reguladores em cada sociedade ao longo dos anos. Para Durkheim, tal provava que existem forças sociais consistentes que influenciam o comportamentosuícidá» rio. Uma análise da s taxas de suicídio revela até que ponto podem ser identificados padrões sociais gerais em acções individuais...” (P 11)
“...Embora escrevesse acerca de várias fases da história, Marx concentrou-se na mudança nos tempos modernos. Para ele, as mudanças mais importantes estavam ligadas ao desenvolvimento do capitalismo - um sistema de produção que contrasta de forma radical com sistemas económicos historicamente anteriores, implicando a produção de bens e serviços para serem vendidos a uma grande massa de consumidores...” (p 11,12)
“...Segundo Marx, o capitalismo é inerentemente um sistema de classes, sendo as relações entre as classes caracterizadas pelo conflito. Embora os proprietários do capital e os trabalhadores dependam uns dos outros - os capitalistas necessitam da mão-de-obra e os trabalhadores necessitam dos salários - a dependência é extremamente desequilibrada...” (P 12)
“...A perspectiva de Marx assentava no que denominava concepção materialista da história. De acordo com esta perspectiva, não se encontram nas ideias ou nos valores humanos as principais fontes de mudança social. Pelo contrário, a mudança social é promovida acima de tudo por factores económicos...” ( P 12)
“...Embora o autor centrasse a maior parte da sua atenção no capitalismo e na sociedade moderna, analisou igualmente a forma como as sociedades se desenvolveram ao longo da história. Segundo Marx, os sistemas sociais transitam de um modo de produção para outro - às vezes de forma gradual, outras vezes por via de uma revolução - em resultado das contradições dos seus sistemas económicos...” (P 12)
“...Marx não queria dizer que todas as desigualdades entre os indivíduos iriam desaparecer, mas que as sociedades não mais iriam ser divididas entre uma pequena classe que monopoliza o poder político e económico, por um lado, e, do outro, uma grande massa de indivíduos que pouco benefício reti* ram da riqueza gerada pelo seu trabalho. O sistema económico assentaria na posse comum, sendo estabelecida uma forma de sociedade mais justa do que a que conhecemos hoje. Marx acreditava que na sociedade do futuro a produção seria mais evoluída e eficaz do que na sociedade capitalista...” (P 13)
“...Na perspectiva de Weber, os factores económicos eram importantes, mas as ideias e os valores tinham o mesmo impacto sobre a mudança social. Ao contrário dos primeiros pensadores sociológicos, Weber defendeu que a Sociologia devia centrar-se na acção social, e não nas estruturas. Argumentava que as ideias e as motivações humanas eram as forças que estavam por detrás da mudança - as ideias, valores e crenças tinham o poder de originar transformações...” (P 13)
“... as estruturas da sociedade eram formadas por uma complexa rede de acções recíprocas. A tarefa da Sociolo* gia era procurar entender o sentido por detrás destas acções...” (P 13)
“...Um elemento importante da perspectiva sociológica de Weber era a ideia de tipo ideal - modelos conceptuais ou analíticos que podem ser usados para compreender o mundo. Na vida real, é raro existirem, se é que existem, tipos ideais - muitas vezes existem apenas algumas das suas características. Estas construções hipotéticas podem, no entanto, revelar-se muito úteis, na medida em que se pode compreender qualquer situação do mundo real através da sua comparação com um tipo ideal...” (P 14)
“...De acordo com o autor, a Revolução Industrial e a emergência do capitalismo eram provas de uma tendência maior no sentido da racionalização. O capitalismo não era dominado pelo conflito de classes, como Marx defendia, mas pelo avanço da ciência e da burocracia - organizações de grande dimensão...” (P 15)
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIDDENS, Anthony, SOCIOLOGIA, Ed. 06, FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, Lisboa, 2008.

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